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Qualidade de vida no transtorno obsessivo-compulsivo ; um estudo com usuários da atenção básicaScholl, Carolina Coelho 25 February 2016 (has links)
Submitted by Cristiane Chim (cristiane.chim@ucpel.edu.br) on 2016-07-20T12:29:42Z
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Previous issue date: 2016-02-25 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq# / #-2555911436985713659# / #600 / Introduction: Quality of life (QOL) can be affected by the presence of mental
disorders, like the Obsessive Compulsive Disorder (OCD). Considering that, the
evaluation and monitoring of QOL in patients with mental disorders allows the
identification of priorities, allowing implementing actions to improve QOL on health
system users. Objective: To measure QOL in OCD patients from primary health care.
Methods: Cross-sectional study with convenience sample, including all users of the
four Basic Health Units of Catholic University of Pelotas, Brazil. The quality of life was
measurement with the WHOQOL-Bref and OCD through the M.I.N.I. Data analysis:
Data will be collected by psychologists and psychiatrists, entered in the Epi-Info 4.6 and
analyzed using the statistical package SPSS 13.0. The Student t test, ANOVA and
Bonferroni test will be used to compare the means of quality of life and independent
variables. For the multivariate analysis, multiple linear regression will be performed. / A qualidade de vida (QV) pode ser afetada pela presença de transtornos mentais.
De todos os transtornos mentais, o Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC) foi
considerado como a 10ª causa de incapacidade no mundo. A avaliação e o
acompanhamento dos índices de QV em pacientes com transtornos mentais permite a
identificação de suas prioridades, sendo possível a implementação de ações para
melhora desses índices nos usuários do sistema de saúde. Objetivo: Avaliar a QV em
portadores de TOC usuários da atenção primária à saúde. Metodologia: Estudo
transversal com amostragem por conveniência, incluindo todos os usuários de três
Unidades Básicas de Saúde de Pelotas, RS. Para a mensuração das variáveis serão
utilizados os instrumentos WHOQOL–Bref, M.I.N.I., ASSIST e um questionário com
características sociodemográficas e comportamentais. Os dados serão coletados por
psicólogos e psiquiatras, digitados no software Epi-Info 6.04 e analisados no pacote
estatístico SPSS 13.0. Para comparação das médias de qualidade de vida e variáveis
independentes serão utilizados o teste t de student, a ANOVA e Bonferroni. Para a
análise multivariável, será realizada regressão linear múltipla.
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Quando a neurose obsessiva faz uma parceira tóxica com a maniaSilva, Fernanda Cristina de Oliveira e 11 October 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006-10-11 / To transmit one experience that developed from the contact with patients that selfdeclared
suffering in consequence of the relationship of dependency with any substance,
and due to this kind of relationship acquires the level of toxic, this is the scope of this
work. This kind of relationship has become each day more common in our day life, then
the importance of searching what is the routine in the life of these individuals that
configures this kind of relationship, since the Psychoanalysis proposes to investigate the
psychopathology of day life. The method for this investigation is supported in one of the
basic statements of Fundamental Psychopathology that proposes to the investigator to
adopt such a position that bend forward someone to listen to what someone has to tell of
unique regarding his Pathos, his suffering, his passions, which brings up the possibility
of thinking the New. To think in the New, the psychoanalytic theories that encloses the
Freudian and Lacanian orientations were used. The initial idea was that the dependency
was already part of the subject, even before the introduction of any substance. From the
construction of the clinical case, from a passage through obsessive neurosis, through the
mania and by constitution and by the action of the superego, was possible to conclude
that this relationship is in fact pre determined as a superego imperative, and to work
with the patient for the re meaning of the guilt that is contained in every subject, it is a
possible direction of treatment, but let us all be aware that it is not always possible / Transmitir uma experiência que se deu a partir da vivência com pacientes que se
declaravam portadores de um sofrimento em conseqüência da relação de
dependência estabelecida com alguma substância que, devido a esta forma de
relação, adquire o estatuto de tóxica, é o objetivo deste trabalho. Esta forma de
relação tem se tornado cada vez mais comum em nosso cotidiano, daí a
importância de pesquisar o que é cotidiano na vida desses sujeitos que configura
esta forma de relação, já que a Psicanálise se propõe a investigar a psicopatologia
da vida cotidiana. O método para esta investigação esteve apoiado numa das
premissas básicas da Psicopatologia Fundamental que propõe ao pesquisador
adotar uma posição tal que se incline diante de alguém para ouvi- lo naquilo que
tem a dizer de único a respeito de seu pathos, de seu sofrimento, de suas paixões;
o que traz a possibilidade de pensar o novo. Para pensar o novo, as teorias
psicanalíticas que contemplam as orientações freudianas e lacanianas foram
norteadoras. A idéia inicial era que a dependência já fazia parte da forma de
relação do sujeito, muito anterior à entrada em cena de qualquer substância. A
