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Avaliação do consumo dietético de cálcio e vitamina D e sua relação com parâmetros bioquímicos em pacientes com baixa estaturaBueno, Aline Lopes January 2007 (has links)
Todo indivíduo nasce com um potencial genético de crescimento, que poderá ou não ser atingido, dependendo das condições de vida a que esteja submetido. Pode-se dizer que o crescimento sofre influência de fatores intrínsecos (genéticos e metabólicos) e extrínsecos (fatores ambientais como a alimentação, a saúde, a higiene, a habitação e o acesso aos serviços de saúde). Entre fatores nutricionais destacam-se as deficiências de vitaminas e oligoelementos que podem associar-se à desnutrição ou depender da absorção insuficiente dos mesmos. Sendo o cálcio um dos principais componentes do tecido mineral ósseo, podemos sugerir que este seja o principal nutriente para a adequada formação óssea e, considerando que a vitamina D desempenha papel importante no metabolismo do cálcio, uma dieta insuficiente nestes nutrientes pode influenciar a formação do esqueleto. Esta revisão da literatura visa enfatizar a importância nutricional do cálcio e vitamina D no processo de crescimento e desenvolvimento, auxiliando profissionais da área da saúde na atualização quanto às recomendações e fontes dietéticas de ambos nutrientes. Assim, em crianças e adolescentes, a baixa ingestão ou baixa absorção de cálcio e vitamina D pode limitar seu desenvolvimento estatural, sendo necessário fornecer quantidades suficientes de ambos na fase critica do crescimento. / Every individual is born with a genetic potential for growth, which may or not be attained, depending on their living conditions. It could be said that growth is influenced by intrinsic (genetic and metabolic) and extrinsic factors (environmental factors such as diet, health, hygiene, housing and access to health services). Outstanding among the nutritional factors are vitamin and oligoelement deficiencies which may be associated with malnutrition or depend on insufficient absorption. Since calcium is the one of main mineral bone tissue component, we suggest that this is the main nutrient for adequate bone formation and, considering that vitamin D plays an important role in calcium metabolism, a diet with an insufficient amount of these nutrients can influence the formation of the skeleton. This review of the literature aims to emphasize the nutritional importance of calcium and vitamin D in the growth and development process, helping health care professionals update the recommendations and dietary sources of both nutrients. Thus, in children and adolescents, the low intake or low absorption of calcium and vitamin D may limit their stature development, and it will be necessary to supply sufficient amounts of both during the critical growth phase.
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Estudo da influência da suplementação de vitamina E nas atividades funcionais dos neutrófilos do leite de bovinos / Study of influence vitamin E supplementation on milk neutrophil function in dairy cowsClaudia Ribeiro do Valle 23 February 2005 (has links)
No início da lactação as vacas podem apresentar várias doenças metabólicas e infecciosas, como a mastite, devido às abruptas mudanças fisiológicas, entre elas a supressão da reposta imune, concomitante com a queda da ingestão de matéria seca e da concentração sérica de vitamina E. Com o objetivo de estudar a influência da suplementação de vitamina E nas atividades funcionais dos neutrófilos do leite de bovinos, catorze novilhas da raça holandesa foram divididas aletoriamente em dois grupos, sendo um com sete animais não suplementados (controle) e outro com sete animais suplementados com 1000 UI/dia de vitamina E durante 30 dias antes do parto previsto e 10 dias após o mesmo. Na primeira semana após o parto foi colhido o leite dos quartos mamários CMT negativo, após estimulação da leucocitose com a infusão intramamária de solução de glicogênio de ostra a 0,1% e 0,5%, 36 e 12 horas respectivamente, antes da colheita do leite. As células foram isoladas, contadas e estimou-se a viabilidade das mesmas. Em seguida foram realizados os testes de fagocitose incubando-se zimosan opsonizado (2x108/ml) com neutrófilos (2x107/ml), contados no microscópio óptico. Suspensões na concentração de 2x108/ml de cepas de Staphylococcus aureus, Streptococcus agalactiae, Corynebacterium bovis, Escherichia coli e Prototheca zopfii procedendes de casos de mastite clínica bovina foram incubados com neutrófilos (2x107/ml). A solução foi plaqueada antes da incubação para fagocitose, após a fagocitose, após o tratamento com antibióticos e após a lise dos neutrófilos para a determinação dos patógenos destruídos. As análises estatíscas foram feitas através da ANOVA. A porcentagem de células que englobaram três ou mais partículas de zimosan opsonizado foi de 52% no grupo não suplementado e 66% no grupo suplementado (P<0,05). Não foram detectadas diferenças estatísticas para a porcentagem de fagocitose de microrganismos opsonizados, sendo 30,2% e 28,8% para o grupo controle e suplementado, respectivamente. A destruição intracelular de patógenos foi de 99%, não diferindo entre os grupos. Em seguida, determinou-se a produção de O2- e H2O2, sendo 1,6 e 3,0 nmol de O2- e 0,83 e 0,67 µM de H2O2 para o grupo controle e suplementado, respectivamente. A atividade enzimática no grupo controle e suplementado foi de 4,3 e 3,6 µmol/min/mg proteína para a catalase, 43 e 49 nmol/min/mg de proteína para a glutationa redutase, 16,2 e 30 nmol/min/mg proteína para a glutaiona peroxidase, 3,85 e 6,32 U/mg proteína para a superóxido dismutase e 0,67 e 0,29 U/mg proteína para a mieloperoxidase, sendo que não foram encontradas diferenças estatísticas entre os grupos. A suplementação com vitamina E aumentou a habilidade fagocitária dos neutrófilos somente no ensaio com zimosan e não alterou a atividade enzimática assim como a produção de espécies reativas de oxigênio. O equilíbrio entre as espécies reativas de oxigênio, importante para a destruição intracelular de patógenos, e os antioxidantes é extremamente complexo, não sendo afetado pela suplementação de um único agente antioxidante / At the early lactation, lactating cows are more exposed to metabolic and infectious diseases as mastitis, due to the physiological modifications accomplished with diminishing of dry matter ingestion, immune response depressed and the vitamin E plasmatic concentration level reduction. Therefore, to study the influence of vitamin E supplementation on the function