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Violência no namoro entre adolescentes do Recife: em busca de sentidos / Dating violence among adolescents in Recife: in search of meaningCastro, Ricardo José de Souza January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães. Recife, PE, Brasil / A violência nas relações de namoro entre adolescentes vem despertando interesse crescente da comunidade cientifica, seja pela sua magnitude, seja pelo impacto que traz na vida e saúde dos mesmos, além da importância na estruturação de programas de prevenção. Alguns estudos apontam que sua prevalência possa ser até maior que a observada na população adulta, principalmente no tocante a violência psicológica. A violência no namoro traz um grande impacto negativo na vida de jovens e adolescentes, sendo muitas vezes associada à relações sexuais desprotegidas, DST/AIDS, distúrbios alimentares e transtornos mentais. O objetivo desse estudo foi analisar os sentidos da violência no namoro entre adolescentes (15 a 19 anos) de ambos os sexos, estudantes do ensino médio da rede pública e privada da cidade do Recife, no ano de 2008. Trata-se de um estudo de natureza qualitativa, no qual foram analisados os discursos de seis grupos-focais realizados com adolescentes de ambos os sexos de escolas das redes públicas e privadas da cidade do Recife no mês de junho de 2008. O produto dos grupos-focais foi transcrito e submetido a um processo de analise discursiva a fim de apreender e compreender os sentidos referentes a violência nas relações de namoro vivenciadas por estes adolescentes. Os resultados apontam que alguns elementos presentes nas relações de namoro poderiam criar ambiências para o surgimento da violência, dentre elas os comportamentos de controle exercido por meninos e meninas em suas relações de namoro, o medo de ser abandonado/a pelo parceiro/a, papéis tradicionais de gênero, a influência da homofobia e do machismo. No caso do machismo ainda destacaríamos o medo/rechaço da traição e dupla moral sexual que concede direitos sexuais diferentes para meninos e meninas. As construções sobre amor romântico e relações de gênero, criam situações favoráveis para o surgimento da violência e dificultam a saída do/da adolescente da relação violenta
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A produção de sintomas como silenciamento da violência / The production of symptoms such as silencing of violenceJorge, Marco Aurelio Soares January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / O objeto desta tese é o estudo das relações existentes entre o processo de produção de sintomas e adoecimento e as condições de violência que afetam pacientes atendidos em um serviço público de saúde. Articulando os campos do psicológico e biológico com os campos do social ou das relações intersubjetivas, busca-se uma compreensão de como as situações vivenciadas nas esferas sociais ou intersubjetivas se apresentam inscritas no corpo através de sintomas físicos ou psíquicos. O afazer empírico que fundamenta este trabalho constitui-se em sessões de Psicoterapia de Grupo oferecidas a pacientes de um Centro de Saúde diagnosticadas como poliqueixosas ou com sintomas difusos e que, em princípio, vinham buscar nessa Unidade apenas o alívio para suas dores físicas ou psíquicas. Nos encontros de Psicoterapia de Grupo surgiam relatos em que sentimentos de medo e insegurança eram relevantes e apareciam associados a situações de violência vivenciadas na condução de suas vidas. Foi possível constatar que a busca de tratamento por parte das pacientes foi motivada por queixas clínicas, mas o contexto de sua elaboração era constituído por um mal estar em que medo e insegurança tinham lugar especial, sendo sempre desencadeados por situações de violência sofridas, especialmente a violência intrafamiliar e as violências relacionadas ao narcotráfico e à ação policial. O material primário ou empírico utilizado na presente pesquisa é constituído por fragmentos de discursos a partir das sessões de terapia grupal - das pacientes atendidas. Desta forma, esta pesquisa constituiu-se numa pesquisa-ação, em que houve não apenas um espaço de escuta, mas também uma contribuição coletiva do grupo para que as pacientes pudessem buscar seu fortalecimento pessoal, promovendo algumas transformações necessárias para que encarassem a vida com menos sofrimento e dor. / Recusando qualquer proposta teórica que circunscreva o processo de adoecimento apenas ao contexto orgânico ou fisiológico, busquei ter uma compreensão ampliada quefosse possível incluir não apenas os aspectos subjetivos, mas também as condições sociais e da vida em grupos. A não redução das ações do campo da saúde às concepções do binômio queixa-tratamento traz, como conseqüências, a emergência da multiplicidade de determinantes da saúde, sua concepção como processo e para a complexidade das relações entre os técnicos, gestores e usuários dos serviços de saúde. Dessa forma, busco discutir a possibilidade de se constituir uma clínica política que amplie a compreensão dos processos de adoecimento com a inclusão de fatores sociais. O trabalho é constituído de quatro capítulos. O Capítulo I versa sobre a construção da hipótese do trabalho, onde também descrevo minha trajetória profissional, que determinou a escolha do objeto de estudo e a etnografia da construção do Grupo Terapêutico. O Capítulo II trata de considerações teórico-conceituais e nele conceituo o problema em estudo. O Capítulo III constitui um capítulo de metodologia da pesquisa, no qual defino o marco teórico da pesquisa e do grupo e também as suas operacionalizações. O último capítulo versa sobre as conclusões, quando procuro elaborar uma discussão sobre a produção de sintomas pelo silenciamento da violência. / The object of this thesis is the relationship between the study of the production of symptoms’ process, illness and the conditions of violence that affect patients in a public health service. Linking the psychological,biological and social fields and also the intersubjective relations, we try to understand how the situations experienced in the intersubjective or in social spheres have been shown into the body through physical or
