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Avaliação do volume e dos índices placentários por meio da ultrassonografia tridimensional, e suas relações com dados clínicos e laboratoriais maternos, em gestantes portadoras de diabetes pré-gestacional / Assessment of placental volume and indices by threedimensional ultrasonography, and respective relationships with maternal clinical and laboratory data in pregnant women with pregestational diabetes

Carla Fagundes Silva de Paula 13 August 2014 (has links)
INTRODUÇÃO:O diabetes pré-gestacional apresenta elevados índices de morbidade perinatal, secundários ao ambiente metabólico anormal decorrente de hiperglicemia e com impacto significativo na evolução da gestação. A hiperglicemia, quando acontece em fases iniciais da gravidez, pode levar a alterações muito precoces na placenta, principalmente na fase da angiogênese a qual é regulada por fatores angiogênicos, como o fator de crescimento placentário (PlGF) e a fração solúvel da proteína tirosina quinase semelhante ao fms (sFLT-1). Este estudo teve por objetivo estudar o volume e os índices de vascularização placentária por meio da ultrassonografia tridimensional, em gestantes com diabetes pré-gestacional, e suas relações com dados clínicos e laboratoriais maternos. MÉTODOS: Foram estudadas 45 gestantes com diabetes pré-gestacional em duas avaliações (12 a 16 semanas) e (20 a 25 semanas) onde foram mensurados o volume placentário (VP) e os índices placentários: IV (índice de vascularização); IF (índice de fluxo) e IVF (índice de vascularização e fluxo ) e o índice de pulsatilidade (IP) da artéria uterina. Estes foram comparados com gestantes de grupo controle nas mesmas idades gestacionais. O VP, IV, IF e IVF também foram correlacionados com dosagens de hemoglobina glicada (HbAc1), tempo de instalação da doença, presença de vasculopatia diabética, Doppler da artéria uterina e umbilical, dosagens de PlGF e sFLT- 1, idade gestacional ao nascimento, peso do recém-nascido e peso da placenta. RESULTADOS: O volume placentário em pacientes com diabetes pré-gestacional foi menor quando comparado com gestantes sem intercorrências clínicas nas idades gestacionais de 12 semanas e, entre 20 e 25 semanas. Em relação aos índices de vascularização, houve diferença estatisticamente significativa na 12ª semana de gestação, no IV e IVF quando comparadas gestações com diabetes pré-gestacional e sem intercorrências clínicas. O IP da artéria uterina foi significativamente maior em pacientes com diabetes pré-gestacional do que em gestantes sem intercorrências clínicas. Em relação à avaliação das pacientes diabéticas, houve correlação entre o tempo de instalação da doença e o volume placentário na segunda avaliação. As pacientes com diabetes prégestacional, com idade gestacional entre 20 e 25 semanas, com vasculopatia, apresentaram IV menor do que as pacientes sem vasculopatia nesta mesma idade gestacional. Houve correlação negativa entre o IV na primeira avaliação e o IP da artéria uterina na segunda avaliação. Observouse correlação positiva entre o IV na primeira avaliação e o PlGF na segunda avaliação e deste último com o VP na segunda avaliação. CONCLUSÕES: Observa-se que há menor volume da placenta e menores valores de IV e IVF em pacientes com diabetes pré-gestacional quando comparadas àquelas sem intercorrências clínicas, em determinadas idades gestacionais. Quando avaliam-se apenas as pacientes com diabetes pré-gestacional notam-se correlações entre a avaliação do volume e índices placentários com o tempo de instalação da doença, o IP da artéria uterina, a presença de vasculopatia diabética e o PlGF. Estes achados sugerem que a análise do volume e dos índices placentários pode ser útil no entendimento da fisiopatologia para o diagnóstico e o prognóstico de gestações em pacientes portadoras de diabetes pré-gestacional / INTRODUCTION: Pregestational diabetes is associated with high rates of perinatal morbidity secondary to the abnormal metabolic environment resulting from hyperglycemia, and has a significant impact on evolution of the pregnancy. Hyperglycemia during the initial phases of pregnancy can lead to early changes in the placenta, particularly during the angiogenesis phase. This phase is regulated by angiogenic factors, such as placental growth factor (PIGF) and soluble fms-like tyrosine kinase (sFLT-1). The aim of this study was to assess placental volume and vascularization indices using three-dimensional ultrasonography in pregnant women with pregestational diabetes, and their relationships with maternal clinical and laboratory data. METHODS: A total of 45 pregnant women with pregestational diabetes were submitted to two assessments (at 12-16 and 20-25 weeks) measuring placental volume (PV) and placental indices:VI (vascularization index); FI (flow index) and VFI (vascularization flow index); and the uterine artery pulsatility index (PI). Measurements were compared against those of pregnant women from a control group matched for gestational age. PV, VI, FI and VFI were also found to correlate with glycated hemoglobin (HbA1c) levels, disease duration, presence of diabetic vasculopathy, Doppler of the uterine and umbilical artery, PIGF and sFLT-1 levels, gestational age at birth, and weights of newborn and placenta. RESULTS: Placental volume of patients with pregestational diabetes was lower compared with pregnant women without clinical complications, at the gestational ages of 12 weeks and 20-25 weeks. At the 12th week, we observed a statistically significant diference in the results of IV and IVF between pregnancies with pregestational diabetes and those without clinical complications. PI of the uterine artery was significantly higher in patients with pregestational diabetes than in pregnant women without clinical complications. The assessment of diabetic patients revealed a correlation between disease duration and placental volume at the second assessment. Patients with pregestational diabetes and vasculopathy at the gestational age of 20-25 weeks had lower VI than patients without vasculopathy at the same gestational age .A negative correlation was found between VI at the first assessment and PI of the uterine artery at the second assessment. A positive correlation was observed between VI at the first assessment and PIGF at the second assessment, and also between PIGF and PV at the second assessment. CONCLUSIONS: Lower placental volume and correlation of VI and VFI was observed between patients with pregestational diabetes and women without clinical complications at different gestational ages. Assessment of the group of patients with pregestational diabetes revealed correlations of placental volume and indices with disease duration, PI of the uterine artery, presence of diabetic vasculopathy and PIGF. These findings suggest that the analysis of placental volume and indices can be useful in understanding the pathophysiology, and for the diagnosis and prognosis, of pregnancies in patients with pregestational diabetes
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Mapeamento dúplex-Doppler colorido na avaliação da eficácia do Laser de baixa intensidade para o tratamento da tireoidite crônica autoimune: ensaio clínico randomizado placebo-controlado / Color Doppler ultrasonography in the evaluation of efficacy of the low-intensity Laser therapy of chronic autoimmune thyroiditis: placebo-controlled randomized clinical trial

Danilo Bianchini Höfling 16 February 2011 (has links)
