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Proposta de avaliação da insuficiência venosa profunda infra-patelar ao eco color DopplerHorn, Marisa Helena da Silva January 2015 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas, Florianópolis, 2015. / Made available in DSpace on 2015-05-19T04:09:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2015 / Introdução: A insuficiência venosa crônica é uma doença comum e de morbidade elevada, com piora da qualidade de vida, gerando dificuldade laboral e com impacto sócio-econômico de conhecimento mundial. Em estudos brasileiros, foi identificada uma prevalência da doença em 50,9% das mulheres e em 37,9% dos homens. Há hoje uma tendência em classificar esta entidade em forma não complicada e a forma complicada. A insuficiência venosa crônica não complicada, primária ou não-trombótica gera sinais e sintomas insidiosos e sutis, sendo a forma mais comum, com fatores de risco de difícil controle como a obesidade, o sedentarismo, o ortostatismo prolongado, o uso de contraceptivos orais e a gravidez. Os achados desta insuficiência venosa crônica não trombótica no sistema venoso profundo não são uniformemente diagnosticados nos exames de imagens atuais. Provavelmente isto se deve ao fato de que o exame de eco color Doppler (ECD) poder ser subutilizado na avaliação hemodinâmica do sistema venoso profundo, pois utiliza o refluxo sobretudo do sistema de safenas como seu marcador mais fiel, a despeito da importância da bomba muscular da panturrilha e seu volume venoso na fisiopatologia da hipertensão venosa. Objetivos: Avaliar a forma não-trombótica da insuficiência venosa crônica profunda infra-patelar ao eco color Doppler (ECD) investigando o diâmetro, o refluxo e a estase associados buscando reconhecer o critério diagnóstico mais fidedigno nas diferentes graduações da classificação CEAP. Métodos: Num estudoclínico prospectivo, analítico e transversal avaliaram-se o sistema venoso profundo distal ao ECD de 100 pacientes com sintomas de insuficiência venosa crônica (CEAP 2 a 4),
comparando-os com 100 pacientes assintomáticos (grupo controle) CEAP 0 e 1. Mediu-se diâmetro e quantificou-se o refluxo venoso em repouso (manobras habituais) e após manobras de esvaziamento venoso da panturrilha aos moldes da pletismografia. Na predição do padrão normal do diâmetro, utilizou-se o teste t de Student, sendo o diâmetro e o refluxo avaliados pelo teste do qui-quadrado, na sua relação clínica com o grau CEAP. Valores de p<0,05 foram definidos como estatisticamente significativos. Resultados: Houve diferença estatisticamente significativa nos achados de diâmetro se comparados os grupos CEAP, indicando que quanto maior o grau da doença maior o achado de ectasia das veias profundas da panturrilha ao Doppler. A identificação do refluxo ao Doppler foi significativamente superior após a manobra de esvaziamento venoso muscular da panturrilha em comparação ao exame em repouso, indicando a presença de estase venosa. Conclusões: Os achados sugeriram que a ectasia venosa infrapatelar está presente nos pacientes com doença venosa clínica e é diretamente proporcional ao grau desta doença. As manobras de esvaziamento venoso muscular sugeriram que a estase nestas veias ectasiadas dificulta a identificação do refluxo às manobras atuais de avaliação do sistema venoso profundo ao eco Doppler . Assim, a mensuração isolada do diâmetro destas veias parece ser eficaz e objetiva no diagnóstico da doença venosa distal.<br> / Abstract : Introduction: Chronic venous insufficiency is a common and high morbidity disease, resulting in worsening of quality of life, labor difficulties and a well-known global socio-economic impact. In Brazilian studies, we identified the disease prevalence in about 50.9% of women and 37.9% of men. There is a tendency nowadays to classify this entity in two forms: uncomplicated and complicated. Uncomplicated chronic venous insufficiency, primary or non-thrombotic -the most common form - generates insidious and subtle signals and symptoms, with risk factors difficult to control such as obesity, sedentary lifestyle, prolonged orthostatism, the use of oral contraceptives and pregnancy. This chronic non-thrombotic venous insufficiency in the deep venous system is not uniformly diagnosed in current imaging examinations. This probably happens because the examination in the echo-color
