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Eficácia de duas formulações de vacinas autógenas para o controle da lactococose em surubins híbridos Pseudoplatystoma corruscans x Pseudoplatystoma reticulatum /Fukushima, Hirla Costa Silva. January 2014 (has links)
Orientador: Maria José Tavares Ranzani de Paiva / Banca: Eduardo Makoto Onaka / Banca: Antenor Aguiar Santos / Banca: Paulo Teixeira Lacava / Banca: Ricardo Carneiro Borra / Resumo: Identificou-se no presente estudo o agente patogênico causador de surtos de estreptococose em cachara e surubins como sendo a Lactococcus garvieae. Considerando que a lactococose é uma doença emergente de importância econômica mundial, que gera surtos de mortalidade em massa em diversas espécies de peixes, avaliamos a possibilidade de prevenção e controle desta patogenia com o uso de vacinas. Após confirmação da patogenicidade da bactéria pelo Postulado de Koch, foram formuladas duas bacterinas inativadas com formalina, uma aquosa e uma oleosa, com emprego de adjuvante. Surubins híbridos foram imunizados via intraperitoneal com ambas bacterinas e com PBS. Para avaliar a eficiência das vacinas foi comparada a potência dos imunobiológicos desenvolvidos na sobrevivência dos animais, na cinética de anticorpos 15, 30 e 60 dias após a vacinação e na modulação da resposta imune após desafio bacteriano. Melhores níveis de proteção foram observados com a imunização com bacterina oleosa, onde foi observado maior nível de anticorpos circulantes e cujo valor de porcentagem relativa de sobrevivência foi de 81,7%. O presente fez o primeiro registro de surto de septicemia hemorrágica causada por Lactococcus garvieae em surubins híbridos e cacharas, e demonstrou que a imunidade dos surubins pode ser estimulada com emprego de vacinas, e que a bacterina oleosa proporciona proteção mais eficaz contra a lactococose / Abstract: The present study identified the pathogen causing outbreaks of estreptococose in cachara and surubins as being the Lactococcus garvieae. Whereas lactococose as an emerging disease of worldwide economic importance, that generates outbreaks of mass mortality in several species of fish, we evaluated the possibility of prevention and control of this pathogen with the use of vaccines. After confirming the pathogenicity of the bacterium by Koch postulate, two inactivated bacterins with formalin, an aqueous and an oily, with the use of adjuvant, were formulated. Surubins hybrids were immunized intraperitoneally with PBS and both bacterins. To evaluate the efficacy of the vaccines was compared the potency of the biopharmaceuticals developed in survival of the animals, on the kinetic of antibody 15, 30 and 60 days after vaccination and in the modulation of the immune response after bacterial challenge. Best levels of protection were observed with immunization with oily bacterin, where were observed higher level of circulating antibodies and whose value relative survival percentage was 81.7 %. This work made the first recorded outbreak of haemorrhagic septicemia caused by Lactococcus garvieae in hybrid surubins and cacharas, and demonstrated that the immunity of surubins can be stimulated through the use of vaccines, and oily bacterin provides more effective protection against lactococose / Doutor
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Proteção de ovinos e bovinos contra haemonchose após imunização com antígenos oriundos da membrana intestinal de Haemonchus contortus /Bassetto, César Cristiano. January 2015 (has links)
Orientador: Alessandro Francisco Talamini do Amarante / Banca: Luciano Alves dos Anjos / Banca: Luciana Morita Katiki / Banca: Lúcia Helena O'Dwyer de Oliveira / Banca: Cyntia Ludovico Martins / Resumo: Provavelmente os nematódeos hematófagos do gênero Haemonchus sejam os parasitas mais importantes em ruminantes criados em regiões de clima quente e húmido dos trópicos e subtrópicos. Devido ao surgimento de populações de parasitas com resistência anti-helmíntica, novas alternativas de controle das infecções por nematódeos gastrintestinais estão sendo avaliadas. Uma alternativa promissora, devido a sua segurança, são as vacinas. Várias vacinas vêm sendo testadas com uso de antígenos excretórios e secretórios e antígenos denominados ocultos. A vacina que mais se destaca devido a sua eficácia é produzida com proteínas da membrana do intestino do Haemonchus contortus. Nos estudos aqui apresentados esta vacina foi utilizada em três grupos de ovinos e bovinos, sendo um grupo vacinado com 5 μg, outro com 50 μg de antígeno e o outro, controle, recebeu apenas o adjuvante QuilA. Os ovinos receberam 6 doses com intervalo de 21 dias, enquanto os bezerros receberam inicialmente 3 doses com 3 semanas de intervalo e mais 4 doses com 6 semanas de intervalo. Tanto nos ovinos quanto nos bovinos a eficácia da vacina foi similar em ambas as doses (5 μg e 50 μg do antígeno). A vacinação dos bezerros induziu elevada produção de anticorpos circulantes com consequente redução na eliminação de ovos de Haemonchus spp. A carga parasitaria de Haemonchus placei e Haemonchus similis também foi reduzida quando comparado ao grupo controle. A titulação de anticorpos das ovelhas vacinadas foi relativamente baixa e não conferiu proteção significativa durante todo o experimento. No entanto, a titulação de anticorpos dos cordeiros foi maior e causou redução significativa na contagem média de ovos nas fezes e na carga parasitaria de H. contortus em comparação com o grupo controle. A vacinação com glicoproteínas da membrana intestinal de H. contortus reduziu substancialmente o grau de infecção por H. placei e H. similis nos.... / Abstract: Probably the blood sucking nematodes of Haemonchus genus are the most economically important parasites in ruminants raised in warm damp climates of tropics and sub tropics. Due to the emergence of parasite