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Padronização do teste cutâneo de leishmanina em cães e sua associação com variáveis clínicas e laboratoriaisLeite, Juliano César Santos January 2016 (has links)
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Juliano César Santos Leite Minuta Final.pdf: 801848 bytes, checksum: 59946c443868677eadbd9cdd157cd776 (MD5) / O diagnóstico da leishmaniose visceral canina é dado pelo quadro
clínico e por testes laboratoriais, sorológicos e parasitológicos. Entretanto, o reconhecimento
de infecção dissociada de doença é mais difícil. Nesses casos, a reação em cadeia da polimerase
(PCR) e o teste cutâneo da leishmanina (TCL) têm sido usados como indicadores de infecção.
Adicionalmente o TCL tem sido utilizado como um marcador de resistência ao
desenvolvimento de leishmaniose visceral. Não há, porém, padronização na aplicação ou
interpretação dos resultados desse teste em cães. Este é um estudo derivado de um trabalho
experimental, que objetivou definir os parâmetros para aplicação e interpretação adequada do
TCL em cães no que diz respeito à concentração do antígeno, local da injeção e tempo ideal
para leitura do resultado, associando os resultados a variáveis clínicas e laboratoriais. Para tal,
foram coletados os dados de 395 cães de Jequié-BA, área endêmica de leishmaniose visceral,
entre os anos de 1997 e 2008. Foram excluídos todos os animais que não realizaram teste
cutâneo, assim como os que morreram ou fugiram antes de serem avaliados, restando uma
população final de 280 animais. Buscamos os registros das áreas de induração do TCL, dados
clínicos e resultados de cultura, sorologia, PCR hemograma, e exames de bioquímica sérica.
Após análises, foi demonstrado que os melhores parâmetros para realização do TCL são 250
µg de antígeno e leitura da reação 48 horas após aplicação do antígeno. Foram obtidos
resultados similares quando o a injeção se deu em áreas de pele espessa e pele fina. TCL
positivo mostrou-se associado a menores frequências de soropositividade, emagrecimento e
úlceras de pele e a maiores níveis de eritrócitos.
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Utilização do gene codificador da cisteína proteinase de 30kDa de Leishmania(Leishmania) chagasi (Ldccys1) e da proteína recombinante (rLdccys1) em novos esquemas de imunização em modelo murino / Use of the cysteine proteinase Ldccys1 gene from Leishmania (Leishmania) chagasi and the recombinant Ldccys1 in new schudules of immunization in a murine modelFerreira, Josie Haydée Lima [UNIFESP] January 2006 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2006 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / O enfoque do nosso trabalho foi avaliar as respostas linfoproliferativas
protetoras desencadeadas em camundongos BALB/c pela imunização com o gene
Ldccys1 codificador da cisteína proteinase de 30 kDa de Leishmania (L.) chagasi
(p30) e comparar essas respostas com as induzidas pela cisteína proteinase
recombinante rLdccys1.
O gene Ldccys1, previamente clonado em nosso laboratório, foi subclonado e
expresso no vetor bacteriano pHis, originando uma proteína recombinante de 47
kDa, rLdccys1. Essa proteína foi reconhecida, em experimentos de “Western
blotting”, pelo anticorpo monoclonal 2E5D3 reativo com a p30 nativa do parasita,
mostrando que a rLdccys1 corresponde à cisteína proteinase de 30 kDa de L. (L.)
chagasi.
A antigenicidade da rLdccys1 foi avaliada pelas respostas linfoproliferativas
dos camundongos BALB/c previamente imunizados com a proteína recombinante e
Propionibacterium acnes ou BCG como adjuvantes, por via subcutânea ou
intraperitoneal, e reestímulo in vitro com a rLdccys1 ou o extrato protéico de
amastigotas de L. (L.) chagasi (PAM). O reestímulo com a rLdccys1 resultou em
respostas linfoproliferativas superiores às induzidas pelo PAM, independente da via
de imunização ou do adjuvante utilizado. Foi demonstrado que P. acnes e BCG
representam adjuvantes apropriados para a imunização dos animais com a rLdccys1
pela via subcutânea (índices de estimulação em torno de 4-6), enquanto que os
animais imunizados com rLdccys1 + BCG pela via intraperitoneal apresentaram
respostas linfoproliferativas muito baixas. Com P. acnes a imunização pela via
intraperitoneal induziu respostas significantemente superiores às obtidas com a
imunização pela via subcutânea. IFN-γ foi secretado em concentrações semelhantes
pelos esplenócitos dos animais imunizados com a rLdccys1 + P. acnes por ambas
as vias. IFN-γ foi secretado pelos esplenócitos dos animais imunizados com
rLdccys1 + BCG em concentrações cerca de cinco vezes maiores às obtidas nos
sobrenadantes dos linfonodos desses animais. IL-4 e IL-10 não foram detectadas
nos sobrenadantes dos linfócitos de nenhum dos grupos de camundongos
imunizados com a rLdccys1.
