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Oralidade e escrita: uma anÃlise sociolinguÃstica em textos escritos de alunos do ensino fundamental / Orality and writing: a sociolinguistic analysis in written texts of elementary school studentsMaria Lucas da Silva 15 March 2013 (has links)
FundaÃÃo de Amparo à Pesquisa do Estado do Cearà / Esta pesquisa, inserida no Ãmbito da SociolinguÃstica Educacional, objetiva descrever e analisar as marcas da oralidade no nÃvel morfofonÃmico encontradas nas produÃÃes textuais escritas de alunos do Ensino Fundamental I e II. O embasamento teÃrico deste trabalho centra-se nos estudos sobre VariaÃÃo LinguÃstica propostos por Labov (1974, 2003, 2008 [1972]); nos estudos de Marcuschi (2010) e Kato (2010) acerca da linguagem falada e linguagem escrita, assim como nas categorias de anÃlise e diagnose de erros no ensino de lÃngua materna propostas por Bortoni-Ricardo (2005). Trabalhou-se com dois grupos de alunos, um pertencente ao 5 ano e o outro pertencente ao 9 ano do Ensino Fundamental de duas escolas pÃblicas municipais. O corpus à composto por cento e sessenta (160) textos, sendo oitenta (80) textos do gÃnero relato pessoal e oitenta (80) textos do gÃnero carta de solicitaÃÃo. A hipÃtese principal era que as marcas da oralidade no nÃvel fonÃtico-fonolÃgico, relacionadas aos erros decorrentes da transposiÃÃo da fala para a escrita, sÃo manifestadas nos textos escritos dos alunos do Ensino Fundamental, revelando um desconhecimento, por parte dos estudantes, das peculiaridades de cada modalidade. Os resultados revelaram que a maior incidÃncia de marcas morfofonÃmicas concentra-se em âerrosâ decorrentes da transposiÃÃo da fala para a escrita, especificamente, os decorrentes de regras fonolÃgicas variÃveis graduais, seguida de âerrosâ referentes Ãs convenÃÃes ortogrÃficas. A pesquisa visa, portanto, a partir dos resultados obtidos, a contribuir com a reflexÃo dos professores de LÃngua Portuguesa do Ensino Fundamental acerca dos fenÃmenos linguÃsticos, caracterÃsticos da fala, manifestados nos textos escritos dos alunos.
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A alternÃncia das formas pronominais tu, vocà e o (a) senhor (a) na funÃÃo de sujeito no portuguÃs falado em Cametà - PA / Alternation of pronominal forms of reference to the second person, Tu/VocÃ/o(a) Senhor(a), in the subject function, in the Portuguese spoken in CametÃ-PA.Raquel Maria da Silva Costa 14 April 2016 (has links)
nÃo hà / Esta Tese apresenta um estudo sobre a alternÃncia das formas pronominais de referÃncia à segunda pessoa, Tu/VocÃ/o(a) Senhor(a), na funÃÃo de sujeito, no portuguÃs falado na zona urbana do municÃpio de CametÃ, Nordeste do estado do ParÃ. Adota, como quadro teÃrico, a interface entre dois postulados teÃricos: a Teoria da VariaÃÃo e MudanÃa LinguÃstica e o Funcionalismo linguÃstico, gerando dessa forma uma abordagem caracterizada no Ãmbito dos estudos linguÃsticos de sociofuncionalista. Nossa pesquisa objetiva analisar o papel de fatores linguÃsticos (referÃncia do pronome, estrutura do verbo, paralelismo estrutural, tipo de relato/discurso, tipo de frase, tempo discursivo do verbo e tempo gramatical do verbo) e de fatores extralinguÃsticos ou sociais (sexo/gÃnero, faixa etÃria, nÃvel de escolaridade e relaÃÃo social entre os interlocutores) como motivadores do comportamento variÃvel de tu/vocÃ/o(a) senhor(a) em funÃÃo de sujeito. O corpus contÃm dados de interaÃÃes face a face de 16 grupos focais, cada qual constituÃdo por 04 (quatro) sujeitos participantes, sendo um o informante-base, todos cametaenses, estratificados de acordo com a faixa etÃria (21 a 29 anos e 32 a 42 anos), o sexo/gÃnero (masculino e feminino) e o nÃvel de escolaridade (mÃdio e superior), totalizando 64 participantes. Na fala dos 16 informantes-base, obtivemos 527 dados de uso de Tu, Vocà e o(a) Senhor(a), os quais foram analisados quantitativamente (mediante uso do pacote estatÃstico GOLDVARB) e qualitativamente, seguindo os pressupostos teÃricos da sociolinguÃstica laboviana e do funcionalismo norte-americano. Os resultados apontaram 307 ocorrÃncias da forma pronominal tu, 182 de vocà e apenas 38 da forma o(a) senhor(a), o que corresponde, respectivamente, a 58.3%, 34.5% e 7.2%. Observamos que a forma tu à favorecida quando se encontra em paralelismo sintÃtico tu-tu, pela frase exclamativa, pela referÃncia indireta/direta a um indivÃduo, pelos homens, falantes do ensino mÃdio e nas interaÃÃes socialmente simÃtricas; a forma vocà à tambÃm motivada pelo princÃpio do paralelismo sintÃtico, vocÃ-vocÃ, ocorre com maior frequÃncia em referÃncia indireta a um interlocutor ou grupo de denotaÃÃo genÃrica e na fala prÃpria/discurso direto; em relaÃÃo à forma o(a) senhor(a), observamos que à condicionada pelo tipo de frase interrogativa, referÃncia direta/especÃfica a um indivÃduo, fala reportada (do prÃprio falante e/ou terceira pessoa), preferida pelos mais jovens e pelas mulheres. No Ãmbito do Sociofuncionalismo, ao avaliarmos a correlaÃÃo entre variÃvel dependente e variÃveis independentes pelo princÃpio da marcaÃÃo, verificamos que a forma tu à menos marcada na linguagem cametaense, considerando-se a distribuiÃÃo de frequÃncia e a complexidade estrutural. Portanto, ocorre preferencialmente em ambientes menos marcados, atestando o princÃpio da marcaÃÃo (GIVÃN, 1995), como em: contextos de estruturas paralelas tu-tu e tipo de referÃncia especÃfica direta e indireta a um interlocutor. A forma vocÃ, de menor frequÃncia e maior complexidade estrutural e cognitiva, por isso mais marcada, encontra predileÃÃo, nos contextos mais marcados, como: referÃncia genÃrica e frase do tipo declarativa negativa. Da mesma forma o(a) senhor(a), pronome marcado na lÃngua, ocorre em contextos mais marcados tambÃm, de maior complexidade estrutural e cognitiva, como frases interrogativas e negativas. / This thesis presents a study of the alternation of pronominal forms of reference to the second person, Tu/VocÃ/o(a) Senhor(a), in the subject function, in the Portuguese spoken in the urban area of CametÃ, Northeast of the State of ParÃ. It adopts, as a theoretical framework, the interface between two postulates: Linguistic Variation and Change Theory and Linguistic Functionalism, generating a featured approach within the language studies of social functionalist. Our research intends to analyze the role of linguistic factors (pronoun reference, verbal structure, structural parallelism, type of report/speech, type of sentence, discursive tense and grammatical tense) and of extralinguistic or social factors (sex/gender, age, level of education and social relationship between the interlocutors) as motivators of the variable behavior of tu/vocÃ/o(a) senhor(a) in the subject function. The corpus contains data of face to face interaction of 16 focus groups, each one constituted by 04 (four) participant individuals, with one being the basis informant, all born in CametÃ, stratified by age (21-29 years old and 32-42 years old), gender (male and female) and level of education (high school and higher education), totalizing 64 participants. By the basis