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Variabilidade climática marinha na plataforma sudeste brasileira e sua relação com a pesca da sardinha-verdadeira (Sardinella brasiliensis)Pinaya, Walter Hugo Diaz 05 September 2012 (has links)
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Métodos geofísicos aplicados à localização de depósitos de granulados biodetríticos e paleocanais no litoral da Paraíba, BrasilMonteiro, Patrícia Gomes 26 March 2010 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Geociências, Departamento de Geologia, 2010. / Submitted by Albânia Cézar de Melo (albania@bce.unb.br) on 2011-04-26T16:02:02Z
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2010_PatriciaGomesMonteiro.pdf: 14309222 bytes, checksum: 8e926a4c7b81b3633122f66c363ec1c0 (MD5) / Approved for entry into archive by Daniel Ribeiro(daniel@bce.unb.br) on 2011-05-20T23:53:15Z (GMT) No. of bitstreams: 1
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2010_PatriciaGomesMonteiro.pdf: 14309222 bytes, checksum: 8e926a4c7b81b3633122f66c363ec1c0 (MD5) / Neste trabalho, métodos geofísicos de perfilagem acústica de subfundo e sonografia de varredura lateral foram empregados para a investigação mineral marinha em duas áreas de
aproximadamente 100 km² cada, localizadas na plataforma continental interna, na Margem
Equatorial Atlântica, ao largo do estado da Paraíba, na região Nordeste brasileira. A
investigação foi destinada à localização de paleocanais e granulados biodetríticos. A
perfilagem sísmica de subfundo é um método acústico para mapear estruturas subsuperficiais associadas a antigos canais fluviais (paleocanais) na plataforma continental, bem como identificar diferentes tipos de sedimentos por meio de ecocaráter e mostrar a disposição estrutural e a espessura de camadas sedimentares. A sonografia de varredura lateral é um método acústico de investigação da morfologia do fundo marinho e pode indicar a localização de áreas propensa à deposição de granulados biodetríticos. A realização deste trabalho visa contribuir com informações detalhadas, em escala 1:10.000, para o Programa de Reconhecimento dos Recursos Minerais da Plataforma Continental Brasileira (REMPLAC), executado em escala 1:2.500.000 pelo Serviço Geológico do Brasil – CPRM. Este trabalho subsidia a identificação e estudo de sítios potenciais para a ocorrência de recursos minerais marinhos, visando a delimitação de possíveis jazidas e o domínio do conhecimento das riquezas marinhas brasileiras perante outras nações. Os resultados dos levantamentos geofísicos foram correlacionados com dados bibliográficos de geologia e com os obtidos por meio do REMPLAC. Dessa forma, a interpretação dos registros de sonar de
varredura lateral e perfilagem acústica de subfundo indicam a área 1 de pesquisa como a
favorável a deposição de minerais pesados em paleocanais existentes em meio a um substrato marinho de sedimentos grossos (areias e cascalho). Já na área 2, além dos
paleocanais mapeados, foi notada uma região de acúmulo de material biodetrítico,
constituinte de depósitos de granulados bioclásticos. Os dados deste trabalho são
preliminares para novos levantamentos a fim de determinar a quantidade de minério de
possíveis jazidas em áreas de interesse. A configuração e metodologia do levantamento
geofísico executado podem ser aprimoradas e esta amostragem indireta pode ser subsidiada pela amostragem geológica em pontos estratégicos das áreas, para possível
confecção de um mapa de detalhe da geologia da área mapeada. _________________________________________________________________________________ ABSTRACT / In this work, geophysical methods of acoustic sub-bottom profiling and side-scan sonar were used for marine mineral research in two areas of approximately 100 km² each, located on the inner shelf, in the Equatorial Atlantic margin, offshore the state of Paraiba, in Northeast Brazil. The research was aimed at locating of paleochannels and biodetritical granules. The
sub-bottom seismic profiling is the acoustic method to map subsurface structures associated with ancient river channels (paleochannels) on the continental shelf, and identify different types of sediment throug echocharacter and show the structural layout and thickness of
sedimentary layers. The side-scan sonar is an acoustic method of investigation of the
morphology of the seabed and may indicate the location of areas prone to deposition of
aggregates biodetritus. This work aims to contribute with detailed informations, on the scale of 1:10.000, for the Recognition Program Mineral Resources of the Brazilian Continental Shelf (REMPLAC), running on the 1:2.500.000 scale by Geological Survey of Brazil - CPRM. This work subsidizes the identification and study of potential sites for the occurrence of marine mineral resources, aiming at delineation of possible deposits and the domain knowledge of marine resources in Brazil to other nations. The results of geophysical surveys were correlated with geology and bibliographic data with those obtained through REMPLAC.
