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As manifestações de junho de 2013, no Brasil : modos de subjetivação e as condições para uma resistência a partir da análise dos discursos / THE PROTESTS OF JUNE 2013, IN BRAZIL: MODES OF SUBJECTIVATION AND THE CONDITIONS FOR RESISTENCE FROM ANALYSIS OF THE DISCOURSES1 (Inglês)

Andrade, Michel Renan Rodrigues de 09 November 2016 (has links)
Made available in DSpace on 2019-03-30T00:12:42Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2016-11-09 / In June 2013, in Brazil, we saw an event that has become a landmark in the recent political history of the new republic of the country. A crowd occupies the streets of major cities in the country claiming in principle the repeal of increases in public transport tickets, especially in São Paulo. Then the claims have to be on varied topics: improved health and public education, against the corruption, the rights of LGBT people, blacks, Indians, etc. With media and political parties trying to appropriate meanings and identities of the protest and the protesters, there has been the first motivation for this work. This study aimed to make a dip in the discourses made by protesters to seek in their backgrounds and in their enunciation the intricacies that make it possible to mark this event as something unable to be united on a unique identity, but as the production possibilities of conditions for the creation of another power relationship from the new modes of subjectivation emergence. So we try to make an overview of research and testing on the protests, listing and cross data, discuss possible concepts that could involve and sustain our research - getting to the concept of multitude - tease out the order forms of contemporary subjectivity to, well, We have a base, what we call realized soil to be analyzed. It is on this soil that we seek to investigate the production of discourses and if your product is a formation of the order of subjectivities and the conditions of the substrates that soil, or if there is a product germinating, a new form of subjectivization able to establish a resistance to forces operating in power relationship. Thus, we used the analysis of discourses method in appropriating Foucault arqueogenealogical method, but adapting to an analysis of an event rather than a historical analysis. We conclude that the events of June 2013, in Brazil, should be regarded as a breaking event in our recent history, but it is not completely free of the investitures of power. It comes as a form of resistance, but gradually the power goes involving it and containing his advances, causing its output to be subjugated. But in fact, the protests of June 2013 establishing conditions for the production of resistance able to reshape the power relationship and producing new modes of subjectivity. Keywords: june 2013 protests; multitude; modes of subjectivation; discourse; enuciation / Em junho de 2013, no Brasil, se viu um acontecimento que se tornou um marco na recente história política da nova república do país. Uma multidão tomou conta das ruas das principais cidades do país reivindicando, em princípio, a revogação dos aumentos das passagens do transporte público, principalmente em São Paulo. Em seguida, as reivindicações passaram a ser sobre variados temas: melhora na saúde e educação pública, contra a corrupção, pelos direitos dos povos LGBTs, negros, indígenas etc. Com os diversos jornais e partidos políticos tentando apropriar significados e identidades às manifestações e aos manifestantes, produziu-se a motivação para este trabalho. Esta pesquisa teve por objetivo fazer um mergulho nos discursos produzidos pelos manifestantes para buscar nas suas formações e nos seus enunciados os meandros que possibilitam marcar esse acontecimento como algo incapaz de ser unido sobre uma identidade única, mas sim como a produção de condições de possibilidades para a constituição de uma outra relação de poder a partir do surgimento de novos modos de subjetivação. Assim, procuramos fazer um apanhado das pesquisas e textos ensaios sobre as manifestações, elencar e cruzar dados, debater os conceitos possíveis que pudessem envolver e sustentar nossa pesquisa ¿ chegando ao conceito de multidão -, destrinchar a ordem das formas de subjetivação contemporânea para, assim, termos uma base, aquilo que chamamos de solo concretizado a ser analisado. Pois é sob este solo que buscamos investigar as produções dos discursos e se o seu produto é uma formação da ordem das subjetividades e das condições dos substratos desse solo, ou se há um produto germinando, uma nova forma de subjetivação capaz de estabelecer uma resistência às forças que operam nas relações de poder. Assim, nos utilizamos do método da análise de discurso nos apropriando do método arquegenealógico foucaultiano, mas adaptando para uma análise de um acontecimento em vez de uma análise histórica. Concluímos que as manifestações de junho de 2013, no Brasil, devem ser observadas como um acontecimento de ruptura na nossa recém história, mas não estando completamente livre das investiduras do poder. Ela surge como uma forma de resistência, mas aos poucos o poder vai envolvendo-a e contendo seus avanços, fazendo com que a sua produção seja subjugada. Porém, de fato, as manifestações de junho de 2013 estabelecem condições para a produção de resistências capazes de reformular as relações de poder e produtoras de novos modos de subjetivação. Palavras-Chave: manifestações de junho de 2013; multidão; modos de subjetivação; discurso; enunciado
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Internação compulsória e o respeito à autonomia da população em situação de rua usuária de álcool e outras drogas sob o olhar da equipe do consultório na rua do Plano Piloto DF

