• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 43
  • 1
  • 1
  • Tagged with
  • 48
  • 41
  • 13
  • 12
  • 10
  • 10
  • 9
  • 8
  • 6
  • 6
  • 6
  • 5
  • 5
  • 5
  • 5
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
31

Estratégias na identificação e caracterização de potenciais antifúngicos e seus alvos em Paracoccidioides brasiliensis / Strategies for identification and characterization of potential antifungal agents and their targets in Paracoccidioides brasiliensis

CARVALHO, Patrícia Fernanda Zambuzzi 10 September 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2014-07-29T15:26:23Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Tese Patricia Fernanda Zambuzzi Carvalho.pdf: 3971188 bytes, checksum: 969d3e1c4e16d34d3b2fea9e30b2cebc (MD5) Previous issue date: 2010-09-10 / The termodimorphic fungus Paracoccidioides brasiliensis is the etiological agent of paracoccidioidomycosis (PCM), a systemic human mycosis geographically distributed in Latin America, being the eighth most common cause of death among chronic infections. PCM is acquired by inhalation of fungal propagules, which reach the lungs and is disseminate through the bloodstream and/or lymph to all parts of the body. The treatment of PCM is long, starting with a dosage of aggressive antifungal agents, extending for months or years. Resistance to antimicrobial drugs may limit the ability of effective treatment of patients, interfering with therapeutic efficacy. Thus, it is necessary to discover and develop new antifungal agents. Plants compounds have a great structural diversity, many of which are models for the synthesis of a vast number of drugs. The action of the oenothein B compound, purified from leaves of Eugenia uniflora, a plant from the Brazilian Savannah, was evaluated on growth, viability and expression of P. brasiliensis genes. The compound interfered with cell morphology and inhibited the transcripts of β-1- 3-glucan synthase. The synergistic effect between oenothein B and drugs used to treat PCM (amphotericin B, itraconazole, Sulfamethoxazole and Trimethoprim-Sulfamethoxazole Combination) was evaluated in this study by the method of sensitivity on plates. The highest inhibition of the fungal growth was observed in association of oenothein B with Trimethoprim-Sulfamethoxazole Combination, followed by amphotericin B, itraconazole and sulfamethoxazole, respectively. Representational Difference Analysis (RDA) was also performed to elucidate the mechanism of action of oenothein B in P. brasiliensis. We identified 463 ESTs up regulated and 121 ESTs down regulated after 90 min of incubation of P. brasiliensis yeast cells with the compound. After 180 min incubation 301 ESTs up regulated and 143 down regulated were identified. The ESTs were classified according to their functional categories using the program Blast2GO. The analysis indicated the presence of transcripts with functions related to cell wall and membrane, transcription factors and hypothetical proteins. In this study, we evaluated also the characteristics of the malate synthase (Pbmls) cDNA, regulation of Pbmls gene expression, and enzymatic activity of the MLS protein of P. brasiliensis (PbMLS), isolate Pb01. The cDNA contains 1617 bp, which encodes a protein of 539 amino acids. The protein has the signature of the MLSs, residues essential for catalytic activity and addressing signal for peroxisomes, PTS1. The high level of Pbmls transcript observed in the presence of 2C sources suggests that in P. brasiliensis, the primary regulation of carbon flux into glyoxylate cycle was at the level of the Pbmls transcript. Transcript analysis, protein levels and enzymatic activity in the presence of different carbon and nitrogen sources suggest that PbMLS acts in both pathways: in glyoxylate cycle, when 2C sources are used, and in alantoin degradation pathway, when proline is used as nitrogen source, or when oxalurate is used to induces genes from pathway. / O fungo termodimórfico Paracoccidioides brasiliensis é o agente etiológico da paracoccidioidomicose (PCM), uma micose sistêmica humana geograficamente distribuída na América Latina, sendo a oitava causa de morte mais comum entre as infecções crônicas recorrentes. A PCM é adquirida pela inalação de propágulos do fungo, os quais chegam ao pulmão, e é disseminado pela corrente sanguínea e/ou linfática para todas as partes do corpo. O tratamento da PCM é longo, iniciando com uma dosagem de agentes antifúngicos agressiva, se estendendo por meses ou anos. A resistência às drogas antimicrobianas pode limitar a capacidade do tratamento efetivo dos pacientes, interferindo na eficácia da terapêutica. Desta forma, torna-se necessário a descoberta e desenvolvimento de novos agentes antifúngicos. Compostos de plantas são produtos biológicos, com uma grande diversidade estrutural, muitas das quais são modelos para a síntese de um vasto número de fármacos. A atuação do composto oenoteína B, purificado das folhas de Eugenia uniflora, uma planta do Cerrado Brasileiro, foi avaliado no crescimento, viabilidade e expressão de genes de P. brasiliensis. O composto interferiu com a morfologia das células e inibiu os transcritos de β-1-3-glicana sintase. O efeito sinérgico entre oenoteína B e os fármacos utilizados no tratamento da PCM (anfotericina B, itraconazol, sulfametoxazol e a combinação trimetoprim-sulfametoxazol), foi avaliado no presente estudo, através do método de sensibilidade em placas. A maior inibição no crescimento das colônias do fungo foi observada na associação da oenoteína B com a combinação trimetoprimsulfametoxazol, seguido com anfotericina B, itraconazol e sulfametoxazol, respectivamente. A Análise Diferencial Representacional (RDA) também foi realizada visando elucidar o mecanismo de ação da oenoteína B em P. brasiliensis. Foram identificadas 463 ESTs induzidas e 121 ESTs reprimidas, após 90 min de incubação de células leveduriformes do fungo com o composto. Após 180 min de incubação foram identificadas 301 ESTs induzidas e 143 reprimidas. As ESTs foram classificadas de acordo com suas categorias funcionais utilizando o programa Blast2GO. As análises indicaram a presença de transcritos com funções relacionados à parede e membrana celular, fatores de transcrição e proteínas hipotéticas. No presente trabalho, foi avaliado ainda, as características do cDNA, a regulação da expressão gênica de Pbmls, e a atividade enzimática da proteína de P. brasiliensis (PbMLS), isolado Pb01. O cDNA contém 1617 pb, que codifica uma proteina de 539 aminoácidos. A proteína apresenta a assinatura das MLSs, resíduos catalíticos essenciais para a atividade e o sinal de endereçamento para os peroxissomos, PTS1. O maior nível do transcrito Pbmls observado na presença de fontes de 2C sugere que em P. brasiliensis, a regulação primária do fluxo de carbono no ciclo do glioxalato foi ao nível dos transcritos de Pbmls. As análises de transcritos, níveis de proteínas e atividades enzimáticas na presença de diferentes fontes de carbono e nitrogênio sugerem que PbMLS esteja atuando em ambas as vias: no ciclo do glioxalato, quando fontes de 2C são utilizadas, e na via da degradação da alantoína, quando prolina é utilizada como fonte de nitrogênio, ou quando oxalurato é utilizado para induzir os genes da via.
32

Avaliação da atividade genotóxica e antigenotóxica do elagitanino oenoteina B isolado de Eugenia uniflora L.