partir da construção do caso clínico, de um percurso pela neurose obsessiva, pela
mania e pela constituição e atuação do superego, foi possível concluir que esta
relação, de fato, está pré-determinada como um imperativo superegóico, e que
trabalhar com o paciente para a re-significação da culpa que está contida na
constituição de todo sujeito, é uma possível direção de tratamento, mas que,
estejamos advertidos, nem sempre isso é possível
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Assim é se lhe parece - transtorno obsessivo compulsivo: estudo de variáveis cognitivo-afetivas de personalidade por meio do método de RorschachRosenthal, Maria Cristina Petroucic 16 May 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007-05-16 / This research aimed to study cognitive-affective variables in patients diagnosed with
severe and disabling obsessive-compulsive disorder (OCD) and compare them with
those in patients with mild OCD. The preliminary selection of sample patients was based
on interviews, medical records and the YBOCS, AGF and ICG objective scales. These
data allowed detection of two groups: severe (G1) and mild (G2). Focused on the socalled
Critical Special Scores, the Rorschach method according to the Exner´s scoring
system was the main instrument used to examine the cognitive-affective variables of the
personality. Quantitative results showed significant differences regarding the response
values WSum 6, DR2 and Level 2, suggesting the larger presence of those cognitive
alterations in group G1. Further exploration of the variables evidenced elevated MOR
score in G1. Next, an inter case analysis of both groups showed a large variability in the
response values in G1. The most discrepant cases were further studied under the
qualitative aspect, aimed at better understanding cognitive alterations as they appear in
individuals with OCD in particular. That allowed verifying a lack of mental flexibility as
the common thread among G1 cases that took different forms and intensities. In some
cases obsessive-compulsive rituals were observed during association and inquire
phases; on these moments, the patient completely lost the instructions and was driven
away from them. Thematic repetition of the content of the responses or of part of them
was observed in all the patients of the severe group. Besides, some of them showed
potential repetitive responses through comments like in all of the plates I could see
Finally, signs of rigidity and perfectionism were present in some cases, so that the
response time increased highly. The analysis of the response process also allowed to
note particularities in the dynamics of the patient-examiner relationship which deserved
attention; very prolix, sometimes the patient himself was not able to define a response
unit, so that the examiner had be careful to not interfere on the patients own process of
response. The discussion approached the quantitative and qualitative results vis-à-vis
the OCD s psychopathological aspects and their diversity. Finally, some limitations of
the research are noted and suggestions for further research are made / Os objetivos desta pesquisa foram: estudar variáveis cognitivo-afetivas em pacientes
com diagnóstico de transtorno obsessivo-compulsivo (TOC), em nível severo e
incapacitante, e estudá-las comparativamente em pacientes com TOC leve. A seleção
inicial da casuística foi baseada em entrevistas, prontuários médicos e escalas
objetivas: YBOCS, AGF e ICG. A partir desses dados se compôs dois grupos de
pacientes: graves (G1) e leves (G2). O método de Rorschach, avaliado de acordo com
o Sistema Compreensivo de Exner, foi o principal instrumento para aferição das
variáveis cognitivo-afetivas de personalidade, com foco nos denominados Códigos
Críticos Especiais. Os resultados quantitativos mostraram diferenças significativas entre
os grupos quanto aos índices: WSum 6, DR2 e Nível 2, sugerindo presença maior
dessas alterações cognitivas no grupo G1. O estudo exploratório evidenciou um índice
MOR mais elevado em pacientes do grupo G1. Uma análise da distribuição amostral
dos valores referentes às variáveis foco demonstrou uma variabilidade ampla nos
valores do grupo G1. Os casos mais discrepantes foram estudados do ponto de vista
qualitativo, visando a melhor entendimento das alterações cognitivas tal e qual estas se
expressam nos indivíduos com TOC. A análise do processo de elaboração das
respostas mostrou, como ponto em comum em todos os pacientes do grupo grave, a
presença de uma diminuição ou perda da capacidade de flexibilidade mental que
assumiu formas e intensidades variadas. Observou-se a presença de rituais obsessivocompulsivos
durante a fase de associação ou de inquérito, durante os quais o paciente
se desviava completamente da instrução em curso; em todos os casos, verificava-se
uma repetitividade temática de conteúdos de resposta ou de partes desta inter e intrapranchas;
em diversos indivíduos, se evidenciava a presença de respostas repetitivas
potenciais, que se traduziam por comentários do tipo em todas as pranchas eu veria.. ;
finalmente, rigidez e perfeccionismo extremos prejudicavam ou lentificavam a
elaboração do processo de resposta. Também na análise qualitativa mereceram
atenção especial aspectos da dinâmica paciente-examinador. Bastante peculiar no caso
desses indivíduos prolixos, muitas vezes com dificuldade de exprimir o limite entre uma
unidade de resposta e outra, o examinador deve cuidar para não interferir no processo
de resposta tal e qual a formulou o paciente. A discussão abordou os resultados
quantitativos e qualitativos tendo em vista os aspectos psicopatológicos do TOC e sua