INTRODUÇÂO: A tireoidite crônica autoimune (TCA) é a principal causa de hipotireoidismo adquirido, o qual requer tratamento contínuo com levotiroxina (LT4). Até o momento, não há terapia capaz de regenerar o tecido tireóideo lesado e melhorar sua função. Como a terapia com Laser de baixa intensidade (LILT) foi eficaz em outras doenças autoimunes, bem como na regeneração de vários tecidos, o objetivo deste estudo foi avaliar a eficácia do Laser de baixa intensidade no tratamento de pacientes com hipotireoidismo decorrente de tireoidite crônica autoimune utilizando-se os seguintes parâmetros de resposta: a) o mapeamento dúplex-Doppler colorido da tireoide; b) a função tireóidea estimada pela dose de LT4 necessária para manter as concentrações séricas de T3 total, T4 total, T4 livre e TSH normais; c) as concentrações séricas de anticorpos antiperoxidase tireóidea (TPOAb) e antitireoglobulina (TgAb). MÉTODOS: Trata-se de ensaio clínico randomizado, placebo-controlado, conduzido no Instituto de Radiologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, de março de 2006 a março de 2009, no qual foram incluídos 43 pacientes com hipotireoidismo causado por TCA. Todos eles apresentavam altas concentrações séricas de TPOAb e/ou TgAb e padrão ultrassonográfico compatível com TCA. Os pacientes foram randomizados em grupo L (submetido à LILT, n = 23) e P (submetido ao placebo, n = 20). Os limites da tireoide foram demarcados com o auxílio da ultrassonografia. Pacientes do grupo L submeteram-se à LILT (830 nm) e os do grupo P à função placebo do mesmo equipamento. Ambos os grupos foram submetidos, no total, à 10 sessões, duas vezes por semana, com a mesma técnica. Realizou-se pré e 30 dias pós-intervenção: o estudo ultrassonográfico (US) pelo modo-B, que incluiu o histograma computadorizado de escala de cinzas para estimar quantitativamente o índice de ecogenicidade; o US-Doppler colorido de amplitude atribuindo-se valores de 0 a 4 para os padrões de vascularização e o US-Doppler pulsado para estimar a velocidade de pico sistólico e o índice de resistividade das artérias tireóideas superiores e inferiores. Após o segundo US, os pacientes descontinuaram a LT4, a qual foi reintroduzida para os pacientes que apresentaram hipotireoidismo, em dose suficiente para obter normalização hormonal. Realizaram-se determinações séricas de T3 total, T4 total, T4 livre, TSH, TPOAb e TgAb pré-intervenção e no 1º, 2º, 3º, 6º e 9º meses pós-suspensão de LT4. RESULTADOS: No US modo-B pós-intervenção, verificou-se aumento estatisticamente significativo do índice de ecogenicidade no grupo L (1,24 ± 0,11) comparado ao P (0,98 ± 0,07; P < 0,001), assim como a proporção de pacientes com volume normal foi estatisticamente maior no grupo L (P = 0,005). O US-Doppler colorido de amplitude mostrou que o valor do padrão de vascularização foi estatisticamente maior no grupo P (2,3 ± 0,27) do que no L (1,87 ± 0,36; P = 0,033). Observou-se redução da dose de LT4 no grupo L (38,59 ± 20,22 g/dia) comparada à do P (106,88 ± 22,9 g/dia; p < 0,001). TPOAb foi menor no grupo L (681,91 ± 317,44 U/mL) do que no P (1176,40 ± 551,9 U/mL; p = 0,043). Não houve redução de TgAb e efeitos adversos. CONCLUSÕES: A LILT foi eficaz no tratamento da TCA, uma vez que no grupo L verificou-se: a) melhora da ecogenicidade, do volume e do padrão de vascularização da glândula tireoide no mapeamento dúplex-Doppler colorido; b) melhora da função da glândula tireoide, evidenciada pela redução da dose de LT4 necessária para tratar o hipotireoidismo c) modulação parcial da autoimunidade, demonstrada por meio da redução das concentrações séricas de TPOAb / INTRODUCTION: A chronic autoimmune thyroiditis (CAT) is the main cause of acquired hypothyroidism which requires continuous treatment with levothyroxine (LT4). So far there has been no such therapy which can make the damaged thyroid tissue regenerate, improving its function. As the low-intensity Laser therapy (LILT) was effective in other autoimmune diseases, as well as in regenerating several tissues, the objective of this study was to evaluate the efficacy of LILT in patients with hypothyroidism caused by CAT by utilizing the following response parameters: A) Color Doppler ultrasonography of thyroid; B) The thyroid function estimated by the dose of LT4 in order to keep the serum concentrations of normal T3, T4, free T4 (fT4) and TSH; C) The serum concentrations of thyroid peroxidase (TPOAb) and thyroglobulin antibodies (TgAb). METHODS: This is a placebo-controlled randomized clinical essay guided at the Institute of Radiology, Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo from March 2006 to March 2009, made up of 43 patients with hypothyroidism caused by CAT. All the patients showed high serum concentrations of TPOAb and/or TgAb and ultrasound pattern compatible with CAT. The patients were randomized in L group (submitted to LILT, n = 23) and P group (submitted to placebo, n = 20). The limits of thyroid were marked off with the help of ultrasonography. The patients in L group were submitted to LILT (830 nm) and the patients in P group were submitted to the placebo function of the same equipment. Both groups were submitted a total of 10 sessions, twice a week, using the same technique. Pre- and 30 days post-intervention were applied: ultrasonographic study (US) by B-mode, which included the grey scale computerized histogram to quantitatively estimate the index of echogenicity; the amplitude color Doppler US with values given from 0 to 4 for the vascularization patterns and the pulsed Doppler US to estimate the systolic peak velocity and the index of resistivity of superior and inferior thyroid arteries. After the second US the patients discontinued the LT4, which was later re-introduced in the patients having hypothyroidism in a certain amount so as to be sufficient to obtain hormonal normalization. Serum determinations of total T3, total T4, fT4, TSH, TPOAb and TgAb pre-intervention were accomplished and also in the 1st, 2nd, 3rd, 6th and 9th month post-suspension of LT4. RESULTS: In post-intervention B-mode US a significant increase in the index of echogenicity in L group (1.24 ± 0.11) was statistically observed compared with the P group (0.98 ± 0.07; P < 0.001), as well as the proportion of patients with normal volume was shown statistically higher in L group (P = 0.005). The amplitude color Doppler US showed the standard value of vascularization was statistically greater in P group (2.3 ± 0.27) than in L group (1.87 ± 0.36; P = 0.033). Pulsed Doppler US showed an increase in the systolic peak velocity of the inferior thyroid arteries in L group (34.47 ± 4.81 cm/s) in relation to P group (26.12 ± 4.29 cm/s; P = 0.016). A reduction in the dose of LT4 in L group (38.59 ± 20.22 g/day) was observed compared with the one in P group (106.88 ± 22.9 g/day; p < 0.001). TPOAb was smaller in L-group (681.91 ± 317.44 U/mL) than in P-group (1176.40 ± 551.9 U/mL; p = 0.043). There was no reduction of TgAb and adverse effects. CONCLUSIONS: LILT was effective in the treatment of CAT, once L group showed: A) amelioration of echogenicity, of volume and of vascularization of the thyroid gland in the color Doppler ultrasonography; B) improvement of thyroid function, featured through the reduction in the necessary dose of LT4 to treat the hypothyroidism; C) partial modulation of autoimmunity demonstrated by reduction of TPOAb serum concentrations
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Avaliação não invasiva das propriedades estruturais de grandes artérias em pacientes com arterite de Takayasu / Noninvasive evaluation of structural properties of large arteries in patients with Takayasu arteritis

Nilton Salles Rosa Neto 30 July 2013 (has links)