of milk neutrophils, fourteen primigravid holstein heifers were casually allocated in two groups: one was oral supplemented with vitamin E (1000UI/day) 30 days pre parturition and 10 days post parturition, the other group did not receive vitamin E supplementation (control group). During the first week post-parturition, milk was collected from negative CMT quarter after induction of leucocytosis with a intramammary infusion of oyster glycogen infusion (0,1% e 0,5%, 36 e 12 hours respectively). The cells were isolated from milk, counted and the viability was estimated. After these trials the assays: phagocytosis with opsonized zymosan and phagocytosis with microorganisms that cause mastitis were performed. zymosan opzonized particles (2x108/mL) were incubated with neutrophils (2x107/mL) and counted on the optic microscope. The microorganisms (2x108/mL) Staphylococcus aureus, Streptococcus agalactiae, Corynebacterium bovis, Escherichia coli and Prototheca zopfii were incubated with neutrophils (2.107/mL) from milk. Solution were spread plated pre phagocytosis assay, after phagocytosis, post treatment with antibiotics and after break of neutrophils. The results were analysed from the statistical ANOVA. For the phagocytosis assays, 52% of neutrophils from control group phagocyted three or more zymosan particles, and in the supplemented group, 66% of the cells (P< 0,05). For the microorganisms, did not have statistical difference and the results were 30.7% and 28.2% for the control and supplemented groups. The average of the pathogens intracellular kill was 99% in the both groups. In sequence the tests for production O2- and H2O2, enzimatic activity of catalase, superoxide dismutase, glutathione redutase, glutathione peroxidase and myeloperoxidase were made. It were no detected any statiscal differences in respect to the production of O2- and H2O2. The production of O2- was 1,6 nmol and 3,0 nmol and the H2O2 production was 0,83 µM and 0,67 µM for the groups control and supplemented. The control and supplemented group enzymatic activity results obtained were: catalase 4.3 and 3.6 µmol/min/mg protein, glutathione redutase 43 and 49 nmol/min/mg protein, glutathione peroxidase 16.2 and 30 nmol/min/mg protein, superoxide dismuthase 3.85 and 6.32 U/mg protein and myeloperoxidase 0,67 and 0,29 U/mg protein. In relation to these results it was not detected any statistical difference. Vitamin E supplementation increased zymosan phagocytosis and did not affect enzyme activities involved in the mechanisms of protection against oxigen reactive species and microorganism phagocytosis in the neutrophils. The vitamin E supplementation didn´t change the complex balance among the reactions of antioxidants and oxigen reactive species. It can be concluded that due to the complexity of the mechanisms involved the supplementation with just one isolate antioxidant did not interfered with the defence neutrophil activities
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Influência da suplementação de vitamina D na variabilidade glicêmica em pacientes com diabetes Mellitus tipo 1FELÍCIO, Karem Mileo 27 January 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-01-27 / Dados recentes têm sugerido que a variabilidade glicêmica (VG) poderia ser um fator independente do controle glicêmico (CG) avaliado pela hemoglobina glicada (HbA1c), para complicações do diabetes. A VG é a avaliação das flutuações diárias da glicose quantificadas através de cálculos numéricos específicos. A suplementação de vitamina D (VD), nos poucos estudos com Diabetes Mellitus tipo 1 (DM1), tem demonstrado resultados controversos sobre o CG e não há dados sobre uma possível ação desta vitamina na VG nestes pacientes. O objetivo deste trabalho é avaliar os efeitos da suplementação de VD na VG em pacientes com DM1. Realizamos um estudo prospectivo, controlado em 22 pacientes com DM1 que receberam 4.000 ou 10.000 UI/dia de colecalciferol por 12 semanas, de acordo com seus níveis prévios de VD. Os pacientes foram submetidos ao sistema de monitorização contínua de glicose (SMCG) com análise de 41.000 glicemias, avaliação dos níveis de VD e HbA1c antes e após o tratamento. Quando comparados os períodos pré e pós-tratamento não houve diferença em nenhuma das variáveis, exceto a melhora esperada nos níveis e no status de VD (26,1 ± 9,0 vs. 44,4 ± 24,7 ng/mL; p<0,01 e 1,00 ± 0,76 vs. 0,36 ± 0,66; p<0,01), respectivamente. Foram encontradas correlações entre a variação percentual (Δ) do desvio padrão da glicemia (DPG), calculada a partir do SMCG, com o Δ da insulina basal (r= 0,6; p<0,01) e com o Δ da insulina total (r= 0,6; p<0,01). Encontramos, adicionalmente, correlações entre o status de VD com o Δinsulina prandial (r= 0,5; p<0,05) e com o Δinsulina total (r= 0,4; p<0,05), indicando que quanto melhor o status de VD ao final do estudo, menor a necessidade de insulina durante o tratamento. Para estudar melhor a VG, os pacientes foram divididos em dois grupos: aqueles que melhoraram (grupo 1, N= 12 (55%)) e aqueles que pioraram a VG (grupo 2, N= 10 (45%)) avaliada pelo ΔDPG. Os pacientes do grupo 1, quando comparados ao grupo 2, apresentaram menores necessidades de insulina (Δinsulina basal= -8,0 vs. 6,3%; p<0,05) e menor frequência de hipoglicemias ao final do tratamento (12/44 (27%) vs. 21/33 (64%) hipoglicemias/ dias verificados; p<0,01). Nossos dados sugerem que a suplementação de VD em pacientes com DM1 poderia levar a uma melhora na variabilidade glicêmica associada a uma redução na necessidade de insulina em mais de 50% desses pacientes. A melhora da variabilidade glicêmica foi fortemente associada a uma redução na frequência de hipoglicemia. Entretanto, não foi possível demonstrar um efeito benéfico dessa vitamina sobre o controle glicêmico avaliado pela HbA1c. / Recent studies suggest that glycemic variability (GV) could influence the risk of complications in diabetes, independently from glycemic control (GC). GV is the evaluation of the daily fluctuations of glycemia through specific calculations. The few studies that have assessed the effects of supplementation with vitamin D (VD) in patients with diabetes type 1(DM1) on GC are controversial and there is no data about a possible action of VD on GV in these patients. Our study aims to evaluate the effects of VD supplementation on GV in patients with DM1. We executed a prospective, controlled study with 22 patients with DM1. Doses of either 4.000 or 10.000 IU/day of cholecalciferol were administered for 12 weeks according to the patient’s previous vitamin D serum levels. All patients