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Identification and characterization of the primary infectious agents associated with ovine ulcerative blanoposthitis and vulvovaginitis in South AfricaKidanemariam, Awoke. January 2003 (has links)
Thesis (MSc. (Vet. Trop. Diseases))--University of Pretoria, 2003. / Includes bibliographical references.
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Perfil clínico, microbiológico y epidemiológico de la vulvovaginitis en gestantes atendidas en el Hospital de Tingo María. Enero – diciembre 2012Huamán Guere, Edgar Isau January 2014 (has links)
Publicación a texto completo no autorizada por el autor / El documento digital no refiere asesor / Determina las características clínicas, microbiológicas y epidemilógicas de la vulvovaginitis en las gestantes que acuden a recibir atención prenatal en el Hospital de Tingo María. Estudio descriptivo, retrospectivo. El estudio se realizó con gestantes que asistieron al Consultorio Materno Perinatal del Hospital de Tingo María, en el periodo de Enero a diciembre del 2012. Se evaluaron 410 gestantes en distintos trimestres de gestación, a quienes se les realizó un hisopado vaginal para luego ser extendidos en una lámina; a las muestras se les realizó las siguientes pruebas: Preparación en fresco con SSF 0.9%, Test Aminas, identificación del puntaje de Nugent y células clave. Las muestras fueron procesadas en el Laboratorio del Programa de PCITS del Hospital de Tingo María. Al realizar el examen físico de las muestras tomadas se encontró que el 60% de las gestantes presentaron flujo vaginal escaso, mientras que el 40% presentaban flujo vaginal abundante. Al evaluar el olor de la secreción vaginal, se encontró que 75.12% de las gestantes no presentaba mal olor en su secreción vaginal, mientras que el 24.88% sí tenía mal olor. En cuanto al color de la secreción, un 83.66% presentaron color blanquecino y un 16.34% col00000or amarillento. Durante el examen clínico para la evaluación de prurito, el 64.15% manifestaron no presentar el síntoma, mientras que el 35.85% presentaron prurito. El análisis microbiológico, a través del examen en fresco para la identificación de Cándida albicans, fue positiva en un 48.5% y negativa en el 51.5% restante de las gestantes. Con la aplicación de la Prueba de Test de Aminas, para Gardnerella vaginalis, un 22.68% resultó positivo y un 77.32% negativo. Al análisis de presencia de trichomonas un 95.12% dio negativo y un 4.88% positivo que representa un mínimo porcentaje. La presencia de células clave son características de la vaginosis bacteriana, encontrándose en casi el total de gestantes presencia de células clave, difiriendo entre 1 a 100%. Tuvieron un puntaje de Nugent mayor o igual de 7 un 81.70% del total de gestantes y en 2.4% de ellas el puntaje de Nugent fue de 2 a 4. La prevalencia de vulvovaginitis en gestantes es alta. Los principales agentes etiológicos son: Cándida albicans, Gardnerella vaginalis, y Trichomonas, en ese orden de frecuencia, en un alto porcentaje de gestantes fueron asintomáticas. Por lo que resulta necesario e importante identificar el germen causante de las vulvovaginitis, de esta manera se contribuirá al enriquecimiento del campo de estudio de esta patología y permitirá establecer la terapéutica que se ajuste a cada caso, de acuerdo a la especie que se identifique, evitando las complicaciones como la ruptura prematura de membranas y la consecuente amenaza de parto pretérmino. / Trabajo de investigación
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Avaliação funcional da musculatura do assoalho pélvico e da sexualidade de mulheres com candidíase vulvovaginal recorrente e vulvodínia / Functional evaluation of the pelvic floor muscles and the sexuality of women with recurrent vulvovaginal candidiasis and vulvodyniaPolpeta, Nádia Cristina, 1981- 02 April 2011 (has links)
