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Avaliação dos efeitos tóxicos da Mascagnia rigida em ratos. Estudo anatomopatológico. Comparação entre metodologias cromatográficas para detecção do fluoroacetato de sódio / Evaluation of Mascagnia rigida toxics effects, in rats. Pathological study. Comparison of chromatographics methods for sodium fluoracetate detection

Cunha, Luciana Castro da 24 March 2008 (has links)
O fluoroacetato de sódio (FAS), também conhecido como \"composto 1080\", foi um raticida amplamente utilizado no combate de roedores a partir da década de 40, mas que teve seu uso proibido em diversos países, incluindo o Brasil, devido a sua alta toxicidade e ausência de tratamento efetivo nas intoxicações. A despeito deste fato, diversos casos de intoxicação ainda são registrados em seres humanos e animais, em virtude de seu uso ilícito como raticida doméstico ou adição em iscas nas intoxicações criminosas. O FAS, na natureza, pode ser encontrado, também, em algumas plantas tóxicas de grande importância no Brasil, como a Palicourea marcgravii, e possivelmente seja o princípio ativo tóxico de outras plantas de relevância, como a Mascagnia rigida. Neste sentido, este trabalho objetivou o estudo dos aspectos clínicos e anatomopatológicos encontrados nas intoxicações provocadas pelo FAS, em ratos, comparando estes com os encontrados nas intoxicações por extrato aquoso da M. rígida. Também foram comparadas metodologias analíticas para identificação deste agente tóxico utilizando cromatografia em camada delgada (CCD) e cromatografia de alta eficiência (CLAE) com dois tipos de detectores o de UV e o de Condutividade Iônica. Para tanto, quatro grupos contendo seis ratos Wistar, machos, receberam em dose única por via oral 7,0 mg/kg de FAS ou água destilada ou ainda 1,6 ou 3,2 g/kg de extrato aquoso de M. rígida, sendo avaliados os sinais clínicos apresentados por estes animais. Após eutanásia foram coletados fragmentos de cérebro, coração, fígado, rins, pulmão, intestino e baço para exame histopatológico. Tanto os animais que receberam FAS como os que receberam extrato aquoso de M. rígida apresentaram sintomatologia similar com presença de prostração, desconforto respiratório, tremores, pêlos arrepiados, cromodacriorreia, convulsão tônica e tônico-clônica. Na necropsia destes animais não foram observadas alterações macroscópicas, contudo alterações histopatológicas significativas foram encontradas no cérebro, miocárdio, fígado e rins. Os estudos das análise toxicológicas utilizando as três técnicas cromatográficas mostraram que os resultados obtidos na CCD foram adequados para detecção de FAS nas concentrações acima de 1,0 μg do padrão puro e as análises das duas plantas estudadas apresentaram resultados positivos para FAS. As técnicas utilizando CLAE, com dois diferentes detectores, mostraram que quando se utiliza detector de UV o limite de detecção é de 3,75 μg injetado ou de 75 μg/mL e foi possível, também, detectar a presença de FAS nas duas plantas estudadas, porém a técnica não se apresentou adequada para a detecção de intoxicação em tecido animal. O detector de condutividade iônica mostrou limite de detecção de 0,30 μg/mL, isto é, o mais sensível entre os três métodos estudados, e portanto o mais adequado para diagnóstico de intoxicação em tecido animal; no entanto, para identificação do FAS na M. rigida este método não se mostrou adequado devido a interferentes no extrato aquoso e no soro de animais intoxicados. / Sodium fluoroacetate (SFA), also known as \"compound 1080,\" was a rodenticide widely used in the 1940s, but its use was banned in several countries, including Brazil, for its high toxicity and lack of an effective treatment in poisoning. Despite this fact, several cases of poisoning are still registered in humans and animals, because of their misuse as baits, in addition to criminal poisoning. SFA, in the form of natural molecules, can be found in some toxic plants of great importance in Brazil, such as Palicourea marcgravii, and possibly is the active principle of other plants of relevance, such as Mascagnia rigid. Therefore, this study aimed to evaluate the clinical and pathological findings in poisoning caused by the SFA in rats, and compare them with those found in poisoning by the aqueous extract of M. rigid. Moreover, we compared analytical methods for identifying this toxic agent using thin layer chromatography (TLC) and high performance liquid chromatography (HPLC) employing two types of detectors: ultraviolet (UV) and ionic conductivity. Therefore, four groups containing six male Wistar rats each, received a single oral dose of 7.0 mg / kg of SFA, an equal volume of distilled water, or 1.6 or 3.2 g / kg of an aqueous extract of M. rigid, and the clinical signs displayed by these animals were evaluated. After euthanasia fragments of brain, heart, liver, kidney, lung, intestine and spleen were collected for histological examination. Both the animals that received SFA and those who received the aqueous extract of M. rigid showed similar symptoms, including prostration, respiratory distress, tremors, shivering, and tonic or tonic-clonic seizures. At necropsy, these animals did not display macroscopic changes. Nevertheless, significant histopathological changes were found in the brain, heart, liver and kidneys. Toxicological analysis using the three chromatographic techniques described above showed that the results obtained in the TLC were suitable for detection of SFA at concentrations above 1.0 μg of pure standard, and analysis of the two plants mentioned showed positive results for SFA. The techniques using HPLC with two different detectors showed that when using the UV detector, the detection limit is of 3.75 μg (injected) or 75 μg / mL, and SFA could also be detected by these methods in the two plants studied, but the technique does not seem suitable for the detection of intoxication in animal tissue samples. The ionic conductivity detector showed a detection limit of 0.30 μg/ mL, therefore the most sensitive of the three methods studied, and hence is the most appropriate for diagnosis of poisoning in animal tissue; however, for the identification of SFA in the M. rigid, this method was not appropriate due to a putative interference in the aqueous extract.