were submitted to continuous glucose monitoring system (CGMS) with the analysis of 41.000 glycemias, dosage of vitamin D and HbA1c before and after the treatment. When the pre and post treatment variables were compared, no differences were observed, except for the expected improvement of the levels and status of VD (26,1 ± 9,0 vs 44,4 ± 24,7 ng/mL ; p<0,01 e 1,00 ± 0,76 vs 0,36 ± 0,66 ; p<0,01), respectively. Correlations were found between the percentage variation (Δ) of the glycemia standard deviation (ΔGSD), calculated using the CGMS, with Δ of the basal (r= 0,6; p<0,01) and total insulin (r= 0,6; p<0,01). Our study also found a correlation between the VD status after supplementation and Δ of the prandial (r= 0,5; p<0,05) and total insulin (r= 0,4; p<0,05), indicating that the better the vitamin D status, lower the doses of insulin needed by the patients. To efficiently study the GV, patients were divided in two groups: Patients in which the ΔGSD improved (group 1; N= 12 (55%)) and those in which the ΔGSD worsened (group 2; N= 10 (45%)). Group 1 when compared to group 2 showed lower needs of insulin (Δbasal insulin = -8,0 vs 6,3%; (p<0,05)) and lower frequency of hypoglycemia (12/44 (27%) vs 21/33 (64%), hypoglycemias / days evaluated ; p<0,01). Our data suggests that supplementation of VD on patients with DM1 could improve the GV associated to a lower need of insulin in more than 50% of these patients. The improvement of GV was strongly associated with reduction in frequency of hypoglycaemia. However, it was not possible to demonstrate benefits of vitamin D on glycaemic control measured by the HbA1c.
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Vitamina D e nefropatia em pacientes com diabetes Mellitus tipo 1LUZ, Rafael Mendonça 06 October 2015 (has links)
Submitted by Cássio da Cruz Nogueira (cassionogueirakk@gmail.com) on 2017-01-05T13:05:00Z
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Previous issue date: 2015-10-06 / O Diabetes Mellitus tipo 1 (DM1) resulta da destruição das células beta pancreáticas por um processo imunológico, podendo evoluir com complicações renais. Tanto fatores genéticos como ambientais estão envolvidos na patogenia do DM1, e a deficiência de vitamina D surge como uma candidata dentre os fatores de risco para desenvolvimento tanto do diabetes, quanto da nefropatia diabética. O objetivo deste estudo foi avaliar a existência de uma associação entre níveis reduzidos de vitamina D, com a presença e o grau de nefropatia diabética em pacientes com DM1. Adicionalmente, nosso estudo visou estabelecer a prevalência de hipovitaminose D em controles da nossa região, e determinar se esta difere dos pacientes com DM1. Realizou-se um estudo transversal, entre novembro de 2013 e dezembro de 2014, no qual foram analisados os níveis de 25-hidroxivitama D ou calcidiol [25(OH)D] e albuminúria em 37 pacientes com DM1 e níveis de creatinina normais, e em 36 indivíduos controles. Os pacientes com DM1 e hipovitaminose D apresentaram níveis de albuminúria mais elevados quando comparados com aqueles com níveis normais de vitamina D (log10 albuminúria = 1,92 versus 1,44; p < 0,05). Quando separamos o grupo com DM1 de acordo com o estágio da nefropatia diabética em pacientes com normoalbuminúria, microalbuminúria e macroalbuminúria, encontramos níveis menores de 25(OH)D nos últimos, quando comparados aos dois primeiros (26,7 ± 6,2; 24,8 ± 7 e 15,9 ± 7,6 ng/mL; p < 0,05, respectivamente). Ainda no grupo com DM1, encontramos correlações entre os níveis de vitamina D com os níveis de albuminúria e com os estágios de nefropatia diabética (r = -0,5; p < 0,01 e r = -0,4; p < 0,05, respectivamente). Adicionalmente, a prevalência de hipovitaminose D entre os indivíduos controles foi bastante elevada (78%), e não houve diferença em relação aos pacientes com DM1, cuja prevalência foi de 73%. Os pacientes com DM1, quando comparados ao grupo controle, também não apresentaram diferença entre os níveis médios de 25(OH)D (24,2 ± 7,4 versus 25,8 ± 11,2 ng/mL, NS). Nossos dados sugerem uma associação entre níveis reduzidos de vitamina D e a presença e gravidade da nefropatia diabética. Adicionalmente, os pacientes com diabetes mellitus tipo 1, quando comparados aos indivíduos controles normais em nossa região, não diferiram nos níveis médios e no status dos níveis de 25(OH)D. / Diabetes Mellitus type 1 (DM1) results from destruction of the pancreatic beta cells by an immunological process, which may progress to kidney complications. Both genetic and environmental factors are involved in the pathogenesis of type 1 diabetes, and vitamin D deficiency appears as a candidate among the risk factors for developing both diabetes and diabetic nephropathy. The objective of this study was to evaluate the existence of an association between low levels of vitamin D with the presence and degree of diabetic nephropathy in patients with type 1 diabetes. Additionally, our study aimed to establish the prevalence of vitamin D deficiency in normal individuals of our region and determine if it differs from DM1 patients. A cross-sectional study, between November 2013 and December 2014, in which levels of 25 (OH) D and albuminuria were analyzed in 37 patients with DM1, normal creatinine levels and 36 control subjects. The patients with DM1 and hypovitaminosis D had higher levels of albuminuria compared with those with normal vitamin D levels (albuminuria = log10 1.92 vs. 1.44; p <0.05). When the group of patients was separeted according to the stage of diabetic nephropathy in those with normoalbuminuria, microalbuminuria, and macroalbuminuria, we found lower levels of 25(OH)D in the latter when compared to the first two groups (26.7 ± 6.2, 24.8 and 15.9 ± 7 ± 7.6 ng / mL; p <0.05, respectively). In DM1 group, we found correlations between vitamin D levels with the levels of albuminuria and diabetic nephropathy stages (r= -0.5, p<0.01 r= -0.4; p <0.05, respectively). Additionally, the prevalence of vitamin D deficiency among control subjects was quite high (78%), and there was no difference compared to patients with DM1, whose prevalence was 73%. Patients with type 1 diabetes when compared to control group also showed no difference regarding the average levels of 25(OH)D (24.2 ± 7.4 versus 25.8 ± 11.2 ng / mL, NS). Our data suggest an association between reduced levels of vitamin D and the presence and severity of diabetic nephropathy. In addition, patients with type 1 diabetes mellitus, when compared to normal control subjects in our region did not differ in average and status of 25(OH)D levels.
