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The fluvial cultural landscape of AngkorVadillo, Veronica Walker January 2016 (has links)
The development of the medieval city of Angkor (802-1431 CE) in the floodplains of the Tonle Sap Lake has lead researchers to believe that Angkor made use of its extensive river network; however, little attention has been given to Angkor's relationship with its watery environment. Previous studies have presented a fragmentary view of the subject by analyzing different components in a compartmentalized way, placing the focus on nautical technology or neglecting discussion on water transport in academic works on land transport. This work aims to provide a more comprehensive study on Angkor's specific cognitive and functional traits that could be construed as a distinctive form of fluvial and cultural landscape. This is done by examining the environment, nautical technology, and the cultural biography of boats within the theoretical framework of the maritime cultural landscape and using a cross-disciplinary approach that integrates data from archaeology, iconography, history, ethnography, and environmental studies. A new topological map of Angkor's landscape of communication and transport is presented, as well as new insights on the use of boats as liminal agents for economic and political activities.
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Caminhos de Mia Couto: estratégias narrativas em torno da paisagem moçambicana / Ways of Mia CoutoRicardo Benevides 04 February 2010 (has links)
A obra romanesca de Mia Couto é o objeto da investigação desta tese, ponto de partida para tentar compreender a contribuição do autor na afirmação do romance africano e na reconstrução da identidade de seu país, Moçambique. Para tanto, o estudo discute a importância da revelação de uma paisagem oculta ao leitor, de matriz cultural e complexo entendimento. O capítulo que traz esta análise mostra como a obra retrata as condições históricas e políticas de dominação, desigualdade, identificando aqui e lá um tom levemente engajado na escrita miacoutiana, tanto quanto suas posições ideológicas, suas denúncias. Entre os temas mais destacados na obra está o animismo africano que dá origem a uma série de circunstâncias sobrenaturais nos enredos, como uma lembrança constante: em África, os espíritos estão por toda a parte, mantendo intensa relação com os vivos. Em torno da questão, a tese discute o fato de parte da crítica classificar a obra por gêneros como o Realismo Mágico, o Maravilhoso e o Fantástico. Também são investigadas as estratégias narrativas deste autor, suas opções regulares na composição de enredos, personagens, nomes de personagens e epígrafes. Com base nessas marcas e em outros traços comuns a todos os seus romances talvez presentes igualmente em seus contos descobre-se a adequação entre a criação de um sistema de pensamento dicotômico, que atravessa a obra, e estruturas frasais que revelam algo significativo: os romances de Mia Couto são propositivos, especialmente quando convidam o leitor ao movimento constante de questionamento de suas próprias certezas / Mia Coutos romanesque work is the inquiry object of this thesis, trying to comprehend the authors contribution in the assertion of the African novel and in the reconstruction of the identity of his country, Mozambique. In order to do this, the study discusses the importance of revealing an occult landscape to the reader, its cultural origin and complex understanding. The chapter that brings this analysis shows how the work reflects the historical and political conditions of domination, social differences, identifying occasionally a slightly engaged accent in Mia Coutos writing, as much as his ideological position and denouncement. Among the detached subjects in the work is African animism, which originates several supernatural circumstances in the plot, as a constant remembrance: in Africa, spirits are everywhere, keeping intense relationship with the people. Around this issue, the thesis discusses the fact that part of the critics classify the work in genres such as the Magical Realism, the Marvellous and the Fantastic. Also the narrative strategies of this author are investigated, as his regular options in the creation of the plots, characters, names of characters and epigraphs. Based on these marks and in other common traces to all his novels perhaps equally present in his short stories we find adequacy between the dichotomic thought system, through the work, and the phrasings that reveal something significant: Mia Coutos novels are propositive, especially when they invite the reader to the constant movement of questioning their proper certainties
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Fim da linha? Vilas ferroviárias da Companhia Paulista (1868-1961): uma investigação sobre história e preservação / End of the line? Railway worker villages of Companhia Paulista (1868-1961): a research about history and preservationLuciana Massami Inoue 21 February 2017 (has links)