A Arterite de Takayasu (AT) é uma vasculite granulomatosa de aorta e grandes vasos associada a elevado risco cardiovascular. A velocidade de onda de pulso (VOP) é um método de avaliação indireta de diminuição da distensibilidade arterial, e valores elevados de VOP correlacionam-se com maior morbimortalidade cardiovascular. A avaliação da VOP em pacientes com arterite de Takayasu é complexa devido a muitos fatores de confusão. O objetivo do presente estudo foi avaliar a rigidez arterial, por meio da velocidade de onda de pulso carótido-femoral (VOP-CF) em pacientes do sexo feminino com arterite de Takayasu e controles saudáveis com variáveis clínicas e antropométricas comparáveis, e sua possível associação com os parâmetros da doença. Método: Pacientes com arterite de Takayasu (n = 27) foram avaliados consecutivamente e foram selecionados controles saudáveis com idade, pressão arterial, peso e altura comparáveis (n = 27). Os critérios de exclusão foram menopausa, tabagismo, diabetes, insuficiência renal, hipertensão mal controlada, arritmias cardíacas, obesidade, comorbidades inflamatórias, gravidez e história de procedimentos cirúrgicos que envolvessem a aorta. A atividade da doença foi determinada por parâmetros clínicos e laboratoriais. As medições de VOP-CF foram obtidas pelo Sistema Complior. Resultados: A média de VOP-CF foi maior em pacientes com arterite de Takayasu do que em controles (9,77 ± 3,49 vs. 7,83 ± 1.06 m/s, p = 0,009). Apesar dos rigorosos xv critérios de seleção, os pacientes com arterite de Takayasu ainda apresentavam, em média, pressão arterial sistólica de 8 mmHg maior do que os controles (p > 0,05), e os valores de pressão de pulso significativamente mais elevados. O modelo de regressão linear múltipla mostra que 93,8% da variabilidade da VOP é explicada pelas variáveis idade, pressão arterial média (PAM) e pela própria doença (R2 ajustado = 0,938). A análise logística stepwise usando como variável dependente o valor de corte de VOP estabelecido pela curva ROC (> 8,34 m/s) e, como variáveis independentes, os parâmetros com significância na análise univariada, revelou que arterite de Takayasu (OR: 4,69, IC 95% 1,31 - 16,72; p = 0,017) e PAM (OR: 1,06, IC 95% 1,00 - 1,12, p = 0,048) foram independentemente associados a maior VOP. Uma análise mais aprofundada dos parâmetros de doença revelou que os valores de VOP não foram correlacionados com velocidade de hemossedimentação, proteína C-reativa, dose cumulativa de glicocorticoides e fração de ejeção (p > 0,05). Conclusão: Nesta coorte de pacientes do sexo feminino com arterite de Takayasu, a própria doença e a pressão arterial média foram os determinantes mais fortemente associados com elevada rigidez arterial e não houve correlação dos valores de VOP com parâmetros de atividade da doença / Takayasu arteritis (TA) is a granulomatous vasculitis that affects the aorta and large vessels and is associated with higher cardiovascular risk. Pulse wave velocity (PWV) is a method of indirect evaluation of decreased arterial distensibility, and elevated PWV correlates with increased cardiovascular morbidity and mortality. The assessment of PWV in patients with Takayasu arteritis is complex due to many confounding factors. The aim of this study was to evaluate arterial stiffness, assessed by carotid-femoral pulse wave velocity (CF-PWV) in female patients with TA and healthy controls with comparable anthropometric and clinical variables, and the possible association with parameters of the disease. Method: Patients with TA (n = 27) were consecutively evaluated and healthy controls were selected with comparable age, blood pressure, weight and height (n = 27). Exclusion criteria were menopause, smoking, diabetes, renal insufficiency, poorly controlled hypertension, cardiac arrhythmias, obesity, inflammatory comorbidities, pregnancy and history of surgical procedures involving the aorta. Disease activity was determined by clinical and laboratory parameters. The CF-PWV measurements were obtained by the Complior System. Results: The mean CF-PWV was higher in patients with TA than in controls (9.77 ± 3.49 vs. 7.83 ± 6.1 m / s, p = 0.009). Despite the strict selection criteria, TA patients still had, on average, systolic blood pressure of 8 mmHg greater than controls (p > 0.05), and pulse pressure values significantly higher. The multiple linear regression model showed that 93.8% of the variability in PWV is explained by the variables age, mean arterial pressure (MAP) and the disease itself (adjusted R2 = 0.938). A stepwise logistic analysis using as the dependent variable the cutoff value of VOP established by the ROC curve (> 8.34 m/s) and, as independent variables, parameters with significance in the univariate analysis, revealed that Takayasu arteritis (OR: 4.69 95% CI 1.31 - 16.72, p = 0.017) and MAP (OR: 1.06, 95% CI 1.00 - 1.12, p = 0.048) were independently associated with increased PWV. Further analysis of disease parameters revealed that PWV values were not correlated with erythrocyte sedimentation rate, C-reactive protein, cumulative dose of glucocorticoids or ejection fraction (p > 0.05). Conclusion: In this cohort of female patients with Takayasu arteritis, the disease itself and mean arterial pressure were determinants most strongly associated with elevated arterial stiffness and no correlation of PWV values and parameters of disease activity was found
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Vasculariza??o uterina atrav?s da ultrassonografia color doppler em ?guas com endometrite bacteriana induzida submetidas a tratamento / Characterization of uterine vascularization using color Doppler in equine endometritis

S?, Marcus Andr? Ferreira 23 August 2017 (has links)
Submitted by Jorge Silva (jorgelmsilva@ufrrj.br) on 2018-08-28T19:02:05Z No. of bitstreams: 1 2017 - Marcus Andr? Ferreira S?.pdf: 1043888 bytes, checksum: 7a3d94bc8171597abb3f0dde51169347 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-08-28T19:02:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2017 - Marcus Andr? Ferreira S?.pdf: 1043888 bytes, checksum: 7a3d94bc8171597abb3f0dde51169347 (MD5) Previous issue date: 2017-08-23 / Objectives of this study were to characterize the endometrial vascular perfusion of mares with bacterial endometritis using color Doppler ultrasonography and submitted to phytotherapeutic treatment. 19 crossbred and Mangalarga Marchador mares without endometritis were used. ImageJ 1.46r? was applied to evaluate the images. Additionally, subjective vascular uterine perfusion was estimated analyzing the percentage of color Doppler signals present in the mesometrial, myometrium and endometrium, in longitudinal section of the uterine body and transverse section of the uterine horns. Step 1. The mares (n=20) were submitted to intrauterine inoculation with Escherichia coli cepa from the equine uterus. The color Doppler ultrasound sessions were performed in M0 (moment immediately prior to intrauterine inoculation) and M1 (24 hours after intrauterine inoculation). Step 2. The animals were divided into two groups: control group (n=10) and treated group (n=10) using phytotherapic solution Fitoclean? (Organnact Animal Health, Curitiba, Paran?, Brazil). Both groups, color Doppler ultrasonography was performed at time T1 (immediately before starting treatment), T2 (24h after treatment) and T3 (48h after treatment). Step 3. Mares in which pathogens were identified in the samples collected during stage 2 were submitted to antibiotic therapy by intrauterine infusion using Gentamicin. Seven days after the antibiotic therapy, a new color Doppler ultrasound examination was performed. For statistical analysis, the Tukey test, t Student and Anova test was applied to compare the means obtained in the different periods and Chi Square were apllied to evaluation of phytoterapic effect. Step 1. It was found that the mean values of vascularization were no moment (P<0.05). Bacterial growth was observed in all samples collected. Step 2. The mean value of