diversidade clínicia. Finalmente, são apontados os limites do estudo e sugestões para
pesquisas posteriores
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Uma tentativa de caracterização da prática clínica do analista do comportamento no atendimento de clientes com e sem o diagnóstico de transtorno-obsessivo-compulsivo / An attempt to characterize the clinical practice of the behavior analyst with clients with and without an obsessive-compulsive diagnosisZamignani, Denis Roberto 30 November 2001 (has links)
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Previous issue date: 2001-11-30 / Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de São Paulo / The psychiatry manuais, in the case of OCD, assign to a private event - obsession - the
status of the initiating cause of the compulsive behavior, and the specialized literature
suggests procedures that are based upon the topography of the responses involved in
OCD. An approach based on behavior analysis, on the other hand, emphasizes the need
for a functional analysis of the relationships between a client's responses and
environmental consequences. These two distinct explanatory models may bring about
difficulties for the behavior analyst dealing with psychiatric patients. This work aimed
at characterizing the behavior analyst performance in a therapeutic setting with clients
with or without a diagnosis of Obsessive-Compulsive Disorder (OCD) Method: The
verbal interactions of two therapists identified as behavior analysts - each one with one
client with and one client without an OCD diagnosis - were compared. Four to tive
sessions of each pair (therapist - client) were recorded. The therapist and clients'
verbalizations were classified according to their relation to the client's complaint, and
were categorized as: questions, descriptions, explanations, advices, feedback, inferences
or other. Therapist's verbalizations that immediately followed client's verbalizations
related or not to complaint were analyzed. Therapist' s verbalizations classified as
explanations and advices were also analyzed in arder to verify their consistency with the
radical behaviorist approach. Results: Results indicated differences between the two
therapists: the first therapist had a high percentage of her verbalization categorized as
feedback while the other therapist had a high percentage of verbalizations classified as
giving advice and explaining. For both therapists, the majority of their explanations
were classified as having emphasizing the response-consequence relationship,
indicating a performance coherent with the analysis of the behavior. Finally, results
indicated that the clients' problems did not seem lead to significant differences in terms
of the therapists' verbal behavior / Os manuais de psiquiatria, no caso do Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC),
atribuem a um evento privado - a obsessão - o status de causa iniciadora do
comportamento compulsivo e a literatura especializada propõe para o tratamento do
TOC procedimentos baseados na sua classificação topográfica. A análise do
comportamento enfatiza a relação funcional estabelecida entre o responder e as
consequências ambientais. Essa diferença entre os modelos explicativos pode levar a
dificuldades na aplicação da análise do comportamento à terapêutica de casos
psiquiátricos. A presente pesquisa teve como objetivo caracterizara atuação verbal de
terapeutas Analistas do Comportamento no atendimento de clientes com diferentes tipos
de queixa: Método: Foram comparados os desempenhos verbais de dois terapeutas
Analistas do Comportamento, atendendo um cliente com e um sem o diagnóstico de
TOC. Foram gravadas e transcritas de quatro a cinco sessões de atendimento com cada
cliente. As verbalizações foram classificadas, segundo a presença ou ausência de
verbalizações de queixa, em categorias de descrição, explicação, aconselhamento,
feedback, inferêncla, perguntas e outras verbalizações. O percentual de ocorrência por
sessão, as verbalizações do terapeuta subsequentes a verbalizações do cliente
relacionadas ou não à queixa e as sequências de verbalizações nas quais o terapeuta
descrevia relações causais/explicativas entre eventos e aconselhava o cliente foram
analisados. Resultados: A análise dos dados indicou que um dos terapeutas
conseqüenciava diferencialmente determinadas classes de verbalizações do cliente, teve
percentual elevado de verbalizações de aprovação para ambos os clientese teve mais
verbalizações de aconselhamento para o cliente "com TOC". Já o outro terapeuta,
apresentou predominantemente verbalizações de aconselhamento e explicação com,
ambos os clientes e com a cliente "com TOC" sua intervenção foi mais focada na
queixa Ambos os terapeutas tenderam a dar explicações com ênfase em relações
resposta-conseqüência, coerentemente com os pressupostos da análise do
comportamento. Os tipos de aconselhamento foram diferentes para cada cliente
atendido, indicando relação com o tipo de queixa apresentada
