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Modelo de séries temporais aplicado a caracterização da incidência de mulheres em situação de violência doméstica

Oliveira, Fabrício Gonçalves de January 2017 (has links)
Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva, da Universidade do Extremo Sul Catarinense - UNESC, como requisito para a obtenção do título de Mestre em Saúde Coletiva. / Introdução: A Violência Doméstica é algo de significativa preocupação para a sociedade, em especial para o setor de saúde, e tem se tornado um problema de Saúde Pública devido ao aumento dos casos realizados nos últimos anos em mulheres. Por outro lado, a escassez de dados é um fator determinante, e a questão ainda é pouco relatada nos diagnósticos e nos Serviços de Saúde Pública. Objetivo: O objetivo geral deste trabalho foi estimar a taxa de notificação de violência doméstica contra mulheres no Brasil, Região Sul, Santa Catarina, e Microrregião de Criciúma no período de 2009 a 2013. Métodos: Estudo ecológico e descritivo, sendo a Violência Doméstica a variável dependente, e variáveis independentes a idade, região geográfica de residência, e o agressor. Foi calculada a taxa pela divisão das notificações de violência doméstica pela população feminina residente no mesmo local e período, multiplicando-se por 10.000. Resultados: No período de 2009 a 2013 ocorreram 197.476 notificações de Violência Doméstica no Brasil, equivalendo a uma taxa bruta de 4,0 notificações/10.000 mulheres. As Regiões que apresentaram maiores taxas de notificação de violência doméstica foram a Sul (6,2 notificações/10.000 mulheres), sucedida pela Centro-Oeste (5,3 notificações/10.000 mulheres); com aumento representado por crescimento linear (y=1,4747x - 0,4539) das taxas de notificação em decorrência do período considerado (r2=0,9847). Os Estados que apresentaram maiores taxas foram o Mato Grosso do Sul (18,2 notificações/10.000 mulheres), seguido pelo Acre (8,0 notificações/10.000 mulheres), Paraná (6,6 notificações/10.000 mulheres) e Rio Grande do Sul (6,5 notificações/10.000 mulheres). Houve predominância do cônjuge (2,3 notificações/10.000 mulheres), seguido pelo ex cônjuge (0,8 notificações/10.000 mulheres), mãe (0,7 notificações/10.000 mulheres) e pai (0,6 notificações/10.000 mulheres), e considerando a série histórica, o aumento mais expressivo (542,85% entre 2009 e 2013) ocorreu nas taxas associadas ao cônjuge (variando de 0,7 notificações/10.000 mulheres em 2009 para 3,8 notificações/10.000 mulheres em 2013), representada por crescimento linear (y=0,8342x - 0,2202; r2=0,9849). Na análise por idade, as mulheres de 20 a 29 anos representaram a categoria predominante (5,3 notificações/10.000 mulheres), sucedidas pelas de 30 a 39 anos (5,2 notificações/10.000 mulheres), no entanto, observou-se expressão polinomial (y=-0,1836x2 + 0,8138x + 4,194) na avaliação das taxas em relação à idade, que mostrou aumento das taxas de notificação até os 29 anos, e diminuição a partir dessa idade (r2=0,9109). Os dados associados a Microrregião de Criciúma (12,8 notificações/10.000 mulheres), Santa Catarina (5,3 notificações/10.000 mulheres) e Região Sul (6,2 notificações/10.000 mulheres) foram superiores à média nacional (4,0 notificações/10.000 mulheres), característica que se manteve em todo o período do estudo, apesar do aumento observado no período; tal crescimento das taxas de notificação em decorrência do período, revelou-se linear nas quatro regiões supracitadas, no Brasil, sendo representado pela fórmula y = 5,392x - 3,3872 (r2=0,9988), na Região Sul por y = 2,8145x - 2,2185 (r2=0,9690), em SC pela fórmula y = 1,941x - 0,5614 (r2=0,9254), e na Microrregião de Criciúma pela fórmula y = 1,4747x - 0,4539 (r2=0,9847). Conclusão: As taxas de notificação associadas a mulheres em situação de Violência Doméstica no Brasil e demais regiões aumentaram no período de 2009 a 2013. A população predominante foi composta por mulheres adultas, residentes da Região Sul, sendo a violência mais praticada pelo cônjuge e ex cônjuge. Tal situação sustenta a necessidade de ampliação e fortalecimento da rede de Atenção Primaria à Saúde, em especial da Estratégia Saúde da Família, por ser um dos locus principais de acolhimento das mulheres vítimas de violência. Oportunizando a qualificação deste espaço busca-se garantir a propagação dos direitos das mulheres, principalmente cessando que atos violentos se repitam cotidianamente nos territórios de saúde.
