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Uma proposta de sequÃncia didÃtica para elaboraÃÃo de um glossÃrio multimodal a partir do lÃxico presente no romance regionalista O quinze, de Rachel de Queiroz

Raquel de Maria Queiroz Barros 00 May 2018 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / O lÃxico propala-se como o aspecto linguÃstico que mais reflete a cultura de uma sociedade. Ã, tambÃm, veÃculo pelo qual se expande o processo de ensino-aprendizagem de lÃngua materna e se confirma a condiÃÃo dinÃmica da lÃngua. Os falares regionais, por sua vez, permeiam a identidade e a origem de um povo, o que requer um olhar tÃo abrangente como a prÃpria concepÃÃo de heterogeneidade e multiplicidade da lÃngua. Nota-se, contudo, o alheamento de educandos em relaÃÃo à compreensÃo de determinados termos e expressÃes contidos na literatura regional. Assim como, no CearÃ, percebem-se estudos embrionÃrios em crÃtica lexicogrÃfica, o que contribui para sua invisibilidade como instrumento de apoio ao ensino de LÃngua Portuguesa. Nesse contexto, o foco desta pesquisa pautou-se no estudo do lÃxico presente no romance regionalista O Quinze, de Rachel de Queiroz, atravÃs de uma proposta de sequÃncia didÃtica com vistas à construÃÃo de um glossÃrio multimodal de termos, expressÃes e variantes extraÃdos dessa obra, com sustentÃculo na trÃade lÃxico x sociedade x cultura, destinada a estudantes do 9 ano do Ensino Fundamental da Rede PÃblica de Ensino. Na interface de reflexÃes pedagÃgicas, inseriu-se o educando como protagonista do processo de produÃÃo de obras lexicogrÃficas, em um contexto marcado pelo emprego de mÃdias impressas, audiovisuais e telemÃticas. Para tanto, realizou-se uma pesquisa-aÃÃo, vez que os dados observados no transcurso do trabalho foram significativos para fins de construÃÃo de uma prÃtica pedagÃgica eficaz na resoluÃÃo de um problema coletivo, com base no arcabouÃo metodolÃgico proposto por Dolz; Noverraz; Schneuwly (2004). Como aporte teÃrico, no Ãmbito das CiÃncias do LÃxico, vislumbram-se os trabalhos de Pottier (1963, 1974), Biderman (1978, 2001), Oliveira e Isquerdo (2001) e AragÃo (1984, 2013, 2017). No que concerne Ãs variaÃÃes diatÃpicas, diastrÃticas e diafÃsicas, a Dialetologia apresenta-se atravÃs dos estudos de AragÃo (1983, 2006), a SociolinguÃstica, de Labov (1972), Bagno (2002) e Mollica (2004) e a EtnolinguÃstica, de Coseriu (1990) e AragÃo (2013). Para sistematizaÃÃo dos glossÃrios, inferiram-se os estudos de Barbosa (2001) e Pontes (2009). Anotam-se, tambÃm, as contribuiÃÃes de Demo (2008) e DionÃsio (2014), no tocante à inserÃÃo da multimodalidade como estratÃgia didÃtica para o aperfeiÃoamento da microestrutura e da macroestrutura. Por derradeiro, a anÃlise de dados permitiu a identificaÃÃo de 83 verbetes, com paradigmas de entrada, abonaÃÃo, acepÃÃo, remissÃo e categoria gramatical. Destes, 84% advÃm de lexias simples, 7% de lexias compostas, 5% de lexias textuais e 4% de lexias complexas. Comprovou-se, assim, a eficÃcia da sequÃncia didÃtica no tocante à competÃncia escrita de uma obra lexicogrÃfica.
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VariaÃÃo na concordÃncia verbal com nomes coletivos em Fortaleza-Ce

JoÃo Paulo Ferreira Maia 25 February 2011 (has links)
FundaÃÃo de Amparo à Pesquisa do Estado do Cearà / Cette recherche porte sur la variation de lâaccord du verbe avec les noms collectifs en Portugais parlà dans Fortaleza sur les donnÃs de deux corpora: le Portugais Oral Culte de Fortaleza (Porcufort) et la Norme Populaire de Fortaleza (Norpofor). Ce phÃnomÃne a deux variantes: a) le verbe à la troisiÃme personne du singulier et b) le verbe à la troisiÃme personne du pluriel. La base thÃorique est la ThÃorie de la Variation et le Changement Linguistique. Lâanalyse se fait en trois Ãtapes: dâabord, nous avons analysà les donnÃs de Porcufort; ensuite, les donnÃs Norpofor et, enfin, les donnÃs ensemble du Porcufor et de la Norpofor. Nous avons considÃrÃ, dans trois Ãtapes, les groupes de facteurs suivants: le matÃriel intervenant entre le sujet et le verbe, la proÃminence phonÃtique du verbe, la place du collectif par rapport au verbe, le nombre du syntagme nominal intÃgrà au sujet, le type de verbe, le trace humain du collectif, la voie Ãge, le genre/sexe et le type dâenquÃte. Les rÃsultats montrent que le phÃnomÃne Ãtudià ne dÃpend que de variables linguistiques: dans la premiÃre Ãtape, le nombre du syntagme nominal intÃgrà au sujet et le type de verbe; dans la deuxiÃme Ãtape, le type de verbe et, dans la troisiÃme Ãtape, la proÃminence phonÃtique du verbe, le nombre du syntagme nominal intÃgrà au sujet et le matÃriel intervenant entre le sujet et le verbe. / Esta dissertaÃÃo trata da variaÃÃo na concordÃncia verbal com nomes coletivos no PortuguÃs falado em Fortaleza, em dados de dois corpora: PortuguÃs Oral Culto de Fortaleza (Porcufort) e Norma Popular de Fortaleza (Norpofor). Esse fenÃmeno apresenta duas variantes: a) verbo na terceira pessoa do singular e b) verbo na terceira pessoa do plural. Sob o aparato teÃrico da Teoria da VariaÃÃo e MudanÃa LinguÃstica, a anÃlise à feita em trÃs etapas: na primeira, analisamos apenas dados do Porcufort; em seguida, apenas dados do Norpofor e, por fim, dados em conjunto do Porcufort e do Norpofor. Consideramos, nas trÃs etapas, os seguintes grupos de fatores: material interveniente entre sujeito e verbo, saliÃncia fÃnica do verbo, posiÃÃo do coletivo em relaÃÃo ao verbo, nÃmero do sintagma nominal encaixado no sujeito, tipo de verbo, traÃo humano do coletivo, faixa etÃria, gÃnero/sexo e tipo de inquÃrito. Os resultados mostram que o fenÃmeno em estudo à influenciado apenas por variÃveis linguÃsticas: na primeira etapa, nÃmero do sintagma nominal encaixado no sujeito e tipo de verbo; na segunda, tipo de verbo e, na terceira, saliÃncia fÃnica do verbo, nÃmero do sintagma nominal encaixado no sujeito e material interveniente entre sujeito e verbo.
