Thesis (S.T.M.)--Yale Divinity School, 2008. / Includes bibliographical references.

There is an increasing concern surrounding brain trauma risks for young athletes participating in contact sports, as brain injuries in youth have detrimental consequences on their cognition, behaviour, and learning abilities (Ayr et al., 2009; Yeates and Taylor, 2005). Given the potential for future neurological and mental health issues, there is further need to quantify brain trauma within youth sport populations (Daneshvar et al., 2011). Ice hockey is a sport with high rates of brain injury in youth, and the shift from Pee Wee (ages 11-12) to Bantam (ages 13-14) hockey is an important transition period in which athletes are introduced to body checking (Black et al., 2017; Marar et al., 2012). The purpose of this study was to compare the brain trauma profiles between Pee Wee and Bantam hockey in terms of the head dynamic response, brain tissue deformation, and frequency of head impact events. Head impact events from 16 Pee Wee and 16 Bantam hockey games were analyzed, and 71 exemplar impact reconstructions were conducted. No differences were found between Pee Wee and Bantam for magnitudes of peak linear acceleration, peak rotational acceleration, or maximum principal strain (MPS). Overall frequency of head impact events was also similar between the two groups. However, chi-squared tests found that the type of head impact event was significantly associated with the age group (X2 (6) = 17.699, p = 0.006, φc = .347). Ice and boards head impact events were more frequent in Pee Wee, while shoulder and glass head impact events were more frequent in Bantam. There were slightly higher frequencies of events ≥26% MPS reported in Pee Wee. However, events were more frequently within the 17-25.9% MPS range for Bantam and were typically the result of shoulder to head impacts. While head impact events at younger ages are more accidental in nature, deliberate player contact from body checking is associated with greater risks for sustaining brain trauma. Policymakers should consider whether Bantam is the most appropriate age to continue allowing for body checking. Developing age-specific helmet technology may be an effective method for protecting against the unique brain trauma risks which are associated with different levels of youth hockey competition. Understanding the characteristics of how brain trauma occurs within youth hockey can help inform and guide future protective and preventative strategies to keep participation in this sport safe for all athletes.

Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, 2007. / Submitted by wesley oliveira leite (leite.wesley@yahoo.com.br) on 2009-09-03T16:16:02Z No. of bitstreams: 1 Dissert_Gabriela de Freitas.pdf: 1083695 bytes, checksum: 88a60b32756eeee9324ab4159005f71f (MD5) / Approved for entry into archive by Tania Milca Carvalho Malheiros(tania@bce.unb.br) on 2009-09-04T13:46:26Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissert_Gabriela de Freitas.pdf: 1083695 bytes, checksum: 88a60b32756eeee9324ab4159005f71f (MD5) / Made available in DSpace on 2009-09-04T13:46:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissert_Gabriela de Freitas.pdf: 1083695 bytes, checksum: 88a60b32756eeee9324ab4159005f71f (MD5) Previous issue date: 2007 / Este trabalho tem como objetivo investigar a evolução que o conceito de angústia sofreu na teoria psicanalítica. Norteado pelas teorias de Sigmund Freud e Jacques Lacan, este estudo parte do conceito de trauma como constituinte do psiquismo, passa pelo desamparo dali decorrente, para se chegar à angústia, motor de uma análise. Diante do ponto estrutural da angústia, o sujeito é convocado a seguir caminhos desviantes, tamponadores e, assim, protetores de sua condição de existir. A análise, ao contrário, apoiando-se na angústia como ferramenta de uma cura, vai desvelar a falta constituinte e colocar o sujeito de frente com sua dor de existir e, dessa forma, apontar o caminho para o encontro com seu desejo. _______________________________________________________________________________________ ABSTRACT / This paper intends to investigate the evolution of anguish concept in psychoanalitic theory. Guided by the theories of Sigmund Freud and Jacques Lacan, this study starts from trauma concept as part of psychism, follows through the helplessness from it, and arrives at anguish, engine of an analysis. Facing the anguish structural point, the subject is called to follow through deviated and tamponning path, and so, protectors of his condition to exist. The analysis, in contrast, supported on anguish as tool for cure, reveals the constituent lack and makes the subject face his pain of existence, and shows the way to get his desire.