vascularization at time T1 in both groups was significantly higher (P<0.05) than the obtained at moments 2 and 3. At the time T1, we observed a significant increase in portion 1, while T2 showed a significant decreasing in this portion. Step 3. According to the results obtained in the culture and antibiogram examinations performed during the step 2, 13 mares (65%, 13/20) were submitted to antibiotic therapy through intrauterine infusion with Gentamicin. After that treatment, the vascularization observed decreased related to M1. With these results, we can conclude that in these conditions is possible the use of color Doppler ultrasonography as a method for bacterial endometritis; It was not possible to correlate results obtained by color Doppler ultrasonography with the traditional findings for the diagnosis of endometritis. / Os objetivos do presente estudo foram caracterizar atrav?s da ultrassonografia color Doppler a perfus?o vascular endometrial de ?guas com endometrite bacteriana e submetidas a tratamento fitoter?pico. Para tanto, foram utilizadas 20 ?guas mesti?a e Mangalarga Marchador livres de endometrite. O programa ImageJ 1.46r? foi utilizado para avalia??o das imagens. Adicionalmente, a perfus?o vascular subjetiva do ?tero foi estimada levando-se em considera??o o percentual de sinais Doppler coloridos presentes no mesom?trio, miom?trio e endom?trio, em corte longitudinal do corpo uterino e transversal dos cornos uterinos. Etapa 1. Todas as ?guas (n=20) foram submetidas a inocula??o intrauterina com cepa de Escherichia coli proveniente de ?tero equino. As sess?es de ultrassonografia color Doppler foram realizadas em M0 (momento imediatamente anterior ? inocula??o intrauterina) e M1 (24 horas ap?s a inocula??o intrauterina). Etapa 2. Os animais foram divididos aleatoriamente em dois grupos: grupo experimental 1 (n=10) e grupo experimental 2 (n=10) com solu??o fitoter?pica Fitoclean? (Organnact Sa?de Animal, Curitiba, Paran?, Brasil). Em ambos os grupos, os exames de cultura uterina, antibiograma, citologia endometrial e ultrassonografia modo B e color Doppler foram realizados nos momentos T1 (imediatamente antes de iniciar o tratamento), T2 (24h ap?s o tratamento) e T3 (48h ap?s o tratamento). Etapa 3. As ?guas em que foram identificados agentes patog?nicos nas amostras coletadas durante a etapa 2, foram submetidas ? antibioticoterapia por infus?o intrauterina utilizando Gentamicina. Sete dias ap?s a realiza??o da antibioticoterapia, foi realizado novos exame de ultrassonografia color Doppler. Para an?lise estat?stica, foi aplicado o teste de Tukey, teste t de Student e Anova para compara??o das m?dias obtidas nos diferentes per?odos e Qui Quadrado para avalia??o do efeito do fitoter?pico. Etapa 1. Verificou-se que os valores m?dios de vasculariza??o no momento M1 foram significativamente superiores aos obtidos em M0 para as tr?s partes do ?tero (P<0,05). Houve crescimento bacteriano em todas as amostras coletadas. Etapa 2. O valor m?dio de vasculariza??o no momento T1 em ambos os grupos foi significativamente superior (P<0,05) aos obtidos nos momentos 2 e 3. No momento T1, observou-se aumento significativo no segmento 1, enquanto que em T2 observou-se uma redu??o significativa neste segmento. Etapa 3. De acordo com os resultados obtidos nos exames de cultura e antibiograma realizados ap?s o t?rmino da etapa 2, 13 ?guas (65%, 13/20) foram submetidas a antibioticoterapia atrav?s de infus?o intrauterina com Gentamicina. Ap?s este tratamento, a vasculariza??o observada apresentou grande redu??o em compara??o ao momento M1. Diante destes resultados, concluiu-se que nas condi??es deste estudo foi poss?vel utilizar a ultrassonografia modo Color Doppler como m?todo diagn?stico para a endometrite bacteriana; n?o foi poss?vel correlacionar resultados obtidos atrav?s da ultrassonografia color Doppler com os achado nos exames tradicionais para diagn?stico da endometrite.
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Mapeamento dúplex-Doppler colorido na avaliação da eficácia do Laser de baixa intensidade para o tratamento da tireoidite crônica autoimune: ensaio clínico randomizado placebo-controlado / Color Doppler ultrasonography in the evaluation of efficacy of the low-intensity Laser therapy of chronic autoimmune thyroiditis: placebo-controlled randomized clinical trial

Höfling, Danilo Bianchini 16 February 2011 (has links)
INTRODUÇÂO: A tireoidite crônica autoimune (TCA) é a principal causa de hipotireoidismo adquirido, o qual requer tratamento contínuo com levotiroxina (LT4). Até o momento, não há terapia capaz de regenerar o tecido tireóideo lesado e melhorar sua função. Como a terapia com Laser de baixa intensidade (LILT) foi eficaz em outras doenças autoimunes, bem como na regeneração de vários tecidos, o objetivo deste estudo foi avaliar a eficácia do Laser de baixa intensidade no tratamento de pacientes com hipotireoidismo decorrente de tireoidite crônica autoimune utilizando-se os seguintes parâmetros de resposta: a) o mapeamento dúplex-Doppler colorido da tireoide; b) a função tireóidea estimada pela dose de LT4 necessária para manter as concentrações séricas de T3 total, T4 total, T4 livre e TSH normais; c) as concentrações séricas de anticorpos antiperoxidase tireóidea (TPOAb) e antitireoglobulina (TgAb). MÉTODOS: Trata-se de ensaio clínico randomizado, placebo-controlado, conduzido no Instituto de Radiologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, de março de 2006 a março de 2009, no qual foram incluídos 43 pacientes com hipotireoidismo causado por TCA. Todos eles apresentavam altas concentrações séricas de TPOAb e/ou TgAb e padrão ultrassonográfico compatível com TCA. Os pacientes foram randomizados em grupo L (submetido à LILT, n = 23) e P (submetido ao placebo, n = 20). Os limites da tireoide foram demarcados com o auxílio da ultrassonografia. Pacientes do grupo L submeteram-se à LILT (830 nm) e os do grupo P à função placebo do mesmo equipamento. Ambos os grupos foram submetidos, no total, à 10 sessões, duas vezes por semana, com a mesma técnica. Realizou-se pré e 30 dias pós-intervenção: o estudo ultrassonográfico (US) pelo modo-B, que incluiu o histograma computadorizado de escala de cinzas para estimar quantitativamente o índice de ecogenicidade; o US-Doppler colorido de amplitude atribuindo-se valores de 0 a 4 para os padrões de vascularização e o US-Doppler pulsado para estimar a velocidade de pico sistólico e o índice de resistividade das artérias tireóideas superiores e inferiores. Após o segundo US, os pacientes descontinuaram a LT4, a qual foi reintroduzida para os pacientes que apresentaram hipotireoidismo, em dose suficiente para obter normalização hormonal. Realizaram-se determinações séricas de T3 total, T4 total, T4 livre, TSH, TPOAb e TgAb pré-intervenção e no 1º, 2º, 3º, 6º e 9º meses pós-suspensão de LT4. RESULTADOS: No US modo-B pós-intervenção, verificou-se aumento estatisticamente significativo do índice de ecogenicidade no grupo L (1,24 ± 0,11) comparado ao P (0,98 ± 0,07; P < 0,001), assim como a proporção de pacientes com volume normal foi estatisticamente maior no grupo L (P = 0,005). O US-Doppler colorido de amplitude mostrou que o valor do padrão de vascularização foi estatisticamente maior no grupo P (2,3 ± 0,27) do que no L (1,87 ± 0,36; P = 0,033). Observou-se redução da dose de LT4 no grupo L (38,59 ± 20,22 g/dia) comparada à do P (106,88 ± 22,9 g/dia; p < 0,001). TPOAb foi menor no grupo L (681,91 ± 317,44 U/mL) do que no P (1176,40 ± 551,9 U/mL; p = 0,043). Não houve redução de TgAb e efeitos adversos. CONCLUSÕES: A LILT foi eficaz no tratamento da TCA, uma vez que no grupo L verificou-se: a) melhora da ecogenicidade, do volume e do padrão de vascularização da glândula