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Efeito da vitamina D sobre o equilíbrio postural em mulheres na pós-menopausa /Oliveira, Luciana Mendes Cangussu. January 2014 (has links)
Orientador: Eliana Aguiar Petri Nahás / Coorientador: Jorge Nahás Neto / Banca: Glaucia Mazeto / Banca: Lucia Costa-Paiva / Banca: Stela Matiello / Banca: José Maria Soares Junior / Resumo: Objetivo: Avaliar o efeito da suplementação isolada de vitamina D (VD) sobre a ocorrência de quedas e o equilíbrio postural em mulheres na pós-menopausa com histórico de quedas. Métodos: Foi conduzido ensaio clínico, duplo-cego, placebo-controlado envolvendo 160 mulheres, idade 50-65anos, amenorréia ≥12 meses, com histórico de quedas. As participantes foram randomizadas em dois grupos: VD 1000UI/dia via oral (n=80) ou placebo (n=80). O tempo de intervenção foi nove meses, com avaliações nos momentos, inicial e final. Foram avaliados: o equilíbrio pela estabilometria (plataforma de força computadorizada), a massa muscular pela densitometria de corpo total, e a força muscular pelo teste de pressão manual e teste do agachamento. Os valores séricos de 25(OH)D foram mensurados por HPLC. A análise estatística foi por intenção de tratamento (ITT), empregando-se ANOVA, Qui-Quadrado e Regressão Logística. Resultados: Após nove meses, valores médios de 25(OH)D aumentaram de 15,0±7,5 ng/ml para 27,5±10,4 ng/ml (+45.4%) no grupo VD, e diminuíram de 16,9±6,7 ng/ml para 13,8±6,0 ng/ml (-18.5%) no placebo (p<0.001). A ocorrência de quedas foi maior no grupo placebo (+46.3%) com risco ajustado de 1,95 (IC 95% 1,23-3,08) vezes maior de quedas e 2,80 (IC95% 1,43-5,50) vezes maior de quedas recorrentes quando comparado ao grupo VD (p<0.001). Observou-se redução da oscilação corporal pela estabilometria, com menor amplitude ântero-posterior (-35.5%) e latero-lateral (-37.0%) (p<0.001); e aumento da força muscular (+45.5%) pelo teste do agachamento (p=0.036) apenas no grupo VD. Nas mulheres do grupo placebo houve redução (-5.8%) na massa muscular (p=0.030). Conclusão: Em mulheres na pós-menopausa com histórico de quedas, a suplementação isolada de vitamina D repercutiu em menor ocorrência de quedas e melhora no equilíbrio postural e na força muscular / Abstract: Objective: to evaluate the effect of isolated vitamin D (VitD) supplementation on the rate of falls and the postural balance in fallers postmenopausal women. Methods: In this double-blind placebo controlled trial 160 women with age 50-65 years, amenorrhea ≥ 12 months and history of falls were included. Participants were allocated at random to receive either 1,000UI VitD /day orally (n = 80) or placebo (n = 80). The intervention time was 9 months, with assessments at initial and final moments. Postural balance was assessed by stabilometry (computerized force platform). Muscle mass was estimated by Total-body DEXA and muscle strength by handgrip strength and chair-rising test. Serum levels of 25-hydroxyvitamin D [25(OH)D] were measured by HPLC. Data were analyzed according to intention-to-treat, using ANOVA, chi-square and logistic regression. Results: After 9 months, mean 25(OH)D levels increased from 15.0±7.5 ng/ml to 27.5±10.4 ng/ml (+45.4%) in the VitD group whereas decreased from 16.9±6.7 ng/ml to 13.8±6.0 ng/ml (-18.5%) in the placebo group (p<.001). The rate of fall was higher in the placebo (+46.3%, p<.001), that presented an adjusted risk of 1.9 (CI 95% 1.23-3.08) times higher of falls and 2.80 (CI 95% 1.43-5.50) times higher of recurrent falls than the VitD group. There was reduction in body sway by stabilometry, with lower amplitude of anteroposterior (-35.5%) and laterolateral (-37.0%) oscillation, only in the VitD group (p<.001). In this group, there was significant increased in muscle strength of the lower limbs by chair-rising test (+45.5%, p=0.036). Women in the placebo group presented significant reduction in the muscle mass (-5.8%) (p=0.030). Conclusion: Fallers postmenopausal women with isolated vitamin D supplementation had a lower rate of falls and improvement in postural balance and muscle strength / Doutor
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Associação entre a deficiência de vitamina D e os marcadores da síndrome metabólica em mulheres na pós-menopausaSchmitt, Eneida Maria Boteon January 2017 (has links)
Orientador: Eliana Aguiar Petri Nahas / Resumo: Objetivo: avaliar a associação entre deficiência de vitamina D e os marcadores de risco para síndrome metabólica (SM) em mulheres na pós-menopausa. Métodos: Realizou-se estudo clínico de corte transversal com 466 mulheres, idade entre 45-75 anos, atendidas em Hospital Universitário. Foram incluídas mulheres em amenorréia >12 meses e idade ≥ 45 anos, sem uso de medicações ou condições clínicas que interfiram nos valores da vitamina D e sem doença cardiovascular estabelecida. Foram coletados dados clínicos, antropométricos e laboratoriais [colesterol total (CT), HDL, LDL, triglicerídeos (TG), glicose, insulina e 25(OH) vitamina D]. Foram consideradas com SM as mulheres que apresentaram três ou mais critérios diagnósticos: circunferência da cintura (CC) > 88 cm; TG 150 mg/dL; HDL colesterol < 50 mg/dL; pressão arterial 130/85 mmHg; glicose 100 mg/dL. Foi considerada deficiência de vitamina D valores séricos de 25(OH)D < 30ng/mL. Para análise estatística foram empregados o teste t-student, a Distribuição Gama (variáveis assimétricas), teste do Qui-quadrado e a regressão logística (odds ratio-OR). Resultados: Valores suficientes de vitamina D foram detectados em 148 pacientes (31,8%) e deficientes em 318 pacientes (68,2%). As mulheres com baixos valores séricos de 25(OH)D eram mais velhas, com maior tempo de menopausa e apresentavam maiores valores de colesterol total, triglicerídeos, insulina e HOMA-IR (p<0.05). A SM foi diagnosticada em 57,9% (184/318) das mulheres com h... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Mestre