populations with anthelmintic resistance, new alternatives for the control of gastrointestinal nematodes infections are being evaluated. A promising alternative due to its safety, are the vaccines. Several vaccines have been aimed using excretory/secretory antigens and the called "hidden" antigens. The vaccine with more efficacy is produced with gut membrane proteins from Haemonchus contortus. In the studies described here this vaccine was evaluated in three groups of sheep and cattle, one group was vaccinated with 5 μg and another with 50 μg of the antigen and the last group received only the adjuvant QuilA. Sheep received six shots 21 days apart, while calves received initially three shots three weeks apart and then four more times at six weeks intervals. The efficacy of the vaccine was similar in both doses (5 μg and 50 μg of antigen), in either sheep or cattle. Vaccination of calves induced high production of circulating antibody and consequent reduction in the egg output of Haemonchus spp.. Haemonchus placei and Haemonchus similis worm burden was reduced when compared with control group. Antibody titres from vaccinated ewes were relatively low and did not confer significant protection throughout the trial. In contrast, the antibody titres from vaccinated lambs were higher and caused significant reduction in the overall mean faecal egg counts and worm burden of H. contortus in comparison with the control group. Vaccination with intestinal membrane glycoproteins from H. contortus substantially reduce the infection for H. placei and H. similis in cattle. The vaccine also protected lambs against H. contortus infection, but did not protected ewes during the periparturient period / Doutor
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Mortalidade e custos relacionados à internação hospitalar por doença pneumocócica pulmonar em adultos não vacinadosScolari, Bruna Weber 22 May 2018 (has links)
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Perdas vacinais nas unidades básicas de saúde da região oeste do município de São Paulo / Vaccine losses at the basic health units of Sao Paulo\'s Western AreaViviane Azevedo Coleto 08 December 2017 (has links)
Introdução: As ações de imunização merecem destaque mundial pelo grande impacto do uso de vacinas na prevenção das doenças imunopreveníveis. A necessidade de um diagnóstico da prevalência de perdas vacinais constitui uma etapa fundamental para o gerenciamento de vacinas no município, permitindo organizar adequadamente o sistema, evitando assim desperdícios dos recursos públicos. Objetivo: Diagnosticar e caracterizar as perdas vacinais das Unidades Básicas de Saúde da Região Oeste do município de São Paulo. Método: Trata-se de um estudo descritivo, retrospectivo, quanti-qualitativo, no qual foi utilizado como abordagem metodológica o estudo de caso. A partir dos registros de movimentação de imunobiológicos e relatórios de doses aplicadas do ano de 2015, foi calculada a taxa total das perdas, prevalência das perdas técnicas, prevalência de perdas físicas e os motivos das perdas físicas, prevalência das perdas não categorizadas e a razão das doses aplicadas por doses utilizadas. Foram realizadas entrevistas com os funcionários das salas de vacina, das UBSs da Região Oeste do município de São Paulo. Resultados: A taxa total de perdas foi de 71,3 %, a prevalência de perda técnica 18,6% e a prevalência de perda física 28,4 %. Dentre os motivos das perdas físicas, obteve-se destaque para a falta de energia elétrica, representando 18,4 % das mesmas; as perdas não categorizadas totalizaram 24,2 %. Quanto à razão de doses aplicadas, por doses utilizadas, a vacina que apresentou o maior percentual de perdas foi a vacina BCG, visto que para cada dose aplicada foram perdidas 4,86 doses. Nas entrevistas realizadas com os profissionais que trabalham nas salas de vacina, observou-se que 60% deles acreditavam que a maior causa de perda vacinal em sua unidade se devia à perda técnica. Já 36,67 % referiram que a maior causa de perda se deveu às perdas físicas, causada por falta de energia elétrica. Os profissionais apontaram sugestões para minimizar as perdas vacinais; 50 % dos entrevistados relataram que a presença de vacinas unidoses amenizaria as perdas, 46,67 % dos profissionais sugeriram a existência de gerador elétrico e 16,67 % sugeriram o agendamento de vacinas com maior percentual de perda técnica. Conclusão: Os resultados demonstraram que a taxa total de perdas vacinais na Região Oeste do município de São Paulo foi de 71,3 % e na avaliação da prevalência de perdas, obteve-se uma maior prevalência de perdas físicas. Já na opinião dos profissionais entrevistados, a maior causa de perdas deveu-se às perdas técnicas. O presente trabalho propiciou a realização de uma cartilha educativa, que propõe ações que visem diminuir as perdas vacinais nas UBSs da Região Oeste do município de São Paulo. Essa cartilha será apresentada aos órgãos da Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo, a saber: Coordenadoria de Saúde da Região Oeste (SUVIS Oeste) e Gerência de Imunização (COVISA). / Introduction: Immunization actions deserve worldwide focus due to the great impact of the use of vaccines in the foresight of immune preventable diseases. The need of prevalence of vaccine losses diagnosis constitutes a fundamental step for the vaccines management in the city, allowing the system adequate organization, therefore avoiding public resources waste. Objective: To diagnose and feature the vaccine losses at the basic health units of Sao Paulo\'s Western Area. Method: This is a descriptive, retrospective, quantitative-qualitative study, where the case study was used as a methodological approach. The total loss rate, the technical losses prevalence, the physical losses prevalence and the physical losses reasons proportion, the unclassified losses