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Orientador: Ana Claudia Bortolozzi Maia / Banca: Sadao Omote / Banca: Olga Maria Piazentim Rolim Rodrigues / Resumo: A educação sexual é um processo contínuo por meio do qual se aprende sobre aspectos da sexualidade; uma dimensão ampla e complexa que se desenvolve ao longo da vida das pessoas em suas interações com elementos sociais, culturais, econômicos, históricos e biológicos. Pessoas com deficiências como o Transtorno do Espectro Autista ou Síndrome de Asperger (TEA/SA) são comumente infantilizadas e a expressão de sua sexualidade é permeada de mitos. Além disso, geralmente não recebem educação sexual, resultando em falta de conhecimento sobre o assunto, vivências afetivas e sexuais limitadas e situações de vulnerabilidade. Mas como os familiares assumem a educação sexual de seus filhos com TEA/SA? O que pensam sobre a sexualidade deles? Para responder essas questões, a presente pesquisa, do tipo qualitativa-descritiva, teve por objetivo investigar as opiniões e ações de sete mães sobre a sexualidade de seus filhos com TEA/SA com idades entre 10 e 22 anos. A coleta de dados ocorreu por meio entrevistas realizadas a partir de um roteiro, gravadas e transcritas na íntegra para posterior análise a partir da organização de categorias temáticas. Os resultados indicaram que quase não há educação sexual por parte das mães: algumas se utilizam de explicações metafóricas, outras recorrem a psicólogos ou não falam sobre o assunto. Afirmaram não ter acesso a materiais que pudessem auxiliá-las nesta educação sexual, e que os profissionais da saúde e da educação de seu entorno não conversaram ou co... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Sexual education is an ongoing process through which is learned about sexuality aspects; a wide and complex dimension that develops over the people‟s lives in their interactions with social, cultural, economic, historical and biological elements. People with disabilities such as Autism Spectrum Disorder or Asperger Syndrome (TEA/SA) are commonly childlike and the expression of their sexuality is fraught with myths. Also, they do not generally receive sexual education, resulting in lack of knowledge about the subject, limited emotional and sexual experiences and situations of vulnerability. But how does the family take the sexual education of their children with TEA/SA? What do they think about their sexuality? To answer these questions, this qualitative-descriptive research, aimed to investigate the opinions and actions of seven motherson the sexuality of their children with TEA/SA aged between 10 and 22 years. The data were collected through interviews guided from a script, recorded and fully transcribed for further analysis from the organization of thematic categories. The results indicated that there is almost no sexual education by mothers: some of them make use of metaphorical explanation, other ones turn to psychologists or does not talk about it. They said they did not have access to materials that could assist them on this sexual education, and that health and education professionals of their surroundings does not talk or collaborate in this direction. The infantiliza... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre

As pesquisas envolvendo a compreensão de enunciados metafóricos por autistas são unânimes em afirmar que esses indivíduos não compreendem metáforas. Os trabalhos que constituem esta tese questionam estas evidências, com base em teorias contemporâneas nesta área, além de examinar o potencial valor de um tipo específico de enunciado metafórico - aproximações semânticas- como indicador de diagnóstico diferencial entre Transtorno Autista e T. de Asperger. Desta forma, o objetivo do primeiro estudo é apresentar teorias contemporâneas sobre enunciados metafóricos, discutindo-se a hipótese de que a dificuldade dos autistas não reside exatamente na compreensão de sentidos figurados, mas na sua incapacidade de incluir o contexto e/ou a intenção do outro na interpretação de um enunciado com sentido figurado. O segundo estudo investigou a relação entre a) a produção e a compreensão de enunciados metafóricos em crianças com Transtornos Globais do Desenvolvimento e b) enunciados metafóricos, idade de desenvolvimento e a habilidade de Teoria da Mente. Por fim, o terceiro estudo averiguou a qualidade da produção de enunciados metafóricos do tipo aproximações semânticas em oito meninos, quatro com Transtorno Autista (AUT) e quatro com Transtorno de Asperger (ASP), equiparados pela idade de desenvolvimento, a fim de se examinar a hipótese levantada em estudos anteriores, de que a ausência de aproximações semânticas por crianças com T. de Asperger poderia ser um indicador precoce desta síndrome. Finalmente, no último capítulo, articulam-se os principais resultados destes três estudos, avaliando-se criticamente o trabalho realizado e apontando-se rumos para futuras pesquisas. / The research involving metaphorical expressions comprehension by people with autism are unanimous in affirming that these individuals do not understand metaphors. This thesis is composed by different studies that put this evidences into question, based on contemporaneous theories in this field and also examine the potential value of a specific methaforic expression (semantic approximation) as an indicator of differential diagnosis between Autistic Disorder and Asperger´s Disorder. Thus, the aim of the first study is to present contemporaneous theories about metaphorical expressions and to discuss the hypothesis that the difficulty of the autistic persons does not reside exactly in the comprehension of figurative aspects of language, but rather in the incapability of these subjects to take the context and / or the speaker's intention into account when interpretating an utterance with figurative meaning. The second study investigated the relation between a) the production and the comprehension of the metaphorical expressions in children with Pervasive Developmental Disorders and b) metaphorical expressions, developmental age and the Theory of Mind ability. Finally, the third study investigated the quality of the production of metaphorical expressions such as semantic approximations in eight boys, four with Autistic Disorder (AUT) and four with Asperger´s Disorder (ASP), matched by developmental age aiming to examine the hypothesis raised by previous studies that children with Asperger Disorder could not produce semantic approximation as this finding could be an important criteria for precocious diagnosis. At last, the results of these three studies are articulated and the whole work is assessed critically with suggestions for further studies.