Introdução: Em roedores, variações do cuidado materno programam o funcionamento do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal persistentemente, sendo que filhotes de mães pouco cuidadoras são mais ansiosos e reagem com maiores níveis de corticosterona frente a um estressor na vida adulta. Em nosso grupo, vimos, através de um modelo experimental em roedores, que o trauma neonatal afeta o cuidado materno, levando à maior ansiedade na vida adulta. A ansiedade foi mensurada, através da medida do consumo alimentar em um ambiente novo, e esses animais traumatizados na infância responderam com maiores níveis de corticosterona ao estresse agudo na vida adulta. Sugere-se que os níveis aumentados de corticosterona estejam envolvidos nas alterações de comportamento alimentar observadas nesse modelo. O objetivo deste trabalho foi investigar o efeito do consumo de “comfort-food” sobre comportamentos relacionados à ansiedade, à resposta neuroendócrina ao estresse e à ativação cerebral em indivíduos com e sem exposição ao trauma no início da vida, utilizando um modelo animal e uma amostra clínica. Métodos: A partir do segundo dia de vida, ninhadas de ratos Wistar e suas genitoras foram submetidas à redução de material para confeccionar o ninho (intervenção-modelo de trauma neonatal). Durante 5 semanas na vida adulta, as fêmeas receberam a opção de dieta do tipo “comfort food” + dieta regular (similar à ração padrão). Após, os animais foram subdividos e direcionados a três experimentos onde foram avaliados: 1) a ansiedade que foi mensurada usando o teste de supressão alimentar pela novidade (NSFT), e a 2) a resposta neuroendócrina a 20 minutos de estresse por contenção foi verificada pela mensuração dos níveis plasmáticos de corticosterona no basal, imediatamente, 20, 40 e 70 minutos após o fim do estresse, 3) e a avaliação do consumo de “comfort food” após a aplicação farmacológica de diazepan. Nos humanos, o projeto é o seguimento de uma pesquisa realizada com crianças e adolescentes em 2008 que avaliou aspectos nutricionais e psiquiátricos. Em 2013, uma amostra representativa desta amostra inicial realizou reavaliação que incluía o Parental Bonding Instrument (PBI) (avaliação da percepção do cuidado materno recebido), avaliação do consumo alimentar num ambiente desconhecido (refeição à escolha na lancheria do Centro de Pesquisa Clínica - CPC), assim como coleta de cortisol salivar. Dados de neuroimagem desses indivíduos ao visualizar imagens de alimentos palatáveis versus alimentos neutros foram processados e analisados. Resultados: No estudo experimental, as genitoras do grupo intervenção apresentaram cuidado materno com menos variabilidade e menor qualidade quando comparadas às genitoras controles. Após o consumo crônico de “comfort food”, o grupo intervenção apresentou menores níveis de corticosterona em teste de estresse por contenção de movimentos e não diferiu em relação ao grupo controle na ansiedade e no consumo calórico de alimento de conforto após o uso de ansiolítico. No estudo clínico, houve interação entre cuidado materno, ansiedade e cortisol basal no consumo calórico em um ambiente novo (lanche). Nos indivíduos ansiosos que receberam menor cuidado materno na infância, o consumo calórico varia em função do cortisol, sem efeito nos outros grupos. Os dados de neuroimagem funcional sugerem que os indivíduos que receberam alto cuidado materno, conforme aumenta a ansiedade, ocorre uma dimiuição da ativação da área cerebral relacionada com impulsividade (giro frontal superior e médio), deixando-os menos inibidos. Em contrapartida, nos indivíduos que receberam baixo cuidado materno isso não ocorreu. Além disso, no grupo com alto cuidado materno, há menor ativação do precúneo frente à visualização de alimentos palatáveis versus itens neutros independente da ansiedade. Conclusão: O consumo de alimento palatável foi utilizado pelas fêmeas do grupo intervenção, para inibir os sintomas de ansiedade e, consequentemente, diminuir os níveis de corticosterona. Nos humanos, o consumo calórico varia em função do cortisol, sem efeito nos outros grupos. A resposta de diminuição da ativação do giro frontal seria considerada uma resposta “padrão/normal”, pois à medida que aumenta a ansiedade, aumenta consequentemente a vontade de ingerir alimentos