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O político, o jurídico e o assistencial no discurso administrativo sobre a mulher /

Puia, Ana Lídia. January 2012 (has links)
Orientador: José Horta Nunes / Banca: Cláudia Castellanos Pfeiffer / Banca: Dantielli Assumpção Garcia / Resumo: Nesta dissertação, tem-se por objetivo, a partir dos princípios teóricos da Análise de Discurso de linha pechetiana, analisar o discurso administrativo sobre a mulher e sua constituição pelo discurso político, pelo discurso jurídico e pelo discurso assistencial. Além disso, a partir do material de análise, busca-se também observar como o dizer administrativo sobre a mulher funciona e produz sentidos em meio a outras discursividades que heterogeneamente se manifestam, como o discurso de igualdade de direitos entre o sujeito masculino e feminino, o discurso de orientação da mulher agredida, o discurso de incentivo à denúncia das agressões, o discurso de combate e de prevenção à violência doméstica. Desse modo, para estudar o dizer das políticas públicas voltadas à população feminina, tomou-se por base não só enunciados retirados de textualizações de política pública que trazem marcas de um discurso político-administrativo - como o "II Plano Nacional de Políticas para as Mulheres - II PNPM" (2008), folders de combate à violência doméstica, a publicação "Violência contra a mulher em Rio Preto" (2008) e a cartilha "Nem mais nem menos: iguais" (2005) -, mas também enunciados selecionados das entrevistas realizadas com a secretária administrativa, com a assistente social, com a advogada e com a psicóloga da "Secretaria Especial dos Direitos e Políticas para Mulheres, Pessoa com Deficiência, Raça e Etnia", do município de São José do Rio Preto (SP). Enunciados esses que, neste trabalho, também são significativos para o estudo do discurso administrativo sobre a mulher / Abstract: The main purpose of this thesis is to analyze the administrative discourse related to women and its formation through the political, legal and social care discourses. The theories which were used follow the French line of research proposed by Pêcheux for Discourse Analysis. Moreover, through the investigation of the research material, this study aims to observe the administrative speeches about women and their role as sense-makers among many other discourses, which manifest their practices heterogeneously; for instance, the discourse of equal rights for male and female, the keynote discourse for psychological and physiological assaulted women, encouraging them to report the aggressions, as well as the discourse for domestic violence prevention. Therefore, in order to comprehend the Public Policies' speeches related to women population, this research is based not only on statements which were extracted from Policies' textualizations and which have marks of political and administrative discourses - for example, the "II Plano Nacional de Políticas para as Mulheres - II PNPM" (Second National Plan for Women (2008)); some pamphlets developed to prevent domestic violence; the paper "Violência contra a mulher em Rio Preto" (Violence Against Women in Rio Preto (2008)); and the booklet "Nem mais nem menos: iguais" (Neither more nor less: equal (2005)) - but also on some statements selected among the interviews performed with an administrative secretary, a social worker, a lawyer and a psychologist, who work for the "Secretaria Especial dos Direitos e Políticas para Mulheres, Pessoa com Deficiência, Raça e Etnia" (Special Secretariat of Rights and Policies for Women, People with Disabilities, Race and Ethnicity) in São José do Rio Preto (SP). It is important to consider that, in our investigation, these statements have an indispensable meaning for the study about ... / Mestre
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Discutindo sobre a violência perpetrada por parceiro íntimo na gestação : desfechos relacionados à saúde materno-infantil

Bardassi, Tatiana 14 December 2015 (has links)
Submitted by Luciana Sebin (lusebin@ufscar.br) on 2016-10-10T18:34:54Z No. of bitstreams: 1 DissTB.pdf: 1968062 bytes, checksum: 73d72aedef8abf16a65efb04bb9c2f7a (MD5) / Approved for entry into archive by Marina Freitas (marinapf@ufscar.br) on 2016-10-13T20:14:27Z (GMT) No. of bitstreams: 1 DissTB.pdf: 1968062 bytes, checksum: 73d72aedef8abf16a65efb04bb9c2f7a (MD5) / Approved for entry into archive by Marina Freitas (marinapf@ufscar.br) on 2016-10-13T20:14:41Z (GMT) No. of bitstreams: 1 DissTB.pdf: 1968062 bytes, checksum: 73d72aedef8abf16a65efb04bb9c2f7a (MD5) / Made available in DSpace on 2016-10-13T20:14:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DissTB.pdf: 1968062 bytes, checksum: 73d72aedef8abf16a65efb04bb9c2f7a (MD5) Previous issue date: 2015-12-14 / Não recebi financiamento / Violence is a current topic, and violence perpetrated by intimate partners is growing concern of social, legal, and health policy. The subject is already configured a public health problem, considering the physical and emotional harm caused to the victim, and study data refer to women victims of domestic violence seeking up to six times more for the health service. Pregnancy can be an increase of the risk of violence against women according to some studies, can change the default for the frequency and severity during this period or even be initiated at this stage of a woman's life. Still, this type of violence ends up in invisibility in health services, and can cause risks to maternal and fetal health. Objective: To discuss the scientific production in Brazil in the period 2010 to 2015 regarding the children's maternal outcomes during gestation and postpartum women victims of violence perpetrated by an intimate partner. Methods: We used the scientific literature integrative review with cover articles in