Orientadores: Paulo César Giraldo, Cássia Raquel Teatin Juliato / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-17T08:44:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2011 / Resumo: Introdução: Candidíase vulvovaginal recorrente (CVVR) e vulvodínia (VVD) cursam com dor e desconforto vulvoperineal, o que afeta a vida da mulher nas esferas: sexual, afetiva, social, e psíquica. Objetivo: Avaliar a função da musculatura do assoalho pélvico (MAP) e da sexualidade de mulheres com CVVR ou VVD. Desenho do estudo: Estudo de corte transversal com 61 mulheres entre
18 e 50 anos e sexualmente ativas, sendo 19 mulheres com VVD, 12 mulheres com CVVR e 30 assintomáticas (controles). A função da MAP foi avaliada através de eletromiografia de superfície (sEMG) e de registro da pressão vaginal (PV), utilizando-se o aparelho "Miotool Uro" e o "software Biotrainer" (Miotec LTDA). A função sexual foi avaliada através do questionário "Female Sexual Function Index" (FSFI) que consta de 19 questões, agrupadas em 6 domínios (desejo sexual, excitação, lubrificação vaginal, orgasmo, satisfação sexual e dor). Resultados: As mulheres com CVVR e VVD apresentaram potenciais elétricos da MAP, evidenciados pela sEMG, significativamente menores que os controles, porém não foram encontradas diferenças significativas entre as mulheres portadoras de CVVR, VVD e controles para os valores eletromiograficos do tônus basal e pressão vaginal no repouso ou nas contrações da MAP. Da mesma forma mulheres com CVVR e VVD apresentaram um tempo máximo de contração sustentada significativamente menor que os controles. Mulheres com VVD apresentaram um pior desempenho sexual (excitação, lubrificação, orgasmo, satisfação sexual e dor). Apenas o desejo sexual não foi pior que das mulheres controles. Nas mulheres com CVVR estas diferenças não foram tão evidentes, havendo comprometimento apenas dos domínios orgasmo e satisfação. O escore total de pontuação do grupo CVVR foi 25 (±5), do VVD 21 (±5) e dos controles de 29 (±4) (p<0,05). Conclusão: Mulheres com VVD e CVVR apresentam disfunção da MAP e qualidade de vida sexual inferior aos controles / Abstract: Introduction: Recurrent vulvovaginal candidiasis (RVVC) and vulvodynia (VVD) are characterized by pain and vulvoperineal discomfort, which may affect a woman's life in the sexual, affective, social and psychological spheres. Objective: To evaluate pelvic floor muscle (PFM) function and sexuality in women with RVVC or VVD. Study design: A cross-sectional study conducted with 61 sexually active women (age range: 18 to 50 years). Of the total women, 19 had VVD, 12 had RVVC caused by Candida and 30 were asymptomatic (controls). PFM function was evaluated by surface electromyography (sEMG) and vaginal pressure (PV) recording. A "Miotool Uro" device and Biotrainer" software (Miotec Ltd) were used for this purpose. Sexual function was assessed by the "Female Sexual Function Index" (FSFI) questionnaire including 19 questions, grouped into 6 domains (sexual desire, arousal, vaginal lubrication, orgasm, sexual satisfaction and pain). Results: The electrical potential of the PFM in women with RVVC and VVD as evidenced by sEMG was significantly lower than in the controls. However, no significant differences were found among women with RVVC, those with VVD and controls for electromyography values at basal tone and vaginal pressure at rest or PFM contractions. Similarly, the maximum time of sustained contraction in women with RVVC and VVD was significantly lower than in women in the control group. Women with VVD had a worse sexual performance (arousal, lubrication, orgasm, sexual satisfaction and pain). Only sexual desire was not worse in these women compared to the control group. In women with RVVC, these differences were not sufficiently evident and only the domains of orgasm and satisfaction were compromised. The total score was 25 (±5) for the RVVC group, 21 (±5) for the VVD group and 29 (±4) for the control group (p<0.05). Conclusion: Women with VVD and RVVC had PFM dysfunction and a lower sexual quality of life than women in the control group / Mestrado / Fisiopatologia Ginecológica / Mestre em Ciências da Saúde