Thus, the interpretation of records of side-scan sonar and sub-bottom acoustic profiling
indicate the search area 1 as favorable to the deposition of heavy minerals in paleochannels existing in the midst of a marine substrate of coarse sediments (sand and gravel). In the area 2, in addition to paleochannels mapped, was noted a region of accumulation of material biodetritus, a constituent of granular bioclastic deposits. The data from this study are preliminary for new surveys to determine the amount of potential ore deposits in areas of interest. The configuration and methodology of the geophysical survey carried out can be improved and this indirectly sample can be subsidized by geological sampling in strategic areas for possible construction of a map detail of the area mapped.
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Distribuição e abundância de Stegastes fuscus (Pomacentridae; Actinopterygii) e sua relação com o substrato no litoral sul de PernambucoVARES, Leonor Garcia 26 February 2015 (has links)
Submitted by Isaac Francisco de Souza Dias (isaac.souzadias@ufpe.br) on 2016-02-04T18:44:10Z
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Previous issue date: 2015-02-26 / CAPES / Os peixes herbívoros apresentam elevada densidade em ambientes recifais, exercendo uma grande influência sobre a diversidade, abundância e distribuição de algas no ecossistema. Devido ao sucesso adaptativo obtido através da herbivoria e do seu comportamento territorialista, o gênero Stegastes, particularmente a espécie S. fuscus (Cuvier, 1830) é bastante representativa e característica desses ambientes. Este estudo teve como objetivo avaliar a distribuição e abundância desta espécie e sua relação com o substrato no litoral sul de Pernambuco. Foram selecionados 9 pontos amostrais nos recifes costeiros de Porto de Galinhas, Serrambi e São José da Coroa Grande, sendo 3 pontos em cada praia. A caracterização de cada ponto teve como base as medidas de profundidade, grau de abertura, rugosidade do substrato, e distância da linha praial. As coletas de dados foram efetuadas de jan/12 a fev/13 e as amostragens de peixes e algas foram realizadas mensalmente (um ponto amostral de cada praia). Para a amostragem de S. fuscus foram posicionados transectos de faixa (20m) para realização do censo visual, 4 na crista recifal e 4 no fundo. Para quantificar a cobertura de macroalgas, em cada transecto de crista foram efetuadas 4 fotografias de amostradores quadrados (20x20cm), que posteriormente foram analisadas através do software opensource CPCe. Os itens utilizados foram: algas (folhosas, filamentosas, calcárias e turf), cnidários (coral branqueado, coral coberto por algas, Siderastrea stellata e Favia gravida, Palythoa sp., Protopalythoa sp. e Zoanthus sp.), esponjas, ouriços e tocas; sendo as macroalgas identificadas a nível de gênero, sempre que possível. As relações da abundância de S. fuscus com as comunidades de macroalgas e as características estruturais dos pontos foram investigadas por meio de Modelos Generalizados Lineares (GLM), e as análises estatísticas efetuadas utilizando-se o software opensource R Core Team (2014). A profundidade média variou entre as praias, sendo os pontos mais profundos encontrados em São José da Coroa Grande e os mais rasos em Serrambi. A maioria dos pontos amostrados foi categorizada como semi-fechado, os pontos mais distantes da linha praial observados em São José da Coroa Grande e os mais próximos em Porto de Galinhas. A composição da cobertura do substrato foi semelhante nas três praias, com dominância de Jania spp. e turf, seguidas de filamentosas rígidas, Halimeda spp. e filamentosas delicadas. Algas folhosas e calcárias crostosas, e tocas, apresentaram valores muito baixos nas coberturas. A população de S. fuscus está concentrada na crista recifal e sua abundância não apresentou uma tendência sazonal. Porto de Galinhas teve a maior variabilidade nos dados de peixes e as maiores abundâncias, e em Serrambi os pontos amostrais foram os mais parecidos por praia. Considerando as variáveis significativas de cobertura do substrato e características estruturais do ambiente, o modelo final gerado (GLM) explicou 53,6% da variação na abundância de Stegastes fuscus. A distribuição de S. fuscus apresentou-se negativamente relacionada com as algas turf e Halimeda, com maiores abundâncias em locais com menores percentuais de cobertura de ambas, indicando correlação negativa entre eles, e remoção de turf por herbivoria. Além do efeito direto, a interação entre variáveis explicativas foi importante para explicar a abundância dos peixes. / Herbivorous fishes are very abundant on reef environments and play important roles on seaweeds diversity, abundance and distribution. Stegastes fuscus (Cuvier, 1830) is a territorialist herbivorous fish which is very common at coastal reefs. In this study we aimed to evaluate the distribution and abundance of Stegastes fuscus and its relationship substrate coverage and complexity at the south littoral of Pernambuco. We selected nine sites at the coastal reefs, 3 at Porto de Galinhas (PG), 3 at Serrambi (SE) and 3 at São José da Coroa Grande (SJ). In each site we measured depth, rougosity, openness degree and distance from the beach line. We sampled from January/2012 to February/2013. In each site we sample Stegastes fuscus using uvs (underwater visual survey) along four belt transects (20x2m) at the