Silva, Cínthia Aparecida da 18 February 2014 (has links)
Submitted by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2015-03-30T12:51:22Z No. of bitstreams: 2 Dissertação - Cínthia Aparecida da Silva - 2014.pdf: 2057414 bytes, checksum: 3a65cd2a7eaaff35dc8c70ad7c422050 (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) / Approved for entry into archive by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2015-03-30T15:40:29Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Dissertação - Cínthia Aparecida da Silva - 2014.pdf: 2057414 bytes, checksum: 3a65cd2a7eaaff35dc8c70ad7c422050 (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-30T15:40:29Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Dissertação - Cínthia Aparecida da Silva - 2014.pdf: 2057414 bytes, checksum: 3a65cd2a7eaaff35dc8c70ad7c422050 (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) Previous issue date: 2014-02-18 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás - FAPEG / The species Eugenia uniflora L. belongs to the Myrtaceae family and is known as “pitangueira”. It is characterized by small fruit trees that have great therapeutic potential. The leaves of E. uniflora are rich in hydrolyzable tannins, and the ellagitannin oenothein B has been studied for its remarkable antitumor activity, representing a possibility for the treatment of some cancers. However, there is a need for evaluation of possible mutagenic, genotoxic and toxic effects, which may result in damage to the human body. Three doses of oenoteina B (25, 50 and 75 mg/kg) were used in the micronucleus test, and the same doses along with mitomycin C. Five doses of oenoteina B were used in SOS inductest (10, 20, 50, 100 and 200 μg/plate) to evaluate the possible genotoxic or antigenotoxic action and examining the cytotoxic or anticytotoxic activity of this tannin. Our data showed that oenoteina B did not exhibit genotoxic effects, and furthermore, this ellagitannin demonstrated protective action against micronucleus formation induced by mitomycin C in mice. The possible use of oenoteina B as a chemopreventive and/or therapeutic agent still needs further studies using different tests for genotoxicity, applied to longterm, pre- and post-treatments, to investigate the mechanism of action of this compound. / A espécie Eugenia uniflora L. pertencente à família Myrtaceae, conhecida por pitangueira, é caracterizada por árvores frutíferas de pequeno porte que possuem grande potencial terapêutico. As folhas de E. uniflora são ricas em taninos hidrolisáveis, sendo que o elagitanino oenoteina B tem sido estudado por apresentar notável atividade antitumoral, representando uma possibilidade para o tratamento de alguns tipos de câncer. Contudo, há a necessidade de uma avaliação dos possíveis efeitos mutagênicos, genotóxicos e tóxicos, que podem provocar no organismo humano. Foi realizado o teste do micronúcleo, no qual foram utilizadas três doses do tanino (25, 50 e 75 mg/Kg) e as mesmas doses juntamente com mitomicina C. Também foram utilizados diferentes doses de oenoteina B no induteste SOS (10, 20, 50, 100 e 200 μg/placa) com objetivo de avaliar a possível ação genotóxica ou antigenotóxica e ainda analisar a atividade citotóxica ou anticitotóxica deste tanino. Nossos dados mostraram que oenoteina B não exibe efeitos genotóxicos e, além disso, este elagitanino demonstra ação protetora contra a formação de micronúcleos, induzidos por mitomicina C em camundongos. O possível uso de oenoteina B como um agente quimiopreventivo e/ou terapêutico ainda necessita de mais estudos usando diferentes testes de genotoxicidade, aplicados em longo prazo, além de ensaios com pré e póstratamentos, para a investigação do mecanismo de ação deste composto.
33

Metabolômica aplicada à identificação de biomarcadores nas espécies frutíferas Eugenia uniflora L. e Passiflora spp.