palatáveis, o que não ocorre nos indivíduos de baixo cuidado materno, permitindo-nos inferir que o sistema esteja tão alterado que essa região específica relacionada à impulsividade não responda mais ao estímulo específico de visualização de alimentos. Esses resultados em humanos reproduzem os achados em roedores e demonstram que variações de cuidado materno podem mediar a relação entre cortisol/ansiedade e as alterações de comportamento alimentar na vida adulta. / Introduction: Variations in maternal care in rats can program the function of the hypothalamic–pituitary–adrenal (HPA) axis persistently; pups raised by low maternal care mothers are more anxious and secrete more corticosterone in response to stress in adulthood. In our research group, we demonstrated that early life stress affects maternal care and increases anxiety, measured by food consumption in a new environment, as well as exacerbates the HPA response to an acute stress. It is suggested that increase in corticosterone levels modulate the altered feeding behavior observed in this model. The objective of this research was to investigate the effect of “comfort-food” consumption on the anxiety-related behaviors the neuroendocrine response to acute and brain activation in individuals exposed or not to early life adversity, using a rodent model and a clinical sample. Methods: By the second day of life litters of Wistar rats were subjected to reduced nesting material protocol (Early–Life Stress) or standard care (Controls). During five weeks the both groups received ad libitum comfort food diet and regular diet on their homecage. The following experiments were performed: 1) anxiety was assessed using the novelty-suppressed feeding test (NSFT), 2) the neuroendocrine stress response to 20 minutes restraint stress was verified by measuring plasma corticosterone levels at baseline and immediately, 20, 40, and 70 min. following the stress exposure 3) comfort food consumption after diazepan injected. In the human study, the project is a follow up of a project that evaluated nutritional and psychiatric aspects in children and adolescents in a comunitariam sample in 2008. In 2013, a representative subsample was evaluated using the Parental Bonding Instrument (PBI-maternal care evaluation), food consumption in a new environment (meal choice at a snack bar- at Clinical Research Center- CPC), as well as baseline salivary cortisol. Neuroimaging data were analyzed in a task facing palatable foods versus neutral objects. Results: In the experimental study, ELS dams demonstrated lower variability and poorer quality of maternal care compared to controls. After the chronic comfort food exposure, ELS group showed lower levels of corticosterone in response to restraint stress and the previously reported differences in anxiety were not seen anymore. Food consumption after anxiolytic injection was similar among the groups. In the clinical study, it was found an interaction between maternal care, anxiety and baseline cortisol levels in the total calories consumption (snack) in a new environment. In anxious individuals that reported low maternal care during childhood, calories consumption varies according to cortisol (negative correlation), while in non-anxious the correlation is opposite, without other groups effects. The neuroimaging data suggests that individuals receiving high maternal care, have diminished activation in the superior and middle frontal gyrus according to increasing anxiety symptoms score, but individuals receiving low maternal care this relationship was not seen. In addition the group reporting high maternal care had decreased activation in the precuneus independent of the anxiety levels. Conclusion: Palatable food intake by ELS females rats was used to ameliorate anxiety symptoms and consequent to diminish corticosterone levels in response to acute stress. In humans, the calories consumption varies according to cortisol and anxiety scores in those reporting low maternal care, without other groups effects. Brain responses to food pictures also vary according to early rearing and anxiety symptoms. These results in humans reproduced experimental research findings and demonstrate that variations in maternal care mediate the cortisol and anxiety effects on feeding behavior in adulthood.