prevalence and the dose ratio applied by the doses used were calculated from the immune-biological records movement and dose reports for the year 2015. Interviews were carried out with the employees of the basic health units\' vaccine rooms of Sao Paulo\'s Western Area. Results: The total losses prevalence was of 71.3%, the technical loss prevalence was of 18.6%, the physical loss prevalence was of 28.4%. Of the reasons for physical loss, the lack of electricity represents 18.4%. Non-categorized losses totaled 24.2%. Regarding the dose ratio applied by doses used, the vaccine that presented the highest percentage was the BCG vaccine, for each applied dose there is a loss of 4.86 doses; regarding Yellow Fever vaccine, for each applied dose, 1.63 doses are lost; as for the Triple Viral vaccine, for each applied dose, 1.31 doses are lost. From the interviews with vaccine rooms employees, it was observed that 60% of them believe that vaccine loss greatest reason in their unit is due to technical loss, and 36.67% reported that the greatest cause of loss, it is due to physical loss caused by lack of electricity. The employees gave suggestions to minimize vaccine losses; 50% of the interviewees reported that the presence of unit dose vaccines would reduce losses, 46.67% of the employees suggested the need of an electric generator, and 16.67% suggested scheduling vaccines which have a higher percentage of technical loss. Conclusion: The results showed that the vaccine losses total rate in São Paulo\'s Western Area was of 71.3%, and that in the losses prevalence evaluation, a higher prevalence of physical losses was obtained, as for the opinion of employees interviewed, the greatest cause of loss is due to technical losses. Vaccine losses monitoring is important in order to find new alternatives for the production and distribution of immune-biological agents in order to reduce losses without missing the opportunity to vaccinate. The present work led to the realization of an educational booklet, which will propose actions aimed at reducing vaccine losse at the Health Basic Units of Sao Paulo\'s West Region. This booklet will be presented to Sao Paulo\'s City Health Department agencies, namely: Western Region Health Coordination (SUVIS Oeste) and Immunization Management (COVISA).
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Experiências de famílias sobre a vacinação de crianças menores de dois anos: subsídios para o cuidado de enfermagem. / Family experiences of vaccination in children under two years old: support for nursing care.Glória Lúcia Alves Figueiredo 25 January 2007 (has links)
Este estudo tem por objetivo compreender as experiências de famílias com a vacinação de crianças menores de dois anos, fundamentado no cuidado em saúde, buscando subsídios para o cuidado de enfermagem. O reconhecimento da relação entre cuidado em saúde e a prática de vacinação permite enriquecer nossas intervenções. As bases conceituais estão centradas nos estudos sobre o cuidado e a reconstrução das práticas de saúde de J.R. Ayres. O substrato empírico consiste de entrevistas gravadas nos domicílios de 19 famílias moradoras na área de abrangência de duas unidades básicas de saúde do município de Franca-SP. A partir de abordagem qualitativa, na perspectiva hermenêutica, os dados foram analisados e agrupados ao redor de quatro temas: o cotidiano do cuidar da criança; conhecimentos práticos e científicos sobre vacinação de crianças; responsabilidade e obrigatoriedade da vacinação de crianças; e ampliação das práticas de vacinação de crianças. De modo geral, espontaneamente, a vacinação não é lembrada entre os cuidados familiares dispensados às crianças. As práticas em vacinação se estabeleceram numa relação de obrigatoriedades e, nessa construção, vários aspectos influenciaram as relações nas salas de vacina entre famílias e trabalhadores de saúde, particularmente de enfermagem. A prática de vacinação aparece descolada dos cuidados cotidianos da criança. A análise permitiu identificar elementos potenciadores da não vacinação: a inexperiência e dependência no empenho dos pais, estado civil solteira, excesso de tarefas, recusa de aplicações simultâneas de vacinação e a relação com os serviços de saúde (assistência fragmentada, ausência de diálogos, discriminação, falsas contra-indicações e relação embasada na obrigatoriedade) e elementos potenciadores da vacinação: ter experiência e realização pessoal no papel de ser pai/mãe, temor ao adoecimento, reconhecer como um bom cuidado, possuir conhecimento prático e científico de vacina e de manejo com eventos adversos e a relação com os serviços de saúde (acesso assegurado, flexibilidade do horário, vínculo, divulgação, gratuidade, posse do cartão de vacinas, campanhas de vacinação, disponibilização de vacinas e profissionais). As famílias entrevistadas sugerem as seguintes estratégias de aproximação às crianças/famílias que faltam à vacinação: informações pelos meios de comunicação, cartazes, seguimento de crianças, visita domiciliar e envolvimento de profissionais e serviços de outras áreas. O modo como as famílias cuidam da vacinação das crianças pode estar ligado ao modo de ser daquelas pessoas e ao modo como as práticas estão organizadas, demonstrando a necessidade de integração entre prática de vacinação e cuidado à saúde da criança nos serviços de atenção primária à saúde. Nesse sentido, é preciso reconstruir a prática de enfermagem em salas de vacinação, com vistas a articular saberes técnicos e saberes práticos. / This study aims to understand families experiences in vaccinating children under two years old, from a health care perspective, with a view to supporting nursing care. The acknowledgement of the relation between health care and vaccination practice makes it possible to enrich our interventions. The conceptual bases are centered