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Avaliação dos efeitos vasculares e expressão de mRNA de receptores de drogas vasoconstritoras em leito arterial mesentérico de ratos normotensos, diabéticos, hipertensos renais um-rim, um clip (1R-1C) e 1R-1C diabéticos / Vascular reactivity and vasoconstrictor drugs receptors RNAmexpression on mesenteric artery bed of normotensive, diabetic, 1K-1C hypertensive and 1K-1C hypertensive-diabetic ratsCamila de Assis Fleury 07 December 2016 (has links)
O presente trabalho teve como objetivo avaliar e comparar a reatividade vascular de agentes vasoconstritores presentes nas soluções anestésicas locais (Adrenalina - vasoconstrição e vasodilatação; Felipressina - vasoconstrição), nas doses de 80, 160, 320, 640 e 1280ng (adrenalina) ou 0,25; 0,5; 1; 2 e 4 x10-3UI (felipressina), em leito arterial mesentérico deratos normotensos, diabéticos, hipertensos renais um-rim, um-clip (1R-1C) e hipertensos1R-1C-diabéticos. E correlacionar tal reatividadecom expressão de RNAm dos receptores 1A e 2- adrenérgicos, V1A para vasopressina e AT1A, AT1Be AT2 para angiotensina II visando verificar se a hipertensão arterial e o diabetes mellitus provocam alteração em modelo indutivo e isogênico. Ratos Wistar pesando 110-160g, foram anestesiados com mistura de quetamina e xilazina (50+10mg/ml/kg de peso), tiveram seu abdômen aberto e receberam um clip de prata com abertura 0,25mm na artéria renal esquerda, removendo-se cirurgicamente o rim direito (ratos 1R-1C). Após 14 dias, receberam injeção subcutânea de estreptozotocina (50 e 60mg/kg de peso) para indução do diabetes mellitus sendo a glicemia testada pela veia caudal previamente aos experimentos (diabéticos). Após 30-42 dias da implantação do clip, todos os grupos foram novamente anestesiados e implantou-se cânula de polietileno (PE-50) na artéria carótida esquerda para registro direto da pressão arterial. Após registro da pressão os animais tiveram a artéria principal mesentérica exposta e canulada. O leito arterial mesentérico foi então isolado e colocado em banho com solução nutritiva de Krebs a 37ºC. O cateter foi conectado ao sistema de registro computadorizado (PowerLab®) utilizando software específico (Chart 5Pro ®). Analisaram-se: a pressão máxima (vasoconstrição) e mínima (vasodilatação), o tempo necessário para atingir esse valor, duração total da resposta, integral e integral sobre a linha de base. Os dados foram submetidos à análise de variância de medidas repetidas (ANOVA), seguida do teste de Holm-Sidak (distribuição normal) ou de Mann-Whitney (nãoparamétrico), quando apropriado, nível de significância de 5%. Todas as respostas máximas de vasoconstrição apresentaram comportamento dose-dependente, contudo, para os quatro grupos estudados, a resposta vasoconstritora para adrenalina foi significativamente superior à felipressina (p<0,05). Diabetes e hipertensão reduziram a resposta vasoconstritora da adrenalina e da felipressina, valores de integral sobre a linha de base, respectivamente para grupo controle, diabético, hipertenso e hipertenso-diabético: 2462±465; 1511±236; 2542± 5456 e 3749±819mmHg.s (p<0,05) para adrenalina e 3749 ± 708; 746 ± 103; 1647 ± 422; 1359 ± 591 mmHg.s (p<0,05) para felipressina. Tanto o diabetes quanto a hipertensão, associadas ou não, aumentaram significativamente o tempo para atingir a pressão máxima de vasoconstrição e a duração (p<0,05). As artérias mesentéricas de ratos diabéticos, hipertensos e diabéticos-hipertensos apresentaram expressão significativamente aumentada dos receptores 1Aadrenérgico, AT1B e AT2 para angiotensina II (p<0,05), enquanto receptor AT1A estava com a expressão aumentada apenas nos grupos diabéticos. A expressão do receptor 1A-adrenérgico é discrepante com os achados funcionais, o que pode ser justificado pela fase crônica da doença em que a PCR foi realizada. É possível correlacionar os dados obtidos com a menor atividade vasoconstritora da felipressina observada clinicamente. A maior sensibilidade às moléculas vasoconstritoras pode explicar a maior tendência de pacientes diabéticos desenvolverem hipertensão. A partir dos dados obtidos pode-se concluir que a adrenalina é o vasoconstritor mais potente que a felipressina e ambas as moléculas tem seus efeitos reduzidos em pacientes hipertensos e diabéticos, o que reforça a indicação de se utilizar anestésicos locais associados a vasoconstritores nestas populações. / The main goal of this study wasto evaluate and compare vasoconstrictor agents present in local anesthetic solutions (Epinephrine - vasoconstriction and vasodilation, Felypressin - vasoconstriction) vascular reactivity on mesenteric artery bed of normotensive, diabetic, renal hypertensive one-kidney-one-clip (1K1C) and hypertensive 1K1C diabetic rats. Dosagesstudied were 80, 160, 320, 640 and 1280ng (epinephrine) or 0,25; 0,5;1; 2 and 4 x 10-3UI (felypressin). Also, we aimed to correlate artery response with RNAm expression of 1A and 2-adrenoceptors, V1A vasopressin receptor and AT1A, AT1B e AT2 angiotensin receptors, in order to verify if arterial hypertension and diabetes can lead to alterations on a inductive and isogenic model. Wistar male rats weighing 110-160g were anaesthetized with a mixture of ketamine and xylazine (50+10mg/ml/kg), had their abdominal cavity opened and a silver clipwith 0.25-mm gap was implanted in the main left kidney artery, the right kidney was surgically removed (1K1C-rats). After 14 days, they received a subcutaneous injection of streptozotocin (50 and 60 mg/ml/kg) for inducing diabetes, whereas the glycemia was tested via the tail vein prior to surgery (diabetic rats). Around 30-42 after the clip was implanted, all the groups were anaesthetized again and a polyethylene (PE-50) cannula was implanted on the left carotid artery for direct arterial pressure register. After registering the pressure, the animals had their main mesenteric artery exposed and cannulated. The mesenteric artery bed was then isolated and transferred to a bath with Krebs nutritive solution at 37ºC. The catheter was connected to the computer register system (PowerLab®) using a specific software (Chart 5Pro ®). The following parameters were analyzed: maximum (vasoconstriction) and minimal pressure (vasodilating), the amount of time necessary to achieve this number, total duration of the reaction, integral and integral over baseline. The data was submitted to analysis of variance of repeated measures (ANOVA), followed by a Holm-Sidak (normal distribution) test or Mann Whitney (parametrics) test when suitable, with a significance level of 5%. All maximum vasoconstriction results presented dosage-dependant behavior, however, for the four groups tested, the vasoconstrictive result for epinephrine was significantly superior to felypressin (p<0,05). Diabetes and hypertension significantly reducedepinephrine and felypressin vasoconstrictor responses, integral above baseline, respectively, for control, diabetic, hypertensive and hypertensive-diabetic groups:2462±465; 1511±236; 2542± 5456 e 3749±819 mmHg.s (p<0.05, epinephrine) and 3749 ± 708; 746 ± 103; 1647 ± 422; 1359 ± 591 mmHg.s (p<0.05, felypressin). Both diabetes and hypertension, associated or not, significantly increased time necessary to achieve maximum vasoconstrictor response and its duration (p<0,05). Diabetic, hypertensive and hypertensive-diabetic mesenteric arteries presented 1A-adrenoceptor, AT1B and AT2 angiotensin II-receptor gene expression significantly increased when compared with control group (p<0,05), while AT1Areceptor presented this pattern only in diabetic groups.1A-adrenoceptor gene expression did not confirm functional data, probably due to chronic disease state in wich PCR was performed. A partir dos dados obtidos pode-se concluir que a adrenalina é o vasoconstritor mais potente que a felipressina e ambas as moléculas tem seus efeitos reduzidos em ratos hipertensos e diabéticos não tratados, o que reforça a indicação de se utilizar anestésicos locais associados a vasoconstritores nestas populações.Its possible to correlate our datawith reducedvasoconstrictor activity of felypressinin clinical use. Increased sensibility and receptor population for vasoconstrictor endogenous molecules could explain diabetic populations tendency to develop arterial hypertension. Our results suggest that epinephrine is more potent than felypressin and both vasoconstrictors presents reduced effects on diabetic and hypertensive patients, what reinforces vasoconstrictor associated with local anesthetic use in this population.
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Avaliação do reparo de defeito ósseo em calvária de ratos diabéticos tratados com Matriz Óssea Desmineralizada / Evaluation of repair of bone defects in skulls of diabetic rats treated with Demineralized Bone MatrixBruna Barros Bighetti 10 October 2011 (has links)
O objetivo deste trabalho foi avaliar as atividades osteoindutoras e osteocondutoras da matriz alogênica óssea desmineralizada (MAOD) frente à diabetes no reparo de defeito de tamanho crítico em calvárias de ratos diabéticos. Para isso, 100 ratos machos Wistar foram divididos em 2 grupos: no grupo diabético (DIAB, n=50) foi injetado 47 mg/Kg de massa corporal de estreptozotocina, enquanto que no grupo controle (CTL, n=50) foi injetado solução fisiológica a 0,9%. A MAOD foi obtida de 50 ratos, cujo fêmur e tíbia foram retirados, desmineralizados com HCl a 0,6M por 24 horas, particulados em 1-2mm³, neutralizados com soro fisiológico e armazenados em álcool. Após a anestesia, foram realizados defeitos ósseos de 8 mm nas calvárias dos animais, sendo os grupos CTL COAG (n=25) e DIAB COAG (n=25) preenchidos com coágulo e os grupos CTL MAOD (n=25) e DIAB MAOD (n=25) preenchidos com MAOD. Após os períodos de 0, 7, 14, 21 e 42 dias, as calvárias foram coletadas. A análise radiográfica mostrou que houve formação de ilhas radiodensas no interior dos defeitos nos grupos CTL e DIAB tratados com MAOD, enquanto que nos grupos tratados com coágulo houve formação de áreas mais radiodensas somente nas bordas do defeito, corroborando com os resultados morfológicos, que mostraram nos grupos tratados com coágulo que o reparo ósseo teve início nas bordas do defeito, enquanto que nos grupos tratados com MAOD, a neoformação óssea ocorreu também nas áreas de reabsorção nas partículas de MAOD. De acordo com os resultados morfométricos, o volume de tecido ósseo aumentou gradativamente em todos os grupos, porém, esse aumento foi maior nos grupos CTL em relação aos seus respectivos tratamentos nos grupos DIAB (CTL COAG > DIAB COAG e CTL MAOD > DIAB MAOD) e maior quando comparados os grupos tratados com MAOD versus os respectivos grupos tratados com COAG (CTL MAOD > CTL COAG e DIAB MAOD > DIAB COAG). Assim, ao término de 42 dias, o volume de tecido ósseo no grupo CTL MAOD foi em média 3,24 vezes maior em relação aos demais grupos, os grupos CTL COAG e DIAB MAOD não apresentaram diferenças significativas e o grupo DIAB MAOD foi 1,81 vezes maior em relação ao DIAB COAG. Com esses resultados, conclui-se que embora o quadro de diabetes tenha influenciado no atraso do reparo, ainda assim, pode-se afirmar que a MAOD contribuiu com a neoformação óssea e com o reparo do defeito na calvária de animais saudáveis e diabéticos, por terem sido preservadas as suas características osteoindutoras e osteocondutoras. / The aim of this work was to evaluate the osteoinductive and osteoconductive activities of demineralized allogeneic bone matrix (DABM) against diabetes in repairing critical size defects in diabetic rats skulls. Therefore, 100 male Wistar rats were shered into two groups: in the diabetic group (DIAB, n=50) was 47 mg/Kg of body weight streptozotocin, while in the control group (CTL, n=50) was injected saline 0.9%. The DABM was obteined using 50 rats which were removed their femur and tibia bones, demineralized in 0.6 N HCl during 24 hours, cut into 1-2mm³ pieces, neutralized in saline and stored in alcohol. After anesthesia, were made 8 mm bone defects on skulls of rats, being the CTL CLOT group (n=25) and DIAB CLOT group (n=25) filled with blood clot and the CTL DABM group (n=25) and DIAB DABM group (n=25) filled with DABM. After 0, 7, 14, 21 and 42 days, the skulls were collected. The radiographic analysis showed radiodense islets inside the defects filled with DABM in CTL and DIAB groups, while groups filled with blood clot showed radiodense areas near the defect border, which is in agreement to