Magíster en Psicología Clínica Adultos / La Trata de Personas surge en Chile como un ilícito nuevo, visualizándose en gran parte, a través de las denuncias y procesos judiciales, a partir de la Ley 20.507, promulgada en Abril del 2011. Si bien la Trata es un ilícito que afecta a hombres, mujeres y niños, chilenos o extranjeros, los afectados en su mayoría han sido migrantes (mujeres y hombres). A pesar de los esfuerzos de instituciones no gubernamentales y gobierno para llevar a efecto la prevención del delito y protección a las víctimas, esta temática permanece invisibilizada ante la sociedad y las personas que han sido vulneradas. A partir de este contexto se desarrolla esta investigación, a través de un enfoque etnográfico reflexivo, el cual tiene por objetivo indagar el impacto de la Trata de Personas en la sociedad chilena, así como también en los profesionales expertos, que han trabajado con víctimas de Trata, y en especial migrantes. Las respuestas e indagaciones de esta investigación ayudarán a comprender las diferentes voces o polifonías en tensión, como un entramado social, que impiden una mejor visualización del ilícito. Esto, ayudaría además, a otorgar luces y directrices para una atención clínica a las víctimas, sustentadas desde una posición ética, política y develadora

Introduction: The difficulties in the management of the blunt chest wall trauma patient in the Emergency Department due to the development of late complications are well recognised in the literature. The first aim of this study was to investigate the risk factors for the development of complications following blunt chest wall trauma. Using these risk factors, the second aim was to develop and validate a prognostic model that can be used to assist in the management of this patient group. Methods: The risk factors for the development of late complications following blunt chest wall trauma were investigated using a number of methodologies. These included a systematic review and meta-analysis, a questionnaire study and a retrospective observational study. Following identification of the risk factors, a prognostic model was developed using multivariable logistic regression. This model was then externally validated in a prospective multi-centre study. Results: The systematic review, questionnaire study, retrospective study and development study results highlighted that the risk factors for the development of complications following blunt chest wall trauma were an increasing patient age, the existence of chronic lung disease, an increasing number of rib fractures, the use of pre-injury anti-coagulants and a decreasing oxygen saturation level on presentation to the Emergency Department. These risk factors were included in the final model. Results of the validation study indicated an overall model accuracy of 87%, a sensitivity of 75% and a specificity of 97%. A concordance index of 0.96 highlighted an excellent discriminatory ability of the model. Conclusions: The prognostic model developed in this study demonstrated good predictive capabilities in the derivation sample and excellent discrimination in the validation sample. The model demonstrates clinical usefulness as it includes risk factors not normally considered in the management of blunt chest wall trauma patients in the clinical setting.

Människor som söker asyl i Sverige är en grupp som i större utsträckning än övriga befolkningen kan förväntas vara traumatiserade. De asylsökande har rätt till ett offentligt biträde som juridiskt stöd i asylprocessen. Att som jurist hjälpa en traumatiserad person lägga fram sin historia kan innebära specifika utmaningar, något som till vår kännedom inte tidigare skildrats i Sverige. Föreliggande uppsats belyser genom intervjuer hur åtta offentliga biträden beskriver utmaningar och förutsättningar i arbetet med traumatiserade asylsökande. Genom Interpretative Phenomenological Analysis har samtliga intervjuer analyserats. Tre övergripande teman har kunnat urskiljas i resultatet: asylprocessens snäva ramverk, svårigheter att ta fram en juridiskt relevant berättelse samt relationella utmaningar. Resultaten är i linje med tidigare forskning inom området gällande traumauttryck och det känslomässigt svåra i att möta traumatiserade. Ett bristande hänsynstagande till traumatiserades problematik i den svenska asylprocessen är något som inte tidigare beskrivits ur ett juristperspektiv. Vidare forskning på trauma i en asylrättslig kontext rekommenderas för att främja förståelsen för och bemötandet av traumatiserade asylsökande och skapa bättre förutsättningar för offentliga biträden i arbetet med dessa människor.

