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A construção do papel da agroecologia no programa agrário do MST

Neves, Thaís Ricarte 31 August 2017 (has links)
Made available in DSpace on 2018-03-22T15:25:58Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_11364_Thais Ricarte Neves.pdf: 706329 bytes, checksum: 9f3a63bc18f6dd674fc1af1d149df1be (MD5) Previous issue date: 2017-08-31 / FAPES / Esta dissertação traz a análise crítica de discurso da construção do papel da agroecologia no programa agrário do MST, em seu aspecto sócioambiental, utilizando como metodologia o materialismo histórico dialético e tendo como categoria de análise, o metabolismo ser humano/natureza. E para o desenvolvimento da dissertação, foi realizado uma revisão de literatura sobre a questão agrária brasileira do século XXI, com foco na compreensão do rompimento do metabolismo entre ser humano e natureza, com o intuito de contextualizar a realidade em que o MST está inserido e sobre o que este luta. Avançando na pesquisa foi elaborada uma revisão de literatura sobre os fundamentos teóricos da agroecologia, com o intuito de trazer o embasamento teórico sobre a ciência, visto que o MST se fundamentou a partir destes fundamentos. E ao final foi efetivada a análise do discurso público do MST nos documentos publicados pelo movimento e à luz dos autores teóricos que estudam a agroecologia, a fim de desvelar como o MST relaciona a agroecologia com a proposta de transformação social e com os princípios da sustentabilidade ambiental, e quais os elementos trazidos pelos autores teóricos que o MST reafirmou ou negou na construção da agroecologia em seu programa político. Os resultados da análise revelam que o MST traz a construção de uma agroecologia para além de um conceito ou de práticas sustentáveis, transcendendo a defesa de uma agroecologia acadêmica, institucional, e reformista. Ou seja, traz a agroecologia como estratégia para o funcionamento do modelo de agricultura proposto pelo movimento, que tem como fundamento a transformação social para o povo e em bases sustentáveis ambientalmente. Logo, o papel da agroecologia para o MST vai de encontro com a realidade posta pelas contradições produzidas pelo modo de produção capitalista e inerente a este. Colocando em xeque um modo de produção agrícola de racionalidade econômica e lutando contra um sistema que só visa o lucro e nada mais.
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Mario Lago encontra Terra sem males : a produção do outro em acampamentos sem-terra / Mario Lago meets Terra sem males : the production of the other in a landless encampment

Barra, Camila Sobral 20 August 2007 (has links)
Orientador: Emilia Pietrafesa de Godoi / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciencias Humanas / Made available in DSpace on 2018-08-08T18:31:50Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Barra_CamilaSobral_M.pdf: 8679036 bytes, checksum: 945f419f8ce0fc25d8f7433bbe105164 (MD5) Previous issue date: 2007 / Resumo: O presente trabalho acompanha a trajetória de um acampamento sem-terra do MST originado em 2002 na região de Campinas, interior de São Paulo e revela as redes de relações constituídas neste espaço, as disputas, conflitos e as negociações, assim como sua interação com as populações locais e com as famílias dos acampados. As orientações prévias dos sujeitos e a intenção de conquistar uma nova condição de vida através do assentamento têm que ser negociadas com as diretrizes do movimento para que seja definido o formato do assentamento e as funções dos sujeitos nesse novo lugar social. A dinâmica das condições presentes no acampamento ¿ acampados e militantes ¿ mostra as dificuldades e inventividades dos sujeitos para permanecerem na ¿luta¿ a despeito da pouca infra-estrutura e dos conflitos e divergências de projetos que se apresentam / Abstract: This work follows the trajectory of a ¿MST¿ landless workers camp, initiated in 2002 at the Campinas country area, in the State of São Paulo, Brazil. It describes the web of relationships built on the camp territory and shows the disputes, conflicts and negotiations which took place there. It also describes the interactions between squatters on the one hand and neighbors and relatives on the other. We conclude that the previous orientations of the subjects and their intention to improve their life condition must be negotiated with the movement's leadership so as to decide on the definitive shape of the settlement and on the subject's functions on this new social place. The dynamics of the squatters and cadres conditions at the settlement shows the subject¿s difficulties as well as their inventiveness when trying to stay in the ¿struggle¿ in spite not only of the lack of basic services, but also in face of conflicts and divergences between projects of different actors present there / Mestrado / Mestre em Antropologia Social
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Uma ilha na monocultura: a reinvenção do campesinato pela Agroecologia / An island in monoculture: the reinvention of the peasant by the agroecology