on studies about care and the reconstruction of health practices by J.R. Ayres. The empirical substrate consists of interviews recorded at the homes of 19 families who lived in the area covered by two basic health units in Franca-SP, Brazil. Based on a qualitative approach, within a hermeneutical perspective, data were analyzed and grouped around four themes: daily care for the child; practical and scientific knowledge on vaccination for children; responsibility and obligation of vaccination for children; and broadening the vaccination practices for children. In general, spontaneously, vaccination is not remembered as a part of family care for children. Vaccination practices were established in a relation marked by obligations and, in this construction, various aspects influenced the relations between families and health professionals, particularly nursing staff, in the vaccination rooms. Vaccination appears to be separated from daily care for the child. The analysis allowed us to identify elements that enhance non-vaccination: inexperience and dependence in the parents? efforts, single civil status, excess tasks, refusal to receive simultaneous vaccination application and the relation with health services (fragmented care, absence of dialogues, discrimination, false contraindications and relation based on obligation) and elements enhancing vaccination: possessing experience and personal realization in the role of being a father/mother, fear of disease, acknowledging vaccination as good care, having practical and scientific knowledge about vaccination and coping with adverse events and the relation with health services (guaranteed access, flexible times, bonding, dissemination, no cost, possession of vaccination card, vaccination campaigns, availability of vaccines and professionals). The interviewed families suggest the following strategies to approach children/families who do not attend vaccination: information through communication means, posters, follow-up of children, home visits and involvement by professionals and services from other areas. The way families take care of the children s vaccination can be related to their way of being and to the way health practices are organized, demonstrating the need for integration between vaccination practice and child health care in primary care services. In this sense, nursing practices in vaccination rooms need to be reconstructed, with a view to articulating technical and practical knowledge.
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Avaliação da imunidade protetora induzida com antígeno bruto e purificado de Taenia crassiceps contra cisticercose murina / Evaluation of protective immunity induced by crude and purified antigens of Taenia crassiceps against murine cysticercosisCristiane Rocha de Farias 10 April 2012 (has links)
A neurocisticercose é a forma mais severa relacionada ao complexo teníase-cisticercose, causada pela Taenia solium. Diversas medidas de controle já foram propostas, ressaltando a profilaxia via hospedeiro intermediário com o desenvolvimento de vacinas contra a cisticercose suína, que podem ser previamente avaliadas em um modelo experimental intraperitoneal com cisticercos de Taenia crassiceps, em camundongos Balb/c, constituindo a cisticercose murina. No presente trabalho foram avaliados: a resposta imune humoral pela pesquisa de anticorpos IgG anti-T. crassiceps por teste ELISA e Imunoblot, relação IgG1/IgG2a e, análise dos índices de avidez; a resposta imune celular, de acordo com os resultados de proliferação celular, dosagem de citocinas e teste de hipersensibilidade tardia (HTT) e; o índice de proteção (IP) induzido por antígeno bruto (LV-total) e purificado (18/14) de T. crassiceps, com ou sem o auxílio de adjuvantes, sob protocolos de imunização ativa por via subcutânea e oral. Paralelamente à análise de imunização ativa, houve avaliação do protocolo de imunização passiva com anticorpos monoclonais (AcMo) anti-T. crassiceps. Foram analisados 19 grupos experimentais divididos em três protocolos de imunização ativa por via subcutânea. No protocolo I foram avaliados três grupos experimentais imunizados com 10µg de 18/14, uma dose, e auxílio dos adjuvantes PSS/DDA, Al(OH)3 ou sem o auxílio destes. Os grupos apresentaram IP entre 24,9% e 51,8%. No protocolo II foram analisados nove grupos imunizados com 5, 10 ou 20µg de 18/14 e diferentes esquemas de adjuvantes: DODAB (IP entre 90,3% e 100,0%), PSS/DDA (IP entre 63,6% e 70,1%) ou Al(OH)3 (IP entre 60,7% e 100,0%). Comparando as concentrações antigênicas, os grupos apresentaram maiores IP quando imunizados com 5 ou 10µg de 18/14. No protocolo III foram analisados sete grupos imunizados com 20, 40 e/ou 60µg de 18/14, com duas ou três doses, em diferentes esquemas de adjuvantes: PSS/DDA e Al(OH)3 ou sem adjuvantes, com IP entre 63,5% e 100,0%. A avaliação da resposta imune humoral dos grupos imunizados por via subcutânea demonstraram a presença de anticorpos IgG por teste ELISA em todos os grupos imunizados, sem correlação dos índices de reatividade (IR) com os IP. Por imunoblot, foram reconhecidas, pelo menos, as proteínas de 14 e 18 kDa após 15 (T15), 30 (T30) e/ou 60 (T60) dias contados a partir da 1ª dose de imunização. Os grupos imunizados por via subcutânea que apresentaram IP> 90,0% tiveram relação IgG1/IgG2a >1,0 no T30 e <1,0 no T60. Quanto à avaliação da resposta imune celular, 10 dos 12 grupos avaliados por ensaios de proliferação de células obtidas de linfonodos induzidas por 18/14 apresentaram índices de estimulação (IE) positivos, enquanto que o antígeno L-Vtotal demonstrou-se imunossupressor nestes experimentos. A análise de dois grupos imunizados de forma ativa, por via subcutânea, com IP=100%, mostrou o predomínio de citocinas com polarização Th1 (IFN-γ) no T60 e Th2 (IL-4) no T120. Não houve correlação dos IP com os