Lemos, André Rocha 16 February 2016 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Bioética, 2016. / A presente dissertação tem como tema a percepção que os profissionais que trabalham no Consultório na Rua do Plano Piloto de Brasília têm acerca da internação compulsória de usuários crack e outras drogas, vivendo em Situação de Rua. Por meio dessas percepções, buscou-se investigar em que medida o respeito à autonomia destes usuários é desconsiderada nos processos de internação compulsória e que imagem de autonomia aparece refletida por esses profissionais. A pesquisa, de cunho qualitativo, entrevistou sete profissionais do referido Consultório e suas falas, registradas, foram analisadas através do método hermenêntico-dialético. Tais profissionais, em sua quase totalidade, discordam do uso da internação compulsória como método mais adequado para o tratamento destes usuários e entendem que apenas um tratamento sistêmico que não considere apenas o usuário isoladamente e nem apenas tratar o uso das drogas - que na percepção desses usuários é um sintoma e não o problema mesmo. A autonomia é entendida como não um processo individual, mas como parte de um sistema social, que só ganha sentido na medida em que os indivíduos se inserem nas tramas sociais, interagindo com a família e o restante da sociedade, entre tensões e possibilidades de ação. Deste modo, o estudo contribuiu para futuros debates relacionados aos meios de tratamentos da PSR usuária de álcool e outras drogas, além de sugerir a bioética de intervenção como um resgate da autonomia por meio da libertação do empoderamento e da emancipação desses indivíduos que vivem sob o fantasma social de invisibilidade. O resultado da pesquisa foi lido desde a perspectiva da Declaração Universal de Bioética e Direitos Humanos, sobretudo no artigo sobre autonomia, justiça e equidade, e no sobre estigmatização e vulnerabilidade social. A bioética se mostrou como uma interessante e importante abordagem para que se possa pensar nos conflitos morais que envolvam a internação compulsória de usuários de crack e outras drogas, que devem ser tratados não apenas em função de uma imagem prévia de autonomia, mas também, tendo em consideração o impacto da vulnerabilidade social e dos estigmas que findam por compor o problema que tais usuários experimentam. / This work deals with the perception that professionals working with the “Consultório na Rua do Plano Piloto” (a program in which a doctor’s office is located in the streets of the Pilot Plan of Brasilia, Federal District of Brazil) have on the compulsory hospitalization of homeless users of alcohol and other drugs. Through the analysis of these perceptions, both the extent at which the respect for autonomy of these users is considered in the compulsory hospitalization processes and the notion of autonomy that these professionals have, were studied. This qualitative research included seven interviews with professionals. The answers were then analyzed through the hermeneutical-dialectical method. All of the professionals disagree with the use of compulsory hospitalization as a method to treat the users and consider that just a systemic treatment going beyond the user and his problems with drugs –which the professionals consider as a symptom and not as the problem itself- must be implemented. Autonomy is not understood as an individual process, but as a part of a social system, that only makes sense when individuals get inserted in social networks, and interact with the family and the rest of the society, between tensions and possibilities of action. By doing this, the study contributed for establishing future debates related to the possible treatments for homeless users of alcohol and other drugs and for suggesting Intervention Bioethics as a means to revive autonomy through empowerment and emancipation of the individuals living with the ghost of social invisibility. The research outcome was read from the perspective of the Universal Declaration on Bioethics and Human Rights, especially from its articles on autonomy, justice and equity and on stigmatization and social vulnerability. Bioethics appeared as an interesting and important perspective for thinking moral conflicts involving the compulsory hospitalization of users of alcohol and other drugs, who must be treated not only in terms of a pre-constructed notion of autonomy but also in terms of the impact that social vulnerability and stigmas have in the problems that they face.
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Labirintos : mapas invisíveis da cidade