A imunização ativa dos camundongos BALB/c com a rLdccys1 resultou no
decréscimo de cerca de 100 vezes da carga parasitária desses animais comparada
à dos que receberam PBS ou apenas o adjuvante, como avaliado pelo ensaio da
diluição limitante. O grau de proteção conferido pela rLdccys1 foi semelhante
quando se utilizou BCG ou P. acnes como adjuvante e levou à secreção de IFN-γ e
produção de óxido nítrico nos sobrenadantes das culturas de esplenócitos dos
camundongos dois meses e meio após o desafio com amastigotas de L. (L.) chagasi.
A imunização com o gene Ldccys1 e reforço com a rLdccys1 induziu forte
resposta humoral nos camundongos BALB/c, com produção de anticorpos IgG2a. Os
esplenócitos desses animais apresentaram respostas linfoproliferativas em presença
da rLdccys1 mediadas por IFN-γ e produção de óxido nítrico. A imunização gênica
levou ao decréscimo de 1.000 vezes da carga parasitária dos camundongos
imunizados dois meses e meio após a infecção com amastigotas de L. (L.) chagasi
comparada à dos controles que receberam PBS ou o plasmídio pcDNA3 vazio.
As respostas imunes protetoras com a redução da carga parasitária nos
camundongos BALB/c imunizados com a cisteína proteinase recombinante de L. (L.)
chagasi e com o gene Ldccys1 abrem perspectivas de estender esses estudos a
outros modelos animais como o cão, um importante reservatório da leishmaniose
visceral em nosso país. / Our work focuses on the protective immune responses induced in BALB/c
mice by the gene Ldccys1 encoding the cysteine proteinase of 30 kDa from
Leishmania (L.) chagasi (p30), as well as by the recombinant cysteine proteinase
rLdccys1.
The Ldccys1 gene was subcloned and expressed in the pHIS vector resulting
in a 47 kDa recombinant protein, rLdccys1. This recombinant protein in Western blots
was recognized by a monoclonal antibody (MoAb 2E5D3) reactive with the native
p30 from L. (L.) chagasi, indicating that the rLdccys1 corresponds to the cysteine
proteinase of 30 kDa from L. (L.) chagasi.
BALB/c mice were immunized subcutaneously or intraperitoneally with
rLdccys1 plus either Propionibacterium acnes or BCG as adjuvants and the in vitro
lymphoproliferative responses induced by rLdccys1 and L. (L.) chagasi protein
extract (PAM) were evaluated. rLdccys1 induced higher lymphoproliferative
responses than PAM, independently of the immunization route or the adjuvant used.
P. acnes and BCG were both suitable as adjuvants for immunization by the
subcutaneous route (stimulation indexes of 4-6), whereas very low
lymphoproliferative responses were exhibited by animals immunized intraperitoneally
with rLdccys1 plus BCG. Intraperitoneal immunization with rLdccys1 plus P. acnes
induced lymphoproliferative responses significantly higher than those obtained by
subcutaneous immunization. Spleen cells from animals immunized with rLdccys1
plus P. acnes by either intraperitoneal or subcutaneous route secreted similar
concentrations of IFN-γ. Spleen cells from mice subcutaneously immunized with
rLdccys1 plus BCG secreted concentrations of IFN-γ that were 5 times higher than
those secreted by their lymph node lymphocytes. IL-4 e IL-10 were not detected in
the supernatants from lymphocytes of BALB/c mice immunized with rLdccys1.
Active immunization of BALB/c mice with rLdccys1 resulted in a parasite load
about 100 times lower than that observed in control animals which received either
PBS or adjuvant alone, as evaluated by the limiting dilution technique. Similar degree
of protection was conferred by rLdccys1 administrated with either BCG or P. acnes,
resulting in secretion of IFN-γ and nitric oxide by spleen cells from immunized mice
75 days after challenge with L. (L.) chagasi amastigotes.
Immunization with the Ldccys1 gene and a boost with rLdccys1 induced a
strong humoral response with production of IgG2a in BALB/c mice. Spleen cells from
these animals developed lymphoproliferative responses in the presence of rLdccys1
mediated by IFN-γ and production of nitric oxide. Gene immunization led to a one
thousand fold decrease of the parasite load in the immunized mice 75 days after L.
(L.) chagasi infection compared to that shown by control mice which received either
PBS or the empty pcDNA3 plasmid.