resultados obtidos com HTT, porém, os resultados foram variáveis de acordo com o perfil antigênico e o adjuvante utilizado pela via subcutânea. Sequencialmente foram analisados seis grupos imunizados de forma ativa, por via oral, com 10, 20 ou 30µg de LV-total, uma ou duas doses, com o auxílio de Al(OH)3 que apresentaram IP entre 48,3% e 100,0%, sem diferença significativa entre os grupos, exceto com o grupo imunizado com duas doses de 30µg, o qual apresentou 100,0% de IP. No T15 e T30 os IR obtidos em teste ELISA para pesquisa de anticorpos IgG anti-T. crassiceps foram entre 0,9 e 2,4, enquanto que no T60 entre 2,6 e 5,1. Por Imunoblot, foram reconhecidas as proteínas de 14, 18, 30 e >40kDa no T60. A relação IgG1/IgG2a foi <1,0 no T30 e no T60, enquanto que HTT foi apresentado <40,0% no T30 e T60. Adicionalmente aos ensaios de imunização ativa, seis grupos de camundongos Balb/c imunizados de forma passiva com anticorpos monoclonais anti-T. crassiceps apresentaram IP até 93,0%. De acordo com os resultados obtidos, antígenos bruto e purificado de T. crassiceps foram considerados promissores para imunização murina, principalmente o 18/14 quando utilizado com DODAB ou hidróxido de alumínio pela via subcutânea. Os mecanismos protetores não foram totalmente elucidados, porém, demonstram polarização para resposta Th1 e proteção parcial dependente de IgG, demonstrada pelos ensaios de imunização passiva. / Neurocysticercosis is the most severe form of infection related to the complex taeniasis-cysticercosis, caused by Taenia solium. Several control measures have been proposed, emphasizing the prophylaxis via intermediate host through the development of vaccines against porcine cysticercosis, which may be previously evaluated in an intraperitoneal experimental model using cysticercus of Taenia crassiceps, in Balb/c mice, constituting the murine cysticercosis. In this study were evaluated: the humoral immune response by search of anti-T. crassiceps IgG antibody by ELISA and Immunoblot assays, IgG1/IgG2a ratio and, analysis of avidity indices; the cellular immune response by proliferation assay, cytokine maeasurements and delayed hypersensitivity assay (DHA) and; protection index (PI) induced by crude antigen (total-VF) and purified (18/14) of T. crassiceps, with or without adjuvants, through active immunization protocols by subcutaneous and oral administration. In parallel to the active immunization was performed the evaluation of passive immunization protocol with anti-T. crassiceps monoclonal antibodies (AcMo). Were analyzed 19 experimental groups, divided into three active immunization protocols by subcutaneous via. In I Protocol were evaluated three experimental groups which were immunized with 10µg of 18/14 antigen, one dose, with or without PSS/DDA, Al(OH)3 adjuvants. These groups showed PI between 24,9% and 51,8%. In II Protocol were evaluated nine experimental groups which were immunized with 5, 10 or 20µg of 18/14 antigen, using different schemes of adjuvants: DODAB (PI between 90,3% and 100,0%), PSS/DDA (PI between 63,6% and 70,1%) or Al(OH)3 (PI between 60,7% and 100,0%). Comparing the concentrations antigenic, groups had higher IP when immunized with 5 or 10µg of 18/14 antigen. In III Protocol were evaluated seven groups immunized with 20, 40 and/or 60µg of 18/14 antigen, with two or three doses, using also different schemes of adjuvants: PSS/DDA and Al(OH)3 adjuvants or without them, showing PI between 63,5% and 100,0%. The evaluation of humoral immune response of all subcutaneous immunizated groups demonstrated the presence of IgG antibodies by ELISA in all immunized groups, without correlation between reactivity indices (RI) and PI. By immunoblot, were recognized at least the 14 and 18 kDa proteins after 15 (T15), 30 (T30) and/or 60 (T60) days from the first dose immunization. The groups immunized subcutaneously that showed PI > 90,0% had IgG1/IgG2a ratio >1,0 in T30 and <1,0 at T60. About the cellular immune response evaluation, 10 among 12 groups evaluated by proliferation assays using lymphonodes stimulated with 18/14 antigen showed indices of stimulation (IS) positive, while the VF-total antigen was shown immunosuppressive in these experiments. The analysis of two groups actively immunized subcutaneously with PI equal to 100%, showed predominance of cytokines tending to Th1 (IFN-γ) in T60 time and Th2 (IL-4) in T120 time. There was no correlation between PI indices and the results obtained from the DHA, however, the results varied according to the antigenic profile and the adjuvant subcutaneously used. Sequentially were analyzed six groups actively immunized by oral via, with 10, 20 or 30µg of LV-total, one or two doses, supported by Al(OH)3 adjuvant which showed PI between 48,3% and 100,0%, with no significant difference between the groups, except the group immunized with two doses of 30µg, which had PI of 100,0%. In T15 and T30 times the reactivity indices obtained by ELISA test for the detection of IgG anti-T. crassiceps antibodies were between 0,9 and 2,4, while in T60 time they were between 2,6 and 5,1. By Immunoblot, were recognized the 14, 18, 30 and > 40kDa proteins in T60 time. The IgG1/IgG2a ratio was <1,0 in T30 and T60 time, while DHA was presented <40,0% in T30 and T60. In addition to the active immunization assays, groups of six Balb/c mice were passively immunized with anti-T. crassiceps monoclonal antibodies and they showed PI up to 93,0%. According to the obtained results, crude and purified antigens of T. crassiceps were considered promising for murine immunization, especially when 18/14 antigen was used together with DODAB or aluminum hydroxide subcutaneously. The protective mechanisms have not been fully elucidated, however, showed trend towards Th1 response and dependent partial protection of IgG, as demonstrated by passive immunization assays.