Notre problématique s'articule sur deux approches théoriques, à savoir la psychologie interculturelle francophone et la psychologie clinique interculturelle du trauma. En effet, nous étudions l'édification d'une métabolisation structurelle au profit d'une métabolisation expérientielle chez le sujet. Pour cela, nous interrogeons spécifiquement dans ce travail le lien entre l'interculturation positive et le dépassement d'un trauma. En effet, ces deux concepts nous semblent a minima reliés par la notion de "mise en sens" nécessaire face à l'effraction d'une altérité radicale, qu'elle vienne d'un agresseur, ou d'une rencontre avec une culture radicalement Autre. Nous questionnons la corrélation entre l'interculturation positive et dépassement du traumatisme à la lumière de nombreuses variables : contexte personnel, dispositions et processus psychiques, facteurs environnementaux…Une étude préliminaire (N = 10) et une première série d'entretiens qualitatifs (N = 13) nous ont permis d'élaborer un questionnaire quantitatif. Nos résultats (N = 191) démontrent un lien entre l'interculturation positive et le dépassement du traumatisme (rhô=.217, p=.003), lien modulé principalement par l'estime de soi et l'aptitude aux relations. Nous proposons des recommandations cliniques pour l'élaboration d'un Tiers-espace thérapeutique créatif et interculturalisé venant soutenir la recherche de sens de ceux confrontés à l'effraction de l'altérité radicale de la mort, faisant de l'approche interculturelle un engagement socio-géopolitique bienveillant au service d'une clinique victimaire engagée, réflexive et consciente / This research is about implementing a set of questions linked to two theoretical approaches : French intercultural psychology, in terms of the psychology of culture contact, and the intercultural clinical psychology of trauma. We are interested in the transformation of experiential contact into psychic structures, through a metabolisation process. In this paper, we specifically examine the case of the overcoming trauma, in relation to positive interculturation. We put forward the hypothesis of a link between the development of intercultural skills and the overcoming of trauma. These two processes appear to us to be minimally connected by the notion of creative resolution strategies and the meaning of the experience. The subjects in both cases must face the ″nonsense″ of a radical otherness differently, whether from a perpetrator or from another culture. We question the source of positive interculturation and overcoming trauma according to numerous variables : personal context, psychological processes and predisposition, environmental factors… A preliminary study (N=10) and a first set of qualitative interviews (N=13) allowed us to elaborate a quantitative questionnaire. Our results (N=191) demonstrate a link between positive interculturation and overcoming trauma (rhô=.217**) which is modulated by self-esteem and aptitude to relationships.

Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Today the Brazilian cities have been the site of violent acts as consequence of the raise in the criminality, car accidents, violent sport activities, fall and interpersonal aggressions. Under the dentistry perspective, one should give attention to the face because it has been the target of constant traumas and lesions once it is the first contact in the interaction between the people. This work had the objective of diagnosing and analyzing the current state of the assistance to the face trauma victims in the state of Sergipe in what concerns the structure and the operation of the reference services (hospitals and ambulatories) of medium and high complexity. It was identified some relevant points about the assistance of victims of those traumas. The methodology used in this work was the descriptive explanatory study on seven pole-municipal districts in the health regions of the state of Sergipe. It was applied a questionary with 17 opened, closed and mixed questions. They were answered by the managers (coordinators and directors of the personnel of the hospitals and ambulatories staff) from each service of reference service. The data were submitted to the descriptive statistic analysis by means of distribution in percentage of the results. They pointed out that 65.1% of the units are precariously physically structured to assist somebody victim of trauma in the face. While 34.9% were satisfactorily prepared in structural terms to this activity. In what concerns the operation of those units, 61.6% presented failures on that category while 38.4% showed that they work satisfactorily. Those results had shown fragilities in the system of assistance system to the face trauma victim, once considering that they are units of reference. It allowed doing some suggestions to minimize the problem. / Atualmente, as cidades brasileiras têm sido palco de atos violentos decorrentes do aumento da criminalidade, dos acidentes automobilísticos, das atividades esportivas violentas, das quedas e agressões interpessoais. Sob o ponto de vista da Odontologia, deve-se dar atenção para a face, que tem sido alvo de constantes traumas e lesões, pelo fato de ser o primeiro contato de interação entre as pessoas. Este trabalho tem como finalidade diagnosticar e analisar a atual situação do atendimento ao traumatizado de face no Estado de Sergipe no tocante à estrutura e ao funcionamento dos serviços de referência (hospitais e ambulatórios) de média e alta complexidade. Foram verificados alguns pontos relevantes quanto ao atendimento das vítimas desses traumas. A metodologia empregada foi um estudo exploratório descritivo em sete Municípios-Pólo das regiões de saúde do Estado de Sergipe. Foi aplicado formulário contendo 17 perguntas abertas, fechadas e mistas, as quais foram respondidas pelos gestores (coordenadores e diretores de equipe dos hospitais e ambulatórios) de cada serviço de referência. Os dados foram submetidos à análise estatística descritiva, por meio da distribuição em percentagem dos resultados encontrados e evidenciaram que 65,1% das unidades estudadas estão precariamente estruturadas fisicamente para atender à pessoa vítima de trauma de face, enquanto que 34,9% estão satisfatoriamente preparadas em termos estruturais para esta atividade. No tocante ao funcionamento destas unidades, 61,6% apresentaram falhas nesta categoria, enquanto que 38,4% revelaram que funcionam satisfatoriamente. Esses resultados apontam fragilidades no sistema de atendimento ao traumatizado de face, considerando que são unidades de referência, permitindo que se façam sugestões no sentido de minimizar o problema.