Doppler (ECD) can be under-utilized in the hemodynamic evaluation of deep venous system, since it uses mainly the reflux of the saphenous system as its most faithful marker, despite the importance of the calf muscle pump and its venous volume in the pathophysiology of venous hypertension. Objectives: To evaluate the non-thrombotic form of infrapatellar chronic deep venous insufficiency in the echo-color Doppler (ECD), investigating the associated diameter, reflux and stasis in the search for the most reliable diagnostic criteria in the different grades of the CEAP classification. Methods: In a prospective, analytical and cross-clinical study we evaluated the distal deep venous system in the ECD of 100 patients with symptoms of chronic venous insufficiency (CEAP 2-4), comparing them with 100 asymptomatic patients CEAP 0 and 1 (control group). After measuring the diameter, we quantified the venous reflux at rest (usual maneuvers) and after calf venous emptying maneuvers according to plethismografy. For predicting normal diameter standard, we used the Student t test; the diameter and the reflux were evaluated by the chi-square test, in its clinical relationship with the CEAP degree. P values <0.05 were defined as statistically significant.Results:There was a statisticallysignificant difference indiameterfindingswhen comparedto theCEAPgroups, indicating that the higherthe degreeofthedisease,the greater the ectasiafindings of the deep veinsof the calfin theDoppler. The identification ofthe refluxin the Dopplerwas significantly superiorafter the calf musclevenous emptying maneuver comparedto the examinationat rest,indicating the presence ofvenous stasis. Conclusions:The findings suggestedthat theinfrapatellarvenousectasiais presentin patients with clinicalvenous diseaseandisdirectlyproportional to the degreeof the disease.Musclevenous emptyingmaneuverssuggested that thestasisin theseectasiaveinshinder the reflux identificationfor the currentevaluation maneuversofdeep venous systemin theecho Doppler.Thus, theisolated determinationof thediameter of theseveinsappear to be effective andobjectivein the diagnosisof the distalvenous disease.
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Estudo de utilização de heparinas para profilaxia de tromboembolia venosa em procedimentos cirúrgicos realizados no Hospital de Clínicas de Porto AlegreFurlanetto, Maria Luisa January 2005 (has links)
Introdução: Ensaios clínicos comprovam que, na ausência de profilaxia, a incidência média de trombose venosa profunda (TVP) pode chegar a 19% em pacientes cirúrgicos. Apesar da existência de recomendações que orientam a prescrição de esquemas profiláticos, estudos mostram que apenas um terço dos pacientes recebem profilaxia adequada. Objetivo: Avaliar a utilização de heparinas para profilaxia cirúrgica em pacientes do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), comparando a prescrição com recomendações pré-estabelecidas pela Comissão de Protocolos do HCPA e recomendações descritas na literatura. Metodologia: O alvo dessa pesquisa foram pacientes com idade superior a 12 anos, de ambos os gêneros, submetidos a colecistectomias, curetagens uterinas, histerectomias, transplantes renais ou cirurgias de quadril no ano de 2003. Os prontuários foram localizados no Serviço de Arquivo Médico em Saúde (SAMIS). Foram analisadas as indicações e as prescrições de heparinas feitas para esses pacientes, comparando-as com as preconizadas pelas recomendações interna e externa. Para análise estatística, foi desenvolvido banco de dados no programa EpiInfo 6.0. Resultados: A amostra foi composta por 333 pacientes, predominantemente do sexo feminino (80,8%), com idade média de 42,8 (12-92) anos. Duzentos e cinqüenta e um (75,4%) apresentaram indicação para uso de profilaxia, dos quais 114 apresentaram paralelamente contra-indicação para essa prescrição. Apenas 95 (28,5%) pacientes fizeram uso de anticoagulantes. O fármaco mais utilizado foi heparina não-fracionada, na dose de 5.000 UI, com intervalo de 12 horas. A duração média da profilaxia foi 4,5 dias (1 a 20 dias). O seguimento da recomendação interna (esquema + indicação) ocorreu em 33,3% dos casos e da recomendação externa, em 25,2%. Momento de início da profilaxia foi o item do esquema de administração em que houve maior inconformidade. O uso de métodos profiláticos não-farmacológicos foi menor que o preconizado. Discussão e Conclusão: Os resultados encontrados estão de acordo com os de estudos semelhantes publicados na literatura e demonstram que, apesar do conhecimento existente, a prática de prescrição ainda não reflete os avanços da área. Para adequar a profilaxia, é de fundamental importância maior detalhamento e divulgação das recomendações entre os prescritores.
