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Implicações do pensamento benvenistiano para a escrita da história

Silva, Daniel Costa da January 2015 (has links)
Notre recherche traite des implications de la pensée benvenistienne pour l'étude de la Théorie de l'Histoire. Nous réfléchissons ainsi sur quelles notions d’Émile Benveniste sont liées à une « science générale de l'homme » ; et quelles sont les possibles contributions que la théorie de Benveniste peut offrir pour le domaine de la Théorie de l’Histoire. Dans un premier moment, nous observons la manière dont Benveniste a développé la distinction entre « l’énonciation historique » et « l’énonciation de discours ». Nous observons comment la distinction entre ces deux concepts pourrait être utile dans l’analyse des discours historiques. Nous avons perçu que la distinction, entre les plans de l’histoire et du discours, pour être vraiment utile, elle devrait être située dans le moment théorique de la distinction faite par Benveniste entre personne et non-personne ; une fois que le domaine de la non-personne semble être vraiment le domaine propre du récit historique, où l’on cherche à utiliser des énonciations non subjectives. Dans une deuxième étape du travail, nous observons la distinction proposée par Benveniste entre le sémantique et le sémiotique. Nous mettons cette distinction en relation avec la question autour des notions de système et de structure. Ainsi, dans cette deuxième phase du travail, nous ne sommes pas resté limités seulement à la théorie de Benveniste. Nous essayons aussi de comprendre quelle était la position de Benveniste par rapport à la vogue structuraliste qui a marqué la linguistique de son époque. Nous croyons que Benveniste ne s’est permis jamais d’être un structuraliste stricto sensu. Et il nous semble que, avec l’élaboration de la distinction sémiotique/sémantique, Benveniste a aussi voulu échapper à une conception de langue comme une simple structure. À partir de là, nous soulevons l’hypothèse que, dans l’histoire, il n’y a pas de mode sémiotique ; il n’y a que le mode sémantique. Pour terminer, dans un troisième moment, nous avons fait quelques considérations sur la recherche du sens dans la langue et la recherche du sens dans l’histoire ; nous avons réfléchi aussi sur la possibilité de parler d’une sémiologie de l’Histoire. En outre, nous mettons en évidence les questions terminologiques impliquées dans la relation entre la « réalité » et le langage. Cela fait, nous avons pu conclure que faire histoire est un acte d’auteur où la subjectivité du sujet y reste impliquée. / Nossa pesquisa trata das implicações do pensamento benvenistiano para o estudo da Teoria da História. Refletimos, assim, sobre quais noções em Émile Benveniste se mostram ligadas a uma “ciência geral do homem”; e quais possíveis contribuições que a teoria de Benveniste pode oferecer para o campo da Teoria da História. Em um primeiro momento, observamos a maneira pela qual Benveniste desenvolveu a distinção entre “Enunciação histórica” e “Enunciação de discurso”. Observamos como a distinção entre esses dois conceitos poderia ser útil na análise dos discursos históricos. Percebemos que a distinção, entre os planos da história e do discurso, para ser realmente útil, precisaria ser situada dentro do momento teórico da distinção feita por Benveniste entre pessoa e não-pessoa; uma vez que o domínio da não-pessoa parece ser realmente o domínio próprio da narrativa histórica, em que se busca usar enunciações não subjetivas. Em uma segunda etapa do trabalho, observamos a distinção proposta por Benveniste entre o semântico e o semiótico. Colocamos essa distinção em relação com a questão em torno das noções de sistema e de estrutura. Assim, nessa segunda fase do trabalho, nós não ficamos circunscritos apenas à teoria de Benveniste. Tentamos também entender qual era a posição de Benveniste em relação à voga estruturalista que marcou a linguística de sua época. Acreditamos que Benveniste nunca se permitiu ser um estruturalista stricto sensu. E nos parece que, com a elaboração da distinção semiótico/semântico, Benveniste quis também fugir de uma concepção de língua como simples estrutura. A partir disso, levantamos a hipótese de que, na História, não há modo semiótico; há apenas o modo semântico. Para terminar, em um terceiro momento, fizemos algumas ponderações sobre a busca pelo sentido na língua e a busca pelo sentido na História; ponderamos sobre a possibilidade de se falar em uma semiologia da História. Além disso, destacamos as questões terminológicas envolvidas na relação entre “realidade” e linguagem. Feito isso, conseguimos concluir que fazer História é um ato de autor em que a subjetividade do sujeito fica aí implicada.
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Delocutividade : uma visão enunciativa do processo de renovação da língua