The protective immune responses, with the demonstration of parasite load
reduction in mice immunized with the L. (L.) chagasi recombinant cysteine proteinase
and the Ldccys1, gene suggested that these studies should be extended to other
animal models, particularly the dog, a very important reservoir of visceral
leishmaniasis in Brazil. / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Leishmaniose visceral em Pernambuco: a influência da urbanização e da desigualdade social / Visceral Leishmaniasis in Pernambuco: the influence of urbanization and social inequalityMiranda, Gabriella Morais Duarte January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / A urbanização vivenciada pela população brasileira, a partir da década de 1970, contribuiu para a conformação de um processo de transição epidemiológica, com a transferência de perfis de morbi-mortalidade característicos do meio rural para o ambiente urbano. Neste contexto, encaixa-se a leishmaniose visceral (LV) e seu processo de urbanização. Em Pernambuco, o panorama da LV não é diferente. Observa-se a persistência de velhas áreas de ocorrência e surgem novos focos, estando presente em todas as regiões do seu território, fato que aponta para a necessidade de estudar a epidemiologia da LV nos municípios do estado, de forma a apreender diferenciais que expressem o risco de adoecer. Para tanto, este estudo foi constituído pelo universo dos casos novos de LV, residentes no estado de Pernambuco, no período entre 2000 e 2006. O trabalho utilizou o Sistema de Informações sobre Agravos de Notificação (Sinan) e o Censo Demográfico 2000 (IBGE), e construiu a partir de informações sócio-econômicas, um indicador de situação coletiva de risco para a ocorrência da LV em Pernambuco. Observou-se que dos 1.189 casos confirmados notificados, 1.008 eram casos novos, não mais restritos a áreas rurais ou interior do Estado, mas também em centros urbanos. O indicador de carência social demonstrou, apesar de pequena, sensibilidade na predição de áreas de risco, pois os maiores coeficientes de detecção situaram-se no estrato de alto risco (piores condições sociais). Este resultado aponta a utilização do indicador proposto como ferramenta complementar ao planejamento de ações para o controle da LV / É preciso estimular mais estudos para identificação dos fatores de risco para LV, bem como defender a qualidade dos dados do Sinan. Sabe-se da necessidade de evitar ou minimizar a expansão da doença, e para isso é fundamental incorporar novas metodologias que contribuam para o conhecimento do seu comportamento nas populações, subsidiando ações eficazes de controle e prevenção, localizando grupos prioritários em espaços determinados e assim auxiliando no planejamento das ações de controle da doença
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Modulação da toxicidade de injetáveis de antimoniato de meglumina através do estudo de desenvolvimento de novas formulações farmacêuticas / Toxicity modulation of the injectable medication of Meglumine Antimoniate through the study and development of new pharmaceutical preparationsJuliano, Vania Neves Moreira January 2004 (has links)
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Previous issue date: 2004 / Neste trabalho foram realizados estudos referentes ao desenvolvimento de oito formulações de medicamentos injetáveis de antimoniato de meglum assim como, da metodologia analítica utilizada para determinação de Sb(IlI) e Sb total por HG-ICP-OES e ICP-OES respectivamente,deste ativo. O principal objetivo deste esforço visou à posterior implantação da produção deste medicamento em Laboratório da Rede Oficial, visto sua relevância estratégica para saúde pública e a negligência do setor produtivo privado em termos de sua produção e comercialização. O efeito da autoclavação e da presença de veículos contendo propilenoglicol em proporções de 20:80 e 50:50 em água frente a veículos aquosos, foi também verificado com o propósito de avaliar a estabilidade dos processos de oxi-redução através da redução da constante dielétrica do meio ou degradação do ativo. As formulações foram mantidas em estufa a 400 C por 90 dias e amostras foram retiradas a cada 30 dias para que os parâmetros de pH, densidade, teor de Sb(IlI) e Sb total fossem medidos. Paralelamente foram realizados o desenvolvimento e validação de metodologia analítica utilizando HG-ICP-OES como técnica alternativa à preconizada pela Farmacopéia Brasileira 48 edição. Os resultados obtidos apontaram como formulações mais adequadas, para posterior implantação em escala industrial, as formulações cujos veículos apresentavam propilenoglicol/água na proporção 20:80, pois a mesma apresentou menores valores de Sb(IlI) mostrando que a redução da constante dielétrica do meio é capaz de diminuir as reações tipo redox no sistema. Essas formulações também mostraram menor variação com relação aos teores de Sb(IlI) durante o tempo de estudo. A utilização de tampão se mostrou desnecessária para estabilizar a formulação, bem como não se verificou influência da autoclavação na qualidade do produto, indicando ser seu processo futuro de fabricação mais robusto. Quanto à metodologia analítica os resultados apontaram para o método proposto como alternativa eficiente para determinação de Sb(IlI) na presença de grandes quantidades de Sb(V) em soluções injetáveis de antimoniato de meglumina, de forma seletiva, linear, exata e precisa, além de apresentar baixo limite de quantificação, menor interferência de matriz e maior robustez com relação às técnicas em batelada, atualmente proposta na Farmacopeia Brasileira.