Mesquita, Paulo Roberto Ribeiro de 30 September 2016 (has links)
Submitted by Paulo Mesquita (prrmesquita@gmail.com) on 2016-10-18T17:10:54Z No. of bitstreams: 1 Tese Doutorado Mesquita_FINAL.pdf: 3135632 bytes, checksum: dd198da88e048f82bac99316af7e483b (MD5) / Approved for entry into archive by Uillis de Assis Santos (uillis.assis@ufba.br) on 2016-10-18T17:18:46Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Tese Doutorado Mesquita_FINAL.pdf: 3135632 bytes, checksum: dd198da88e048f82bac99316af7e483b (MD5) / Made available in DSpace on 2016-10-18T17:18:46Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Tese Doutorado Mesquita_FINAL.pdf: 3135632 bytes, checksum: dd198da88e048f82bac99316af7e483b (MD5) / FAPESB e CNPq. / O comércio de frutas tropicais, principalmente das regionais e exóticas, apresenta-se como uma grande oportunidade para produtores e outros profissionais brasileiros. No entanto, a sua comercialização tem crescido aquém das expectativas devido, em certa parte, à necessidade de maior fomento a pesquisas relacionadas a estas espécies frutíferas e seus possíveis produtos derivados. Entre as diversas abordagens que estão sendo estudadas na área agrícola, se destacam a caracterização dos metabólitos presentes nas diferentes espécies de plantas de interesse econômico, o entendimento do papel biológico dos mesmos e possíveis alterações neste metaboloma gerados por ataques de diferentes tipos de patógenos. Este trabalho teve como objetivo caracterizar os metabólitos presentes na pitangueira (Eugenia uniflora L.) e diferentes tipos de maracujazeiros (Passiflora spp.), e avaliar possíveis mudanças no perfil destes compostos. Foram determinados os perfis de compostos orgânicos voláteis (COVs), extraídos de folhas de E. uniflora de plantas que apresentavam diferentes biotipos de cor dos seus frutos (laranja, vermelho ou roxo), coletadas em diferentes regiões da Bahia. Os compostos foram extraídos e identificados através da técnica HS-SPME/GC-MS e o perfil das amostras foi avaliado através de técnicas de análise multivariada (PCA e HCA). Através das técnicas aplicadas foi possível identificar 33 compostos nas plantas com cada biotipo de cor de fruto e discriminar entre os três grupos de amostras com base neste perfil de metabólitos. Também foram extraídos e caracterizados, utilizando a técnica HS-SPME/GC-MS, os perfis de COVs de cinco espécies do gênero Passiflora: P. edulis, P. cincinnata, P. maliformis, P. gibertii e P. setacea. Em seguida avaliou-se alterações no perfil de COVs destas espécies após infecção pelo Cowpea aphid-borne mosaic virus (CABMV). Blocos de 4 plantas sadias e inoculadas com o CABMV foram mantidas em casa de vegetação e fitotron, sob condições controladas. Também foram avaliadas mudanças no perfil de compostos em P. cincinnata até o 28º dia após a inoculação com o CABMV. Foram identificados 43 COVs nas cinco espécies de Passiflora e a utilização das técnicas de análise multivariada (PCA, PLS-DA e HCA) permitiu discriminar entre as amostras sadias e infectadas pelo CABMV nas diferentes espécies, através do seu perfil de metabólitos. Além disso, foi possível identificar potenciais biomarcadores de infecção ao CABMV comuns e específicos para cada uma das cinco espécies. Ao avaliar a infecção de plantas da espécie P. cincinnata em diferentes períodos, se verificou que a partir de 3 dias de inoculação já é possível distinguir claramente o perfil das amostras infectadas comparado ao das amostras sadias. A abordagem metabolômica utilizada neste trabalho possibilitou identificar diferentes tipos de biomarcadores, tanto de espécies de Passiflora quanto prováveis variedades de E. uniflora para estudos de quimiotaxonomia, além de metabólitos sinalizadores de infecção pelo CABMV em Passiflora spp. / The trading of regional and exotic tropical fruits can be presented as a great opportunity for producers and other Brazilian professionals. However, their marketing has grown short of expectations due to some part to the need for higher encouragement of research related to these fruit species and its possible derivatives. Among the various approaches being studied in agriculture, stand characterization of metabolites present in different plant species of economic interest, understanding of the biological role of these and possible changes in the metabolome of different types generated by pathogen attacks. This study aimed to characterize the metabolites present in the species Eugenia uniflora L. and species of Passiflora, and evaluate possible changes in the profile of these compounds. It was determined the profiles of VOCs extracted from E. uniflora leaves of plants showing different color biotypes of its fruits (orange, red or purple), collected in different regions of Bahia. The compounds were extracted by HS-SPME/GC-MS technique and the profile of the samples was evaluated using multivariate analysis (PCA and HCA). Through the techniques applied were identified 33 compounds in plants with each fruit color biotype and discriminate between the three groups of samples based on this metabolite profile. Also were characterized using the HS-SPME/GC-MS technique, the VOC profiles of five species of the genus Passiflora: P. edulis, P. cincinnata, P. maliformis, P. gibertii and P. setacea. Then we evaluated changes in VOC profile of these species after infection by Cowpea aphid-borne mosaic virus (CABMV). Blocks of four healthy and inoculated plants with CABMV were kept in a greenhouse and phytotron, under controlled conditions. They evaluated changes in compounds profile in P. cincinnata until the 28th day after inoculation with CABMV. Were identified 43 VOCs in five species of Passiflora spp. and use of multivariate analysis (PCA, PLS-DA and HCA) allowed the discrimination between healthy and infected with CABMV samples in different species, through its metabolite profile. Moreover, it was possible to identify potential biomarkers of infection CABMV the common and specific to each of the five species. When evaluating infection of plants of the species P. cincinnata at different times, it was found that from 3 days of inoculation is already possible to distinguish the profile of the infected sample compared to the healthy samples. The metabolomic approach used in this study enabled us to identify different types of biomarkers, both species of Passiflora spp. as likely varieties of E. uniflora for chemotaxonomy studies, besides flags metabolites of infection by CABMV in Passiflora spp.
34

Respostas morfoanatômicas e fisiológicas em Eugenia uniflora L. (Myrtaceae) ao herbicida glifosato / Morphoanatomic responses and physiological in Eugenia uniflora L. (Myrtaceae) the herbicide glyphosate