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Estudo de utilização de heparinas para profilaxia de tromboembolia venosa em procedimentos cirúrgicos realizados no Hospital de Clínicas de Porto AlegreFurlanetto, Maria Luisa January 2005 (has links)
Introdução: Ensaios clínicos comprovam que, na ausência de profilaxia, a incidência média de trombose venosa profunda (TVP) pode chegar a 19% em pacientes cirúrgicos. Apesar da existência de recomendações que orientam a prescrição de esquemas profiláticos, estudos mostram que apenas um terço dos pacientes recebem profilaxia adequada. Objetivo: Avaliar a utilização de heparinas para profilaxia cirúrgica em pacientes do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), comparando a prescrição com recomendações pré-estabelecidas pela Comissão de Protocolos do HCPA e recomendações descritas na literatura. Metodologia: O alvo dessa pesquisa foram pacientes com idade superior a 12 anos, de ambos os gêneros, submetidos a colecistectomias, curetagens uterinas, histerectomias, transplantes renais ou cirurgias de quadril no ano de 2003. Os prontuários foram localizados no Serviço de Arquivo Médico em Saúde (SAMIS). Foram analisadas as indicações e as prescrições de heparinas feitas para esses pacientes, comparando-as com as preconizadas pelas recomendações interna e externa. Para análise estatística, foi desenvolvido banco de dados no programa EpiInfo 6.0. Resultados: A amostra foi composta por 333 pacientes, predominantemente do sexo feminino (80,8%), com idade média de 42,8 (12-92) anos. Duzentos e cinqüenta e um (75,4%) apresentaram indicação para uso de profilaxia, dos quais 114 apresentaram paralelamente contra-indicação para essa prescrição. Apenas 95 (28,5%) pacientes fizeram uso de anticoagulantes. O fármaco mais utilizado foi heparina não-fracionada, na dose de 5.000 UI, com intervalo de 12 horas. A duração média da profilaxia foi 4,5 dias (1 a 20 dias). O seguimento da recomendação interna (esquema + indicação) ocorreu em 33,3% dos casos e da recomendação externa, em 25,2%. Momento de início da profilaxia foi o item do esquema de administração em que houve maior inconformidade. O uso de métodos profiláticos não-farmacológicos foi menor que o preconizado. Discussão e Conclusão: Os resultados encontrados estão de acordo com os de estudos semelhantes publicados na literatura e demonstram que, apesar do conhecimento existente, a prática de prescrição ainda não reflete os avanços da área. Para adequar a profilaxia, é de fundamental importância maior detalhamento e divulgação das recomendações entre os prescritores.
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Variantes genéticas como fatores de risco para trombose venosaBandinelli, Eliane January 2000 (has links)
Foram investigados, principalmente, polimorfismos de DNA dos genes envolvidos na síntese de proteínas relacionadas à hemostasia, como fatores de risco para a trombose venosa. Neste estudo caso-controle foram incluídos 121 pacientes caucasóides com trombose venosa profunda e 121 controles. Também foram estudados 172 indivíduos negroídes da população em geral de diversos estados brasileiros. Os pacientes foram encaminhados por profissionais da área de saúde e tiveram trombose venosa profunda nos membros inferiores, confirmada por flebografia ou ecodoppler ou que, mesmo sem esta confirmação diagnóstica, apresentavam trombose venosa de repetição ou trombose venosa profunda seguida de embolia pulmonar. Foram excluídos pacientes nos quais a trombose venosa estivesse associada a patologias tais como diabetes, câncer e anticorpos anti-fosfolipídeos. Foram investigados o fator V Leiden, o polimorfismo 20210G→A no gene da Protrombina, as deficiências de proteína C, proteína S e antitrombina III, os quais são fatores genéticos de risco bem-estabelecidos para trombose venosa. Também foram investigados os níveis dos fatores VIII e von Willebrand. Além disso, foram realizados estudos de polimorfismos de DNA dos genes do Fator VII, do Inibidor do Ativador do Plasminogênio (Pai-1), do Ativador Tissular do Plasminogênio (t-PA), da Glicoproteína IIb/IIIa (GP IIb/IIIa), do Fator II, do Fator V e da Metilenotetrahidrofolato Redutase (MTHFR). Os critérios para a seleção dos polimorfismos a serem estudados foram: evidências de alteração na síntese das respectivas proteínas e/ou relatos de associação com doenças cardiovasculares. / The work presented in this thesis investigated DNA polymorphism of genes involved in the synthesis of proteins related to haemostasis as risk factors in deep venous thrombosis (DVT) patients in the Southern Brazilian state of Rio Grande do Sul (RS). In this case-controlled study the subjects were 121 Caucasian patients with DVT from RGS and 121 controls (also from RS, but with no history of DTV) along with 172 Negroid individuals (no history of DVT) from diverse Brazilian states. The patients were referred by health-care professionals and had a history of DVT in their lower limbs, confirmed either by flebography or Doppler-ecography. Some patients did not have their diagnosis confirmed but presented repeat venous thrombosis or DVT followed by pulmonary embolism. Patients whose venous thrombosis was associated with other pathologies, such as diabetes, cancer, or anti-phospholipid antibodies were excluded. The well-established genetic risk-factors for venous thrombosis are factor V Leiden, polymorphism 20210G→A of the prothrombin gene, deficiencies of proteins C and S and antithrombin III (ATIII), all of which were investigated in the present study, along with the levels of factor VIII and von Willebrand factor. DNA polymorphism was also studied in genes relating to factors II, V and VII, plasminogen-activator inhibitor (PAI-I), tissue-plasminogen activator (t-PA), glycoprotein IIb/IIIa (GPIIb/IIIa) and methylenetetrahydrofolate-reductase (MTHFR). The criteria for selection of polymorphisms were: evidence of altered protein synthesis and/or reports of polymorphism-associated cardiovascular disease.