reef crest and four transects at the reef bottom. In each crest transect we took four pictures using a squared sampler (20x20cm). To quantify the substrate coverage on those pictures, we used the software open source CPCe. The categories of substrate cover we considered were: filamentous algae (delicate and corticated), turf algae, foliose algae, calcareous algae (crustose and articulated), cnidarian bleached coral, algae covered coral, Siderastrea stellata and Favia gravida, Palythoa sp., Protopalythoa sp. e Zoanthus sp.), sponges, sea urchins, crevices and bare substrate. We identified the algae by genus when it was possible. We investigate the relationship among Stegastes fuscus abundance and substrate cover and complexity using generalized linear models (GLM) and the software open source R. São José da Coroa grande presented the higher depths and also the greater distances from the beach line. Serrambi presented de lower depths and Porto de Galinhas presented the smallest distance from the beach line. Most of the sites were categorized as semi-closed reef pools. Substrate coverage were similar among the sites. The dominant cover were the calcareous algae Jania and turf, followed by corticated filamentous, Halimeda and delicate filamentous. Foliose and crustose algae presented very low coverages. Stegastes fuscus population is higher at the reef crest than at the bottom, and presented no seasonal tendency. Porto de Galinhas presented the higher abundances of Stegastes fuscus and higher variability among sites. At Serrambi, Stegastes fuscus abundance was similar among sites. The turf algae were correlated to Halimeda. Using the best model (GLM) adjusted to data, the explanatory variables explained 53,6% of the Stegastes fuscus abundance. There was a negative correlation among these algae and Stesgastes fuscus abundance, indicating turf algae removal by herbivory. Interactions among explanatory variables were also important to determine Stegastes fuscus abundance, indicating multiple effects of the environment.
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Os Botryllinae (TUNICATA: ASCIDIACEA) do Litoral Tropical Brasileiro / The Botryllinae (Tunicata: Ascidiacea) from the Brazilian CoastGledson Fabiano de Araujo Ferreira 06 August 2007 (has links)
The subfamily Botryllinae is composed of colonial ascidians present in all oceans circunglobally. The botryllinids form thin encrusting sheets, with zooids seldom reaching 3mm in length. Botryllinids comprise two genera, Botryllus and Botrylloides, but the validity of the later is currently questionated. The present work aimed to describe the Botrylllinae from the Brazilian coast, studying their phylogenetic relationships based on morphological characters. All lots of botryllids from the Ascidiacea Collection of the Marine Sciences Institute (Institute de CiÃncias do Mar, Labomar, UFC) were examined. Twenty informative characters based on colony structure and zooid morphology, were selected for phylogenetic reconstruction. The genus Symplegma was used as outgroup. The survey on the collection revealed the following species from Brazilian coast: Botrylloides giganteum, Botrylloides nigrum, Botryllus humilis, Botryllus planus, Botryllus cf. primigenus, Botryllus cf. tuberatus, Botryllus schlosseri, Botryllus tabori e Botryllus sp. n. Among the nine species recorded, only Botryllus tabori and a new species of Botryllus are considered endemic. The cladistic analysis yielded three equally parsimonious trees, where only Botryllus schlosseri changed its position in the different topologies. The monophily of the genus Botrylloides was observed, with the ovaries located ventrally in relation to the testicles as supporting synapomorphy. Botryllus seems to be a paraphiletic genus, with three diverging clades. / A subfamÃlia Botryllinae à um tÃxon de ascÃdias coloniais com ampla distribuiÃÃo, ocorrendo em praticamente todos os mares do planeta. Os animais desta subfamÃlia formam colÃnias incrustantes, com zoÃides raramente alcanÃando 3mm de comprimento. O tÃxon compreende somente dois gÃneros, Botryllus e Botrylloides, mas a validade deste Ãltimo gÃnero ainda à discutida. O presente trabalho teve por objetivo descrever os Botryllinae da costa brasileira, estudando suas relaÃÃes filogenÃticas com base em dados morfolÃgicos. Todos os lotes de botrilÃneos da ColeÃÃo de Ascidiacea do Instituto de CiÃncias do Mar (Labomar, UFC) foram examinados, e as espÃcies encontradas foram identificadas. Para a reconstruÃÃo filogenÃtica, 20 caracteres informativos foram selecionados, com base na estrutura da colÃnia e morfologia dos zoÃides. O gÃnero Symplegma foi usado como grupo externo. O exame dos exemplares da coleÃÃo revelou a presenÃa das seguintes espÃcies: Botrylloides giganteum, Botrylloides nigrum, Botryllus humilis, Botryllus planus, Botryllus cf. primigenus, Botryllus cf. tuberatus, Botryllus schlosseri, Botryllus tabori e Botryllus sp. n. Destas 9 espÃcies, somente a jà conhecida Botryllus tabori e uma espÃcie nova de Botryllus sÃo consideradas endÃmicas. A anÃlise cladÃstica gerou 3 Ãrvores igualmente parcimoniosas, nas quais a Ãnica diferenÃa foi a posiÃÃo da espÃcie Botryllus schlosseri. Foi observada a monofilia para o gÃnero Botrylloides, que teve como sinapomorfia o ovÃrio localizado em posiÃÃo ventral aos testÃculos. Para os Botryllus se observou a parafilia com a divisÃo em trÃs grupos distintos.