Thais Maria Souto Vieira 05 September 2014 (has links)
O panorama econômico que o Agronegócio hoje impõe ao morador do campo trouxe grandes rearranjos na situação de permanência e viabilidade social e econômica, levantando novos desafios inclusive aos Movimentos Sociais de Luta pela terra. Este estudo se propõe a compreender as transformações culturais sofridas por este estrato social, que a modernidade por vezes tentou interpelar e como novos paradigmas voltados à questão ambiental têm se tornado uma possibilidade de reprodução social e econômica do campesinato. Partindo da evolução do conceito de campesinato dentro do pensamento social brasileiro, é realizada uma reflexão sobre como esta camada foi pensada e atingida por políticas públicas na resolução das questões referentes à reforma agrária e resolução do problema da pobreza no meio rural, encontrando na Agroecologia, hoje bandeira de luta do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, sua possibilidade de autonomia e reprodução social. Para pensar como isto se coloca na realidade, realizou-se uma pesquisa de campo de orientação pela observação participante com um grupo ecológico de produtores orgânicos no Assentamento Carlos Lamarca, a fim de compreender como se dá o rearranjo de valores culturais camponeses em contato direto com o Agronegócio. O assentamento, cercado por florestas de eucaliptos e pinus, se localiza em Itapetininga, cidade que segundo apuração feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), com cálculo no último levantamento, ano base de 2009, mantém o maior PIB Agrícola do Estado de São Paulo. Esta realidade nos faz questionar como a agricultura familiar sobrevive espacialmente e culturalmente em relação direta com a grande Agricultura / The economic perspective that the Agribusiness impose today requires to the occupant of the field brought large rearrangements in the situation of permanency ,social and economic viability, raising new challenges including the Social Movements Fight for Earth. This study aims to understand the cultural changes experienced by this social stratum that modernity tried sometimes challenged, and how new paradigms related to environmental issues have become a possibility for social and economic reproduction of the peasantry. Based on the evolution of the peasantry concept within the Brazilian social thought, is held to reflect on how this layer was designed and struck by the resolution of public policy issues relating to land reform and resolving the issue of poverty in rural areas, finding in Agroecology, today the battle flag of Rural Landless Workers Movement, the possibility of their autonomy and social reproduction. To think how this presented nowadays, a field research guidance by participant observation was made with an ecological group of organic producers in Settlement Carlos Lamarca, in order to understand how is the rearrangement of cultural values peasants in direct contact with Agribusiness. The settlement, surrounded by eucalyptus and pine forests, is located in Itapetininga city that according to polling done by the Brazilian Institute of Geography and Statistics (IBGE), calculating the last survey, base year 2009, maintains the largest GDP of the State Agricultural of São Paulo. This reality begs the question of how the family farm survives spatially and culturally in direct relationship with the major Agriculture
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Praticas de letramento no meio rural brasileiro : a influencia do Movimento Sem Terra em escola publica de assentamento de reforma agraria