O propósito desta pesquisa foi estudar a história social das vilas ferroviárias da Companhia Paulista e contribuir para a discussão sobre a preservação das mesmas. Dentre as diversas companhias ferroviárias espalhadas pelo estado de São Paulo, elegeu-se a Companhia Paulista, a primeira formada com capital nacional e com grande penetração geográfica, política, econômica e social. E dentre as suas vilas, foram escolhidas somente seis como estudo de caso - Itirapina, Brotas, Dois Córregos, Jaú, São Carlos e Rincão - ainda não analisadas, e que apresentavam um número considerável de casas e se localizavam geograficamente próximas, no \"coração\" do estado de São Paulo. O recorte temporal é o da própria Companhia que inicia-se em 1868, e termina em 1961, como empresa privada. Como métodos empregados a pesquisa utilizou- se de fontes primárias - especialmente os Relatórios da Companhia Paulista - e como fontes secundárias, houve duas vertentes que se procurou conjugar: uma referente às vilas ferroviárias, a Companhia Paulista e seus trabalhadores e, outra vertente referente às questões de preservação. Foram de fundamental importância as visitas de campo às respectivas cidades, na verificação do estado de conservação, sua morfologia urbana e a aplicabilidade de propostas pensadas para sua preservação. Igualmente importantes foram às visitas técnicas realizadas para analisar e comparar o encaminhamento dado ao patrimônio industrial ferroviário e urbano nos diferentes países. As vilas ferroviárias tomadas de maneira isolada parecem ser insignificantes, contudo, ao estudar a história social da Companhia Paulista e principalmente a de seus trabalhadores, as vilas passam a adquirir outro significado. Desse modo, o valor das vilas ferroviárias é melhor entendido com a apreciação dos processos históricos mais amplos. Um dos caminhos possíveis encontrados para a re-significação encontra apoio no conceito de paisagem cultural, assim como no conceito de áreas de conservação ou conservação integrada. Os conceitos se complementam e ambos auxiliam a gestão do patrimônio. E a partir do conceito de áreas de conservação, encontra-se a leitura morfotipológica. Ao invés de uma leitura estilística das vilas ferroviárias, optou-se por fazer tal leitura, mais ligada ao tecido urbano, aliada é claro, à investigação da história social destes espaços, que acreditamos que dá sustentação e significação para uma política de preservação, na busca de encontrar o caráter do lugar, e ao mesmo tempo conectar o passado à dimensão contemporânea que devem ter as políticas de preservação. Espera-se assim ter cumprido com os objetivos, de valorizar novamente as vilas ferroviárias e o mundo do trabalho dentro da história e das políticas de preservação. / The aim of this research was to study the social history of the railway worker villages of the \"Companhia Paulista\" and to contribute to the discussion about their preservation. Among many railway companies spread in the São Paulo state, the \"Companhia Paulista\" was chosen because it was the first company to be founded with national capital and due to its geographical, political, economic and social influence. Among its villages, only six of them were chosen as cases of study - \"Itirapina\", \"Brotas\", \"Dois Córregos\", \"Jaú\", \"São Carlos\" e \"Rincão\" - villages not yet analysed, which showed a considerable number of houses and were located geographically close to each other, \"in the heart of\" São Paulo state. The time frame of the research was given by the company life time itself, with start in 1868 and end in 1961 as a private enterprise. The methods employed were the investigation of primary sources - especially the \"Companhia Paulista\" annual reports - and secondary sources, which were divided into two parts that we sought to combine: one refers to railway worker villages, the \"Companhia\" and its workers, and the other one refers to the preservation issues. The field visits to the aforementioned cities were important for the verification of their conservation status, their urban morphology as well as for the analysis of the applicability of the proposals to their preservation. The technical visits made were similarly important to analyse and compare the solution given to the industrial railway and urban heritage in different countries. Taken into an isolated view, the railway villages seem insignificant, however, as we study the accompanying social history of the \"Companhia Paulista\" and mainly of its workers, the villages acquire a whole new meaning. Thus in this way, the value of the railway worker villages is better understood with the analysis of broader historical processes. One of the possible ways found to the \"re-meaning\" is supported by the cultural landscape concept as well as the concept of conservation areas or integrated conservation. The concepts complement one another and both help in the heritage management. From the concept of conservation areas, the morphotypological analysis emerges. Instead of a stylistic analysis of the railway worker villages, we preferred the present type of analysis, more related to the \"urban fabric\" and connected to the investigation of the social history of these places, which we believe sustain and give meaning to the preservation policies, in the search of the \"character of the place\", while at the same time trying to connect the past to the contemporary dimension, which should have the preservation policies. We hope that with this research we have accomplished the following purposes: once again give value to the railway worker villages and the associated world of labour inside history and inside the preservation policies.