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Aspectos sÃcio-dialetais da lÃngua falada em Fortaleza: as realizaÃÃes dos fonemas /r/ e /rr/

Maria Silvana MilitÃo de Alencar 29 June 2007 (has links)
FundaÃÃo de Amparo à Pesquisa do Estado do Cearà / Ce travail a pour but dÃcrire et analyser les marques sÃcio-dialectiques de la langue portugaise parlÃe à Fortaleza, afin de mettre en Ãvidence les diffÃrentes manifestations des phonÃmes /r/ et /ɾ/. Il est ancrà sur les bases thÃoriques-mÃthodologiques fondÃes sur la PhonÃtique et la Phonologie et une approche issue de la Dialectologie et de la Sociolinguistique, vu quâune Ãtude des aspects sonores, a Ãtà rÃalisÃe, simultanÃment, concernant les variations diatopiques (rÃgionales) et les variations dÃastratiques (sociales). Le choix du thÃme se justifie par plusieurs raisons, Ãtant donnà que lâaspect phonÃtique en tant quâobjet dâÃtude, à notre sens, câest celui qui rÃvÃle, le plus facilement voire rapidement, les variations linguistiques, puisquâà quâà ce niveau-lÃ, les diffÃrences rÃgionales et/ou sociales, deviennent plus Ãvidentes et, notamment, oà gÃnÃralement, dÃbutent les changements. Par la suite, si la langue est perÃue comme un systÃme qui possÃde une hÃtÃrogÃneità systÃmatique, il sera possible dâaccorder la priorità à lâanalyse linguistique vers un aspect dÃterminà et, pour ce, les rÃalisations du  r  fortalÃzien. Nous soulignons aussi lâÃvidence du rÃle dans les recherches empiriques qui ont pour but la description de la langue portugaise dans ses variantes, afin de prÃciser ce quâen rÃalità constitue le portugais du BrÃsil. La mÃthodologie de ce travail suit les lignes gÃnÃrales du Projet Atlas Linguistique du BrÃsil â ALiB, en faisant les adaptations nÃcessaires. Le relevà des donnÃes provenant de lâanalyse, nous conduit vers huit composants: trois sociaux (tranche dâÃge, scolarità et sexe) et cinq structuraux (lâaspect tonique de la syllabe qui contient le phonÃme, la dimension du vocable, la catÃgorie grammaticale, la nature du contexte phonologique prÃcedent et la nature du contexte phonologique subsÃquent), qui postÃrieurement ont Ãtà distribuÃs dans quatre contextes qui se sont prÃtÃs à lâanalyse des variantes du r dans le parler fortalÃzien. Selon lâanalyse gÃnÃrale des donnÃes, les rÃsultats dÃmontrent que: dans le contexte initial prÃvaut la friction glottal [h]; dans le contexte intervocalique survient le contraste phonÃmique parmi /r/ et /ɾ/; dans les contextes postvocalique mÃdial et final, selon la nature variable du contexte phonologique subsÃquent, peuvent avoir lieu les variantes [h], [ɦ], [ɾ] et [Ã]; lâeffacement en position post-vocalique finale est plus forte quâen position post-vocalique mÃdiale; dans le contexte vocalique mÃdial, la variable qui favorise le plus lâeffacement est provoquÃe par les frictions obstruÃes, mÃme si la vibration rÃvÃle aussi, la tendance à la suppression, lorsquâelle est suivie par des sonnants (nasaux). Ces rÃsultats nous mÃnent à conclure que, dans les Ãtudes qui ont des rapports avec la variation des rÃticos dans la langue portugaise, ne sont soulignÃs que lâaspect contrastif. Les diffÃrences phonÃtiques doivent Ãtre analysÃes, selon le contexte sur lequel ils ont lieu, tout en prenant en compte les composants linguistiques et/ou sociaux. / Este trabalho tem por objetivo descrever e analisar as marcas sÃcio-dialetais da lÃngua falada em Fortaleza, com enfoque particular nas diferentes realizaÃÃes dos fonemas /r/ e /ɾ/. Utiliza como suporte as bases teÃrico-metodolÃgicas da FonÃtica e da Fonologia, com abordagem da Dialetologia e da SociolingÃÃstica, uma vez que, foi feito, alÃm do estudo dos aspectos sonoros, o estudo das variaÃÃes diatÃpicas (regionais) e diastrÃticas (sociais). A escolha desse tema justifica-se por vÃrios motivos, dentre os quais, acreditamos que o aspecto fonÃtico, como objeto de estudo, seja um dos que mais fÃcil e rapidamente denotam as variaÃÃes lingÃÃsticas, pois à neste nÃvel que as diferenÃas, tanto regionais quanto sociais, tornam-se mais evidentes e onde as mudanÃas, geralmente, tÃm inÃcio. Depois, se a lÃngua à vista como um sistema que possui uma heterogeneidade sistemÃtica torna-se possÃvel priorizar uma anÃlise lingÃÃstica voltada para um aspecto determinado, no caso, as realizaÃÃes do r fortalezense. Destacamos, tambÃm, o papel relevante das pesquisas empÃricas que tÃm por finalidade a descriÃÃo da lÃngua portuguesa em suas variantes, no sentido de definir o que de fato constitui o portuguÃs do Brasil. A metodologia do trabalho segue as linhas gerais do Projeto Atlas LingÃÃstico do Brasil â ALiB, com as devidas adaptaÃÃes. No levantamento dos dados para a anÃlise, foram considerados oito fatores, sendo trÃs sociais (faixa etÃria, grau de escolaridade e sexo) e cinco estruturais (tonicidade da sÃlaba que contÃm o fonema, dimensÃo do vocÃbulo, categoria gramatical, natureza do contexto fonolÃgico precedente e natureza do contexto fonolÃgico subseqÃente) que, posteriormente, foram distribuÃdos em quatro contextos para anÃlise das variantes do r no falar fortalezense. No cÃmpito geral dos dados, os resultados mostraram que: no contexto inicial, prevalece a fricativa glotal [h]; no contexto intervocÃlico, dÃ-se o contraste fonÃmico entre /r/ e /ɾ/; nos contextos pÃs-vocÃlico medial e final, dependendo da variÃvel natureza do contexto fonolÃgico subseqÃente, podem ocorrer as variantes [h], [ɦ], [ɾ] e [Ã]; o apagamento em posiÃÃo pÃs-vocÃlica final à mais forte do que em posiÃÃo pÃs-vocÃlica medial; no contexto pÃs-vocÃlico medial a variÃvel que mais favorece o apagamento à preenchida por obstruintes fricativos, mas a consoante rÃtica manifesta, tambÃm, uma tendÃncia a ser suprimida quando seguida de soantes (nasais). Tais resultados nos levaram a concluir que, nos estudos relacionados à variaÃÃo dos rÃticos, em lÃngua portuguesa, nÃo podemos enfatizar apenas o aspecto contrastivo. As diferenÃas fonÃticas devem ser analisadas segundo o contexto em que ocorrem, levando-se em conta fatores lingÃÃsticos e/ou sociais.