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Vacinas anti-rabica Flury HEP : relação entre o titulo infectante em camundongos lactentes e as provas de potencia em cobaias e camundongosNilsson, Moacyr R 15 July 2018 (has links)
Orientador: Humberto de Araujo Rangel / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-07-15T08:57:24Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1974 / Resumo: 1) há estreita relação positiva entre a prova de potência em cobaias e os títulos infectantes em camundongos lactentes, das vacinas anti-rábica Flury HEP. 2) O título infectante igual ou superior a ¿10 POT. 3,5¿¿DL IND. 50¿/ 0,01 ml em camundongos lactentes, fornece indicação para a aprovação destas vacinas no teste em cobaias. 3) O requisito mínimo da prova de potência em cobaias, que exige morte de 80% a 100% dos animais não vacinados, parece excessivo e poderia ser substituído por critério que adotasse morte de 80% a menos do que 100%, permitindo assim melhor avaliação. 4) O critério de julgamento das provas em cobaias, baseado na diferença de 50% de proteção entre animais vacinados e testemunhos, parece mais válido que o oficial, cujos requisitos são 80 a 100% de morte dos testemunhos e proteção de 70% dos vacinados. 5) o teste de potência em camundongos, em que se utiliza a inoculação intracerebral de diluições da vacina, frente a desafio com dose fixa de vírus de prova, apesar das limitações decorrentes das variações quantitativas do vírus empregado, encontra correspondência com a prova de infecciosidade em camundongos lactentes. 6) Vacinas com títulos infectantes iguais ou maiores do que ¿10 POT. 3,5¿¿DL IND. 50¿/0,01 ml em camundongos lactentes, passam, em geral, no teste em camundongos de KOPROWSKI & BLACK... Observação: O resumo, na íntegra, poderá ser visualizado no texto completo da tese digital / Abstract: Not informed. / Doutorado / Doutor em Ciências Biológicas
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Vacinação: direito ou dever?: a emergência de um paradoxo sanitário e suas consequências para a saúde pública / Vaccination: right or obligation? Consequences of an emerging paradox for public health.Silva, Renata Rothbarth 04 October 2018 (has links)
Embora programas de imunização tenham sido considerados eficientes e bem-sucedidos desde a década de 1970, o controle epidemiológico de doenças preveníeis por vacinas fez com que os benefícios da imunização se tornassem menos óbvios. Uma vez que referidas doenças parecem ter menos relevância e gravidade, os indivíduos não veem a prevenção contínua com o mesmo senso de urgência, comportamento este que gera um novo desafio aos executores de programas e políticas desta natureza. A cobertura reduzida de vacinas em uma população está inevitavelmente associada ao ressurgimento de doenças preveníeis em diversos países, com surtos potencialmente levando ao aumento de taxas de morbidade e mortalidade. Ao contrário da maioria das intervenções médicas, cujo benefício é restrito ao indivíduo, as vacinas têm como característica a extensão de benefícios também para toda uma comunidade. Nesse mesmo sentido, as evidências científicas demonstram que a eliminação e/ou erradicação de doenças está intimamente ligada com o conceito de imunidade coletiva. Por esta razão, a vacinação compulsória pode ser entendida como uma forma ética de justa de garantir a saúde - direito garantido constitucionalmente no Brasil - desde que coordenada de maneira estruturada, proporcionando o consentimento informado e esclarecido, assim como o engajamento e encorajamento da população, objetivando equilibrar os riscos e benefícios decorrentes desta inerente limitação à esfera de liberdades individuais. Ainda, com a intenção melhorar a execução dos programas de imunização atuais, este estudo sugere que o compartilhamento dos riscos sobre efeitos adversos decorrentes da política deve ser acompanhado de ferramentas de monitoramento e mecanismos de compensação aos indivíduos - na ocasião de danos decorrentes da obrigação coletiva de imunização. / As much as immunization programs have been considered effective and successful since the 1970s, epidemiological control of vaccine-preventable diseases has made the benefits of immunization less obvious. Once such diseases seem to have less relevance and severity, individuals do not see continuous prevention with the same sense of urgency, a behavior that creates a new challenge for the executors of programs and policies of this nature. Reduced vaccine coverage in a population is inevitably associated with the resurgence of preventable diseases in several countries, with outbreaks potentially leading to increased morbidity and mortality rates. Unlike most medical interventions, whose benefit is restricted to the individual, vaccines have the characteristic of extending its benefits to an entire community. Moreover, scientific evidence establishes that the elimination and /or eradication of diseases is linked with the concept of collective immunity. Hence, compulsory vaccination can be understood as ethical and fair towards health - a constitutional right in Brazil - provided that it is coordinated in a structured manner, providing informed consent, as well as the commitment and encouragement of the population, aiming to balance the risks and benefits arising from this inherent limitation to the sphere of individual freedoms. Furthermore, aiming the improvement of current immunization programs, this study suggests that sharing risks on adverse effects arising from the policy should be followed by monitoring tools and compensation mechanisms in case of damages arising from mandatory immunization.