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A neurose obsessiva e sua din?mica afetiva: uma an?lise em narrativas de Calvino e BowlesCury, Eli Ant?nio 25 August 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-08-25 / Este estudo ? concernente a neurose obsessiva e sua din?mica afetiva: Uma an?lise em narrativas de Calvino (2001) e Bowles (1943/1984). O objetivo geral foi investigar os aspectos presentes na din?mica afetiva da neurose obsessiva. Para realizar a pesquisa foram feitos levantamentos bibliogr?ficos dos cl?ssicos que tratam do tema da neurose obsessiva pelo vi?s psicanal?tico; o delineamento desse estudo ? qualitativo documental. Os dados foram organizados por meio de elabora??o de fichas e analisados segundo a hermen?utica. A presente pesquisa se justifica pela relev?ncia acad?mica, pois existe a necessidade de produzir conhecimento sobre o assunto, haja vista que essa tem?tica possui poucos estudos, principalmente sobre os aspectos da din?mica afetiva da neurose obsessiva, ainda n?o compreendido em todas as suas dimens?es; tanto quanto por permitir uma poss?vel reflex?o aos profissionais que atuam na cl?nica no manejo de pacientes acometidos da neurose obsessiva. Os principais resultados foram: ambival?ncia infiltrada, d?vida, necessidade de controle, pobreza afetiva, pensamento m?gico, rituais de fazer e desfazer, confus?o entre pensamento e a??o, degrada??o do desejo em necessidade
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A relev?ncia do c?rtex pr?-frontal no transtorno obsessivo compulsivoSucolotti, Geferson Otavio 30 January 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007-01-30 / Estudos recentes de neuroimagem funcional, imagem cerebral e neurocirurgia v?m revelando a possibilidade do C?rtex Orbital Frontal (COF) estar relacionado a fisiopatologia do Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC). Por?m, o estudo destas rela??es ainda est? num est?gio inicial. Da mesma forma esta disfun??o frontal levaria estes indiv?duos a terem urna performance mais pobre em testes neuropsicol?gicos que avaliam fun??es frontais. Devido a isto, haveria altera??es auton?micas que influenciariam, segundo a teoria dos marcadores som?ticos, em dificuldades na tomada de decis?es e mem?ria de trabalho. Objetivo: o presente estudo elegeu os seguintes objetivos: 1) avaliar as respostas auton?micas, atrav?s da Condut?ncia El?trica da Pele (CEP), sob relaxamento e sob estresse, em indiv?duos com TOC e controles. 2) Verificar a performance destes indiv?duos nos testes neuropsicol?gicos, assim como, as poss?veis rela??es entre estas performances com as respostas da CEP sob relaxamento e sob estresse. 3) lnvestigar a exist?ncia de rela??o entre a intensidade de resposta auton?mica com os resultados dos testes neuropsicol?gicos que avaliam fun??es executivas. 4) Investigar a exist?ncia de rela??o entre a severidade do TOC e resposta auton?mica sob relaxamento e estresse. 5) Averiguar a exist?ncia de rela??o entre severidade do TOC e resultados em avalia??o neuropsicol?gica que avaliam fun??es executivas. Pacientes e m?todos: foram estudados 58 indiv?duos. 28 com TOC, segundo crit?rios do DSM-IV e 30 controles. Todos os sujeitos foram submetidos a urna entrevista de anamnese, entrevista diagnostica, a escalas de severidade de TOC, Depress?o e de Ansiedade, bem como avalia??o neuropsicol?gica de fun??es frontais (FAZ, Stroop, WCST, Trail e Aten??o Concentrada) e de CEP sob relaxamento e estresse. Testes estat?sticos compararam o grupo com TOC e o Controle quanto a CEP, a performance dos testes neuropsicol?gicos e as escalas psiqui?tricas. Tamb?m foram feitas correla??es entre a CEP com os testes neuropsicol?gicos, com as escalas psiqui?tricas, com o uso ou n?o de medica??o, o per?odo da doen?a e com as vari?veis s?cio-demogr?ficas do grupo TOC. Tamb?m foram avaliadas as correla??es entre os resultados dos testes neuropsicol?gicos com a severidade do TOC, uso de medica??o e per?odo da doen?a. Resultados: Houve um aumento significativo da media da condut?ncia sob stress em compara??o com o relaxamento, tanto no grupo TOC (p=0,038), quanto nos Controles (p=0,00l). Por outro lado, n?o houve diferen?a significativa entre as condut?ncias em repouso (p=0,95O) e nem sob estresse (p=0,744) entre os dois grupos. Com rela??o aos testes neuropsicol?gicos somente no Wisconsin (WCST) a performance dos sujeitos com TOC mostrou-se significativamente mais pobre do que a do grupo Controle (p=0,002). Nem no grupo TOC e nem no grupo Controle houve uma correla??o significativa entre os par?metros de condut?ncia e o desempenho nos testes. N?o foram observadas correla??es significativas entre a CEP e os escores (n?mero de sintomas) na escala YBOCS, Escala Hamilton para Ansiedade (HAMA), Escala Hamilton para Depress?o (HAMD), nem nos indiv?duos com TOC e, naturalmente, nem nos controles. N?o houve correla??o significativa entre a dura??o da doen?a e a CEP, tanto em relaxamento (p=0,778) quanto em estresse (p=0,760). Da mesma forma, n?o foi observada, correla??o com o desempenho nos testes. Conclus?o: Existe uma modifica??o fisiol?gica da fun??o auton?mica mensurada pela (CEP), tanto nos indiv?duos com TOC quanto nos controles, quando submetidos a uma situa??o de estresse. O preju?zo das fun??es executivas nos sujeitos com TOC parecem se concentrar em tarefas mais Especificas, especialmente ligadas a inibi??o de impulsos e mudan?a de estrat?gias, conforme examinadas pelo WCST. Da mesma forma, o per lodo de dura??o e intensidade do sintoma da doen?a n?o influencia na CEP e nos testes neuropsicol?gicos. E poss?vel que a marcada participa??o de sistemas relacionados a ansiedade no TOC contrabalance potenciais altera??es nos marcadores som?ticos decorrentes de altera??es frontais
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Automutilação: características clínicas e comparação com pacientes com transtorno obsessivo-compulsivo / Non-suicidal self-injury: clinical features and comparison patients with obsessive-compulsive disorderGiusti, Jackeline Suzie 10 September 2013 (has links)