Portuguese, English and Spanish available in CINAHL databases, Scielo and BVS published in the periods 2010-2015 through descriptors in Portuguese and English "violence against women and pregnancy "," domestic violence and pregnancy. " Results: There was negative repercussions resulting from VPI, the analyzed studies bring these can affect both the pregnancy, such as puerperal, with higher occurrence of risk among women with unplanned pregnancy, abortion practice, presenting also high rates of gestational and postpartum depression, at high risk of suicide, poor quality in prenatal care, Fetal death (neo and postnatal) and increased risk of low birth weight. Conclusion: The knowledge of these data IPV during pregnancy by health professionals can help prevent negative outcomes for women's health and fetal development, and must become concrete action of primary care and specialized in prenatal care. / A violência é um tema atual, e a violência perpetrada pelo parceiro íntimo uma preocupação crescente das esferas social, jurídica, política e de saúde. O assunto já é configurado um problema de saúde pública, considerando os danos físicos e emocionais ocasionados à vítima, e dados de estudos remete que mulheres vítimas de violência doméstica procuram até seis vezes mais pelo serviço de saúde. A gravidez pode ser um incremento ao risco de violência às mulheres de acordo com alguns estudos, podendo alterar o padrão quanto à frequência e gravidade nesse período ou mesmo ser iniciada nessa etapa da vida da mulher. Ainda assim, este tipo de violência acaba ficando na invisibilidade nos serviços de saúde, e pode propiciar riscos à saúde materna-fetal. Objetivo: Discutir a produção científica produzida no Brasil no período de 2010 a 2015 referentes aos desfechos maternos infantis no período gravídico e puerperal de mulheres vítimas de Violência perpetrada por parceiro íntimo. Metodologia: Utilizou-se a revisão integrativa de literatura científica com inclusão dos artigos em português, inglês e espanhol disponíveis nas bases de dados Cinahl, Scielo e BVS publicados nos períodos de 2010 a 2015, através de descritores em português e inglês “violência contra mulher and gravidez”, “violência doméstica and gravidez”. Resultados: Verificou-se repercussões negativas decorrentes da VPI, os trabalhos analisados trazem que estas podem afetar tanto o período gestacional, como o puerperal, tendo maiores riscos de ocorrência entre mulheres com gravidez não planejada, prática de aborto induzido, apresentando também altos índices de depressão gestacional e pós-parto, com risco elevado de suicídio, má qualidade no acompanhamento pré-natal, Óbito fetal (neo e pós-natal) e maior risco de baixo peso ao nascer. Conclusão: O conhecimento destes dados de VPI na gestação por profissionais de saúde podem auxiliar na prevenção de desfechos negativos para saúde da mulher e fetal, e deve tornar-se ação concreta da atenção primária e especializada na atenção pré-natal.
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Delegacia de defesa da mulher: um lugar de queixas - queixas de um lugar

Santos, Ana Lucia dos [UNESP] 02 February 2007 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:29:04Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2007-02-02Bitstream added on 2014-06-13T19:37:57Z : No. of bitstreams: 1 santos_al_me_assis.pdf: 1118542 bytes, checksum: 316b0ef3edf35819d044265ed05c5069 (MD5) / Neste estudo descrevemos, brevemente, a trajetória do reconhecimento da violência contra a mulher como um grave problema social. Destacamos a participação do movimento feminista e sua importância enquanto manifestações, reivindicações, ações e pressões que tiveram como resultado, dentre outros, a implantação de políticas públicas voltadas para o combate à violência contra a mulher. No Brasil, a criação das Delegacias de Defesa da Mulher (DDM) foi uma importante conquista do movimento feminista, pois, deu maior visibilidade ao fenômeno da violência contra a mulher. Contudo, constatamos o quanto é complexa a relação entre as denunciantes, a DDM e o combate à violência contra a mulher. O objetivo desta pesquisa foi analisar o efeito da ideologia do gênero e do patriarcado na subjetividade de mulheres que sofrem violência na relação conjugal e denunciaram seus agressores na DDM; como também, investigar qual o significado e a importância da DDM na vida destas mulheres: suas expectativas e representações antes e depois de procurarem a delegacia. Os dados foram coletados por meio de entrevistas semi-dirigidas realizadas com quatro mulheres e na análise tomamos como principais categorias analíticas os conceitos de gênero, violência simbólica, patriarcado e poder. Constatamos que a desinformação e o medo são os grandes entraves que impedem as mulheres de efetivar e levar adiante a queixa contra seus agressores. Além disso, a DDM também apresenta dificuldades em oferecer um serviço que contemple a demanda das denúncias de violência de gênero no contexto conjugal, muitas vezes, banalizando a gravidade destas queixas. A efetivação do que lhe compete é realizada de forma lenta e ineficaz, levando as denunciantes a desacreditarem no papel desta instituição no combate à violência contra a mulher. / In this study, we describe briefly the awareness trajectory of the violence against women as a serious social problem. We emphasize the participation of the feminist movement and its importance as manifestations, claims, actions and pressures, which had as result, among others, the implantation of public policies turned to the combat to the violence against women. In Brazil, the creation of the Delegacias de Defesa da Mulher* (DDM) was a feminist movement.s important conquest. However, we noticed how much the relation among the denouncer, the DDM and the combat to the violence against woman is