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As vogais pretÃnicas no falar popular de Fortaleza: uma abordagem variacionista / The pretonic medium vowels in the popular speech of Fortaleza: a variationist approach

Aluiza Alves de AraÃjo 05 December 2007 (has links)
nÃo hà / Sob a perspectiva variacionista, defendida, principalmente, por Weinreich, Labov e Herzog (1968) e Labov (1972, 1994), este estudo aborda a realizaÃÃo variÃvel das vogais mÃdias pretÃnicas /e/ e /o/, em posiÃÃo interconsonÃntica, com o propÃsito de descrever o comportamento variÃvel das vogais mÃdias prÃ-acentuadas na variedade do portuguÃs popular dos fortalezenses. A escolha por um aspecto fÃnico, como matÃria de estudo, justifica-se, em primeiro lugar, por ser o nÃvel fonÃtico o que mais, imediatamente, denuncia as diferenÃas sociais e regionais; e, em segundo, por ser o comportamento das vogais mÃdias pretÃnicas, um dos fatos lingÃÃsticos que permitem reconhecer as diversas Ãreas dialetais do portuguÃs. Os 72 informantes utilizados, nesta pequisa, foram estratificados, igualitariamente, em funÃÃo do sexo, da faixa etÃria e da escolaridade. Nesta anÃlise, foram testados os seguintes fatores: vogal tÃnica, vogal Ãtona seguinte, distÃncia em relaÃÃo à tÃnica, tipo de atonicidade, nasalidade, contexto fonolÃgico precedente e seguinte, tipo de sÃlaba, estrutura morfolÃgica, sexo, faixa etÃria e escolaridade. A hipÃtese principal era a de que a pretÃnica copiava o traÃo de altura da vogal tÃnica. Os resultados obtidos revelam que as variantes abertas, tanto as de /e/ quanto as de /o/, predominam, maciÃamente, sobre as fechadas e altas. Confirmou-se a suspeita de que o fenÃmeno em questÃo à regido, primordialmente, pela harmonizaÃÃo vocÃlica da pretÃnica em relaÃÃo à altura da tÃnica. No entanto, outros fatores, tanto de natureza lingÃÃstica quanto extralingÃÃstica, tambÃm podem favorecer ou desfavorecer a regra variÃvel, dentre os quais, destacam-se: o contexto consonÃntico precedente e seguinte, o tipo de atonicidade, a faixa etÃria e a escolaridade. Pode-se concluir que a variaÃÃo das pretÃnicas se apresenta como um fenÃmeno sistÃmico, ou seja, condicionado, basicamente, por fatores estruturais. / Under the variationist perspective, mainly defended by Weinreich, Labov and Herzog (1968) and Labov (1972, 1994), this study approaches the variable realization of the medium pretonic vowels /e/ and /o/, in interconsonantal position, aiming at describing the variable behavior of the pre-stressed medium vowels in the popular variable of the Portuguese language spoken by the people from the city of Fortaleza. The choice of a phonic aspect for this study is mainly justified by the fact that the phonetic level is the one which immediately shows the social and regional differences; besides, the behavior of the medium pretonic vowels is one of the linguistic facts that permits the recognition of the various dialectal areas of the Portuguese language. The 72 participants in this research were equally stratified, according to gender, age and school level. The following factors were tested in this analysis: tonic vowel, following non-tonic vowel, distance in relation to the tonic, kind of non-tonic vowel, nasality, pre and post phonological context, type of syllable, morphological structure, gender, age and school level. The main hypothesis was that the pre-tonic would copy the pitch feature of the tonic vowel. The results reveal that the open variable vowels, the /e/ and the /o/, appear in a greater number than the closed and high ones. We confirmed the idea that this phenomenon is mainly led by the vocalic harmonization of the pre-tonic related to the height of the tonic one. However, there are other factors, either linguistic or extra-linguistic, that can either favor or not the variable rule. Some of these factors are: the pre and post consonant context, the type of unstressed vowels, the age and the school level. Thus, the pre-tonics variation is a systemic phenomenon, that is, it is basically conditioned by structural factors.