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Avaliação dos efeitos tóxicos da Mascagnia rigida em ratos. Estudo anatomopatológico. Comparação entre metodologias cromatográficas para detecção do fluoroacetato de sódio / Evaluation of Mascagnia rigida toxics effects, in rats. Pathological study. Comparison of chromatographics methods for sodium fluoracetate detection

Luciana Castro da Cunha 24 March 2008 (has links)
O fluoroacetato de sódio (FAS), também conhecido como \"composto 1080\", foi um raticida amplamente utilizado no combate de roedores a partir da década de 40, mas que teve seu uso proibido em diversos países, incluindo o Brasil, devido a sua alta toxicidade e ausência de tratamento efetivo nas intoxicações. A despeito deste fato, diversos casos de intoxicação ainda são registrados em seres humanos e animais, em virtude de seu uso ilícito como raticida doméstico ou adição em iscas nas intoxicações criminosas. O FAS, na natureza, pode ser encontrado, também, em algumas plantas tóxicas de grande importância no Brasil, como a Palicourea marcgravii, e possivelmente seja o princípio ativo tóxico de outras plantas de relevância, como a Mascagnia rigida. Neste sentido, este trabalho objetivou o estudo dos aspectos clínicos e anatomopatológicos encontrados nas intoxicações provocadas pelo FAS, em ratos, comparando estes com os encontrados nas intoxicações por extrato aquoso da M. rígida. Também foram comparadas metodologias analíticas para identificação deste agente tóxico utilizando cromatografia em camada delgada (CCD) e cromatografia de alta eficiência (CLAE) com dois tipos de detectores o de UV e o de Condutividade Iônica. Para tanto, quatro grupos contendo seis ratos Wistar, machos, receberam em dose única por via oral 7,0 mg/kg de FAS ou água destilada ou ainda 1,6 ou 3,2 g/kg de extrato aquoso de M. rígida, sendo avaliados os sinais clínicos apresentados por estes animais. Após eutanásia foram coletados fragmentos de cérebro, coração, fígado, rins, pulmão, intestino e baço para exame histopatológico. Tanto os animais que receberam FAS como os que receberam extrato aquoso de M. rígida apresentaram sintomatologia similar com presença de prostração, desconforto respiratório, tremores, pêlos arrepiados, cromodacriorreia, convulsão tônica e tônico-clônica. Na necropsia destes animais não foram observadas alterações macroscópicas, contudo alterações histopatológicas significativas foram encontradas no cérebro, miocárdio, fígado e rins. Os estudos das análise toxicológicas utilizando as três técnicas cromatográficas mostraram que os resultados obtidos na CCD foram adequados para detecção de FAS nas concentrações acima de 1,0 μg do padrão puro e as análises das duas plantas estudadas apresentaram resultados positivos para FAS. As técnicas utilizando CLAE, com dois diferentes detectores, mostraram que quando se utiliza detector de UV o limite de detecção é de 3,75 μg injetado ou de 75 μg/mL e foi possível, também, detectar a presença de FAS nas duas plantas estudadas, porém a técnica não se apresentou adequada para a detecção de intoxicação em tecido animal. O detector de condutividade iônica mostrou limite de detecção de 0,30 μg/mL, isto é, o mais sensível entre os três métodos estudados, e portanto o mais adequado para diagnóstico de intoxicação em tecido animal; no entanto, para identificação do FAS na M. rigida este método não se mostrou adequado devido a interferentes no extrato aquoso e no soro de animais intoxicados. / Sodium fluoroacetate (SFA), also known as \"compound 1080,\" was a rodenticide widely used in the 1940s, but its use was banned in several countries, including Brazil, for its high toxicity and lack of an effective treatment in poisoning. Despite this fact, several cases of poisoning are still registered in humans and animals, because of their misuse as baits, in addition to criminal poisoning. SFA, in the form of natural molecules, can be found in some toxic plants of great importance in Brazil, such as Palicourea marcgravii, and possibly is the active principle of other plants of relevance, such as Mascagnia rigid. Therefore, this study aimed to evaluate the clinical and pathological findings in poisoning caused by the SFA in rats, and compare them with those found in poisoning by the aqueous extract of M. rigid. Moreover, we compared analytical methods for identifying this toxic agent using thin layer chromatography (TLC) and high performance liquid chromatography (HPLC) employing two types of detectors: ultraviolet (UV) and ionic conductivity. Therefore, four groups containing six male Wistar rats each, received a single oral dose of 7.0 mg / kg of SFA, an equal volume of distilled water, or 1.6 or 3.2 g / kg of an aqueous extract of M. rigid, and the clinical signs displayed by these animals were evaluated. After euthanasia fragments of brain, heart, liver, kidney, lung, intestine and spleen were collected for histological examination. Both the animals that received SFA and those who received the aqueous extract of M. rigid showed similar symptoms, including prostration, respiratory distress, tremors, shivering, and tonic or tonic-clonic seizures. At necropsy, these animals did not display macroscopic changes. Nevertheless, significant histopathological changes were found in the brain, heart, liver and kidneys. Toxicological analysis using the three chromatographic techniques described above showed that the results obtained in the TLC were suitable for detection of SFA at concentrations above 1.0 μg of pure standard, and analysis of the two plants mentioned showed positive results for SFA. The techniques using HPLC with two different detectors showed that when using the UV detector, the detection limit is of 3.75 μg (injected) or 75 μg / mL, and SFA could also be detected by these methods in the two plants studied, but the technique does not seem suitable for the detection of intoxication in animal tissue samples. The ionic conductivity detector showed a detection limit of 0.30 μg/ mL, therefore the most sensitive of the three methods studied, and hence is the most appropriate for diagnosis of poisoning in animal tissue; however, for the identification of SFA in the M. rigid, this method was not appropriate due to a putative interference in the aqueous extract.