Méa, Célia Helena de Pelegrini Della January 2009 (has links)
Dans cette thèse, nous nous proposons d'examiner l'énonciation comme une activité du discours promotrice de la rénovation de la langue. Le présupposé a priori dans la composition de notre proposition est le fait que la Théorie d'Énonciation d'Émile Benveniste, permet-elle qui nous contemplons les effets de l'énonciation sur la langue, au-delà des marques énonciative dans l'énoncé, habituellement abordées dans les recherches dans ce domaine. Basées dans tel fondement, nous élisons la notion de délocutivité établie dans et par l'emploi des signes, déjà travestis des mots, en vue de résoudre la problématique: De quelle façon l'énonciation permet-elle produire la langue? L'application du modèle de la délocutivité à l'ensemble de la langue et pas seulement pour les verbes, comme la proposition initiale, permit-elle répondre notre question. Nous nous basons sur la généralisation de cette notion pour décrire les effets de l'énonciation sur la langue de manière qu'elle - la notion délocutivé, fonctionne comme une proposition pour la compréhension et la viabilité de comme ce processus s'opère. Des analyses effectuées, émerge la confirmation de notre hypothèse selon laquelle l'énonciation crée la langue, ou encore, l'énonciation rénove la langue à mesure qu'elle devient la résultante d'activité du discours. Comme réflexe de cette preuve, nous soulignons la nécessité de repenser sur les notions théoriques, entendues au début par le biais de la langue dans le contexte saussurienne, un redimensionnement sur l'enseignement de la langue dans les différentes dimensions et collaborations épistémologique originaires du propre faire scientifique. Notre position sur le processus de rénovation de la langue à travers du discours, n'empêche pas la manière courante ou traditionnelle de concevoir la formation d'une langue, mais elle souligne la nécessité de considérer l'énonciation dans ce processus, car c'est dans et par elle que la langue se constitue et elle se transforme et c'est dans le et par le mouvement de retour à la langue, à travers de la délocutivité que cette activité se réalise et elle se révèle. / Nesta tese, propomo-nos a examinar a enunciação como atividade do discurso promotora da renovação da língua. O pressuposto apriorístico na composição de nossa proposição é o fato de que a Teoria da Enunciação de Émile Benveniste permite que contemplemos os efeitos da enunciação sobre a língua, para além das marcas enunciativas no enunciado comumente abordadas em pesquisas na área. Alicerçados em tal fundamento, elegemos a noção de delocutividade, instituída no e pelo emprego dos signos, já travestidos de palavras, no intuito de resolver a problemática estabelecida: De que forma a enunciação permite produzir língua?A aplicação do modelo da delocutividade à língua toda, e não somente aos verbos conforme a proposição inicial, permite responder nossa indagação. Baseamo-nos na generalização dessa noção a fim de descrever os efeitos da enunciação sobre a língua de forma que ela - a noção delocutiva, funcione como uma proposta para o entendimento e viabilização de como esse processo se opera. Das análises realizadas, emerge a confirmação de nossa hipótese de que a enunciação cria a língua, ou ainda, a enunciação renova a língua na medida em que essa passa a ser resultante de uma atividade do discurso. Como reflexo dessa comprovação, pontuamos a necessidade de um repensar sobre noções teóricas, entendidas a princípio pelo viés da língua em âmbito saussuriano, um redimensionamento sobre o ensino de língua em dimensões diversas e colaborações epistemológicas originárias do próprio fazer científico. Nosso posicionamento sobre o processo de renovação da língua por intermédio do discurso não impede o modo corrente ou tradicional de conceber a formação de uma língua, mas sublinha a necessidade de se considerar a enunciação nesse processo, pois e nela e por ela que a língua se constitui e se transforma e é no e pelo movimento de retorno à língua, por meio da delocutividade, que essa atividade se operacionaliza e se revela.
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Da reconfiguração do homem: um estudo da ação político-pedagógica na formação do homem em Jean-Jacques Rousseau / The reconfiguration of man: a study of the political action in the formation of man in Jean-Jacques Rousseau