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Corrimentos vaginais em gestantes: uma comparaÃÃo da abordagem sindrÃmica com exames da prÃtica clinica da enfermagem. / Vaginal discharge in pregnant women: a comparasion of the syndromic approach with examinations of the clinical practice of nursing.Thais Marques Lima 21 December 2011 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / Objetivou-se comparar os achados de infecÃÃes vaginais em gestantes obtidos por meio do fluxograma de corrimento vaginal com exames presentes na prÃtica clÃnica. O estudo foi do tipo avaliativo, com delineamento transversal e abordagem quantitativa, desenvolvido no Centro de Parto Natural LÃgia Barros Costa em Fortaleza - CE, com amostra composta por 104 gestantes. Os dados foram coletados por meio de entrevista e exame ginecolÃgico de Janeiro a Julho de 2011. Foi realizada anÃlise estatÃstica, utilizando frequÃncia absoluta, mÃdia e Desvio PadrÃo. Realizou-se, tambÃm, testes de sensibilidade, especificidade, valores preditivos positivo e negativo, acurÃcia e as razÃes de verossimilhanÃa positiva e negativa, em que se estabeleceu significÃncia para valor de p<0,1. O projeto de pesquisa foi aprovado pelo Comità de Ãtica em Pesquisa da Universidade Federal do CearÃ, conforme protocolo n 298/10. As gestantes apresentaram mÃdia de idade de 23,7 anos, parceria fixa (78; 75%), mÃdia de 12,3 anos de estudo e renda familiar entre um e dois salÃrios mÃnimos (59; 56,7%). A menarca ocorreu em mÃdia com 12,8 anos e a sexarca com 16 anos. NÃo apresentavam histÃria pregressa de IST (90; 86,5%) e nÃo realizavam exame citolÃgico periodicamente (58; 55,8%). Houve predomÃnio de mulheres multÃparas (58; 55,8%), com uma mÃdia de 20,24 semanas gestacionais. As queixas ginecolÃgicas mais predominantes foram: corrimento vaginal (87; 83,7%), odor de secreÃÃo vaginal (45; 43,3%), dispareunia (36; 34,6%), prurido (27; 26%), disÃria (12; 11,5%), sinusorragia (6; 5,8%) e febre (4; 3,9%). Encontrou-se uma prevalÃncia de 13,5% de positividade para pelo menos uma das trÃs infecÃÃes vaginais investigadas de acordo com o exame a fresco. Observou-se predominantemente o pH de valor 5 (50; 48,1%) e o teste de aminas negativo (66; 63,5%). O fluxograma nÃo se mostrou eficaz na identificaÃÃo de candidÃase, apresentando uma baixa sensibilidade (0,0%) e Valor Preditivo Positivo (0,0%), uma alta especificidade (97,9%), Valor Preditivo Negativo (90,2%) e acurÃcia (88,5%), alÃm de RazÃo de VerossimilhanÃa Positiva nula e RazÃo de VerossimilhanÃa Negativa igual a 1. Para tricomonÃase, apresentou baixa sensibilidade (50%), especificidade (46%), Valor Preditivo Positivo (3,6%) e acurÃcia (46,2%), um alto Valor Preditivo Negativo (95,8%), RazÃo de VerossimilhanÃa Positiva igual a 0,9 e RazÃo de VerossimilhanÃa Negativa de 1,08. Para vaginose bacteriana, mostrou-se satisfatÃrio, com uma alta sensibilidade (100%), Valor Preditivo Negativo (100%) e acurÃcia (74%), uma baixa sensibilidade (64%) e Valor Preditivo Positivo (51,8%), alÃm de RazÃo de VerossimilhanÃa Positiva igual a 2,7 e RazÃo de VerossimilhanÃa Negativa nula. Conclui-se que o emprego da abordagem sindrÃmica das infecÃÃes vaginais em gestantes precisa ser reavaliada, visto que o fluxograma nÃo foi eficaz em identificar infecÃÃes como candidÃase e tricomonÃase. Os esforÃos para o desenvolvimento de testes simples e mais acessÃveis devem ser contÃnuos. Entretanto, devem-se empregar tÃcnicas mais avanÃadas, como o exame a fresco, na prÃtica clÃnica, com intuito de aprimorar as prÃticas em saÃde sexual e reprodutiva, evitando a disseminaÃÃo de infecÃÃes, reduzindo tratamentos desnecessÃrios e melhorando a qualidade de vida das gestantes. / The aim was to compare the findings of vaginal infections in pregnant women obtained from the vaginal discharge flowchart with tests present in the clinical practice. This was an evaluation study, with a transversal delineation and quantitative boarding, developed in the Center of Natural Birth LÃgia Barros Costa in Fortaleza â CE, with a sample of 104 pregnant women. The data was collected through interviews and gynecological examination from January to July of 2011. Statistical analysis was carried through, using absolute and average frequency and Standard