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Regulação da biossíntese da vitamina E em tomateiro (Solanum lycopersicum L.): da diversidade natural à manipulação do metabolismo / The regulation of vitam E biosynthesis on tomato (Solanum lycopersicum L.): from natural diversity to metabolic manipulationSilva, Juliana Almeida Barros da 28 August 2015 (has links)
Tocoferóis, compostos com atividade de vitamina E (VTE), são antioxidantes lipofílicos sintetizados exclusivamente por organismos fotossintetizantes. A produção desses compostos ocorre a partir da ligação de um grupo cromanol a uma cadeia isoprênica, esta originada a partir de duas vias metabólicas possíveis: pela síntese de novo ou pela ativação do fitol liberado durante a quebra da clorofila, esta dependente de fitol quinase (VTE5). Conhecer os mecanismos responsáveis pela síntese e pelo acúmulo de vitamina VTE em plantas cultivadas é de grande interesse devido sua importância para a fisiologia vegetal e para a saúde humana. Frutos de tomate e seus derivados constituem fonte significativa de VTE na dieta humana. Para além da importância nutricional, o tomateiro emerge como um interessante modelo de estudo dos mecanismos regulatórios subjacentes à biossíntese de tocoferóis, visto que seu fruto combina uma ativa síntese de novo de isoprenóides juntamente com a degradação de clorofila durante o amadurecimento. Em estudo anterior, loci para caracteres quantitativos (QTL) para tocoferol em frutos foram identificados a partir da determinação dos níveis das isoformas α, β, μ e δ em uma população de linhagens introgredidas (ILs) de Solanum pennellii. Genes candidatos dentro dos intervalos dos QTL foram propostos, incluindo alguns relacionados à defitilação da clorofila e ao metabolismo fitol, CLOROFILASE (CLH) e um homólogo à VTE5, nomeado FARNESOL QUINASE (FOLK). Nesse contexto, o presente trabalho apresenta contribuições para o entendimento da regulação da biossíntese de VTE em tomateiro. Para tanto, adotaram-se diferentes abordagens, as quais incluem: a caracterização inicial da regulação transcricional dos genes envolvidos na biossíntese de tocoferóis ao longo do desenvolvimento de tomateiro; a exploração dos determinantes genéticos envolvidos no QTL para tocoferol a partir da análise do perfil transcricional de ILs; a análise integrada das mudanças do metabolismo de tocoferóis e outros isoprenóides em mutantes de tomateiro deficientes no amadurecimento e na degradação de clorofila; e, por fim, o estudo detalhado do metabolismo do fitol por meio da caracterização funcional dos genes codificantes para VTE5, FOLK e CLH(1). Os resultados obtidos fornecem valiosas informações sobre os mecanismos que controlam o acúmulo de VTE, além de expor inúmeras conexões entre o metabolismo de tocoferol e outras vias metabólicas que, em última análise, impactam a fisiologia de tomateiro / Tocopherols, compounds with vitamin E activity, are lipid-soluble antioxidants exclusively synthesized by photosynthetic organisms. The formation of tocopherol involves the condensation of a chromanol group with an isoprenoid chain, derived from two possible metabolic pathways: from the de novo biosynthesis or from chlorophyll phytol tail recycling, which depends on phytol kinase (VTE5) activity. Understanding the mechanisms underlying synthesis and accumulation of vitamin E in crops is of great interest because of its implications for plant physiology and human health. Tomato fruit and its derivatives constitute a significant dietary source of VTE for humans. Beyond the nutritional value, tomato emerges as an interesting study model of the regulatory mechanisms underlying tocopherol biosynthesis, since fruit couples an active de novo synthesis of isoprenoids together with chlorophyll degradation along ripening. In a previous work, quantitative trait loci (QTL) for VTE content were identified in ripe fruits by tocopherol determination of α, β, μ and δ isoform levels in a population of Solanum pennellii introgression lines (IL). Candidate genes within QTL intervals were proposed, including some related to chlorophyll dephytylation and phytol metabolism, a CHLOROPHYLLASE (CLH) and a VTE5 homolog, named FARNESOL KINASE (FOLK). In this context, this work presents contributions to understanding the regulation of VTE biosynthesis in tomato. For this, different approachs were taken including: an initial characterization of transcriptional regulation of the genes involved in tocopherol biosynthesis along tomato development; the exploitation of genetic determinants involved in QTL for tocopherol from the transcriptional profile analyses of ILs; the integrated analyses of tocopherols metabolism changes and other isoprenoids in ripening impaired and chlorophyll degraded tomato mutants; and, finally, the detailed study of phytol metabolism by means of functional characterization of the genes encoding for VTE5, FOLK and CLH(1). Our results provide valuable insights into the mechanisms that control the VTE accumulation and also expose several cross-talks between the tocopherol metabolism and other metabolic pathways that, ultimately, impact on tomato physiology
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Desenvolvimento de snack rico em ferro e vitamina A e intervenção nutricional em crianças com HIV/Aids / Development of an extruded enriched food with iron and vitamin A for nutritional intervention in a HIV/AIDS children populationLima, Suzana Cristina de Toledo Camacho 19 December 2006 (has links)