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Completude e atraso da vacinação contra poliomielite antes e após a substituição da vacina oral pela injetável / Completion and delay of poliomyelitis vaccination before and after replacement of the oral vaccine with the injectableOliveira, Thairiane Guimarães 23 May 2018 (has links)
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Previous issue date: 2018-05-23 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / INTRODUCTION: The oral polio vaccine (OPV) can cause a vaccine-derived poliovirus, which is a deterrent to the complete eradication of the disease. Globally, there is a gradual replacement of OPV by the poliomyelitis vaccine (VIP). Brazil has adopted an IPV-OPV mixed schedule since 2012, but no study was conducted to evaluate and compare the completeness and delay of vaccinations before and after the replacement of the oral vaccination with the inactivated poliovirus vaccination. OBJECTIVES: To compare the completion and delay of vaccination of children under 12 months of age before and after the introduction of the VIP vaccine in routine vaccination. METHODOLOGY: Before-and-after study with two live birth cohorts in the city of Goiânia, Goiás. A cohort of live births in 2010 received the vaccine regimen exclusively with OPV, and another cohort of live births in 2014 received the mixed vaccine regimen IPV-OPV. Two sources of nominal secondary data were used: the Ambulatory Care Control System, which contains data on vaccines and the Live Birth Information System, which contains data on the child and the mother. Completeness of vaccination schedule was defined as the receipt of three valid doses from the primary series up to 12 months of age. Vaccination delay was defined as the dose of vaccine given >28 days after the recommended age. The SICAA and SINASC databases were linked by deterministic linkage to identify the records of the same child. The follow-up time for each child was 12 months. RESULTS: A total of 23,335 children were included, 9,563 of the cohort born in 2010 and 13,772 of the cohort born in 2014. The proportion of children who received the IPV-OPV mixed regimen presented 78.0% of vaccine completeness, while the proportion of children who received only OPV schedule presented 72.4% of vaccine completeness (p=0.000). A higher proportion of vaccine delay of the 1st dose was observed: 6.9% and 5.8%, the second dose was 25.4% and 18.2%, and the third dose was 31.1% and 19.3% for the IPV-OPV and exclusively VOP vaccination schemes, respectively. Children who received the IPV-OPV mixed schedule had a highest median age at all doses, more days of delay and longer intervals between doses, when compared to children who received the OPV schedule. CONCLUSION: Children who received the VIP-VOP mixed schedule presented higher vaccine delay, but a greater proportion of vaccine completeness when compared to the children who received only OPV schedule. Efforts to achieve at-risk groups with delays are still needed despite improvements in the completeness of polio vaccines. / INTRODUÇÃO: A vacina oral contra poliomielite (VOP) pode provocar uma poliovirose derivada da vacina, o que constitui um empecilho à completa erradicação da doença. Mundialmente, está ocorrendo uma substituição gradual da VOP pela vacina injetável contra poliomielite (VIP). O Brasil adotou um esquema misto VIP-VOP desde 2012, mas nenhum estudo foi realizado para avaliar e comparar a completude e atraso aos esquemas antes e após a substituição da vacinação oral pela injetável. OBJETIVOS: Comparar a completude e o atraso vacinal de crianças menores de doze meses de idade antes e após a introdução da vacina VIP na vacinação de rotina. METODOLOGIA: Estudo tipo antes-e-depois da introdução da vacina injetável contra poliomielite, com duas coortes de nascidos vivos no município de Goiânia,
Goiás. Uma coorte de nascidos vivos em 2010 recebeu o esquema vacinal exclusivamente com VOP e, outra coorte de nascidos vivos em 2014 recebeu o esquema vacinal misto VIP-VOP. Foram utilizadas duas fontes de dados secundários nominais: o do Sistema de Controle do Atendimento Ambulatorial (SICAA) que contém dados de vacinas e o Sistema de Informação de Nascidos Vivos (SINASC) que contém dados sobre a criança e a mãe. Completude do esquema vacinal foi definido como o recebimento de três doses válidas da série primária até os 12 meses de idade. Atraso vacinal foi definido como a dose de vacina administrada >28 dias após a idade recomendada. As bases de dados SICAA e SINASC foram vinculadas por meio de linkage determinístico para identificação dos registros de mesma criança. O tempo de seguimento de cada criança foi de 12 meses. RESULTADOS: Foram incluídas 23.335 crianças, sendo 9.563 da coorte de nascidos em 2010 e 13.772 da coorte de nascidos em 2014. A proporção de crianças que recebeu o esquema misto VIP-VOP apresentou 78,0% de completude vacinal, enquanto que a proporção de crianças que recebeu o esquema exclusivamente VOP apresentou 72,4% de completude vacinal (p=0.000). Ainda se observou maior proporção de atraso vacinal da 1º dose: 6,9% e 5,8%, 2° dose: 25,4% e 18,2% e, 3° dose: 31,1% e 19,3% para os esquemas vacinais VIP-VOP e exclusivamente VOP, respectivamente. As crianças que receberam o esquema misto VIP-VOP apresentaram maior mediana da idade em todas as doses, mais dias de atraso e maiores intervalos entre as doses, quando comparado com as crianças que receberam o esquema exclusivamente VOP. CONCLUSÃO: Crianças que receberam o esquema misto VIP-VOP apresentaram maior atraso vacinal, mas maior proporção de completude vacinal quando comparadas com as crianças que receberam o esquema exclusivamente VOP. Apesar de melhorias alcançadas na completude das vacinas contra a poliomielite, ainda são necessários esforços para atingir grupos de risco com atrasos.