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Biologia reprodutiva dos tubarões Carcharhinus falciformis, C. plumbeus, Pseudocarcharias kamoharai e ocorrências do Rinchodon typus, no Atlântico Tropical e ecologia da raia Dasyatis americana, na Rebio Rocas - BrasilGuilherme Vasconcelos de Oliveira, Paulo 31 January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / Universidade do Estado da Bahia / O presente trabalho relata a biologia de 3 espécies de tubarões, o Carcharhinus falciformis,
Carcharhinus plumbeus e o Pseudocarcharias kamoharai, além da ecologia da raia prego,
Dasyatis americana. Primeiramente foi estudada a biologia reprodutiva do C. falciformis,
sendo examinado um total de 96 indivíduos, sendo 48 machos e 48 fêmeas, capturados na
região Equatorial do Oceano Atlântico, nas proximidades do Arquipélago de São Pedro e
São e São Paulo (0°55 10 N;29°20 33 W). O comprimento total (CT) dos indivíduos
variou entre 83,0 e 272,0cm, para as fêmeas e entre 75,0 e 295,0 para os machos. Estes
dados sugerem um tamanho de primeira maturação sexual para o tubarão lombo-preto, em
águas equatoriais, de aproximadamente 230,0cm, para as fêmeas e de 210,0 a 230,0cm
para os machos. A distribuição mensal das fases sexuais ao longo do ano das fêmeas, não
apresentaram uma tendência clara, sugerindo que pelo menos, na área estudada, esta
espécie, não apresenta um ciclo gestacional anual claro. A proporção sexual dos embriões
foi igual a 1:1,4 (macho:fêmea), com uma fecundidade de 4 a 15 embriões por período
gestacional. Outra espécie que também teve os aspectos da sua biologia reprodutiva
investigados foi o C. plumbeus, que durante o período de dezembro de 1994 a janeiro de
1996, teve, um total de 28 tubarões, sendo 11 machos e 17 fêmeas, capturados na região
Nordeste do Brasil, na área de talude continental, em frente à costa do Estado de
Pernambuco. O CT variou entre 154,0 e 196,0cm para os machos e entre 108,5 e 208,0cm
para as fêmeas. A distribuição mensal dos estágios sexuais demonstraram que o parto e a
ovulação ocorrem nos mesmos meses, sugerindo um ciclo de gestacional de 12 meses, em
anos alternados. O número de embriões por fêmea grávida, variou entre 7 e 10 indivíduos,
com um valor médio de 8,6, apresentando os mesmos uma proporção sexual de
1:1,4(macho:fêmea). Uma terceira e ultima espécie ainda teve a biologia reprodutiva
investigada, no período de fevereiro de 2005 a setembro de 2007 foram capturados, por
barcos da frota comercial arrendada, 490 exemplares de tubarão cachorro,
Pseudocarcharias kamoharai, no Atlântico Tropical (06º 45 N e 23º 36 S e 018º 44 W e
053º 13 W). Em laboratório, os indivíduos capturados foram identificados e tiveram seus
principais comprimentos aferidos, e seus aparelhos reprodutores coletados e fixados em
formol a 10%. Dos 490 espécimes de tubarão cachorro analisados, 313 (63,9%) eram
fêmeas, com CT variando de 75,0 a 122,0 cm, e 177(36,1%) eram machos, com CT entre
65,5 e 109,0 cm. As fêmeas apresentaram 6 classes de estágios maturacionais, enquanto
que os machos apenas 2 classes. A distribuição de freqüência de comprimento apresentou
uma moda para as fêmeas de entre 90,1 e 100,0 cm, sendo igual para os machos. O peso
médio da glândula oviducal nos jovens apresentou diferença estatisticamente significantes
em relação aos outros estágios (Kruskal-Wallis, F=2.34; P = 0.004). As fêmeas
classificadas como adultas, exibiam todo o aparelho reprodutor desenvolvido, contudo,
sempre, com peso do ovário e largura dos úteros menores que os outros estágios,
excetuando-se as juvenis. As fêmeas prenhes, cujo CT variou entre 87,5 e 118,6 cm, foram
classificadas em quatro estágios distintos, prenhe I, II, III e IV (a termo), pois, embora
estivessem na mesma condição, exibiam características particulares, principalmente no que
tange as condições dos úteros e ovários. As fêmeas classificadas como prenhe II
apresentavam os ovários com características semelhantes aos da prenhe I, contudo com um
peso médio um pouco maior e com intensa atividade vitelogênica. Os espécimes
classificados como prenhe III, continham em seus úteros apenas embriões, com
comprimento total sempre inferior a 30 cm. Os espécimes classificados no estágio de
prenhes IV (a termo) exibiam os ovários nitidamente em processo de reabsorção, não se
encontrando mais em ovulação, o que pode ser verificado pela diminuição de seu peso.