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Aspectos epidemiológicos da leishmaniose visceral no Brasil de 2001 a 2011, no estado do Ceará de 2007 a 2011 e perfil da adenosina desaminase em pacientes acometidos pela doençaCavalcante, Ítalo José Mesquita January 2014 (has links)
CAVALCANTE, Í. J. M. Aspectos epidemiológicos da leishmaniose visceral no Brasil de 2001 a 2011, no estado do Ceará de 2007 a 2011 e perfil da adenosina desaminase em pacientes acometidos pela doença. 2014. 187 f. Tese (Doutorado em Farmacologia) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2014. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2014-11-19T13:51:36Z
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Previous issue date: 2014 / Introduction: Visceral leishmaniasis (VL) is a disease caused by protozoa of the genus Leishmania and transmitted by sandflies. Brazil is one of the most important endemic areas for the disease, being necessary monitoring of the occurrence of the disease through active epidemiological surveillance. Adenosine deaminase (ADA) is an enzyme that catalyzes the deamination of adenosine to produce inosine and ammonia. In humans, it is present as two isoenzymes and three isoforms (ADA1, ADA2 and ADA1-CD26) and is pivotal to immune system function, since ADA1’s genetic deficiency causes a severe combined immunodeficiency (SCID), as well as HIV is able to promote a decrease in the count of T lymphocytes via interaction with ADA1-CD26. Objectives: To describe the epidemiology of VL in Brazil (2001-2011) and Ceará (2007-2011); and the ADA activity in patients suffering from VL. Methods: We conducted an observational descriptive study of VL in Brazil and in the state of Ceará using secondary data provided by SINAN/MS, being categorized the transmission areas, age, sex and education of cases, incidence, prevalence and evolution of disease, co-infection HIV-VL and cases among pregnant women. The ADA and its isoenzymes were determined in plasma of patients suffering from LV using the method of Giusti, EHNA and electrophoresis. The cutoff values for the ADA were determined using the ROC curve. Results: VL is endemic in Brazil and is present in 26 of 27 states, with an annual average of ~ 3,600 cases, incidence of ~1.79 cases/100.000 inhabitants and prevalence of ~1.96 cases/100.000 inhabitants. In Ceará, it is present in ~88 % of the municipalities, with an annual average of ~ 600 cases, incidence of 6.1 cases/100.000 inhabitants and prevalence of 7.1 cases/100.000 inhabitants. The ADA activity is significantly increased in LV, with an average activity of 106.8 ± 4.5 U / L (vs. control 21.1 ± 0.6 U / L). This increase occurs with both isoenzymes, but the ADA2 is the major isoenzyme present in patients suffering from LV, with a cutoff value of 47.6 U / L for total ADA activity and 29.6 U/L for ADA2 activity, using adenosine. Conclusion: LV is an endemic disease present in all Brazilian states, with the exception of Acre. The states of Ceará, Maranhão and Minas Gerais had the highest number of cases and the state of Tocantins a higher incidence and prevalence. Ceará is an endemic area for VL and the city of Fortaleza is the municipality that the highest number of cases in the country. ADA can be used as a marker of the inflammatory response in VL, and the determination of isoenzyme ADA2 can be used to evaluate the activation or participation of monocytes and macrophages in the infectious process. / Introdução: A leishmaniose visceral (LV) é uma doença causada por protozoários do gênero Leishmania e transmitida por insetos flebotomíneos. O Brasil é uma das mais importantes áreas endêmicas para a doença, sendo necessário o acompanhamento da ocorrência dos casos através de uma vigilância epidemiológica ativa. A adenosina desaminase (ADA) é uma enzima que catalisa a desaminação da adenosina produzindo inosina e amônia. Em humanos, está presente como duas isoenzimas e três isoformas (ADA1, ADA1-CD26 e ADA2), sendo fundamental para o funcionamento do sistema imunológico, uma vez que a deficiência genética da ADA1 provoca uma imunodeficiência severa e combinada (SCID), bem como o vírus HIV é capaz de promover uma diminuição na contagem dos linfócitos T via interação com a ADA1-CD26. Objetivos: Descrever o perfil epidemiológico da LV no Brasil (de 2001 a 2011) e no Ceará (de 2007 a 2011), bem como a atividade de ADA em pacientes acometidos pela LV. Metodologia: Realizou-se um estudo observacional descritivo da LV no Brasil e no estado do Ceará utilizando os dados secundários disponibilizados pelo SINAN/MS, sendo categorizadas as áreas de transmissão; faixa etária, sexo e escolaridade dos casos; incidência, prevalência e evolução da doença; co-infecção HIV-LV e casos em gestantes. A ADA e suas isoenzimas foram determinadas em plasma de pacientes acometidos por LV utilizando o método de Giusti, EHNA e por eletroforese. Os valores de cutoff para a ADA foram determinados utilizando a curva ROC. Resultados: A LV é endêmica no Brasil, presente em 26 dos 27 estados, com uma média anual de ~3.600 casos, incidência de ~1,79 casos/100.000hab e prevalência de ~1,96 casos/100.000hab. No Ceará, está presente em ~88% dos municípios, com média anual de ~600 casos, incidência de 6,1casos/100.000hab e prevalência de 7,1casos/100.000hab. A ADA está significativamente aumentada na LV, com uma atividade média de 106,8±4,5U/L (vs controle 21,1±0,6U/L). Este aumento ocorre com ambas isoenzimas, contudo a ADA2 é a principal isoenzima presente em pacientes acometidos por LV, com um valor de cutoff de 47,6 U/L para ADA total e 29,6U/L para a ADA2, utilizando adenosina. Conclusão: A LV é uma doença endêmica presente em todos os estados brasileiros, a exceção do Acre. Os estados do Ceará, Maranhão e Minas Gerais apresentaram a maior quantidade de casos e o estado de Tocantins a maior incidência e prevalência. O Ceará é uma área endêmica para a LV e a cidade de Fortaleza é o município que registrou a maior quantidade de casos no país. A ADA pode ser utilizada como um marcador da resposta inflamatória na LV, e a determinação da isoenzima ADA2 pode ser utilizada para avaliar a ativação ou participação de monócitos e macrófagos no processo infeccioso.