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Dermatite ulcerativa causada por espinhos de Mimosa setosa, M. debilis e M. pudica (Fam?lia Fabaceae) em equinos / Ulcerative dermatitis caused by thorns of Mimosa setosa, M. debilis and M. pudica (family Fabaceae) in horses.

CID, Gabriela de Carvalho 29 February 2016 (has links)
Submitted by Jorge Silva (jorgelmsilva@ufrrj.br) on 2017-04-11T22:00:26Z No. of bitstreams: 1 2016 - Gabriela de Carvalho Cid.pdf: 11957327 bytes, checksum: 96764b1f2d588fc114d23dde6f1806e1 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-04-11T22:00:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2016 - Gabriela de Carvalho Cid.pdf: 11957327 bytes, checksum: 96764b1f2d588fc114d23dde6f1806e1 (MD5) Previous issue date: 2016-02-29 / CAPES / Mechanic natural skin lesions in horses caused by thorns of Mimosa spp. are described. Between the three plant species identified as responsible for the lesions, Mimosa setosa was present in greater quantity (80%) in the pasture, whilst M. debilis and M. pudica existed in lower proportion. Three ulcerative dermatitis outbreaks were observed during rainy periods of April to May 2013, December 2013 to February 2014 and April to May of the same year. Twenty-five horses from the Sector of Animal Reproduction, Federal Rural University of Rio de Janeiro, showed ulcerative skin lesions with irregular borders, hemorrhagic exudate, sometimes covered with scabs, located mainly in the regions of the pastern, fetlock, scapular-humeral joints, upper and lower lips, nose, nostrils, cheeks and chamfer. Seven horses were biopsied and histopathological examination revealed ulceration of the skin with inflammatory infiltrate by macrophages and neutrophils, delimited by granulation tissue. In some cases, microspicules of these plants (hirsute trichomes) were found throughout the inflammatory reaction. The diagnosis of skin dermatitis, caused by traumatic action of the plants, was based on the presence of Mimosa spp. in the pasture, on the characteristic clinic-pathological features and on recovery of the horses after their removal from the pasture. This appears to be the first report of the occurrence of ulcerative dermatitis caused by Mimosa setosa, as dermatitis caused by the others has been described before. / Descrevem-se les?es de natureza mec?nico-traum?tica na pele de equ?deos causadas por espinhos de Mimosa spp. Dentre as tr?s esp?cies da planta identificadas como respons?veis pelas les?es, M. setosa estava presente em maior quantidade e M. debilis e M. pudica encontravam-se em menor propor??o na pastagem. Ocorreram tr?s surtos de dermatite ulcerativa em per?odos chuvosos de abril a maio de 2013, dezembro de 2013 a fevereiro de 2014 e abril a maio deste mesmo ano. Vinte e cinco equinos do Setor de Reprodu??o Animal da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro apresentaram les?es ulcerativas na pele com contornos irregulares, exsudato serosanguinolento, por vezes recobertas com crostas. Localizadas principalmente nas regi?es da quartela, boleto, articula??es escapulo-umeral, l?bios superiores e inferiores, focinho, narinas, bochechas e chanfro. Sete animais foram biopsiados e o exame histopatol?gico revelou ulcera??o da epiderme e infiltrado inflamat?rio constitu?do por macr?fagos e neutr?filos, delimitado por tecido de granula??o subjacente. Em alguns casos, foram observados microesp?culos das referidas plantas (tricomas hirsutos) em meio ? rea??o inflamat?ria. O diagn?stico de dermatite cut?nea causada pela a??o traum?tica da planta baseou-se na presen?a de Mimosa spp. na pastagem, nos achados cl?nico-patol?gicos caracter?sticos e na recupera??o dos animais ap?s a retirada destes do pasto. Trata-se da primeira observa??o sobre a ocorr?ncia de dermatite ulcerativa causada por Mimosa setosa.