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A ExpressÃo da futuridade nos tipos de discurso do expor e do narrar a partir de textos de lÃngua falada e escrita cearenses / The expression of futurity in the types of discourse of the exposition and of the narration orders from texts of spoken and written language of CearÃ

Thiago Gil Lessa Alves 23 February 2011 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico / FundaÃÃo Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Cientifico e TecnolÃgico / O trabalho trata da expressÃo da futuridade nos tipos de discurso das ordens do expor e do narrar e investiga a variaÃÃo entre formas â como presente do indicativo, perÃfrase ir + infinitivo e futuro do presente do indicativo, na ordem do expor, e como imperfeito do indicativo, perÃfrase ir + infinitivo e futuro do pretÃrito do indicativo, na ordem do narrar â que codificam subdomÃnios funcionais de expressÃo de futuridade baseados nos tipos de discurso. SÃo objetivos do trabalho: a) delimitar subdomÃnios funcionais de expressÃo da futuridade, relacionando-os aos tipos de discurso do expor e do narrar, baseando-se na perspectiva interacionista social, de Bronckart (2003); b) analisar a variaÃÃo entre as formas acima, usando princÃpios e metodologia da Teoria da variaÃÃo e mudanÃa, de Labov (2008). A pesquisa analisa dados obtidos do uso da lÃngua, provenientes de corpora das modalidades oral e escrita, produzidos no CearÃ, e busca fatores linguÃsticos e sociais que possam condicionar o uso das variantes, submetendo esses dados a tratamento estatÃstico atravÃs do pacote computacional VARBRUL. Os resultados mostram que o valor e o uso das formas investigadas sÃo diferentes nos diferentes tipos de discurso. No discurso interativo, da ordem do expor, ir + infinitivo foi a variante preferida, mas no discurso teÃrico, tambÃm da ordem do expor, a variante preferida foi o futuro do presente. No relato interativo, da ordem do narrar, a variante mais usada foi ir + infinitivo, e, na narraÃÃo, tambÃm da ordem do narrar, foi o futuro do pretÃrito. Os resultados mostram tambÃm que grupos de fatores linguÃsticos, como projeÃÃo da futuridade, e grupos de fatores sociais, como idade e sexo, sÃo relevantes na variaÃÃo das formas em questÃo nos tipos de discurso observados. O grupo de fatores linguÃsticos projeÃÃo da futuridade mostra que parece existir uma relaÃÃo entre as variantes e a expressÃo de mais ou menos certeza sobre o futuro. Os contextos de mais certeza sÃo reservados para as formas do presente e imperfeito do indicativo na expressÃo da futuridade. O grupo de fatores idade sugere, em linhas gerais, que hà um processo de mudanÃa no qual ir + infinitivo està assumindo a funÃÃo de expressÃo de futuridade em lugar do futuro do presente e futuro do pretÃrito do indicativo. O processo de mudanÃa parece ser mais avanÃado no discurso interativo e no relato interativo, entretanto, no discurso teÃrico e na narraÃÃo o processo à incipiente. O grupo de fatores sexo sugere, como a teoria sociolinguÃstica hipotetiza, que as mulheres assumem a implementaÃÃo da nova variante (ir + infinitivo) quando o processo de mudanÃa à mais avanÃado, mas os homens usam com mais frequÃncia a nova forma no comeÃo do processo de mudanÃa. Outros grupos de fatores, como paradigma verbal, ocorrÃncia da forma em construÃÃo verbal maior e futuridade quanto à limitaÃÃo sugerem que princÃpios funcionalistas, como o princÃpio da retenÃÃo (BYBEE, 2003) e o princÃpio das regras de quantidade (GIVON, 2001), tÃm influÃncia no uso das variantes. / The research deals with the expression of futurity in the types of discourse of the exposition and of the narration orders and investigates the variation between forms â as indicative present, periphrasis ir + infinitive and indicative present future, in the exposition order, and as indicative imperfect past, periphrasis ir + infinitive and indicative past future, in the narration order â that codify functional subdomains of expression of futurity based on that types of discourse. It has as objectives: a) to delimit functional subdomains of expression of futurity, relating them to the types of discourse of the exposition and narration orders, basing on the social interactionist perspective of Bronckart (2003); b) to analyze the variation between the forms above, using principles and methodology of the Theory of variation and change of Labov (2008). It analyzes data from language use, originated from corpora of oral and written modalities, produced in CearÃ, and it searches for linguistics and social factors that can determine the use of the variants, submitting this data to statistic treatment on the computational pack VARBRUL. The results show that the value and the use of the investigated variants are different, so are different the types of discourse. In interactive discourse, of the exposition order, ir + infinitive was the preferred variant, although in theoretical discourse, of the exposition order too, the preferred variant was indicative present future. In the related discourse, of the narration order, the most used variant was ir + infinitive, and, in the narration, of the narration order, it was indicative past future. The results show also that linguistic factor groups, as projection of futurity, and social factor groups, as age and gender, are relevant in the variation of the analyzed forms in the types of discourse observed. Projection of futurity lingugistic factor group shows that seems to exist a relation between the variants and the expression of more or less certainty about the future. The contexts of more certainty are reserved especially to the forms of simple present and imperfect past on the expression of futurity. The social factor group age suggests, in a general line, that there is a process of change, in that ir + infinitive is assuming the function of expression of futurity in the place of indicative present future and past future. This process of change seems to be more advanced in the interactive discourse and in the related discourse, although, in the theoretical discourse and in the narration, the process is incipient. Gender factor group suggests, as the sociolinguistics theory has as hypothesis, that women assume the implementation of the new variant (ir + infinitive) when the process of change is more advanced, but men use with more frequency the new form in the beginning of the change process. Other factor groups, as verbal paradigm, occurrence of the form in a bigger verbal construction and limitation of futurity suggest that functionalist principles, as the principle of retention (BYBEE, 2003) and the principle of the quantity rules (GIVÃN, 2001), have influence in the use of variants.
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CaracterizaÃÃo molecular dos vÃrus sincicial respiratÃrio humano circulantes em Fortaleza-Cearà durante cinco perÃodos epidÃmicos consecutivos (2004-2008). / Molecular characterization of human repiratÃrio syncytial virus circulating in Fortaleza, Ceara during five consecutive epidemic periods (2004-2008).