Wilson Alves de Paiva 29 March 2010 (has links)
Embora a obra de Rousseau tenha sido objeto de uma farta produção intelectual ao longo dos quase dois séculos e meio de sua existência, continuamente sofre de interpretações distorcidas e leituras parciais. Com o objetivo de contribuir com essa discussão, sobretudo no que diz respeito à formação do homem, este trabalho procura discutir o processo pelo qual o homem natural se torna o homem civil, defendendo o ponto de vista que se trata de um empreendimento da razão, devidamente guiado pelos princípios da Natureza e voltado para uma autêntica formação humana na qual o homem se realize plenamente apenas em sua dupla condição, ou melhor, em sua condição composta de homem natural e homem civil. Tomando a metáfora da estátua de Glauco, a tese procura refletir que semelhantemente o homem teve sua aparência desfigurada ao longo do processo histórico. A cultura acabou negando a natureza e produzindo uma realidade ilusória que depravou o homem em sua constituição original. Mesmo que a nova condição gerada tenha sido notável para o progresso das ciências e das artes, degradou moralmente o homem, inviabilizando qualquer projeto social. Na reflexão que esta tese procura desenvolver, o termo reconfiguração é utilizado para designar a ação político-pedagógica possível dentro desse quadro, isto é, o que se pode fazer em termos da formação do homem, tendo em vista a realidade sócio-histórica e a corrupção geral do gênero humano, conforme Rousseau a concebe. Isso implica dizer que, no pensamento de Rousseau, a situação não está perdida, uma vez que a desfiguração não foi completa. Como restam algumas nuances que permitem reconhecer um pouco de sua figura original, torna-se possível, portanto, um processo de restauração que consiga de alguma forma produzir uma figura nova, valendo-se das características originais e agregando outras necessárias para o êxito do empreendimento. Para tal discussão, este trabalho se valeu da exegese dos textos rousseaunianos, sobretudo do Emílio. Para leitura complementar, a pesquisa contou com a coleção Oeuvres completes, da Pléiade, além das obras mais conhecidas e traduzidas para o português, como o Contrato social; A nova Heloísa; Emílio e Sofia; os Discursos etc. além dos textos de críticos consagrados, tais como Derathé, Starobinski, entre outros. Toda reflexão que aparece na obra de Rousseau prefigura a tarefa de fazer do homem um ser autônomo e livre, devidamente preparado para opor-se ao estado de depravação ao qual a humanidade chegou, resistindo o máximo possível à influência das paixões, dos vícios e às falsas soluções que podem aparecer. Assim, tomando a sociedade e o homem como devem ser, Rousseau contribui com a discussão, refletindo principalmente no Emílio sobre a possibilidade de reconciliação entre natureza e cultura, propondo uma formação que englobe os dois ideais e consiga superar os conflitos gerados pela sociedade. O que se pode chamar de verdadeira arte de reconfiguração do homem. Nessa perspectiva, o Emílio aparece como uma tentativa audaciosa e apaixonada de restaurar o homem natural para viver virtuosamente a realidade social. Em todos os sentidos, o Emílio está sendo preparado para as obrigações sociais e o cumprimento do dever. Porém, não significa que essa preparação o conduza necessariamente ao pacto social, mas a uma condição futura de autonomia, liberdade, sabedoria e conhecimento suficientes para viver plenamente sua vida pessoal, como homem, ou uma vida pública, como um