tireoide no mapeamento dúplex-Doppler colorido; b) melhora da função da glândula tireoide, evidenciada pela redução da dose de LT4 necessária para tratar o hipotireoidismo c) modulação parcial da autoimunidade, demonstrada por meio da redução das concentrações séricas de TPOAb / INTRODUCTION: A chronic autoimmune thyroiditis (CAT) is the main cause of acquired hypothyroidism which requires continuous treatment with levothyroxine (LT4). So far there has been no such therapy which can make the damaged thyroid tissue regenerate, improving its function. As the low-intensity Laser therapy (LILT) was effective in other autoimmune diseases, as well as in regenerating several tissues, the objective of this study was to evaluate the efficacy of LILT in patients with hypothyroidism caused by CAT by utilizing the following response parameters: A) Color Doppler ultrasonography of thyroid; B) The thyroid function estimated by the dose of LT4 in order to keep the serum concentrations of normal T3, T4, free T4 (fT4) and TSH; C) The serum concentrations of thyroid peroxidase (TPOAb) and thyroglobulin antibodies (TgAb). METHODS: This is a placebo-controlled randomized clinical essay guided at the Institute of Radiology, Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo from March 2006 to March 2009, made up of 43 patients with hypothyroidism caused by CAT. All the patients showed high serum concentrations of TPOAb and/or TgAb and ultrasound pattern compatible with CAT. The patients were randomized in L group (submitted to LILT, n = 23) and P group (submitted to placebo, n = 20). The limits of thyroid were marked off with the help of ultrasonography. The patients in L group were submitted to LILT (830 nm) and the patients in P group were submitted to the placebo function of the same equipment. Both groups were submitted a total of 10 sessions, twice a week, using the same technique. Pre- and 30 days post-intervention were applied: ultrasonographic study (US) by B-mode, which included the grey scale computerized histogram to quantitatively estimate the index of echogenicity; the amplitude color Doppler US with values given from 0 to 4 for the vascularization patterns and the pulsed Doppler US to estimate the systolic peak velocity and the index of resistivity of superior and inferior thyroid arteries. After the second US the patients discontinued the LT4, which was later re-introduced in the patients having hypothyroidism in a certain amount so as to be sufficient to obtain hormonal normalization. Serum determinations of total T3, total T4, fT4, TSH, TPOAb and TgAb pre-intervention were accomplished and also in the 1st, 2nd, 3rd, 6th and 9th month post-suspension of LT4. RESULTS: In post-intervention B-mode US a significant increase in the index of echogenicity in L group (1.24 ± 0.11) was statistically observed compared with the P group (0.98 ± 0.07; P < 0.001), as well as the proportion of patients with normal volume was shown statistically higher in L group (P = 0.005). The amplitude color Doppler US showed the standard value of vascularization was statistically greater in P group (2.3 ± 0.27) than in L group (1.87 ± 0.36; P = 0.033). Pulsed Doppler US showed an increase in the systolic peak velocity of the inferior thyroid arteries in L group (34.47 ± 4.81 cm/s) in relation to P group (26.12 ± 4.29 cm/s; P = 0.016). A reduction in the dose of LT4 in L group (38.59 ± 20.22 g/day) was observed compared with the one in P group (106.88 ± 22.9 g/day; p < 0.001). TPOAb was smaller in L-group (681.91 ± 317.44 U/mL) than in P-group (1176.40 ± 551.9 U/mL; p = 0.043). There was no reduction of TgAb and adverse effects. CONCLUSIONS: LILT was effective in the treatment of CAT, once L group showed: A) amelioration of echogenicity, of volume and of vascularization of the thyroid gland in the color Doppler ultrasonography; B) improvement of thyroid function, featured through the reduction in the necessary dose of LT4 to treat the hypothyroidism; C) partial modulation of autoimmunity demonstrated by reduction of TPOAb serum concentrations
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Acurácia da ultrassonografia com Doppler colorido na identificação de doença maligna em neoplasias foliculares da tireóide / Accuracy of color Doppler ultrasonography to identify malignancies in thyroid follicular neoplasms

Iared, Wagner [UNIFESP] 26 May 2010 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-07-22T20:49:17Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2010-05-26. Added 1 bitstream(s) on 2015-08-11T03:26:24Z : No. of bitstreams: 1 Publico-251a.pdf: 353518 bytes, checksum: e03912dc2d4dcadf8fed24a5e27962a1 (MD5). Added 1 bitstream(s) on 2015-08-11T03:26:25Z : No. of bitstreams: 2 Publico-251a.pdf: 353518 bytes, checksum: e03912dc2d4dcadf8fed24a5e27962a1 (MD5) Publico-251b.pdf: 370261 bytes, checksum: 21113711cf007d18765e8fd06ce0b74d (MD5). Added 1 bitstream(s) on 2015-08-11T03:26:25Z : No. of bitstreams: 3 Publico-251a.pdf: 353518 bytes, checksum: e03912dc2d4dcadf8fed24a5e27962a1 (MD5) Publico-251b.pdf: 370261 bytes, checksum: 21113711cf007d18765e8fd06ce0b74d (MD5) Publico-251c.pdf: 708805 bytes, checksum: c133f7b882649d8ce6a6e41d70d8127e (MD5). Added 1 bitstream(s) on 2015-08-11T03:26:25Z : No. of bitstreams: 4 Publico-251a.pdf: 353518 bytes, checksum: e03912dc2d4dcadf8fed24a5e27962a1 (MD5) Publico-251b.pdf: 370261 bytes, checksum: 21113711cf007d18765e8fd06ce0b74d (MD5) Publico-251c.pdf: 708805 bytes, checksum: c133f7b882649d8ce6a6e41d70d8127e (MD5) Publico-251d.pdf: 1551671 bytes, checksum: 4b389eb595b13be306af85e44e227d6c (MD5). Added 1 bitstream(s) on 2015-08-11T03:26:25Z : No. of bitstreams: 5 Publico-251a.pdf: 353518 bytes, checksum: e03912dc2d4dcadf8fed24a5e27962a1 (MD5) Publico-251b.pdf: 370261 bytes, checksum: 21113711cf007d18765e8fd06ce0b74d (MD5) Publico-251c.pdf: 708805 bytes, checksum: c133f7b882649d8ce6a6e41d70d8127e (MD5) Publico-251d.pdf: 1551671 bytes, checksum: 4b389eb595b13be306af85e44e227d6c (MD5) Publico-251e.pdf: 1825649 bytes, checksum: 913727f9a754c440b9d3b488b707f7a9 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Contexto. A diferenciação entre os nódulos benignos e malignos da tireoide é possível na maioria das vezes pela citologia, obtida por punção aspirativa com agulha fina (PAAF). No caso das neoplasias foliculares (NFs), é necessária a remoção cirúrgica de ao menos parte da glândula, pois somente a análise histológica da peça permite diferenciar nódulos benignos de malignos. Há indícios na literatura de que os parâmetros de ultrassonografia com Doppler colorido (UDC) podem indicar maior ou menor probabilidade de malignidade nesses nódulos. Objetivo. Avaliar, nesta revisão sistemática, a acurácia diagnóstica da UDC em predizer malignidade em NFs da tireoide. Métodos. Foram pesquisadas as seguintes bases de dados: MEDLINE, Web of Science, EMBASE, Cochrane Library e LILACS. As referências de estudos relevantes foram verificadas para adicionais citações de interesse. Não houve restrições de linguagem. Foram incluídos estudos nos quais nódulos de tireoide com padrão histológico compatível com NFs, confirmado por biópsia de peça cirúrgica, haviam sido previamente submetidos à UDC e cujos padrões de fluxo ao mapeamento colorido foram descritos detalhadamente. Dois revisores realizaram independentemente a avaliação da qualidade e a extração de dados. Resultados. Foram incluídos quatro estudos, somando 457 nódulos, sendo que 67 foram considerados malignos com base na biópsia cirúrgica. A presença à UDC de padrões de fluxo no interior do nódulo considerado como moderado, rico, predominante ou exclusivo foi indicativa de malignidade com uma sensibilidade média de 85 % (Intervalo de confiança [IC] 95%: 74% a 93%) e