Apresentavam ainda em ambos os úteros embriões com CT superior a 30,0 cm. As relações entre o comprimento total e a largura dos úteros e o peso das glândulas oviducais apontam
para um tamanho de 1º maturação sexual em torno de 90,0 cm de CT. Entre os 177 machos
examinados 37 (20,9%) encontravam-se juvenis, com CT variando entre 65,5 94,0 cm e
140 (70,1%), eram adultos, exibindo CT entre 80,0 109,0 cm. As relações entre CT e a
largura, comprimento e peso do aparelho reprodutor da espécie, apontam para um tamanho
de primeira maturação sexual entre 80,0 e 94,0 cm de CT. Também foi realizado um
estudo de ocorrência do Rynchodon typus no Arquipélago de São Pedro e São Paulo, por se
tratar de um importante local de concentração de tubarões-baleia. Os animais foram vistos
ao longo de todo ano, próximos às embarcações de pesca nas adjacências das ilhas. Em
avistagens registradas entre fevereiro de 2000 e novembro de 2005, os comprimentos dos
indivíduos variaram entre 1,8 m e 14 m. As causas destas concentrações no arquipélago
ainda não são claras, uma vez que não há há ressurgências e grandes concentrações de
plâncton no arquipélago, e também não foram observadas atividades reprodutivas. No
entanto, podem estar associadas ao período de desova dos peixes-voadores, marcadamente
no primeiro semestre, quando as aparições são mais freqüentes. Finalizando, foi realizado
na Reserva Biológica do Atol das Rocas o trabalho de ecologia populacional e uso do
habitat da Dasyatis americana, sendo avistadas 184 raias, durante as incursões
subaquáticas, no período de agosto de 2003 a dezembro de 2005. O tamanho dos
indivíduos variou entre 29,0 e 113,0 cm de largura de disco (LD). A maioria dos espécimes
observados encontravam-se na faixa de 80,0 a 89,0 cm de LD, representando cerca de 25%
do total. As fêmeas foram mais abundantes que os machos, com uma proporção sexual de
5,7♀:1♂ (fêmea:macho). O tamanho da população foi estimada em 99,2±17,1 e 94,4±10,3
indivíduos, utilizando Petersen-Bayley e Jolly-Saber, como estimadores probabilísticos,
respectivamente. Os espécimes observados apresentaram comportamentos de alimentação
e movimentação altamente relacionados com o severo ciclo de mares imposto pelo Atol
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O campo magnético natural terrestre como parâmetro da movimentação oceânica de tartarugas marinhasSILVA, Guilherme Pereira da 25 October 2013 (has links)
Submitted by Amanda Silva (amanda.osilva2@ufpe.br) on 2015-03-05T14:03:58Z
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Previous issue date: 2013 / Neste estudo relaciona-se o campo magnético natural terrestre, a movimentos oceânicos de tartarugas
marinhas. Utilizou-se mapas e dados de posição geográfica, referentes a rotas oceânicas de tartarugasverdes
(Chelonia mydas) e tartarugas-de-couro (Dermochelys coriacea), publicados em periódicos
especializados. Construiu-se tabelas, contendo dados relativos ao campo geomagnético, em softwares
dos modelos globais WMM2010 e EMM2010. Além de comparativos, com gráficos e tabelas
numéricas, entre as posições ocupadas por animais e a intensidade do campo magnético total (F), da
contribuição dada pela crosta. Inicialmente, foi identificada a presença de múltiplas anomalias
magnéticas (variações irregulares do campo), próximas às posições ocupadas pelas tartarugas
marinhas. Localizadas as posições geográficas e intensidades destas anomalias, constatou-se que as
tartarugas-verdes deslocaram-se no sentido de evitarem estas regiões. O estudo aplicou a metodologia,
à trilhas oceânicas de onze regiões distintas, verificando ser este comportamento comum a todas elas.