Bechler, Janaína January 2004 (has links)
Um processo de trabalho, envolvendo um grupo de moradores de rua de Porto Alegre que realiza o Jornal Boca de Rua, é o mote para pensar as relações tensas entre os espaços na cidade contemporânea. A diluição dos limites entre público e privado, nas formas atuais do sistema capitalista, torna a experiência das pessoas que estão na berlinda entre o espaço da rua e o da casa, fundamental para nos ajudar a pensar novas estratégias para viver na cidade. Apesar disso, sabe-se da condição de invisibilidade a que estão condenados aqueles que, por diversas razões, não respondem aos ideais de vida ditados por aquele sistema. A elaboração de um vídeo-carta, endereçado a moradores de rua de São Paulo, é o dispositivo desse trabalho, que visa a produção de uma imagem crítica da cidade sob o olhar daqueles que habitam as suas ruas.
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Eu e o outro na cidade: relações de autoria e audiência na pichação

Machado, Rodrigo de Oliveira January 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2014-04-05T02:01:39Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000456480-Texto+Parcial-0.pdf: 1986757 bytes, checksum: 863dcc2f763ef469c4cbbaf80d1479ac (MD5) Previous issue date: 2014 / The presented study, requirement for the degree of Master in Psychology, is part of a basic understanding of social phenomenon through the historic matrix. Through this theoretical framework and dialogical contributions offered by linguistics, is meant the graffiti as communicative act in which the relationship of authorship and audience is concerning. Thus, the objective that guides this study is to understand the relations of authorship and audience present in the urban dialogue between the dyad taggersbystanders. The subject's approach succeeded in two complementary ways which constitute the body of this dissertation in two articles. The ethnographic approach went along and generated data concerning on the graffiti phenomenon during the five-year period (2009-2013) consisting of field diaries, photographic records, interviews with taggers, pedestrians and owners of commercial establishments in areas where the graffiti had spread in recent years. The collected material showed the personal relations between the taggers and the invisibility and visibility process that permeates their experiences in the city. The pursuit for ingroup and outgroup recognition were also important markers in the practitioners discourse, beyond the individualization of this act and its possible relation to such recognition. The relationship with the members of other practices such as graffiti proved to be unstable due to deviation of some graffiti artists what would be the beginning of the intervention of the street, ie, the transgression. When approaching from the perspective of self-dialogical, with the focus on interviews with taggers and passersby helped in understanding the positions of 'I' in both groups, when questioned about the relevant relation between authorship and audience to graffiti. The results manifest the difficulties of the two groups relate to otherness, presenting monologic discourse, strongly impregnated by consistently voiced positions in the media (passersby) and dicotomic (taggers). The difficulty of positioning in terms of otherness subsidizes the relations of distance between taggers and bystanders, giving negative aspects of the city experiences for both groups. / O presente estudo, apresentado como requisito para obter o grau de mestre em Psicologia, parte de uma base de compreensão dos fenômenos através da matriz sócio-histórica. Através desse referencial teórico, e dos aportes dialógicos oferecidos pela lingüística, se entende a pichação como ato comunicacional em que a relação de autoria e audiência é concernente. Desta forma, o objetivo que guia esse estudo é compreender as relações de autoria e audiência presentes no diálogo urbano entre a díade pichadorestranseuntes.A abordagem desta temática sucedeu-se de duas maneiras complementares, as quais constituem o corpo dessa dissertação em dois artigos. A perspectiva etnográfica acompanhou e gerou dados relativos ao fenômeno da pichação durante o período de cinco anos (2009-2013), sendo composta por diários de campo, registro fotográfico, entrevistas com pichadores, transeuntes e donos de estabelecimentos comerciais de regiões em que o picho se alastrou nos últimos anos. O material coletado demonstrou as relações de sociabilidade entre os pichadores e o processo de invisibilidade e visibilidade que permeia as suas vivências na cidade. A busca por reconhecimento no endogrupo e exogrupo também foram marcadores importantes nos discurso dos praticantes, além da individualização desse ato e a sua possível relação com tal reconhecimento.A relação com os integrantes de outras práticas, como o graffiti, mostrou-se instável devido ao afastamento de alguns grafiteiros daquilo que seria os primórdios da intervenção de rua, ou seja, a transgressão. A abordagem do tema através da perspectiva do self-dialógico, com o foco nas entrevistas realizadas com os pichadores e transeuntes, auxiliou na compreensão das posições do eu que ambos os grupos situavam-se quando questionados sobre a relação de autoria e audiência pertinente a pichação. Os resultados demonstraram a dificuldades dos dois grupos de se relacionarem com a alteridade, apresentando discursos monológicos, fortemente impregnados por posições reiteradamente veiculadas na mídia (transeuntes) e dicotômicas (pichadores). A dificuldade de se posicionar em termos de alteridade subsidia as relações de distanciamento entre os pichadores e transeuntes, conferindo aspectos negativos às vivências da cidade para ambos os grupos.
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Labirintos : mapas invisíveis da cidade