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Estudo do biopolímero de cana-de-açúcar como remendo em veias femorais de cãesClaudia Sodré de Albuquerque, Maria 31 January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / Introdução: A partir da década de cinqüenta numerosos substitutos vasculares foram desenvolvidos a fim de atender as necessidades do cirurgião nas correções de patologias arteriais e venosas. O melhor substituto vascular utilizado nas cirurgias de revascularização é a safena magna , que nem sempre esta disponível para pronta utilização. Consequentemente, buscas de um substituto vascular ideal tem motivado o desenvolvimento de numerosas pesquisas nessa área. As cirurgias venosas representam um desafio para sua realização , devido a características anatômicas de suas paredes , bem como seu baixo fluxo e pressão. Na década de noventa, pesquisadores da Estação Experimental de Cana-de-açucar de Carpina Universidade Federal Rural de Pernambuco UFRPE identificaram no melaço de cana-de-açucar, formações floculosas e filmes que através de analise do Departamento de Antibióticos da Universidade Federal de Pernambuco que correspondiam a biopolimeros sintetizados por bactérias do gênero Zogloea sp .Essas membranas apresentavam flexibilidade, baixa toxicidade, biocompatibilidade e resistência a ruptura tendo sido utilizadas na cicatrização de feridas cutâneas, reconstrução uretral , miringoplastias e substituto arterial. Objetivo: O objetivo deste estudo foi avaliar o uso da membrana do biopolimero de cana-de-açucar como remendo em venoplastias femorais de cães. Método: Oito cães adultos mestiços, foram submetidos a venoplastias femorais com o uso de membranas de biopolίmero de cana-de-açúcar e próteses sintéticas de politetrafluoretileno expandido (e-PTFE). As membranas foram obtidas na Estação Experimental de cana-de-açúcar de Carpina da Universidade Federal Rural de Pernambuco e os remendos de e-PTFE, foram da marca Gore®. Uma velocimetria Doppler percutânea das veias femorais direita e esquerda foi realizada para controle pré-operatório. As veias femorais direita e esquerda foram dissecadas e seus diâmetros foram medidos antes da venotomia longitudinal. Os animais foram submetidos a uma venoplastia femoral bilateral de 1,5 cm de extensão implantando-se os remendos da membrana de biopolίmero de cana-de-açúcar na veia femoral esquerda (grupo experimental) e os de e-PTFE (grupo controle) aplicados a veia femoral direita. Os cães foram avaliados quanto a presença de edema do membro, hemorragia, hematoma, infecção de ferida e alteração de marcha diariamente, na primeira semana e a partir do oitavo dia , semanalmente. Nos 180 dias após de venoplastia, procedeu-se a dissecção das mesmas com subseqüente avaliação de seus diâmetros. Nova velocimetria Doppler foi registrada nos segmentos proximal e distal à venoplastia. Uma flebografia foi realizada através de punção da veia femoral, no segmento distal ao enxerto, de ambas as veias, em sentido anterógrado. Os animais foram então sacrificados após a retirada dos segmentos das veias femorais e seus remendos enviados para investigação histológica. Resultados: Os animais dos dois grupos que receberam remendos, apresentaram aos 180 dias 100% de perviedade em suas veias. Não houve incidência de edema, hemorragias, hematomas,infecção, dilatação, deiscência ou pseudoaneurismas. Nos dois grupos foram encontradas resposta inflamatória crônica discreta, as custas de infiltrado mononuclear. A reação inflamatória foi mais pronunciada nos remendos com o e-PTFE. Neste grupo as células inflamatórias se distribuíram difusamente no enxerto, enquanto que na membrana de cana-de-açúcar se concentrou mais na periferia. Conclusão: Com base nos resultados obtidos com o modelo experimental utilizado, a membrana de biopolίmero de cana-de-açúcar, quando avaliada pela flebografia, velocimetria Doppler e pela observação macroscópica , apresenta comportamento semelhante ao e-PTFE, embora com menor reação inflamatória associada, o que permite seu emprego nas venoplastias femorais de cães