informants speech, we got 527 data uses of Tu, Vocà e o(a) Senhor(a), which were quantitatively (via use of the statistical package GOLDVARB) and qualitatively analyzed, following the theoretical assumptions of the labovian sociolinguistic and of the North American functionalism. The results pointed 307 occurrences of the pronominal form tu, 182 of vocà and only 38 of o(a) senhor(a), which represents, respectively, 58.3%, 34.5%, e 7.2%. We noticed that the tu form is favored when in syntactic parallelism tu-tu, by the exclamatory sentence, by the indirect/direct reference to a individual, by men, high school speakers and on socially symmetric interactions; the form vocà is also motivated by the syntactic parallelism vocÃ-vocà principle, it occurs with higher frequency in indirect reference to an interlocutor or a group of generic denotation and in the own speech/direct speech; regarding the form o(a) senhor(a), we noticed that it is conditioned by the interrogative sentence, direct/specific reference to an individual, reported speech (of the own speaker and/or third person), preferred by younger individuals and by the women. Within the Social functionalism, evaluating the correlation between dependent variable and independent variables by the principle of marking, we noted that the form tu is less marked in the language of CametÃ, considering the distribution of frequency and structural complexity. Therefore, it occurs in less marked environments, attesting the principle of marking (GIVÃN, 1995), as in: contexts of parallel structures tu-tu and specific direct and indirect type of reference to an interlocutor. The form vocÃ, that presents less frequency and greater structural and cognitive complexity, hence more marked, finds predilection, in more marked contexts, as: generic reference and negative declarative type of sentence. Similarly o(a) senhor(a), marked pronoun in the language, also occurs in more marked, of greater structural and cognitive complexity, contexts, as interrogative and negative sentences.
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Imperfect use of indicative and imperfectives periphrases last in literary memories produced by students in Brazilian public schools / Uso do imperfeito do indicativo e de perÃfrases imperfectivas de passado em memÃrias literÃrias produzidas por alunos de escolas pÃblicas brasileirasMicheline Guelry Silva Albuquerque 25 February 2015 (has links)
nÃo hà / This research aims to analyze variation in the use of the imperfect of indicative and imperfective periphrases the past, literary memories produced in 2010 and 2012, by students of the 7th and 8th years, finalists of the Portuguese Language Olympiad Writing the Future. Accordingly, it intends to investigate factors (linguistic and extra-linguistic) motivate the choice of one form or another. Therefore, is based on the Sociofuncionalism the postulates defended by Tavares (2003), resulting theoretical wedding between Sociolinguistics variational (Weinreich, Labov And HERZOG, 1968; Labov, 1972, 1978, 1994, 2001, 2003, 2010) and the US shed functionalism (cf. Givon, 1995, 2001; HOPPER, 1991; HOPPER & TRAUGOTT, 1993; TRAUGOTT, 1995. the corpus consists of 2205 data imperfective forms of past collected from 76 of literary texts memories , and in 1926 these data imperfect indicative past tense, for a total of 87.3% of the total, and 279 forms of imperfective periphrases past, totaling a percentage of 12.7% of the total incidence. The outcomes of the rounds statistics done using the software GoldVarb revealed that the phenomenon under study is motivated by linguistic factors, as imperfective function (episodic, habitual, iterative and progressive), semantic-discursive kind of verb (process culminated, culmination, activity and state), type prayer (coordinated asyndetic, subordinate adverbial, adjectival subordinate, coordinated syndetic, principal, absolute and conditional substantive), aspectual modifier (quantifier, durative, punctual and without modifier) and polarity (positive and negative), having been discarded by the statistics rounds factors narrative of the plan: figure and ground and geographic regions for failing to submit the relevant motivation of the imperfective forms under review. Thus, the results obtained and analyzed showed us how prototypical contexts for each form under the following analysis: the imperfect codes, prototypically, episodic role, culminating with process verb in affirmative prayer coordinated asyndetic with quantifier modifier; the periphrasis, in turn, presents, prototypically, progressive encoding function, with state verbs in negative substantive subordinate clauses, in the presence of aspectual point modifier. / Esta pesquisa tem por objetivo analisar variaÃÃo no uso do imperfeito do indicativo e de perÃfrases imperfectivas de passado, em memÃrias literÃrias produzidas em 2010 e 2012, por alunos do 7o e do 8o anos, finalistas da OlimpÃada de LÃngua Portuguesa Escrevendo o Futuro. Nesse sentido, intenta-se investigar fatores (linguÃsticos e extralinguÃstico) motivam a escolha por uma ou outra forma. Para tanto, fundamenta-se nos postulados do Sociofuncionalismo, defendidos por Tavares (2003), resultante do casamento teÃrico entre a SociolinguÃstica Variacionista, (WEINREICH, LABOV E HERZOG, 1968; LABOV, 1972, 1978, 1994, 2001, 2003, 2010), e o Funcionalismo de vertente norte-americana (cf. GIVÃN, 1995, 2001; HOPPER, 1991; HOPPER &TRAUGOTT, 1993; TRAUGOTT, 1995). O corpus à formado por 2205 dados de formas imperfectivas de passado coletados de 76 textos de memÃrias literÃrias, sendo 1926 destes dados de pretÃrito imperfeito do indicativo, perfazendo um total de 87,3% do total, e 279 formas de perÃfrases imperfectivas de passado, que totalizam um percentual de 12,7% do total de ocorrÃncias. Os resultados decorrentes das rodadas estatÃsticas realizadas pelo programa computacional GoldVarb revelaram que o fenÃmeno em estudo à motivado por fatores linguÃsticos, como funÃÃo imperfectivas (episÃdica, habitual, iterativa e progressiva), tipo semÃntico-discursivo do verbo (processo culminado, culminaÃÃo, atividade e estado), tipo de oraÃÃo (coordenada assindÃtica, subordinada adverbial, subordinada adjetiva, coordenada sindÃtica, principal, absoluta e subordinada substantiva), modificador aspectual (quantificador, durativo, pontual e sem modificador) e polaridade (positiva e negativa), tendo sido descartados pelas rodadas estatÃsticas os fatores plano da narrativa: figura e fundo e regiÃes geogrÃficas por nÃo terem apresentado relevÃncia na motivaÃÃo por uma das formas imperfectivas sob anÃlise. Dessa forma, os resultados obtidos e analisados revelaram-nos como contextos prototÃpicos para cada forma sob anÃlise os seguintes: o imperfeito codifica, prototipicamente, funÃÃo episÃdica, com verbo de processo culminado, em oraÃÃo coordenada assindÃtica afirmativa, com modificador quantificador; a perÃfrase, por sua vez, apresenta-se, prototipicamente, codificando funÃÃo progressiva, com verbos de estado, em oraÃÃes subordinadas substantivas negativas, na presenÃa de modificador aspectual pontual.