Bechler, Janaína January 2004 (has links)
Um processo de trabalho, envolvendo um grupo de moradores de rua de Porto Alegre que realiza o Jornal Boca de Rua, é o mote para pensar as relações tensas entre os espaços na cidade contemporânea. A diluição dos limites entre público e privado, nas formas atuais do sistema capitalista, torna a experiência das pessoas que estão na berlinda entre o espaço da rua e o da casa, fundamental para nos ajudar a pensar novas estratégias para viver na cidade. Apesar disso, sabe-se da condição de invisibilidade a que estão condenados aqueles que, por diversas razões, não respondem aos ideais de vida ditados por aquele sistema. A elaboração de um vídeo-carta, endereçado a moradores de rua de São Paulo, é o dispositivo desse trabalho, que visa a produção de uma imagem crítica da cidade sob o olhar daqueles que habitam as suas ruas.
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Labirintos : mapas invisíveis da cidade

Bechler, Janaína January 2004 (has links)
Um processo de trabalho, envolvendo um grupo de moradores de rua de Porto Alegre que realiza o Jornal Boca de Rua, é o mote para pensar as relações tensas entre os espaços na cidade contemporânea. A diluição dos limites entre público e privado, nas formas atuais do sistema capitalista, torna a experiência das pessoas que estão na berlinda entre o espaço da rua e o da casa, fundamental para nos ajudar a pensar novas estratégias para viver na cidade. Apesar disso, sabe-se da condição de invisibilidade a que estão condenados aqueles que, por diversas razões, não respondem aos ideais de vida ditados por aquele sistema. A elaboração de um vídeo-carta, endereçado a moradores de rua de São Paulo, é o dispositivo desse trabalho, que visa a produção de uma imagem crítica da cidade sob o olhar daqueles que habitam as suas ruas.
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Loucos nas ruas : um estudo sobre o atendimento à população de rua adulta em sofrimento psíquico na cidade do Recife