Introdução: A automutilação é definida como qualquer comportamento intencional envolvendo agressão direta ao próprio corpo sem intenção consciente de suicídio. As formas mais frequentes de automutilação são cortar a própria pele, queimar-se, bater em si mesmo, morder-se e arranharse. Alguns pacientes apresentam rituais de automutilação e passam muito tempo pensando em como executá-la, lembrando sintomas compulsivos, porém com intenso componente de impulsividade. O DSM-IV classifica a automutilação como um dos critérios de diagnósticos para transtornos do controle dos impulsos não classificados em outro local ou Transtorno de Personalidade Borderline. O DSM-V propõe que a automutilação seja uma entidade diagnóstica à parte. A falta de homogeneidade na descrição da automutilação dificulta as pesquisas, tanto epidemiológicas como clínicas. A melhor caracterização clínica e psicopatológica da automutilação é fundamental para que intervenções terapêuticas mais efetivas possam ser desenvolvidas, incluindo novas abordagens psicofarmacológicas. Os objetivos deste estudo foram: fazer uma descrição clínica dos pacientes que procuram tratamento, tendo como principal queixa a automutilação e comparar estes com pacientes com Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC) quanto a características compulsivas e impulsivas. Métodos: 70 pacientes foram avaliados, sendo 40 pacientes com automutilação e 30 pacientes com TOC. Todos estes pacientes foram avaliados de forma direta com os instrumentos: Entrevista Clínica Estruturada para Transtornos de Eixo I do DSM-IV, versão clínica (SCID-I); Entrevista Clínica Estruturada para Transtornos de Eixo I do DSM-IV, versão clínica, adaptada para Transtornos de Controle de Impulsos; Entrevista Clínica Estruturada para Transtornos de Eixo II, versão clínica (SCID-II); Escala de Sintomas Obsessivo-Compulsivos de Yale-Brown (Y-BOCS); Escala Dimensional para Avaliação de Presença e Gravidade de Sintomas Obsessivo-Compulsivos (DY-BOCS); Escala para Avaliação da Presença e Gravidade de Fenômenos Sensoriais da Universidade de São Paulo (USP-SPS); Questionários de História de Traumas; Escala de Comportamento de Automutilação (FASM); e Barrat Impulsivity Scale (BIS-11). Para comparação das variáveis categóricas, foi utilizado o teste qui-quadrado e para variáveis contínuas, o test-t. Para análise multivariada, foram utilizados os testes ANCOVA ou Regressão Logística Linear. Foi considerado, para todos os testes, o nível de significância 5%. Resultados: A média de idade dos pacientes avaliados foi de 29 anos. Quanto às características clínicas dos pacientes com automutilação, estes iniciaram o comportamento em média aos 17 anos de idade, e apresentavam cinco tipos diferentes de automutilação em média. Os comportamentos mais frequentes foram: cortar a pele (90%), cutucar ferimentos (75%), bater em si mesmo (67,5%). Os motivos mais frequentemente relacionados à automutilação foram para: parar sentimentos ruins (75%), aliviar sensação de vazio (70%), se castigar (70%), sentir algo, mesmo que fosse dor (47,5%) e sentir-se relaxado (40%). Na comparação entre os grupos com automutilação e TOC, quanto às comorbidades do Eixo I, o grupo com automutilação apresentou mais comorbidades com depressão (92,5%, p=0,03) e bulimia (25%, p<0,001). O grupo com TOC apresentou mais fobia social (40%, p<0,001). Os pacientes do grupo com TOC tiveram maior gravidade em todas as medidas do Y-BOCS (média: 26, p<0,001) e DY-BOCS (média 23,1, p=0,01). No grupo com automutilação, 60% dos pacientes referiram a automutilação associada a fenômenos sensoriais. Este grupo teve mais relato de fenômenos sensoriais referente à \"sensação de incompletude\" (45%, p=0,007) e \"sensação de energia interna\" (57,5%, p=0,001). O transtorno de personalidade mais prevalente em ambos os grupos foi Transtorno de Personalidade Obsessivo-Compulsiva. O grupo com automutilação apresentou maior prevalência de Transtorno de Personalidade Histriônica (22,5 %, p=0,02) e Transtorno de Personalidade Borderline (15%, p=0,04). A gravidade da impulsividade foi maior no grupo com automutilação segundo as medidas da BIS-11 para características motoras (média 26,6, p=0,002) e dificuldade para planejamento (média 31, p=0,014). Conclusão: A automutilação e o TOC são transtornos heterogêneos que compartilham características compulsivas e impulsivas. Na automutilação, o componente impulsivo é maior e no TOC, a compulsividade é maior quando comparamos estes dois grupos. Entretanto, a automutilação esteve associada à ocorrência de fenômenos sensoriais, apontando também para a presença de aspectos compulsivos nestes quadros. O Transtorno de Personalidade Borderline não é regra entre os pacientes com automutilação. Outros transtornos de personalidade, inclusive cluster C como o Transtorno de Personalidade Obsessivo-Compulsiva, também podem estar presentes entre pacientes com automutilação, assim como com TOC. Os pacientes adultos com automutilação apresentam este comportamento desde a adolescência e os tipos de automutilação apresentados por estes são de moderada a grave intensidade, além de associarem diferentes tipos de automutilação. Isto evidencia a necessidade de desenvolvimento de instrumentos diagnósticos mais precisos para identificação e tratamento precoce específico para estes quadros, evitando a cronicidade dos mesmos / Introduction: Non-suicidal self-injury (NSSI) is defined as a deliberate and voluntary physical self-injury without any conscious suicidal intent. Common forms of NSSI include cutting, burning, scratching, hitting, biting and interfering with wound healing. Some patients spend a lot of time thinking about how to perform their act doing it always the same way. They remember compulsive symptoms with intense component of impulsivity. The DSM-IV classifies NSSI as one diagnostic criteria for impulsive control