Um estudo matemático específico, relativo às intensidades de anomalias magnéticas, nas proximidades
das Ilhas de Ascensão (no Oceano Atlântico) e da Ilha Europa (Canal de Moçambique), mostrou que,
além de desviarem de anomalias, os animais navegaram por uma faixa cuja intensidade oscilou entre
- 50 e +50 nanoTesla (nT). Isto sugere haver uma “faixa de conforto geomagnético”, relativo à
contribuição gerada pela crosta terrestre, na qual os animais buscam se posicionar. Cinco tartarugasverdes
na Ilha de Ascensão estiveram em regiões a 85% desta faixa, e três animais na Ilha Europa, a
81%. Assim, na maior parte das posições ocupadas pelos animais, o campo de anomalias variou entre -
50 e +50 nT. Foram realizados mais dois estudos comparativos, utilizando o campo magnético da
crosta, porém considerando-se as componentes Norte-Sul, Leste-Oeste e Vertical, do campo total. Um
primeiro estudo, comparou posições geográficas de sete tartarugas-verdes, que depositaram ovos em
Galápagos e migravam para o continente, com a intensidade do campo total da crosta oceânica. Neste
caso, os animais também mantiveram o mesmo comportamento, evitando regiões de maior
variabilidade geomagnética. Ao analisar-se a região do entorno de cada posição ocupada, verificou-se
que os animais optaram por ocupar posições com intensidade relativa próxima à média local. Uma
projeção georreferenciada, de regiões do entorno (limites meio por meio grau), mostrou que os
animais estavam, na maior parte das vezes, mais próximos das intensidades médias do que das
máximas e mínimas. Numéricamente, a diferença entre as médias locais e as intensidades nas posições
dos animais variou entre 1,4 e 8,5%. A diferença relativa de intensidade para máximos e mínimos
locais estão, em média, entre 44,3 e 55,7%, indicando que os animais optaram por posições
intermediárias. Um último estudo, repetiu a metodologia para duas tartarugas-de-couro, um macho e
uma fêmea, que navegaram no Oceano Atlântico Sul, próximo à costa brasileira. Além de percorrem
rotas que evitavam regiões com maior variabilidade do campo da crosta oceânica, estes animais
mantiveram-se em posições cujas intensidades eram relativamente medianas ao entorno. Durante o
trajeto, os animais posicionaram-se em locais onde a intensidade é mais próxima das médias locais, do
que das máximas e mínimas. O espécime fêmea esteve em pontos que diferiam de intensidade, em
média, em 1,75% do valor médio local de campo; enquanto o espécime macho em 0,42%. Assim,
através de avaliações realizadas por regiões oceânicas distintas, espécies diferentes e épocas diversas,
pode-se apontar a intensidade do campo magnético gerado pela crosta terrestre como um parâmetro
componente da orientação e navegabilidade de tartarugas marinhas em mar aberto.
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Algas marinhas bentônicas como bioindicadoras da qualidade ambiental em área recifal de Tamandaré, Pernambuco, BrasilBARROS, Nathalia Cristina Guimarães 29 July 2013 (has links)
Submitted by Amanda Silva (amanda.osilva2@ufpe.br) on 2015-03-05T14:14:29Z
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Previous issue date: 2013 / FACEPE / O presente trabalho teve como objetivo principal realizar o levantamento das algas
marinhas bentônicas dos recifes costeiros de Tamandaré como ferramenta para a
caracterização da área estudada, baseando-se na composição e cobertura das macroalgas.
O material foi coletado nas baías de Campas e de Tamandaré, durante as marés baixas, no
período de maio de 2009 a julho de 2010 (período chuvoso) e dezembro de 2009 a janeiro
de 2011 (período seco). As coletas foram realizadas no platô recifal, o qual ficava totalmente
descoberto durante a baixa-mar. Em cada recife foram feitos três transectos de 10 metros
cada, onde a cada dois metros foi realizada a avaliação da cobertura visual das macroalgas
num quadrado de 20x20 cm. Em cada ponto do transecto foram feitas três repetições, ou
seja, em cada ponto foi aferida a cobertura visual de três quadrados, perfazendo um total de
45 quadrados em cada estação de coleta, perfazendo um total de 990 amostras. Nos
quadrados, além da cobertura visual das macroalgas, foi também aferida a altura média do
dossel. Durante o período de estudo, foram coletadas também as macroalgas que
ocorreram ao redor do recife, na região que permaneceu submersa durante a maré baixa,
para complementar o estudo da biodiversidade da região costeira de Tamandaré. As algas
foram coletadas com auxilio de uma espátula e acondicionadas em sacos plásticos
etiquetados e levadas ao laboratório de bentos da Universidade Federal de Pernambuco,
onde foram congeladas para posterior identificação. A fim de complementar a lista das
macroalgas de Tamandaré, foram compilados trabalhos desenvolvidos na mesma região.