complex. The objective of this research was to analyze the effect of the patriarchy and gender ideology in the subjectivity of women who suffer violence in marital relation and denounce their aggressors in the DDM; and also; to investigate what the meaning and the importance of the DDM is in these women.s lives - their expectations and representations before and after looking for the police station. The data were collected through semi-directed interviews with four women, and in the analysis we took as main analytical categories the concepts of gender, symbolical violence, patriarchy and power. We noticed that the disinformation and the fear are the great locks that impede the women to effectuate and carry out the complaint against their aggressors. Besides, the DDM also presents difficulties in offering a service that contemplates the demand of the gender violence denounces in marital context, in many situations banalizing the gravity of these complaints.
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Violência jurídica e intencionalidade feminina em crimes sexuais : (Guarapuava 1940-1944) /

Saldanha, Terezinha. January 2008 (has links)
Orientador: Flávia Arlanch Martins de Oliveira / Banca: Beatriz Anselmo Olinto / Banca: Lidia Maria Vianna Possas / Banca: Jose Carlo Barreiro / Banca: Emery Marques Gusmão / Resumo: A sedução e a violência estão presentes nas conquistas masculinas e os homens por não honrarem o compromisso assumido com as vítimas/ofendidas, tiveram que responder por crimes de natureza sexual. Porém muitas vítimas/ofendidas não podem ser consideradas como passivas: em muitos casos, elas impuseram a sua vontade, escolheram o futuro marido e como não foram entendidas pelo homem dos seus sonhos denunciaram-nos. Algumas tiveram seu sonho concretizado via casamento ou viram o acusado punido pela justiça. Para que pudessem ter sua honra defendida pelo Estado, ao fazer o registro de queixa-crime, tiveram que passar por outras formas de violência ao se declararem vítimas de estupro ou ofendidas em sua integridade física. / Abstract: The seduction the on the conquest masculinas these for no honor the engagment assumed with the victima what answer for crimes of nature sexual. Many prey offended no can be consider many cases, they forced the she sweats will, they singled out the future husband defendant punish by justice wherefore pudessem have she swets esteem defended at registry of complaint - crime, the had what undergo another forms of forced the if we'll offended em she sweats. / Doutor
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Gênero, violência contra a mulher e teatro do(a) oprimido(a) : construindo novas possibilidades de pesquisa e intervenção social /

Oliveira, Érika Cecília Soares. January 2013 (has links)
Orientador: Maria de Fátima Araújo / Banca: Miriam Pillar Grossi / Banca: Sandra Maria Azeredo / Banca: Wiliam Siqueira Peres / Banca: Ana Flávia Pires Lucas D'Oliveira / Resumo: A violência contra a mulher, que ocorre no âmbito doméstico, conjugal ou familiar é a mais frequente forma de violência de gênero. Este fenômeno é hoje mundialmente reconhecido pelos organismos de Saúde (OMS, OPAS) e de Direitos Humanos como um problema social grave, com sérias consequências para a saúde e qualidade de vida das mulheres e também dos homens. Com a promulgação da lei 11.340/06, também conhecida como Lei Maria da Penha, colocou-se como necessidade a discussão desse tema junto à população para que a mesma não só pudesse conhecer a lei como também pudesse repensar suas concepções sobre feminilidades, masculinidades e, é claro, sobre violência. Um dos objetivos desse trabalho foi justamente fomentar discussões a respeito da violência contra mulher dentro de uma relação amorosa ou conjugal heterossexual bem como conhecer os discursos sobre gênero, violência, poder, casamento, amor, feminilidades e masculinidades junto a grupos populacionais de algumas cidades do interior paulista. Como referencial deste estudo foram utilizadas teorias feministas que permitiram que o gênero fosse compreendido como o aparato de poder por meio do qual a produção e a normatização do feminino e masculino tomam lugar a partir de formas variadas, construindo verdades e regulações sobre corpos de mulheres e de homens. A trajetória metodológica dessa pesquisa também pretendeu inaugurar um novo dispositivo de investigação e intervenção social dentro da Psicologia, a saber, o Teatro do(a) Oprimido(a) de Augusto Boal, na modalidade de Teatro Fórum (TF). No TF a plateia é chamada para subir no palco e substituir o(a) protagonista/oprimido(a), tentando resolver seu problema como se estivesse em seu lugar. Para realizar as cenas (esquete), formei um grupo com estudantes universitários(as)... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Violence against women, which occurs in the domestic, conjugal or familiar ambit, is the most frequent form of gender violence. This phenomenon is nowadays worldwidely recognized by organizations of health (WHO, PAHO) and human rights as a grave social problem, with serious consequences for health and quality of life for women and also for men. With the promulgation of Law 11340/2006, also known as Maria da Penha Law, it was put as a need the discussion of this theme together with the population so that they could not only know the law but also rethink their conceptions about femininities, masculinities and, of course, about violence. One of the objectives of this work was exactly to foment discussions on violence against women in a heterosexual loving or conjugal relationship as well as to know the discourses on gender, violence, power, marriage, love, femininities and masculinities of population groups in some towns in the interior of the State of São Paulo, Brazil. As a reference for this study it was used feminist theories which made possible to understand gender as an apparatus of power by means of which the production and the standardization of masculine and feminine take place from several forms, constructing truths and regulations of men's and women's bodies. The methodological trajectory of this research also intended to inaugurate a new device for investigation and social intervention in Psychology, namely, Augusto Boal's Theatre of the Oppressed, in its modality Forum Theatre. In the Forum Theatre the audience is invited to go up on the stage and substitute the protagonist/oppressed, trying to solve his/her problem as if they were in his/her place. In order to perform the scenes (sketch) I gathered a group... (Complete abstract click electronic access below) / Doutor