disorders not elsewhere classified or as borderline personality disorder. The DSM-V proposes that the NSSI should be classified as a different disorder. The lack of a singular meaning for NSSI makes difficult the clinical and epidemiological researches about the subject. A better clinical and psychopathological definition for NSSI is crucial for the development of more effective therapeutic interventions, including new psychopharmacological treatment. The objective of this study is to describe the clinical features of patients seeking treatment for NSSI and compare their compulsive and impulsive features with patients with Obsessive Compulsive Disorder (OCD). Methods: 70 patients were interviewed, 40 patients who specifically sought treatment for NSSI and 30 patients who sought treatment for OCD. Standardized instruments were used: Structured Clinical Interview for Diagnosis of Axis I, according to DSM-IV and for impulse-control disorders, Structured Clinical Interview for Axis II Disorders (Clinical Version (SCID-II)), Yale-Brown Obsessive-Compulsive Scale (Y-BOCS); Dimensional Yale- Brown Obsessive-Compulsive Scale (DY-BOCS), University of São Paulo Sensory Phenomena Scale (USP-SPS); Trauma History Questionnaire; Functional Assessment of Self-Mutilation (FASM) and Barratt Impulsivity Scale, version-11 (BIS -11). To compare categorical variables the chi-square test was applied. For continuous variables, t-test was applied. For multivariate analysis, the ANCOVA test or Logistic Regression were applied when required. A significance level of 5% was applied for all statistical tests. Results: The mean age of patients was 29 years. The NSSI began at 17 years old, and had 5 different types of NSSI on average. The more common behaviors were: cutting the skin (90%), pick at a wound (75%), beat himself (67.5%). The most often reasons for NSSI were to: stop bad feelings (75%), relieve feeling numb or empty (70%), punish himself (70%), feel something, even if it was pain (47.5%) and feel relaxed (40%). In the comparison between NSSI and OCD groups, the NSSI group presented more axis I comorbidities with depression (92.5%, p = 0.03) and bulimia (25%, p <0.001). The OCD group showed more social phobia (40%, p <0.001). The OCD group had higher severity in all measures of the Y-BOCS (mean: 26, p <0.001) and DY-BOCS (mean 23.1, p = 0.01). In the NSSI group, 60% of the patients reported NSSI associated with sensory phenomena. This group had more reports of sensory phenomena related to the \"incompleteness\" (45%, p = 0.007) and \"internal energy\" (57.5%, p = 0.001). The most prevalent personality disorder in both groups was Obsessive-Compulsive Personality Disorder. The NSSI group had higher prevalence of Histrionic Personality Disorder (22.5%, p = 0.02) and Borderline Personality Disorder (15%, p = 0.04). The severity of impulsivity was higher in the NSSI group according to the measures of the BIS-11 for motor impulsivity (mean 26.6, p = 0.002) and non-planning impulsivity (mean 31, p= 0.014). Conclusion: NSSI and OCD are heterogeneous disorders that share compulsive and impulsive features. In NSSI, the impulsive component is stronger and in OCD the compulsive is stronger when comparing both groups. However, NSSI was associated with the occurrence of sensory phenomena which evidence the presence of compulsive aspects. The borderline personality disorder is not a rule among patients with NSSI. Other personality disorders, including cluster C personality disorders, may also be present among patients with NSSI and OCD, as well. Adult patients with NSSI started this behavior during adolescence. The NSSI symptoms presented were moderate to severe, different types of NSSI were also involved. These results highlights the needs for development of more accurate diagnostic tools for early identification and specific treatment of the NSSI, avoiding chronicity
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Efeitos da estimulação magnética transcraniana para sintomas obsessivo-compulsivos em pacientes com esquizofreniaMendes Filho, Vauto Alves January 2016 (has links)
Em pacientes com esquizofrenia, sintomas obsessivo-compulsivos (SOC) são associados com taxas mais baixas de qualidade de vida e polifarmácia. Não há estudos controlados anteriores testando a eficácia da estimulação magnética transcraniana repetitiva (EMTr) para o tratamento de SOC nesta população. Este trabalho examinou os efeitos terapêuticos da EMTr aplicadas à Área Motora Suplementar (1 Hz, 20 min, 20 sessões) em SOC e sintomas gerais em pacientes com esquizofrenia ou transtorno esquizoafetivo, e se esta intervenção pode produzir alterações nos níveis plasmáticos do fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF). Inicialmente, foi realizado um relato de três casos, com o objetivo de fornecer uma evidência inicial de eficácia. Dois dos três pacientes que participaram apresentaram redução da Escala de Sintomas Obsessivo-Compulsivos de Yale-Brown (Y-BOCS), com retorno aos valores iniciais 4 semanas após o término do tratamento. Foi realizado então um estudo duplo-cego randomizado controlado por placebo para confirmação dos efeitos terapêuticos. EMTr ativa e placebo foram entregues para 12 pacientes (6 em cada grupo). Os escores da Escala de Sintomas Obsessivo-Compulsivos de Yale-Brown (Y-BOCS) e da Escala Breve de Avaliação Psiquiátrica (BPRS), bem como os níveis de BDNF, foram avaliados antes, depois, e 4 semanas após as intervenções. A EMTr não alterou significativamente os resultados após o tratamento e no follow-up (Y-BOCS: Χ2 = 3,172; p = 0,205; BPRS: X2 = 1.629; p = 0,443; BDNF: X2 = 2.930; p = 