Campos, Samuel Pereira 03 October 2004 (has links)
Orientador: Angela B. Kleiman / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem / Made available in DSpace on 2018-08-03T19:18:36Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Campos_SamuelPereira_D.pdf: 3042027 bytes, checksum: 6f5ab9a8c1fa4fc875db3b04ab1106e2 (MD5) Previous issue date: 2003 / Resumo: Nesta tese, discutimos a influência do Movimento Sem Terra (MST), entendido como uma comunidade discursiva, que atua institucional e intencionalmente na formação dos trabalhadores rurais brasileiros. Focalizamos nossa discussão nas práticas de letramento construídas em uma escola pública de assentamento de reforma agrária, que nos revelam o projeto de letramento Sem Terra em conflito com o projeto escolar oficial construído na escola pesquisada a partir de sua institucionalização. A escola pesquisada e os sujeitos que a compõem apresentam práticas de letramento relacionadas a dois projetos em disputa na escola, caracterizados como projeto de letramento emancipatório e projeto de letramento escolar. A partir da perspectiva dos "novos estudos lingüísticos". Desse lugar, caracterizamos o projeto de educação Sem Terra como um projeto de letramento ideológico, situado, emancipatório (Street, 1984, 1995; Barton, 1998; Freire. 1978. 1987. 1995), dado seu caráter político e de inclusão ao mundo letrado. e discutimos sua influência nas práticas de letramento construídas em uma escola de assentamento de reforma agrária, focalizando salas de aula de duas professoras de Língua Portuguesa. que expressam práticas representativas dos projetos em disputa na escola / Abstract: In this thesis we discuss the influence of Movimento Sem Teua (MST), understood as a discoursive communnity that acts institutionaJ and intentionally at the brazilian rural workers formation, taking as reference its organization, social practices and ways of acting toward the social worId. We focos om discossion at the Jiteracy practices engendered in a public school, that reveals the influence of the Sem T eua literacy project in conflict with the school officiaJ project, brogbt into the researched school afier its official establishment. As om research subjets were living diferent kinds of envoIvement with the Sem Terra community, we assmned that researched schooI and the subjects involved in om fieId work, would present literacy practices related to the two projects in dispute in the school, characterized as emancipatory literacy project and schoolar literacy project, ftom the point of view of the new literacy tudies. From this pIace, we analyse the educational project designed by MST, seen as an ideological, situated and emancipatoy literacy project (Street, 1984, 1995; Barton, 1998; Freire, 1978, 1987, 1995), and its influences over the literacy practices at the researched environment, focusing the two projects in conflict in the classroom of two Portuguese Language teachers, whose practices are representative of tbe two project in dispute at school / Doutorado / Ensino-Aprerndizagem de Lingua Materna / Doutor em Linguística Aplicada
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(Des)legitimação: ações discursivo - cognitivas para o processo de categorização social

AZEVEDO, Karina Falcone De 31 January 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T18:30:23Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo3567_1.pdf: 5153579 bytes, checksum: 4003a1e5084c0001e75142b0077d1ccd (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2008 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Este trabalho é movido por duas questões heurísticas: como concepções específicas assumem a condição de verdade? Por que os discursos de determinados atores/grupos sociais têm o poder de transformar versões em fatos ? Tais questões, em linhas gerais, definem a forma como entendemos o mundo e agimos nele (Marcuschi, 2007b). Assim como estão atreladas a um fenômeno pouco explorado nas investigações lingüísticas: o da (des)legitimação. Trata-se de uma construção coletiva, que envolve distintas práticas sociais, que tem no discurso uma das suas forças propulsoras (Habermas 1999 [1973]; Rojo e van Dijk, 1997). Buscamos, ainda, dar conta de um outro problema: grupos/atores sociais, em situação de exclusão social, sofrem as mais distintas formas de discriminação e de preconceito, sendo a exclusão discursiva uma das práticas mais sutis por isso mais eficientes no processo de deslegitimação desses grupos. Pelo seu poder simbólico, o domínio jornalístico opera fortemente nesse processo, daí a relevância da sua investigação. Grupos e atores sociais não são (des)legitimados a priori. A (des)legitimação é uma atribuição, um ato social de categorização, por isso não é estanque e sempre situada. É uma atividade que envolve operações mentais, em um intenso processo de negociação social. Esta investigação está focada no processo de construção de (des)legitimação de um movimento social que tem resistido à força dos grupos poderosos e conseguido mudar um dos conceitos caros à elite brasileira: o da propriedade. Trata-se do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Como caso específico, investigamos a cobertura do jornal Folha de S. Paulo (FSP), entre os anos de 1996 a 2006, sobre o massacre em Eldorado de Carajás, ocorrido em abril de 1996. Ao analisarmos as distintas orientações da cobertura, percebemos que o processo de categorização do fato como algo (i)legítimo se dá por ações contínuas, que, se em determinados momentos históricos, sofreu um maior controle discursivo, por parte dos grupos do poder, em outros a pressão de vários movimentos e grupos sociais interfere e atua nesse processo, democratizando o espaço discursivo do jornal, abrindo espaço para outras versões e construindo modelos cognitivos diferenciados. Entretanto, o controle discursivo opera fortemente no processo de categorização do MST e a elite se utiliza do jornal para estabelecer seu discurso como um fato jornalístico , deslegitimando o movimento. Nesta pesquisa, analisamos a cobertura da FSP tomando seis macrocategorias de análise, denominadas frames de cobertura : 1) A Circulação das Versões; 2) A Mobilização da Sociedade; 3) A Legalização de uma Versão: a cobertura dos trâmites judiciais; 4) A Criminalização do MST; 5) A Partidarização do MST e 6) O Reframing: a não-ocorrência. Assim, investigamos o texto jornalístico a partir das distintas estratégias de construção de sentido, dos modelos contextuais variados e das ações situadas dos elementos lingüístico-discursivos
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(Des)legitimação: ações discursivo - cognitivas para o processo de categorização social