psychological symptoms. This work is based on empirical issue which are the sessions of the Psychotherapy Group that are offered to patients at a Health Center. These patients had several complaints or diffuse symptoms and came to this Health Center looking for a relief to their physical or mental pain . In the Psychotherapy Group sessions, there were reports about feelings of fear and insecurity which were relevant and appeared linked to situations of violence experienced in patient’s life. It was possible that the search for treatment by the patients was based on clinical symptoms, but the context of their preparation was made by a distemper in which
fear and insecurity had a special place, and triggered by situations of violence, especially
intrafamiliar violence related to drug trafficking and police. The empirical material used in this research consists on fragments of speech from the sessions of the Psychotherapy Group . Thus, this research is an action research, in which there was not only a space of
listening, but also a collective contribution from the whole group so each patient could get
his personal empowerment, promoting transformations to his own life and seeing life with less suffering and pain. Denying any theoretical proposal that limits the disease to a organic or physiological context, I try to have a lengthened understanding by including not only the
subjective aspects, but also the social conditions and life in groups. By not reducing the
health actions into a binomial “complaint- andling” the resulted are the multiplicity of
health determinants, and its conception as a process and the complexity between the relationship of the technicians, managers and users of health services. Thus, I attempt to
discuss the possibility to build up a policy clinical that expands the understanding of
disease processes with the inclusion of social factors. The work consists of four chapters. Chapter I deal with the construction of the
hypothesis of the study, which also describes my professional career that determined the choice of object of study and ethnography of the construction of the therapeutic group. Chapter II is a theoretical and conceptual part in which I introduce the matter of this study. Chapter III is a chapter of the methodology research in which is defined the theoretical framework of this research and the group and also their operational work The last chapter introduces the conclusions that I develop into a discussion on the production of symptoms by the silencing of violence.
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Avaliações psicológicas e decisões judiciais em processos de alienação parentalFermann, Ilana Luiz January 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016 / The Parental Alienation (PA) is a phenomenon which commonly occurs in child custody situations and affects children and adolescents. Although it is considered a current theme and there is a law in Brazil that configure the AP as a negative psychological interference, studies that portray these situations are still insufficient. The objective of this research was to the describe cases of AP, through the analysis of judicial processes and verify the criteria used by the professionals of psychology in the evaluation of these cases. The research is organized in two empirical studies. The empirical study titled 1 “Characterization of Judicial Processes of Parental Alienation in Brazil” characterized judicial processes PA, including the profile of the children, their parents and information about the processes. They analyzed 14 judicial processes and the results indicated that most of these did not report the initial complaint and PA were related to visitation and custody of property after divorce. Mothers were identified as alienating and alienated father as in most cases. Children were predominantly only daughters, they were under the care of mothers and attended elementary school. The empirical study titled 2 “Psychological expertise in Parental Alienations Cases” verify the criteria, indicators, methods and procedures used by psychologists in cases of PA and assessed the adequacy of psychological reports contained in legal proceedings in accordance with the guidelines of the Federal Council of Psychology (FCP).Eight reports have been identified in processes analyzed and it was found that none of the documents presented structure required by the FCP. Interviews were the most used procedures and few professionals included testings. Problems such as lack of integration of the results with the findings and suggestions of legal measures were observed in the expert reports. Finally, in