Deviation. It was also conducted tests of sensitivity, specificity, predictive positive and negative values, accuracy and reasons of positive and negative probability, where it was established a significance value of p< 0,1. The research project was approved by the Research Ethics Committee of the Federal University of the CearÃ, under the protocol n 298/10. The pregnant women presented an average age of 23,7 years, fixed partnership (78; 75%), average of 12,3 years of study and family income between one and two minimum wages (59; 56,7%). The menarche occurred with an average age of 12,8 years and the first sexual intercourse with 16 years. They did not present history of STDs (90; 86.5%) and did not take cytological examinations regularly (58; 55,8%). The majority of the women are multiparous (58; 55.8%), with an average of 20,24 weeks of gestation. The predominant gynecological complaints were: vaginal discharge (87; 83.7%), vaginal secretion odor (45; 43.3%), dyspareunia (36; 34.6%), itch (27; 26%), dysuria (12; 11.5%), sinusorragia (6; 5.8%) and fever (4; 3,9%). It was observed a prevalence of 13,5% of positivity for at least one of three vaginal infections investigated according to the fresh examination. It was observed predominantly a pH value of 5 (50; 48.1%) and whiff test negative (66; 63,5%). The flowchart did not reveal efficient in the identification of candidiasis, presenting a low sensitivity (0.0%) and positive predictive value (0.0%), a high specificity (97.9%), negative predictive value (90.2%) and accuracy (88.5%), as well as null positive likelihood ratio and negative likelihood ratio equal to 1. For trichomoniasis, it presented low sensitivity (50%), specificity (46%), positive predictive value (3.6%) and accuracy (46.2%), a high negative predictive value (95.8%), positive likelihood ratio equal to 0,9 and negativo likelihood ratio 1,08. For bacterial vaginosis, it revealed satisfactory, with a high sensitivity (100%), negative predictive value (100%) and accuracy (74%), a low sensitivity (64%) and positive predictive value (51.8%), as well as positive likelihood ratio equal to 2,7 and null negative likelihood ratio. In conclusion, the use of a syndromic boarding for vaginal infections in pregnant women needs to be reevaluated, since the flowchart was not efficient in identifying infections such as candidiasis and trichomoniasis. The efforts for the development of simple and accessible tests must be continuous. However, more advance and techniques, like the fresh examination, in the practical clinic, aiming to contribute to the improvement of the sexual health and reproductive practices, preventing the dissemination of infections, reducing unnecessary treatments and improving the quality of life of these women.
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Imunização genital de bezerras com uma cepa recombinante do herpesvírus bovino tipo 1 defectiva na glicoproteína E / Genital immunization of heifers with a recombinant strain of bovine herpesvirus type 1 defective in the glycoprotein EWeiss, Marcelo 03 March 2009 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / We herein report an evaluation of the attenuation and protection conferred by genital vaccination of heifers with a bovine herpesvirus type 1 strain (BoHV-1) defective in the glycoprotein E (SV265gE-). A group of six seronegative heifers was vaccinated with SV265gE- in the submucosa of the vulva (group IV; 106.9TCID50); four heifers were vaccinated intramuscularly (group IM; 107.6TCID50) and four heifers remained as nonvaccinated
controls. Heifers vaccinated IV developed mild and transient local edema and hyperemia and shed low amounts of virus for a few days after vaccination, yet a sentinel
heifer maintained in close contact did not seroconvert. Attempts to reactivate the vaccine virus in two IV vaccinated heifers by intravenous administration of dexamethasone (0.5 mg.kg-1) at day 65 post-vaccination (pv) failed since no virus shedding, recrudescence of