the morphologic results, that had showed the begining of bone healing was near the defects border in groups filled with blood clot, while groups filled with DABM showed new bone formation also in resorption DABM areas. According to morphometric results, the volume of bone tissue had increased in all groups, however, this increase was more accentuated in CTL groups when compared to DIAB groups with respected treatments (CTL CLOT > DIAB CLOT and CTL DABM > DIAB DABM) and bigger when groups treated with DABM are compared to respestive groups treated with CLOT (CTL DABM > CTL CLOT e DIAB DABM > DIAB CLOT). Thereby, at the end of 42 days, the CTL DABM bone tissue volume was 3.24 greater than the other groups, the CTL CLOT and DIAB DABM groups didnt show any significant differenceand the DIAB DABM was 1,81 greater than DIAB CLOT. From these results, the conclusion is that although diabetes had delayed the repair, nevertheless, DABM contributed to bone neoformation and to the defect repair in skulls of healthy and diabetic animals, due to the osteoinductive and osteoconductive qualities had been preserved.
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Avaliação dos efeitos da injeção intravascular de drogas vasoconstritoras, presentes nas soluções anestésicas locais, sobre a pressão arterial e glicemia de ratos normotensos, diabéticos, hipertensos renais um-rim, um clip (1R-1C) e 1R / Blood pressure and glycemic evaluation levels after intravenous injection of adrenaline and felypressin in normotensive, diabetic, 1K-1C hypertensive and 1K-1C hypertensive-diabetic ratsCamila de Assis Fleury 06 March 2012 (has links)
O presente trabalho teve como objetivo associar modelos indutivos de diabetes e hipertensão, analisar e comparar o efeito de agentes vasoconstritores presentes nas soluções anestésicas locais, injetados por via intravenosa nas doses de 80, 160, 320, 640 e 1280ng (adrenalina) ou 0,125; 0,25; 0,5; 1; 2 e 3 x10-3UI (felipressina), sobre a pressão arterial de ratos normotensos, diabéticos, hipertensos renais um-rim, um clip (1R-1C) e hipertensos1R-1C-diabéticos, além de verificar a glicemia após injeção de doses correspondentes a 20 e 80% da resposta pressora máxima. Ratos Wistar machos pesando 110-160g, foram anestesiados com mistura de quetamina e xilazina (50+10mg/ml/kg de peso), tiveram seu abdômen aberto e receberam um clip de prata com abertura 0,25mm na artéria renal esquerda, removendo-se cirurgicamente o rim direito (ratos 1R-1C). Após 14 dias, receberam injeção subcutânea de estreptozotocina (50 e 60mg/kg de peso) para indução do diabetes mellitus sendo a glicemia testada pela veia caudal previamente aos experimentos (diabéticos). Após 28 dias da implantação do clip, todos os grupos foram novamente anestesiados e implantaram-se cânulas de polietileno (PE-50) na artéria carótida esquerda e veia jugular direita, para registro direto da pressão arterial e injeção de drogas, respectivamente. Animais controle sofreram cirurgia sem implantação do clip (normotensos). O cateter arterial foi conectado ao sistema de registro computadorizado (PowerLab®) utilizando software específico (Chart 5Pro®). A pressão arterial registrada durante os primeiros 5 minutos foi considerada como valor basal. Analisaram-se: a integral da resposta, menor resposta hipotensora, maior resposta hipertensora, duração e intervalo de tempo para atingir respostas máxima e mínima, em todos os grupos, para cada dose injetada dos dois vasoconstritores. No dia seguinte, foi medida a glicemia inicial e após a injeção das doses de 160 e 640ng (adrenalina) ou 0,25 e 2 x10-3UI (felipressina). Os dados foram submetidos à análise de variância de medidas repetidas (ANOVA), seguida do teste de Holm-Sidak (distribuição normal) ou de Mann-Whitney (paramétrico), quando apropriado, nível de significância de 5%. A felipressina, ao contrário da adrenalina, não apresentou ação hipotensora além de apresentar menor efeito hipertensor global e maior duração da resposta. Animais diabéticos e hipertensosdiabéticos apresentaram menor resposta hipotensora à adrenalina, maior resposta hipertensora e respostas significativamente mais duradouras, evidenciando maior sensibilidade aos efeitos deste vasoconstritor. Animais hipertensos apresentaram aumento da integral das respostas, especialmente com grandes doses, evidenciando maior sensibilidade aos efeitos da administração exógena de adrenalina. Nos animais hipertensos-diabéticos a resposta pressora à felipressina foi potencializada. Animais diabéticos e hipertensos-diabéticos apresentaram resposta hiperglicêmica após injeção de 640ng de adrenalina, enquanto apenas o grupo de hipertensos-diabéticos apresentou elevação da glicemia após injeções de ambas as doses de felipressina. Os resultados apontam, de modo geral, para um aumento da sensibilidade aos agentes vasoconstritores na presença simultânea de hipertensão e diabetes. Além disso, somente os hipertensos-diabéticos tiveram elevação da glicemia após injeção de doses baixas de felipressina (0,25mUI). Entretanto, a felipressina demonstrou menores picos hipertensivos, apesar de sua longa duração, nos grupos estudados, o que a coloca como um possível vasoconstritor a ser utilizado em portadores de cardiopatias, incluindo diabéticos. / The present study was designed to induce arterial hypertension associated with diabetes mellitus, analyze and compare the effects of vasoconstrictors drugs, presents in anesthetic cartridge, injected by intravenous route (IV), in doses of 80, 160, 320, 640 and 1280ng (epinephrine) or 0,125; 0,25; 0,5; 1; 2 e 3x10-3UI (felypressin) on arterial pressure (AP) of normotensive, diabetic, one-kidney,one-clip (1K-1C) hypertensive and 1K-1C hypertensive-diabetic rats. The blood glucose levels were determined after IV injection of both drugs in doses that produced 20 and 80% of maximal pressure response. Male Wistar rats weighing 110-160g were anesthetized with a ketamine and xylazine mixture (50+10mg/ml/kg de peso). After abdominal incision, a silver clip with 0.25-mm gap was implanted in the main left renal artery and right kidney was removed (1K-1C rats). Fourteen days after, some animals received subcutaneous injection of streptozotocin (50 and 60mg/kg weight) to induce