especificidade média de 86% (IC 95%: 82% a 89%). Para uma prevalência média de 14,7%, os valores preditivos positivo e negativo são respectivamente 51% e 97%. A razão de verossimilhança positiva é 6,07, e a razão de verossimilhança negativa 0,18. Conclusão. A UDC apresenta boa acurácia para identificar malignidade em NFs da tireóide. Fluxo interno predominante à UDC está associado a maior risco de malignidade nessas lesões. / Background. In most cases it is possible to differentiate between benign and malignant thyroid nodules through cytologic analysis of the fine-needle aspiration biopsy (FNAB) samples. However, in the case of follicular neoplasms (FNs), to determine whether such nodules are benign or malignant, it is necessary to perform a surgical biopsy, which requires the removal of at least part of the thyroid gland. There are clues in the literature that the parameters of color Doppler ultrasonography (CDU) may indicate a greater or lesser likelihood of malignancy in these nodules. Objective. The purpose of this systematic review was to obtain summary estimates of the diagnostic accuracy of CDU in predicting malignancy in thyroid FNs. Methods. We searched Medical Subject Headings together with the search terms “follicular,” “thyroid,” and “Doppler” in the MEDLINE, Web of Science, Cochrane Library and Excerpta Medica databases as well as the Latin American and Caribbean Health Sciences Literature database, after which we performed manual searches of the reference lists to locate additional studies. There were no language restrictions. We included studies that assessed the diagnostic accuracy of CDU in identifying malignancy in thyroid FNs. The assessments of the quality and extraction of data were performed by 2 independent reviewers. Results. We included 4 studies, which collectively evaluated 457 thyroid FNs, 67 of which had been classified as malignant based on the evaluation of surgical biopsy samples. Moderate, rich, predominant, or exclusive internal flow on CDU of thyroid FNs was considered indicative of malignancy. The overall sensitivity of CDU was 85% (95% confidence interval [CI], 74%–93%), with an overall specificity of 86% (95% CI, 82%–89%). The overall prevalence was 14.7%, and the positive and negative predictive values were 51% and 97%, respectively. The positive likelihood ratio was 6.07, and the negative likelihood ratio was 0.18. Conclusion. CDU has good accuracy for identifying malignancy in thyroid FN. Predominant internal flow seen on CDU is associated with malignancy of thyroid FN. / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Avaliação perinatal de gestações com insuficiência placentária grave

Carvalho, Paulo Roberto Nassar de January 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2014-07-22T13:16:48Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Paulo Roberto Nassar de Carvalho.pdf: 1367198 bytes, checksum: 82ff68926d463d4b77b29baf25d51022 (MD5) license.txt: 1914 bytes, checksum: 7d48279ffeed55da8dfe2f8e81f3b81f (MD5) Previous issue date: 2011 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Fernandes Figueira. Departamento de Ensino. Programa de Pós-Graduação em Saúde da Criança e da Mulher. Rio de Janeiro, RJ, Brasil. / A avaliação gestacional e no período pós-parto de gestações acometidas por insuficiência placentária grave e de início precoce constitui a principal temática dessa Tese. A nossa população é formada por gestantes e fetos prematuros com alterações de fluxo sanguíneo identificadas ao Doppler entre 24 e 33 semanas de idade gestacional, constituindo uma coorte de estudo iniciada em 2002 (e que continua em andamento). Para avaliarmos elementos relacionados à predição de parâmetros de morbiletalidade perinatal, optamos por dividir os objetivos em duas etapas, cada qual apresentada distintamente no formado de um artigo científico. O primeiro artigo se propõe a avaliar o desempenho do SNAPPE-II como preditor de gravidade pós-natal em uma amostra de recém nascidos (RN) prematuros com alto-risco para asfixia. Apesar de ser um escore de avaliação de risco amplamente utilizado na neonatologia, o SNAPPE-II ainda não havia sido testado especificamente em uma população com as características da nossa. A construção de curvas ROC (Receiver Operating Characteristics) para mortalidade e complicações neonatais adversas, definidas como: hemorragia periventricular-intraventricular graus 3 ou 4; retinopatia da prematuridade estádios 3 ou 4; leucomalácia periventricular e broncodisplasia pulmonar mostrou a efetividade do SNAPPE-II em 86 RN prematuros com Doppler alterado. A segunda etapa dessa Tese corresponde a avaliação do desempenho da fórmula de estimativa de peso fetal (EPF), desenvolvida por Hadlock et al., comparando a EPF da última ultrassonografia gestacional com o peso ao nascimento. Até onde alcança nossos conhecimentos, o presente estudo foi o primeiro na América Latina a avaliar a utilização da referida fórmula em uma amostra altamente seletiva de fetos prematuros por insuficiência placentária grave. Cem fetos foram estudados. Análise descritiva, correlação de Pearson e teste de Cronbach foram relizados. O erro médio absoluto (EMA) foi comparado com zero utilizando-se o teste-t , sendo encontrado um valor de 14.2 ± 9.1% para toda a coorte estudada. Um EMA de 22,8 ± 15,5% foi encontrado para o grupo de fetos com crescimento normal e de 8.0 ± 10.9% para aqueles com crescimento intrauterino restrito. Não houve diferença significativa entre os grupos. Concluímos que a fórmula de Hadlock et al. tem uma boa acurácia na EPF em gestações com insuficiência placentária grave e de início precoce. / The main subject of this Thesis is the perinatal assessment of pregnancies affected by severe placental insufficiency of early onset. Our population consists of pregnant women and preterm fetuses with abnormal blood flow Doppler identified between 24 and 33 weeks of gestation age. This cohort was initiated in 2002 and is still in progress. To evaluate factors related to the prediction of perinatal mortality and morbidity, we divided the objectives of this Thesis into two stages, displayed in two scientific articles. The first article proposes to evaluate the performance of SNAPPE-II as a predictor of postnatal severity in a sample of newborns (NB) at high risk for asphyxia. Although be a risk assessment score widely used in neonatology, the SNAPPE-II had not yet been tested specifically in a population with ours characteristics. The ROC curves (Receiver Operating Characteristics) for mortality and adverse neonatal outcome (ANO) demonstrated the effectiveness of SNAPPE-II in the prediction of 86 premature NB with altered Doppler. ANO was defined as periventricularintraventricular hemorrhage; (2) retinopathy of prematurity stage 3 or 4; (3) periventricular leukomalacia; (4) bronchopulmonary dysplasia; (5) necrotizing enterocolitis. The second stage of this thesis proposes to evaluate the performance of Hadlock et al. formula for estimating fetal weight (EFW) comparing with birth weight. This study was the first in Latin America to assess the use of this formula in a highly selective sample of preterm fetuses with severe placental insufficiency. One hundred fetuses were studied. Descriptive analysis, Pearson correlation and Cronbach's test were employed. The mean absolute error (MAE) was compared with zero using t-test. A value of 14.2 ± 9.1% was found for the entire cohort. A MAE of 22.8 ± 15.5% was found for the group of fetuses with normal growth and 8.0 ± 10.9% for those with intrauterine growth restriction. There was no significant difference between groups. We conclude that the Hadlock’s formula has a high accuracy in the EFW in pregnancies with severe placental insufficiency of early onset.