Introdução: Em roedores, variações do cuidado materno programam o funcionamento do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal persistentemente, sendo que filhotes de mães pouco cuidadoras são mais ansiosos e reagem com maiores níveis de corticosterona frente a um estressor na vida adulta. Em nosso grupo, vimos, através de um modelo experimental em roedores, que o trauma neonatal afeta o cuidado materno, levando à maior ansiedade na vida adulta. A ansiedade foi mensurada, através da medida do consumo alimentar em um ambiente novo, e esses animais traumatizados na infância responderam com maiores níveis de corticosterona ao estresse agudo na vida adulta. Sugere-se que os níveis aumentados de corticosterona estejam envolvidos nas alterações de comportamento alimentar observadas nesse modelo. O objetivo deste trabalho foi investigar o efeito do consumo de “comfort-food” sobre comportamentos relacionados à ansiedade, à resposta neuroendócrina ao estresse e à ativação cerebral em indivíduos com e sem exposição ao trauma no início da vida, utilizando um modelo animal e uma amostra clínica. Métodos: A partir do segundo dia de vida, ninhadas de ratos Wistar e suas genitoras foram submetidas à redução de material para confeccionar o ninho (intervenção-modelo de trauma neonatal). Durante 5 semanas na vida adulta, as fêmeas receberam a opção de dieta do tipo “comfort food” + dieta regular (similar à ração padrão). Após, os animais foram subdividos e direcionados a três experimentos onde foram avaliados: 1) a ansiedade que foi mensurada usando o teste de supressão alimentar pela novidade (NSFT), e a 2) a resposta neuroendócrina a 20 minutos de estresse por contenção foi verificada pela mensuração dos níveis plasmáticos de corticosterona no basal, imediatamente, 20, 40 e 70 minutos após o fim do estresse, 3) e a avaliação do consumo de “comfort food” após a aplicação farmacológica de diazepan. Nos humanos, o projeto é o seguimento de uma pesquisa realizada com crianças e adolescentes em 2008 que avaliou aspectos nutricionais e psiquiátricos. Em 2013, uma amostra representativa desta amostra inicial realizou reavaliação que incluía o Parental Bonding Instrument (PBI) (avaliação da percepção do cuidado materno recebido), avaliação do consumo alimentar num ambiente desconhecido (refeição à escolha na lancheria do Centro de Pesquisa Clínica - CPC), assim como coleta de cortisol salivar. Dados de neuroimagem desses indivíduos ao visualizar imagens de alimentos palatáveis versus alimentos neutros foram processados e analisados. Resultados: No estudo experimental, as genitoras do grupo intervenção apresentaram cuidado materno com menos variabilidade e menor qualidade quando comparadas às genitoras controles. Após o consumo crônico de “comfort food”, o grupo intervenção apresentou menores níveis de corticosterona em teste de estresse por contenção de movimentos e não diferiu em relação ao grupo controle na ansiedade e no consumo calórico de alimento de conforto após o uso de ansiolítico. No estudo clínico, houve interação entre cuidado materno, ansiedade e cortisol basal no consumo calórico em um ambiente novo (lanche). Nos indivíduos ansiosos que receberam menor cuidado materno na infância, o consumo calórico varia em função do cortisol, sem efeito nos outros grupos. Os dados de neuroimagem funcional sugerem que os indivíduos que receberam alto cuidado materno, conforme aumenta a ansiedade, ocorre uma dimiuição da ativação da área cerebral relacionada com impulsividade (giro frontal superior e médio), deixando-os menos inibidos. Em contrapartida, nos indivíduos que receberam baixo cuidado materno isso não ocorreu. Além disso, no grupo com alto cuidado materno, há menor ativação do precúneo frente à visualização de alimentos palatáveis versus itens neutros independente da ansiedade. Conclusão: O consumo de alimento palatável foi utilizado pelas fêmeas do grupo intervenção, para inibir os sintomas de ansiedade e, consequentemente, diminuir os níveis de corticosterona. Nos humanos, o consumo calórico varia em função do cortisol, sem efeito nos outros grupos. A resposta de diminuição da ativação do giro frontal seria considerada uma resposta “padrão/normal”, pois à medida que aumenta a ansiedade, aumenta consequentemente a vontade de ingerir alimentos