only half of the eight cases containing report was verified correlation between psychological expert conclusion and the court judgment on the presence or absence of PA. / A Alienação Parental (AP) é um fenômeno que comumente ocorre em situações de disputa de guarda e envolve crianças e adolescentes. Embora seja considerada uma temática atual e exista uma lei no Brasil que configure a AP como uma interferência psicológica negativa, os estudos empíricos ainda são escassos. O objetivo da presente Dissertação de Mestrado foi descrever casos de AP, por meio da análise de processos judiciais, bem como verificar os critérios utilizados pelos profissionais da Psicologia na avaliação destes casos. A dissertação de mestrado está organizada em dois estudos empíricos que contemplam tais objetivos.O estudo empírico 1 intitulado “Caracterização de Processos Judiciais com AP no Brasil” caracterizou os processos judiciais de AP, incluindo o perfil das crianças, seus pais e informações acerca dos processos. Foram analisados 14 processos judiciais e os resultados indicaram que na maioria destes a queixa inicial não referia AP e estavam relacionados a visitações e estabelecimento de guarda após divórcio. As mães foram identificadas como alienadoras e o pai como alienado na maioria dos casos. As crianças eram, predominantemente, filhas únicas, estavam sob a guarda das mães e frequentavam ensino fundamental. O estudo empírico 2 denominado “Perícias Psicológicas em Casos de Alienação Parental” verificou os critérios, indicadores, métodos e procedimentos utilizados pelos psicólogos em casos de AP e avaliou a adequação dos laudos psicológicos contidos em processos judiciais de acordo com as orientações do Conselho Federal de Psicologia (CFP).Foram identificados oito laudos nos processos analisados e verificou-se que nenhum dos documentos apresentava estrutura exigida pelo CFP. Entrevistas foram os procedimentos mais utilizados e poucos profissionais incluíram testagens. Problemas como falta de integração dos resultados com as conclusões e sugestões de medidas judiciais foram constatados nos laudos periciais. Por fim, em apenas metade dos oito processos que continham laudo, foi verificada concordância entre a conclusão pericial psicológica e a sentença judicial sobre presença ou ausência de AP.
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A (in) visibilidade da violência psicológica familiar e a saúde mental de adolescentes usuários de um hospital público pediátrico terciário.Abranches, Cecy Dunshee de January 2012 (has links)
Submitted by Luis Guilherme Macena (guilhermelg2004@gmail.com) on 2013-04-17T16:55:16Z
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Previous issue date: 2012 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Fernandes Figueira. Departamento de Ensino. Programa de Pós-Graduação em Saúde da Criança e da Mulher. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / A presente tese é apresentada sob o formato de coletânea de artigos. O objeto de estudo proposto – a presença de problemas de saúde mental de adolescentes expostos à violência psicológica (VP) no contexto familiar – foi desenvolvido em quatro artigos, tendo sido o primeiro já publicado em revista científica indexada e os outros serão encaminhados para três diferentes revistas científicas indexadas. Como objetivo geral preocupou-se em investigar a existência de associação entre VP no contexto familiar e problemas de saúde em adolescentes e como objetivos específicos pretendeu-se: a) estimar a exposição à VP, no contexto familiar, em adolescentes usuários dos serviços ambulatoriais de um hospital pediátrico público terciário; b) aferir a prevalência dos problemas de saúde mental e física dos adolescentes pesquisados; c) verificar a associação entre sofrer VP na infância e adolescência no contexto familiar e aspectos sócio-demográficos e familiares; d) analisar a associação entre sofrer VP na infância e adolescência no contexto familiar e condições de saúde física dos entrevistados e e) estudar a associação entre sofrer VP na infância e adolescência no contexto familiar e capacidade de resiliência dos entrevistados. A metodologia utilizada foi um estudo transversal, em 3 serviços ambulatoriais do hospital selecionado, com uma amostra de 229 adolescentes (entre 11-18 anos) que responderam ao inquérito epidemiológico e seus responsáveis, sendo que os adolescentes que obtiveram score ≥ 63 na escala Youth Self Report - YSR (que afere problemas de comportamento) foram encaminhados para a aplicação do instrumento Schedulo for Affetive Disorders and Schizophrenia for School Age Children- presente and lifetime -KSADS-PL (com finalidade diagnóstica de psicopatologia). Os resultados encontrados foram: A) Artigo 1: Aumento dos estudos sobre VP contra crianças e adolescentes na última década e que a conscientização e visibilidade desse abuso pode colaborar com a maior prevenção e proteção desta natureza de violência. B) Artigo 2: Encontrou-se que 26,4% enquadram-se na categorização de ter sofrido VP severa. Dos comportamentos de VP com freqüência de sempre/quase sempre apontados por mais de 10% dos entrevistados foram: ser criticado pelo que faz ou diz, não ser encorajado quando tenta atuar de forma autônoma, ser chamado por nomes desagradáveis e ter adulto dizendo que está errado ao tentar agir. A satisfação dos responsáveis com o adolescente, a estrutura familiar nuclear, a