dedicado cidadão de alguma comunidade qualquer. / Although Rousseau\'s work has been the subject of a rich intellectual production during almost two and a half centuries of its existence, it has continually been object of biased interpretations and partial readings. In order to contribute to this discussion, particularly with regard to the formation of man, this doctoral work discusses the process by which the natural man becomes civilian, defending the view that this is a development of reason, properly guided by the principles of nature and toward an authentic human development. Which means a fully realization only in the dual role, or rather in a composed condition of natural and civilian man. Taking the metaphor of the statue of Glaucus, the thesis attempts to reflect that similarly man had his own appearance disfigured over the historical process. Culture denied nature and produced an illusory reality that depraved man in his original constitution. Although the new condition has been remarkable for the progress of science and the arts, the morally degradation of man eliminated any social project. To the reflection developed by this thesis, the term \"reconfiguration\" is used to designate the political-pedagogical possible action within that framework. That is, what can be done in terms of the formation of man, with a view to socio-historical and the general corruption of mankind, as Rousseau conceives. This implies that, in Rousseau\'s thought, the situation is not lost, because the disfigurement was not complete. As some nuances of its original character survived, it is possible a restoration process that can somehow produce a new figure, taking advantage of the unique features and adding other measures necessary for the success of the enterprise. For the discussion, this work is based on Rousseaus writings, especially his education book Emile. For further reading, the survey included the collection Oeuvres completes, published by Pléiade, in addition to the best-known works, and translated into Portuguese, as the Social Contract, The New Heloise, Emile and Sophie, etc. To name other sources, the production from renowned rousseauists, as Derathé, Starobinski, among others. Any work out of Rousseau\'s reflections prefigures the task of making a man to be autonomous and free, fully prepared to oppose the state of depravity to which humanity has come, resisting as much as possible the influence of passions, vices and false solutions that may appear. So, taking men and society as they should be, Rousseau contributes to the discussion, reflecting - particularly in Emile - about the possibility of reconciliation between nature and culture incorporating the two ideas and overcoming the conflicts generated by social living: Which may be called a true art of reconfiguring man. By this perspective, Emile appears as a daring and passionate attempt to restore the natural man in order to live virtuously within the social reality. In every sense, Emile is being prepared for social responsibility and moral duty. However, it dos not mean that this will lead necessarily to the social pact, but to a future state of autonomy, freedom, wisdom and knowledge to a personal life, as a man, or to a public life as a dedicated citizen of any other community.
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Flickan, gudinnan och kvinnan : En analys av kumaritraditionen i Katmandudalen / The Girl, the Goddess and the Woman : An analysis of the Kumari Tradition in Kathmandu Valley