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Mudanças e permanências na paisagem do sítio de Igarassu - PESilva, Claudio Antonio Vieira da 08 August 2014 (has links)
Submitted by Fabio Sobreira Campos da Costa (fabio.sobreira@ufpe.br) on 2016-06-13T14:12:27Z
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Previous issue date: 2014-08-08 / FACEPE / O presente trabalho tem como objetivo interpretar se os elementos naturais e culturais que contribuíram para a formação do sitio geográfico de Igarassu, nos séculos XVI e XVII, mudaram e/ou permaneceram na paisagem entre os séculos XVIII e os dias atuais, a fim de contribuir com a conservação integrada da paisagem desse território. Isto será feito por meio da interpretação dos atributos desses elementos, com base em iconografias, relato de viajantes e depoimentos de grupos que vivenciam e observam esse território, assim como de especialistas e acadêmicos. Foi utilizado, também, como instrumento de leitura e interpretação dos elementos da paisagem, a cartografia social elaborada pelo grupo dos usuários. A escolha deste tema foi motivada pela vivência e observação neste sítio dos elementos que constituem o Patrimônio Cultural existente em Igarassu, e dos elementos naturais. Apesar de estar na interação desses elementos, a identidade do sítio de Igarassu, desde a origem da sua formação, foi reconhecido pelo IPHAN, em 1972, pelo seu conjunto arquitetônico e paisagístico, onde a paisagem é tratada como um panorama, e não como resultado da integração entre os elementos, natural e cultural, material e imaterial que constituem o cerne da paisagem. O entendimento de paisagem adotado neste trabalho é que ela é resultado da ação do homem sobre o meio ambiente, carregada de significados atribuídos por ele, representando um documento a ser lido e interpretado. Nesse sentido, foi construída uma narrativa tendo como eixo norteador a leitura, identificação e interpretação da paisagem do Sítio de Igarassu tendo como referência teórica a concepção de paisagem utilizada por alguns adeptos da Nova Geografia Cultural. / This paper aims to interpret whether the natural and cultural elements that contributed to the formation of the geographical location of Igarassu, in XVI and XVII centuries, had changed and or remained in the landscape between XVIII century end nowadays, in order to contribute with integrated conservation of this territory landscape. This will be done by the interpretation of this elements attributes based iconography, the traveler’s report and the testimony of groups who experience and observe this territory and experts. Was also used a reading instrument and interpretation of landscape elements, the social cartography created by the users. This themes choice was motivated by the experience and observation of elements that are cultural heritage in Igarassu, and the natural elements. Despite integrate these elements, the identity of the site Igarassu, from its origins, was recognized by IPHAN in 1972, by architectural and landscaped, where the landscape is treated as a panorama, instead of results of integration between elements, natural and cultural, material and immaterial that constitute the core of the landscape. The meaning of landscape adopted in this paper is that landscape is a result of man’s action on the environment, loaded of meanings assigned by himself, representing a document to be read and interpreted. Accordingly, a narrative was constructed focused in reading, identification and interpretation of Igarassu site landscape, with theorical framework on the landscape conception used by some followers of new cultural geography.
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Rio de Janeiro patrimônio mundial: a “invisível” paisagem entre a montanha e o marCARDOSO, Flora Oliveira de Souza 08 July 2016 (has links)
Submitted by Fabio Sobreira Campos da Costa (fabio.sobreira@ufpe.br) on 2017-03-07T13:44:47Z
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Previous issue date: 2016-07-08 / CNPQ / A paisagem cultural do Rio de Janeiro foi inscrita em 2012 na Lista do Patrimônio Mundial
da UNESCO sob o título Rio de Janeiro, Paisagens Cariocas entre a Montanha e o Mar. Tratase
de um trecho que acompanha a orla da cidade junto à baía de Guanabara, e que inclui
também os maciços do Parque Nacional da Tijuca e sua grande floresta urbana. Apesar da
justificativa do valor patrimonial, o trecho da área urbana localizada entre a montanha e
o mar não faz parte da delimitação da paisagem cultural. Essa ocorrência levantou
questionamentos quanto ao trato da paisagem como patrimônio, principalmente das
paisagens urbanas. Sendo assim, o objetivo da pesquisa foi verificar em que medida os
critérios da UNESCO para inscrição de paisagens culturais contemplam as características
urbanas da cidade do Rio de Janeiro. A partir de um estudo teórico-conceitual sobre a
paisagem e de sua relação com o patrimônio foi definida a abordagem da paisagem,
segundo Berque, como uma entidade relacional entre o homem e o meio. Então parte-se
para caracterizar a cidade do Rio de Janeiro por sua riqueza geográfica ao longo da
história analisando a relação intrínseca cidade e natureza no processo de urbanização que
revelou sua paisagem ao mundo para designá-la de valor excepcional universal. Práticas
locais, como a Convenção Europeia da Paisagem, mostraram que a UNESCO não tem
contemplado as demandas contemporâneas das paisagens, pois os critérios utilizados
pela organização privilegiam a relação literal entre homem e meio, como as atividades
agrícolas ou espirituais, e pouco atendem aos contextos mais complexos como os urbanos.