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As palatais lateral e nasal no falar paraense: uma anÃlise variacionista e fonolÃgica / The palatais lateral and nasal in paraense speech: a variacionista and fonolÃgica analysisEliane Pereira Machado Soares 03 November 2008 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico / Neste trabalho, realizamos uma pesquisa sobre as variantes das consoantes palatais lateral e nasal, em seis cidades do Estado do ParÃ, a saber, Altamira, BelÃm, BraganÃa, MarabÃ, Soure, SantarÃm, cada uma delas localizada em uma mesorregiÃo do estado. O corpus à constituÃdo de fala espontÃnea, obtida em forma de narrativa de experiÃncia pessoal junto a 24 informantes nascidos nessas cidades, totalizando 144 informantes, selecionados de acordo com os pressupostos teÃricos da SociolingÃÃstica Quantitativa. O tratamento dos dados leva em conta, alÃm das variÃveis sociais, variÃveis lingÃÃsticas consideradas condicionantes do fenÃmeno de variaÃÃo em estudo, cuja anÃlise estatÃstica à feita pelo uso do pacote de programas VARBRUL (98), em rodadas ternÃrias, conforme a quantidade de variantes identificadas para cada variÃvel lingÃÃstica. AlÃm desta anÃlise, propomos uma interpretaÃÃo dos processos fonolÃgicos envolvidos nas realizaÃÃes fonÃticas a partir dos pressupostos teÃricos da Geometria de TraÃos. Os resultados obtidos demonstram que os fenÃmenos variÃveis associados Ãs palatais lateral e nasal nos falares estudados sÃo condicionados tanto por fatores lingÃÃsticos quanto sociais, e que podem ser interpretados à luz de uma teoria fonolÃgica, no caso a Fonologia de Geometria de TraÃos. Por essa teoria, verificamos que os fenÃmenos relacionados Ãs variantes desses segmentos podem ser compreendidos como resultantes de ligamento e desligamento de traÃos fonÃticos, caracterizando diferentes variantes fonÃticas, cujos usos, por sua vez, estÃo condicionados pelos valores que lhes sÃo atribuÃdos em conseqÃÃncia de fatores sociais, como sexo, faixa etÃria, escolaridade e origem dos falantes. / In this work we do a research about the variations of the lateral and nasal palatal consonants, in six cities of the state of ParÃ, as follows, Altamira, BelÃm, BraganÃa, MarabÃ, Soure, SantarÃm, each one of them located in a mesoregion of the state. The corpus of the research is constituted of spontaneous speech, obtained in form of narrative of personal experience among 24 informants born in these cities, totalizing 144 informants, selected using the theoretical dispositions of the Quantitative Sociolinguistic. The treating of the data takes into account, besides the social variables, linguistic variables considered as conditionings of the variation phenomenon in study, which statistic analysis is done using the package program VARBRUL (98) in ternary rounds, according the amount of identified variants for each linguistic variation. Besides this analysis, we propose an interpretation of the phonological process involved in the phonetical realization based on the theoretical conditionings of the Features Geometry. The results obtained show that the variable phenomenon associated to the nasal and lateral palatal speeches studied, are conditioned by linguistic as well as social factors, and that can be interpreted in the light of a phonological theory, in the case the Phonology of Features Geometry. In this theory, we can see that the phenomenon related to the variants of these segments can be understood as resultants of connected and disconnected of features, characterizing different phonetical variations, which uses, therefore, are conditioned by the values that are attributed in consequence of social factors, such as sex, age, school education and origin of the speakers.
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SociolingÃÃstica, PolÃtica Educacional E A Escola PÃblica Estadual De Fortaleza/Ce: CorrelaÃÃes TeÃrico-MetodolÃgicas E PolÃtico-PedagÃgicas / SociolingÃÃstica, Educational Politics and the Public School State De Fortaleza/Ce: Correlations Theoretician and Politician-PedagogicalBetÃnia Maria Gomes Raquel 30 August 2007 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / nÃo hà / Este estudo decorre de inquietaÃÃes provindas de nossa reflexÃo acerca do tratamento dado Ã
variaÃÃo lingÃÃstica no ensino de LÃngua Portuguesa na 8Â sÃrie do Ensino Fundamental da
escola pÃblica de Fortaleza. Levando em conta que os ParÃmetros Curriculares Nacionais -
PCN abordam a variaÃÃo lingÃÃstica, objetivamos estabelecer inicialmente a correlaÃÃo entre
o que trazem os PCN sobre o assunto e os Referenciais Curriculares BÃsicos â RCB. Em
seguida buscamos estabelecer a correlaÃÃo do que vem nos documentos oficiais com o que Ã
expresso pela escola em seu projeto polÃtico pedagÃgico - PPP e com as prÃticas que a mesma
desenvolve. Foram pesquisadas 06 escolas de Fortaleza, da rede estadual de ensino. De cada
escola, analisamos o documento GestÃo Integrada da Escola - GIDE, que porta o PPP,
entrevistamos o coordenador pedagÃgico e o professor de LÃngua Portuguesa da 8Â sÃrie e
aplicamos uma atividade avaliativa aos alunos da turma desse professor. O propÃsito era
identificarmos como esses agentes escolares percebem a variaÃÃo lingÃÃstica e quais suas
atitudes frente ao fenÃmeno. O percurso teÃrico da pesquisa se construiu tendo por base a
Teoria da VariaÃÃo e MudanÃa de William Labov. Partindo dos estudos lingÃÃsticos
anteriores que mostram a relevÃncia de se observar a variaÃÃo lingÃÃstica no ensino da lÃngua
materna, abordamos a polÃtica lingÃÃstica, como viÃs polÃtico da SociolingÃÃstica, e
observamos como o ensino da lÃngua materna, um dos eixos dessa polÃtica, se efetiva,
intersetorialmente, atravÃs da polÃtica educacional. E por fim, chegamos à escola, onde de
fato, o ensino acontece. De acordo com os dados, as escolas, na GIDE, abordam a variaÃÃo
lingÃÃstica de forma superficial, o que revela pouca correlaÃÃo com o que aparece sobre o
assunto nos documentos oficiais. Os coordenadores pedagÃgicos demonstraram nÃo ter
reflexÃo sobre o assunto e se mostraram preconceituosos com a fala dos alunos. Os
professores de lÃngua portuguesa, por sua vez, tambÃm revelaram nÃo ter uma reflexÃo mais
aprofundada sobre o assunto. Demonstraram perceber a variaÃÃo em termos polarizados,
formalidade x informalidade, com uma concepÃÃo de fala ainda pautada no binÃmio fala
certa/ errada, reforÃando o preconceito lingÃÃstico para com as variedades que fogem ao
padrÃo socialmente estabelecido. Quanto aos alunos, revelaram perceber os fatores regionais
e reconheceram o uso da variedade padrÃo. Entretanto, pautaram a fala na dicotomia fala
certa/ errada, revelando dessa forma um forte preconceito lingÃÃstico para com aqueles que
nÃo falam a variedade de prestÃgio, inclusive eles prÃprios. As constataÃÃes desta pesquisa
mostram que as prÃticas escolares estÃo distantes de atentar para a relevÃncia da observaÃÃo
da variaÃÃo lingÃÃstica no ensino da lÃngua materna, visando ao desenvolvimento da
competÃncia comunicativa do aluno.