diabetes mellitus. Tail blood glucose was tested before experiments (diabetics rats). Four weeks after clip implantation all rats were anesthetized again and a catheter (PE50) was inserted into the left carotid artery and right jugular vein, respectively to obtain a direct arterial pressure register and to inject drugs. Control groups were submitted to surgery procedures without clip installation (normotensive). The arterial catheter was then connected to the transducer and to the computer register system (PowerLab®) using a Chart 5 Pro® software. The AP registered in the first five minutes was considered as a basal value. The following parameters were registered: integral of complete response, minimal hypotensive response, maximal hypertensive response, response length (duration) and duration of time to attain maximum and minimum responses, in all animals groups, to every injected dose of both vasoconstrictor drugs. In the next day blood glucose levels were determined initially and after venous injection of 160 e 640ng (adrenaline) or 0,25 an 2 x10-3UI (felipressin). Data were analyzed by one and two ways repeated measures ANOVA followed by Holm-Sidak (normal distribution) or Mann-Whitney (parametric) test, when appropriated. The significance level was 5%. Felypressin didnt show hypotensive effects and produced lower hypertensive responses with prolonged time lengths when compared with epinephrine. The hypotensive response to epinephrine was reduced in diabetic and hypertensive-diabetic rats, and the hypertensive responses were higher and prolonged. These results together suggest increased sensibility to the pressure effects of epinephrine. Hypertensive rats showed increased integral of pressures responses, especially in higher doses, also suggesting increased sensibility to epinephrine. Felypressin responses were potentiated in hypertensive-diabetic group. Diabetic and hypertensive-diabetic rats showed increased blood glucose levels after 640ng epinephrine injection, whereas only hypertensive-diabetic rats had increased values of blood glucose after felypressin injections, at both doses. These results together indicate increased sensibility to both drugs in diabetes association with arterial hypertension. Felypressin presented less hypertensive peak and longer length of activity in all studied groups, what suggests that felypressin, in the concentration used in dental anesthetic solutions, may be a secure vasoconstrictor drug in cardiac patients, including diabetics.
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Avaliação das citocinas TNF-α, RANKL e OPG e do número de osteoclastos no reparo de defeito ósseo em calvária de ratos diabéticos tratados com matriz óssea desmineralizada / Evaluation of cytokines TNF-α, RANKL and OPG and the number of osteoclasts on repair of bone defects in skulls of diabetic rats treated with demineralized bone matrixBruna Barros Bighetti 08 July 2016 (has links)
Neste trabalho, foi avaliado a participação dos osteoclastos bem como a ação das citocinas RANKL, OPG e TNF-α durante a formação e remodelação óssea em defeitos ósseos de tamanho crítico em ratos normoglicêmicos e diabéticos tratados ou não com a MAOD. Para isso, foram utilizados 250 ratos machos Wistar. Trinta ratos foram utilizados para coleta dos fêmures e tíbias, os quais foram processados para obtenção da MAOD. Os demais 220 ratos foram divididos em Grupo Não Diabétido (CTL, n=110) e Grupo Diabético (DIAB, n= 110) induzido pela aplicação de uma dose única de 47 mg/Kg de massa corporal de estreptozotocina. Um defeito transósseo de 8 mm de diâmetro foi realizado nos ossos parietais dos ratos, sendo que, nos subgrupos CTL MAOD e DIAB MAOD, os defeitos foram preenchidos com MAOD e nos grupos CTL COAG e DIAB COAG apenas com coágulo sanguíneo. Após 0, 7, 14, 21 e 42 dias, as calotas cranianas foram coletadas para determinação da densidade de volume, número de osteoclastos/mm2 na área do defeito, quantificação por imunoistoquimica e expressão do RNAm para as proteínas RANKL, OPG e TNF-α. Os resultados para volume do tecido ósseo neoformado foi maior nos grupos CTL COAG e CTL MAOD, bem como no grupo DIAB MAOD quando comparado com DIAB COAG (CTL MAOD > CTL COAG e DIAB MAOD > DIAB COAG). O número de osteoclastos nos grupos CTL aumentaram significantemente (3,69 osteoclasto/mm2), enquanto que nos grupos MAOD aumentaram gradualmente até os 42 dias (2,8 osteoclasto/mm2). Os resultados para imunomarcação mostraram que a MAOD promove 1,28 vezes maior expressão de OPG, bem como de TNF-α tanto no grupo CTL (1,59 vezes) como no DIAB (1,76 vezes). Os resultados para expressão do RNAm para OPG mostrou que a média dos valores do grupo COAG comparado com a do grupo MAOD foi 1,91 vezes maior no grupo COAG. Já os valores para expressão de RANKL permaneceram constantes no grupo DIAB MAOD, com aumento significativo de 2,57 vezes aos 42 dias, sendo 4,3 vezes maior, quando comparado com a média dos outros grupos no mesmo período. Conclui-se que nos animais normoglicemicos, o tratamento com a MAOD aumenta a expressão de OPG, RANKL e TNF-α, assim como a atividade osteoclástica, promovendo reabsorção da MAOD e formação de tecido ósseo, enquanto que nos animais diabéticos, a atividade osteoclástica foi reduzida, sem alteração nos níveis de OPG e RANKL, reduzindo a reabsorção da MAOD e consequentemente da formação óssea. / Participation of osteoclasts was evaluated in reabsorption process of demineralized allogenic bone matrix (DABM) as well as the activity of cytokines RANKL, OPG and TNF- α during formation and bone remodeling in critial size defect of normoglycemic and diabetic rats treated or not with DABM. Therefore, 250 male Wistar rats were used. Thirty rats had femurs and tibias collected and processed to obtain DABM. 220 rats were divided into control group (CTL, n=110) and diabetic group (DIAB, n= 110) injected by a single dose of 47 mg/Kg of body weight streptozotocin. Were made 8mm bone defect on skulls of rats, in subgroups CTL DABM and DIAB DABM, defects were filled with DABM and subgroups CTL CLOT and DIAB CLOT were filled with blood clot. After 0, 7, 14, 21 and 42 days, the skulls were collected to determine the volume density, number of osteoclasts/mm2 into defects