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Leishmaniose visceral : avaliação citomorfológica da medula óssea e correlação com a gravidade da doença / Visceral leishmaniasis : cytomorphological evaluation bone marrow and correlation with severity of diseaseCastro, Alana Jocelina Montenegro de January 2011 (has links)
CASTRO, Alana Jocelina Montenegro de. Leishmaniose Visceral : avaliação citomorfológica da medula óssea e correlação com a gravidade da doença. 2011. 70 f. Dissertação (Mestrado em Patologia) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2011. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2011-12-20T12:38:54Z
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Previous issue date: 2011 / The visceral leishmaniasis (VL) is a serious problem of public health in the Latin America and has shown an increase mortality in the Brazil. This is a systemic infectious disease involving the bone marrow, causing many hematologic manifestations. Objetives: to describe LV bone marrow features and correlate cytomorphological findings with peripheral blood parameters and the disease severity: Methodology: It is a retrospective study with gathering clinical and laboratory data of patients attended at three references hospital of Ceará State between june 2001 and August 2010. Were included 126 patients with a LV diagnosis confirmed by detection of the parasite in bone marrow and/or by positive sorology, by rK39. The slides of bone marrow aspiration of all patients were evaluated and the parasite load and the hematologic parameters were determined.The gravity was determined by the risk of death using the scoring system. Results: The age ranged from 5 months to 79 years and 74% were male. The patients from urban area accounted 68,2%. Comorbidities were associated in 31,7% patients. The more frequently finding of bone marrow were moderate/high parasite load (57,2%), dysplasia with predominance of dyserythropoiesis (80,9%), hemophagocytosis (30,1%) and granuloma (22,2%).There was one positive association between parasite load and serious neutropenia, neutrophil <500/mm3 (p=0,04), and hemophagocytosis (p=0,05). In this present study, using the model predictions based on scores was observed that 23,8% were classified as high risk of death. Most patients with a score considered with high risk of death had normocelular bone marrow, parasite load moderate/high, dyserythropoiese and dysgranulopoiese. In relation to the presence of granuloma there was a negative association statistically significant in the patients with high risk of death (p=0,02). The study points to possible diagnostic and prognostic indicators identified in the bone marrow of patients with VL. / A leishmaniose visceral (LV) é um sério problema de saúde pública na América Latina e vem apresentando uma letalidade crescente no Brasil. É uma doença infecciosa sistêmica que envolve a medula óssea, causando várias manifestações hematológicas. Objetivos: Descrever as características da medula óssea na LV e correlacionar os achados citomorfológicos com parâmetros do sangue periférico e com os sinais de gravidade da doença. Metodologia: Trata-se de um estudo retrospectivo, com levantamento dos dados clínicos e laboratoriais de pacientes atendidos em três hospitais de referência no Estado do Ceará, entre junho de 2001 a agosto 2010. Foram incluídos 126 pacientes com diagnóstico de LV, confirmado pela detecção do parasito na medula óssea e/ou pela sorologia positiva, através do rK39. As lâminas dos mielogramas de todos os pacientes foram avaliadas e a carga parasitária e os parâmetros hematológicos foram determinados. A gravidade foi determinada pelo risco de óbito, utilizando sistema de escores. Resultados: A idade variou de 5 meses a 79 anos e 74% eram do gênero masculino. Os pacientes residentes em região urbana representaram 68,2% da casuística. Comorbidades estavam associadas em 31,7% dos pacientes. Os achados mais frequentes da medula óssea foram carga parasitária moderada/alta (57,2%), displasia com predomínio de diseritropoese (80,9%), hemofagocitose (30,1%) e granuloma (22,2%). Houve uma associação positiva entre a carga parasitária com neutropenia grave, neutrófilos <500/mm3 (p=0,04) e hemofagocitose (p=0,05). No presente trabalho, utilizando o modelo de prognóstico baseado em escores, foi observado que 23,8% foram classificados como pacientes com alto risco de óbito (≥ 3). A maioria dos pacientes com escore considerado de alto risco de óbito apresentou medula óssea normocelular, carga parasitária moderada/alta, diseritropoese e disgranulopoese. Em relação à presença de granuloma, houve uma associação negativa, estatisticamente significante, nos pacientes com alto risco de óbito (p=0,02). O estudo aponta para possíveis indicadores diagnósticos e de prognósticos identificáveis na medula óssea de pacientes com LV.