Stridh, Ellinor January 2021 (has links)
The aim of this study is to contribute to the research about the role of rituals in the construction of social identity of women in Newar society. By studying the Kumari tradition, I explore how religious traditions play a role in maintaining social values and gender roles. Following this, I analyze how this role contributes to the continuation of the practice in the face of calls for its abolition in recent years. Of central importance is the controversy surrounding the Kumari tradition fueled by criticism from the UN and western media alleging that the religious practice of Kumari worship is a violation of children’s rights. This study also discusses changes in the Kumari tradition between 1996-2008, resulting in greater acknowledgement of the child’s social needs, both during and after her rule. The issue of the ‘anomalous’ position of former Kumari and how Nepalese society attempts to deal with it is also brought to light.
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Traumat och missbruket: En analys av naturalismen i The Lumineers album III utifrån Émile Zolas Den experimentella romanen

Bergfors, Isabella January 2023 (has links)
No description available.
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Building in the Styles of Their Time: Fugman, Cramer and Uhlrich

Barrett, Rebecca L. 19 December 2008 (has links)
No description available.
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A Case for Emile Bernard: A Reconsideration of the Artist's Reputation

Dolan, Andrew P. 26 August 2015 (has links)
No description available.
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Lieux et mise en lieux dans Les Trois Villes d' Emile Zola / Places and setting up of places in Les Trois Villes by Emile Zola

Sayegh, Maria 20 November 2015 (has links)
Cette thèse a pour objectif d'analyser dans un premier temps la mise en place de l'espace dans Les Trois Villes d'Emile Zola. Ainsi tenterons-nous de répondre aux questions suivantes:Selon quelle forme l'espace se met-il en place? Quelles sont les transformations et les manoeuvres qu'il subit d'un avant-texte à l'autre? Quelles sont les fonctions de cet espace et quel rapport y a-t-il entre sa mise en place et la mise en place des personnages et de l'intrigue? Cette étude vise aussi à examiner le problème du déplacement des personnages dans les textes définitifs des Trois Villes, déplacement qui a lieu sur différents plans (plan local, plan fictif...) et par différents moyens (le regard, la parole, la mémoire, l'imagination...). Enfin, cette thèse cherche à déterminer les différentes techniques de la description des lieux en examinant notammentles différents "mécanismes" de la description ambulatoire (les personnages mobiles, les figures de style, l'énumération...). / This thesis analyses firstly the setting up of space in the preparatory files of Les Trois Villes by Emile Zola. Thus we try to answer these following questions:According to which form is place set up? What are the transformations that space undergoes from one pre-text to another? What are the functions of that space and what is the relation between its setting up and the setting up of the characters and the plot? This study also aims at examining the displacement of characters in the final text of Les Trois Villes. This displacement takes place on different levels (local level, fictive level...) and by different means (look,speech, memory, imagination...). Finally, this thesis seeks to determine the different techniques of discribing places by analyzing the different "mecanisms" of the ambulatory description (mobile characters, figures of speech, enumeration...).
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La Terre: paradoxos de uma recepção crítica / La Terre: paradoxes of a critical approval

Ghirardi, Ana Luiza Ramazzina 26 November 2008 (has links)
A publicação de La Terre, em 1887, provoca, na França, uma avalanche de ataques a Zola e ao Naturalismo. O romance, que dá continuidade à saga dos Rougon-Macquart, aborda não apenas a vida do campo e dos camponeses mas também questões sociais ligadas à realidade agrícola do país no final do século XIX. Ao ser lançado em capítulos, o romance é objeto de severas críticas, como o Manifesto dos Cinco, que ataca violentamente a obra e acusa o autor de obscenidade doentia. Críticos de renome como Anatole France e Brunetière também priorizam a dimensão moral em sua avaliação do romance e deploram o que qualificam de crueza naturalista. A crítica francesa utiliza o romance La Terre para decretar a bancarrota do Naturalismo . No Brasil, o prestígio de Zola e do Naturalismo encontra-se em momento de ascensão como parte do movimento mais amplo de adoção dos moldes literários franceses como recurso para consolidar a independência cultural em relação à literatura portuguesa. Romero, Veríssimo e Araripe Jr. se valem repetidamente do autor francês para discutir seus projetos para a literatura nacional. Araripe Jr. - que por certo período havia se afastado de Zola imputandolhe um pessimismo inadequado ao Brasil encontra, em La Terre, tema para trazer novamente Zola para o centro de suas reflexões. O presente trabalho busca refletir sobre o sentido dessa recepção diversa de La Terre na França e no Brasil, examinando o modo como Araripe Jr. transforma o romance em argumento para discutir questões relativas à formação da literatura brasileira. / Zolas La Terre,(1887) causes an uproar in France and triggers a series of violent attacks against its author and Naturalism, the literary school he represented. The novel, part of the Rougon-Macquart saga, focuses not only on country life and peasants but addresses also the loaded social issues shaking rural France at the end of the 19th century. Published in episodes, the novel is the object of fierce criticism, epitomized by Le Manifeste des Cinq, a heavy invective against the novel and its author, who is accused of inexcusable obscenity. Major critics such as Anatole France and Brunetière also highlight the moral dimension in their censure, and most French critics denounce La Terre as proof that literary Naturalism was dead. In Brazil, however, Zolas prestige and that of Naturalism are on the rise, as they seem apt to help foster a national literature finally rid of Portuguese models. Romero, Veríssimo e Araripe Jr. repeatedly refer to Zola when discussing their projects for Brazilian literature. Araripe Jr., who had for a moment detached himself from Zola due to what he saw as the authors objectionable pessimism, finds in La Terre a good opportunity to reconcile himself with Zolas works. The present dissertation discusses these different responses to the novel, in France and in Brazil, focusing on the way Araripe Jr. makes the novel a powerful argument to buttress his views on the ideal path for Brazilian literature.
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La Terre: paradoxos de uma recepção crítica / La Terre: paradoxes of a critical approval