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Úlceras de estase crônicas: aspectos clínicos e perfil bacteriológicoEnedino da Silva Júnior, Orlando January 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007 / A fisiopatologia das úlceras de estase crônicas dos membros inferiores é multifatorial, sendo
a insuficiência venosa crônica descrita como a principal responsável. Ocorre,
principalmente, no gênero feminino e, freqüentemente, o acometimento inicial é observado
no curso da 6ª ou 7ª década de vida. As úlceras de estase crônicas dos membros inferiores
são a 14ª causa de licenciamento temporário e a 32ª causa de afastamento definitivo das
atividades laborativas, constituindo um grave problema de saúde pública com grande
impacto sócio-econômico. O conhecimento da associação da insuficiência venosa crônica e
da doença linfática com a formação e evolução das úlceras de estase crônicas dos
membros inferiores é relevante para se estabelecer parâmetros de orientação à investigação
diagnóstica e terapêutica. Setenta e três pacientes portadores de úlceras clinicamente
diagnosticadas como de estase crônica vascular foram incluídos para estudo prospectivo. A
amostra constou de pacientes avaliados por um único investigador proveniente da demanda
espontânea nos ambulatórios de Cirurgia Vascular e Angiologia do Hospital das Clínicas da
Universidade Federal de Pernambuco (53 pacientes) e da Santa Casa de Misericórdia de
Santo Amaro (20 pacientes) em Recife-PE no período de abril de 2005 a maio de 2006. Não
houve restrições com relação à faixa etária, raça ou gênero. Foram excluídos pacientes com
doenças associadas, distúrbios imunológicos e em uso de antibiótico. Após anamnese, as
úlceras foram limpas com solução salina a 0,9% e foi colhido material para cultura. Por meio
de Sonar Doppler e Ultrassonografia Doppler, foi avaliado o estado circulatório dos membros
inferiores. Os dados foram analisados através da aplicação do programa SPSS (Statistical
Package for the Social Sciences). Observou-se que, na amostra, 58,9 dos pacientes
apresentaram insuficiência do sistema venoso profundo, 80,8% apresentaram insuficiência
dos sistemas venosos das safenas magna, parva ou ambos e 96% apresentaram
insuficiência de perfurantes. Ocorreu associação significativa entre doença linfática com
pacientes de idade avançada (p= 0,027) e com o tempo de evolução das úlceras de estase
crônicas dos membros inferiores (p= 0,003). Houve associação significante entre
antecedentes de tratamento cirúrgico e com pacientes de idade avançada (p= 0,002) e não
ocorreu a mesma associação entre com o tempo de evolução das úlceras de estase
crônicas dos membros inferiores. Foi constatada associação significante entre a
insuficiência venosa profunda e o tempo de evolução da doença (p=0,009), não havendo
associação com a idade dos pacientes. Não foi encontrada associação entre doença
linfática, úlceras de estase crônicas dos membros inferiores e espécies de bactérias
isoladas. A insuficiência venosa crônica está associada à gênese e a doença linfática à
cronicidade das úlceras de estase crônicas dos membros inferiores
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Membrana de biopolímero de cana-de-açúcar aplicada em curativos para o tratamento de úlceras varicosas dos membros inferioresCAVALCANTI, Luciana Marins 01 February 2016 (has links)
Submitted by Alice Araujo (alice.caraujo@ufpe.br) on 2018-01-10T16:39:59Z
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DISSERTAÇÃO Luciana Marins Cavalcanti.pdf: 6894095 bytes, checksum: ffa33702497d25d5f57e0364179cdc71 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-01-10T16:39:59Z (GMT). No. of bitstreams: 2
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Previous issue date: 2016-02-01 / INTRODUÇÃO: Uma membrana produzida a partir do biopolímero de cana-de-açúcar (BPCA) foi desenvolvida na Estação Experimental de Cana-de-Açúcar de Carpina, da Universidade Federal Rural de Pernambuco. Esta membrana vem sendo utilizada desde 2001 no Núcleo de Cirurgia Experimental do Centro de Ciências da Saúde da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) em diversos trabalhos experimentais incluindo o seu uso com êxito para o tratamento de feridas cutâneas em cães. A doença venosa crônica (DVC) dos membros inferiores (MMII) tem alta prevalência e a sua manifestação clínica mais grave é a