genital signs or seroconversion were observed. At day 65 pv, all vaccinated and control heifers were challenged by genital inoculation of a highly virulent BoHV-1.2 isolate (SV-56/90, 107.4TCID50/animal). After challenge, virus shedding was detected in genital secretions of control animals for 8.2 days (8 9 days); in the IM group for 6.2 days (5 8 days) and during 5.2 days (5 6 days) in the IV group. Control non-vaccinated heifers developed moderate (2/4) or severe (2/4) vulvovaginitis lasting 9 to 14 days ( 11.2 days). The disease was characterized by vulvar edema, vulvovestibular congestion, small vesicles progressing to coalescence and erosions, fibrinonecrotic plaques and fibrinopurulent exsudate. IM vaccinated
heifers developed mild (1/3) or moderate (3/4) genital lesions, lasting 10 to 13 days ( 11.5 days); and IV vaccinated heifers developed mild and transient (3/4) or mild to moderate genital signs (1/4), lasting 4 to 8 days ( 5.5 days). Clinical examination of the animals after
challenge revealed that vaccination by both routes conferred some degree of protection, yet IV vaccination was clearly more effective in reducing the duration of virus shedding, the severity and duration of clinical disease. Taken together, these results demonstrate that
SV265gE- is sufficiently attenuated upon IV vaccination in a low-titer dosis, is not reactivated after corticosteroid treatment and lastly, and more importantly, confers local protection upon challenge with a high titer of a virulent heterologous BoHV-1 isolate. Thus, this immunization strategy may be considered for the prevention of BoHV-1-associated genital disease in the field. / O presente estudo relata a avaliação da atenuação e proteção conferida pela vacinação intravaginal de bezerras com uma cepa recombinante do herpesvírus bovino tipo 1 (BoHV-1) defectiva na glicoproteína E (SV265gE-). Um grupo de seis bezerras foi vacinado com a cepa SV265gE- na submucosa da vulva (grupo IV; 106,9TCID50); quatro bezerras foram vacinadas pela via intramuscular (grupo IM; 107,6TCID50) e quatro bezerras permaneceram como
controles não-vacinadas. As bezerras vacinadas pela via IV apresentaram edema e hiperemia leve e transitório na vulva; excretaram pequenas quantidades de vírus nas secreções, mas não transmitiram o vírus a uma bezerra sentinela mantida em contato. A tentativa de reativar o vírus vacinal em duas bezerras vacinadas IV pela administração intravenosa de dexametasona (0.5 mg.kg-1) no dia 65 pós-vacinação (pv) não resultou em excreção viral, recrudescência clínica ou soroconversão. No dia 65 pv, as bezerras vacinadas e as controles foram desafiadas pela inoculação genital da cepa SV-56/90 do BoHV-1.2 (107,4TCID50/animal). Após o
desafio, o vírus foi detectado nas secreções das bezerras controles por 8 a 9 dias ( 8,2 dias); nas bezerras do grupo IM por 5 a 8 dias ( 6,2) e nas do grupo IV por 5 a 6 dias ( 5,2 dias). As bezerras controle desenvolveram vulvovaginite moderada (2/4) ou severa (2/4) com duração média de 11,2 dias (9 14). A enfermidade caracterizou-se por edema vulvar,
congestão vulvovestibular, formação de pequenas vesículas, pústulas, que progrediram até coalescerem, erosões, placas fibrinonecróticas recobertas com exsudato fibrinopurulento. As
bezerras do grupo IM desenvolveram vulvovaginite leve (1/3) ou moderada (3/4), com duração média de 11,5 dias (10 13 dias); enquanto as bezerras do grupo IV desenvolveram
sinais genitais leves e transitórios (3/4) ou moderados (1/4), com duração média de 5,5 dias (4 8). A avaliação clínica pós-desafio demonstrou que a vacinação pelas duas vias (IM e IV)
conferiu proteção, mas a vacinação IV foi mais efetiva na redução do tempo de excreção viral e na redução da severidade e duração dos sinais clínicos. Assim, esses resultados demonstram que a cepa SV265gE- é suficientemente atenuada para vacinação IV em dose baixa, não é reativada pela administração de dexametasona e, principalmente, confere proteção adequada frente a desafio genital com uma dose alta de uma cepa heteróloga altamente virulenta. Portanto, essa estratégia de imunização pode ser considerada para a prevenção das perdas reprodutivas causadas pela infecção genital pelo BoHV-1.