Maria da Cunha Albuquerque, Cintia 31 January 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T22:58:52Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo3605_1.pdf: 3138654 bytes, checksum: 8ea92e9217d51155123dc1786de12ef2 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2008 / A concretização deste trabalho só foi possível devido à existência de tantas histórias de vida marcadas pelo estigma da loucura e pela condição de vivenciá-la nas ruas da cidade do Recife. É pela preocupação e cuidado com essas histórias que este trabalho se justifica e ganha sentido, propondo-se a refletir sobre a temática do direito e acesso à saúde da população de rua em sofrimento mental. Mais especificamente, buscando compreender como os serviços de assistência social e saúde mental estão acolhendo a demanda de sofrimento psíquico que acomete pessoas adultas que moram nas ruas da nossa cidade. Ao trabalhar com População de Rua colocamos em cheque muitos dos conceitos imprescindíveis para o funcionamento normal e correto dos serviços, pois historicamente as contingências e realidades desta população não vêm sendo levadas em consideração. Para alcançar tais objetivos, foram escutadas diversas vozes e versões sobre três histórias de vida de pessoas em sofrimento psíquico que vivem nas ruas da cidade do Recife. Narrativas apresentadas por familiares, profissionais, exvizinhos foram ouvidas e refletidas, na tentativa de entender o percurso desde o início do sofrimento, a ida para as ruas e as alternativas construídas para a resolução de cada caso. Procurei compreender os diversos posicionamentos e as diferentes versões das pessoas envolvidas em cada caso escolhido, buscando entendê-los nos endereçamentos do diálogo. Na narrativa dos familiares, procurei as explicações e sinais para o início do sofrimento psíquico de cada usuário, bem como os motivos que os levaram a sair de casa e se distanciarem de suas famílias; com os profissionais do SESR, as entrevistas tiveram como foco a situação encontrada no primeiro atendimento na rua e os caminhos percorridos junto a cada usuário no seu processo de atendimento; com os profissionais dos Caps e das Casas de Acolhida do Iasc, quis saber como cada usuário chegou e foi acolhido naquele serviço, qual a avaliação feita de cada história de vida e que encaminhamentos foram construídos para solucionar cada caso. Dessa forma, foram escutadas diversas versões e opiniões sobre as referidas histórias, o que permitiu a construção de uma outra versão para análise, que será aqui apresentada. Essa, trouxe um leque de possibilidades e questionamentos sobre o cuidado em saúde mental oferecido à população em situação de rua na nossa cidade. Algumas questões saltaram aos olhos, que foram: a transferência da responsabilidade pelo cuidado do Estado para a família; a exigência de ter que sair das ruas, possuir referência familiar e domiciliar para iniciar o tratamento em saúde mental; e, por fim, a (im)possibilidade de compartilhamento da responsabilidade pelos moradores de rua pelas políticas de Saúde e Assistência Social da nossa cidade. Para que o atendimento oferecido à população de rua em sofrimento mental em Recife consiga ser efetivado de forma tal que respeite as especificidades dessas pessoas, parece necessário que ocorra o estranhamento dos profissionais e serviços frente às condições dessas pessoas que vivem nas ruas, ocasionando a desnaturalização de conceitos e pré-requisitos já estabelecidos, pois só assim será possível a invenção de novas e diferentes formas de atenção e cuidado para com a População de Rua. Por fim, defendo que o respeito às diferenças e a garantia universal e integral de proteção social, tão presentes nos discursos e nas leis vigentes em nosso país, precisam ser ampliados para qualquer grupo social, mesmo que ele desorganize e se contraponha às nossas certezas e convicções sobre a melhor forma de estar no mundo
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Urbgrafias: conceitos para experimentação da cidade a partir de micropolíticas e singularidades

Nascimento, Elaine Cristina Maia January 2018 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Tecnológico, Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo, Florianópolis, 2018. / A partir do conceito de corpografia das autoras Paola Berenstein Jacques e Fabiana Dultra Britto, a pesquisa propõe o desenvolvimento do conceito de urbgrafias: cartografias de ações artísticas no espaço urbano que desvelem processos singulares de relação com esse espaço, assim como com as m1cropolíticas que nele habitam. Na tentativa de propor formas de abordagem do espaço urbano através dos processos relativos à produção de subjetividades singulares como alternativas aos processos de espetacularização e segregação nas cidades contemporâneas, a primeira etapa da pesquisa aqui apresentada tem por objetivo definir através de uma revisão de literatura os contornos do que é intitulado urbgrafias,viabilizando posteriormente a possibilidades de utilizaçâo desse conceito nos processos de composição do projeto arquitetônico-urbano. Para tal, aqui são cartografadas experiências urbanas que possuem a arte como dispositivo de partilha e ação na cidade, acenando assim possíveis agenciamentos entre arte e cidade, além da investigação das principais prerrogativas que definem o conceito de urbgrafias: a relação com o fazer cidade cotidiano, as características espaciais que são observadas e o que podem desvelar sobre elas, e a relação entre micropolíticas e cidade. / Abstract : Based on the concept of corpography by the authors Paola Berenste1n Jacques and Fabiana Oultra Brilto, lhe research proposes lhe developmenl of the concepl of urbgrafias: cartographies of artistic actions in urban space thal reveal singular processes of relation with this space, even as the micropoli ics that in it inhabit. ln an attempt to propose ways of approach1ng urban space through the processes related to the produclion of singular subjectivities as alternalives to lhe processes of speclacularization and segregation in contemporary cities, the firsl slage of the research presented here aims to define through a literature review the contours of what is called "urbgrafias", mak1ng possible later lhe possibili ies of using lhis concept in the processes of composilion of lhe architectural-urban project. To this end, urban experiences are mapped out, which possess art as a device for sharing and action in the city, thus beckoning possible parlnerships between art andlhe city, as well as the investigation of the main prerogatives thal define the concept of urbgrafias:lhe relalion with the daily ci y , the spatial characleristics lhat are observed and whal they can reveal about them, and the relation between micropolitics and city.
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Instituições de atendimento a crianças e adolescentes em situação de rua : objetivos atribuídos por seus dirigentes e pelos jovens atendidos