Cruz, Carlos Eduardo Souza 18 April 2016 (has links)
Submitted by Marco Antônio de Ramos Chagas (mchagas@ufv.br) on 2017-04-26T13:14:57Z No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 3118440 bytes, checksum: a801e6ae86ff09b49177a5e466b8cbac (MD5) / Made available in DSpace on 2017-04-26T13:14:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 3118440 bytes, checksum: a801e6ae86ff09b49177a5e466b8cbac (MD5) Previous issue date: 2016-04-18 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Com o interesse de aumentar a produtividade na agricultura foram introduzidos uma série de produtos químicos no combate a plantas daninhas, entre eles o glifosato, que é o herbicida mais utilizado mundialmente. Contudo, trabalhos recentes têm destacado o glifosato como um poluente ambiental podendo persistir no solo e água. Devido à deriva, durante a aplicação, este pode alcançar fragmentos florestais próximos às áreas de plantações, atingindo plantas nativas, como Eugenia uniflora L., que é uma espécie nativa de Mata Atlântica e tem sido utilizada em trabalhos de biomonitoramento. Assim, esse trabalho tem o objetivo de avaliar a toxicidade do herbicida glifosato em E. uniflora. Mudas foram adquiridas, aclimatadas em casa de vegetação, cultivadas em substrato e fertilizadas com solução nutritiva de Hoagland, a meia força iônica em pH 5.5. As plantas foram submetidas à simulação da deriva de diferentes doses do herbicida (0, 144, 432, 864 e 1440 g e.a ha -1 de glifosato), aplicada por um pulverizador costal com pressão constante mantida por CO 2 pressurizado. Foram realizadas análises dos parâmetros de trocas gasosas, sintomatologia visual, fitotoxicação, análises anatômicas, quantificação de ácido chiquímico, determinação do índice SPAD, quantificação dos teores de pigmentos fotossintéticos, permeabilidade da membrana e quantificação de malondialdeído. Os dados foram submetidos à análise de variância, e as médias, comparadas pelo teste de Scott Knott (P < 0,05). Os sintomas visuais começaram a ser observados após três dias da aplicação e foram mais evidentes em folhas mais jovens. Ocorreu incremento do teor de ácido chiquímico e alterações morfoanatômicas, sendo possível verificar redução dos teores de pigmentos, comprometimento da permeabilidade da membrana e peroxidação lipídica. O glifosato promoveu decréscimo dos parâmetros de trocas gasosas, independente da dose. Conclui-se que E. uniflora apresentou sensibilidade ao glifosato, mesmo à menor dose utilizada, ocasionou alterações morfoanatômicas e fisiológicas na planta, demonstrando ser um risco para plantas nativas presentes em fragmentos próximos à áreas de plantação e aplicação constante do herbicida. Palavras-chave: ácido chiquímico, agrotóxico, danos morfofisiológicos, glyphosate, pitanga. / In the interest of increasing the productivity in agriculture they were introduced a series of chemicals to combat weeds, including glyphosate, herbicide which is the most used worldwide. However, recent studies have highlighted the glyphosate as an environmental pollutant may persist in soil and water. Due to drift during application, this can reach forest fragments near the crop areas, reaching native plants such as Eugenia uniflora L., which is a native species of the Atlantic Forest and has been used in biomonitoring studies. So, this work has to evaluate the toxicity of glyphosate in E. uniflora. Seedlings were purchased, acclimated in the greenhouse, grown in substrate and fertilized with Hoagland, half ionic strength at pH 5.5. The plants were under simulated drift of different doses of the herbicide (0, 144, 432, 864 and 1440 g e.a ha -1 the glyphosate) applied by a knapsack sprayer with constant pressure maintained by pressurized CO 2 . Analyses were carried out of gas exchange parameters, visual symptoms, phytotoxicity, anatomical analysis, quantification of shikimic acid, determining the SPAD index, measuring the levels of photosynthetic pigments, membrane permeability and quantification of malondialdehyde. Data were submitted to variance analysis, and compared means, by Scott Knott test at 5%. In the third day after of application the experiment visual symptoms began to be observed and were more evident in younger leaves. There was an increase of shikimic acid content and morphoanatomic, it is possible to verify reducing pigment levels, impaired membrane permeability and lipid peroxidation. Glyphosate promoted decrease in gas exchange parameters, independent of dose. It concludes that E. uniflora showed sensitivity to glyphosate, even at the lowest dose used caused morphoanatomic and physiological changes in the plant, proving to be a risk to native plants present in fragments near planting areas and constant application of the herbicide. Keywords: shikimic acid, pesticides, morphophysiological damage, glyphosate, cherry.
35

Efeito da fra??o acetato de etila do extrato de Eugenia uniflora na express?o global de prote?nas durante a morfog?nese Candida albicans

Silva, Walicyranison Plinio da 30 March 2017 (has links)
Submitted by Automa??o e Estat?stica (sst@bczm.ufrn.br) on 2017-08-10T11:14:59Z No. of bitstreams: 1 WalicyranisonPlinioDaSilva_TESE.pdf: 1746736 bytes, checksum: 438a1971df141eaacfe425498424e81e (MD5) / Approved for entry into archive by Arlan Eloi Leite Silva (eloihistoriador@yahoo.com.br) on 2017-08-10T13:58:15Z (GMT) No. of bitstreams: 1 WalicyranisonPlinioDaSilva_TESE.pdf: 1746736 bytes, checksum: 438a1971df141eaacfe425498424e81e (MD5) / Made available in DSpace on 2017-08-10T13:58:15Z (GMT). No. of bitstreams: 1 WalicyranisonPlinioDaSilva_TESE.pdf: 1746736 bytes, checksum: 438a1971df141eaacfe425498424e81e (MD5) Previous issue date: 2017-03-30 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior (CAPES) / Em certas circunst?ncias, Candida albicans pode passar de colonizante para infectante e, como na candid?ase oral. A morfog?nese de C. albicans, bem como sua capacidade de combater o estresse oxidativo no interor de c?lulas fagoc?ticas, ? um fator essencial para a invas?o tecidual e estabelecimento da infec??o. Devido ao baixo arsenal antif?ngico dispon?vel no mercado e o constante surgimento de cepas resistentes, faz-se necess?ria a pesquisa de novas fontes terap?uticas, principalmente oriundas de produtos naturais. No presente estudo foram selecionados 48 isolados cl?nicos de C. albicans oriundos da cavidade bucal de pacientes transplantados renais. A fra??o acetato de etila de Eugenia uniflora foi utilizada na concentra??o de 1000 ?g/mL para avaliar a a??o comparativa (tratada e n?o tratada com extrato) sobre a fagocitose e morfog?nese de C. albicans. Foi realizado o ensaio de resist?ncia ao ataque de neutr?filos polimorfonucleares. O isolado 111R, de alta capacidade filamenta??o foi utilizado para avalia??o do perfil prot?ico por meio de an?lise prote?mica, bem como da intera??o com prote?nas diretamente associadas ? morfog?nese. A resposta ? infec??o foi observada em modelo murino de candid?ase oral e a a??o t?xica do extrato de E. uniflora foi observada em ensaio de MTT. O extrato de E. uniflora reduziu significativamente a capacidade de fagocitose de C. albicans (m?dia total de 120.36 ? 36.71 vs. 44.68 ? 19.84). Trinta e nove prote?nas foram identificadas na an?lise prote?mica, relacionadas ? gera??o de energia, metabolismo de prote?nas e glicose, divis?o celular, transporte citoplasm?tico, metabolismo de ?cidos nucl?icos, estrutura celular e resposta ao estresse. Importantes prote?nas relacionadas com a forma??o do citoesqueleto foram reguladas negativamente nas c?lulas tratadas. Houve instala??o de infec??o na cavidade oral dos camundongos e a infec??o foi atenuada quando C. albicans foi pr?-incubada na presen?a do extrato de E. uniflora e quando o extrato foi aplicado na cavidade oral ap?s a instala??o da infec??o. Este resultado foi condizente com a redu??o na contagem de UFC (2.36 vs. 1.85 Log10 CFU/ml) e a atenua??o dos danos teciduais observados na an?lise histopatol?gica. O extrato de E. uniflora n?o foi t?xico para c?lulas humanas mesmo em concentra??es 8x acima da utilizada nos experimentos. A fra??o acetato de etila de E. uniflora poder? causar danos ? parede celular e prote?nas essenciais ao metabolismo de C. albicans, afetando prote?nas relacionadas ? estrutura celular, reduzindo a capacidade pl?stica de filamenta??o, atenuando a a??o invasiva em modelo animal, sem causar efeito t?xico em c?lulas humanas, podendo ser uma futura alternativa terap?utica para o tratamento de infec??es por Candida. / Under certain circumstances, Candida albicans may switch a colonizing to a infecting yeast, such as in oral candidiasis. Morphogenesis in C. albicans, besides its ability to combat the oxidative stress inside phagocytic cells is an essential step for tissue invasion and establishment of infection. Due to the reduced drug arsenal used for treatment of fungal infections and the constant emergence of resistant strains, it is mandatory to search for new therapeutic sources, mainly from natural products. In the present study, 48 clinical isolates of C. albicans from the oral cavity of renal transplant recipients were selected. In order to evaluate the comparative action (treated and untreated cellst) on phagocytosis and morphogenesis of C. albicans, the ethyl acetate fraction of Eugenia uniflora extract was used at a concentration of 1000 ?g/mL. Resistance of C. albicans to polymorphonuclear neutrophils was carried out. The isolate 111R, a highly filamentous strain was used to evaluate protein profiling through proteomic analysis, as well as the interaction with proteins directly associated with morphogenesis. The in vivo response to infection was observed in murine model of oral candidiasis and the toxic action of E. uniflora extract was observed in the MTT assay. E. uniflora extract significantly reduced the phagocytosis of C. albicans (Mean 120.36 ? 36.71 vs. 44.68 ? 19.84). Thirty-nine proteins, related to energy generation, protein and glucose metabolism, cell division, cytoplasmic transport, nucleic acid metabolism, cell structure and stress response were identified with proteomics analysis. Important proteins directly related with cytoesqueleton formation were down regulated on treated cells. The infection in the oral cavity of the mice was established and it was attenuated when both C. albicans cells were either preincubated in the presence of E. uniflora extract or when the extract was applied to the surface of the oral cavity after infection. These results were consistent with the reduction in CFU countings (2.36 vs. 1.85 Log10 CFU/ml) and attenuation of tissue damages observed in the histopathologycal analysis. E. uniflora extract was non-toxic to human cells even at concentrations 8 fold hugher than the one used in the experiments. The ethyl acetate fraction of E. uniflora may act act damaging and metabolism essential proteinsmainly related to cellular structure, reducing the plastic capacity of filamentation and attenuating infection in a murine modell model, without causing any toxic effect on human cells, suggesting that it may be a future therapeutic alternative for the treatment of Candida infections.
36