Palavras / The present study comes from a reflexive process about how the linguistic variation in
Portuguese Language teaching is treated in the 8th grade of public schools in Fortaleza.
Considering that the National Curriculum Standards (PCN) deal with the linguistic variation,
this study aims to show a relationship between the directions they bring about this subject and
the Basic Curricular Principles (RCB). The research also tries to design a correlation between
information brought in the official documents and the principles that schools express in their
political pedagogical project (PPP) as well as the practices they perform. The study was
developed in six public schools in Fortaleza. In each school, the methodological procedures
involved the following steps: the analysis of the Integrated School Management document â
GIDE, which contains the PPP; the interview with the pedagogical principal and the 8th grade
Portuguese teacher; and the application of an assessment activity to this teacherâs students.
The aim was to identify the way how these school agents realize the linguistic variation and
what kind of behavior they have facing this phenomenon. The theoretical way of the study
was based in William Labovâs Variation Theory. From previous linguistic studies that show
how relevant is the examination of variation native language teaching, political linguistic was
considered as a political stem of Sociolinguistics. The study verified how native language
teaching, which is one of the axes of such policy, is performed, intersectorially, through
educational policy. Finally, it was necessary to investigate the school, where teaching really
occurs. According to the collected data, in GIDE, schools move superficially towards
linguistic variation, which shows little correlation with information in official documents.
Pedagogic principals revealed no reflexion on the topic and showed prejudice with studentâs
speech. Portuguese teachers did not show deeper awareness on the topic either. They
demonstrated to understand variation in polarized terms: formality x informality, and their
concept of speaking was still based on correct/wrong speech, which strengthens linguistic
prejudice with varieties that are not in accordance with the socially established standard.
Concerning to students, they showed to realize regional factors and they recognized the use of
standard variety. Nevertheless, they based their speech on the right/wrong speaking, showing
a strong prejudice with the ones who do not speak the privileged variety, including
themselves. The results demonstrate that school practices are far from the comprehension of
how relevant is the observation of linguistic variation in native language teaching, in order to
develop communicative performance among students.
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Atlas LinguÃstico LÃxico-SemÃntico de Iguatu (ALIg) / The lexical-semantical linguistic Atlas of Iguatu (ALIg)Fabiana dos Santos Lima 19 June 2009 (has links)
FundaÃÃo de Amparo à Pesquisa do Estado do Cearà / O Atlas LinguÃstico LÃxico-semÃntico de Iguatu documenta a linguagem regional falada nessa localidade, com o objetivo de analisar as variaÃÃes lexicais na linguagem, tanto na zona rural quanto na zona urbana de Iguatu, elaborar cartas lÃxicas equivalentes aos campos semÃnticos trabalhados para constituir o Atlas e oferecer subsÃdios importantes para a pesquisa GeolinguÃstica no Brasil e para os estudos da LÃngua Portuguesa falada. Este trabalho fundamentou-se nos pressupostos da Dialetologia moderna, atravÃs de autores como AragÃo, Coseriu e Ferreira e Cardoso e da GeolinguÃstica pluridimensional, atravÃs de Cardoso, Mota e Radtke & Thun. A pesquisa possui uma malha de 06 pontos de inquÃritos, divididos em 04 pontos na zona urbana e 02 na zona rural. Em cada ponto, foram entrevistados 04 informantes, 02 do sexo masculino e 02 do sexo feminino, pertencentes a duas faixas etÃrias distintas, a primeira entre 18 e 30 anos, e a segunda entre 45 e 60 anos. AlÃm de pertencerem à escolaridade entre sem nenhuma instruÃÃo e 9 ano do Ensino fundamental. A escolha dos pontos e a caracterizaÃÃo dos informantes baseiam-se nas orientaÃÃes do Projeto ALiB (Atlas LinguÃstico do Brasil), bem como o QuestionÃrio SemÃntico Lexical (QSL) para a obtenÃÃo dos itens lexicais, a ficha da localidade e do informante. O arquivamento e transcriÃÃo do corpus seguiu as mesmas orientaÃÃes do ALiB, as gravaÃÃes foram feitas em lugares apropriados para os informantes. O atlas compÃe-se de 53 cartas divididas em cartas geogrÃficas e semÃntico-lexicais em que se apresenta a variaÃÃo lexical de itens sugeridos no QSL do Projeto ALiB e sua frequÃncia de realizaÃÃo entre os informantes. / The lexical-semantical linguistic Atlas of Iguatu registers the local speech of the place, allowing to analyse lexical variation in language, in both the rural and the urban areas, ellaborate lexical charts equivalent to the semantic fields used to build the Atlas and offer important data to Geolinguistic research in Brazil and to the studies on Spoken Portuguese. This work is based in claims of modern Dialectology, such as exposed in authors as AragÃo, Coseriu and Ferreira and Cardoso, and of pluridimensional Geolingusitics, as mentioned by Cardoso, Mota and Radtke and Thun. This research involves 06 places in which inquiery takes place, 04 of which in the urban area, the other 02 in the rural area. In each place 04 informers were interviewed, 02 men and 02 women, belonging to 02 distinct age groups, from 18 to 30 years old and from 45 to 60 years old. The years the informers spent at school varies from none to 09 years (Fundamental School). Places and informers were chosen according to orientation from the AliB Project (Linguistic Atlas of Brazil), as well as the Lexical-Semantical Questionnaire (LSQ), through which lexical items were to be obtained, and both the placesâ and the informersâdescription. The archiving and the transcription of the corpus were also made according to AliB orientation, and registrations were made on appropriate places to informers. The Atlas of Iguatu has 53 lingusitic charts, divided in geographic charts and lexical-semantical ones. In them figures lexical variation of items suggested by the LSQ of the AliB Project and the frequency with which they occur among informers.