area, quantification by immunohistochemistry and RNAm expression of RANKL, OPG and TNF-α cytokines. The results of volume density of newly formed bone was higher in CTL CLOT and CTL DABM, as well as in DIAB DABM compared to DIAB CLOT (CTL DABM > CTL CLOT and DIAB DABM > DIAB CLOT). The number of osteoclasts in CTL groups increased to 3,69 osteoclasts/mm2, while in subgroups treated with DABM gradually increased up until 42 days (2,8 osteoclasts/mm2). Immunohistochemistry showed that DABM promotes an increase of 1.28-fold of OPG expression, as well as TNF-a expression in CTL group (1.59-fold) and DIAB group (1.76-fold). The results of RNAm expression of OPG showed that the average values of the CLOT subgroup compared to the average values of DABM subgroup was 1.91- fold higher in CLOT subgroup. The values of RANKL RNAm expression increase 2.57-fold at 42 days, being 4.3-fold higher than the average os the other groups in the same period. In conclusion, in the normoglicemic animals (CTL group), the treatment with DABM increase the expression of OPG, RANKL and TNF-α as the activity of osteoclasts, leading to DABM resorption and bone tissue formation, while in diabetic animals, the osteoclast activity was reduced, without changes in the leves of OPG and RANKL, decreasing DABM resorption and bone formation.
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Efeito da fotobioestimulação na neuropatia periférica de ratos com diabetes mellitus tipo 1 induzido por estreptozotocina. / Effect of photobiostimulation on peripheral neuropathy of rats with type 1 diabetes mellitus induced by streptozotocin.Igor Rafael Correia Rocha 11 December 2017 (has links)
O diabetes mellitus é uma doença crônica com mais de 3500 anos de história na qual sua primeira descrição é encontrada no mais antigo tratado médico escrito pela civilização egípcia, o papiro de Ebers. O diabetes mellitus é uma síndrome metabólica caracterizada por aumento significativo nos níveis de glicose na circulação sanguínea, condição conhecida por hiperglicemia. O estado hiperglicêmico danifica estrutural e fisiologicamente as fibras nervosas periféricas ocasionando a neuropatia diabética periférica (processo degenerativo). Esta neuropatia leva o paciente, a uma vida cheia de limitações e incapacidades. As principais queixas apresentadas quanto à neuropatia diabética periférica é a dor crônica, alteração motora e significativa falta de sensibilidade nos membros periféricos, podendo resultar em algumas situações com a amputação do membro inferior. Cabe mencionar que não há na clínica tratamento com foco na degeneração periférica ocasionada pelo diabetes mellitus tipo 1, assim como não há tratamento eficaz para a melhora do quadro nociceptivo (dor), daí a necessidade da pesquisa sobre outras modalidades terapêuticas que devolvam e restaurem a qualidade de vida daqueles acometidos por tal doença. Neste projeto foi utilizado o modelo de neuropatia diabética periférica por diabetes mellitus tipo 1 induzida pela administração de estreptozotocina e sugerido como proposta de tratamento a técnica de laserterapia para interferir no processo de degeneração das fibras nervosas periféricas assim como, na melhora do quadro nociceptivo (dor) analisado pelos modelos de alodinia tátil, hiperalgesia mecânica e hiperalgesia térmica antes, durante e depois do tratamento proposto. O presente estudo demonstrou que a técnica de laserterapia como proposta de tratamento além de melhorar o quadro nociceptivo foi capaz de modular algumas citocinas (interleucinas) pró e antiinflamatórias (TNFα, IL-6, IL-10) no nervo isquiático de ratos diabéticos tratados com a referida técnica. Ainda, em relação às fibras nervosas periféricas, a técnica de laserterapia reverteu o processo degenerativo de tais fibras, representado pela modulação das proteínas estruturais como a laminina e a proteína zero. A técnica de laserterapia também foi capaz de modular os receptores dos produtos finais da glicação avançada (RAGE), um importante componente ativador do fator de transcrição nuclear NF-κB responsável por induzir a liberação de citocinas (interleucinas) pró-inflamatória no nervo isquiático de ratos diabéticos. Os resultados observados demonstraram significativamente a eficácia da técnica de laserterapia como proposta útil para o tratamento da neuropatia diabética periférica. Porém, é necessário que mais estudos sejam realizados a fim de melhor elucidar os mecanismos moleculares que medeiam o efeito terapêutico da técnica de laserterapia. / Diabetes mellitus is a chronic disease with more than 3,500 years of history in which its first description is found in the oldest medical treatise written by the Egyptian civilization, the Ebers papyrus. Diabetes mellitus is a metabolic syndrome characterized by a significant increase in glucose levels in the bloodstream, a condition known as hyperglycemia. The hyperglycemic state damages the peripheral nerve fibers structurally and physiologically, causing peripheral diabetic neuropathy (degenerative process). This neuropathy leads to the patient, a life full of limitations and incapacities. The main complaints regarding peripheral diabetic neuropathy are chronic pain, motor impairment and significant lack of sensation in the peripheral limbs, resulting fatally in some situations with lower limb amputation. It should be mentioned that there is no treatment in the clinic with a focus on the peripheral degeneration caused by type 1 diabetes mellitus, as there is no effective treatment for the improvement of the nociceptive (pain) situation, hence the need for research on other therapeutic modalities that return and restore quality of life of those affected by this disease. In this project, the model of diabetic peripheral neuropathy due to type 1 diabetes mellitus induced by the administration of streptozotocin was used and the proposed technique of laser therapy to interfere in the process of degeneration of the peripheral nerve fibers as well as in the improvement of the nociceptive ) analyzed by the models of tactile allodynia, mechanical hyperalgesia and thermal hyperalgesia before, during and after the proposed treatment. The present study demonstrated that the laser therapy technique as a treatment proposal