Ana Luiza Ramazzina Ghirardi 26 November 2008 (has links)
A publicação de La Terre, em 1887, provoca, na França, uma avalanche de ataques a Zola e ao Naturalismo. O romance, que dá continuidade à saga dos Rougon-Macquart, aborda não apenas a vida do campo e dos camponeses mas também questões sociais ligadas à realidade agrícola do país no final do século XIX. Ao ser lançado em capítulos, o romance é objeto de severas críticas, como o Manifesto dos Cinco, que ataca violentamente a obra e acusa o autor de obscenidade doentia. Críticos de renome como Anatole France e Brunetière também priorizam a dimensão moral em sua avaliação do romance e deploram o que qualificam de crueza naturalista. A crítica francesa utiliza o romance La Terre para decretar a bancarrota do Naturalismo . No Brasil, o prestígio de Zola e do Naturalismo encontra-se em momento de ascensão como parte do movimento mais amplo de adoção dos moldes literários franceses como recurso para consolidar a independência cultural em relação à literatura portuguesa. Romero, Veríssimo e Araripe Jr. se valem repetidamente do autor francês para discutir seus projetos para a literatura nacional. Araripe Jr. - que por certo período havia se afastado de Zola imputandolhe um pessimismo inadequado ao Brasil encontra, em La Terre, tema para trazer novamente Zola para o centro de suas reflexões. O presente trabalho busca refletir sobre o sentido dessa recepção diversa de La Terre na França e no Brasil, examinando o modo como Araripe Jr. transforma o romance em argumento para discutir questões relativas à formação da literatura brasileira. / Zolas La Terre,(1887) causes an uproar in France and triggers a series of violent attacks against its author and Naturalism, the literary school he represented. The novel, part of the Rougon-Macquart saga, focuses not only on country life and peasants but addresses also the loaded social issues shaking rural France at the end of the 19th century. Published in episodes, the novel is the object of fierce criticism, epitomized by Le Manifeste des Cinq, a heavy invective against the novel and its author, who is accused of inexcusable obscenity. Major critics such as Anatole France and Brunetière also highlight the moral dimension in their censure, and most French critics denounce La Terre as proof that literary Naturalism was dead. In Brazil, however, Zolas prestige and that of Naturalism are on the rise, as they seem apt to help foster a national literature finally rid of Portuguese models. Romero, Veríssimo e Araripe Jr. repeatedly refer to Zola when discussing their projects for Brazilian literature. Araripe Jr., who had for a moment detached himself from Zola due to what he saw as the authors objectionable pessimism, finds in La Terre a good opportunity to reconcile himself with Zolas works. The present dissertation discusses these different responses to the novel, in France and in Brazil, focusing on the way Araripe Jr. makes the novel a powerful argument to buttress his views on the ideal path for Brazilian literature.

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