Anne Carolinne Bezerra PerdigÃo 02 December 2009 (has links)
vÃrus sincicial respiratÃrio humano (VSRh) à o agente viral mais freqÃentemente relacionado a infecÃÃes do trato respiratÃrio inferior em crianÃas menores de dois anos de idade. O VSRh à caracterizado antigenicamente em dois grupos: A e B, e cada grupo apresenta vÃrios subgrupos. A glicoproteÃna G à a principal responsÃvel pela a variaÃÃo antigÃnica inter e intragrupos desse vÃrus. Os objetivos desse estudo foram caracterizar os perÃodos epidÃmicos e a diversidade antigÃnica e genÃmica dos VSRh circulantes em Fortaleza, Cearà â Brasil, durante cinco perÃodos epidÃmicos consecutivos (2004-2008). A imunofluorescÃncia indireta (IFI) foi utilizada para a triagem de VSRh e de todos os vÃrus analisados e para a caracterizaÃÃo antigÃnica dos VSRh. A RT-nested-PCR seguida do seqÃenciamento parcial do gene G foi utilizada para a caracterizaÃÃo gÃnomica dos VSRh. O VSRh foi detectado em 456 das 2885 (15.8%) amostras. O pico dos perÃodos epidÃmicos de VSRh ocorreu nos meses de marÃo a maio relacionado à ocorrÃncia de chuvas. Um total de 282 VSRh (62,8%) foram caracterizados antigenicamente por IFI, sendo 170 VSRhA (60,3%) e 112 VSRhB (39,7%). Ambos os grupos circularam durante todo o perÃodo analisado sendo observado o predomÃnio de A em todos os anos. Um total de 250 VSRh (54,8%) foi submetido à RT-nested-PCR com amplificaÃÃo de 133 e seqÃenciamento de 86. A caracterizaÃÃo genÃmica dos VSRh identificou os subgrupos GA2 e GA5 para o VSRhA e os subgrupos GB3 e BA para o VSRhB. Esses quatro subgrupos co-circularam durante o ano de 2006. Nos anos de 2004, 2005 e 2007 verificou-se a presenÃa dos dois subgrupos de VSRhA. Em 2008 somente o GA2 circulou. Em 2004, 2007 e 2008 somente o subgrupo BA esteve presente. Em 2005 somente o GB3 circulou. Os VSRhA apresentaram uma maior variabilidade nas seqÃÃncias nucleotÃdicas, indicando uma possÃvel pressÃo seletiva positiva. Houve variaÃÃes no Ãnicio, fim e duraÃÃo de cada perÃodo epidÃmico de VSRh, assim como na circulaÃÃo de grupos e subgrupos. / The human respiratory syncytial virus (HRSV) is the major agent of lower respiratory tract in children under two years old. HRSV is characterized antigenically into two groups: A and B, and each group has several subgroups. Glycoprotein G is primarily responsible for the antigenic variation between and within groups of viruses. The aims of this study were to characterize the epidemic periods and the antigenic and genomic diversity of circulating HRSV in Fortaleza, Cearà - Brazil, for five consecutive epidemic periods (2004-2008). The screening of positive samples to HRSV and other viruses analyzed, as the antigenic characterization of HRSV was carried out by indirect immunofluorescence. RT-nested-PCR followed by partial sequencing of the gene G was used for genomic characterization of HRSV. The HRSV was detected in 456 of 2885 samples (15.8%). The peak of the epidemic periods of HRSV occurred from March to May related to rainfall. A total of 282 HRSV (62.8%) were characterized antigenically, with 170 HRSVA (60.3%) and 112 HRSVB (39.7%). Both groups circulated throughout the period analyzed with a predominance of HRSVA in all years of study. A total of 250 HRSV (54.8%) were submitted to RT-nested-PCR with amplification of 133 and sequencing of 86. The genomic characterization of HRSV identified subgroups GA2 and GA5 for HRSVA and subgroups GB3 and BA for HRSVB. In the years 2004, 2005 and 2007 both subgroups of HRSVA circulated. In 2008 only GA2 circulated. In 2004, 2007 and 2008 only the subgroup BA was present. In 2005 only the GB3 circulated. The HRSV A showed a higher variability in nucleotide sequences, indicating a possible positive selective pressure. There were variations in the beginning, end and duration of each epidemic period of HRSV, as well as in the occurrence of groups and subgroups.
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E tenho dito: a gramaticalizaÃÃo e a variaÃÃo do pretÃrito perfeito composto em narrativas dos sÃculos XV a XVII / And I have said: The grammaticalization and the change in past tense compound in narratives in century XV - XVII

Lorena da Silva Rodrigues 03 December 2010 (has links)
FundaÃÃo Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Cientifico e TecnolÃgico / Nesta dissertaÃÃo, tratamos da gramaticalizaÃÃo do pretÃrito perfeito composto em LÃngua Portuguesa. Abordamos a mudanÃa linguÃstica, partindo da correlaÃÃo forma(s)-funÃÃo(Ães) em dois eixos de anÃlise: (i) o continnum de gramaticalizaÃÃo de ter/haver (pleno) + particÃpio adjetival > ter/haver (auxiliar) + particÃpio verbal e (ii) a variaÃÃo linguÃstica na codificaÃÃo do tempo passado perfectivo anterior ao momento da fala. Duas abordagens teÃricas embasam a pesquisa: o Funcionalismo linguÃstico, voltado à gramaticalizaÃÃo e a Teoria da VariaÃÃo e MudanÃa LinguÃstica, estabelecendo, dessa forma, um modelo sociofuncionalista de investigaÃÃo. Para isso, utilizamos narrativas em prosa dos sÃculos XV, XVI e XVII, perÃodo de transiÃÃo e fixaÃÃo da LÃngua Portuguesa. No que concerne à gramaticalizaÃÃo, foram investigados os parÃmetros de gramaticalizaÃÃo de Lehmann (2002[1985]) â Integridade, Paradigmaticidade, Variabilidade paradigmÃtica, Escopo, Conexidade, Variabilidade sintagmÃtica â a modalidade, o tempo em relaÃÃo à referÃncia e o tipo de verbo. No que diz respeito à variaÃÃo, foram analisados a modalidade, o aspecto, a natureza semÃntica dos argumentos, o tipo de verbo, a referÃncia temporal â textual e o perÃodo histÃrico. Desses fatores mostram-se relevantes para o condicionamento a relaÃÃo entre tempo e referÃncia, a natureza semÃntica do sujeito, o aspecto e o perÃodo histÃrico. Essa proposta se mostra relevante, porque, alÃm de atestar o uso o pretÃrito perfeito composto ao longo da histÃria da linguÃstica do PortuguÃs como as pesquisas anteriores sobre o tema, investiga os fatores que condicionaram a mudanÃa de ter/haver + particÃpio passado sob a Ãtica sociofuncionalista. / In this dissertation, we deal with the grammaticalization of past tense compound in Portuguese. We discuss linguistic change, based on the correlation form(s)-function(s) in two lines of analysis: (I) the grammaticalization continuum of to have/there to be (full) + adjectival participle > to have/there to be (auxiliary) + verb participle and (ii) the linguistic variation in coding the perfective past tense before the moment of speech. Two theoretical approaches base the research: the linguistic Functionalism, focused on grammaticalization, and the Theory of Linguistic Variation and Change, establishing thus a socio-functionalist research model. For this, we used narratives in prose from the XV, XVI and XVII centuries, Portuguese transition and fixation moment. Regarding grammaticalization, we investigated Lehmannâs (2002[1985]) grammaticalization parameters - Integrity, Paradigmaticity, Paradigmatic Variability, Scope, Bondedness, Syntagmatic Variability - modality, reference time and verb type. Regarding variation, we investigated modality, aspect, semantic nature of arguments, type of verb, time and textual reference and the historical moment. Out of these factors, the ones shown as relevant for conditioning were time and reference relation, semantic nature of the subject, aspect and historical moment. This proposal is relevant because, besides attesting the past tense compound use made throughout Portuguese history as previous research has done on the topic, it investigates the factors that condition to have/there to be + past participle change from the socio-functionalist viewpoint.