for peripheral diabetic neuropathy in an animal model of type 1 diabetes mellitus induced by streptozotocin in addition to improving the nociceptive condition (pain) was able to modulate some pro-and anti-inflammatory cytokines (interleukins) (TNFα, IL-6, IL-10) on the sciatic nerve of diabetic rats treated with said technique. Still, in relation to peripheral nerve fibers, the laser therapy technique reversed the degenerative process of these fibers, represented by the modulation of the laminin and zero protein structural proteins. The laser therapy technique was also capable of modulating advanced glycation end-receptor (RAGE) receptors, an important activating component of the NF-κB nuclear transcription factor responsible for inducing the release of proinflammatory cytokines (interleukins) in rats\' sciatic nerve diabetics. The results showed a significant efficacy of the laser therapy technique as a useful proposal for the treatment of peripheral diabetic neuropathy. However, further studies are needed to better elucidate the molecular mechanisms that measure the therapeutic effect of the laser therapy technique.
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Efeito terapêutico do chá verde na morfologia das glândulas submandibulares de ratos com diabetes induzido pela estreptozotocina / Therapeutic effect of green tea on the morphology of the submandibular glands streptozotocin-induced diabetic ratsIsabel Cristina Meneghetti 30 July 2010 (has links)
A Camellia sinensis, vem sendo amplamente estudada, em função das suas propriedades medicinais, devido aos polifenóis com funções antioxidantes, tendo seu uso propostos como terapêutica para algumas doenças metabólicas como o Diabetes mellitus. A ingestão diária de antioxidantes, principalmente com compostos fenólicos pode retardar o aparecimento destas doenças. O atual trabalho o avaliou possível efeito terapêutico do chá verde (Camellia Sinensis) em ratos diabéticos induzido pela estreptozotocina, parâmetros clínicos (peso, ingestão hídrica) e laboratoriais (glicemia de jejum, colesterol total, triglicérides, proteínas totais, albumina e uréia) esse efeito na glândula submandibular pelo método morfométrico. Cento e sessenta ratos machos com 2 meses de idade foram distribuídos inicialmente em controle (n = 80) e diabéticos (n = 80). Os animais do grupo controle água (CA) e diabético água (DA) consumiram água como dieta líquida e os animais dos grupos controle chá (CC) e diabético chá (DC) receberam apenas dieta líquida de chá verde. Os parâmetros bioquímicos e morfométricos foram avaliados nos períodos experimentais de 15, 30, 60 e 90 dias (n = 5), após a indução. Os resultados mostraram que: a) a ingestão hídrica dos animais dos grupos DA e DC foram em média 6 vezes maior em relação aos controles; b) aos 15 dias, todos os animais dos grupos CA, CC e DA apresentaram aumento nos índices glicêmicos final de, respectivamente, 45 mg/dL, 65 mg/dL e 88mg/dL em relação ao período inicial, enquanto que todos os animais do grupo DC tiveram seus índices glicêmicos reduzidos em média de 119 mg/dL; c) nos ratos diabéticos o perfil bioquímico das proteínas totais e albumina foram menores em relação aos controles e o da uréia maior, enquanto que, o colesterol total, triglicérides não apresentaram diferenças; d) os ácinos das glândulas submandibulares dos animais dos grupos DA e DC exibiram aumento da eosinofilia citoplasmática e ausência da bosofilia basal, indicativos de alteração no conteúdo protéico e na síntese protéica, além de núcleos picnóticos, indicativos de morte celular por apoptose. Morfometricamente, o volume individual das células acinosas aumentou, enquanto que, o número total de células diminuiu, mantendo o volume total dos ácinos constante durante todo período experimental; e) os ductos granulosos, no grupo CA apresentaram aumento de 125% no seu volume total entre 15 e 90 dias, decorrente do desenvolvimento desta estrutura, aumentando o número e o volume celular. Já, nos DA e DC, o número e o volume individual das células mantiveram-se constante durante todo período experimental. Com base nos resultados obtidos, podemos inferir que a glândula submandibular é um órgão afetado pelo diabetes e a terapêutica utilizada neste experimento (Camellia sinensis) não foi efetiva para o tratamento do diabetes crônica. / The Camellia sinensis, has been widely studied because of their medicinal properties due to the polyphenols with antioxidant functions, and proposed its use as treatment for various metabolic disorders such as diabetes mellitus. The daily intake of antioxidants, mainly phenolic compounds may prevent or delay onset of these diseases. In this study, the possible therapeutic action of green tea (Camellia Sinensis) in diabetic rat induced chemically by streptozotocin was evaluated by clinical (weight, water intake) and laboratory parameters (fasting glucose, total cholesterol, triglycerides, total protein, albumin and urea) and its effect in the submandibular glands by morphometric methods. One hundred and sixty male rats with 2 months of age were distributed initially in control (n = 80) and diabetic (n = 80). The animals of the water control (WC) and water diabetic (WD) groups received only regular drinking water and green tea control (GTC) and green tea diabetic (GTD) groups received green tea solution ad libitum. Morphometric and biochemical parameters were evaluated after 15, 30, 60 and 90 days (n = 5) after induction. The results showed that: a) the water intake of animals from group WD and GTD were six times higher on average than control groups; b) at 15 days, all animals of the WC, WD and GTC groups showed an increase of the glycemic index of, respectively, 45 mg/dL, 65 mg/dL and 88 mg/dL compared to the initial period, while that all animals in CTD group, showed a decrease of 119mg/dL; c) in the diabetic rats of WD and GTD groups the total protein and albumin levels were lower than control groups and urea level higher, whereas, the total cholesterol and triglyceride did not show significant differences, d) the acini of submandibular glands of animals in groups WD and GTD showed increase of the cytoplasmic eosinophilia and absence of the basal basophilia, which may be indicative of changes in protein content and/or structure, and pyknotic nuclei indicative of cell death. Morphometrically, the volume of acinar cells increased, whereas the cell number decreased, maintaining the total volume of acini constant throughout the experimental period, e)the granular convoluted tubules in development showed an increase of 125% between 15 and 90 days in the WC group, due to increase in the number and volume of its cells. In DA and DC groups, the number and volume of cells remained constant throughout the experimental period. Based on the results, we infer that the submandibular gland is an organ affected by diabetes and that the green tea (Camellia sinensis) therapy used in this experiment is not effective for the treatment of chronic diabetes.
