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O livre-arbítrio em Agostinho / Free-choice in AugustineMarques, Maria Janaina Brenga 12 September 2012 (has links)
Para considerar o livre-arbítrio da vontade, Agostinho deve mobilizar concepções já estabelecidas sobre a natureza divina, sobre a natureza do mal e também sobre a natureza da alma humana. À medida que tais concepções se modificam, o livre-arbítrio da vontade assume contornos diversos até obter sua forma mais acabada, na qual se revela como raiz do mal moral sem nada referir à autoria divina e na qual se revela também como essencialmente viciado sem ter outra alternativa senão a de aceitar a ajuda divina. Assim, se de um lado o livre-arbítrio da vontade não exige relacionar Deus com a causa do mal, de outro lado exige relacionar Deus com a única forma de corrigir o mal. Nosso trabalho tem o objetivo de analisar as tramas conceituais supostas na concepção de livre-arbítrio, vendo nesta uma chave de leitura com força de evidenciar certa lógica interna no movimento envolvendo a conversão de Agostinho ao cristianismo. / In order to consider the free choice of the will, Augustine has to mobilize concepts already established about the divine nature, the nature of evil and also the nature of the human soul. As such concepts change, the free choice of the will takes on different features until it reaches its most defined form, in which it is revealed as the origin of moral evil without reference to the divine authorship and in which it is also revealed as essentially vicious without any alternative but to accept divine aid. Therefore, if on the one hand the free choice of the will does not entail a relationship between God and the cause of evil, on the other hand it requires the relationship between God and the only way to stop evil. The objective of this work is to analyse the conceptual webs entailed in the concept of free choice, viewing it as a reading key capable of evidencing a certain internal logic in the movement involving Augustine\'s conversion to Christianity.
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O \'De libero arbitrio\' de Agostinho de Hipona / Augustine of Hippo\'s De libero arbitrioTaurisano, Ricardo Reali 22 June 2007 (has links)
Este trabalho tem por objetivos, além de apresentar uma tradução da primeira parte do De libero arbitrio libri tres, de Agostinho de Hipona, empreender um estudo, dos três livros, em seus diferentes aspectos, retóricos e filosóficos. O De libero arbitrio, apesar de seu sentido de unidade, tem características específicas em cada uma de suas três partes. O livro I, de forte influência estóica, apresenta-se um diálogo; o livro II, se mantém a mesma estrutura dialógica, apresenta, porém, evidentes características neoplatônicas. Se as duas primeiras partes podem dizer-se dialéticas, a terceira, no entanto, sofre grave transformação, tanto em sua dispositio, quando Agostinho abdica da forma dialogal para empreender um longo discurso contínuo, como em sua elocutio, ao lançar mão de uma linguagem que, de modo inequívoco, evidencia uma mudança não só de auditório como de pensamento. O De libero arbitrio, em seu livro III, torna-se, a certa altura, uma obra de teologia, em que a concepção platônicosocrática de mundo, do Agostinho dos primeiros dois livros, cede espaço a uma visão mais cristã, influenciada sobremodo pela teologia do apóstolo Paulo, uma visão menos otimista do ser humano como ser autônomo e capaz de soerguer-se, por sua livre iniciativa. Essa mudança conceitual considerável, em seus aspectos discursivo e filosófico, evidencia uma alteração muito mais profunda, uma espécie de turning point, não apenas na obra e na vida do próprio homem, então não mais o filósofo e sim o presbítero de Hipona; não mais o pensador neoplatônico, e sim o doutor eclesiástico; mas também um turning point para a época, demarcando, de certo modo, o fim de toda uma civilização, o fim do mundo antigo, com a derrocada da visão clássica do homem, e o conseqüente princípio da era medieval. / This work has as main objectives, besides offering a translation of the first part of the De libero arbitrio libri tres of Augustine of Hippo, undertake a study of the three books, in its different aspects, rhetorical and philosophical. The De libero arbitrio, in spite of its sense of unity, has specific characteristics in each of its three parts. Book I, predominantly influenced by Stoicism, shows itself a dialog; book II, although maintaining the same dialogical structure, shows, nevertheless, evident Neoplatonic characteristics. If the two first parts may be called dialectical, the third, however, is the object of a severe metamorphosis, as in its dispositio, when Augustine resigns the cross-examination form to undertake a long uninterrupted discourse; as in its elocutio, when he adopts a style that undoubtedly makes clear a change not only in his auditory, but in his thought as well. The De libero arbitrio, then, in its third book becomes at a certain point a theological work, in which the Platonic-Socratic comprehension of the world of the young Augustine (of the first two books) yields to a more Christianized view, much influenced by the theology of the apostle Paul, which sustains a less optimistic image of man as a autonomous being, capable of raising himself through his free choice of the will. This remarkable conceptual change, in its discursive and philosophical aspects, shows a still deeper mutation, a kind of \"turning point\", not only in the works and life of the man, no longer the philosopher, but the presbyter of Hippo; no longer the Neoplatonic thinker, but the Doctor of the Church; but also a \"turning point\" to the epoch, delimiting, to a certain extent, the end of a civilization, the end of Antiquity, with the overthrow of the classical view of man and the consequential beginning of the mediaeval era.