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Patogenia experimental da infecção genital aguda e latente pelo herpesvírus bovino tipo 1.2 em bezerras / Experimental pathogenesis of acute and latent genital infection by bovine herpesvirus type 1.2 in heifersHenzel, Andréia 26 February 2008 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This study aimed at reproducting and characterizing the virological and clinico-pathological aspects of acute and latent genital infection by bovine herpesvirus type 1.2 (BoHV-1.2) in heifers. Four heifers were inoculated intravaginally with a Brazilian BoHV-1.2 isolate (SV-56/90) recovered from an outbreak of balanoposthitis. Virus inoculation (108.1TCID50/animal) resulted in efficient virus replication in the genital mucosa and the development of moderate to severe vulvovaginitis. The inoculated heifers shed virus in genital secretions in titers up to 107.3TCID50/mL until day 10 post infection (pi). Hyperemia, edema of vulvar and vestibular mucosa, vesicles, pustules and scabs were observed between days 1 and 10 pi. The vesicles and pustules increased in size and eventually coalesced and became covered with a mucopurulent and fibrinous exsudate. These signs increased in severity up to days 5 8 pi and progressively subsided thereafter. Dexamethasone administration at day 55 pi resulted in virus shedding in vaginal secretions of all heifers for up to 10 days. Virus reactivation was accompanied by genital signs resembling those observed during acute infection, yet less severe. Examination of the lumbar sacral ganglia and lymph nodes by PCR at day 36 postreactivation revealed the presence of latent viral DNA in the pudendal (4/4), genito-femoral, sciatic and rectal caudal (3/4) and obturator nerve ganglia (1/4); and in the sacral (3/4), deep inguinal, pre femoral, supramammary (2/4) and medial iliac lymph nodes (1/4). These results demonstrate that BoHV-1.2 DNA persists in sacral ganglia and regional lymph nodes during latency, and help in understanding the pathogenesis of acute and latent genital infection by BoHV-1.2. / O presente estudo teve como objetivos reproduzir e caracterizar os aspectos virológicos e clinico-patológicos da infecção genital aguda e latente pelo herpesvírus bovino tipo 1.2 (BoHV-1.2) em bezerras. Quatro bezerras foram inoculadas no trato genital com um isolado brasileiro de BoHV-1.2 (SV-56/90) oriundo de um surto de balanopostite. A inoculação do vírus (108,1TCID50/animal) resultou em replicação viral eficiente na mucosa genital e no desenvolvimento de vulvovaginite moderada a severa. As bezerras inoculadas excretaram vírus nas secreções genitais em títulos de até 107,3TCID50/mL por até 10 dias pós-inoculação (pi). Hiperemia, edema das mucosas vulvar e vestibular, vesículas, pústulas e crostas foram observados entre os dias 1° e 10° dia pi. As vesículas e pústulas aumentaram de diâmetro, eventualmente coalesceram e tornaram-se recobertas com um exsudato mucopurulento e fibrinoso. Os sinais aumentaram em severidade do 5° ao 8° dia pi e regrediram a partir de então. Administração de dexametasona dia 55 pi resultou em excreção viral nas secreções vaginais por até 10 dias. A reativação viral foi acompanhada de sinais genitais semelhantes aos observados durante a infecção aguda, porém com menor severidade. A análise dos gânglios lombo-sacral e linfonodos regionais por PCR no dia 36 pós-reativação demonstrou a presença de DNA viral latente nos gânglios pudendo (4/4), genito-femural, ciático, retalcaudal (3/4) e obturador (1/4); e nos linfonodos sacral (3/4), inguinal profundo, pré-femural, supramamário (2/4) e ilíaco medial (1/4). Esses resultados demonstram que o DNA do BoHV-1.2 persiste nos gânglios sacrais e em linfonodos regionais durante a latência, e contribuem para o conhecimento da patogenia da infecção genital aguda e latente pelo BoHV-1.2.