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Localização e estadiamento local do adenocarcinoma prostático por ressonância magnética com estudo perfusional e espectroscopia: correlação com resultados histopatológicos / Localization and local staging of prostate cancer with magnetic resonance imaging using perfusion study and spectroscopy: comparison with histopathological results

Maria Ines Novis de Oliveira 05 November 2010 (has links)
O adenocarcinoma prostático (CaP) é o tumor que ocupa a segunda posição em incidência e em mortalidade dentre as neoplasias malignas masculinas, tendo aumentado a detecção de tumores em estágios precoces da sua história natural nas últimas décadas, frequentemente pequenos e pouco agressivos. A definição clínica mais aceita de tumor de baixo risco foi proposta por DAmico e consiste em PSA 10 ng/ml, Gleason 6 e não ser palpável ou não acometer mais de um lobo prostático no toque retal. A localização do tumor na próstata, bem como o seu estadiamento local através da detecção de extensão extracapsular (EEC) e/ou invasão de vesículas seminais (IVS) têm importância fundamental na opção e adequação terapêuticas. O objetivo deste trabalho foi avaliar a ultrassonografia transretal (USTR), a ultrassonografia com Doppler de amplitude (USDA), a ressonância magnética (RM), a espectroscopia de prótons por RM (RMS) e a RM dinâmica com contraste endovenoso (RMD) na localização tumoral e estadiamento local do CaP de baixo risco, em comparação com resultados anatomopatológicos. Este foi um estudo prospectivo realizado entre os anos de 2005 e 2009, que avaliou 35 pacientes por RM, RMS e RMD, dos quais 26 foram também submetidos a USTR e USDA. Após a prostatectomia radical, 16 (45,7%) destes pacientes apresentaram doença confinada à próstata, em 11 (31,4%) detectou-se margem cirúrgica positiva e 8 (28,9%) exibiram doença extraprostática. Sensibilidade, especificidade, valores preditivos positivo e negativo (VPP e VPN) e acurácia na localização do CaP foram de 53,1%; 48,3%; 63,4%; 37,8% e 51,3% para USTR; 70,4%; 36,2%; 65,1%; 42,0% e 57,7% para USDA; 71,5%; 58,9%; 76,6%; 52,4% e 67,1% para RM; 70,4%; 58,7%; 78,4%; 48,2% e 66,7% para RMS; 67,2%; 65,7%; 79,3%; 50.6% e 66,7% para RMD, respectivamente. Sensibilidade, especificidade, VPP, VPN e acurácia na detecção de EEC foram de 33,3%; 92,0%; 14,3%; 97,2% e 89,7% para USTR e 50,0%; 77,6%; 13,7%; 95,6% e 75,7% para RM, respectivamente. Para detecção de IVS esses valores foram de 66,7%; 85,7%; 22,2%; 97,7% e 84,6% para USTR e 40,0%; 83,1%; 15,4%; 94,7% e 80,0% para RM. Embora preliminares, estes resultados sugerem que os métodos avaliados apresentam baixa concordância na localização e estadiamento local do CaP de baixo risco / Prostate cancer is the second most common tumor and cause of deaths among men neoplasms, with increased detection of tumors at earlier stages in its natural history in the recent decades, often of small size and low agressiveness. The most accepted classification for low-risk prostate cancer was proposed by DAmico and is defined as PSA 10 ng/ml, Gleason score 6 and being undetected or limited to one lobe on digital rectal exam. Tumor location within the prostate as well as its local staging, which consists in extracapsular extension (ECE) and seminal vesicle invasion (SVI) detection, are of extreme importance in treatment choice and planning. The purpose of this study was to evaluate transrectal ultrasound (TRUS), amplitude Doppler ultrasound (ADUS), magnetic resonance imaging (MRI), magnetic resonance spectroscopy (MRS) and dynamic contrast-enhanced magnetic resonance imaging (DMRI) in localizing and locally staging low-risk prostate cancer, in comparison with surgical histopathology. This was a prospective study realized from the year of 2005 to 2009, which evaluated 35 patients by MRI, MRS and DMRI, 26 of whom were also submitted to TRUS and ADUS. After radical prostatectomy, 16 (45.7%) of these patients had pathologically proved organ confined disease, 11 (31.4%) had positive surgical margin and 8 (28.9%) had extraprostatic disease. Sensitivity, specificity, positive and negative predictive values (PPV and NPV) and accuracy values for localizing low risk prostate cancer were: 53.1%, 48.3%, 63.4%, 37.8% and 51.3% for TRUS; 70.4%, 36.2%, 65.1%, 42.0% and 57.7% for ADUS; 71.5%, 58.9%, 76.6%, 52.4% and 67.1% for MRI; 70.4%, 58.7%, 78.4%, 48.2% and 66.7% for MRS; 67.2%, 65.7%, 79.3%, 50.6% and 66.7% for DMRI, respectively. Sensitivity, specificity, PPV, NPV and accuracy values for detecting ECE were: 33.3%, 92%, 14.3%, 97.2% and 89.7% for TRUS and 50.0%, 77.6%, 13.7%, 95.6% and 75.7% for MRI, respectively. For detecting SVI, these values were of 66.7%, 85.7%, 22.2%, 97.7% and 84.6% for TRUS and 40.0%, 83.1%, 15.4%, 94.7% and 80.0% for MRI. Although preliminary, our results suggest that imaging modalities have low agreement in localizing and locally staging low-risk prostate cancer
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Ensaio clínico randomizado sobre elastocompressão prolongada após ecoescleroterapia com espuma em pacientes com excesso de peso / A randomized clinical trial about long-term elastic compression in overweight patients

Gomes, Cristiane Vilaça Campos 29 February 2016 (has links)
Chronic venous disease (CVD) of the lower extremities is a high prevalence disease in general population and is associated with great morbidity. Patients with body overweight are more likely to present themselves with more severally symptoms and are challenging for conventional surgical treatment. The advent of ultrasound guided foam sclerotherapy has broaden the possibility of treatment for these patients. The association of long-term elastic compression after the procedures continues to show conflicting results. Objectives: This study aims to evaluate the changes in the therapeutic response of foam sclerotherapy when using the long-term elastic compression in overweight patients. Method: In this randomized trial the lower limbs were randomly allocated to use or not elastic compression after insufficient venous treatment and submitted to one or two sessions of ultrasound guided sclerotherapy. The evaluations were performed after 3 weeks and 3 months considering as primary outcome the occlusion of the treated venous segment and as secondary outcome the absence of blood reflux in the segment. Results: 131 lower’s limbs were treated: 70 submitted to long-term elastic compression and 62 not. There was no statistic difference between the group’s characteristics. A total of 187 sessions of foam sclerotherapy, being 131 primary interventions and 56 reinterventions, were performed on the entire sample. The number of sessions was greater in the group submitted to long-term elastic compression (p = 0,64). The average foam volume used were slightly higher in the group without long-term elastic compression (p=0,27). The assessment of the primary and secondary outcome showed no difference in the therapeutic response between the groups after 3 weeks and 3 months evaluating the safenofemoral junction (p = 0,47 and p = 0,99) and saphenous magna vein (p = 0,59 and p = 0,26). For the tributaries the success rates were higher after 3 months for the patients submitted to long-term elastic compression (p = 0,0018). Conclusion: The long-term elastic compression did not interfere in the therapeutic response in patients with body overweight in the main venous trunks. The long-term elastic compression had higher success rates in the tributaries. In addition, the elastic compression seems to be associated to a lower foam volume for treatment. / A doença venosa crônica dos membros inferiores (DVC) apresenta alta prevalência na população geral e acompanha-se de elevada morbidade. Pacientes com excesso de peso tendem a apresentar quadros clínicos mais graves e são um desafio ao tratamento cirúrgico convencional. O advento da escleroterapia com espuma guiada