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Estudo geológico-geotécnico do processo erosivo em encostas no Parque Metropolitano Armando de Holanda Cavalcanti Cabo de Santo Agostinho/PEPatricia Vaz Lafayette, Kalinny January 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006 / A erosão hídrica por se tratar de um tema tão vasto, complexo e de tantas implicações
necessita ser monitorada, analisada e compreendida em várias escalas. As campanhas de
investigação devem se basear, principalmente nos mecanismos envolvidos no processo.
É necessário ter informações relativas do meio, no que diz respeito à possibilidade de
diferentes usos (conservação e uso do solo). Estas informações podem ser obtidas, a
partir de levantamentos sobre a mecânica da erosão hídrica, temas que a Engenharia
Civil e Ambiental está cada vez se aprimorando. Esta Tese aborda o estudo geológicogeotécnico
realizado em duas ravinas de grandes proporções, localizada no parque de
preservação ambiental Armando de Holanda Cavalcanti, no município do Cabo de
Santo Agostinho. O desenvolvimento do tema apresenta uma contribuição, quanto à
identificação e compreensão dos mecanismos envolvidos nos processos erosivos,
considerando os principais aspectos da área, tais como: localização, condições
climáticas e vegetação. Foi realizada uma extensa campanha de investigação geotécnica
de campo e laboratório incluindo: condutividade hidráulica com o permeâmetro Guelph,
perfis de umidade, caracterização física, química e mineralógica, sucção,
compressibilidade, resistência ao cisalhamento direto convencional e com sucção
controlada. A análise da erodibilidade em campo foi avaliada por meio de instalação de
parcelas, para determinação da erodibilidade e tensão crítica de cisalhamento. Os
ensaios em laboratório foi realizado por meio do ensaio de Inderbitzen, ensaio de canal,
Metodologia MCT, ensaio de Pinhole, análise química total e da água intersticial e
análise mineralógica. A análise conjunta dos resultados permitiu identificar, que os
mecanismos de evolução atuam de forma complexa, devido à interação entre os
processos de erosão por impacto das gotas de chuva, fluxo superficial, movimentos de
massa e solapamentos das bases das encostas. Através dos vários critérios utilizados na
literatura foi verificado que as camadas superficiais, formadas por solos da Formação
Barreiras são mais susceptíveis ao processo erosivo, em relação aos solos residuais de
granito
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A felicidade e sua busca no De Beata Vita de Santo Agostinho / The hapiness and its search in De Beata Vita of Saint AugustineSantos, Danilo Nobre dos [UNESP] 29 September 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-09-29 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Santo Agostinho apresenta a posse de Deus como o porto da felicidade. Deste modo, veremos que com o diálogo De Beata Vita, o autor oferece uma resposta para tal questionamento, a partir de uma noção de felicidade que consiste no perfeito conhecimento de Deus. Assim, abordaremos a referida questão com a finalidade de tornar mais evidente a concepção agostiniana de felicidade e realização humana. / Saint Augustine has the possession of God as the happiness of the harbor. Thus, we seethat with the De Vita Beata dialogue, the author offers na answer to this question, from a sense of happiness consists in the perfect knowledge of God. Thus, we will address that question in order to make it clear the Augustinian conception of happiness and human fulfillment.