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AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DE DIFERENTES MÉTODOS NO DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DA LEISHMANIOSE VISCERAL HUMANA.FONSECA, G. S. F. 28 August 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-08-28 / O diagnóstico de rotina da leishmaniose visceral (LV) humana é usualmente baseado em parâmetros clínicos e epidemiológicos, associado a exames parasitológicos e/ou imunológicos. Tendo em vista que a doença é fatal se não tratada, a busca por métodos diagnósticos mais efetivos, que sejam de fácil execução, simples, acessíveis, menos invasivos, e rápidos, se faz necessário, diminuindo o tempo de obtenção dos resultados. Portanto, neste estudo foi avaliado o desempenho de diferentes métodos já utilizados na rotina ou propostas como ferramentas alternativas para o diagnóstico da LV, incluindo o exame direto de punção de medula óssea, a reação de imunofluorescência indireta (RIFI), o teste rápido com rK39 (Kalazar Detect®), a ELISA com antígeno solúvel de L. chagasi e a imunofluorescência baseada em citometria de fluxo (FC-AFPA). Para isso foram avaliadas 77 amostras biológicas (punção de medula óssea e soro) de pacientes com diagnóstico clínico de LV, tratados e curados. A sensibilidade dos testes avaliados foi de 48% para o exame parasitológico direto, 74% para RIFI, 79% para o teste rápido com rK39, 88% para o teste ELISA-ASL e 94% para a FC-AFPA. A análise comparativa dos testes avaliados demonstrou que há maior concordância entre os testes sorológicos entre si, do que entre os testes sorológicos e o exame direto, devido a sua baixa sensibilidade. Foi também realizada a comparação entre os resultados dos testes sorológicos em relação ao resultado do teste parasitológico direto. Entretanto, nossos resultados mostraram que o desempenho dos testes foi semelhante independente do resultado do exame direto. Além disso, nosso estudo avaliou o desempenho de dois algoritmos para diagnóstico da LV baseados apenas em testes sorológicos. O primeiro deles utilizando a RIFI como teste de inicial, uma vez que este teste é disponibilizado pelo Ministério da Saúde (MS) para os laboratórios de referência em diagnóstico de LV e um segundo utilizando o teste rápido rK39, que tem sido recentemente sugerido como teste de triagem pelo MS. A análise dos dados demonstrou que o algoritmo para o diagnóstico da LV humana que apresentou melhor desempenho, ou seja, todos os casos foram detectados, foi aquele que utilizou o teste rápido como teste inicial, seguido de FC-AFPA.
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Resposta imune após à infecção por Leishmania chagasi em camundongos Balb/c imunossuprimidosMachado, Juliana Giantomassi [UNESP] 16 May 2008 (has links) (PDF)
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machado_jg_dr_botfmvz.pdf: 2164394 bytes, checksum: 900650ee155d0c853824e1af4b5332b0 (MD5) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / A Leishmaniose Visceral é uma zoonose relevante que mais recentemente tem afetado pacientes imunossuprimidos, e tornou-se um sério problema para a saúde pública. O objetivo deste trabalho foi de avaliar a imunopatologia da infecção com Leishmania chagasi em camundongos BALB/c imunossuprimidos com dexametasona até o momento da infecção. Foram realizadas culturas de células esplênicas sem estímulo e com estímulo (Ag de L. chagasi e ConA) para dosagem das citocinas IFN-g, IL-2, IL-4 e IL-10, e determinação das cargas parasitárias do baço e do fígado. Os grupos imunossuprimidos apresentaram os pesos dos baços e porcentagem de CD4 estatisticamente inferiores aos grupos normais no momento da infecção e nos outros momentos de estudo revelaram a produção tanto de citocinas do tipo TH1(IFN-g e IL-2) quanto do tipo TH2 (IL-10). Os grupos infectados se comportaram de maneira semelhante, produzindo citocinas tipo TH1 e TH2, independentemente da imunossupressão. As cargas parasitárias do baço e do fígado destes grupos não apresentaram diferença estatisticamente significante em nenhum dos momentos. Sugere-se que a imunossupressão realizada com a dexametasona não interferiu na infecção com L. chagasi, provavelmente pelo seu efeito reversível. / Visceral Leishmaniasis is a relevant zoonosis infecting immunosuppressed patients, becoming a serious problem to public health in the last years. The objective of this study was to evaluate the immunopathology of Leishmania chagasi infection in BALB/c mice immunosuppressed with dexamethasone until the day of infection. Spleen cells with and without specific stimulus (Ag of L. chagasi and ConA) were cultured for cytokine quantification (IFN-g, IL-2, IL-4 and IL-10) and spleen and liver parasite loads were determined. Immunosuppressed groups showed statistically lower spleen weight and CD4 percentage than normal groups on the day of infection and on the other days of the study, showing the production of TH1(IFN-g and IL-2) and TH2 (IL-10). cytokines. The other infected groups presented the same results, producing TH1 and TH2 cytokines, no matter if they were immunosuppressed and infected. Spleen and liver parasite loads in these groups did not show statistical differences. It was concluded that immunosuppression using dexamethasone did not interfere in L. chagasi infection, probably due its reversible effect.