úlcera varicosa (UV). Vários tipos de materiais são empregados em curativos para o tratamento destas feridas, porém apesar disto não há uma padronização quanto ao material utilizado. OBJETIVO: Avaliar o uso da membrana de BPCA em curativos para o tratamento de UV dos MMII. MATERIAL E MÉTODO: Vinte e cinco pacientes atendidos no ambulatório de Angiologia e Cirurgia Vascular do Hospital das Clínicas da UFPE e policlínica do salgado, no município de Caruaru, portadores de DVC e UV dos MMII, foram distribuídos de forma randomizada em dois grupos e submetidos a curativos: o controle, usando óleo de triglicerídeo (11 pacientes) e o experimental, empregando a membrana de BPCA (14 pacientes). Os pacientes foram acompanhados durante o período de 120 dias. RESULTADOS: Foi observada redução da área da ferida em ambos os grupos. Não ocorreram infecções e manifestações clínicas de rejeição ao curativo tanto no grupo controle quanto no grupo experimental. Todos os pacientes, de ambos os grupos, apresentaram diminuição da dor sendo possível a interrupção do uso de analgésicos. CONCLUSÃO: Baseado nesses resultados, concluí-se que a membrana de BCPA pode ser utilizada em curativos para o tratamento de UV dos MMII. / CONTEXT: A membrane produced from the sugarcane biopolymer has been conducted at the Sugarcane Experimental Station of the Rural Federal University of Pernambuco in Carpina. This membrane has been used since 2001 by the Experimental Surgery Center of Health Sciences of the Federal University of Pernambuco (UFPE) on several experimental works including its successful use on the treatment of skin wounds in dogs. Chronic venous disease (CVD) of the lower limbs (LL) has a high prevalence and its most severe clinical manifestation is the varicose ulcer (VU). Various types of materials are used on the dressings for treating these wounds.Nevertheless there is no standardization regarding the material used.OBJECTIVE: Evaluating the use of sugarcane membrane on dressings for the treatment of lower limb varicose ulcers. MATERIALS AND METHODS: Twenty-five patients were seen at the clinics of Angiology and Vascular Surgery of ClinicasHospital and Salgado Polyclinic in Caruaru city. Patients with CVD and UV of the lower limbs, were distributed randomly into two groups and underwent curatives: the control group, using triglyceride oil (11 patients) and the experimental one getting sugarcane membranes(14 patients). Patients were followed for a period of 120 days.RESULTS: There was a reduction in the wounded area for both groups. There were no clinical signs of infectionsor rejections of the productfor both control and experimental groups. All patients on both groups showed decreased pain and possible discontinuation of the use of painkillers. CONCLUSION: Based on these results, Sugarcane membrane biopolymer may optionally be used for dressings on the treatment of varicose ulcers of the lower limbs.
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Acesso venoso central em recém-nascidos: inserção periférica versus dissecção venosaFlávio Andrade de Alencar, Lúcio 31 January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / Título: Acesso venoso central em recém-nascidos: inserção periférica versus
dissecção venosa.
Introdução: O acesso venoso no recém-nascido hospitalizado constitui etapa
essencial no seu tratamento. Os vários aspectos técnicos e a variedade de
dispositivos exigem dos profissionais envolvidos na sua realização e manutenção,
conhecimento e treinamento para o seu êxito.
Objetivos: Identificar, através de revisão na literatura especializada, os aspectos
técnicos envolvidos no acesso venoso central em neonatologia, capazes de
comprometer a permanência do cateter, e comparar as principais técnicas utilizadas
para estes procedimentos, através de ensaio clínico.
Métodos: Foram elaborados um artigo de revisão das técnicas e dispositivos para o
acesso venoso central em neonatologia, para a identificação destes aspectos,
utilizando-se a base de dados MEDLINE e Lilacs (OPS/Bireme) e um artigo original,
em que se comparam duas técnicas para a realização deste procedimento, por
inserção periférica e por dissecção venosa, através de ensaio clínico randomizado e
controlado.