A inclusão da paisagem carioca na Lista do Patrimônio Mundial se configura como uma
exceção, assim como a paisagem cultural da cidade turca Diyarbakir. Em ambas o caráter
das paisagens culturais está vinculado aos atributos naturais, sendo valorizadas por suas
visadas, distanciando-se dos atributos urbanos considerados de difícil gestão. Essas duas
questões, a dificuldade de gestão e o trato da paisagem como “imagem”, negligenciam suas
características culturais intangíveis, e são responsáveis pela invisibilização das paisagens
urbanas como patrimônio cultural. / Rio de Janeiro’s cultural landscape was registered on the World Heritage List from
UNESCO in 2012 under the title Rio de Janeiro, Carioca Landscapes between the Mountain
and the Sea. The subject matter is a segment that follows the waterline between the city
and the Guanabara Bay, including the Tijuca National Park mountain range and its large
urban forest. Despite the justification of the heritage value, the urban area located
between the mountain and the sea was disregarded in the delimitation of the cultural
landscape. This incident raised questions on the treatment of landscape as heritage,
especially with urban landscapes. Thus, the objective of the research was to determine to
what extent the UNESCO criteria for inscription of cultural landscapes include the urban
characteristics of the city of Rio de Janeiro. Based on a theoretical-conceptual study of this
landscape and its relationship with the concept of heritage the approach adopted has been
defined the landscape, according Berque as a relational entity between man and the
environment. So part to characterize the city of Rio de Janeiro by its geographical wealth
throughout history by analyzing the intrinsic relationship between city and nature in the
urbanization process which revealed the landscape to the world to designate it universal
exceptional value. Local practices such as the European Landscape Convention, showed
that UNESCO has not contemplated contemporary demands on landscapes; the criteria
used by the organization favor the literal relationship between man and environment,
such as agricultural or spiritual activities, and just meet the most complex environments
such as urban. The inclusion of Rio's landscape in the World Heritage List is configured as
an exception, as well as the cultural landscape of the Turkish city Diyarbakir. In both the
character of cultural landscapes is linked to natural attributes, being valued for their
target, distancing himself from urban attributes considered unwieldy. These two issues,
the difficulty of management and landscape treatment as "image", neglect their intangible
cultural characteristics, and are responsible for the invisibility of urban landscapes as
cultural heritage.