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BiogeoquÃmica de solos de manguezal do rio Jaguaribe (Brasil - CE) em resposta a bioturbaÃÃo por caranguejos / Biogeochemistry of mangrove soil of the river Jaguaribe (Brazil - EC) in response to bioturbation by crabsJosà Moacir de Carvalho AraÃjo JÃnior 16 August 2010 (has links)
FundaÃÃo Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Cientifico e TecnolÃgico / Os manguezais sÃo ecossistemas costeiros tropicais com elevada biodiversidade, composta por Ãrvores e arbustos com grande tolerÃncia as Ãguas salgadas ou salobras e por animais tÃpicos dessas regiÃes. Dentre os representantes da fauna, os caranguejos destacam-se tanto por seu grande nÃmero de espÃcies quanto por sua importÃncia ecolÃgica e econÃmica. Esses crustÃceos apresentam elevada densidade populacional e alta atividade de mobilizaÃÃo do solo, principalmente devido ao processo de formaÃÃo de tocas, as quais proporcionam a oxigenaÃÃo e drenagem do solo, alterando a dinÃmica dos minerais no perfil vertical do mesmo. Da mesma forma, alteraÃÃes temporais e variaÃÃes sazonais acentuadas do regime de chuva, como ocorrem na regiÃo do semi-Ãrido brasileiro, podem ocasionar oxidaÃÃo da pirita devido a substituiÃÃo de parte da Ãgua no solo por gÃs oxigÃnio durante a estaÃÃo seca, com conseqÃente aumento da liberaÃÃo das fraÃÃes de ferro a ela associada. Neste trabalho foi realizada a anÃlise dos padrÃes fÃsico-quÃmicos e das concentraÃÃes de ferro ativo e ferro pirÃtico em solos de manguezais sob aÃÃo do caranguejo UÃÃ (Ucides cordatus), comparando os valores encontrados entre os perÃodos chuvoso e seco, assim como entre esta Ãrea com uma outra com atividade da espÃcie de caranguejo Uca maracoani. Foram encontradas significativas variaÃÃes nas formas geoquÃmicas do Fe nos solos da Ãrea com U. cordadus entre as estaÃÃes seca e chuvosa, assim como quando comparada com a Ãrea com U. maracoani. Os resultados encontrados demonstram os efeitos distintos da variaÃÃo sazonal e de caranguejos sobre a biogeoquÃmica do Ferro em manguezais do semi-Ãrido brasileiro, ressaltando a necessidade de mais estudos nessas Ãreas afim de poder realizar futuramente comparaÃÃes / Mangroves are tropical coastal ecosystems with high biodiversity, consisting of trees and shrubs with high tolerance to salt, and animals typically residents of those regions. Among these, crabs demonstrate a great ecological and economic importance. These crustaceans have a high population density and high activity of soil mobilization, mainly due to the formation of burrows, which provide oxygenation and soil drainage, changing the dynamics of minerals in the vertical profile. Likewise, climate changes and seasonal marked variations of rainfall regime, as occurring in the semi-arid areas, can cause oxidation of pyrite due to replacement of the water in the soil for oxygen gas during the dry season, with a consequent increase in release fraction of iron associated with it. In our study, the analysis of physical-chemical standards and concentrations of active iron and pyritic iron in soils under the action of mangrove crab (Ucides cordatus), comparing the values found between the rainy and dry seasons, and between this area with another area under the activity of the crab specie Uca maracoani. We found significant variations in the geochemical forms of Fe in soils of the area with U. cordadus between the dry and rainy seasons, as well when it was compared to the area with U. maracoani. The results demonstrate the distinct effects of seasonal variation and representatives of the fauna on the biogeochemistry of iron in the mangroves of the semi-arid region, highlighting the need for further studies in these areas in order to make future comparisons
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O ensino dos pretÃritos em espanhol para brasileiros a partir de contos: a traduÃÃo da variaÃÃo linguÃstica como estratÃgia didÃtica / LA ENSEÃANZA DE LOS PRETÃRITOS EN ESPAÃOL PARA BRASILEÃOS A PARTIR DE CUENTOS: LA TRADUCCIÃN DE LA VARIACIÃN LINGÃÃSTICA COMO ESTRATEGIA DIDÃCTICADenÃsia KÃnia Feliciano Duarte 07 March 2017 (has links)
FundaÃÃo Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Cientifico e TecnolÃgico / Esta pesquisa tem como objetivo geral analisar as contribuiÃÃes do uso da traduÃÃo no ensino do PretÃrito Perfeito Simples (PPS) e do PretÃrito Perfeito Composto (PPC), para aprendizes brasileiros de lÃngua espanhola. Desta forma, utilizamos a metodologia de ensino e aprendizagem de lÃngua, proposta pela escola de Genebra, propondo uma sequÃncia didÃtica (com o gÃnero conto como objeto unificador). Para facilitar a aprendizagem desses tempos verbais da lÃngua espanhola, examinamos os condicionamentos linguÃsticos e extralinguÃsticos nos usos desses tempos verbais em lÃngua espanhola e em lÃngua portuguesa; analisamos as opÃÃes tradutÃrias realizadas por cada grupo de alunos nas etapas da sequÃncia didÃtica aplicada, considerando o fenÃmeno de variaÃÃo linguÃstica no uso dos pretÃritos em estudo; e, por fim, verificamos de que forma o uso da traduÃÃo, a partir da perspectiva funcionalista, pode contribuir para o ensino da variaÃÃo linguÃstica no que tange aos usos do PPS e PPC da lÃngua espanhola para estudantes brasileiros. Esta pesquisa se caracteriza como uma pesquisaaÃÃo, de cunho qualitativo e exploratÃrio. Aplicamos uma sequÃncia didÃtica em um grupo de segundo semestre do curso de Letras-Espanhol Noturno da Universidade Federal do CearÃ, com a traduÃÃo direta de um fragmento do conto âÂDiles que no me maten!