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Delegacia de defesa da mulher : um lugar de queixas - queixas de um lugar /

Santos, Ana Lucia dos. January 2007 (has links)
Orientador: Maria de Fátima Araújo / Banca: Cassia Maria Carloto / Banca: Wiliam Siqueira Peres / Resumo: Neste estudo descrevemos, brevemente, a trajetória do reconhecimento da violência contra a mulher como um grave problema social. Destacamos a participação do movimento feminista e sua importância enquanto manifestações, reivindicações, ações e pressões que tiveram como resultado, dentre outros, a implantação de políticas públicas voltadas para o combate à violência contra a mulher. No Brasil, a criação das Delegacias de Defesa da Mulher (DDM) foi uma importante conquista do movimento feminista, pois, deu maior visibilidade ao fenômeno da violência contra a mulher. Contudo, constatamos o quanto é complexa a relação entre as denunciantes, a DDM e o combate à violência contra a mulher. O objetivo desta pesquisa foi analisar o efeito da ideologia do gênero e do patriarcado na subjetividade de mulheres que sofrem violência na relação conjugal e denunciaram seus agressores na DDM; como também, investigar qual o significado e a importância da DDM na vida destas mulheres: suas expectativas e representações antes e depois de procurarem a delegacia. Os dados foram coletados por meio de entrevistas semi-dirigidas realizadas com quatro mulheres e na análise tomamos como principais categorias analíticas os conceitos de gênero, violência simbólica, patriarcado e poder. Constatamos que a desinformação e o medo são os grandes entraves que impedem as mulheres de efetivar e levar adiante a queixa contra seus agressores. Além disso, a DDM também apresenta dificuldades em oferecer um serviço que contemple a demanda das denúncias de violência de gênero no contexto conjugal, muitas vezes, banalizando a gravidade destas queixas. A efetivação do que lhe compete é realizada de forma lenta e ineficaz, levando as denunciantes a desacreditarem no papel desta instituição no combate à violência contra a mulher. / Abstract: In this study, we describe briefly the awareness trajectory of the violence against women as a serious social problem. We emphasize the participation of the feminist movement and its importance as manifestations, claims, actions and pressures, which had as result, among others, the implantation of public policies turned to the combat to the violence against women. In Brazil, the creation of the "Delegacias de Defesa da Mulher"* (DDM) was a feminist movement.s important conquest. However, we noticed how much the relation among the denouncer, the DDM and the combat to the violence against woman is complex. The objective of this research was to analyze the effect of the patriarchy and gender ideology in the subjectivity of women who suffer violence in marital relation and denounce their aggressors in the DDM; and also; to investigate what the meaning and the importance of the DDM is in these women.s lives - their expectations and representations before and after looking for the police station. The data were collected through semi-directed interviews with four women, and in the analysis we took as main analytical categories the concepts of gender, symbolical violence, patriarchy and power. We noticed that the disinformation and the fear are the great locks that impede the women to effectuate and carry out the complaint against their aggressors. Besides, the DDM also presents difficulties in offering a service that contemplates the demand of the gender violence denounces in marital context, in many situations banalizing the gravity of these complaints. / Mestre
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Repercussões da violência sob a gestação percebidas pelas gestantes com síndromes hipertensivas / Impact of violence in the gestation perceived by pregnant with syndromes hypertensives

Márcia Fontes Peixoto Azeredo 11 March 2009 (has links)
Este estudo tem como objeto a perspectiva de gestantes com síndromes hipertensivas sobre as repercussões da violência vivida na gestação. A violência é um problema muito complexo em virtude de sua multicausalidade, assim como, pelo seu impacto na saúde das populações. Representa ameaça de vida, produz enfermidades e pode provocar até a morte. Várias são as conseqüências da violência para a saúde da mulher, particularmente no processo gestacional e no desenvolvimento do concepto. O estudo fundamenta-se em conhecer o fenômeno a partir da perspectiva da gestante. Possui como objetivos: descrever a definição da violência contra a mulher na perspectiva da gestante com Síndrome Hipertensiva; discutir os tipos de violência vivenciados por gestantes com diagnóstico de Síndrome Hipertensiva; e analisar as repercussões da violência vivida sobre a gestação na perspectiva da gestante com Síndrome Hipertensiva que a vivenciou. Em decorrência do grau de complexidade e subjetividade do objeto optou-se por uma pesquisa descritiva na abordagem qualitativa, pois