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Leishmaniose visceral canina em cães atendidos em hospital veterinário particular do Distrito Federal, BrasilZimovski, Igor Melo 19 February 2016 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Medicina, Programa de Pós-Graduação em Medicina Tropical, 2016. / Submitted by Albânia Cézar de Melo (albania@bce.unb.br) on 2016-06-22T16:37:38Z
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2016_IgorMeloZimovski.pdf: 2384759 bytes, checksum: 7028c9dbda127c85f0eb4f8cb61eadfb (MD5) / Approved for entry into archive by Marília Freitas(marilia@bce.unb.br) on 2016-07-30T12:25:34Z (GMT) No. of bitstreams: 1
2016_IgorMeloZimovski.pdf: 2384759 bytes, checksum: 7028c9dbda127c85f0eb4f8cb61eadfb (MD5) / Made available in DSpace on 2016-07-30T12:25:34Z (GMT). No. of bitstreams: 1
2016_IgorMeloZimovski.pdf: 2384759 bytes, checksum: 7028c9dbda127c85f0eb4f8cb61eadfb (MD5) / A leishmaniose visceral é uma doença negligenciada que apresenta cerca de 0,2 a 0,4 milhões de novos casos por ano em todo o mundo, sendo o Brasil um dos seis países com maior número de casos. O cão domestico é considerado o principal reservatório urbano do agente Leishmania infantum que é transmitido principalmente pelo vetor flebotomíneo Lutzomya longipalpis. A leishmaniose visceral canina tem caráter crônico e cães infectados em área endêmica podem não apresentar sinais clínicos aparentes, dificultando detecção e o controle da doença. Os casos caninos podem estar associados aos casos humanos, pela proximidade entre homem e o cão doméstico. O Ministério da Saúde preconiza o uso de testes sorológicos para a detecção de cães positivos para a doença e eutanásia dos mesmos, porém estes apresentam limitações quanto à sensibilidade e a especificidade. Testes moleculares como a PCR-RFLP têm mostrado grandes vantagens em relação aos testes convencionais no diagnóstico e identificação da espécie do parasito. Assim, o presente estudo avaliou a detecção do DNA da região ITS1 do rDNA e da região 3’-UTR do gene HSP70 de Leishmania em amostras de medula óssea de cães de um hospital veterinário particular no DF, seguidas de PCR-RFLP para identificar a espécie do parasito. Além disso, estudamos a associação do diagnóstico molecular com exames parasitológicos e sorológicos, bem como com perfil clínico, hematológico e de alguns parâmetros bioquímicos dos animais estudados. As reações de PCR do ITS1 e 3’-UTR do gene HSP70 apresentaram 78,69% e 52,46% de positividade respectivamente. Os testes parasitológicos detectaram apenas 40,98% das amostras positivas, sendo a L. infantum a única espécie identificada pelo RFLP. Os sintomas incluíram perda de peso, alterações gastrointestinais, fraqueza, epistáxe e uveíte. Cães de orelhas caídas, pelagem curta e de grande porte estavam em maior proporção entre os positivos. Observou-se também anemia, trombocitopenia e alterações dos valores normais do número de leucócitos nesses animais. No perfil bioquímico, apenas a ALT (alanina amino transferase) foi significativamente mais alta nos cães com detecção molecular positiva. Assim conclui-se que as ferramentas moleculares são potentes para a detecção e identificação de Leishmania em amostras de cães nas áreas endêmicas, permitindo também o diagnóstico em cães assintomáticos. Assim, tornam-se essenciais para a conclusão do diagnóstico na clínica veterinária, permitindo a decisão correta das medidas para o controle da doença. ______________________________________________________________________________ ABSTRACT / Visceral leishmaniasis is a neglected disease with about 0.2 to 0.4 million of new cases per year worldwide, and Brazil is one of the six countries with the highest number of cases. The domestic dog is considered the main urban reservoir of the agent Leishmania infantum which is mainly transmitted by the sand fly vector Lutzomya longipalpis. Canine visceral leishmaniasis has chronic character and infected dogs in endemic areas can not show overt clinical signs, hindering detection and control of the disease. The canine cases may be associated with human cases, because of the proximity between man and the domestic dog. The Ministry of Health recommends the use of serological tests for the detection of positive dogs for the disease and their euthanasia, but these tests have limitations in terms of sensitivity and specificity. Molecular tests such as PCR-RFLP have shown great advantages over conventional assays in diagnosis and species identification of the parasite. In this way, the present report evaluate Leishmania DNA detection of ITS1 ribosomal DNA or 3’-UTR of the HSP70 gene in bone marrow samples from dogs attended in a veterinary hospital in the Federal District (DF-Brazil). Parasite detection was followed by species identification through PCR-RFLP. Furthermore we compared the molecular testing with some parasitological, serological, clinical and biochemical characteristics of these animals. The ITS1 PCR reactions and 3'-UTR of HSP70 gene showed 78.69% and 52.46% of positivity respectively. Parasitological tests detected only 40.98% of the positive samples, and L. infantum was the only species identified by RFLP. Symptoms include weight loss, gastrointestinal disorders, weakness, epistaxis and uveitis. Dog-eared, short hair and large were in greater proportion of the positive dogs. It was also observed anemia, thrombocytopenia and alterations of the normal values of the number of leukocytes in these animals. In biochemical profile, only ALT (alanine transaminase) was significantly higher in dogs with positive molecular detection. It was concluded that the molecular tools are potent for the Leishmania detection and identification of positive dogs in endemic areas, and allow diagnosis in asymptomatic dogs. Thus the molecular test becomes essential for the completion of diagnosis in veterinary clinic, allowing the correct actions to control this disease.