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Dinâmica de epidemias com vacinação e opiniões pró versus anti-vacina: aproximação de campo médio e simulações de Monte CarloPires, Marcelo Amanajás 29 June 2017 (has links)
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dissertacao-marcelo-amanajas-pires-versao-final.pdf: 1960976 bytes, checksum: 9ad0a839c63b7d5fc5c96b2e62a10fe9 (MD5) / Empregando ferramentas da Física Estatística investigamos os possíveis cenários macroscópicos que emergem quando acopla-se uma dinâmica de epidemias sob campanha de vacinação com uma dinâmica de opiniões competitivas pró versus anti -vacina. Consideramos a abordagem de campo médio que é topologicamente equivalente a uma rede totalmente conectada. As mudanças de opinião seguem o modelo da Regra da Maioria. Os agentes anti-vacina seguem o modelo suscetível-infectado-suscetível(SIS) com taxas de transmissão λ e recuperação α, enquanto que os agentes a favor da vacinação vão vacinar-se com uma taxa γ, grau de engajamento, caso contrário seguem um modelo SIS com taxas (1 − γ)λ e α. Consideramos que a imunidade conferida pela vacina pode ser perdida com uma taxa de ressuscetibilidade φ. Os resultados analíticos em campo médio e simulações de Monte Carlo revelam um rico diagrama de cenários epidêmicos no curto prazo incluindo uma região onde os agentes pró-vacina mesmo em minoria inicial podem suprimir o surto epidêmico e outra região onde mesmo que toda a população inicial seja pró-vacina ainda há ocorrência de surto epidêmico se o grau de engajamento não for suficientemente alto. No longo prazo também observou-se uma diversidade de cenários interessantes: (i) tanto para φ = 0 quanto φ = 0 6 a pressão social tem um efeito duplo pois ela facilita a presença da fase endêmica quando a maioria inicial é anti-vacina, porém ela dificulta a persistência coletiva do contágio se a maioria inicial é pró-vacina; (ii) a transição de fase ativa-absorvente exibida pelo modelo epidêmico pode ser destruida se o grau de engajamento γ dos agentes pró-vacina é suficientemente alto e a vacina fornece imunidade temporária (φ 6= 0) (iii) para φ = 0 a densidade estacionária de infectados I∞ depende da densidade inicial de agentes pró-vacina de modo não-trivial. / By employing tools from Statistical Physics we investigated the macroscopic scenarios that can emerge from an epidemic spreading with vaccination under the impact of opinion dynamics with agents pro or anti-vaccine. We consider the mean-field approach which is topologically equivalent to a fully-connected network. The opinion changes are ruled by the majority-rule dynamics. Individuals against the vaccination follow a standard susceptible-infected-susceptible (SIS) model with spreading rate λ and recovery rate α, whereas the pro-vaccine individuals are vaccinated with rate γ otherwise they follow a SIS model with rates (1 − γ)λ and α. We consider that vaccine immunity can be lost with rate φ, the resusceptibility rate. Mean-Field calculations and Monte Carlo simulations reveal several interesting results. In the short-time limit we found evidences that: (i) even an initial minority in favor of the vaccination campaign can stop the disease spreading, if its engagement is sufficiently high; (ii) even if the entire population is pro-vaccine, an epidemic outbreaks can still occur if the engagement γ is not high enough. In the long term we also found many interesting macroscopic scenarios: (i) for φ = 0 and φ = 0 6 the social pressure acts as double edged sword since it hinders the disease prevalence when the initial majority is pro-vaccination, but it facilitates the disease persistence when the initial majority is against vaccination; (ii) the active-absorbing phase transition exhibited by the epidemic model can be suppressed if the engagement degree is high enough and the vaccination gives temporary immunity (φ = 0 6 ); (iii) for permanent immunity (φ = 0 ) the stationary density of Infected individuals has a non-trivial dependence on the initial density of pro-vaccine individuals.
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