palatáveis, o que não ocorre nos indivíduos de baixo cuidado materno, permitindo-nos inferir que o sistema esteja tão alterado que essa região específica relacionada à impulsividade não responda mais ao estímulo específico de visualização de alimentos. Esses resultados em humanos reproduzem os achados em roedores e demonstram que variações de cuidado materno podem mediar a relação entre cortisol/ansiedade e as alterações de comportamento alimentar na vida adulta. / Introduction: Variations in maternal care in rats can program the function of the hypothalamic–pituitary–adrenal (HPA) axis persistently; pups raised by low maternal care mothers are more anxious and secrete more corticosterone in response to stress in adulthood. In our research group, we demonstrated that early life stress affects maternal care and increases anxiety, measured by food consumption in a new environment, as well as exacerbates the HPA response to an acute stress. It is suggested that increase in corticosterone levels modulate the altered feeding behavior observed in this model. The objective of this research was to investigate the effect of “comfort-food” consumption on the anxiety-related behaviors the neuroendocrine response to acute and brain activation in individuals exposed or not to early life adversity, using a rodent model and a clinical sample. Methods: By the second day of life litters of Wistar rats were subjected to reduced nesting material protocol (Early–Life Stress) or standard care (Controls). During five weeks the both groups received ad libitum comfort food diet and regular diet on their homecage. The following experiments were performed: 1) anxiety was assessed using the novelty-suppressed feeding test (NSFT), 2) the neuroendocrine stress response to 20 minutes restraint stress was verified by measuring plasma corticosterone levels at baseline and immediately, 20, 40, and 70 min. following the stress exposure 3) comfort food consumption after diazepan injected. In the human study, the project is a follow up of a project that evaluated nutritional and psychiatric aspects in children and adolescents in a comunitariam sample in 2008. In 2013, a representative subsample was evaluated using the Parental Bonding Instrument (PBI-maternal care evaluation), food consumption in a new environment (meal choice at a snack bar- at Clinical Research Center- CPC), as well as baseline salivary cortisol. Neuroimaging data were analyzed in a task facing palatable foods versus neutral objects. Results: In the experimental study, ELS dams demonstrated lower variability and poorer quality of maternal care compared to controls. After the chronic comfort food exposure, ELS group showed lower levels of corticosterone in response to restraint stress and the previously reported differences in anxiety were not seen anymore. Food consumption after anxiolytic injection was similar among the groups. In the clinical study, it was found an interaction between maternal care, anxiety and baseline cortisol levels in the total calories consumption (snack) in a new environment. In anxious individuals that reported low maternal care during childhood, calories consumption varies according to cortisol (negative correlation), while in non-anxious the correlation is opposite, without other groups effects. The neuroimaging data suggests that individuals receiving high maternal care, have diminished activation in the superior and middle frontal gyrus according to increasing anxiety symptoms score, but individuals receiving low maternal care this relationship was not seen. In addition the group reporting high maternal care had decreased activation in the precuneus independent of the anxiety levels. Conclusion: Palatable food intake by ELS females rats was used to ameliorate anxiety symptoms and consequent to diminish corticosterone levels in response to acute stress. In humans, the calories consumption varies according to cortisol and anxiety scores in those reporting low maternal care, without other groups effects. Brain responses to food pictures also vary according to early rearing and anxiety symptoms. These results in humans reproduced experimental research findings and demonstrate that variations in maternal care mediate the cortisol and anxiety effects on feeding behavior in adulthood.