Atividade anti-inflamat?ria e antinociceptiva dos extratos brutos e fra??es de Eugenia uniflora e Libidibia ferrea in vivo

Falc?o, Tamires Rocha 29 June 2017 (has links)
Submitted by Automa??o e Estat?stica (sst@bczm.ufrn.br) on 2017-10-04T21:05:46Z No. of bitstreams: 1 TamiresRochaFalcao_DISSERT.pdf: 2502372 bytes, checksum: 96d87924692b74a82d2357b02c75c110 (MD5) / Approved for entry into archive by Arlan Eloi Leite Silva (eloihistoriador@yahoo.com.br) on 2017-10-11T23:24:29Z (GMT) No. of bitstreams: 1 TamiresRochaFalcao_DISSERT.pdf: 2502372 bytes, checksum: 96d87924692b74a82d2357b02c75c110 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-10-11T23:24:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1 TamiresRochaFalcao_DISSERT.pdf: 2502372 bytes, checksum: 96d87924692b74a82d2357b02c75c110 (MD5) Previous issue date: 2017-06-29 / A esp?cie Libidibia ferrea pertence a fam?lia Fabaceae, popularmente conhecida como pau-ferro ou juc?, sendo utilizada na medicina tradicional como antibacteriana, antiulcerog?nica, anti-inflamat?ria e analg?sica. Eugenia uniflora pertence fam?lia Myrtaceae, sendo conhecida como pitanga, utilizada popularmente no tratamento de diarreia, inflama??o, hiperglicemia e hipertens?o. Considerando a import?ncia das plantas medicinais como fonte de novos medicamentos ?teis para o tratamento de diversas doen?as, e o envolvimento do processo inflamat?rio em in?meras afec??es, e os fortes ind?cios de atividade farmacol?gica associada ? presen?a de subst?ncias bioativas presente nestas esp?cies, delineou-se um estudo pr?-cl?nico com o objetivo de avaliar a atividade anti-inflamat?ria e antinociceptiva dos extratos brutos e fra??es de Libidibia ferrea e Eugenia uniflora, por meio do modelo de peritonite induzido por carragenina, teste de placa quente e contor??es abdominais induzidas por ?cido ac?tico em camundongos Swiss esp?cie Mus musculus. A partir dos materiais vegetais secos e triturados, obteve-se por m?todos gerais de farmacognosia extratos brutos e fra??es de Eugenia uniflora (extrato bruto aquoso, fra??o aquosa, fra??o hex?nica e fra??o acetato de etila) e de Libidibia ferrea (extrato bruto aquoso, extratos brutos extra?dos com etanol 20, 40, 60 e 80%, fra??o acetato de etila e fra??o aquosa). As an?lises cromatogr?ficas dos extratos brutos e fra??es permitiram separar e identificar os taninos hidrolis?veis ?cido g?lico, com tempo de reten??o de aproximadamente 8,7 minutos, e o ?cido el?gico, com tempo de reten??o de 25,1 minutos, foi detectado ainda o flavonoide miricitrina, confirmada com os dados cromatogr?ficos dos padr?es. Na avalia??o da migra??o leucocit?ria, o extrato bruto fra??es de Eugenia uniflora e Libidibia ferrea nas doses de 50 mg/kg, 100 e 200 mg/kg reduziram o n?mero de c?lulas inflamat?rias para o s?tio da inflama??o (p<0,001) comparando os grupos tratados com o grupo controle positivo. A diminui??o do influxo celular foi acompanhada de uma marcante diminui??o da atividade da mieloperoxidase, redu??o de MDA, e mostrou proteger contra a deple??o de glutationa (p<0,001). A administra??o dos extratos brutos e fra??es produziu uma resposta antinociceptiva perif?rica em todas as doses testadas, reduzindo significativamente o n?mero de contor??es abdominais induzidas por ?cido ac?tico em camundongos, por?m demonstrou ter atividade analg?sica central pouco significativa, sendo avaliada pelo teste de placa quente. Os resultados descritos indicam que estas plantas possuem atividades anti-inflamat?rias e antinociceptivas. No entanto, outros estudos s?o necess?rios para elucida??o de suas propriedades farmacol?gicas, estudos de an?lise em n?vel sist?mico e propriedades toxicol?gicas. / The species Libidibia ferrea belongs to the family Fabaceae, popularly known as pau-ferro or juc?, being used in traditional medicine as antibacterial, antiulcerogenic, anti-inflammatory and analgesic. Eugenia uniflora belongs to Myrtaceae family, being known as pitanga, popularly used in the treatment of diarrhea, inflammation, hyperglycemia and hypertension. An analysis of medicinal plants as a source of new drugs for the treatment of several diseases, and involvement of the inflammatory process in numerous diseases, and strong indications of pharmacological activity associated with the presence of bioactive substances present in these species, With the aim of evaluating an anti-inflammatory and antimociceptive activity of the crude extracts and phrases of Libid?bia ferreira and Eugenia uniflora, through the model of carrageenan-induced peritonitis, hot plate test and abdominal contortions induced by acetic acid in Swiss mice Species Mus musculus. From crude and crushed vegetable materials, crude extracts and Eugenia uniflora fractions (crude aqueous extract, aqueous fraction, hexane fraction and ethyl acetate fraction) and Libidibia ferrea (crude aqueous extract, extracts Crude extracted with ethanol 20, 40, 60 and 80%, fraction ethyl acetate and aqueous fraction). The chromatographic analyzes of the extracts and the fractions allowed to separate and identify the gallic acid hydrolysable tannins, with retention time of approximately 8.7 minutes, and ellagic acid, with retention time of 25.1 minutes, also detected the flavonoid myricitrin, Confirmed With the chromatographic data of the standards. In the evaluation of leukocyte migration, the crude extract fractions of Eugenia uniflora and Libidibia ferrea at doses of 50 mg / kg, 100 and 200 mg / kg reduced the number of inflammatory cells to the site of inflammation (p <0.001), comparing the treated groups With the positive control group. The decrease in the cellular influx was accompanied by a decreased marking of myeloperoxidase activity, reduction of MDA, and showed protection against glutathione depletion (p <0.001). The administration of the crude extracts and fractions produced a peripheral antinociceptive response in all the doses tested, reducing the number of product contours by means of an acoustic in mice, but demonstrating little central analgesic activity, being evaluated by the hot plate test. The results indicate that these plants are anti-inflammatory and antinociceptive activities. However, other studies are indispensable for the elucidation of its pharmacological properties, studies of inscription analysis and toxic properties.
37