AZEVEDO, Karina Falcone De 31 January 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T18:31:08Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo3774_1.pdf: 5153579 bytes, checksum: 4003a1e5084c0001e75142b0077d1ccd (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2008 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Este trabalho é movido por duas questões heurísticas: como concepções específicas assumem a condição de verdade? Por que os discursos de determinados atores/grupos sociais têm o poder de transformar versões em fatos ? Tais questões, em linhas gerais, definem a forma como entendemos o mundo e agimos nele (Marcuschi, 2007b). Assim como estão atreladas a um fenômeno pouco explorado nas investigações lingüísticas: o da (des)legitimação. Trata-se de uma construção coletiva, que envolve distintas práticas sociais, que tem no discurso uma das suas forças propulsoras (Habermas 1999 [1973]; Rojo e van Dijk, 1997). Buscamos, ainda, dar conta de um outro problema: grupos/atores sociais, em situação de exclusão social, sofrem as mais distintas formas de discriminação e de preconceito, sendo a exclusão discursiva uma das práticas mais sutis por isso mais eficientes no processo de deslegitimação desses grupos. Pelo seu poder simbólico, o domínio jornalístico opera fortemente nesse processo, daí a relevância da sua investigação. Grupos e atores sociais não são (des)legitimados a priori. A (des)legitimação é uma atribuição, um ato social de categorização, por isso não é estanque e sempre situada. É uma atividade que envolve operações mentais, em um intenso processo de negociação social. Esta investigação está focada no processo de construção de (des)legitimação de um movimento social que tem resistido à força dos grupos poderosos e conseguido mudar um dos conceitos caros à elite brasileira: o da propriedade. Trata-se do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Como caso específico, investigamos a cobertura do jornal Folha de S. Paulo (FSP), entre os anos de 1996 a 2006, sobre o massacre em Eldorado de Carajás, ocorrido em abril de 1996. Ao analisarmos as distintas orientações da cobertura, percebemos que o processo de categorização do fato como algo (i)legítimo se dá por ações contínuas, que, se em determinados momentos históricos, sofreu um maior controle discursivo, por parte dos grupos do poder, em outros a pressão de vários movimentos e grupos sociais interfere e atua nesse processo, democratizando o espaço discursivo do jornal, abrindo espaço para outras versões e construindo modelos cognitivos diferenciados. Entretanto, o controle discursivo opera fortemente no processo de categorização do MST e a elite se utiliza do jornal para estabelecer seu discurso como um fato jornalístico , deslegitimando o movimento. Nesta pesquisa, analisamos a cobertura da FSP tomando seis macrocategorias de análise, denominadas frames de cobertura : 1) A Circulação das Versões; 2) A Mobilização da Sociedade; 3) A Legalização de uma Versão: a cobertura dos trâmites judiciais; 4) A Criminalização do MST; 5) A Partidarização do MST e 6) O Reframing: a não-ocorrência. Assim, investigamos o texto jornalístico a partir das distintas estratégias de construção de sentido, dos modelos contextuais variados e das ações situadas dos elementos lingüístico-discursivos
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Processos religiosos e articulação de forças no Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) : um estudo sobre o assentamento Pedro e Inácio-Nazaré da Mata/Pernambuco