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OrganizaÃÃo e GestÃo Atual da Pesca da Lagosta Vermelha (Panulirus argus Latreille, 1804) na Plataforma Continental do CearÃ, Brasil. / Organization and management of current fishing red lobster (Panulirus argus Latreille, 1804) in the continental shelf CearÃ, Brazil

Soraya da Silva Neves 08 May 2014 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / As lagostas espinhosas apresentam grande importÃncia nos desembarques nacionais de pescado e, sobretudo, no estado do CearÃ. Representadas pelas espÃcies Panulirus argus e Panulirus laevicauda, apresentam-se em estado de sobrepesca, o que torna necessÃria a reformulaÃÃo do sistema de gestÃo atual a fim de assegurar a sustentabilidade da pescaria. Foi feita uma anÃlise da gestÃo atual do recurso, bem como das consequÃncias da variaÃÃo da composiÃÃo das capturas por tamanho nas profundidades de 0-10 m (setor raso) e 30-50 m (setor intermediÃrio), a partir de amostragens a bordo e da anÃlise de coorte de Jones baseada em comprimentos. Verificou-se que nÃo hà divisÃo territorial para evitar aglomeraÃÃes do esforÃo de pesca em uma mesma regiÃo. As capturas sÃo realizadas com o uso de artes de pesca (legais e ilegais) nÃo seletivas e embarcaÃÃes de diferentes portes, ocorrendo o constante descumprimento das medidas regulatÃrias de uso e acesso existentes. O sistema de comercializaÃÃo nÃo beneficia o pescador, sendo parte do lucro destinada a um intermediÃrio. Na prÃtica, o acesso ao recurso à livre, originando um regime de acesso irrestrito, em que hà geraÃÃo de externalidades negativas e levando à sobre-explotaÃÃo do recurso. Constatou-se diferenÃa entre as distribuiÃÃes de comprimento nos setores amostrados, havendo maior ocorrÃncia de indivÃduos juvenis e prÃ-recrutas no setor raso (SR) e de indivÃduos maiores no setor intermediÃrio (SI). As curvas de seletividade revelam que no SR o valor do L50 à 12% menor que o tamanho mÃnimo legal, enquanto no SI, à maior. Verificou-se tambÃm que no SR 86% das capturas correspondem a indivÃduos jovens e prÃ-recrutas, enquanto no SI, essa porcentagem cai para 26%. As biomassas mÃdias (Bm) calculadas para o SR e o SI sÃo constituÃdas, respectivamente, em 98% e 55% por indivÃduos menores que o permitido. No SR, um aumento de 13% no valor do L50 faz com que atinja o tamanho mÃnimo legal, incrementando a biomassa em 79%. TambÃm um aumento de 21% no L50 o eleva ao tamanho mÃnimo Ãtimo (80 mm), havendo um incremento de 84% na biomassa. Como as populaÃÃes brasileiras de lagosta sÃo metapopulaÃÃes fechadas, um plano de gestÃo abrangente que inclua medidas para mitigar as externalidades negativas como a criaÃÃo de uma TAC (Captura Total PermissÃvel), tambÃm o aumento no tamanho mÃnimo de captura, aliado à eliminaÃÃo da sobrepesca de crescimento deve ser benÃfico para aumentar os estoques de lagosta, assim como para elevar as capturas em peso. / The spiny lobsters present a great importance in national fish landings, especially in Cearà state. Represented by the species Panulirus argus and Panulirus laevicauda, both pecies in a overfishing situation, it is necessary a recast of the current management system to ensure the sustainability of their fishery. An analysis of current resource management was taken and the consequences of the variation in composition of catches by length at depths of 0-10 m (shallow region) and 30-50 m (intermediary region), from on board sampling and Jonesâlength-based cohort analysis. It was found that there is no territorial division to avoid agglomeration of fishing effort in the same region. The catch has been taken using fishing gears (legal and illegal) non selective and vessels with different sizes, occurring constant noncompliance of use and access to regulatory measures. The marketing system does not benefit the fisherman, being part of the profit destined to a middleman. In practice, the access to the resource is open, originating a system of unrestricted access, in which there is negative externality generation and leading to over-exploitation of the resource. It was found a difference between the length distributions in the sampled regions, with higher occurrence of juveniles and pre-recruits in the shallow region (SR) and larger individuals in the intermediary region (IR). The selection curves reveal that in the SR the value of L50 is 12% smaller than the minimum legal size, while the IR is greater. It was also found that in the SR 86% of catches correspond to juveniles and pre-recruits, while in IR, this percentage decreases to 26%. The mean biomasses (Bm) estimated to SR and IR are constituted in 98% and 55% by smaller individuals than permitted, respectively. In SR, an increase of 13% in the value of L50 makes it achieve the minimum legal size, increasing biomass by 79%. Also an increase of 21% in the L50 elevates the optimal minimum size (80 mm), with an increase of 84% in biomass. As Brazilian lobsterâs populations are closed metapopulations, a comprehensive management plan that includes measures to mitigate negative externalities such as the creation of a TAC (Total Allowable Catch), also the increase of the minimum catch size combined with the elimination of growth overfishing should be beneficial to increase the stocks of lobster, as well as to increase the catch by weight.