Mecanismos de defesa contra predadores em larvas da borboleta Methona themisto (Nymphalidae: Ithomiinae) / Anti-predator defense mechanisms in larvae of the butterfly Methona themisto (Nymphalidae: Ithomiinae)

Massuda, Kamila Ferreira, 1979- 21 February 2008 (has links)
Orientador: Jose Roberto Trigo / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-10T19:03:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Massuda_KamilaFerreira_M.pdf: 3824014 bytes, checksum: d4db5cb4afb22e7d40b4afc3d0677236 (MD5) Previous issue date: 2008 / Resumo: As defesas químicas em lepidópteros compreendem mecanismos que vão desde o seqüestro de compostos do metabolismo secundário de plantas até a biossíntese de novo de compostos que podem torná-los tóxicos ou impalatáveis. As larvas da borboleta Methona themisto (Nymphalidae: Ithomiinae), que apresentam coloração conspícua e se alimentam apenas da solanácea Brunfelsia uniflora, rica em compostos do metabolismo secundário, foram analisadas sob vários aspectos, para verificar se são quimicamente defendidas. O acompanhamento da sobrevivência das larvas indicou que a predação afeta significativamente a sobrevivência em seu ambiente natural. As defesas químicas dessas larvas são aparentemente ineficazes contra predadores invertebrados, como a aranha Lycosa erythrognatha e a formiga Camponotus crassus (100% dos indivíduos testados predaram as larvas), mas parecem ser eficazes contra os mantídeos Oxyopsis saussuurei (redução no tempo de manipulação da presa e predação em um segundo contato). Para predadores vertebrados como o lagarto Tropidurus itambere e a ave Gallus gallus, a defesa parece atuar em relação à palatabilidade e à coloração conspícua. Gallus gallus apresentou maior predação de larvas de 1o ínstar, sugerindo que há um incremento na impalatabilidade da larva no decorrer de seu desenvolvimento. Os testes de aprendizagem dos pintinhos demonstraram que com poucos contatos com a presa impalatável já se obtém uma resposta de rejeição visual. O emprego de uma larva de coloração semelhante a da Methona themisto indica que os pintinhos são capazes de relacionar a cor com o gosto desagradável, rejeitando assim uma presa palatável. Apenas extratos diclorometânicos das larvas testados com Gallus gallus foram significativamente rejeitados em relação a seus controles. Dessa forma, esses dados comprovam que as defesas químicas das larvas de Methona themisto atuam principalmente contra predadores vertebrados visualmente orientados / Abstract: Chemical defense in Lepidoptera involves several mechanisms such as sequestration of secondary metabolismcompounds of host plants and de novo synthesis of compounds that can provide some unpalatability or toxicity. The larvae of the butterfly Methona themisto (Nymphalidae: Ithomiinae) have a conspicuous coloration and feed exclusively on Brunfelsia uniflora (Solanaceae), that is rich in compounds of the secondary metabolismo These larvae were analyzed under several aspects to confirm if they are chemically defended. Survivorship data showed predation significantly affecting larval survival in natural habitat. Larvae chemical defenses are inefficient against invertebrate predators, such as the spider Lycosa erythr-ognatha and the ant Campónotus crassus (100% of predation), but it seems to be efficient against the mantid Oxyopsis saussuurei (reduction of prey manipulation time and predation in a second contact). To vertebrate predators, like the lizard Tropidurus itambere and the chick Gallus gallus, defense acts through conspicuous coloration and palatability. Predation by Gallus gallus was highest upon 1st ínstar larvae, suggesting an increase of unpalatability throughout development. Learning avoidance tests with Gallus gallus demonstrated that few contacts with distasteful and warning colored prey could make the predator reject visually Methona themisto larvae. Chicks visually rejected palatable larvae painted in the same color pattem of Methona themisto larvae confirming their ability to associate taste and color. Only dichloromethanic extracts tested with chicks showed significant rejection in relation to controls. These results confirm that Methona themisto larvae are chemical defended against visually oriented vertebrate predators / Mestrado / Mestre em Ecologia
38