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Análise da presença de citocinas no periodonto de ratos diabéticos tratados com chá verde / Cytokines expression analyses in periodontium of diabetic rats treated with green teaGabriela Gennaro 30 March 2012 (has links)
As doenças periodontais (DPs) são alterações inflamatórias crônicas que acometem os tecidos de sustentação do órgão dental. A presença do diabetes é refletida em maior severidade e prevalência das DPs tanto em humanos quanto em modelos experimentais. Contudo, os mecanismos biológicos envolvidos no aumento da prevalência e da severidade permanecem pouco conhecidos. Desta forma, o objetivo deste estudo foi avaliar o número de células marcadas por imunohistoquímica para TNF-α, RANKL, OPG, IL-10 e para o fator de transcrição RUNX-2, na doença periodontal experimental decorrente da indução do diabetes em ratos. Além disso, avaliamos os possíveis efeitos do tratamento com chá verde sobre o periodonto dos animais. Inicialmente, os ratos (n=80) foram submetidos à indução do diabetes por administração intraperitoneal de estreptozotocina (50mg/kg) e, juntamente com o grupo controle (n=40), foram subdivididos em animais tratados com chá verde ou com água, acompanhados durante o período de 15, 30, 60 ou 90 dias. Após o sacrifício dentro do tempo determinado para cada grupo, as hemimaxilas coletadas passaram pelos procedimentos de imunohistoquímica. Os resultados revelaram que a presença do diabetes causou perda óssea alveolar, compatível com o desenvolvimento da doença periodontal e resultou em alterações significativas no número de células imunomarcadas para diferentes mediadores do processo inflamatório. Entretanto, o chá verde apresentou efeitos benéficos para o periodonto, alterando a marcação das citocinas envolvidas. Nos animais diabéticos, independente do tratamento, foi observado aumento estatisticamente significativo (p<0,05 ANOVA) no número de células imunomarcadas para TNF-α e RANKL. Inversamente, houve menor marcação para OPG (60 e 90 dias), RUNX-2 (30, 60 e 90 dias) e para IL-10 (30, 60 e 90 dias) nos animais que ingeriram água. Porém, os diabéticos tratados com chá não demonstraram diferenças significativas em relação ao seu respectivo controle. Assim, quando comparados os grupos diabéticos tratados com água e chá, os animais que receberam o chá demonstraram significativamente (p<0,05 ANOVA) menor quantidade de células munomarcadas para TNF-α e RANKL em relação aqueles diabéticos tratados com água, enquanto que a marcação para OPG, RUNX-2 e IL-10 foi maior. Portanto, a desregulação na expressão de citocinas e do fator de transcrição osteoblástico parece ser um dos mecanismos biológicos envolvidos no aumento da prevalência e da severidade das doenças periodontais decorrentes do diabetes. Entretanto, o chá verde modulou a inflamação no periodonto dos animais diabéticos, apresentando-se, possivelmente, como uma alternativa terapêutica e coadjuvante ao tratamento das doenças periodontais correlacionadas ao diabetes. / Periodontal diseases (PD) are chronic inflammatory diseases leading the destruction of connective tissue and alveolar bone supporting the teeth. The establishment of diabetes increases PD prevalence and severity in humans and experimental model. However, biological mechanisms regarding to increase of prevalence and severity remains poorly known. The aim of this study was to evaluate the number of immuno-staining cells to TNF-α, RANKL, OPG, IL-10 and transcription factor RUNX-2 in experimental periodontal disease in diabetic rats. Furthermore, the possible green tea efects were evaluated in periodontiumof the rats. Diabetes was induced in Wistar rats (n=120) by intraperitoneal administration of 50 mg/kg ofstreptozotocin and together with control animals (n=80), the rats were subdivided in water or green tea treated group, that were analyzed at 15, 30, 60 and 90 days after diabetes induction. The animals were sacrificed and the hemimaxillae were removed and submitted to immunohistochemistry procedures. Our data demonstrated that diabetes induction and progression resulted in significant bone loss and alterations in number of immuno-staining cells to different mediators of inflammatory process. However, the green tea showed positive effects in periodontium through inflammation modulation. In diabetic rats, regardless of treatment, we observed an increased number of immuno-staining cells to TNF-α, IL-1b and RANKL (p<0,05 ANOVA). On the other hand, in water treated diabetic rats, there were a decreased number of immuno-staining cells to OPG (60 e 90 days), RUNX-2 (30, 60 e 90 days) and IL-10 (30, 60 e 90 days). However, the green tea treated rats did not showed statistical differences between control and experimental groups in those staining. When we compared both diabetic groups, green tea and water treated, the animals that drank the green tea showed decreased number of immuno-staining cells to TNF-α and RANKL(p<0,05 ANOVA) whereas the number of immuno-staining cells to OPG, RUNX-2 e IL-10 were increased. Taken together, desregulation of inflammatory cytokines and osteoblastic transcripition factor seem to be one of biological mechanisms involved in the increase of periodontal disease prevalence and severity associated with diabetes. However the green tea was able to modulate inflammation in diabetic rats periodontium and it seems to be a possible terapeutic agent to periodontal disease treatment associated with diabetes.