Foi identificado um total de 37 espécies pertencentes a Chlorophya, Phaeophyceae
(Heterokontaphyta) e Rhodophyta, distribuídas em 11 ordens e 21 famílias. O Filo
Chlorophyta foi representado por 12 espécies, incluídas em três ordens: Cladophorales (três
famílias), Bryopsidales (quatro famílias) e Dasycladales (duas famílias). A ordem
Phaeophyceae foi representada por nove espécies, distribuídas em três ordens: Dictyotales,
Ectocarpales e Fucales, cada uma com uma família. O Filo Rhodophyta foi representado por
16 espécies, classificadas em seis ordens: Corallinales, Nemaliales, Gracilariales,
Rhodymeniales, Ceramiales e Gelidiales, as quatro primeiras ordens foram representadas
por uma família cada, e as duas últimas, por duas e três famílias, respectivamente. Das 37
espécies identificadas, nove foram referenciadas pela primeira vez para Tamandaré.
Quando juntamos os dados obtidos durante a coleta, mas os compilados, são referidas 103
espécies de macroalgas para Tamandaré. Gelidiella acerosa e Palisada perforata foram
consideradas muito frequentes com 100% de ocorrência durante todo o período de coleta.
Palisada perforata, foi a que apresentou a maior porcentagem de cobertura, com
aproximadamente 58% nos recifes estudados. Em seguida, a espécie Gelidiella acerosa,
também do filo Rhodophyta, apresentou cobertura de aproximadamente 28% durante o
estudo, ficando evidenciado que durante o período chuvoso há declínio no tamanho das
frondes. Este fato é provavelmente devido ao aporte de sedimentos finos provenientes dos
rios, que recobrem as frondes, diminuindo assim a capacidade fotossintética e de
crescimento das algas, enquanto que no período seco a cobertura e altura do dossel
apresentaram valores maiores. Os recifes costeiros de Tamandaré podem estar sofrendo
distúrbios ambientais que levam à dominância de espécies de algas que se adaptam a viver
em condições extremas como dessecação e sedimentação. Isto pode modificar a estrutura e
a diversidade nos ambientes recifais, mas não são considerados como resposta a impactos
ambientas, mostrando que os recifes de Tamandaré podem ser considerados como não
impactados.
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Recrutamento de corais no recife da Ilha da Barra Tamandaré- PERamos Pinheiro, Barbara January 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006 / Estudos relacionados ao assentamento e recrutamento de corais têm sido
de grande importância para a compreensão e elucidação dos diversos fatores
atuantes na estruturação inicial de uma comunidade recifal. O presente estudo
se propõe a, por meio da utilização de substratos artificiais confeccionados com
azulejos de cerâmica e orientados verticalmente, determinar o padrão de
assentamento, a taxa de mortalidade e de crescimento dos recrutas de corais do
recife da Ilha da Barra. Duzentas placas foram distribuídas no entorno de uma
das piscinas da Ilha da Barra em agosto de 2004. Mensalmente, durante todo o
ano de 2005, e em janeiro de 2006, oitenta placas eram coletadas (com exceção
de janeiro, dezembro de 2005 e janeiro de 2006, com 40, 76 e 72 placas,
respectivamente) e trazidas para o laboratório, mantidas em tanques com
aeração e circulação constante pelo período necessário para a análise ao
estereomicroscópio e, em seguida, retornavam para a Ilha da Barra. A presença
de corais, hidrocorais, vermetídeos, serpulídeos, cirripédios e briozoários foi
investigada. O crescimento, a posição e a sobrevivência dos recrutas de corais
também foram analisados. O assentamento de corais foi aparentemente
dominado por espécies incubadoras e ocorreu preferencialmente durante o
verão. A inclinação do substrato oferecido e a forma como essas placas estavam
dispostas proporcionaram uma boa distribuição da intensidade luminosa,
confirmada pela ausência de um efeito de borda . Esse foi o primeiro estudo
que acompanhou o crescimento dos recrutas das espécies Favia gravida e
Siderastrea stellata (endêmicas brasileiras) durante o primeiro ano de vida, com
taxas médias de crescimento de 20,42 mm e 11,27mm respectivamente. A
diferença entre as taxas obtidas provavelmente foi decorrente da variação
taxonômica entre essas espécies. Os cirripédios apresentaram uma evidente
preferência de recrutamento a partir do início da estação chuvosa, mas nenhum
padrão sazonal foi evidenciado para os poliquetas serpulídeos. Já os
vermetídeos apresentaram uma densidade média crescente ao longo dos meses
de estudo, indicando que eles devem ter um recrutamento constante durante o
ano e que esses organismos continuam contribuindo ativamente com as
construções recifais de Tamandaré
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Bivaltes endofaunais do manguezal do rio Formoso, Pernambuco (Brasil): composição, relações com fatores abióticos e seu papel como recurso pesqueiro para comunidade de pescadoresSônia da Silva, Goretti January 2003 (has links)
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Previous issue date: 2003 / No estuário do Rio Formoso que está localizado no Estado de Pernambuco (8o39´45´´