En la clínica fonoaudiológica, es frecuente encontrarse con personas que, por diferentes razones, presentan disociaciones en sus capacidades. De aquí surgen conceptos dicotómicos como los de afasia sensorial vs. motora o trastorno expresivo del lenguaje vs. trastorno mixto del lenguaje, entre otros. Una de estas disociaciones ocurre en las personas que han sido diagnosticadas con Síndrome de Asperger (S.A.). En ellas, se observa que, pese a demostrar un dominio léxico y gramatical normal (incluso ocasionalmente superior a lo esperado para su edad cronológica), presentan serias dificultades en aspectos comunicativos no lingüísticos. Por ejemplo, en el nivel de la comunicación no verbal, se puede mencionar que no presentan contacto visual, o éste se encuentra alterado; tienen dificultades en el manejo de claves gestuales, la expresión facial, y el manejo de aspectos proxémicos (i.e. el mantenimiento de distancia física con el interlocutor); también presentan dificultades en la comunicación paraverbal (prosodia aplanada o monótona) y deficiencias en el manejo de tópicos y la dinámica de turnos (perseveración por tópicos restringidos, superposiciones e interrupciones en la toma de turnos, etcétera). El tipo de dificultades recién enunciadas puede observarse en sujetos con otras patologías, pero es tan solo en el S.A. que ocurren con la obligatoriedad que requiere el diagnóstico, según los tres criterios de clasificación más difundidos mundialmente, a saber : el Manual Diagnóstico y Estadístico de las Enfermedades Mentales (DSM), que se encuentra actualmente en su cuarta edición ; la Clasificación Internacional de las Enfermedades, definida por la Organización Mundial de la Salud, y los Criterios Diagnósticos y Gillberg. Todos estos, criterios que serán analizados con mayor profundidad más adelante. Es precisamente po resta disociación que se observa, en los sujetos diagnosticados con S.A., entre los aspectos estructurales del lenguaje y los aspectos pragmáticos de la comunicación, que la investigación del uso discursivo o comunicativo que realizan del lenguaje ofrece un área de estudio promisoria en su relación con aspectos de la llamada Teoría de la Mente (ToM), toda vez que las deficiencias comunicativas indicadas podrían estar asociadas a dificultades en la capacidad para atribuir estados mentales a otros, capacidad típicamente asociada a la ToM. Como ha sido enunciado, el desarrollo lingüístico estructural de las personas con S.A. no plantea diferencias gruesas en comparación con el desarrollo de los sujetos con desarrollo típico, principalmente debido a que el tipo de tareas a que han sido sometidos normalmente implican funciones consolidadas, como las léxicas o sintácticas. Esto plantea la necesidad de efectuar investigaciones en terrenos pragmáticamente más desafiantes, más contextualizados y menos «de laboratorio», como es el caso de esta investigación, en la que los sujetos deben elaborar un discurso de tipo narrativo, que será explicado y detallado más adelante. El estudio de cómo se pueden relacionar las dificultades cognitivas propias de las personas con S.A. con las características de su comunicación, específicamente con algunos aspectos del discurso narrativo, son el motivo principal del presente trabajo, especialmente tomando la tarea de generación de discurso como una perspectiva más situada de la cognición, tomando en consideración que la tarea será de carácter más natural y espontáneo que las actividades de test o evaluaciones más estructuradas, como las que normalmente se pueden emplear dentro de la clínica fonoaudiológica. El presente es un intento por realizar un trabajo centrado en aspectos cuya naturaleza es estudiada por disciplinas como la lingüística, la neurociencia y la psicología; y cuyo fin es aportar una visión enriquecedora y menos parcelada de los fenómenos del discurso y la Teoría de la Mente en los sujetos con Síndrome de Asperger.