Caracter?sticas genot?picas e fenot?picas de Candida Albicans isoladas da cavidade bucal de pacientes transplantados renais com ?nfase na a??o do extrato bruto de Eugenia uniflora em fatores de virul?ncia

Silva, Walicyranison Plinio da 11 June 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2014-12-17T14:16:35Z (GMT). No. of bitstreams: 1 WalicyranisonPS_DISSERT.pdf: 2780035 bytes, checksum: 20a70f53e533bfb0816b6d9b02b8af32 (MD5) Previous issue date: 2013-06-11 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Cient?fico e Tecnol?gico / Candida albicans is a diploid yeast that in some circumstances may cause oral or oropharyngeal infections. The investigation of natural products is mandatory for the discovery of new targets for antifungal drugs development. This study aimed to determine the genotypes of 48 clinical isolates of C. albicans obtained from the oral cavity of kidney transplant patients from two distinct geographic regions of Brazil. In addition, we investigated three virulence factors in vitro: phospholipase activity, morphogenesis and the ability to evade from polymorphonuclear neutrophils. The expression of these virulence factors in vitro was also investigated in the presence of the crude extract of Eugenia uniflora. The genotype A was the most prevalent (30 isolates; 62.5%), followed by genotype C (15 isolates; 31.5%) and genotype B (3 isolates; 6.25%). When microsatellite technique with primer M13 was applied, 80% of the isolates from the South were placed within the same cluster. All Genotype C strains were grouped together within two different clusters. Genotype C was considered more resistant to PMNs attack than genotypes A and B. Strains isolated from the South of Brazil showed higher ability to combat PMNs phagocytosis. We found a high rate of genotype C strains isolated from the oral cavity of this group of patients. The crude extract of E. uniflora inhibited proper hypha formation and phagocytosis by PMNs, but had no significant effect on phospholipase activity. This study characterized oral C. albicans strains isolated from kidney transplant recipients and will contribute for the better understanding of the pathogenesis and alternative therapeutics for oral candidiasis / Candida albicans ? uma levedura dipl?ide que em certas circunst?ncias pode causar infec??es da cavidade oral e da orofaringe. A investiga??o de produtos naturais ? fundamental para a descoberta de novos alvos para o desenvolvimento de drogas antif?ngicas. Este estudo objetivou determinar os gen?tipos de 48 isolados cl?nicos de C. albicans obtidos da cavidade oral de pacientes transplantados renais de duas distintas regi?es geogr?ficas do Brasil. Al?m disso, foram investigados tr?s fatores de virul?ncia in vitro: atividade de fosfolipase, morfog?nese e a capacidade de escapar do ataque de neutr?filos polimorfonucleares. A express?o destes fatores de virul?ncia tamb?m foi investigada na presen?a do extrato bruto de Eugenia uniflora. O gen?tipo A foi o mais prevalente (30 isolados; 62,5%), seguido do gen?tipo C (15 isolados; 31,5%) e do gen?tipo B (3 isolados; 6,25%). Quando a t?cnica do microssat?lite com o primer M13 foi empregada, 80% dos isolados da regi?o Sul foram agrupados no mesmo cluster. Todos os isolados do gen?tipo C foram agrupados juntos em dois diferentes clusters bem definidos. Isolados do gen?tipo C foram considerados mais resistentes ? a??o de PMNs do que os dos gen?tipos A e B. As cepas isoladas do Sul do Brasil demonstraram maior habilidade em combater a fagocitose por PMNs. Encontrou-se uma alta taxa de isolados do gen?tipo C da cavidade oral deste grupo de pacientes. O extrato bruto de E. uniflora inibiu a forma??o de hifa e fagocitose por PMNs, mas n?o apresentou efeito significativo na atividade de fosfolipase. Este estudo caracterizou isolados cl?nicos de C. albicans da cavidade oral de pacientes transplantados renais, contribuindo para um melhor entendimento da patog?nese e terap?utica alternativa para a candid?ase oral
39

Qualidade e atividade antioxidante da polpa e desenvolvimento de bebidas de pitanga (Eugenia uniflora, L.). / Quality and antioxidant activity of pulp and development of Surinam cherry beverages