posição da criança entre os irmãos e o compartilhamento dos mesmos pais pelos irmãos mostrou-se associada à VP que ocorre no contexto familiar. C) Artigo 3: Aferindo-se os problemas de saúde mental através da escala Youth Self Report (YSR) resultou que 20,4% apresentaram pelo menos um problema de comportamento em nível clínico, destacando-se na associação com VP severa, que ansiedade/depressão apresenta OR=20,57, problemas sociais OR=10,89, problemas de pensamento OR=10,16, comportamentos agressivos OR=8,14. Na escala de resiliência encontrou-se baixo potencial de resiliência em 30,7% dos entrevistados que associado à VP severa na família apresentou que a chance de se ter baixa resiliência é de quase quatro vezes. D) Artigo 4 (em formato de comunicação breve): A seleção e revisão foram realizadas após a ocorrência das entrevistas, através do arquivo médico, no total de 172 prontuários (75,10% dos adolescentes entrevistados). Um total de 26,4% das adolescentes relatou sofrer de VP severa no contexto familiar, porém na revisão não foi encontrado nenhum relato ou notificação sobre maus-tratos. Como conclusão dessa tese tem-se que os resultados demonstram a gravidade dos danos na saúde mental de adolescentes vítimas de VP severa no contexto familiar e a importância da identificação e intervenção dessa
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natureza de violência, como fator de prevenção de problemas de saúde mental, bem como apontam para a relevância em se investir na promoção de resiliência como forma de proteção contra a VP sofrida no contexto familiar. / This thesis is presented in the form of a collection of articles. The subject of the study - the presence of mental health problems in adolescents exposed to psychological violence (PV) within the family - was developed in four articles, the first having been already published in indexed scientific journals, and others will be sent to three different journals. The general goal was to investigate a possible association between PV in the family and health problems in adolescents. The specific goals were: a) estimate exposure to PV in the family context of adolescent users in outpatient units in a state-run tertiary pediatric hospital; b) assess the prevalence of mental and physical health problems in the adolescents surveyed c) verify the association between suffering PV in childhood and adolescence in the family context and socio-demographic and family aspects; d) analyze the association between suffering PV in childhood and adolescence in the family context and the physical health status of respondents and e) study the association between suffering PV during childhood and adolescence in the family and the resilience of respondents. Methodology: a cross-sectional study, in three outpatient services in the selected hospital, with a sample of 229 adolescents (11-18 years) who responded to an epidemiological survey and their parents. The adolescents who had scored ≥ 63 on the Youth Self Report scale - YSR (which measures behavioral problems) were referred to an application of the ScheduloAffetive Disorders and Schizophrenia for School Age Children-Present and lifetime-KSADS-PL instrument (for diagnosing psychopathologies). The results were: A) Paper 1: Increase in studies on PV against children and adolescents in the last decade and the awareness and visibility of such abuse can aid improved prevention and protection against such violence. B) Paper 2: It was found that 26.4% fit into the category of having suffered severe PV. PV behaviors with an always/almost always frequency reported by more than 10% of respondents were: being criticized by what you do or say, not being encouraged when trying to act independently, being called unpleasant names and having adults saying you are wrong when you try to act. Dissatisfaction of respondents with the adolescent, the nuclear family structure, the position of the child among siblings and the sharing of same parents by siblings showed to be associated to PV occurring within the family context. C) Paper 3: Cross-checking whether mental health problems across the Youth Self Report (YSR) range showed that 20.4% had at least one behavior problem at the clinical level, especially in association with severe PV, that anxiety/depression presents OR = 20.57, social problems OR = 10.89, thought problems OR = 10.16 and aggressive behaviors OR = 8.14. A low resilience potential, in the resilience scale, was found in 30.7% of respondents which associated to severe PV within the family and showed that the chance of having low resilience is almost four times greater. D) Paper 4 (in the format of a brief communication): Selection and revision were performed after
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interviews, by means of medical records, which totaled 172 records (75.10% of the adolescents interviewed). A total of 26.4% adolescents reported suffering severe PV within the family context, but, in the review, no report or notice of maltreatment was found. Conclusion: results showed the severity of damages to the mental health of adolescents who are victims of severe PV in the family context and the importance of identification and intervention in such violence as a means to prevent mental health problems. Results also show the relevance of investing in the promotion of resilience as a means to protect against PV within the family context.