As pesquisas envolvendo a compreensão de enunciados metafóricos por autistas são unânimes em afirmar que esses indivíduos não compreendem metáforas. Os trabalhos que constituem esta tese questionam estas evidências, com base em teorias contemporâneas nesta área, além de examinar o potencial valor de um tipo específico de enunciado metafórico - aproximações semânticas- como indicador de diagnóstico diferencial entre Transtorno Autista e T. de Asperger. Desta forma, o objetivo do primeiro estudo é apresentar teorias contemporâneas sobre enunciados metafóricos, discutindo-se a hipótese de que a dificuldade dos autistas não reside exatamente na compreensão de sentidos figurados, mas na sua incapacidade de incluir o contexto e/ou a intenção do outro na interpretação de um enunciado com sentido figurado. O segundo estudo investigou a relação entre a) a produção e a compreensão de enunciados metafóricos em crianças com Transtornos Globais do Desenvolvimento e b) enunciados metafóricos, idade de desenvolvimento e a habilidade de Teoria da Mente. Por fim, o terceiro estudo averiguou a qualidade da produção de enunciados metafóricos do tipo aproximações semânticas em oito meninos, quatro com Transtorno Autista (AUT) e quatro com Transtorno de Asperger (ASP), equiparados pela idade de desenvolvimento, a fim de se examinar a hipótese levantada em estudos anteriores, de que a ausência de aproximações semânticas por crianças com T. de Asperger poderia ser um indicador precoce desta síndrome. Finalmente, no último capítulo, articulam-se os principais resultados destes três estudos, avaliando-se criticamente o trabalho realizado e apontando-se rumos para futuras pesquisas. / The research involving metaphorical expressions comprehension by people with autism are unanimous in affirming that these individuals do not understand metaphors. This thesis is composed by different studies that put this evidences into question, based on contemporaneous theories in this field and also examine the potential value of a specific methaforic expression (semantic approximation) as an indicator of differential diagnosis between Autistic Disorder and Asperger´s Disorder. Thus, the aim of the first study is to present contemporaneous theories about metaphorical expressions and to discuss the hypothesis that the difficulty of the autistic persons does not reside exactly in the comprehension of figurative aspects of language, but rather in the incapability of these subjects to take the context and / or the speaker's intention into account when interpretating an utterance with figurative meaning. The second study investigated the relation between a) the production and the comprehension of the metaphorical expressions in children with Pervasive Developmental Disorders and b) metaphorical expressions, developmental age and the Theory of Mind ability. Finally, the third study investigated the quality of the production of metaphorical expressions such as semantic approximations in eight boys, four with Autistic Disorder (AUT) and four with Asperger´s Disorder (ASP), matched by developmental age aiming to examine the hypothesis raised by previous studies that children with Asperger Disorder could not produce semantic approximation as this finding could be an important criteria for precocious diagnosis. At last, the results of these three studies are articulated and the whole work is assessed critically with suggestions for further studies.

As pesquisas envolvendo a compreensão de enunciados metafóricos por autistas são unânimes em afirmar que esses indivíduos não compreendem metáforas. Os trabalhos que constituem esta tese questionam estas evidências, com base em teorias contemporâneas nesta área, além de examinar o potencial valor de um tipo específico de enunciado metafórico - aproximações semânticas- como indicador de diagnóstico diferencial entre Transtorno Autista e T. de Asperger. Desta forma, o objetivo do primeiro estudo é apresentar teorias contemporâneas sobre enunciados metafóricos, discutindo-se a hipótese de que a dificuldade dos autistas não reside exatamente na compreensão de sentidos figurados, mas na sua incapacidade de incluir o contexto e/ou a intenção do outro na interpretação de um enunciado com sentido figurado. O segundo estudo investigou a relação entre a) a produção e a compreensão de enunciados metafóricos em crianças com Transtornos Globais do Desenvolvimento e b) enunciados metafóricos, idade de desenvolvimento e a habilidade de Teoria da Mente. Por fim, o terceiro estudo averiguou a qualidade da produção de enunciados metafóricos do tipo aproximações semânticas em oito meninos, quatro com Transtorno Autista (AUT) e quatro com Transtorno de Asperger (ASP), equiparados pela idade de desenvolvimento, a fim de se examinar a hipótese levantada em estudos anteriores, de que a ausência de aproximações semânticas por crianças com T. de Asperger poderia ser um indicador precoce desta síndrome. Finalmente, no último capítulo, articulam-se os principais resultados destes três estudos, avaliando-se criticamente o trabalho realizado e apontando-se rumos para futuras pesquisas. / The research involving metaphorical expressions comprehension by people with autism are unanimous in affirming that these individuals do not understand metaphors. This thesis is composed by different studies that put this evidences into question, based on contemporaneous theories in this field and also examine the potential value of a specific methaforic expression (semantic approximation) as an indicator of differential diagnosis between Autistic Disorder and Asperger´s Disorder. Thus, the aim of the first study is to present contemporaneous theories about metaphorical expressions and to discuss the hypothesis that the difficulty of the autistic persons does not reside exactly in the comprehension of figurative aspects of language, but rather in the incapability of these subjects to take the context and / or the speaker's intention into account when interpretating an utterance with figurative meaning. The second study investigated the relation between a) the production and the comprehension of the metaphorical expressions in children with Pervasive Developmental Disorders and b) metaphorical expressions, developmental age and the Theory of Mind ability. Finally, the third study investigated the quality of the production of metaphorical expressions such as semantic approximations in eight boys, four with Autistic Disorder (AUT) and four with Asperger´s Disorder (ASP), matched by developmental age aiming to examine the hypothesis raised by previous studies that children with Asperger Disorder could not produce semantic approximation as this finding could be an important criteria for precocious diagnosis. At last, the results of these three studies are articulated and the whole work is assessed critically with suggestions for further studies.