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Caracterização morfológica e citogenética de sementes e plântulas de algumas espécies de plantas tóxicas

Andrade, Débora Aparecida Verde de [UNESP] 07 May 2007 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:26:09Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2007-05-07Bitstream added on 2014-06-13T20:14:45Z : No. of bitstreams: 1 andrade_dav_me_jabo.pdf: 709265 bytes, checksum: 549843b546eae78f9f905d68ab445a15 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Este trabalho teve como objetivo caracterizar morfologica e citogeneticamente as especies de plantas toxicas: Crotalaria lanceolata E. Mey., Ricinus communis L., Cassia occidentalis L. , Canavalia ensiformis D.C. e Amaranthus spinosus L.. Para a morfologia utilizou-se sementes e plantulas que foram esquematizadas com auxilio de estereomicroscopio equipado com camara clara.Para a citogenetica utilizou-se pontas de raizes, hidroxiquinoleina e coloracao Giemsa. Crotalaria lanceolata E. Mey. apresenta sementes com variados tons de castanhos. A germinacao e epigea e fanerocotiledonar. O embriao e cotiledonar e o endosperma mucilaginoso. Apresenta numero cromossomico 2n = 16 cromossomos, com comprimento medio geral de 3,340 Êm } 0,689. Ricinus communis L. possui sementes com testa mesclada em tons castanhos, com caruncula visivel localizada na parte inferior da semente, germinacao epigea e fanerocotiledonar.O embriao e cotiledonar e o endosperma oleaginoso. O numero cromossomico 2n = 10 cromossomos, com comprimento cromossomico medio de 1,123 Êm } 0,327. Cassia occidentalis apresenta sementes com tons marrom-escuro, embriao cotiledonar e endosperma mucilaginoso. A germinacao e epigea e fanerocotiledonar. Possui 2n = 26 cromossomos com comprimento cromossomico medio e de 1,672 0,400. Canavalia ensiformis D.C apresenta sementes com uma coloracao branca e lignificada, embrião cotiledonar e endosperma mucilaginoso. A germinacao e do tipo epigea e fanerocotiledonar. Apresenta numero cromossomico 2n = 22 cromossomos com comprimento medio de 1,388 Êm 0,249...... / This work had as objective to characterize morphologic and citogenetics some species of toxic plants: Crotalaria lanceolata E. Mey., Ricinus communis L., Cassia occidentalis L., Canavalia ensiformis D. C. and Amaranthus spinosus L.. For the morphological studies were used seeds and seedlings that were schematized with of stereomicroscoppe equipped with camera lucida. The cytogenetic already used points of rootses, Hidroxiquinoleina and Giemsa coloration. Crotalaria lanceolata E. Mey. present seeds with varied tones of chestnut . Its germination is phanerocotyledonar and epigeous. The seeds are kidney shaped and the embryo is cotyledonary with a mucilaginous endospermic. They present chromosome number 2n = 16 chromosomes, with general medium length of 3,340mm l 0,689. Ricinus communis L. presents seeds with forehead several mixed many tones chestnut, wich visible caruncula located in the inferior part of the seed, germination is phanerocotyledonar and epigeous. The seeds are kidney shaped and the embryo is cotyledonary and an oleaginous endospermic. Its chromosome number is 2n = 10 chromosomes, with length medium chromossomic of 1,123mm l 0,327. Cassia occidentalis presents seed with tones brown-darkness whose interior presents an embryo is cotyledonary and a mucilaginous endospermic. Its germination is phanerocotyledonar and epigeous. The evaluation cytogenetic shows us 2n = 26 chromosomes with length medium chromossomic are of 1,672mm l 0,400. Canavalia ensiformis D.C presents seeds with a white coloration and lignification. In its interior it is located an embryo cotyledonary... (Complete abstract, click electronic access below)
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Jedovaté rostliny ve výuce biologie na SŠ / Toxic plants in teaching of biology at secondary schools

Riegelová, Marta January 2016 (has links)
This diploma thesis is dedicated to teaching botany, and is focused namely on lessons concerning toxic plants. The first part deals with creating of worksheets for secondary school students for field trip into Botanic Garden of Faculty of Science, Charles University in Prague. The second part compares effectiveness of classical lesson and the field trip. Students of the first grades from four secondary schools (grammar schools) were divided into two groups.The first group was taught by classic conventional teaching in classroom (control group) and the second group (experimental) was taken for the field trip to the Botanic Garden of Faculty of Science, Charles University in Prague. The effectiveness of education was measured by means of a knowledge test before the lesson (pre-test) and after it (post-test). Level of knowledge increased in experimental groups and control groups, however, the difference between individual groups was not significant. Key words: toxic plants, botanical garden, field trips, worksheets, knowledge testing
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Avaliação dos efeitos imunotóxicos da Pteridium aquilinum. Estudo em camundongos / Evaluation of the immunotoxic effects of Pteridium aquilinum. Study in mice

Latorre, Andréia Oliveira 15 December 2006 (has links)
Pteridium aquilinum, conhecida popularmente como "samambaia-do-campo" ou simplesmente "samambaia", é considerada uma das plantas tóxicas mais importantes no mundo, não só pela sua distribuição cosmopolita e intoxicação de rebanhos em diversas partes do mundo, mas também pelo seu alto potencial carcinogênico observado em animais e seres humanos que se alimentam com esta planta. Por outro lado, não havia dados na literatura a respeito dos possíveis efeitos tóxicos desta planta sobre o sistema imune, o qual se sabe, tem papel fundamental não só para o controle de doenças infecciosas, como também, para impedir a proliferação de células mutantes e, conseqüentemente o desenvolvimento de câncer. Assim, o presente estudo avaliou os efeitos da P. aquilinum sobre as respostas imune inata e adaptativa em camundongos, através dos seguintes protocolos: produção e titulação de anticorpos T - dependente, proliferação de linfócitos T e B, resposta de hipersensibilidade tardia, fenotipagem linfocítica e citotoxicidade de células NK. Além disso, foram feitas a avaliação histológica e a contagem da celularidade dos órgãos linfóides. Resultados mostraram diminuição da resposta de hipersensibilidade tardia (resposta celular) nos grupos tratados com 10 e 30 g/kg de samambaia, redução da citotoxicidade das células NK, redução da polpa branca do baço, diminuição da camada celular do timo e desorganização dos folículos linfóides nos linfonodos mesentéricos e placas de Peyer dos camundongos tratados com a dose de 30 g/kg de samambaia e diminuição na celularidade da medula óssea em todos os grupos tratados com a samambaia, por 14 dias. Os dados obtidos na presente pesquisa permitem sugerir que a diminuição da resposta imune celular foi decorrente do efeito tóxico da P. aquilinum sobre as células NK e não um efeito tóxico direto sobre os linfócitos Th1. / Pteridium aquilinum, known popularly as \"bracken fern\" is considered one of the more important toxic plants in the world, not only for its cosmopolite distribution and poisoning of flocks in diverse parts of the world, but also for its high potential carcinogenicity observed in animals and human that feed with this plant. On the other hand, there are not data available in the literature regarding the possible toxic effects of this plant on the immune system that is fairly known to be important not also for the control of infectious illnesses but also to hinder the proliferation of mutant cells and, consequently cancer development. Thus, the present study evaluated the effect of the P. aquilinum on the innate and acquired immune responses in mice, through the following protocols: production and titer of T - dependent antibody, proliferation of T and B lymphocytes, delayed-type hypersensitivity, lymphocyte subset analysis and natural killer-cell activity. Moreover, histophatological evaluation and cellularity of the lymphoid organs were performed. Results showed reduction of the delayed-type hypersensitivity (cellular immune response) of the mice treated with 10 and 30 g/kg of bracken fern. Besides, it was observed reduction of the natural killer-cell cytotoxicity, decrease of white pulp of spleen and of the cellular layer of the thymus, disorganization of the lymphoid follicle in the mesenteric lymph nodes and Peyer?s patches of the mice treated with 30 g/kg. It was also observed decrease of bone marrow cellularity of all animals treated with bracken fern up to 14 days. Thus, these data found here permit to suggest that P. aquilinum produced reduction of the cellular immune response by a direct toxic effect on the natural-killer cells and not on the Th1 lymphocytes.