â do autor mexicano Juan Rulfo. Tais traduÃÃes juntas a um teste de sondagem e a um questionÃrio formaram o corpus desta pesquisa. Deram suporte a esta pesquisa os pressupostos teÃricos da TraduÃÃo Funcionalista de Nord (1991, 1994, 2009, 2012) e da TraduÃÃo PedagÃgica de Hurtado Albir (1988, 1999, 2001). No tocante à traduÃÃo e à variaÃÃo linguÃstica, consideramos os estudos de Pontes (2014) e Mayoral (1998). No que se refere à elaboraÃÃo de sequÃncias didÃticas, apoiamo-nos no modelo didÃtico proposto por Dolz, Noverraz e Schneuwly (2004). Para a anÃlise dos usos e valores do PPS e do PPC nas duas lÃnguas, retomamos os estudos de Alarcos Llorach (1994), Matte Bon (2010a, 2010b), Castro (1974), Oliveira (2007, 2010), GÃmez Torrego (2005), GutiÃrrez Araus (1997), Castilho (2010), Pontes (2009), Comrie (1985), Ilari (1997) e Barbosa (2008). Obtivemos os seguintes resultados, oriundos da aprendizagem dos alunos, no que toca aos usos e valores do PPS e do PPC: (i) reconhecimento dos condicionamentos linguÃsticos e extralinguÃsticos que influenciaram os usos e valores do PPS e do PPC; (ii) conscientizaÃÃo da diversidade linguÃstica no uso do PPS e do PPC, a partir da SequÃncia DidÃtica por meio do gÃnero conto moderno; (iii) percepÃÃo da importÃncia dos fatores intratextuais e extratextuais para se obter uma traduÃÃo funcional. Os fatores que condicionaram os usos do PPS e do PPC, nas traduÃÃes dos alunos, foram: (i) a origem geogrÃfica do pÃblico base e do pÃblico meta; (ii) o tipo de discurso adotado no texto â formal ou informal; (iii) tipo de verbo (estados, atividades, processos culminados e culminaÃÃes); (iv) valores temporais (marcadores temporais), aspectuais (duratividade, dinamicidade e telicidade) e modais (valor de certeza e de incerteza). ConcluÃmos que o uso do PPS foi condicionado por valores modais de certeza, verbos dinÃmicos e eventos pontuais; jà o uso do PPC por valores modais de incerteza, valores de duratividade ou iteratividade e processos que indicam um estado resultante. Verificamos, tambÃm, que os marcadores temporais prÃ-hodiernos condicionaram o uso do PPS, enquanto que os marcadores temporais hodiernos condicionaram tanto o uso do PPS quanto o uso do PPC. Na variedade Mexicana, hà o uso da forma simples e da forma composta do PretÃrito Perfeito, sendo a primeira predominante, na funÃÃo de variante linguÃstica e com valores diferentes. / Esta investigaciÃn tiene como objetivo general analizar las contribuciones del uso de la traducciÃn en la enseÃanza del PretÃrito Perfecto Simple (PPS) y del PretÃrito Perfecto Compuesto (PPC), para aprendices brasileÃos de lengua espaÃola. Entonces, utilizamos la metodologÃa de enseÃanza y aprendizaje de lengua, propuesta por la escuela de Ginebra, proponiendo una secuencia didÃctica (con el gÃnero cuento como objeto unificador). Para facilitar el aprendizaje de esos tiempos verbales de la lengua espaÃola, examinamos los condicionamientos lingÃÃsticos y extralingÃÃsticos en los usos de esos tiempos verbales en lengua espaÃola y en lengua portuguesa; analizamos las opciones traslatorias realizadas por cada grupo de estudiantes en los pasos de la secuencia didÃctica aplicada, llevando en cuenta el fenÃmeno de la variaciÃn lingÃÃstica en el uso de los pretÃritos en estudio; y, por fin, verificamos de quà forma el uso de la traducciÃn, a partir de una Ãptica funcionalista, puede contribuir para la enseÃanza de la variaciÃn lingÃÃstica en lo que se refiere a los usos del PPS y PPC de la lengua espaÃola para estudiantes brasileÃos. Este estudio se caracteriza como una investigaciÃn-acciÃn, de cuÃo cualitativo y exploratorio. Aplicamos una secuencia didÃctica en un grupo del segundo semestre de la carrera de Letras-EspaÃol Nocturno de la Universidad Federal de CearÃ, con la traducciÃn directa de un fragmento del cuento âÂDiles que no me maten!â, del autor mexicano Juan Rulfo. Estas traducciones asociadas a una ficha de sondeo y a un cuestionario formaron el corpus de esta investigaciÃn. Dieron soporte a esta investigaciÃn los presupuestos teÃricos de la TraducciÃn Funcionalista de Nord (1991, 1994, 2009, 2012) y de la TraducciÃn PedagÃgica de Hurtado Albir (1988, 1999, 2001). Con relaciÃn a la variaciÃn lingÃÃstica, consideramos los estudios de Pontes (2014) y Mayoral (1998). Sobre el planteamiento de las secuencias didÃcticas, nos apoyamos en un modelo didÃctico propuesto por Dolz, Noverraz y Schneuwly (2004). Para el anÃlisis de los usos y valores del PPS y del PPC en las dos lenguas, reanudamos los estudios de Alarcos Llorach (1994), Matte Bon (2010a, 2010b), Castro (1974), Oliveira (2007, 2010), GÃmez Torrego (2005), GutiÃrrez Araus (1997), Castilho (2010), Pontes (2009), Comrie (1985), Ilari (1997) y Barbosa (2003, 2008). Se obtuvieron los siguientes resultados, provenientes del aprendizaje de los estudiantes, con respecto a los usos y valores del PPS y PPC: (i) Reconocimiento de los condicionamientos lingÃÃsticos y extralingÃÃsticos que influyeron en los usos y valores del PPS y PPC; (ii) concienciaciÃn de la diversidad lingÃÃstica en el uso del PPS y PPC, a partir de la Secuencia DidÃctica, por medio del gÃnero cuento moderno; (iii) percepciÃn de la importancia de los factores intratextuales y extratextuales para obtenerse una traducciÃn funcional. Los factores que condicionaron los usos del PPS y PPC, en las traducciones de los estudiantes, fueron: (i) el origen geogrÃfico del pÃblico base y del pÃblico meta; (ii) el tipo de discurso movilizado en el texto - formal o informal; (iii) tipo de verbo (estados, actividades, realizaciones y logros); (iv) valores temporales (marcadores temporales), aspectuales (duratividad, dinamicidad y telicidad) y modales (valor de certeza e incertidumbre). Llegamos a la conclusiÃn de que el uso del PPS fue condicionado por los valores modales de certeza, verbos dinÃmicos y eventos puntuales; ya el uso del PPC por los valores modales de incertidumbre, valores de duratividad o iteractividad y procesos que indican un estado resultante. TambiÃn, verificamos que los marcadores temporales pre-hodiernos condicionaron el uso del PPS, mientras que los marcadores temporales hodiernos condicionaron tanto el uso del PPS como el uso del PPC. En la variedad mexicana, hay el uso de la forma simple y de la compuesta del PretÃrito Perfecto, pero la primera es la predominante, en la funciÃn de variante lingÃÃstica y con valores distintos