latitude sul e 35o09´15´´ longitude oeste), foram feitas coletas no período de janeiro de
1999 a dezembro de 2000, em quatro estações fixas durante as baixa-mares ao longo
do manguezal, visando avaliar a distribuição dos bivalves endofaunais e correlacionar
com alguns parâmetros abióticos (temperatura ambiental, salinidade da água intersticial
e granulometria de sedimento). Os dados climatológicos foram cedidos pelo Instituto de
Meteorologia (INMET). Amostras de água intersticial do manguezal e sedimento foram
coletadas em cada estação e levadas ao Laboratório de Química da Empresa
Pernambucana Agropecuária, para a análise. Paralelamente, em cada estação foram
coletadas amostras de sedimento, utilizando-se um delimitador de alumínio com 50 cm
de lado, lavadas em água no próprio local de coleta e passadas por peneiras de 2,0 a
1,0 mm de abertura de malha com intuito de separar representantes de moluscos da
endofauna. Posteriormente os moluscos foram triados e levados ao laboratório da
Universidade Católica de Pernambuco para a identificação taxonômica. Foram
levantados dados sócio-econômicos aplicando-se questionários de entrevista com a
comunidade pesqueira para traçar perfil dos pescadores da região. A temperatura
ambiental mensal variou entre 25,7 o C, no mês de fevereiro a 23 o C, no mês de
agosto/1999. No ano 2000 a temperatura variou de 24 o C nos meses de julho e agosto
a 26,5 o C em janeiro, fevereiro e dezembro A precipitação pluviométrica no ano de
1999 variou de 5,0 mm, nos meses de fevereiro e novembro a 310mm, no mês de
maio. No ano de 2000 a precipitação variou de 640 mm, no mês de julho a 9 mm, no
mês de novembro. Os valores de salinidade da água intersticial, no ano de 1999,
variaram de 2,0 , no mês de janeiro a 30,0 , nos mês de outubro; no ano de 2000,
variou de 2,3 , no mês de julho a 27,5 , no mês de novembro. Os valores de
temperatura da água intersticial, no ano de 1999, variaram de 24 oC, no mês de maio a
35oC, no mês de novembro; no ano de 2000, variou de 22oC, no mês de maio a 29oC,
no mês de dezembro.Através das análises de variações granulométricas do sedimento,
constatou-se que, houve predominância da fração areia grossa em todas as estações
estudadas, embora em algumas estações, tenha havido um aumento nos teores de
silte, indicando uma oscilação na classe textual de arenoso para siltoso. As espécies da
endomalacofauna bivalvia que apresentaram maior abundância foram Tagelus plebeius,
Mytella falcata, Lucina pectinata, nas estações estudadas no ano de 1999; enquanto que no ano 2000 sobressaiu nesse sentido, a espécie Lucina pectinata. Espécie de
maior freqüência no ano de 1999 foi Tagelus plebeius e no ano de 2000, a Lucina
pectinata. As densidades (Ind./10m2) dos moluscos bivalvia da endofauna no
manguezal do rio Formoso, variaram de 3.420 Ind./10m2,no mês de maio a 9.500
Ind./10m2,no mês de novembro para o ano de 1999 e, no ano 2000, variaram de 4.370
Ind./10m2, no mês de julho a 10.350 Ind./10m2, no mês de novembro. A comunidade
pesqueira vive da pesca artesanal rudimentar, em função de suas condições sócioeconômicas,
cuja renda familiar é menor que um salário mínimo. O manguezal de rio
Formoso vem passando por intensa ação antrópica, devido a uma sucessão de fatores
impactantes (desmatamento,aterros,lixo,esgoto doméstico,industrial e hospitalar),o que
poderá ser causa de redução, no futuro, de moluscos da endofauna
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Rotíferos (Rotatoria) como indicadores da qualidade ambiental da Bacia do Pina, Recife (PE/Brasil)VITORIO, Unilton Saulo Rodrigues January 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006 / A atual pesquisa foi realizada na bacia do Pina, situada na parte interna do
porto do Recife - PE, onde foi analisada a comunidade de rotíferos, tendo como
objetivo identificar as espécies que ocorrem nesta área, suas variações espaciais
e temporais, evidenciando os bioindicadores da qualidade ambiental. Foram
identificados 4 famílias e 18 espécies. Destacou-se a família Brachionidae com 12
espécies. A diversidade de espécies foi maior no período chuvoso quando o
sistema estuarino chega a apresentar teores salinos muito baixos. De uma forma
geral, a diversidade apresentou valores baixos em decorrência da predominância
de algumas espécies encontradas ou da ausência de organismos na amostra.
Brachionus plicatilis foi a principal espécie, contribuindo com 80,92% de
abundância relativa, e índices de freqüência de ocorrência de 98%. Registrou-se
um padrão espacial com um gradiente de abundância crescente da estação mais
costeira para a mais continental. As espécies Brachionus plicatilis, Brachionus
calyciflorus, Rotatoria rotatoria, Filinia longiseta e Filinia opolienses encontradas
na região no estuário em questão indicam elevada carga de resíduos orgânicos,
evidenciando área bastante degradada
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