The following study is a comparative type, since it seeks to identify the differences in reading comprehension between a group of normal children and children with Asperger syndrome. To do this, we evaluated 8 children with Asperger syndrome and 8 regular children, both groups between 7 and 12 years. Data were taken into account such as age and grade. And in the case of children with Asperger syndrome, was also taken into consideration the attendance at therapy, frequency of attendance and age of diagnosis of the syndrome. Regarding the reading comprehension variable, we used the Peruvian adaptation Assessment Battery Readers Processes PROLEC-R (2007). Results indicated no significant differences between groups. With this we can show that the group of children with Asperger's Syndrome have not really significant cognitive difficulties and they can understand texts like a regular kid. / El siguiente estudio es de tipo descriptivo comparativo transversal, dado que se busca identificar las diferencias que existen en comprensión lectora entre un grupo de niños sin Síndrome de Asperger y niños con Síndrome de Asperger. Para ello, se evaluó a 8 niños con Síndrome de Asperger y 8 niños sin Síndrome de Asperger, ambos grupos entre 7 y 12 años. Se tomaron en cuenta datos como la edad y el grado escolar. En el caso del grupo de niños con Asperger, la asistencia a una terapia, la frecuencia de asistencia y la edad de diagnóstico del Síndrome. Respecto a la variable de comprensión lectora, se utilizó la adaptación peruana de la Batería de Evaluación de los Procesos Lectores PROLEC-R (2007). Los resultados indicaron que no hay diferencias significativas entre ambos grupos. Con ello se puede evidenciar que el grupo de niños con Síndrome de Asperger no tienen dificultades cognitivas que les impidan comprender textos al igual que un niño regular. / Tesis

This dissertation provides an account of the ways seven preadolescent boys with autism spectrum disorders describe friendship. This study extends previous research by providing more in-depth descriptions of friendship gleaned through iterative interviews. In addition to multiple interviews with each of the boys, I collected interview data from their parents, and one teacher of each boy. In order to convey friendship from the boys' perspectives, I present data across three broad themes: (1) Establishing and maintaining friendships, (2) Social reciprocity, and (3) Conflicts. The findings indicate that some important components of close friendships, (i.e., frequent and varied interactions, relative equality and reciprocity, maintenance over an extended period of time, and emotional support), that are commonly included in descriptions of preadolescent relationships in the general literature were evident in the close friendships of these boys with autism spectrum disorders. Not only does this study help increase the understanding of the construct of friendship, but of autism spectrum disorders as well. Specifically, my findings challenge the deficit perspective of autism spectrum disorders in several ways: (1) these preadolescents described ways that they socialize with friends rather than ways to avoid social situations in favor of isolation (Kanner, 1943); (2) the majority described same-age friendships as opposed to failing to develop peer relationships (American Psychiatric Association, 2000); and (3) four boys either are developing or have developed social reciprocity with friends, instead of demonstrating a lack of social reciprocity (American Psychiatric Association, 2000). Researchers are just beginning to understand how preadolescents with autism spectrum disorders describe friendships. This study provides an important addition to the extant literature by providing insight into how a small group of highly verbal, preadolescent boys labeled with autism spectrum disorders describe friendship. Further research is necessary and will add to the sparse body of literature that just begins to depict how people with autism spectrum disorders understand and experience friendship. / Ph. D.

Thèse numérisée par la Division de la gestion de documents et des archives de l'Université de Montréal.