0,231). Parece haver uma tendência para a melhoria da pontuação BPRS 4 semanas após o tratamento no grupo ativo comparando com placebo (d de Cohen = 0,875, com 32,9% de poder estatístico). Não foram relatados efeitos colaterais. São necessários estudos futuros com amostras maiores. / In patients with schizophrenia, obsessive-compulsive symptoms (OCS) are associated with lower rates of quality of life and polypharmacy. No previous controlled studies have tested the efficacy of repetitive transcranial magnetic stimulation (rTMS) on the treatment of OCS in this population. The present study examined the therapeutic effects of rTMS applied to the supplementary motor area (1 Hz, 20 min, 20 sessions) on OCS and general symptoms in patients with schizophrenia or schizoaffective disorder, and whether this intervention can produce changes in plasma levels of brain-derived neurotrophic factor (BDNF). Initially, there was a report of three cases with the aim of providing initial evidence of efficacy. Two patients showed a reduction on the Yale-Brown Obsessive-Compulsive Symptoms Scale (Y-BOCS) scores, with return to baseline 4 weeks after completion of treatment. Then, a double-blind randomized controlled trial was conducted. Active and sham rTMS were delivered to 12 patients (6 on each group). Yale-Brown Obsessive-Compulsive Scale (Y-BOCS) and Brief Psychiatric Rating Scale (BPRS) scores, as well as BDNF levels, were assessed before, after, and 4 weeks after treatment. rTMS did not significantly change the outcomes after treatment and on the follow-up (Y-BOCS: Wald’s Χ2=3.172; p=0.205; BPRS: X2=1.629; p=0.443; BDNF: X2=2.930; p=0.231). There seemed to be a trend towards improvement of BPRS scores 4 weeks after rTMS treatment comparing with sham (Cohen’s d=0.875, with 32.9% statistical power). No side effects were reported. Future studies with larger sample sizes are needed.
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Do uso da ironia na neurose obsessiva: destrutividade e criação sublimatória / The use of irony in obsessional neurosis: destruction and sublimation creationRamon Jose Ayres Souza 30 March 2012 (has links)
Esta pesquisa parte de uma indicação de Freud, encontrada no caso do Homem dos Ratos, de que a ironia não estaria atrelada às forças compulsivas. Assim, com o objetivo de investigar o uso da ironia nesse tipo específico de neurose, destaca-se inicialmente a necessidade de percorrer as teorizações acerca da neurose obsessiva ao longo da obra freudiana. O percurso demonstra que a renúncia da destrutividade culmina nas defesas sintomáticas obsessivas. Com a segunda tópica, essas formações tornam-se consequências da submissão do Eu à severidade do Supereu. A regressão à fase sádico-anal também passa a ser atribuída à desfusão pulsional e à proeminência da pulsão de morte. De fato, percebe-se que os estudos sobre neurose obsessiva conduzem Freud a um maior entendimento da destrutividade, exigindo reorganizações teóricas nas esferas clínica, metapsicológica e cultural. Deste modo, diante do exposto na primeira parte, o estudo possibilita a tradução do modo de ser obsessivo em uma retórica própria, denominada de retórica anal da reatividade e da supermoralidade. Associa-se a esta retórica figuras de linguagem que visam atenuar, interromper, anular e corrigir desejos, tais como o eufemismo, as reticências, a elipse e a epanortose. Já a presença da negativa (Verneinung) sinaliza uma possibilidade de constatação do recalcado sem aceitação do conteúdo. De posse de uma retórica obsessiva, a segunda parte do estudo compreende a ironia à luz da teoria freudiana. A obra do Witz tem uma relevância particular nesse entendimento ao proporcionar: o único momento em que Freud define ironia; e o primeiro modelo de sublimação em Freud a partir de uma estética da criação verbal. Já a teoria freudiana do humor, juntamente com a obra de Kupermann, contribui para a articulação da sublimação com o campo do trágico. É o caso do humor irônico presente no comentário do condenado à morte: Bem, a semana começa bem!. É evidenciado, assim, o trabalho da desidealização na passagem de uma identificação narcísica para uma identificação sublimatória, o que colabora para a hipótese de uma possível flexibilização identificatória na neurose obsessiva via desidealização (humorística e irônica). Em seguida são analisados dois exemplos de uso da ironia em casos freudianos (O Pequeno Hans e a Jovem Homossexual). A ironia é percebida como ceticismo e vingança à palavra do pai, aproximada ora da denegação, ora do desmentido. Por fim, a última etapa do trabalho dedica-se à exposição das relações entre destrutividade e criação na psicanálise, mais particularmente no tocante à problemática da sublimação das pulsões destrutivas. Portanto, diante das balizas teóricas traçadas, concluise que o uso da ironia na neurose obsessiva compreende quatro tempos: o tempo do inconsciente, onde a palavra é recalcada; o tempo da constatação, onde a palavra é denegada; o tempo transgressor, onde a palavra é sádica; e o tempo do desamparo, onde o uso é criativo e a palavra é sublimada / This research is part of a Freud indication, found in \"The Rat Man\", which tells that irony is not linked to the compulsive forces. So in this sense, aiming at investigating the use of irony in this kind of neurosis, the need to go about the obsessional neurosis theories is a must-do at first, in the course of Freud`s work. This line of thought proves that the destruction resignation leads to the symptomatic obsessive defenses. With the second topography, these formations become a result of the Ego submission to the Super-ego