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Relação entre as lesões histológicas e a carga parasitária da região ungueal de cães naturalmente infectados com Leishmania infantum / Relationship between histological injuries and parasitic load of naturally infected dogs' claw with Leishmania infantumBertolo, Paulo Henrique Leal [UNESP] 20 February 2017 (has links)
Submitted by PAULO HENRIQUE LEAL BERTOLO null (henrique_medvet@yahoo.com.br) on 2017-04-13T18:33:10Z
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Previous issue date: 2017-02-20 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / A onicogrifose é um dos principais achados clínicos em cães com Leishmaniose Visceral (LV), porém são escassas as pesquisas com enfoque na região ungueal de cães infectados. O objetivo do presente estudo foi avaliar a região ungueal de cães com LV que apresentaram ou não onicogrifose, por meio das análises histopatológica e imuno-histoquímica. O terceiro dígito dos membros torácico e pélvico foi colhido de 16 cães naturalmente infectados com Leishmania infantum, sem predileção por sexo, raça ou idade. Os animais foram divididos em dois grupos, cães com onicogrifose (GO; n=7) e sem onicogrifose (GSO; n=9). Os dígitos foram avaliados em quatro regiões (epiderme/derme dorsal, epiderme/derme ventral, matriz ungueal dorsal e matriz ungueal ventral). Todas as lesões observadas (infiltrado inflamatório mononuclear, degeneração vacuolar dos queratinócitos basais, separação dermo-epidérmica e incontinência pigmentar) estavam presentes em ambos os grupos, porém em maior intensidade nos dígitos de cães com onicrogrifose. A imunomarcação das formas amastigotas de Leishmania infantum foi observada nas diferentes áreas do dígito. Observou-se diferença estatística entre as áreas de epiderme/derme dorsal com a matriz dorsal e com a matriz ventral nos dígitos do membro pélvico e, entre a epiderme/derme dorsal com a matriz dorsal no membro torácico do grupo GO. Conclui-se que a principal alteração histopatológica da região ungueal de cães com LV é o infiltrado inflamatório mononuclear independente da presença de onicogrifose. Estes animais apresentaram a presença do parasita na região responsável pelo crescimento da unha. Esta onicopatia parece estar associada à presença do parasita e ao microambiente inflamatório local. / Onychogryphosis is among the main clinical findings in dogs with Visceral Leishmaniasis (VL). However, there are few researches focusing on the claw region of infected dogs. This aim of this study was to evaluate claw region of dogs with symptomatic CanL with and without onychogryphosis, through histopathological and immunohistochemical analyzes. The third digit of the right thoracic and pelvic limbs was collected from 16 dogs with CanL, without for sex, breed or age predilection. The dogs were divided into two groups, dogs with (GO; n = 7) and without onychogryphosis (GSO; n = 9). The digits were evaluated in four regions (dorsal epidermis / dermis, dorsal matrix / dermis, ventral matrix / dermis, ventral epidermis / dermis). All the lesions observed (mononuclear inflammatory infiltrate, basal keratinocyte vacuolation, dermoepidermal clefting and pigmentary incontinence) were presente in both groups, but more strongly in the digits of dogs with onychogryphosis. Immunohistochemistry revealed numerous amastigotes in the different areas of the digit. Statistical difference was observed between dorsal epidermis / dermis areas with dorsal matrix / dermis and ventral matrix / dermis in the digits of the pelvic limb, and between dorsal epidermis / dermis áreas with dorsal matrix / dermis of the thoracic limb in dogs with onychogryphosis. In conclusion, main histopathological alteration of the claw region of dogs with CanL was mononuclear inflammatory infiltrate in the dorsal epidermis / dermis area independently of onychogryphosis. The dogs presented high parasitic load in the region responsible for the growth of the nail. This onycopathy does not appear to be associated only with presence of the parasite, but also with local inflammatory microenvironment, which possibly contributes to onychogryphosis by release of inflammatory mediators at the site.
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