As crianças infectadas por HIV/Aids apresentam desnutrição e deficiências nutricionais, como anemia por deficiência de ferro e hipovitaminose A, causando prejuízo ao crescimento e desenvolvimento e imunodepressão. A fortificação de alimentos é vista como uma estratégia promissora para o combate de deficiências nutricionais. Objetivo: Desenvolver e testar aceitação e eficiência de snack de milho e pulmão bovino, rico em ferro e vitamina, na redução de anemia e hipovitaminose A, em crianças com HIV/Aids. Metodologia: Inicialmente, foi realizado um estudo transversal para caracterização do estado nutricional e alterações hematológicas - anemia e dislipidemias, em 63 crianças, com idade entre 5-10 anos, com HIV/Aids da Unidade de Infectologia do Instituto da Criança - HCFMUSP. Paralelamente, foi desenvolvido o snack rico em ferro e vitamina A, através da extrusão termoplástica, utilizando-se como matérias-primas: grits de milho degerminado e pulmão bovino liofilizado desengordurado (m/m, 90:10), como fonte de ferro heme, altamente biodisponível. A aromatização foi feita com os sabores bacon, cebola e salsa, e morango; neste processo, utilizou-se substituto de gordura e acetato de retinol para fortificação. A aceitação do snack, mediante avaliação sensorial com escala hedônica facial, foi feita por 53 crianças sadias e infectadas por HIV/Aids, com idade entre 2-10 anos, na Associação Civil Anima, SP. A intervenção nutricional ocorreu durante 2 meses; foram oferecidas 3 porções de 30g/semana de snack fortificado a 18 crianças com HIV/Aids, com idade entre 5-10 anos. Para avaliação nutricional, acompanhou-se: consumo alimentar através de recordatório de 24h, peso, altura, hemoglobina, ferro total, ferritina e retinol sérico, no início e no final da intervenção. Resultados: A desnutrição leve, moderada ou grave foi encontrada em 46% dos casos; sendo a maior freqüência no índice E/I, com escore-z de 39,7%, refletindo comprometimento de longa duração (stunting) no crescimento destas crianças. A prevalência de anemia do grupo foi de 19%. Entretanto, entre os tratados com AZT foi de 66%, observando-se associação entre prevalência de anemia e uso de AZT (zidovudina) na terapia anti-retroviral (TARV) (p=0,022). As prevalências de hipercolesterolemia e hipertrigliceridemia, considerando-se valores limítrofes e aumentados, foram respectivamente 53,5 e 51,7%; com observação de maiores freqüências nos grupos com inibidores de protease (IP) na TARV. O snack fortificado desenvolvido forneceu, em cada 100g, 5,07mg de ferro e 780?g RE de vitamina A, representando respectivamente 56% e até 78% das DRIS para crianças com idade entre 7-10 anos. O resultado da avaliação sensorial foi de aproximadamente 80% de aceitação para todos os sabores testados. A intervenção nutricional resultou em aumento da média de hemoglobina de 12,45+1,34g/dL para 12,56+1,33g/dL, sem significância estatística; e aumento do retinol sérico de 0,447+0,124 ?g RE para 0,928+0,415 ?g RE (p<0,01). Conclusão: Além de estudos de prevalência das deficiências nutricionais em grupos vulneráveis, tais como as crianças com HIV/Aids, são relevantes as intervenções nutricionais, pois contribuem como co-fator positivo no tratamento de doenças, através da melhora do estado nutricional do indivíduo. / Children infected by HIV/Aids present malnutrition and nutritional deficiency, as anaemia by iron deficiency and hypovitaminosis A, causing damage to growing and developmente. The food fortification is seen as promising strategy to the combat of nutritional deficiency. Objective: Developing and testing the efficiency of a corn snack and bovine lung. rich in iron and vitamin, in the reduction of de anaemia and hypovitaminosis A, in children with HIV/Aids. Metodology: At first, a transversal study was carried out to characterize the nutritional state and hematology alterations - anaemia and dyslipidemia, in 63 children, with age between 5-10 years old, with HIV/Aids from the Unit of Infectology from Children Institute. At the same time, the snack rich and vitamin A, was developed through the thermoplastic extrusion, using as raw material: corn grits ingeminated and bovine lung lyophilized no fat (m/m, 90:10), as source of heme iron, in highly bioavailability. In the fragrance, bacon, onion and parsley and strawberry flavors, it was used fat substitute and retinol acetate to fortification. The acceptance of the snack, through sensorial evaluation with hedonic facial scale, had been done by 53 healthy children and infected by HIV/Aids, with ages between 2-10 years old, in the Civil Anima Association, SP. Finally, the nutritional intervention was done during 2 months; it was offered 3 portions of 30g/week of strenghtened snack to 18 children with HIV/Aids, with ages between 5-10 years old. To nutritional evaluation, it was followed: food consumption through the 24-hour diary, weight, height, hemoglobin, total iron, ferreting e serum retinol, at the beginning and in the ending of the intervention. Results: The slight, moderate or severe malnutrition was found in 46% of the cases; being the most frequency when considered, the z-score of height-for-age 39,7% of malnutrited, reflecting commitment of long duration (stunting) in the growing of these children. The prevalence of anaemia was 19%, end more of 66% between the AZT treated; there was association between anaemia the AZT use (zidovudina) in the anti retroviral therapy (ARVT) (p=0,022). The prevalence of hypercholesterolemia e hypertrigliceridemia, considering low values and increased, were respctively 53,5 and 51,7%; with tendency to major frequencies in the groups with protease inhibitors (PI) in ARVT. The strengthened snack developed, per each 100g, guaranteed 5,07 mg of iron and 780 µg RE of A vitamin, representing respectively 56% and even 78% of DRIS to children with age between 7-10 years old. The result of sensorial evaluation, showed around 80% of acceptance to all tested flavors. The nutritional intervention, resulted in growth of the hemoglobin average of 12,45 +/- 1,34 g/dL to 12,56 +/- 1,33 g/dL, without statistics significance; and increasing of serum retinol of 0,447 +/- 0,124 to 0,928 +/- 0,415 (p«0,01). Conclusion: Besides the studies of prevalence of nutritional deficiency in vulnerable groups, such as children with HIV/Aids, the nutritional intervention are relevant, because contribute as co-positive factors in the didease treatments, through the improvement of the nutrition state of the individual.