esta busca entender um fenômeno específico em profundidade, tendo como fonte primária os discursos dos sujeitos, ou seja, gestantes de risco internadas em maternidades de referência com diagnóstico de Síndromes Hipertensivas e que vivenciaram a violência. Os cenários da pesquisa foram duas maternidades referência para gestação de alto risco, inseridas em dois hospitais universitários da cidade do Rio de Janeiro, sendo investigadas 18 gestantes. A investigação ocorreu no período de abril e maio de 2008. Como técnica de coleta foi realizada entrevista semi-estruturada associada a um questionário de caracterização social dos sujeitos da pesquisa. No aprofundamento dos dados utilizamos a técnica de análise de conteúdo de Bardin, onde emergiram dos depoimentos duas categorias: A violência na perspectiva da gestante com Síndrome Hipertensiva - um olhar de quem a vivenciou; e Violências vivenciadas por gestantes com síndromes hipertensivas e suas repercussões. Na primeira, verificamos que 14 gestantes definem a violência contra a mulher como violação dos direitos humanos e como algo inerente ao contexto familiar; e 04 apresentaram dificuldades em explicar. Na segunda, constatamos que todas as gestantes relatam vivenciar a violência intrafamiliar e algumas, também, a violência comunitária. Das 18 gestantes entrevistadas, 16 fizeram relação da violência vivida com a internação em decorrência da hipertensão arterial. As relações foram expressas através das repercussões da violência vivida na gestação sobre o seu organismo, destacadas como repercussões: emocionais, físicas e sociais. O estudo permitiu conhecer a realidade e aspectos valiosos do contexto dessas gestantes, principalmente, demonstrando a partir das próprias vítimas, a importância de refletir sobre as possíveis causas não fisiológica, tais como a violência, que podem agravar ou mesmo desencadear uma hipertensão arterial. Permitiu também, compreender e visualizar a violência vivenciada pela gestante nos seus diversos contextos: família, trabalho, comunidade onde reside e na instituição hospitalar a que recorre. Consideramos ser relevante despertar para todo o contexto histórico-social que cerca uma gestante, particularmente a que possui uma morbidade associada. E também, oferecer um cuidar integral, que valorize a perspectiva do gênero, focado mais na contextualização do processo saúde doença e na humanização, logo, minimizando a medicalização. / This study has as object the pregnant perspective with hypertensive syndromes about the violence repercussions experiences in the pregnancy. It represents life threatening, produces illnesses and can provoke including the death. Several are the violence consequences for the womans health, particularly in the gestational process and in the being development. The study bases on knowing the phenomenon from the pregnant perspective. It has as objectives: describe the violence definition against the woman in the pregnant s point of view with Hypertensive Syndrome; discuss the types of violence experiences by pregnant women with diagnosis of Hypertensive Syndrome; and analyze the violence repercussions experienced about the pregnancy in the pregnant women s point of view with Hypertensive Syndrome that experienced it. Object complexity and subjectivity grade it decided for a descriptive research in the qualitative approach, once this aims at understanding an specific phenomenon in depth, having as primary source the subjects discourses, in other words, risk pregnant women interned in qualified maternity hospital with diagnosis of Hypertensive Syndromes and who experienced the violence. The research scenarios were two qualified maternity hospitals for high risk pregnancy, inserted in two university hospitals of the Rio de Janeiro city, being investigated 18 pregnant women. Investigation occurred in the period of April and May of 2008. As collection technique it was realized semi-structured interview linked to a questionnaire of social characterization of the research subjects. For the data deepening we utilized the content analysis of Bardin, where emerged from the depositions two categories: The violence in the pregnant women perspective with Hypertensive Syndrome a look from who experienced it; and Violence experienced by pregnant women with hypertensive syndromes and theirs repercussions. In the first we verified that 14 pregnant women define the violence against the woman as violation of the human rights and as something inherent to the familiar context and four presented difficulties in explaining such question .In the second, we verified that all the pregnant women relate that experience the intra familiar violence and any women, the community violence. Of the 18 pregnant women interviewed, 16 linked the violence experienced to the internment as result of the arterial hypertension. Relations were expressed through the violence repercussions experienced in the pregnancy about her organism, detached as emotional repercussions:: emotional, physical and social. The study allowed to know the reality and value context aspects of these pregnant women, mainly showing from the own victims, the importance of reflecting about the possible no physiological causes, such the violence, that can aggravate or even give rise to an arterial hypertension. It also allowed, understand and visualize the violence experienced by the pregnant in its several contexts: family, work, community where lives and in the hospital institution to one that recurs. We considerer be relevant arise to all historical-social context that envelop a pregnant, particularly the one that has a morbidity associated. And also, offer an integral care, that value the gender perspective, focused more in the health-disease process and in the humanization, therefore, minimizing the medical aid.