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Avaliação dos efeitos imunotóxicos da Pteridium aquilinum. Estudo em camundongos / Evaluation of the immunotoxic effects of Pteridium aquilinum. Study in mice

Andréia Oliveira Latorre 15 December 2006 (has links)
Pteridium aquilinum, conhecida popularmente como "samambaia-do-campo" ou simplesmente "samambaia", é considerada uma das plantas tóxicas mais importantes no mundo, não só pela sua distribuição cosmopolita e intoxicação de rebanhos em diversas partes do mundo, mas também pelo seu alto potencial carcinogênico observado em animais e seres humanos que se alimentam com esta planta. Por outro lado, não havia dados na literatura a respeito dos possíveis efeitos tóxicos desta planta sobre o sistema imune, o qual se sabe, tem papel fundamental não só para o controle de doenças infecciosas, como também, para impedir a proliferação de células mutantes e, conseqüentemente o desenvolvimento de câncer. Assim, o presente estudo avaliou os efeitos da P. aquilinum sobre as respostas imune inata e adaptativa em camundongos, através dos seguintes protocolos: produção e titulação de anticorpos T - dependente, proliferação de linfócitos T e B, resposta de hipersensibilidade tardia, fenotipagem linfocítica e citotoxicidade de células NK. Além disso, foram feitas a avaliação histológica e a contagem da celularidade dos órgãos linfóides. Resultados mostraram diminuição da resposta de hipersensibilidade tardia (resposta celular) nos grupos tratados com 10 e 30 g/kg de samambaia, redução da citotoxicidade das células NK, redução da polpa branca do baço, diminuição da camada celular do timo e desorganização dos folículos linfóides nos linfonodos mesentéricos e placas de Peyer dos camundongos tratados com a dose de 30 g/kg de samambaia e diminuição na celularidade da medula óssea em todos os grupos tratados com a samambaia, por 14 dias. Os dados obtidos na presente pesquisa permitem sugerir que a diminuição da resposta imune celular foi decorrente do efeito tóxico da P. aquilinum sobre as células NK e não um efeito tóxico direto sobre os linfócitos Th1. / Pteridium aquilinum, known popularly as \"bracken fern\" is considered one of the more important toxic plants in the world, not only for its cosmopolite distribution and poisoning of flocks in diverse parts of the world, but also for its high potential carcinogenicity observed in animals and human that feed with this plant. On the other hand, there are not data available in the literature regarding the possible toxic effects of this plant on the immune system that is fairly known to be important not also for the control of infectious illnesses but also to hinder the proliferation of mutant cells and, consequently cancer development. Thus, the present study evaluated the effect of the P. aquilinum on the innate and acquired immune responses in mice, through the following protocols: production and titer of T - dependent antibody, proliferation of T and B lymphocytes, delayed-type hypersensitivity, lymphocyte subset analysis and natural killer-cell activity. Moreover, histophatological evaluation and cellularity of the lymphoid organs were performed. Results showed reduction of the delayed-type hypersensitivity (cellular immune response) of the mice treated with 10 and 30 g/kg of bracken fern. Besides, it was observed reduction of the natural killer-cell cytotoxicity, decrease of white pulp of spleen and of the cellular layer of the thymus, disorganization of the lymphoid follicle in the mesenteric lymph nodes and Peyer?s patches of the mice treated with 30 g/kg. It was also observed decrease of bone marrow cellularity of all animals treated with bracken fern up to 14 days. Thus, these data found here permit to suggest that P. aquilinum produced reduction of the cellular immune response by a direct toxic effect on the natural-killer cells and not on the Th1 lymphocytes.