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Estado nutricional relativo a vitamina A em crianças com infecções respiratórias agudas e doenças diarreicas / Vitamin A nutritional status in children with acute respiratory infections and diarrheal diseasesVelasquez Melendez, Jorge Gustavo 14 March 1994 (has links)
Planejou-se um estudo com o objetivo de se avaliar os níveis plasmáticos de vitamina A, carotenóides e proteína ligadora de retinol (RBP) em 311 crianças, de 7 meses a onze anos de idade, com história de infecções das vias aéreas superiores (IVAS), pneumonia e diarréia, residentes na área urbana da Cidade de São Paulo, Brasil, e atendidas na santa Casa de Misericórdia de São Paulo. As crianças foram classificadas de acordo com seus níveis de vitamina A e carotenóides segundo o critério proposto pelo Interdepartmental Committee on Nutrition for National Defense (ICNND). Para caracterizar estado nutricional das crianças determinou-se o hematócrito e foram realizadas dosagens de hemoglobina e proteinas plasmáticas, medidas antropométricas e avaliação do consumo dietético de alimentos fontes de carotenóides e vitamina A, pelo método da freqüência de consumo alimentar. Os niveis plasmáticos de vitamina A (ug/dl) e RBP (mg/dl) foram mais baixos (p<0,05) nos grupos diarréia e pneumonia (15,2 ug/dl e 1,7 mg/dl; 15,2 ug/dl e 0,7 mg/dl, respectivamente), quando comparados com os grupos IVAS e testemunha (19,0 ug/dl; 2,4 mg/dl e 18,8 ug/dl; 2,6 mg/dl, respectivamente). Os níveis de carotenóides foram mais baixos nos três grupos de estudo em relação ao grupo testemunha (p<0,05). Trinta e quatro pacientes internados do grupo pneumonia foram divididos aleatóriamente, em dois sub-grupos: testemunha (com tratamento de rotina hospitalar) e experimental (tratamento de rotina mais suplementação com 200.000 UI de palmitato de retinila hidromiscível). Após cerca de uma semana da administração de vitamina A, foi verificado aumento estatisticamente significante (p<0,05) nas médias dos niveis de vitamina A (experimental: 26,5 ug/dl; testemunha: 24,1 ug/dl) e RBP (experimental: 2,2 mg/dl; testemunha: 2,9 mg/dl) nos dois grupos, em relação aos niveis basais de vitamina A (experimental: 14,1 ug/dl; testemunha: 16,1 ug/dl) e RBP (experimental: 0,8 mg/dl; testemunha: O, 6 mg/dl)· Não houve diferenças estatísticas quando foram comparadas as médias dos niveis de vitamina A nos grupos experimental e testemunha, após a suplementação (26,5 ug/dl e 24,1 ug/dl, respectivamente). O estudo sugere que os baixos níveis circulantes de vitamina A podem ser conseqüência da reduzida mobilização da vitamina A durante a fase de infecção, devido a baixa disponibilidade de RBP. / The present study was carried out in order to assess the plasma levels of vitamin A, carotenoids and retinol binding protein (RBP) of three-hundred and eleven children aged from seven months to eleven years, who had a history of upper respiratory infection (URI), pneumonia and diarrhoea. The children were resident in the urban area of the Municipality of São Paulo, Brazil, and were seen at the \"Santa Casa de Misericórdia de São Paulo\" Hospital. The Interdepartmental Committee on Nutrition for National Defense (ICNND) criterion was used to classify the children according to their plasma vitamin A and carotenoid levels. Other measurements such as hemoglobin, hematocrit and plasma proteins dosage, anthropometry, as well as vitamin A and carotenoids qualitative intake, evaluated through the food frequency method, were taken in order to characterize the nutritional status of the children. The data shows that plasma vitamin A (ug/dl) and RBP (mg/dl) levels in the diarrhoea (15.2 ug/dl; 1.7 mg/dl) and pneumonia (15.2 ug/dl; 0.7 mg/dl) groups were lower (p<0.05) than those observed in the control (18.8 ug/dl; 2.6 mg/dl) and URI (19.0 J.lg/dl; 2.4 mg/dl) groups. The plasma carotenoid levels were lower in all study groups when compared to the control group (p<0.05). Thirty four hospitalized patients from the pneumonia group were randomly allocated into two groups. The experimental group, besides the routine treatment, received 200.000 UI of aqueous retinyl palmitate oral solution, whereas the control group recei ved only the routine treatment. This clinical trial showed that after one week there was a statistically signif icant (p<0.05) increase in average levels of vitamin A (experimental group: 14.1 ug/dl --> 26.5 ug/dl; control group: 16.1 ug/dl --> 24.1 ug/dl) and RBP (experimental group: O. 8 mg/dl --> 2. 2 mg/dl; control group: 0.6 mg/dl --> 2.9 mg/dl) in both groups as from the baseline. When the final average levels of vitamin A (26.5 ug/dl and 24.1 ug/dl) were compared, any statistically significant difference was found between the groups. This study suggests that low levels of circulating plasma vitamin A maybe a consequence of a reduced mobilization of this vitamin during infectious disease due to low plasma RBP levels.