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Concentrações vaginais dos isômeros do ácido lático e dos mediadores bioquímicos da resposta imune nas vulvovaginites = Vaginal concentrations of lactic acid isomers and biochemical mediators of the immune response in vulvovaginitis / Vaginal concentrations of lactic acid isomers and biochemical mediators of the immune response in vulvovaginitisFerreira, Joziani Beghini Junqueira de Carvalho, 1980- 29 August 2018 (has links)
Orientadores: Paulo César Giraldo, José Eleutério Junior / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-29T00:05:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Ferreira_JozianiBeghiniJunqueiradeCarvalho_D.pdf: 2154487 bytes, checksum: 796b71982b0f22714f56dabb13789296 (MD5)
Previous issue date: 2015 / Resumo: Introdução: Os mecanismos de defesa da mucosa vaginal e a fisiopatologia das vulvovaginites têm se mostrado complexos e requerem a interação entre diversas substâncias. O papel da acidez vaginal, bem como a expressão de mediadores bioquímicos na luz vaginal necessitam ser melhor investigados para esclarecer as altas prevalências e recorrências das vulvovaginites. Objetivo: Avaliar as concentrações vaginais dos isômeros L e D do ácido lático, EMMPRIN (indutor de metaloproteinase da matriz extracelular), MMP-8 (metaloproteinase da matriz extracelular-8), NGAL (lipocalina associada à gelatinase dos neutrófilos), HA (hialurona), Hyal-1 (hialuronidase-1) e hBD2 (?-defensina) em mulheres hígidas e com vulvovaginites, correlacioná-los e verificar as associações com os leucócitos presentes na cavidade vaginal. Sujeitos e Métodos: Este estudo de corte transversal envolveu 233 mulheres atendidas no Ambulatório de Infecções Genitais da Unicamp no período de maio à novembro de 2013. Foram incluídas mulheres no menacme com e sem infecções genitais. Durante o exame ginecológico, coletou-se swab vaginal para análise microbiológica (bacterioscopia vaginal e cultura para fungos), além de material endocervical para pesquisa de Chlamydia trachomatis, Neisseria Gonorrhoeae e HPV por técnica de PCR (polymerase chain reaction). Outro swab da parede vaginal lateral foi diluído em 1 ml de PBS (phosphate buffer saline), processado e congelado para posterior análise dos mediadores imunes (ácidos láticos L e D, EMMPRIN, MMP-8, NGAL, HA, Hyal-1 e hBD2) por técnica de ELISA (enzyme-linked immunosorbent assay). Para analisar as diferenças entre os mediadores nos grupos de pesquisa foram utilizados testes não paramétricos: Kruskall-Wallis seguido de Mann-Whitney, devido à distribuição assimétrica dos dados. O estudo foi aprovado pela Comissão de Ética e Pesquisa da Unicamp e obteve financiamento FAPESP. Resultados: Dos 233 casos coletados foram diagnosticados: 52 casos de candidíase vulvovaginal (22%), 43 de vaginose bacteriana (18%), 21 de vaginose citolítica (9%), outros diagnósticos (n=36) e 77 controles sem infecção (33%). Quatro casos foram excluídos por diagnóstico incompleto. Além disso, foi avaliada a magnitude do processo inflamatório representada pela contagem de leucócitos presentes nos esfregaços vaginais. Consideraram-se os grupos: inflamação ausente (0 leucócitos/campo), inflamação moderada (1-4 leucócitos/campo) e inflamação intensa (>4 leucócitos por campo). Não se observaram diferenças significativas entre os grupos quanto à idade, raça, anos de estudo, método contraceptivo, número de parceiros sexuais, média de relações sexuais/mês e tabagismo. As concentrações de ácido lático D e L foram menores no grupo com vaginose bacteriana em comparação à candidíase e grupo controle. Na candidíase, os níveis de EMMPRIN e MMP-8 foram mais altos que nos grupos vaginose bacteriana e controle. O EMMPRIN esteve fortemente correlacionado ao ácido lático L, à razão ácido lático L/D e ao MMP-8 no grupo controle e à HA em toda a amostra estudada. Os níveis de NGAL foram maiores na candidíase e menores na vaginose bacteriana em relação aos controles. Os níveis de ácido lático-L e NGAL foram correlacionados. As concentrações vaginais de EMMPRIN, MMP-8, HA, NGAL e hBD2, exceto Hyal-1, foram maiores nos grupos com inflamação comparado ao grupo sem inflamação vaginal. Todos estes resultados foram estatisticamente significativos. Conclusões: Os isômeros do ácido lático apresentam maiores concentrações em pacientes cuja flora é dominada por lactobacilos (controles, candidíase e vaginose citolítica) e mais baixos em mulheres com flora anormal (vaginose bacteriana). As concentrações vaginais adequadas de