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A variaÃÃo do TE/LHE em cartas pessoais de cearenses no sÃculo XX / The TE/LHE variability in personal letters written by people from CearÃ, Brazil, in the 20th. Century

Francisco Jardes Nobre AraÃjo 31 March 2014 (has links)
FundaÃÃo de Amparo à Pesquisa do Estado do Cearà / A variaÃÃo linguÃstica à um fenÃmeno universal que atinge todos os nÃveis da gramÃtica (CAMACHO, 2011). Em muitas lÃnguas, a classe dos pronomes, especialmente a dos chamados pronomes pessoais, à a que sofre mais variaÃÃo e a que mais se reorganiza dentro do sistema (MONTEIRO, 1994), embora esta costume ser constituÃda por um nÃmero relativamente pequeno de itens gramaticais, formando um inventÃrio fechado. Dentre as pessoas do discurso, à a 2 a que mais tem sido codificada de maneira variada, nÃo sà na lÃngua portuguesa, como em diversas outras lÃnguas indo-europeias, nas quais hà um sistema dual de pronomes para a 2 PESS.: as formas T e as formas V (derivadas, respectivamente, do uso do "tu" e do "vos" latinos) â as primeiras sÃo de uso familiar ou informal, enquanto as outras denotam polidez e distanciamento. A partir da terceira dÃcada do sÃculo XX, com o uso de "vocÃ" (forma V) em variaÃÃo com "tu" (forma T), todo o quadro pronominal da lÃngua, incluindo os possessivos de 2 PESS, passou a sofrer variaÃÃo. Partindo do pressuposto defendido pela SociolinguÃstica Variacionista, sobretudo com Labov (1978; 1983; 1994; 2008), de que a variaÃÃo linguÃstica se dà motivada tanto por fatores internos quanto externos ao sistema, o presente trabalho busca analisar a variaÃÃo das formas "te" e "lhe" como pronomes de 2 PESS. SING., tanto na funÃÃo de acusativo, quanto na de dativo, no portuguÃs brasileiro escrito do sÃculo XX. Para isso, utiliza uma amostra de 186 cartas pessoais escritas entre 1940 e 2000, obtidas numa busca entre os habitantes do municÃpio de QuixadÃ, no SertÃo Central cearense. As cartas coletadas sÃo de pessoas do povo, isto Ã, nÃo de profissionais da linguagem, tendo sido trocadas entre amigos ou parentes. Como metodologia, estratifica a amostra em trÃs perÃodos do sÃculo XX nos quais as cartas foram escritas (anos 1940-50, anos 1960-70 e anos 1980-90) e por gÃnero da autoria (cartas de homens e cartas de mulheres) e submete os dados ao programa computacional GoldVarb X para obter dados estatÃsticos e interpreta esses dados à luz das teorias da SociolinguÃstica Variacionista. Os resultados da pesquisa demonstraram que a variaÃÃo das formas pronominais "te"/"lhe" à condicionada por fatores linguÃsticos, como a forma do verbo, a posiÃÃo do pronome e a presenÃa de forma V antes de "te" ou "lhe", e que, apesar de mais frequente do que o uso de "te", o uso de "lhe" sofreu declÃnio ao longo dos trÃs perÃodos de tempo analisados. / The linguistic variation is a universal phenomenon that affects all levels of grammar (CAMACHO, 2011). In many languages, of all the word classes, the pronouns, especially the so-called personal pronouns, are more inclined to variation and to rearrangement in the system (MONTEIRO, 1994), although they use to be constituted by a relatively small number of grammatical items, restricted to a kind of closed inventory. The 2nd PERS SING is which more has been coded in a variant way, not only in the Portuguese language, as in many other Indo-European languages, in which there is a dual system of pronouns for 2nd PERS: the T-forms and the V-forms (derived, respectively, from the use of Latin "tu" and "vos") â the first are used both familiarly and informally, while others denote politeness and distance. From the third decade of the twentieth century, with the use of "vocÃ" (a V-form) in variation with "tu" (a T-form), the entire pronominal frame of the Portuguese language, including the 2nd PERS possessive, began to undergo change. Assuming the ideas defended by Variationist Sociolinguistics, especially with William Labov (1978, 1983, 1994, 2008), that the linguistic variation occurs motivated by factors both internal and external to the system, this work aims to analyze the variation of forms "te" and "lhe" as 2nd PERS SING, both in accusative and in dative function, in Brazilian Portuguese written in the twentieth century. It uses a sample of 186 personal letters written between 1940 and 2000, obtained in a search among the inhabitants of the town of QuixadÃ, in the middle of the state of CearÃ. The letters are collected from common people, that is, not from language professionals, having been exchanged between friends or relatives. As methodology, the sample was stratified into three periods of the twentieth century in which the letters were written (years 1940âs and 50âs, years 1960âs and 70âs, years 1980âs and 90âs) and gender of authorship (letters from men and letters from women) and submits the data to the computer program GoldVarb X in order to obtain statistical results and interpret these results in light of theories of Sociolinguistics Variationist. The survey results showed that variation of the pronoun forms "te"/"lhe" is conditioned by linguistic factors, such as the form of the verb, the position of the pronoun and the presence of a V-form before "te" or "lhe", and that, although "lhe" was more used than "te" in the letters, its use has declined over the three periods of time analyzed.