Santana, Juliana Prates January 2003 (has links)
O presente estudo visou identificar a relação estabelecida entre os adolescentes em situação de rua e as instituições de atendimento a eles destinadas. Foram comparados os significados que os adolescentes em situação de rua atribuem às instituições de atendimento com os objetivos destes locais presentes nos documentos ali produzidos e segundo os seus dirigentes e/ou coordenadores. Foram realizados três estudos interdependentes, sendo o primeiro feito com os adolescentes em situação de rua no centro da cidade de Porto Alegre. O segundo estudo foi realizado com as instituições mais citadas pelos participantes do estudo anterior e o terceiro estudo teve como participantes os dirigentes e/ou coordenadores destas instituições. Os resultados demonstram haver, de uma maneira geral, uma coerência entre os objetivos institucionais presentes nos documentos analisados, na fala dos adolescentes e dos dirigentes destes serviços. Isto ocorre, principalmente, em relação ao objetivo do suprimento das necessidades básicas das crianças e adolescentes atendidas pelas instituições, havendo algumas incoerências em relação ao objetivo de reinserção social. Esta é apontada como uma das principais dificuldades enfrentadas pelas instituições de atendimento, sendo discutidas as principais implicações desta dificuldade. A partir da realização dos estudos, foi possível constatar, ainda, a existência de uma trajetória de vinculaçao institucional que demonstra a forma como os jovens em situação de rua se relacionam com a rua, as instituições de atendimento e a família. Por fim, é importante ressaltar o papel da inserção ecológica da equipe de pesquisa nos diferentes contextos investigados, garantindo a validade ecológica dos dados e apontando uma série de aspectos que contribuíram para melhor compreender a relação estabelecida entre os jovens em situação de rua e as instituições de atendimento a eles destinadas.
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A Rua Nova do Porto (1395-1520) : sociedade, construção e urbanismo

Santos, Maria Helena Pizarro Paula January 2010 (has links)
A presente dissertação é o fruto de uma investigação sobre a afamada Rua Nova, na cidade do Porto, no período entre 1395 e 1520, feita através dos diversos tipos de contratos das suas casas, contidos nos cinco Livros do Além Douro da Leitura Nova. Pretende-se com este trabalho clarificar qual o papel desta Rua no período medieval, conhecer as particularidades de ser propriedade régia, qual a sua aparência, limites e contextos, as casas que nela se construíam e qual o tipo de construção, quais as figuras que lhe deram vida e, ainda, de que modo se integrava no sistema de organização do burgo com os seus diversos serviços e estatutos. Tentámos olhar para este tema numa perspectiva diferente, percorrer um caminho mais específico, conhecer uma micro-realidade e tentar reconstituí-la o mais seriamente possível. Trata-se, portanto, de um trabalho sobre o como e o porquê de este arruamento 'o se implementar na zona ribeirinha e qual o impacto que causou a diferentes níveis, principalmente no urbanismo medieval portuense.

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