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Estudo da construção do Ethos retórico Donatista e suas implicações no cristianismo africano do século IV e V / A study of the construction of a rhetorical Ethos for the Donatists, and of its implications for African Christianity in the 4th and 5th centuries ADLucas Jorge de Freitas 16 September 2013 (has links)
O donatismo, uma dissidência religiosa cristã, ocupou um lugar de destaque na cristandade africana entre os séculos IV e V, dividindo-a e polarizando-a em duas vertentes, sendo o foco da atenção de importantes pensadores do período, como Agostinho de Hipona e Optato de Milevo. Sua singularidade advém de se tratar, em sua gênese, de uma querela quanto à conduta moral do clero. Em uma época de dissidências doutrinárias principalmente trinitárias, o donatismo foi considerado como um desdobramento das perseguições perpetradas por Diocleciano; estas teriam deixado vestígios indeléveis, sementes para novos desentendimentos geradores de cismas e divisões. O presente estudo busca explorar as noções básicas de retórica, ou retórica cristã (conforme esta era entendida por Agostinho), e a delimitação do ethos constituído para a vertente donatista pelo bispo de Hipona, seu adversário. A partir da premissa de que o que estava realmente em jogo na querela era a definição de qual das vertentes era verdadeiramente a portadora do legado de Cristo, a presente pesquisa procura abordar duas questões fundamentais na gênese da mesma: a concepção de via salvífica e o batismo. Almeja-se, portanto, investigar o ethos retórico imputado aos donatistas por Agostinho por meio de uma consideração da representação e das justificativas da dissidência presentes nos tratados anti-donatistas desse tão célebre autor. / Donatism was a particularly significant Christian dissidence within African Christianity between the 4th and 5th centuries AD, one that split Christians into two highly polarized factions and became an object of study for important thinkers of the period, such as Augustine of Hippo and Optatus of Milevis. Its uniqueness comes from the fact that it originally consisted of a quarrel concerning the moral conduct of members of the clergy. At a time of doctrinarian disagreements that were mostly of a Trinitarian nature, Donatism was regarded as having unfolded from the religious persecutions perpetrated by Diocletian; the latter were seen as having left an indelible mark upon Christianity, and as having sowed the seeds for future discord and schisms. It is the intention of the present study to investigate the basic notions of rhetoric, particularly as applied to Christian values, present in the thought of Augustine, as well as the characteristics of the ethos said author gradually built for his adversaries, the Donatists. Starting from the premise that what was really at stake in the controversy was determining which of the two factions was the true bearer of the legacy of Christ, the investigation seeks to approach two issues at the heart of the quarrel: namely, the notion of a true path to salvation and the sacrament of baptism. Its aim is, therefore, to analyze the rhetorical ethos Augustine characterized the Donatists with by means of a consideration of the way this particular dissidence was portrayed in the anti-Donatist treatises produced by the celebrated bishop of Hippo.
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The image of Africa in the poetry of Neto and Senghor /Brás, A. R. (Alberto Raimundo) January 1982 (has links)
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[en] CONSIDERATIONS ON THE DISTINCTION BETWEEN THE METAPHORICAL AND THE LITERAL IN THE THOUGHT OF AUGUSTINE / [pt] CONSIDERAÇÕES SOBRE A DISTINÇÃO ENTRE O METAFÓRICO E O LITERAL NO PENSAMENTO DE SANTO AGOSTINHOLUCIANA SILVA DE SOUSA 09 January 2018 (has links)
[pt] Esta dissertação se propõe a apresentar as considerações feitas por Santo Agostinho a respeito da distinção entre o metafórico e o literal. A análise das passagens sobre a metáfora extraídas do corpus agostiniano mostrou que a prática de distinguir o metafórico do literal, alvo de duras críticas de teóricos contemporâneos, torna-se imprescindível no método que Agostinho desenvolve para a interpretação das Escrituras Sagradas, nas quais devem se correlacionar certos significados e verdades da experiência humana e os significados e verdades de uma tradição religiosa específica. Foi interessante observar, contudo, o contraste entre a prática tradicional de distinguir o metafórico do literal e a que Agostinho propõe. Enquanto aquela é associada, freqüentemente, ao que é da ordem dos fatos empíricos, esta é de uma