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A ordem simbólica da metrópole: aspectos de uma identidade goianiense / The symbolic order of the metropolis: aspects of a goianiense identityAraújo , Paulo César Vieira de 16 December 2005 (has links)
Submitted by Erika Demachki (erikademachki@gmail.com) on 2017-07-05T19:43:48Z
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Previous issue date: 2005-12-16 / Cultural Geography emphasizes the symbolic dimension of ali human activity and
thinks about the sense, which men give to their environment. This work deals with
the relation between people and the city of Goiânia at the construction of a social
and spatial identity. This geographic identity is based on landscapes, stories,
representations of a community about itself and its place. The cultural landscape
is, itself, conceived as representation, formed symbolically and, in part,
unconsciously. This investigation emphasizes this feature of the goianiense
identity, seeking to see it, also, in the metropolitan identity context and the
Brazilian cultural identity. Empirical data were collected by interviews, in two
previously chosen places of Goiânia, in arder to perceive in the geographical
space of the city, in its daily life and in the imaginary, symbolic elements of the
culture. The weight of rural aspects on the self-image of local identification and the
visibility of the effects of the female prevalence in the demographic structure of the
Capital were corroborated. Furthermore, provincial features were revealed beside
images of a "Big City". The dialectical method, which understands geographical
space as material expression of the social relations, supports this research, in
arder to understand the geographic character of a range of symbolic
manifestations. The extemality of spatial organization dialogues, thus, with what
man, its subject, has as an individual character, and at the same time in its deeper
stratums, has as an universal character: his psyche. / A Geografia cultural ressalta a dimensão simbólica de toda atividade humana e
reflete sobre o sentido que os homens dão ao meio em que vivem_ Este trabalho
trata da relação entre as pessoas e a cidade de Goiânia, na constituição de uma
identidade socioespaciaL Essa identidade, geográfica, baseia-se nas paisagens,
nas estórias, nas representações de um povo, acerca de si e do seu lugar. A
paisagem cultural é, ela mesma, concebida como representação, constituída
simbólica e, em parte, inconscientemente_ A investigação em pauta releva esse
aspecto da identidade goianiense, procurando vê-la também no contexto da identidade metropolitana e da identidade cultural brasileira_ O dados empíricos
foram colhidos por meio de entrevistas, em dois pontos previamente escolhidos
de Goiânia, no intuito de se perceber, no seu cotidiano e no seu imaginário,
elementos simbólicos da cultura_ O peso da ruralidade na auto-imagem da
identificação local e a visibilidade dos efeitos do predomínio de mulheres na
estrutura demográfica da Capital foram corroborados_ Além disso, características
provincianas foram reveladas, ao lado de imagens de "cidade grande"_ O método
dialético, o qual entende o espaço geográfico como expressão material das
relações travadas numa sociedade, embasa esta pesquisa, para perceber a
geograficidade de um conjunto de manifestações da esfera do simbólico_ A
externalidade da organização espacial dialoga, pois, com aquilo que o homem,
seu sujeito, tem de mais individual e, em seus estratos mais profundos, universal:
sua psique.
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Paisagem cultural do Rio de Janeiro: o patrimônio na valorização, gestão e ordenamento do território / Rio de Janeiros Cultural landscape: the heritage in valuation, management and territory planningKelly Cristina de Melo 13 May 2016 (has links)
Na geografia, a paisagem é analisada como produto de interações entre elementos naturais e sociais que, por ocuparem um determinado espaço, pode ser cartografada em diferentes escalas e classificada de acordo com um método ou elementos que a compõem. A abordagem da paisagem adjetivada de cultural foi evidenciada no final do século XX sob diversas concepções teórico-metodológicas, ultrapassando o campo disciplinar da geografia, abrangendo as artes, a arqueologia, a ecologia, o paisagismo e o urbanismo. Neste contexto, podem ser apresentados múltiplos olhares e por vezes redundâncias em suas definições e dificuldades na consolidação de um método de análise mais amplo e assertivo que ultrapasse o simples reconhecimento de um sítio como cultural ou natural, mas que ofereça instrumentos para sua gestão e valorização. O trabalho aqui apresentado tem como objetivo discutir o conceito de paisagem cultural e sua utilização como uma categoria de preservação patrimonial. Para tanto, traz uma análise da Paisagem Cultural do Rio de Janeiro, uma vez que um setor da cidade fluminense foi assim declarado pela UNESCO em 2012. É apresentado também um panorama das discussões mais recentes sobre estas paisagens como patrimônio e num aspecto mais amplo como espaços adequados à gestão e ao ordenamento territorial. O patrimônio abordado como herança e permanência, como lócus de identificação individual e coletivo e por isso, instituído de valor àqueles que na paisagem produzem seus espaços de vida e convivência. A