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A concordÃncia de nÃmero em predicativos do sujeito: variaÃÃo linguÃstica em Fortaleza / The number agreement in subject predicatives: linguistic variation in Fortaleza

BÃrbara Amaral de Andrade Furtado 14 August 2017 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico / O presente trabalho busca, primeiramente, descrever e analisar as ocorrÃncias da variaÃÃo da concordÃncia de nÃmero em predicativos do sujeito em falantes na cidade de Fortaleza. Para isso, adotamos como base teÃrica a SociolinguÃstica Variacionista (LABOV, 1966; 1972; 2001). Partimos do conhecimento sobre concordÃncia nominal em predicativos do sujeito da gramÃtica normativa da lÃngua portuguesa descrito nas gramÃticas de Cunha; Cintra (1985) e Bechara (1989). Adotamos como base para nossa pesquisa os estudos sobre variaÃÃo na concordÃncia de nÃmero no portuguÃs realizados por Scherre (1988), Scherre; Naro (1998) e Scherre (2014). Como corpus para a obtenÃÃo dos dados, utilizamos o projeto NORPOFOR (Norma Oral do PortuguÃs Popular de Fortaleza), do qual selecionamos uma amostra de 48 informantes estratificados por sexo, anos de escolaridade e tipo de registro (D2 e EF). Para a anÃlise estatÃstica dos dados, utilizamos o programa GoldVarb X (SANKOFF; TAGLIAMONTE; SMITH, 2005), que fornece resultados estatÃsticos de lÃngua falada para a anÃlise de dados a partir de um modelo binÃrio de variÃvel dependente, selecionando as variÃveis que se mostram estatisticamente relevantes para o fenÃmeno estudado. Em seguida, aplicamos o teste de reaÃÃo subjetiva para 300 alunos de diversos cursos das trÃs Ãreas de estudo -- ciÃncias humanas, exatas e biolÃgicas -- da Universidade Federal do CearÃ. A partir da coleta desses dados, investigamos como os falantes fortalezenses avaliam o fenÃmeno variÃvel em estudo. Os fatores selecionados pelo programa GoldVarb X (SANKOFF; TAGLIAMONTE; SMITH, 2005) como estatisticamente significativos foram sexo do falante, paralelismo formal, caracterÃsticas formais do verbo da oraÃÃo e caracterÃsticas formais do sujeito da oraÃÃo. ConcluÃmos que, no geral, falantes do sexo feminino tendem a ser mais conservadores em relaÃÃo ao uso da concordÃncia nominal em predicativos do sujeito, confirmando nossa hipÃtese, baseada nas teorias de Labov (2010) e resultados obtidos por Scherre (1991) e Dias (1996). TambÃm concluÃmos que o tipo de elocuÃÃo, formal ou informal, mesmo nÃo tendo sido uma variÃvel selecionada como estatisticamente significativa pelo programa, à relevante como variÃvel prioritariamente para variantes correlacionadas à saliÃncia fÃnica, como a tonicidade dos itens regulares e processo morfofonolÃgico de formaÃÃo de plural. Com os testes de reaÃÃo subjetiva, percebemos que, ao contrÃrio da nossa hipÃtese, alunos de ciÃncias exatas tendem a ser mais conservadores em relaÃÃo ao fenÃmeno em estudo. Podemos afirmar tambÃm que itens mais salientes, tanto foneticamente quanto por serem menos usuais, tendem a ter sua forma que nÃo apresenta a marcaÃÃo explÃcita de plural /s/ com maior grau de avaliaÃÃes negativas pelos falantes. No geral, entendemos que os testes de reaÃÃo subjetiva indicam que a falta de concordÃncia de nÃmero nos predicativos do sujeito na cidade de Fortaleza à avaliada negativamente, mesmo em situaÃÃes informais. / This work aims, primarily, to describe and analyze the occurrences of number agreement variations in subject predicative in speakers from the city of Fortaleza. For that purpose, we adopt Variationist Sociolinguistics (LABOV, 1966; 1972; 2001) as the theoretical basis. We set as a starting the knowledge of noun agreement in subject predicatives in the normative grammar in the Portuguese language described in the grammars by Cunha; Cintra (1985) and Bechara (1989). We adopt as basis for our research studies on number agreement in Brazilian Portuguese realized by Scherre (1988), Scherre; Naro (1998) and Scherre (2014. For data gathering, we used the NORPOFOR (Norma Oral do PortuguÃs Popular de Fortaleza) project, from which we selected a sample of 48 informants stratified by sex (male and female), years of educations (0-8 years and 9-11 years) and type of register (informal (D2) and formal (EF)). For the statistical analysis of data, we utilized the program GoldVarb X (SANKOFF; TAGLIAMONTE; SMITH, 2005), which provides statistical results for spoken language for data analysis, from a binary model of dependent variable, selecting the variables which are shown to be statistically significant to the studied phenomenon. Next, we applied the subjective reaction test to 300 students of several courses in the three main areas of studies â Human Sciences, Physical Sciences and Biological Sciences â at Universidade Federal do CearÃ. From this data collection, we investigated how the speakers from Fortaleza the variable phenomenon in question. The factors selected as statistically relevant were the speakers sex, formal parallelism, formal characteristics of the verb in the sentence and formal characteristics of the subject in the sentence. We have concluded, in general, that female speakers tend to be more conservative in relation to number agreement in subject predicatives, confirming our hypothesis, based on the theories by Labov (2001), and the results obtained by Scherre (1991) and Dias (1996). We also concluded that the type of register, formal or informal, although not selected by the statistical program as a relevant variable, is shown to be relevant to some independent variables, especially those related to phonic salience, such as tonicity of the regular items and morphophonological process of plural formation. With the subjective reaction tests, we realized that, contrary to our hypothesis, students from the Physical Sciences tend to be more linguistically conservative than those of Biological and Human Sciences, regarding the phenomenon studied by us. We can also affirm that more salient items, both phonically and by being less usual, tend to be evaluated more negativelly in their plural form without explicit plural marks. In general, we understand that we linguistic evaluation tests indicate that the lack of number agreement in subject predicatives in the city of Fortaleza is negatively evaluated, even in informal situations.

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