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Mulheres da paz : histórias de vida, interseccionalidades e processos de subjetivação

D'Ávila, Michele Nunes January 2016 (has links)
Esta dissertação tem como objetivo discutir de que forma a interseccionalidade dos marcadores sociais de gênero, raça, classe e geração/idade atravessam a relação das mulheres com o Projeto Mulheres da Paz, transcorrendo pelos percursos que as levaram até este projeto social, como definem e entendem o sentido de “ser uma mulher da paz” e a relação deste projeto nos processos de subjetivação. Por meio dos relatos das trajetórias de vida de 10 mulheres da paz, a interseccionalidade destes marcadores sociais e seus atravessamentos na relação das participantes da pesquisa com o Projeto Mulheres da Paz foi descrita e analisada. Conceitos do campo das relações de gênero e sua articulação às questões interseccionais foram fios condutores deste estudo. A partir desta pesquisa foi possível elencar e compreender a magnitude das marcas concebidas pela interseccionalidade do gênero, da classe, da raça e da geração/idade na história de vida dessas mulheres, incidindo na maneira com que produzem sentido à suas participações neste projeto social. Além disso, por intermédio desse engajamento no programa, relevantes elementos imbricaram transformações nos processos de subjetivação, tais como o fortalecimento das relações comunitárias e o empoderamento Fatores que possibilitaram às entrevistadas mudanças nas suas relações familiares, aprendizados sobre relações de gênero e acesso aos direitos e a participação nos espaços públicos de maneira a serem reconhecidas e valorizadas. Outra questão apontada com veemência foi o desafio posto às práticas de trabalho/pesquisa que se pautam no olhar interseccional, em que a operacionalidade deste conceito nos interroga diante de sua complexidade, ao mesmo tempo em que nos convoca a uma perspectiva afinada e valiosa de análise das relações sociais de poder. Por fim, foi percebido que o campo das políticas públicas para as mulheres (e não só) precisa estreitar laços com a discussão teórica e prática das interseccionalidades, como forma de romper com riscos que reproduzam violação de direitos, apostando em estratégias que acionem mudanças nos jogos de poder vigentes na nossa sociedade. / This paper aims to discuss how the intersectionality of social markers, such as gender, race, class and generation/age go through the relationship of women in the Projeto Mulheres da Paz - Women of Peace Project, in free translation - moving along the paths that led them to this social project, how do they define and understand the meaning of "being a woman of peace" and the relation of this social project in subjective processes. Through the narrative of life trajectories given by 10 women of peace, the intersectionality of these social markers and their crossings in relation to the study participants in the Women of Peace Project had been described and analyzed. Concepts from the field of gender relations and their articulation to intersectional issues were conductive wires for this study. From this research, it was possible to list and understand the magnitude of the marks designed by gender intersectionality, class, race and generation/age in the history of life of these women, focusing on the way they produce meaning in their participations in this social project Moreover, through the engagement in the program, other relevant elements intertwined transformations in subjectivity processes, such as the strengthening in community relations and empowerment; factors that had enabled changes in the interviewees‟ family relationships, learnings about gender relations and access to rights and participation in public spaces, in order to be recognized and valued. Another issue strongly pointed was the challenge put to the working practices/research which were based on intersectional look, in which the operationalization of the concept questions us on its complexity, at the same time that calls us to a more finely tuned and valuable perspective analysis of the social relations of power. Finally, it was realized that the field of public policies for women (and not only) have closer ties with the theoretical discussion and practice of intersectionality as a way to break away from risks that reproduce violation. Betting strategies that trigger changes in the power games existing in our society.