paisagem cultural passa a ser reconhecida como categoria de preservação patrimonial por meio de uma avaliação institucional, a partir de 1992, pela UNESCO, entretanto, muito pode ser questionado em relação aos critérios utilizados e, ao observar quais são e onde estão estas paisagens constata-se certa disparidade em termos de representatividade e consideração de elementos reconhecidos localmente como herança e identidade da coletividade ou determinado grupo social. Entre 1993 e 2015 a lista da UNESCO totalizou 95 paisagens culturais em todo o mundo. No Brasil, em 2009 foi publicada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) a Portaria nº 127, estabelecendo a Chancela da Paisagem Cultural, instrumento que busca definir setores do território brasileiro que assim possam ser considerados, implicando em reconhecimento e gestão compartilhada. Diante dos resultados alcançados pela pesquisa, entende-se que a aplicação do conceito a partir do reconhecimento da sua complexidade pode funcionar como instrumento fundamental para o planejamento, a gestão e o ordenamento do território, além da simples manutenção de um símbolo construído desvinculado de seu contexto identitário e social. A pesquisa foi desenvolvida com base em levantamentos bibliográficos, análises de cartas patrimoniais, resoluções e recomendações nacionais e internacionais, sob uma abordagem descritiva e analítica, visando identificar a evolução da discussão da paisagem e como esta passou a ser uma categoria de preservação patrimonial. A paisagem ultrapassa o mero papel de categoria de preservação, permite a percepção da grandeza dos territórios em sua unidade e pluralidade, sua valorização e adequada gestão podem tornar-se importantes ferramentas na formação de seres contemporâneos, atuantes e participativos, inseridos no presente e aptos a construir um futuro muito além de um projeto congelado de símbolos destituídos de significados. / In geography, the landscape is analyzed as the product of interactions between natural and social elements that, by occupying a given space, can be charted in to different scales and classified according to a method or elements that compose it. The approach of the landscape qualified as cultural was evidenced in the late twentieth century under various theoretical-methodological conceptions, overcoming the disciplinary field of geography, covering the arts, archaeology, ecology, landscaping and urbanism. In this context, many multiple viewings could be presented and sometimes redundancies in their definitions and difficulties in the consolidation of a broader and more assertive analysis method which goes beyond the simple recognition of a site as cultural or natural, but that offers tools for their management and valuation. The work presented here aims to discuss the concept of cultural landscape and its use as a category of heritage preservation. Therefore, it brings an analysis on the Cultural Landscape of Rio de Janeiro, once a sector of the Rio de Janeiro city was so declared by United Nations Educational Scientific and Cultural Organization (UNESCO) in 2012. It also presents an overview of the most recent discussions about these landscapes as heritage and, in a broader aspect, as spaces adequate to the management and to the territorial planning. The assets approached as heritage and permanence addressed as locus of individual and collective identification and therefore, instituted value to those in the landscape who make in their living spaces and coexistence. The cultural landscape comes to be a category of heritage preservation through an institutional assessment, from 1992, by UNESCO. However, much can be questioned in relation to the criteria used and, by observing what and where are those landscapes certain disparity is noted in terms of representativeness and consideration of elements locally recognized as heritage and identity of the collective or a determined social group. Between 1993 and 2015 the UNESCO list totaled 95 cultural landscapes worldwide. In Brazil, in 2009 was published by National Institute of Historic and Artistic Heritage of Brazil (IPHAN) the Ordinance No. 127, establishing the Cultural Landscape Chancelade, an instrument that seeks to define sectors of Brazilian territory that they may be considered, implying recognition and shared management. On the results achieved by research, it is understandable that the concept of the application from the recognition of their complexity can work as a key tool for planning, management and territory planning, beyond simply maintaining a constructed symbol disconnected from their identity and social context. The research was developed based on literature surveys, analysis of heritage letters, national and international resolutions and recommendations, under a descriptive and analytical approach, aiming to identify the evolution of the landscape discussion and how this has become a category of heritage preservation. The landscape goes beyond the mere role of a category of preservation, allows the perception of greatness of the territories in its unity and plurality. Its valuation and appropriate management can become important tools in the formation of contemporary beings, active and participative, inserted in the present and apt to build a future far beyond a frozen project of symbols devoid of meaning.