Resultados: A revisão da literatura constatou a evolução do acesso venoso com o
surgimento de novas técnicas e dispositivos em que vários aspectos são capazes de
interferir no seu êxito. No entanto, no ensaio clínico, não foram encontradas
diferenças significativas entre uma e outra técnica, no que se refere à ocorrência de
complicações capazes de comprometer a permanência do cateter.Conclusões: Os profissionais responsáveis pela inserção e manutenção destes
cateteres, principalmente em neonatologia, precisam ser conhecedores e estar
familiarizados com as várias técnicas e dispositivos utilizados nestes procedimentos,
bem como com os vários aspectos envolvidos para a obtenção do seu êxito
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Cirugía hemodinámica en el tratamiento de la insuficiencia venosa superficialEscribano Ferrer, José María 12 June 2006 (has links)
La insuficiencia venosa es la incapacidad de una vena para conducir un flujo de sangre en sentido cardiópeto adaptado a las necesidades de drenaje de los tejidos, termorregulación y reserva hemodinámica con independencia de la posición y actividad. En su génesis y formas de presentación pueden intervenir todos los factores que están implicados en el retorno venoso: pared venosa y sistema valvular; posturales; bomba muscular y respiratoria y el lecho vénulo-capilar. Al referirnos al síndrome de insuficiencia venosa crónica (IVC), debemos hacerlo al conjunto de síntomas y signos característicos de esta patología de los miembros inferiores. Subjetivamente los pacientes refieren: dolor, cansancio, pesadez, calor, hinchazón, etc; más intensos con la bipedestación y en circunstancias ambientales de calor y humedad [1]. Objetivamente se pueden hallar: presencia de varículas, venas reticulares, varices, edema, trastornos cutáneos, úlcera cicatrizada o activa. Se trata de una enfermedad crónica de origen multifactorial cuya evolución es generalmente lenta, y las complicaciones (úlceras, flebitis, superficial, trombosis venosa profunda, complicaciones cutáneas.) con frecuencia se manifiestan cuando han transcurrido años o incluso décadas desde la aparición de los primeros síntomas [2].Se estima que la prevalencia de insuficiencia venosa crónica en la población general (excluyendo los casos de telangiectasias) es del 50.5% en mujeres y del 30.1% en hombres [3]. En este país no se han realizado estudios poblacionales de la epidemiología de esta enfermedad por lo que no se dispone de datos exactos de su incidencia y prevalencia. En el estudio prospectivo Delphi publicado en el 2004 [4] se constata que en el ámbito hospitalario los pacientes con IVC constituyen en torno al 50% de la carga asistencial de los servicios de angiología y cirugía vascular. Este mismo estudio hace una estimación de la prevalencia de la enfermedad en España para el año 2010: Por sexo: 37% mujeres / 19% varones. Por edad: 35% en > 65 años; 30% 45-65 años; 19% 25-45 años y 8% <25 años.
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Malaltia tromboembòlica venosa (MTEV) en pacients amb insuficiència renal: aspectes clínics, tractament i complicacionsFalgà Tirado, Concepció 23 April 2008 (has links)
Hi ha poca informació de l'evolució dels pacients amb malaltia tromboembòlica venosa (MTEV) amb insuficiència renal perquè sovint són exclosos dels assajos clínics de tractament anticoagulant. La incidència d'insuficiència renal en pacients amb MTEV és de 5-10% i poden tenir una major incidència de complicacions hemorràgiques.Aquesta tesi ha estat presentada com un compendi de dos articles publicats al 2006-2007. Les hipòtesis d'estudi van ser: 1.- Els pacients amb MTEV i insuficiència renal tenen una incidència superior d'hemorràgia greu, de mortalitat per EP i mortalitat per hemorràgia. 2.- Estudiar si en els pacients amb MTEV i insuficiència renal greu hi ha diferències quant a l'evolució en funció de la forma clínica de presentació, embòlia pulmonar (EP) o trombosi venosa profunda (TVP).El Registro Informatizado de Enfermedad TromboEmbólica (RIETE) és un registre prospectiu de pacients consecutius amb EP o TVP simptomàtica dignosticats objectivament.A la primera publicació vam analitzar retrospectivamente l'efecte de la insuficiència renal en la incidència de la EP mortal i hemorràgia mortal als primers 15 dies del diagnòstic. Resultats: Fins al març-2005, 10,526 pacients amb MTEV foren inclosos al RIETE, dels quals 9,234 (88%) tenien un aclariment de creatinina (ClCr) >60ml/min, 704 (6.7%) ClCr de 30-60ml/min i 588 (5.6%) ClCr<30ml/min. La incidència de EP mortal durant l'estudi va ser 1.0%, 2.6% i 6.6% respectivament. L'hemorràgia mortal es va presentar en 0.2%, 0.3% i 1.2% dels pacients, respectivament. A l'anàlisi multivariada, els pacients amb ClCr<30ml/min es varen associar independentment amb un risc incrementat de EP mortal i hemorràgia mortal. A més, el diagnòstic inicial de EP, la immobilització ≥4 dies, el càncer i el tractament inicial amb heparina