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Caracterização morfológica e citogenética de sementes e plântulas de algumas espécies de plantas tóxicas /

Andrade, Débora Aparecida Verde de. January 2007 (has links)
Orientador: Fabíola Vitti Môro / Banca: Emerson Ricardo Pansarin / Banca: Ricardo Machado da Silva / Resumo: Este trabalho teve como objetivo caracterizar morfologica e citogeneticamente as especies de plantas toxicas: Crotalaria lanceolata E. Mey., Ricinus communis L., Cassia occidentalis L. , Canavalia ensiformis D.C. e Amaranthus spinosus L.. Para a morfologia utilizou-se sementes e plantulas que foram esquematizadas com auxilio de estereomicroscopio equipado com camara clara.Para a citogenetica utilizou-se pontas de raizes, hidroxiquinoleina e coloracao Giemsa. Crotalaria lanceolata E. Mey. apresenta sementes com variados tons de castanhos. A germinacao e epigea e fanerocotiledonar. O embriao e cotiledonar e o endosperma mucilaginoso. Apresenta numero cromossomico 2n = 16 cromossomos, com comprimento medio geral de 3,340 Êm } 0,689. Ricinus communis L. possui sementes com testa mesclada em tons castanhos, com caruncula visivel localizada na parte inferior da semente, germinacao epigea e fanerocotiledonar.O embriao e cotiledonar e o endosperma oleaginoso. O numero cromossomico 2n = 10 cromossomos, com comprimento cromossomico medio de 1,123 Êm } 0,327. Cassia occidentalis apresenta sementes com tons marrom-escuro, embriao cotiledonar e endosperma mucilaginoso. A germinacao e epigea e fanerocotiledonar. Possui 2n = 26 cromossomos com comprimento cromossomico medio e de 1,672 0,400. Canavalia ensiformis D.C apresenta sementes com uma coloracao branca e lignificada, embrião cotiledonar e endosperma mucilaginoso. A germinacao e do tipo epigea e fanerocotiledonar. Apresenta numero cromossomico 2n = 22 cromossomos com comprimento medio de 1,388 Êm 0,249...... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: This work had as objective to characterize morphologic and citogenetics some species of toxic plants: Crotalaria lanceolata E. Mey., Ricinus communis L., Cassia occidentalis L., Canavalia ensiformis D. C. and Amaranthus spinosus L.. For the morphological studies were used seeds and seedlings that were schematized with of stereomicroscoppe equipped with camera lucida. The cytogenetic already used points of rootses, Hidroxiquinoleina and Giemsa coloration. Crotalaria lanceolata E. Mey. present seeds with varied tones of chestnut . Its germination is phanerocotyledonar and epigeous. The seeds are kidney shaped and the embryo is cotyledonary with a mucilaginous endospermic. They present chromosome number 2n = 16 chromosomes, with general medium length of 3,340mm l 0,689. Ricinus communis L. presents seeds with forehead several mixed many tones chestnut, wich visible caruncula located in the inferior part of the seed, germination is phanerocotyledonar and epigeous. The seeds are kidney shaped and the embryo is cotyledonary and an oleaginous endospermic. Its chromosome number is 2n = 10 chromosomes, with length medium chromossomic of 1,123mm l 0,327. Cassia occidentalis presents seed with tones brown-darkness whose interior presents an embryo is cotyledonary and a mucilaginous endospermic. Its germination is phanerocotyledonar and epigeous. The evaluation cytogenetic shows us 2n = 26 chromosomes with length medium chromossomic are of 1,672mm l 0,400. Canavalia ensiformis D.C presents seeds with a white coloration and lignification. In its interior it is located an embryo cotyledonary... (Complete abstract, click electronic access below) / Mestre
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Estudo toxicológico pré-clínico de Jatropha gossypiifolia L.

Mariz, Saulo Rios 02 April 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2015-05-14T12:59:37Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 2471142 bytes, checksum: 44bbe0dbf908ba5062b9120b4c71d031 (MD5) Previous issue date: 2007-04-02 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The Jatropha gossypiifolia L.(Euphorbiaceae), also known in Brazil as pião-roxo , is a plant with high toxicity. However, some of its therapeutic uses have been proved by experimental studies including a recent paper about the hypotensive effect of this plant. In order to contribute to the development of a herbal drug from this species, this work presents a toxicity assessment in rats with the ethanolic extract (EE) from aerial parts of Jatropha gossypiifolia L. according to Brazilian law (ANVISA-RE 90/2004). In the acute toxicity test we treated Wistar rats (Ratus norvegicus albinus) with the EE in doses of up to 5 g/kg body weight (p.o.). Each group was observed, for 14 days after the treatment, in points such as toxicity signs, lethality, body weight gain and food and water consumption. After this period, the animals which survived were killed for biochemical, hematological and histopathologic analysis. In the chronic toxicity assessment, the rats were handed out on three experimental groups (45 mg/kg, 135 mg/kg and 405 mg/kg). Each group (n=10 per gender and dose) was dosed daily by gavage for a period of 13 weeks. During the treatment, in addition to the parameters cited above, body temperature, tail glucose level and changes in behavior were analyzed (Open field and Rota Rod). At the end of treatment, 40% of animals from each group were killed for the analysis of those parameters already cited in the acute study. The acute treatment shows that only doses equal or higher than 1.8 g/kg body weight (p.o.) cause signals of toxicity as neurological depression and digestive disorders. We observed weight loss and a hind limb paralysis in males (doses 4 and 5 g/kg p.o.). Only in males that survived to higher dose treatment (5 g/kg p.o.) the extract reduced the food intake significantly. This dose also promotes weight loss in females without reduction of food intake. In males treated with 5 g/kg (p.o.), some biochemical, hematological and histopathologic alterations suggest important acute toxicity in the liver, the kidney, the blood and the lung. The LD50 was between 4 and 5 g/kg (p.o.) to males and was higher than 5 g/kg (p.o.) to females. These results indicate that acute toxicity from EE is not significant because the alterations happened just in high doses. However, the neurological depression and digestive disorders were confirmed by chronic evaluation. The lethality among males was 46.6 % (405 mg/kg p.o.), 13,3% (135 mg/kg p.o.) and among females was 13.3 % (doses of 135 mg/kg and 405 mg/kg p.o.). The EE reduces the body weight gain (males 405 mg/kg p.o.). At the colon temperature the extract produces alterations that were not related to the doses in both sexes. In some rats, the product increased glucose level in a reversible way. The locomotion was reduced in females (405 mg/kg p.o.). The increase of total proteins (males 405 mg/kg p.o.) was discrete. It was observed an important increase of glucose level among males (45 mg/Kg p.o.). We also found a discrete anaemia in males (405 mg/kg p.o.) and a increased level of platelet in females of satellite group (135mg/Kg). The histopathologic analysis confirmed the toxicity in liver, kidney and lung. These data show the high chronic toxicity from the product. We propose a chemical refinement on the ethanolic extract to get new fractions with a better risk/benefit relation. / A espécie Jatropha gossypiifolia L. (Euphorbiaceae), também denominada piãoroxo, é uma planta reconhecidamente tóxica. Todavia, alguns dos vários usos dessa planta na medicina popular têm sido comprovados por estudos experimentais, dentre os quais se destaca a recente demonstração do seu efeito hipotensor. Com o objetivo de contribuir para o desenvolvimento de um medicamento fitoterápico anti-hipertensivo, a partir da referida espécie, este trabalho se propôs a avaliar a toxicidade pré-clínica (aguda e crônica) do extrato etanólico (EE) de partes aéreas (folhas e caules) de Jatropha gossypiifolia L. de acordo com a norma brasileira (ANVISA-RE 90/2004). No estudo toxicológico agudo, ratos Wistar (Ratus norvegicus albinus) foram tratados (v.o.) com o produto (n = 6 por dose e sexo) em doses de até 5 g/kg de peso corpóreo. Durante 14 dias após o tratamento foram observados: sinais tóxicos gerais, letalidade, evolução ponderal, consumo de água e alimentos. Após esse período, os animais sobreviventes foram sacrificados para análise de parâmetros sangüíneos e histopatológicos. No estudo crônico os animais foram tratados com doses de 45 mg/kg, 135 mg/kg e 405 mg/kg durante 13 semanas (n = 10 por dose e sexo). Durante o tratamento, além dos parâmetros já citados, avaliou-se temperatura corporal, glicemia caudal e alterações comportamentais (Campo Aberto e Rota Rod). Ao final do tratamento, 40% dos animais de cada grupo foram sacrificados para análise dos parâmetros já citados no estudo agudo. No tratamento agudo apenas nos animais tratados com dose igual ou superior a 1,8 g/kg (v.o.) observou-se sinais de redução da atividade do SNC e distúrbios gastrintestinais. Em machos das doses de 4,0 e 5,0 g/kg (v.o.), a perda gradativa de peso e a paralisia do trem posterior foram sinais anteriores ao óbito. Somente em machos sobreviventes à dose de 5 g/kg (v.o.) o extrato reduziu o consumo de alimentos de modo significativo. Essa dose também reduziu a evolução ponderal de fêmeas sem alterar a ingestão de alimentos desses animais. Alterações laboratoriais e histopatológicas só ocorreram em machos tratados com a maior dose sugerindo hepatotoxicidade, nefrotoxicidade, além de leucopenia e agravo pulmonar. A dose letal mediana (DL50) foi estimada entre 4,0 e 5,0 g/kg para machos e foi superior a 5 g/kg em fêmeas. Esses resultados indicam uma toxicidade aguda oral relativamente baixa considerando que as alterações só ocorreram em altas doses. No estudo crônico confirmou-se a depressão do SNC e distúrbios gastrintestinais observados no agudo. A letalidade foi de 46,6% entre os machos da maior dose experimental (405 mg/kg v.o.) e de 13,3 % tanto entre fêmeas da maior dose quanto entre os animais tratados com 135 mg/kg (v.o.) do produto. O extrato reduziu a evolução ponderal de machos da dose de 405 mg/kg (v.o.). A temperatura colônica foi inicialmente elevada e posteriormente reduzida de modo não proporcional à dose e em ambos os sexos. O produto apresentou efeito hiperglicemiante reversível (ausente no grupo satélite) em alguns animais. A atividade motora foi reduzida em fêmeas da maior dose. A elevação de proteínas totais em machos da maior dose foi clinicamente discreta e reversível. Ocorreu importante hiperglicemia entre machos da menor dose. Encontrou-se anemia leve em machos tratados com 405 mg/kg (v.o.) e aumento de plaquetas em fêmeas satélites (135mg/Kg). A análise histopatológica também corrobora a hepatotoxicidade, toxicidade renal e apresenta danos pulmonares. Esses resultados demonstram a elevada toxicidade crônica do produto e nos permitem sugerir refinamento químico do extrato com posterior avaliação da manutenção do efeito hipotensor e eventual toxicidade.