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A systematics for the South African cultural landscapes with a view to implementationBreedlove, Gwen 06 August 2003 (has links)
This study proposes a systematics for South African cultural landscapes. This study further aims to strengthen the analytical potential of the system by identifying a suitable platform for collaboration to supplement biophysical ecologies with the cultural ecologies. Item 4 of the aims of the National Heritage Resources Act No 25 of 1999 specifically states: that it is necessary to introduce an integrated system for the identification, assessment and management of the heritage resources of South Africa. Although all the aims mentioned in the Act are required for a complete management system for South African cultural resources, without a workable identification and assessment process, management will be ineffectual. This study addresses and proposes a systematics to accomplish this fundamental requirement of a complete management system. The research project is a proposal to the South African community of concerned individuals, institutions and agencies dealing with the conservation and protection of the cultural resources of the country. It is presented for consideration and adoption as alternative and supplemental management procedures. This research for cultural landscape management tools and techniques will supplement current programs by the relevant agencies who are considered to be holistic, combining African cultural perspectives on environmental values with the traditional western approach to conservation, thus amalgamating cultural and biophysical issues. The study is both qualitative and quantitative. It identifies and describes current conditions, and through the review of case study field data to test and correlate the documented data. All hypotheses are successfully proven and substantiated with both the critical review of the literature, the key interviews and the case study reviews. The sub-problems investigated each of the aspects to compile such a systematics. This thesis thus successfully proposes a systematic for the cultural landscapes of South Africa. This study recommends that the research into cultural differences and the relationship of various cultures to the biophysical landscape be extended and, furthermore, an alternative to the western way of documentation and mapping culture must be sought. / Thesis (PhD(Landscape Architecture))--University of Pretoria, 2004. / Architecture / unrestricted
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Revitalizing forests: the evolving landscapes of Massachusetts's state forests and parks, 1891-1941Ahlstrom, Aaron A. 04 October 2021 (has links)
From the 1891 establishment of the Trustees of Public Reservations, a private statewide landscape preservation organization, to America’s 1941 entry into World War II, a citizen-led effort to safeguard and improve Massachusetts’s woodlands resulted in the establishment of a multiple use state forest and park system that combined timber production and outdoor recreation in order to restore, protect, and connect people to the Commonwealth’s forests. This interdisciplinary dissertation argues that conservationists, public officials, and foresters strove to revitalize Massachusetts’s natural landscape, rural economy, and cultural identity by promoting scientific forestry, founding publicly-owned and -managed timber reserves, and providing outdoor recreational opportunities. The state expanded these public forests’ number, size, and function during the early twentieth century in response to shifting cultural, economic, and political forces. By analyzing how changing institutional priorities, professional practices, and cultural attitudes shaped the landscapes of Massachusetts’s state forests and parks, this dissertation provides a new perspective on state level forest conservation in the early-twentieth-century United States.
Chapter One examines the private organizations and public institutions that experimented with different methods of forest protection, in particular the Massachusetts Forestry Association’s campaign to promote forestry and encourage the legislature to appoint a state forester. Chapter Two closely appraises how the state foresters’ efforts to educate the public, control fires and pests, promote reforestation, and establish state forests were intertwined with anxieties over Massachusetts’s dominant Yankee cultural identity in the face of immigration, urbanization, and industrialization. The third chapter recounts how the reorganized Department of Conservation began to weave recreational features into an enlarged state forest system in response to shifting cultural attitudes and new pressures during the 1920s. Chapter Four demonstrates how the 1930s arrival of the Civilian Conservation Corps, a federal employment relief program, accelerated the ongoing shift to a multiple use land management system as landscape architects coordinated a massive improvement of recreational facilities, some of which reinscribed distorted cultural narratives into the landscape. When World War II halted progress, Massachusetts’s roughly 175,000-acre network of state forests and parks constituted a sophisticated multiple use public land system of national significance that met a diverse society’s needs.
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Tswaing, a place of commemoration and reminiscence : making the natural environment accessible to allViljoen, A.J. (Albertus Johannes) 07 December 2012 (has links)
The Tswaing Meteorite Crater, formed 220 000 years ago, on the farm of Zoutpan, (or also known as the Pretoria Saltpan), had been a topographic and geological riddle for a long period of time. The gathering of salt from the crater was its main attraction for many groups that flocked to the crater, which later became an important beacon of infrastructure, becoming the largest producer of Soda and Salt in the Transvaal in the early 1900’s. Knowledge is an intangible quality of the cultural landscape and its history which can be lost in the blink of an eye if it is not preserved, commemorated and conserved for future generations. Through the investigation of Inclusive Design and the application of its principles, the narrative which is Tswaing, can be made accessible to all by revealing the concealed narrative of the place, tangible and intangible, through time. The afterthought or lack of design for disabled individuals can be seen in many projects. By ensuring accessibility is part of the design process from the onset of the project, valuable resources are not needlessly wasted later. As a result the cultural landscape and its secrets can be uncovered and shared with all. / Dissertation ML(Prof)--University of Pretoria, 2012. / Architecture / unrestricted
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