MARTINS, Shirlene Marques January 2004 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T23:16:50Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo9101_1.pdf: 1935002 bytes, checksum: 9b5e6fa7ba26d27cfe4d793ddd1cb149 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2004 / Este estudo tem como objetivo analisar os processos religiosos, que tão de perto tem acompanhado a organização e o crescimento do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Escolhemos para a nossa análise, as religiões católica e protestante. A primeira por ter acompanhado o processo de formação do Movimento na década de 70 e a segunda por ter uma presença constante e crescente dentro de assentamentos, provocando mudanças de comportamento entre assentados. A pesquisa de campo foi realizada no Assentamento Pedro e Inácio, localizado na cidade de Nazaré da Mata, Zona da Mata de Pernambuco. As entrevistas foram concedidas por lideranças do MST e por moradores (antigos e ocupantes) do antigo engenho local denominado Camarazal. O resultado do nosso estudo mostra a dualidade dos processos religiosos frente ao processo de exploração vivenciado pelos sem-terra. De um lado, eles apontam para conquistas e fortalecimentos da organização do Movimento e de suas lutas, no sentido de contribuir para o processo de transformação na estrutura de propriedade, a exemplo das ocupações de terras. Há, no entanto, contraditoriamente, outros processos que apontam para o sentido oposto, produzindo a acomodação de assentados; portanto, assumem uma direção política contrária a aquela defendida pelo Movimento em suas práticas históricas. Discutimos a questão religiosa sem contrapor uma religião a outra, pois se assim fizéssemos, estaríamos no campo meramente teológico. Mas tentamos compreender como as questões religiosas têm desdobramentos práticos no cotidiano dos sujeitos sociais e de suas lutas, no contexto organizativo do MST
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A organização do trabalho pedagogico em uma escola do MST e a perspectiva de formação omnilateral

Machado, Ilma Ferreira 03 August 2018 (has links)
Orientador : Luiz Carlos de Freitas / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Educação / Made available in DSpace on 2018-08-03T15:22:13Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Machado_IlmaFerreira_D.pdf: 1536514 bytes, checksum: a9f2df54b45b0dba26baff926fc7ef18 (MD5) Previous issue date: 2003 / Doutorado
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Entre o corte da cerca e a teia da rede: desafios do MST na luta pela reforma agrária no Brasil