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A traduÃÃo de textos teatrais como recurso didÃtico para o ensino da variaÃÃo linguÃstica no uso das formas de tratamento em espanhol a aprendizes brasileiros. / La traducciÃn de textos teatrales como recurso didÃctico para la enseÃanza de la variaciÃn linguÃstica en el uso de las formas de tratamiento en espaÃol a aprendientes brasileÃosLivya Lea de Oliveira Pereira 15 December 2016 (has links)
FundaÃÃo Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Cientifico e TecnolÃgico / No Ãmbito do ensino de Espanhol no Brasil, pesquisas apontam limitaÃÃes na abordagem da variaÃÃo linguÃstica em livros didÃticos, alÃm da valorizaÃÃo da variedade peninsular frente Ãs demais (BUGUEL, 1998; PONTES, 2009; BRASIL, 2014). Fato que torna pertinente a reflexÃo sociolinguÃstica por parte de professores ou futuros professores de Espanhol, inclusive no que tange à elaboraÃÃo de materiais didÃticos. Nesse contexto, objetivamos analisar as contribuiÃÃes da atividade tradutÃria para o ensino da variaÃÃo linguÃstica nos usos das formas de tratamento das variedades do Espanhol e do PortuguÃs Brasileiro (PB) em nÃvel de aprendizagem inicial A2, de acordo com o Quadro Europeu Comum de ReferÃncia para as LÃnguas. Para tanto, baseamo-nos em fundamentos teÃricos da TraduÃÃo Funcionalista (REISS, VERMEER, 1996; NORD, 1991, 1994, 2009, 2012), da TraduÃÃo PedagÃgica (ARRIBA GARCÃA, 1996; BRANCO, 2011; HURTADO ALBIR, 1998, 2011), da correlaÃÃo entre a TraduÃÃo e a SociolinguÃstica (BOLAÃOS-CUÃLLAR, 2000; BORTONI-RICARDO, 2005; MAYORAL, 1998; PONTES, 2014), alÃm de estudos sobre a variaÃÃo linguÃstica nas formas de tratamento do PB e das variedades do Espanhol (FONTANELLA DE WEINBERG, 1999; CARRICABURO, 1999; OLIVEIRA, 2009; CALDERÃN CAMPOS, 2010; SILVA, 2011; SOUZA, 2011; SCHERRE, YACOVENCO, 2011, CASTILLO, 2014). A partir desse referencial teÃrico, desenvolvemos uma pesquisa-aÃÃo com alunos da disciplina âIntroduÃÃo aos Estudos da TraduÃÃo em LÃngua Espanholaâ (2 semestre), da Licenciatura em Letras - LÃngua Espanhola, da Universidade Federal do CearÃ. Seguimos o seguinte percurso metodolÃgico: a) aplicaÃÃo de uma ficha de sondagem; b) realizaÃÃo de uma SequÃncia DidÃtica (SD), nos moldes da Escola de Genebra, a partir da traduÃÃo funcional de fragmentos de peÃas teatrais hispÃnicas; c) aplicaÃÃo de um questionÃrio ao final da SD. Dentre os resultados e desdobramentos obtidos no processo da SD, elencamos os seguintes: 1. Reconhecimento de condicionamentos que atuam na traduÃÃo da variaÃÃo linguÃstica dos usos das formas de tratamento pronominais das variedades do Espanhol e do PB (origem geogrÃfica do TM e relaÃÃes sociais entre personagens); 2. Impossibilidade de traduÃÃo literal das formas de tratamento entre o Espanhol e o PB; 3. ApropriaÃÃo do gÃnero peÃa teatral de comÃdia; 3. Desenvolvimento de capacidades de linguagem na LÃngua Estrangeira e na LÃngua Materna; 4. PercepÃÃo da importÃncia dos aspectos extratextuais e das etapas da TraduÃÃo Funcionalista. / En el Ãmbito de la enseÃanza de EspaÃol en Brasil, investigaciones indican limitaciones en el abordaje de la variaciÃn lingÃÃstica en libros didÃcticos, ademÃs de la valoraciÃn de la variedade peninsular frente a las demÃs (BUGUEL, 1998; PONTES, 2009; BRASIL, 2014). Hecho que convierte pertinente la reflexiÃn sociolingÃÃstica por parte de profesores o futuros profesores de EspaÃol, incluso en lo que se refiere a la elaboraciÃn de materiales didÃcticos. En ese contexto, analizamos las contribuciones de la actividad traductoria para la enseÃanza de la variaciÃn lingÃÃstica en los usos de las formas de tratamiento del EspaÃol y del PortuguÃs BrasileÃo (PB) en nivel de aprendizaje inicial A2, de acuerdo con el Marco Europeo ComÃm de Referencias para las Lenguas. Para tanto, nos basamos en los aportes teÃricos de la TraducciÃn Funcional (REISS, VERMEER, 1996; NORD, 1991, 1994, 2009, 2012), TraducciÃn PedagÃgica (ARRIBA GARCÃA, 1996; BRANCO, 2011; HURTADO ALBIR, 1998, 2011), de la correlaciÃn entre TraducciÃn y SociolingÃÃstica (BOLAÃOS-CUÃLLAR, 2000; BORTONI-RICARDO, 2005; MAYORAL, 1998; PONTES, 2014), ademÃs de estudios sobre la variaciÃn lingÃÃstica en las formas de tratamiento del PB y de las variedades del EspaÃol (FONTANELLA DE WEINBERG, 1999; CARRICABURO, 1999; OLIVEIRA, 2009; CALDERÃN CAMPOS, 2010; SILVA, 2011; SOUZA, 2011; SCHERRE, YACOVENCO, 2011, CASTILLO, 2014). A partir de ese marco teÃrico, desarrollamos una investigaciÃn-acciÃn con alumnos de la asignatura âIntroducciÃn a los Estudios de la TraducciÃn en Lengua EspaÃolaâ (2 semestre), de la Licenciatura en Letras â Lengua EspaÃola, de la Universidad Federal de CearÃ. Seguimos los siguientes pasos metodolÃgicos: a) aplicaciÃn de una ficha de sondeo; b) realizaciÃn de una Secuencia DidÃctica (SD), en los moldes de la Escuela de Ginebra, a partir de la traducciÃn funcional de fragmentos de obras teatrales hispÃnicas; c) aplicaciÃn de un cuestionario al fin de la SD. Entre los resultados obtenidos en el proceso de la SD, elencamos los siguientes: 1. Reconocimiento de condicionamientos que actÃan en la traducciÃn de la variaÃÃo lingÃÃstica en los usos de las formas de tratamiento pronominales de las variedades del EspaÃol y del PB (origen geogrÃfica del TM y relaciones sociales entre los personajes); 2. Imposibilidad de traducciÃn literal de las formas de tratamiento entre el Espanhol y el PB; 3. ApropiaciÃn del gÃnero textual obra teatral de comedia; 3. Desarrollo de capacidades del lenguaje en LE y en LM; 4. PercepciÃn de la importancia de los aspectos extratextuales y de las etapas de la TraducciÃn Funcionalista.