ácido lático e suas correlações com NGAL, EMMPRIN e MMP-8, são relevantes nas defesas do trato genital inferior. Os níveis de EMMPRIN, MMP-8, HA, NGAL e hBD2 sofrem alteração com a inflamação vaginal, sendo que EMMPRIN, MMP-8 e HA são fundamentais na sua modulação. Mulheres com desequilíbrios nas concentrações destes mediadores podem estar mais sujeitas a desenvolver disbioses vaginais / Abstract: Introduction: The defense mechanisms of the vaginal mucosa and the pathophysiology of vulvovaginitis are complex and require interaction between several substances. The role of vaginal acidity, as well as the expression of biochemical mediators in vaginal lumen need to be better investigated to clarify the recurrences and high prevalence of VV. Objective: To evaluate the concentrations of L and D lactic acid, EMMPRIN (extracellular matrix metalloproteinase inducer), MMP-8 (metalloproteinase-8), NGAL (neutrophil gelatinase-associated lipocalin), HA (hyaluronan), Hyal-1 (hyaluronidase-1) and hBD2 (human ?-defensin-2) from vaginal fluid of healthy women and women with vulvovaginitis, correlate them and verify their associations with leukocytes present in the vaginal cavity. Subjects and Methods: This cross-sectional study involved 233 women who were seen at Genital Infections Clinic at Unicamp from May to November 2013. Inclusion criteria: women of reproductive age with or without genital infections. During gynecological examination, vaginal swab was collected for microbiological analysis (Gram stain and culture for fungi) and, endocervical material was analysed for Chlamydia trachomatis, Neisseria gonorrhoeae and HPV by PCR (polymerase chain reaction) technique. Another swab from lateral vaginal wall was diluted in 1 ml PBS (phosphate buffered saline), processed and frozen for later analysis of immune mediators (L and D lactic acid, EMMPRIN, MMP-8, NGAL, HA, Hyal-1 and hBD2) by ELISA (enzyme-linked immunosorbent assay). To analyze the mediators¿ differences between research groups, Kruskal-Wallis followed by Mann-Whitney were used due to the asymmetric distribution of data. The study was approved by the Ethics and Research Committee at the Campinas University and received funding from FAPESP. Results: After microbiological analysis of 233 cases, 52 vulvovaginal candidiasis cases were diagnosed (22%), 43 bacterial vaginosis (18%), 21 cytolytic vaginosis (9%), other diagnoses (n=36) and 77 uninfected controls (33%). Four cases were excluded due to incomplete diagnosis. In addition, the magnitude of the inflammatory process represented by the leukocyte count present in the vaginal smears was evaluated. It was considered to be in three groups: absent inflammation (0 leukocytes per field), moderate inflammation (1-4 leukocytes per field) and intense inflammation (> 4 white cells per field). There were no significant statistical differences among groups considering age, race, years of education, contraception, number of sexual partners, average of intercourse per month and smoking. The D and L lactic acid concentrations were lower in the bacterial vaginosis group compared to candidiasis and control groups. Levels of EMMPRIN and MMP-8 were higher in candidiasis than bacterial vaginosis and control groups. The EMMPRIN was strongly correlated to L lactic acid, L / D lactic acid ratio and MMP-8 in control group, and to HA across the sample. NGAL levels were higher in candidiasis and smaller in bacterial vaginosis compared to controls. The L-lactic acid and NGAL levels were correlated. Vaginal concentrations of EMMPRIN, MMP-8, HA, NGAL and hBD2, except Hyal-1, were higher in the groups with vaginal inflammation compared to the group without inflammation. All these results were statistically significant. Conclusions: The isomers of lactic acid have higher concentrations in patients whose microflora is dominated by lactobacilli (controls, candidiasis and cytolytic vaginosis) and, lower in women with abnormal flora (bacterial vaginosis). Appropriate vaginal concentrations of lactic acid and its correlations with NGAL, EMMPRIN and MMP-8 are relevant in the lower genital tract defenses. The levels of EMMPRIN, MMP-8, HA, NGAL and hBD2 are changed by vaginal inflammation, and EMMPRIN, MMP-8 and HA are critical in modulating vaginal inflammation. Women with imbalances in the concentrations of these mediators may be more likely to develop vaginal disbioses / Doutorado / Fisiopatologia Ginecológica / Doutora em Ciências da Saúde
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