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Avaliação da vitamina D na doença hepática gordurosa não alcoólica / Vitamin D evaluation in non-alcoholic fatty liver diseasePaula, Fernanda Vidal Lopes de 21 November 2016 (has links)
A doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA) é definida pelo acúmulo excessivo de gordura nos hepatócitos sem ingestão significativa de álcool. Essa condição é associada à obesidade e a síndrome metabólica (SM) e é considerada um grave problema de saúde pública global. A DHGNA engloba a esteatose pura e a esteatohepatite, esta última caracterizada pela presença de inflamação e balonização dos hepatócitos, com ou sem formação de fibrose com potencial para evolução para formas mais graves como cirrose e carcinoma hepatocelular. Estudos atuais divergem sobre a relação entre a deficiência da vitamina D e a gravidade da DHGNA. O objetivo foi verificar se há associação entre níveis séricos de vitamina D, citocinas relacionadas ao processo inflamatório (IL-6, IL-10 e TNF-?), presença de componentes da SM e a prevalência e a gravidade da DHGNA. Metodologia Estudo transversal que incluiu 40 pacientes do sexo feminino, obesas (IMC>30kg/m²) e com idade superior a 18 anos submetidas e biópsia hepática e obtiveram diagnostico de DHGNA. Foram coletados dados referentes a características clínicas, parâmetros antropométricos e de gordura corporal. Adicionalmente, foram avaliados parâmetros clínicos de SM e dados bioquímicos relacionados à lesão hepática além de dosagem de 25(OH)D e níveis séricos de citocinas. Um grupo controle com 37 indivíduos saudáveis do sexo feminino, não obesas (IMC<30kg/m²), com idade média de 41 anos, foi usado como controle de vitamina D sérica. Resultados Dos 40 pacientes incluídos, 25 tinham esteatose pura e 15 esteatohepatite. A prevalência de insuficiência de vitamina D foi de 70%. Os valores séricos de vitamina D não foram diferentes quando comparados ao grupo controle saudável e comparando-se esteatose e esteatohepatite. Níveis de vitamina D e de citocinas não apresentaram relação com os parâmetros histopatológicos de lesão hepática, exceto a presença de balonização que foi associada a maiores valores de vitamina D. Níveis séricos de vitamina D correlacionaram-se negativamente com o IMC. Níveis séricos de citocinas não foram associados com a gravidade da DHGNA. O escore NAS e o grau de balonização dos hepatócitos foram maiores em pacientes que apresentaram SM. Conclusões Apesar da alta prevalência de insuficiência de vitamina D, níveis séricos de vitamina D e citocinas não foram associados com presença ou gravidade da DHGNA em pacientes obesas do sexo feminino submetidas à cirurgia bariátrica. Balonização dos hepatócitos foi o único parâmetro histopatológico de gravidade de lesão hepática associado com níveis séricos mais altos de vitamina D. SM foi associada a parâmetros de maior gravidade de lesão hepática. / Nonalcoholic fatty liver disease (NAFLD) is defined by excessive fat accumulation in hepatocytes without significant alcohol intake and is associated with obesity and metabolic syndrome. NAFLD is one of the most common causes of chronic liver disease and it is considered a global public health problem. NAFLD includes pure steatosis and steatohepatitis; the last been characterized by the presence of inflammation and hepatocytes ballooning with or without fibrosis and with potential to evolve to more severe forms as cirrhosis and hepatocelular carcinoma. Current studies diverge on the relationship between vitamin D deficiency and the severity of NAFLD. The objective was to assess if there is an association between vitamin D serum levels, cytokines related to inflammation (IL-6, IL-10 and TNF-?) and presence of metabolic syndrome components and the prevalence and severity of NAFLD. Methods Cross-sectional study of 40 obese (BMI > 30kg/m²) female patients above 18 years who underwent hepatic biopsy during bariatric surgery to diagnose NAFLD and assess the degree of liver damage. Clinical data, anthropometric parameters and body fat were collected. In addition, clinical parameters of metabolic syndrome were evaluated and biochemical data relating to liver injury beyond 25(OH)D and serum cytokines. A control group with 37 healthy non obese females, mean age 41 was used as a controls for serum vitamin D. Results Among 40 NAFLD patients 25 had pure steatosis and 15 steatohepatitis. Prevalence of vitamin D insufficiency was 70%. No difference was observed in vitamin D levels comparing healthy control group and NAFLD or comparing steatosis and steatohepatitis. No relationship was observed between vitamin D or cytokine levels with histopathology parameters of liver injury. Higher levels of vitamin D were associated with cellular ballooning .Vitamin D levels negatively correlated with BMI. Serum cytokine levels were not associated with the severity of NAFLD. The NAS score and the ballooning degree were higher in patients with metabolic syndrome. Conclusions Despite high prevalence of vitamin D insufficiency, serum vitamin D and cytokines were not associated with the presence or severity of NAFLD in obese female patients undergoing bariatric surgery. Ballooning was the only histological parameter of liver damage associated with higher serum levels of vitamin D. Metabolic syndrome was associated with parameters of higher severity of NAFLD.
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