severity. The regression to the anal-sadistic stage is also related to the instinctual defusion and the prominence to death instincts. In fact, we can notice that the studies on obsessive neurosis lead Freud to a wider understanding of destructivity, demanding theoretical reorganizations in the clinical, metapsychological and cultural fields. This way, from what could be gathered, the study enables the translation of the obsessive way of being in a proper rhetoric, named reactivity and super-morality anal rhetoric. This is attached to figures of speech that aim at diminishing, interrupting, blocking and correcting desires, such as euphemism, ellipsis and epanorthosis. As for the presence of negation (Verneinung), this makes it possible to confirm the repressed without a content acceptance. Bearing an obsessive rhetoric, the second part of the study analyzes irony in accordance with Freud`s theory. The Witz work has particular importance in this understanding as it provides: the only moment when Freud defines irony; and the first sublimation moment in Freud starting from the verbal creation aesthetics. As for the Freudian theory of humor, together with Daniel Kupermann`s work, it contributes to the bond between sublimation and the idea of tragedy. That`s the case of ironic humor which shows up in the comments of the sentenced to death: Well, the week starts well!. It`s proved, then, the work of deidealization in the passage of a narcissistic identification to a sublimating identification, what contributes to the hypothesis of a possible identifying flexibilization of obsessive neurosis through deidealization (humorous and ironic). Then, two examples of the use of irony in Freudian cases will be analyzed, The Little Hans and Homosexuality in a Woman. Irony is perceived as skepticism and revenge to the father words, closer sometimes to negation and some other times to denial. At last, the final stage of this job refers to the explanation on the relations between destructivity and creation within psychoanalysis, especially in what refers to the problem of sublimation of destructive instincts. Finally, in light of all the preset theory bases, it could be stated that the use of irony in the obsessional neurosis bears four times: unconscious time, when word is repressed; confirmation time, when word is denied; transgressive time, when word is sadistic; and helplessness, when use is creative and word is sublimated
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Caracterização dos sintomas obsessivo-compulsivos em pacientes com esquizofrenia em uso de clozapina ou haloperidol / Characterization of obsessive-compulsive symptoms in patients with schizophrenia treated with clozapine or haloperidolAntônio Reis de Sá Júnior 31 March 2008 (has links)
Métodos: Foi utilizado o SCID-IP para o diagnóstico de esquizofrenia e do TOC. Sessenta pacientes responderam às escalas DY-BOCS, Y-BOCS, PANSS e CGI. Os testes Qui-quadrado com correção de Yates, Mann-Whitney U e Kruskal-Wallis foram usados na análise estatística. Resultados: Dentre os sessenta pacientes avaliados, dez (16,7%) apresentavam critérios diagnósticos pelo DSM-IV para esquizofrenia e TOC; treze (21,7%) tinham SOC, mas não TOC e trinta e sete (61,6%) não tinham TOC ou SOC. A prevalência de TOC ou SOC foi semelhante em pacientes tomando clozapina ou haloperidol (40% VS 35%, respectivamente). Contudo, pacientes tomando clozapina apresentaram maior gravidade dos SOC quando comparados aos pacientes tomando haloperidol. (P= 0.027). Pacientes com esquizofrenia e TOC apresentaram maior gravidade dos sintomas da esquizofrenia quando comparados aos pacientes com esquizofrenia sem SOC (P= 0.002). Conclusões: Apesar da presença de SOC ou TOC ter sido semelhante entre os grupos tomando clozapina ou haloperidol, pacientes em uso de clozapina apresentaram escores mais elevados na YBOCS. Estes resultados podem sugerir uma associação entre a exacerbação do fenômeno obsessivo-compulsivo e o uso de clozapina. Pacientes com esquizofrenia e TOC apresentaram uma maior gravidade dos sintomas da esquizofrenia comparativamente aos demais grupos / Objective: We conducted a cross-sectional study to compare the prevalence and severity of obsessive-compulsive symptoms (OCS) and obsessive-compulsive disorder (OCD) in patients with schizophrenia treated with clozapine or haloperidol. Methods: SCID-I/P was used for the diagnoses of schizophrenia and OCD. Sixty subjects completed Y-BOCS, PANSS and CGI scales. Chi-square with Yates correction, Mann-Whitney U and Kruskal-Wallis tests were used for the statistical analyses. Results: Among the sixty schizophrenia patients evaluated, ten (16,7 %) met DSM-IV criteria for both schizophrenia and OCD; thirteen (21,7 %) had OCS but not OCD and thirty-seven (61,6 %) had neither OCD nor OCS. The prevalence of OCD or OCS was similar in patients taking clozapine or haloperidol (40% vs 35%, respectively). However, patients using clozapine showed higher severity of OCS than patients using haloperidol (P= 0,027). Patients with schizophrenia and OCD also showed higher severity of schizophrenic symptoms when compared to patients with schizophrenia without OCS (P= 0,002). Conclusions: Although the presence of OCS or OCD was similar between the groups taking clozapine or haloperidol, patients using clozapine showed higher scores in the YBOCS. These results may support an association between the exacerbation of obsessive-compulsive phenomena and the use of clozapine. Patients with schizophrenia and OCD showed a higher severity on psychotic symptoms than the other groups
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