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AlternÃncia subjuntivo/indicativo em oraÃÃes declarativas independentes sob escopo de modalizadores epistÃmicos de dÃvida no espanhol na Cidade do MÃxico / Alternancia subjuntivo/indicativo en oracioes declarativas independientes bajo escopo de modalizadores epistÃmicos de duda en el espaÃol en la Ciudad de MÃxicoJÃlio CÃsar Lima Moreira 28 April 2014 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / Investigamos neste estudo a alternÃncia entre os modos verbais subjuntivo e indicativo em expressÃes dubitativas da lÃngua falada da Cidade do MÃxico, tambÃm conhecida como MÃxico, D.F. ou MÃxico, Distrito Federal. Valemo-nos do Corpus SociolinguÃstico de Ciudad de MÃxico, coletado e transcrito pelo Laboratorio de Estudios FÃnicos del Colegio de MÃxico (LEF-CM). O principal objetivo desse estudo à descrever o estado da variaÃÃo entre subjuntivo e indicativo em oraÃÃes independentes dubitativas, analisando os contextos favorÃveis e de restriÃÃo da variante subjuntivo e, assim, apontar se hà indÃcios de uma possÃvel mudanÃa em progresso na amostra analisada. Elencamos variÃveis linguÃsticas e sociais que, por hipÃtese, poderiam favorecer a variaÃÃo, outras que favoreceriam o indicativo e outras que favoreceriam o subjuntivo. Desse modo, concebendo a forÃa modal nÃo sendo exclusivamente encontrada na forma verbal, mas sim apreensÃvel no discurso e tambÃm, considerando um continuum do valor de certeza da modalidade irrealis, inerente aos enunciados dubitativos, buscamos mapear a frequÃncia de ocorrÃncia dos modos verbais em enunciados dubitativos, onde, segundo a normatividade, terÃamos preferencialmente o subjuntivo. Assim, almejamos identificar quais fatores condicionam o uso de subjuntivo ou de indicativo nessas construÃÃes. Os dados foram quantificados por meio do programa estatÃstico GOLDVARB X e analisados à luz da Teoria da VariaÃÃo e MudanÃa e de pressupostos funcionalistas, uma vez que ambas convergem no tocante à concepÃÃo de lÃngua como sistema heterogÃneo e passÃvel Ãs pressÃes de uso, consequentemente à variaÃÃo e à mudanÃa. Os resultados apontam as variÃveis item dubitativo e tempos verbais em alternÃncia como favorecedores do subjuntivo nessa variÃvel linguÃstica. Nesse sentido, observamos que hà uma especializaÃÃo no paradigma dos advÃrbios de dÃvida, consagrada e ratificada pelo uso, que atuariam, assim, como Ãndices da modalidade subjacente a esses enunciados, sendo o seguramente e o a lo mejor favorecedores do indicativo e de mais certeza do falante, enquanto o probablemente, o posiblemente e o quizÃ(s) favoreceriam o subjuntivo. Jà o grupo tempos verbais em alternÃncia nos indica que os tempos verbais de subjuntivo: presente, pretÃrito perfecto e pretÃrito imperfecto, sofrem a concorrÃncia da respectiva forma verbal de indicativo. O Ãnico tempo verbal que nÃo se mostra favorÃvel à variaÃÃo à o pluscuamperfecto de subjuntivo que se mostra contexto quase que categÃrico de subjuntivo com apenas uma ocorrÃncia de alternÃncia com a respectiva forma do indicativo. Em linhas gerais, sem desconsiderar a influÃncia sintÃtico-semÃntica, concebemos que no ato comunicativo a escolha do falante, situada no nÃvel pragmÃtico-dicursivo, propicia a codificaÃÃo de mensagens com sentidos diferentes da significaÃÃo que o item dubitativo ou o modo verbal prototipicamente possuem, com vistas a cumprir determinado propÃsito comunicativo. Nesse sentido, o julgamento epistÃmico do falante subjacente no discurso condiciona a seleÃÃo de itens dubitativos, que atuam como Ãndices da modalidade, e na seleÃÃo do modo verbal. Quanto Ãs variÃveis sociais, embora nÃo selecionadas pelo programa estatÃstico, os resultados mostram que os homens usam mais a forma subjuntiva que as mulheres e que os falantes com mais escolaridade usam mais o subjuntivo. / Investigamos en este estudio la alternancia entre los modos verbales subjuntivo e indicativo en expresiones dubitativas de lengua hablada de Ciudad de MÃxico, tambiÃn conocida como MÃxico, D.F. o MÃxico, Distrito Federal. Nos valemos del Corpus SociolingÃÃstico de Ciudad de MÃxico, colectado y transcripto por Laboratorio de Estudios FÃnicos del Colegio de MÃxico (LEF-CM). El principal objetivo de ese estudio es describir el estado de la variaciÃn entre subjuntivo e indicativo en oraciones independientes dubitativas, analizando los contextos favorables y de restricciÃn de la variante subjuntivo y, asÃ, apuntar si hay indicios de un posible cambio en progreso en la muestra analizada. Elegimos variables lingÃÃsticas y sociales que, por hipÃtesis, podrÃan favorecer la alternancia, otras que favorecerÃan el indicativo y otras que favorecerÃan el subjuntivo. De ese modo, concibiendo la fuerza modal como no siendo exclusivamente encontrada en la forma verbal, sino aprehensible en el discurso y tambiÃn, considerando un continuum del valor de certeza de la modalidad irrealis, inherente a los enunciados dubitativos, buscamos mapear la frecuencia de ocurrencia de los modos verbales en enunciados dubitativos, donde, segÃn la normatividad, tendrÃamos preferentemente el subjuntivo. De ese modo, anhelamos identificar cuÃles factores condicionan el uso de subjuntivo o de indicativo en esas construcciones. Los datos fueron cuantificados por medio del programa estadÃstico GOLDVARB X y analizados a la luz de la TeorÃa de VariaciÃn y Mudanza y de presupuestos funcionalistas, una vez que ambas convergen cuanto a la concepciÃn de lengua como sistema heterogÃneo y pasible a las presiones de uso, consecuentemente a la variaciÃn y a la mudanza. Los resultados apuntan las variables item dubitativo y tempos verbais em alternÃncia como favorecedoras del subjuntivo en esa variable lingÃÃstica. En ese sentido, observamos que hay una especializaciÃn en el paradigma de los adverbios de duda, consagrada y ratificada por el uso, que actuarÃan, asÃ, como Ãndices de la modalidad subyacente a esos enunciados, siendo el seguramente y el a lo mejor favorecedores del indicativo y de mÃs certeza del hablante, mientras el probablemente, el posiblemente y el quizÃ(s) favorecerÃan el subjuntivo. Ya el grupo tempos verbais em alternÃncia nos indica que los tiempos verbales de subjuntivo: presente, pretÃrito perfecto y pretÃrito imperfecto, sufren la concurrencia de la respectiva forma verbal de indicativo. El Ãnico tiempo verbal que no se muestra favorable a la alternancia es el pluscuamperfecto de subjuntivo que se muestra contexto casi que categÃrico de subjuntivo con apenas una ocurrencia de alternancia con la respectiva forma de indicativo. En lÃneas generales, sin desconsiderar el influjo sintÃctico-semÃntico, concebimos que en el acto comunicativo la elecciÃn del hablante, situada en el nivel pragmÃtico-discursivo, propicia la codificaciÃn de mensajes con sentidos diferentes de la significaciÃn que el Ãtem dubitativo o el modo verbal prototÃpicamente poseen, con vistas a cumplir determinado propÃsito comunicativo. En ese sentido, el juzgamiento epistÃmico del hablante subyacente en el discurso condiciona la selecciÃn de Ãtems dubitativos, que actÃan como Ãndices da modalidad, y en la selecciÃn del modo verbal. Con relaciÃn a las variables sociales, aunque no hayan sido seleccionadas por el programa estadÃstico, los resultados muestran que los hombres usan mÃs la forma subjuntiva que las mujeres y que los hablantes con mÃs escolaridad usan mÃs el subjuntivo.
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