no fraccionada foren predictors independents de EP mortal, mentre que la immobilització i el càncer varen ser predictors independents d'hemorràgia mortal. Conclusions: Els pacients amb MTEV i insuficiència renal varen tenir una incidència superior de EP mortal i hemorràgia mortal, però el risc de EP mortal va excedir la de l'hemorràgia mortal. Les notres dades donen suport a l'ús de dosis plenes de tractament anticoagulant, fins i tot en els pacients amb ClCr<30ml/min.A la segona publicació vam analitzar l'evolució als tres mesos dels pacients amb ClCr<30ml/min. Resultats: Fins al març-2007, d'un total de 18,251 pacients inclosos al RIETE 1,037 (5.7%) tenien un ClCr<30ml/min. Durant els 3 mesos de seguiment, aquests pacients van tenir una major incidència d'hemorràgia mortal, EP mortal i mortalitat global en comparació a aquells amb ClCr>30ml/min. Dels 579 pacients amb EP com a forma de presentació, 52 (9.0%) van morir de EP inicial, 13 (2.2%) de recidiva de EP i 9 (1.6%) van morir per complicacions hemorràgiques. Durant els primers 15 dies de tractament el 10% d'incidència de EP mortal va ser 10 vegades superior al 1% d' hemorràgia mortal. Del dia 16-90, el 1% de mortalitat per EP no fou significativament superior al 0.5% d'hemorràgia mortal. Dels 458 pacients amb TVP amb ClCr< 30 ml/min, 14 (3.1%) van presentar hemorràgia mortal i només 1 (0.2%) EP mortal. Conclusions: En pacients amb ClCr<30ml/min i EP com a forma de presentació, el principal problema és la pròpia EP però en aquells amb TVP, el principal problema és el sagnat. Aquestes dades podrien ser d'ajut als clínics en el moment de prescriure anticoagulació a llarg termini. / There is little information on the clinical outcome of patients with venous thromboembolism (VTE) with renal insufficiency because these patients are often excluded from clinical trials of anticoagulant therapy. The incidence of renal insufficiency in patients with VTE is 5-10% and frequently they have an increased incidence of bleeding complications. This thesis has been presented as a compendium of two articles published in 2006-2007. Study hypotheses were: 1.-The patients with VTE and renal insufficiency have an increased incidence of major bleeding, fatal PE and fatal bleeding. 2.-To study if there are major differences in the outcome of VTE patients with severe renal insufficiency according to their clinical presentation, pulmonary embolism (PE) or deep vein thrombosis (DVT). Registro Informatizado de Enfermedad TromboEmbólica (RIETE) is an ongoing, prospective registry of consecutive patients with acute, objectively confirmed symptomatic DVT or PE. In the first publication we retrospectively analyzed the effect of renal insufficiency on the incidence of fatal PE and fatal bleeding within 15 days of diagnosis. Results: Up to March 2005, 10,526 patients with acute VTE were enrolled in RIETE, of whom 9,234 (88%) had a creatinine clearance (CrCl) > 60 ml/min, 704 (6.7%) had a CrCl 30-60 ml/min and 588 (5.6%) had a CrCl < 30 ml/min. The incidence of fatal PE during the study period was 1.0%, 2.6% and 6.6% respectively. Fatal bleeding occurred in 0.2%, 0.3% and 1.2% of the patients respectively. On multivariate analysis, patients with a CrCl < 30 ml/min were independently associated with and increased risk for fatal PE and fatal bleeding. In addition, initial diagnosis of PE, immobility ≥4 days, cancer, and initial therapy with unfractionated heparin were independent predictors of fatal PE, whereas immobility and cancer were independent predictors of fatal bleeding. Conclusions: Patients with VTE who have renal insufficiency had an increased incidence of both fatal PE and fatal bleeding but the risk of fatal PE far exceeded that of fatal bleeding. Our data support the use of full-dose anticoagulant therapy, even in patients with a CrCl <30 ml/min.In the second publication we analyzed the three-month outcome in patients with CrCl < 30 ml/min. Results: As of March 2007, 1,037 of the 18,251 (5.7%) patients enrolled in RIETE had CrCl< 30 ml/min. During the three-month study period these patients had an increased incidence of fatal bleeding, fatal PE, and overall death compared to those with CrCl >30 ml/min. Of the 579 patients presenting with clinically overt PE, 52 (9.0%) died of the initial PE, 13 (2.2%) of recurrent PE, and 9 (1.6%) died of bleeding complications. During the first 15 days of therapy the 10% incidence of fatal PE was 10-fold their 1.0% of fatal bleeding. From day 16 to 90, the 1.0% rate of fatal PE was not significantly higher than the 0.5% of fatal bleeding. Of the 458 DVT patients with CrCl< 30 ml/min, 14 (3.1%) had fatal bleeding and only one (0.2%) died of PE. Conclusions: In patients with CrCl< 30 ml/min presenting with PE the main threat is PE itself but in those with DVT the main threat is bleeding. This data may be useful for clinicians for to prescribe long-term anticoagulant therapy.
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