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A geoepidemiologia e o lugar : espaços de sentido para as violências contra mulheres rurais do Rio Grande do Sul / Geo-epidemiology and the environment : spatial data analysis in violence against rural women in RS state

Bueno, André Luis Machado January 2017 (has links)
Trata-se de um estudo ecológico, descritivo, do tipo série de casos, desenvolvido a partir de dados da segurança pública e da análise cartográfica da violência contra mulheres rurais em municípios de pequeno e médio porte da metade sul do Rio Grande do Sul, no período de 2010 a 2013, com o objetivo de traçar e analisar o perfil geoepidemiológico desses eventos. Aborda-se a temática das violências contra mulheres rurais a partir do seu construto sociocultural que a tornou, nas últimas décadas, um dos mais graves e complexos problemas sociais. Sustenta-se a ideia de que as desigualdades sociais limitam, ou mesmo impedem, o exercício pleno da cidadania ao criar, recriar ou transmutar, no rural, incondições de vida urbana para o enfrentamento das situações de violência. Reconhece-se que o setor saúde, em particular, tem dificuldades, especialmente em áreas rurais, para enfrentar o problema das violências contra mulheres por se tratar de eventos invisíveis (velados) e mascarados por sinais e sintomatologias diversas, quando pensados somente na perspectiva biológica. Nesse sentido, entende-se que a violência se transforma em problema de saúde por afetar a saúde individual e coletiva, demandando a formulação de políticas públicas específicas para prevenção e tratamento. Os resultados apontam para a conformação de um padrão de ocorrência dos eventos de violência nas cidades com os piores índices relacionados ao IDH, ÍNDICE DE GINI, PIB E INCIDÊNCIA DA POBREZA. As mulheres jovens, entre 12 e 17 anos são mais vitimadas por violências no recorte espacial analisado. As lesões corporais com ocorrência aos domingos entre as 12:01 e 18:00 responderam pela maioria dos registros de violências. Os casos de estupro chamam a atenção pela alta prevalência sendo, aproximadamente, 7 vezes mais prevalentes que os dados para o RS em 2012 e 17 vezes mais para os dados de 2015. As análises das cartografias sugerem que as variáveis relacionadas à renda, ao analfabetismo e às atividades típicas do rural atuam como agentes vulnerabilizantes para violências. O abandono social, a falta de políticas públicas eficazes e a crescente pobreza fazem com que o rural, na perspectiva e recorte espacial analisado, constitua-se como fator de vulnerabilidade específica para violências. Nesse sentido, o número de estabelecimentos de saúde municipais parece assumir caráter protetivo. Considera-se, dessa forma, que a implementação de políticas de saúde, de emprego, de educação e de renda pode auxiliar no combate às formas de discriminação baseadas nas assimetrias de gênero, fomentando a promoção da autonomia das mulheres vítimas de violência, por meio do aumento das capacidades para lidar com situações adversas, nesse caso, representado pelas diversas possibilidades constitutivas de violências contra mulheres em ambiente rural. / This is an ecological, descriptive study, a case series type, based on data from public security and cartographic analysis of violence against rural women in small and medium sized cities in the southern half of Rio Grande do Sul state from 2010 to 2013, with the aim of tracing and analyzing the Geo-epidemiological profile of these events. The issue of violence against rural women is approached from its socio-cultural construct which has made it one of the most serious and complex social problems in recent decades. The idea sustained here is that social inequalities limit or even stop the full exercise of citizenship by creating, re-creating or transmuting, in the rural, no urban life conditions to face situations of violence. It is recognized that the health sector in particular has difficulties, especially in rural areas, to address the problem of violence against women because they are invisible (veiled) events and masked by different signs and symptomatologies when considered only in biological perspective. In this sense, it is understood that violence becomes a health problem because it affects individual and collective health, demanding the formulation of specific public policies for prevention and treatment. The results point to the conformation of a pattern of occurrence of violence events in the cities with the worst indexes related to the HDI, GINI INDEX, GDP AND POVERTY INCIDENCE. Young women between the ages of 12 and 17 are the main victims. Body injuries occurring on Sundays between 12:01 p.m and 6:00 p.m., accounted for most of the violence records. Rape cases call attention to high prevalence, being approximately 7 times more prevalent than data in Rio Grande do sul state in 2012 and 17 times higher for 2015 data. Cartographic analysis suggest that variables related to income, illiteracy, and typical rural activities act as vulnerabilizing contexts of violence. Social abandonment, lack of effective public policies and increasing poverty make the rural, in the analyzed perspective, constitute a specific vulnerability factor for violence. In this sense, the number of municipal health facilities seems to take on a protective character. In this way, the implementation of health, employment, education and income policies can help fight off forms of discrimination based on gender asymmetries, promoting the empowerment of women victims of violence, through abilities to deal with adverse situations, in this case, represented by the many constitutive possibilities of violence against women in rural environment.

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