por ultrassom (EEE) ampliou a possibilidade de tratamento destes pacientes. A associação da compressão elástica prolongada após intervenções apresenta resultados controversos na literatura. Objetivo: O presente trabalho pretende avaliar as taxas de sucesso terapêutico da EEE quando da utilização da compressão elástica prolongada em pacientes com excesso de peso. Método: Neste ensaio clínico randomizado os membros inferiores foram alocados randomicamente para uso ou não de meia elástica compressiva após tratamento das veias insuficientes. Foram realizadas uma ou duas sessões de escleroterapia guiada por ultrassonografia. As avaliações foram realizadas decorridas 3 semanas e 3 meses do tratamento, considerando para desfecho primário a oclusão do trajeto venoso tratado e para desfecho secundário a ausência de refluxo no segmento. Resultados: Foram tratados 131 membros inferiores: 69 submetidos a compressão elástica prolongada e 62 não. Os grupos foram avaliados quanto à distribuição de suas características de base não havendo diferenças estatisticamente significativas entre eles. Um total de 187 sessões de ecoescleroterapia com espuma, sendo 131 primeiras intervenções e 56 reintervenções, foram realizadas em toda a amostra. O número de sessões foi maior no grupo submetido à compressão elástica prolongada (p= 0,64). O volume médio de espuma aplicada foi discretamente maior no grupo sem compressão elástica prolongada (p=0,27). Na avaliação dos desfechos primário e secundário não houve diferença na resposta terapêutica entre os grupos em 3 semanas e em 3 meses na avaliação da junção safenofemoral (p= 0,47 e p=0,99) e da veia safena magna (p= 0,79 e p=0,87). Para as tributárias as taxas de sucesso foram maiores em 3 meses nos pacientes submetidos a compressão elástica prolongada (p=0,0018). Conclusão: Não houve interferência da compressão elástica prolongada na resposta terapêutica da ecoescleroterapia em pacientes com excesso de peso nos principais troncos venosos. Para as tributárias, a compressão elástica obteve maiores taxas de sucesso. A compressão elástica pode estar associada a um menor volume de espuma necessário para tratamento.
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Uso da dopplerfluxometria arterial renal, periférica e orbital em jovens portadores de anemia falciforme : associação com biomarcadores de hemólise

Ferrão, Thiago de Oliveira 23 October 2015 (has links)
Sickle cell anemia (SCA), homozygous form of sickle cell disease, is the most common hereditary hemoglobinopathy, characterized by the production of abnormal hemoglobin (HbS) which, in deoxygenated state, deforms and hardens the red cells with multisystemic manifestations. The clinical complications can be grouped in two subphenotypes: vasculopathy and viscosity-vaso-occlusion. Vasculopathy is associated to hemolysis intensity and contributes to chronic dysfunction of several organs, with endothelial participation. Endothelial dysfunction is associated to hemolysis laboratory markers (hemoglobin level, reticulocyte count, lactate dehydrogenase and bilirubin levels) and can manifest as abnormal vascular reactivity in visceral, peripheral and central blood flow studies, assessed by Doppler ultrasound. The aim of this study was to investigate the arterial vascular resistance state in the kidneys, lower limbs and orbits by means of dopplervelocimetry in SCA patients, and its relationship with hemolysis biomarkers. Two groups were examined in this cross-sectional study. One group consisted of 71 outpatients with SCA; the other group was a control group, consisting of 32 age- and sex-matched, apparently healthy subjects. All participants were assessed by means of Doppler ultrasound and laboratory tests. All biomarkers were abnormal in the SCA patients compared with the control subjects (p < 0.0001). Doppler sonography evaluation revealed altered velocities and elevated resistance indices RI (resistive index) and PI (pulsatility index) in SCA group compared to control group (p < 0.0001). The relationship analysis between hemolysis biomarkers and vascular resistance indices showed significant association. In the kidneys, strong inverse correlation was observed between hemoglobin level and RI and PI in all arteries; moderate direct correlation was detected between lactate dehydrogenase and the resistance indices in segmental arteries. In the lower limbs, moderate direct correlation was observed between reticulocyte count and peak systolic velocity (PSV) in the anterior tibial and posterior tibial arteries; strong inverse correlation was detected between hemoglobin and PSV in all arteries. In orbits, moderate direct correlation was found between reticulocyte count and resistance indices in ophthalmic artery; and strong inverse correlation was observed between hemoglobin and RI and PI in the central retinal artery. This research demonstrated that arterial vascular resistance in the kidneys, lower limbs and orbits, assessed by means of Doppler ultrasound, is elevated in SCA patients, and shows moderate to strong correlation with hemolysis biomarkers. / Anemia falciforme (AF), forma homozigótica da doença falciforme, é uma das hemoglobinopatias hereditárias mais comuns, caracterizada pela produção de hemoglobina anormal (HbS) que, no estado desoxigenado, deforma e enrijece as hemácias, promovendo manifestações multissistêmicas. As complicações clínicas podem ser agrupadas em dois subfenótipos: vasculopatia e viscosidade-vaso-oclusão. A vasculopatia está associada à intensidade da hemólise e contribui para a disfunção crônica de diversos órgãos, com a participação do endotélio. A disfunção endotelial está associada a marcadores laboratoriais de hemólise (hemoglobina, contagem de reticulócitos, desidrogenase láctica e bilirrubinas) e pode manifestar-se como reatividade vascular anormal em estudos de fluxo sanguíneo visceral, periférico e central, avaliado por ultrassonografia Doppler. O objetivo deste trabalho foi investigar o estado de resistência vascular arterial nos rins, membros inferiores e órbitas por meio de dopplervelocimetria em portadores de AF, e sua relação com biomarcadores de hemólise. Dois grupos foram examinados neste estudo transversal. Um grupo consistiu de 71 pacientes portadores de AF; o outro, controle, formado por 32 sujeitos saudáveis, pareados por gênero e idade. Todos os participantes foram avaliados por meio de ultrassonografia Doppler e de testes laboratoriais. Todos os biomarcadores foram anormais nos portadores de AF em comparação aos controles (p < 0,0001). A avaliação dopplerfluxométrica evidenciou velocidades alteradas e índices de resistência vascular IR (índice de resistência) e IP (índice de pulsatilidade) elevados no grupo AF em relação ao grupo controle (p < 0,0001). A análise da relação entre os marcadores de hemólise e os índices de resistência vascular mostrou associação significativa. Nos rins, forte correlação inversa foi observada entre nível de hemoglobina e IR e IP em todas as artérias; moderada correlação direta foi encontrada entre desidrogenase láctica e os índices de resistência nas artérias segmentares. Nos membros inferiores, moderada correlação direta foi detectada entre contagem de reticulócitos e velocidade de pico sistólico nas artérias tibial anterior e tibial posterior; forte correlação inversa foi observada entre hemoglobina e velocidade de pico sistólico em todas as artérias. Nas órbitas, moderada correlação direta foi encontrada entre contagem de reticulócitos e os índices de resistência na artéria oftálmica; e forte correlação inversa foi detectada entre hemoglobina e IR e IP na artéria central da retina. O trabalho demonstrou que a resistência vascular arterial dos rins, membros inferiores e órbitas, aferida por meio de dopplervelocimetria, é elevada em portadores de AF, com moderada a forte correlação com os biomarcadores de hemólise.

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