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VIOLÊNCIA PSICOLÓGICA CONJUGAL EM UNIVERSITÁRIOS: ESTUDO DE FATORES DE RISCOSacramento, Lívia de Tartari e 13 March 2007 (has links)
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LIVIA DE TARTARI E SACRAMENTO.pdf: 644004 bytes, checksum: 512ac64515f28dadff10c6d4d9312b6d (MD5)
Previous issue date: 2007-03-13 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This study broaches on violence as defined by the World Health Organization (KRUG, 2002).
We also use the Straus and Sweet (1992) definition of Psychological Violence. Our general
goal was to identify the occurrence of matrimonial psychological violence among University
students and correlation to risk factors. The specific goals were to verify any correlation
between this and participants self-esteem, alcohol intake, age group, number of children and
family income. Respondents could be of either genre, should be married or in a stable union,
be aged between 16 and 60, as well as being students at Universidade Metodista de São Paulo
(UMESP). The field research was conducted at UMESP and included students from
undergraduate courses as well as other higher education courses. This is a descriptive research
with a non-probability sample, determined by convenience. The instrument was answered by
246 people, chosen based on the sample inclusion criteria, all of whom had immediate
availability to answer the instrument. Among the respondents, there were more women (145)
than men (100). The instrument was composed of Conflict Tactic Scale Form R (CTS1),
Rosenberg s Self-Esteem and Self-Concept Scale as well as an Adapted Social-Demographic
Questionnaire. CTS1 was used to measure family violence, the Self-Esteem Scale verified
people s positive or negative attitude towards themselves, while the questionnaire supplied
supplementary data on personal and matrimonial information of respondents. 246 instruments
were analyzed through the Statistical Treatment SPSS 13 for Windows. The results showed
that approximately 30% of the respondents of both genres and the entire sample had a high
level of psychological violence. We verified a tendency: the lower the self-esteem, the higher
the level of psychological violence. We also found evidence that there is no linear correlation
between this factor and the habit of alcohol intake or the quantity of alcohol consumed by
respondents. This data is not corroborated by the researched literature, therefore, we found
that alcohol in itself says little as a risk factor for the occurrence of psychological violence. Its
articulation merits further planning and investigation by means of knowledge and actions
which will contribute to the health of the population. We concluded that marital psychological
violence is many times seen as trivial and made commonplace. / A pesquisa aborda a violência psicológica tal como é definida pela Organização Mundial de
Saúde (KRUG, 2002) Usamos também a definição de violência psicológica utilizada por
Straus e Sweet (1992). Nosso objetivo geral foi identificar a ocorrência de violência
psicológica conjugal entre estudantes universitários, e a correlação desta com fatores de
risco. E os específicos foram verificar sua correlação com a auto-estima, a ingestão de álcool,
a faixa etária, o número de filhos e o rendimento familiar dos participantes. Tivemos
respondentes de ambos os gêneros, casados ou em união estável, com idades entre 16 e 60
anos e alunos da Universidade Metodista de São Paulo. A pesquisa de campo foi realizada na
Universidade Metodista de São Paulo e abordou universitários da graduação, graduação
tecnológica e cursos seqüenciais. Esta pesquisa é uma pesquisa descritiva e sua amostragem
foi não-probabilística de conveniência, responderam ao instrumento 246 pessoas, que foram
escolhidas com base nos critérios de inclusão e na sua disponibilidade imediata para
responder à pesquisa. Obtivemos mais respondentes do gênero feminino (145) do que do
masculino (100). O instrumento foi composto por: Escala de Táticas de Conflito (CTS1),
Escala de Auto-Estima e Autoconceito de Rosenberg e um Questionário Sócio-demográfico
Adaptado. A CTS 1 foi usada para medir a violência familiar, a escala de auto-estima foi
usada para verificar a atitude positiva ou negativa das pessoas e o questionário foi usado para
complementar dados sobre a história pessoal e conjugal dos respondentes. Foram analisados
246 instrumentos através do Estatístico SPSS 13,0 for Windows. Os resultados demonstraram
que aproximadamente 30% das pessoas de ambos os gêneros e da amostra total apresentaram
alto grau de violência psicológica. Verificamos que existe uma tendência de que quanto
menor a auto-estima dos respondentes maior o grau de violência psicológica. Constatamos
também a inexistência de correlação linear entre violência psicológica, costume de ingerir
bebida alcoólica e quantidade de bebida alcoólica ingerida pelos respondentes. Este dado não
é corroborado pela literatura pesquisada. Portanto, percebemos que o álcool em si diz pouco
enquanto fator de risco para a ocorrência da violência psicológica. Sua articulação merece ser
mais investigada e melhor delineada por meio da busca de conhecimentos e práticas que
contribuam para a saúde da população. Concluímos que a violência psicológica conjugal
muitas vezes é banalizada e tida como natural
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