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Variabilidade genética de Arrabidaea bilabiata com marcadores moleculares AFLP e teste de extratos em fungos fitopatogênicos

Souza, Luciana Souza de Aguiar e 29 September 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-20T12:31:18Z (GMT). No. of bitstreams: 1 luciana souza.pdf: 2156793 bytes, checksum: 19352acd3ad9939f0fec6a10c1663bcd (MD5) Previous issue date: 2010-09-29 / The grass pasture degradation is one of most serious problems to animal production in Amazonia. Weeds occur on pastures and cause some problems, livestock poisoning is a serious problem. Specially in the north states of Brazil when toxic plants cause large deaths on cattle and the large amount of this deaths is caused by Arrabidaea bilabiata in river Amazonas floodplains. Otherwise weeds are potential source of secondary metabolites and another compound with biotechnological potential. Some weeds of Arrabidaea are studied for your medicinal, antifungal and toxic activities. A. bilabiata extracts were assayed for in vitro activity against Escherichia coli, Klebsiella pneumonae, Pseudomonas aeruginosa, Staphylococcus aureus, Bacillus sp. and Candida albicans. All microbial strains were found to be resistant to the extracts with the exception of C. albicans, suggesting a possible antifungal activity. The main goal of this work was to evaluate the genetic variation between A. bilabiata from Autazes, Itacoatiara and Parintins (AM) and evaluate in vitro antifungal activity of A. bilabiata aquous and alcoholic extracts on BDA. The four combinations of AFLP markers used yielded 309 bands in 65 analyzed plants, with most (98.5%) being polymorphic, indicating a large level of genetic diversity. The minimum and maximum number of bands per primer was respectively, 59 and 85 bands and the minimum and maximum similarity coefficient was 14,28% and 88,50%. The lower similarity coefficient was chosen between Autazes and Itacoatiara and Parintins plants (14,28% to 17,08%). The greatest genetic variability in Autazes, Itacoatiara and Parintins A. bilabiata plants occurred between those places. The UPGMA dendrogram indicate two isolated groups the first one with Autazes plants and the second one with Itacoatiara and Parintins plants together. The results of this study indicate that AFLP markers were efficient in measuring the genetic variability amongst A. bilabiata plants and suggest the existence of low reproductive propagation tax and low seed dispersion efficiency. More studies about reproductive biology and seeds dispersion of this specie is valuable to help explain how this specie evolved and create diversification. More studies which large populations can improve more information about which factors contribute to genetic variation in A. bilabiata. The aquous extract of A. bilabiata don t show antifungal effect against C. cassicola; in S. rolfsii it reduces in 50% this fungus species growth on 40% concentration. In C. casiicola the aquous extract reduce in 20% and 40% concentration, 62% and 70% esporulation, respectively. The alcoholic extracts don t show antifungal effect against evaluated fungus. The C. casiicola esporulation reduction suggests the aquous extracts potential in biologic control. For S. rolfsii we don t indicate A. bilabiata extract because it has stimulated effects on this fungus sclerodium production. / A degradação das pastagens é um dos maiores problemas da pecuária, principalmente na Amazônia devido à baixa tecnologia adotada em pequenas propriedades. Em pastagens degradadas ou não, é comum a ocorrência de plantas daninhas, algumas das quais podem ser tóxicas e danosas aos animais. Na região Norte as plantas tóxicas são responsáveis pela maioria das mortes de bovinos adultos, e grande parte destas mortes é causada por Arrabidaea bilabiata nas várzeas do rio Amazonas e seus afluentes. Os estudos atualmente conduzidos sobre A. bilabiata avaliam principalmente as doses letais e os sintomas de intoxicação em diferentes espécies animais como coelhos, búfalos e bovinos, necessitando estudos mais acurados sobre possíveis diferenças genéticas entre populações geograficamente isoladas, auxiliando no combate às intoxicações e descoberta de possíveis compostos químicos com potencial biotecnológico. O objetivo geral deste trabalho foi estudar a variabilidade genética entre plantas de A. bilabiata dos municípios de Autazes, Itacoatiara e Parintins e avaliar o potencial de extratos aquosos e alcoólicos e de A. bilabiata no controle de fungos fitopatogênicos in vitro. Nos 65 indivíduos analisados por marcadores AFLP, encontrou-se um coeficiente médio de similaridade de 51,39%, com amplitude de 14,28% a 88,50%. As bandas amplificadas pelas quatro combinações de primers variaram de 59 a 85 com uma média de 76 bandas polimórficas, foram amplificadas um total de 309 bandas com uma porcentagem de 98,5% de polimorfismo. As maiores similaridades estão entre indivíduos das mesmas áreas de coleta e variaram de 78,52% a 88,50%. Os menores coeficientes de similaridade encontrados estão entre os indivíduos dos municípios de Autazes e os indivíduos dos municípios de Itacoatiara e Parintins e variaram de 14,28% a 17,08%. Os resultados encontrados neste trabalho podem sugerir que as plantas de A. bilabiata possam ter tido uma origem comum há muito tempo atrás, e que com o passar do tempo foram sofrendo seleção, deriva, isolamento geográfico e mutações que as estruturaram em subpopulações. Estudos genéticos em regiões mais amplas, com populações com maior número de indivíduos e com auxílio do estudo da fenologia da espécie e da biologia repodutiva podem auxiliar na compreeensão dos fatores que influenciaram a variação genética existente nos indivíduos analisados. Os marcadores AFLP foram eficientes para caracterizar a variabilidade genética nos 65 indivíduos de A. bilabiata analisados. A maior variabilidade em A. bilabiata para os locais de coleta estudados está entre os locais de coleta. Houve formação de dois grupos isolados, o primeiro grupo formado pelos indivíduos de Autazes e o segundo com os indivíduos de Itacoatiara e Parintins. A existência de maior variabilidade entre as populações e não dentro delas sugere a existência de baixa taxa de propagação reprodutiva e talvez baixa eficiência na dispersão de sementes e polén. O extrato aquoso de A. bilabiata não demonstrou propriedades fungitóxicas no crescimento micelial de C. cassicola mesmo nas concentrações mais elevadas. Para S. rolfsii houve redução do tamanho da colônia da ordem de 50% na concentração de 40% de extrato aquoso de A. bilabiata em relação à testemunha. O extrato aquoso promoveu redução da esporulação de C. casiicola nas concentrações 20 e 40% em 62% e 70 % respectivamente, em relação ao controle. O extrato alcóolico não obteve efeito no crescimento dos fungos testados. A redução de esporulação de C. cassiicola mostra o potencial do extrato aquoso de A. bilabiata como alternativa de controle biológico, por inibir a formação de esporos do fungo, reduzindo desta forma a quantidade de inóculo do patógeno no campo. Com relação ao fungo S. rolfsii, a atividade estimulante na produção de escleródios observada in vitro, não indica o uso do extrato de A. bilabiata em campo, pois os escleródios são estruturas de resistência e sobrevivência do patógeno extremamente eficientes, dificultando o controle da doença. A coleta das plantas de A. bilabiata para a realização dos extratos aquosos e etanólico em diferentes locais impossibilitou atribuir unicamente à menor solubilidade do(s) composto(s) presente(s) no extrato de A. bilabiata a inexistência de atividade antifúngica do extrato etanólico nas concentrações testadas neste trabalho, é necessária a realização de experimentos posteriores para esclarecer este aspecto.

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