Silveira, Cássio Rodrigues da 13 March 2015 (has links)
We aim in this thesis to analyze aspects of the transformations occurred in the MST, Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (in free translation: Rural Workers Landless Movement), from 1981 until January 2015, through its publications. We made it clear that what is presented here is a set of representations as this concept is defined by Roger Chartier of the movement about issues which we choose as relevant to understanding its dynamics in time. The central point of documentation used in the work is the Jornal dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (in free translation: Journal of Landless Rural Workers), which has its beginning, even as a report, before the official foundation of the MST in 1984, but were also used other informational and training publications, besides its content site, which came into being in 1996. As the movement developed into a trends accent period of modernity, such as individualism, consumerism and social breakdown, trying to understand, through research, what were the impacts this situation on our subject. Therefore, the initial part of the thesis strives to clarify the main characteristics of temporality issue that could influence the MST. We follow their perceptions of land reform, the formation of their members both with regard to some forms as the ideological content its relationship with the state and the issue of violence as it is felt and performed by social subjects we set ourselves the study. In its quest to establish new relations in the field, the movement, since its inception, realized that it would be very difficult within capitalist relations, particularly in its neoliberal version, and took a discourse of class, with strong revolutionary content. The MST, thereby, with rare exceptions, always understood that the changes sought would be consolidated see the size of its force to generate them through the struggle. Since the 1980s and especially from the 90s, the movement gradually alia increasingly complex network of individuals on the planet, designated by the general term alterglobalisation which currently come together around a common theme: another world is possible . The limits and scope of this statement, as well as the ways in which the MST seeks to enter this field of struggle, are also analyzed in the work. / Objetivamos na presente tese analisar aspectos das transformações ocorridas no MST, Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, no período de 1981 até janeiro de 2015, por meio de suas publicações. Deixamos claro que o que é apresentado aqui é um conjunto de representações tal como Roger Chartier nos apresenta este conceito do Movimento a respeito de temas os quais elegemos como pertinentes para a compreensão de sua dinâmica no tempo. A documentação central utilizada no trabalho é o Jornal dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, que tem seu início, ainda como um boletim, antes da fundação oficial do MST, em 1984, mas foram utilizadas também outras publicações informativas e formativas e o conteúdo do seu site, que passou a existir a partir de 1996. Como o Movimento se desenvolveu em um período de acentuação de tendências da modernidade, tais como o individualismo, o consumismo e a desagregação social, procuramos compreender, por meio da pesquisa, quais foram os impactos dessa conjuntura sobre o nosso sujeito. Para tanto a parte inicial da tese procura aclarar as principais características da temporalidade em questão que poderiam influenciar o MST. Acompanhamos suas percepções sobre a Reforma Agrária, a formação dos seus membros, tanto no que se refere a algumas formas quanto ao conteúdo ideológico, sua relação com o Estado e o tema da violência tal como ela é sentida e realizada pelos sujeitos sociais que nos propusemos estudar. Na sua busca por estabelecer novas relações no campo, o Movimento, desde o seu início, compreendeu que isso seria muito difícil no interior das relações capitalistas, sobretudo na sua versão neoliberal, e assumiu um discurso de classe, com forte teor revolucionário. O MST, desse modo, com raras exceções, sempre compreendeu que as mudanças que buscava ver consolidadas seriam do tamanho que ele tivesse força para gerar, por meio da luta. Desde a década de 1980 e, sobretudo a partir dos anos 90, o Movimento gradativamente se alia cada vez mais a uma rede complexa de sujeitos no planeta, designados pelo termo geral Altermundialismo , que atualmente se unem em torno de um lema comum: um outro mundo é possível . Os limites e alcances dessa afirmação, assim como as formas por meio das quais o MST procura se inserir nesse campo de luta, também são analisados no trabalho. / Doutor em História
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Trabalhadores na luta pela terra: campo e cidade - valores, memórias e experiência de trabalhadores rurais sem-terra, Sumaré - 1980/1997

Moreira, Vagner José 16 April 1998 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-27T19:30:32Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Vagner Jose Moreira.pdf: 3361739 bytes, checksum: a830f19b648da62efa8effa701ff4bf9 (MD5) Previous issue date: 1998-04-16 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / As experiências vividas e pensadas dos trabalhadores rurais sem-terra de Sumaré/SP, a luta pela terra, os significados de ser sem-terra, o "fazer-se" destes sujeitos enquanto sem terra, constituem os objetivos deste estudo. A partir das narrativas orais, dos processos de recordação, busco os significados atribuídos as historias de vida, expressos nas elaborações e reelaborações de normas morais, valetes, imagens etc., tensionados nas vivências na roça, na cidade e na terra. A partir das composições das lembranças da luta pela terra, as relações entre campo e cidade nas experiências destes sem terra manifestaram-se como pressões que desencadearam a luta pela terra Os modos de viver estão impregnados dessas vivências na roça e na cidade. Pato que me levou perceber a luta politica, a luta por cidadania, como elementos significativos desses modos de viver nos assentamentos. Procuro marcar uma posição dentro da historiografia e da história oral, cuja perspectiva preconiza o estudo dos significados atribuídos pelos sujeitos a sua experiência como elemento fundamental na explicação de processos históricos

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