ordem ético-religiosa. Ademais, a análise permitiu compreender o posicionamento desse filósofo frente às duas possíveis concepções que dividem os discursos no campo da metaforologia - a metáfora é fundada ou fundante? - e perceber como Agostinho resolve o embaraço de ser herdeiro de uma visão aristotélica da linguagem, segundo a qual as metáforas devem ser relegadas ao terreno da Retórica e da Poética, e ter de lidar com o fato de que a Escritura Sagrada, repleta de metáforas, não pode ser relegada ao terreno da ficção ou da oratória política. / [en] This dissertation aims to present Augustine s considerations on the distinction between the metaphorical and the literal. The analysis of passages concerning metaphor extracted from his texts showed that
distinguishing the metaphorical from the literal, something that is very criticized by contemporary theoreticians, is indispensable in Augustine s method for the interpretation of the Holy Bible, where certain meanings and truths of human experience must be co-related to meanings and truths of a specific religious tradition. However, an interesting contrast was observed between traditional forms of distinguishing the metaphorical from the literal and the one proposed by Augustine: while the former are often associated to empirical facts, the latter belongs to an ethico-religious order. In addition, the analysis provided an understanding of the philosopher s stand with respect to the main theoretical split within the field of metaphorology: is metaphor a founded or founding phenomenon? It also helped clarify the Augustine s way out of the following predicament: how to remain an heir of Aristotle s view of the language - in which metaphors must belong exclusively to the fields of rhetorics and poetics - and at the same time deal with the fact that the Holy Bible, full of metaphors, cannot belong to the fictional or to the political.
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O tema das sete idades do mundo no pensamento de Agostinho de Hipona sobre o sentido da HistóriaBarbacena, Fabrício Santos 03 April 2008 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Humanas, 2008. / Submitted by Jaqueline Oliveira (jaqueoliveiram@gmail.com) on 2008-11-24T18:42:03Z
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DISSERTACAO_2008_FabricioSantosBarbacena.pdf: 246973 bytes, checksum: 1f2dcf0c57f1a5c93a01b2e193b09af0 (MD5) / O tema das sete idades do mundo em Agostinho será desenvolvido nesta dissertação da seguinte forma: Primeiramente, tratar-se-á da importância da polêmica antimaniquéia para a formação da crença de Agostinho de que a história se desenvolve em seis idades históricas e uma
supra-histórica e eterna, comparáveis ao seis dias da criação e ao sétimo dia de descanso de Deus, respectivamente (cap.1). Em seguida, o modo como Agostinho
argumenta que sua seqüência de sete idades está baseada nas Escrituras Cristas (em especial no livro do Gn, mas não só)
será analisado, bem como a possibilidade de que ele tenha sofrido influências de alguns dos padres da Igreja nas suasinterpretações das Escrituras sobre a divisão septenária da
história (cap.2). Após essa etapa, serão estudadas algumas das tradições intelectuais difundidas no mundo mediterrâneo que foram de grande relevância para a formação das sete idades agostinianas, em especial o tema das idades do homem, da simbologia dos números e da própria crença, quase geral, de que o processo histórico poderia ser dividido em eras (cap.3). Por fim, a última etapa da pesquisa será fazer a análise das variações sofridas pela teoria septenária das idades na fase milenarista vivida por
Agostinho na década de 390 (cap.4).
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Wittgenstein e a concepção agostiniana da linguagem / Lindomar de Oliveira Souza ; orientador, Cleverson Leite BastosSouza, Lindomar de Oliveira January 2007 (has links)
Dissertação (mestrado) - Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Curitiba, 2007 / Bibliografia: f. 90-92 / As reflexões desse trabalho de modo geral perpassam quatro autores - Santo Agostinho, Frege, Wittgenstein e Shibles - abordando a questão da linguagem e de modo estrito apenas dois (Santo Agostinho e Wittgenstein) que são as duas principais referências na
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A ética como elemento de harmonia social em Santo Agostinho / Leomar Antonio Montagna ; orientação Jamil Ibrahim IskandarMontagna, Leomar Antonio January 2006 (has links)
Dissertação (mestrado) - Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Curitiba, 2006 / Bibliografia: p. [123[-129
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