Aline Braga da Silva 30 January 2012 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / Eugenia uniflora L. à um fruto tropical muito apreciado pelo seu sabor e aroma exÃticos. A pitangueira pertence à famÃlia das mirtÃceas, sendo facilmente cultivada em regiÃes de clima tropical e subtropical. O fruto apresenta coloraÃÃo que varia do laranja ao roxo, devido à presenÃa de pigmentos como carotenÃides e antocianinas. A pitanga possui um alto potencial econÃmico, no entanto, à muito vulnerÃvel à depreciaÃÃo quando madura, tornando-se necessÃrio a formulaÃÃo de produtos, visando um melhor aproveitamento tecnolÃgico. Dessa forma, este trabalho teve como objetivo avaliar as caracterÃsticas quÃmicas, fÃsico-quÃmicas, compostos bioativos e atividade antioxidante das polpas de pitanga de coloraÃÃes vermelha e roxa, desenvolver diferentes bebidas (refresco, nÃctar e suco tropical adoÃado) com polpa de pitanga roxa e avaliar suas caracterÃsticas microbiolÃgicas, sensoriais, quÃmicas e fÃsico-quÃmicas, bem como sua atividade antioxidante e principais compostos bioativos. As polpas de pitanga vermelha e roxa apresentaram caracterÃsticas quÃmicas e fÃsico-quÃmicas diferentes para todos os parÃmetros avaliados, exceto para a coordenada a*. A polpa roxa apresentou os maiores teores de compostos bioativos, exceto para a determinaÃÃo de carotenÃides totais, onde nÃo foi constatada diferenÃa significativa entre as polpas. Foram formuladas bebidas com teor de sÃlidos solÃveis fixados em 11ÂBrix e teor de polpa de 15% (refresco), 25% (nÃctar) e 35% (suco tropical adoÃado). O refresco, o nÃctar e o suco tropical apresentaram diferentes concentraÃÃes de vitamina C, carotenÃides totais, antocianinas totais, polifenÃis extraÃveis totais e atividade antioxidante total, sendo estes valores maiores na bebida com maior concentraÃÃo de polpa (suco tropical adoÃado). O nÃctar e o suco tropical apresentaram valores de acidez e aÃÃcares totais dentro dos limites fixados pela legislaÃÃo brasileira. As bebidas apresentaram condiÃÃes higiÃnico-sanitÃrias satisfatÃria. A avaliaÃÃo sensorial revelou que o refresco, o nÃctar e o suco tropical adoÃado apresentaram escores mÃdios entre a faixa de aceitaÃÃo e indiferenÃa para os testes de aceitaÃÃo e intenÃÃo de compra, com maiores notas para o nÃctar e o refresco. As maiores mÃdias atribuÃdas Ãs bebidas foram para os atributos cor e aparÃncia. A intenÃÃo de compra das bebidas parece ter sido influenciada pelos atributos sabor e doÃura. / Eugenia uniflora L. is a tropical fruit appreciated for its exotic flavor. Belonging to Myrtaceae family. It is cultivated easily in regions of tropical and subtropical climates. The fruits have colour ranges from orange to purple, due to the presence of pigments such as carotenoids and anthocyanins. The Surinam cherry has a high economic potential, but ripe fruits are vulnerable to depreciation, thus, it is necessary to formulate products with cherry pulp to stimulate a better use of technological fruit. Thus, the purpose of this study was evaluate the chemical and physicochemical characteristics in the pulps of red and purple colour and its antioxidant activity and content of bioactive compounds, develop different beverages (refreshment, nectar and tropical juice) with purple pulp, evaluate the microbiology, sensory, chemical and physicochemical characteristics, and its antioxidant activity and content of bioactive compounds. The pulps showed chemical and physicochemical characteristics different, excepting colour parametric a*. The purple pulp shower higher values of bioactive compounds, save the evaluation of carotenoids, that showed difference no significant. Was developing beverages with 11ÂBrix and 15% of pulp (refreshment), 25% de pulp (nectar) and 35% de pulp (tropical juice). The refreshment, nectar and tropical juice showed different values of vitamin C, carotenoids, anthocyanins, polyphenols and antioxidant activity, with higter values for the beverage with higter content of pulp (tropical juice). The tropical juice and nectar had values of acidity and total sugars within the limits established by Brazilian legislation. The fruit beverages showed hygienic and sanitary conditions. The sensory evaluation revealed that the refreshment, nectar and tropical juice had mean scores between the range of acceptance and indifference to the acceptance tests and purchase intent. The sensory parameters colour and appearances given the higher means. The attribute flavor and sweetness influenced the purchase intent.
40

Viabilidade econômica do cultivo de frutíferas nativas em áreas degradadas e de preservação permanente / Economic feasibility of fruit growing in native and degraded areas of permanet preservation

Lorencett, Fernando Roberto 03 August 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2014-08-20T13:44:48Z (GMT). No. of bitstreams: 1 dissertacao_fernando_roberto_lorencett.pdf: 1922701 bytes, checksum: 176438ac6b9623e90b6b9fa1185d4052 (MD5) Previous issue date: 2011-08-03 / Brazilian law imposes restrictions on the use of Permanent Preservation Areas (APP) for agriculture, is necessary to find economically viable alternatives and appropriate environmental legislation. Several family farms are at risk of becoming unviable, the constraints faced by virtue of its location next to rivers, areas of steep slopes or to their own water sources. In the Far-west region of Santa Catarina, various properties which are located at considerable APPs include spaces. Farmers face difficulties in getting the properties become economically viable to produce plots that are left over from the preservation of the PPAs. The objective of this study was to analyze the economic feasibility of growing fruit native APP or degraded areas. Determining the cost of production of the following native fruit species occurring in the region: Jabuticaba (Myrciaria cauliflora (Mart.) O. Berg), Pitanga (Eugenia uniflora L.), cherry (Eugenia involucrata DC.) Araticum and (Annona neosalicifolia H. Rainer). It was considered that the cost seeds and seedlings represent the total production cost for the analysis. We also analyzed the profitability of this type of cultivation compared to APP and profitability from two fruit (peach and orange) and an annual crop (soybean). It was found that these native fruit production is more feasible from seed, mainly due to the price of seedlings is high. The profitability of native fruit is bigger than the orange plantations, and smaller than the peach. The comparison with the soybean crop in the same area, considering the regional technology used showed greater viability in the native fruit. / A legislação brasileira impõe restrições à utilização de Áreas de Preservação Permanente (APP) para agricultura, sendo necessário buscar alternativas economicamente viáveis e adequadas à legislação ambiental. Diversas propriedades familiares estão em risco de se tornarem inviáveis, pelas restrições enfrentadas em virtude da sua localização próxima a rios, áreas de declive acentuado ou às próprias fontes de água. Na região Extremo-oeste de Santa Catarina, várias propriedades estão situadas em locais cujas APPs compreendem espaços consideráveis. Os agricultores enfrentam dificuldades em conseguir tornar as propriedades economicamente viáveis produzindo nas parcelas que restam em detrimento da preservação das APPs. O objetivo deste trabalho foi analisar a viabilidade econômica do cultivo de frutíferas nativas em APPs ou áreas degradadas. Foram determinados os custos de produção das seguintes espécies frutíferas de ocorrência nativa na região: Jabuticaba (Myrciaria cauliflora (Mart.) O. Berg), Pitanga (Eugenia uniflora L.), Cereja (Eugenia involucrata DC.) e Araticum (Annona neosalicifolia H. Rainer). Considerou-se o custo que as sementes e as mudas representam no custo total de produção para a análise. Também foi analisada a rentabilidade deste tipo de cultivo em APP e comparada à rentabilidade proveniente de duas frutíferas (Pêssego e Laranja) e uma cultura anual (soja). Verificou-se que a produção destas frutíferas nativas é mais viável a partir de sementes, principalmente em virtude do preço das mudas ser elevado. A rentabilidade de frutíferas nativas é maior do que a cultura da laranja, e menor do que a do pêssego. A comparação com a cultura da soja em mesma área, considerando a tecnologia regional utilizada mostrou maior viabilidade nas frutíferas nativas.

Page generated in 0.058 seconds