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Variabilidade genética da hemostasia como fator de risco para as complicações micro e macrovasculares do diabetes mellitus tipo 2Rieger, Alexandre January 2009 (has links)
Introdução: O diabetes mellitus tipo 2 (DM2) representa cerca de 90% dos tipos de diabetes e vem atingindo de forma cada vez mais intensa a população adulta e atualmente também jovens e até crianças. Uma dieta hipercalórica, aliada ao sedentarismo tem sido junto com a predisposição genética os principais desencadeantes das complicações crônicas associadas com o DM2. Infelizmente, são essas complicações que levam ao grande aumento da morbidade e mortalidade que pode chegar até 80% nesta doença, sendo que as principais são as de natureza micro e macrovascular. Complicações microvasculares compreendem a retinopatia diabética (RD), a nefropatia diabética (ND) e a neuropatia periférica (NP), enquanto que as complicações macrovasculares compreendem a doença cardiovascular (DCV), a doença arterial periférica (DAP) e o acidente vascular cerebral (AVC). Pacientes com DM2 em sua fase inicial já podem apresentar um quadro protrombótico que só tende a piorar com a progressão da doença. Esse quadro protrombótico é resultante principalmente do processo inflamatório e da disfunção endotelial. Polimorfismos genéticos relacionados com as diferentes fases da hemostasia podem contribuir para o aumento ou diminuição no risco de formação de trombos arteriais e venosos que podem afetar a micro e macrovasculatura destes indivíduos. Objetivos: Investigar a influência de polimorfismos envolvidos com a hemostasia como fatores de risco para o desenvolvimento de complicações crônicas micro e macrovasculares em pacientes com DM2. Metodologia: Foi realizado um estudo de caso controle aninhado em uma coorte de pacientes DM2 não relacionados provenientes de um estudo multicêntrico no sul do Brasil. Os pacientes DM2 foram divididos em 2 grupos de estudo. Para o grupo com complicação macrovascular estudou-se 404 pacientes DM2. Casos para a complicação macrovascular foram definidos como tendo cardiopatia isquêmica (CI), acidente vascular cerebral isquêmico (AVCI) ou DAP enquanto que controles foram definidos como pacientes com pelo menos 5 anos de DM2 e sem a respectiva complicação. Para o estudo das complicações microvasculares 393 pacientes com DM2 foram estudados. Os casos foram definidos como tendo RD, ND ou neuropatia sensório distal (NSD). Controles para a complicação microvascular foram pacientes com pelo menos 10 anos de DM2 e sem a respectiva complicação. Os polimorfismos estudados foram testados em duplicata utilizando-se a PCR seguida de RFLP quando necessário. Foram investigados nove polimorfismos assim distribuídos: Na fase da coagulação foram estudados cinco polimorfismos (FGB rs1800790, F2 rs1799963, FV rs6025 F7 rs5742910 e F13A rs5985); dois (PLAT rs4646972 e PAI-1 rs1799768) na fase da fibrinólise e um (ITGB3 rs5918) na fase plaquetária. O polimorfismo da MTHFR rs1801133 envolvido com a hiperhomocisteínemia é considerado um fator de risco para DCV e por isso foi incluído. Para a análise estatística foi utilizado o teste do χ2 para a comparação das frequências genotípicas e alélicas. Os polimorfismos com diferença significativa foram testados na regressão de Poisson com variância robusta ajustado pelas variáveis de confusão. Para as complicações microvasculares também foi utilizado o teste do χ2 com análise de resíduo ajustado. Resultados: O polimorfismo do receptor plaquetário ITGB3 rs5918 apresentou associação com os desfechos AVCI e DAP. Para o desfecho AVCI o genótipo 176TC mostrou associação significativa [(PR = 2.04(1.11-3.73); P = 0.021], enquanto que para a DAP a associação foi com o genótipo 176CC [PR = 1.90(1.29-2.81); P = 0.001]. Em relação às complicações microvasculares o único polimorfismo que mostrou associação foi o PAI-1 rs1799768. Neste caso, o polimorfismo demonstrou ter uma associação inesperada para o alelo 4G como um fator de proteção quando comparamos pacientes com e sem ND [PR = 0.71(0.57-0.89); P = 0.003]. Porém, quando foi estratificado o grupo de pacientes com ND de acordo com a severidade, foi possível demonstrar usando a análise de resíduo ajustado do teste do χ2 que havia uma diminuição significativa na frequência do alelo 4G somente no estágio mais avançado da doença renal (P = 0.009; AR = -2.95) o que sugere o seu envolvimento com uma maior taxa de mortalidade na ND. Também foi possível mostrar que o alelo de risco 4G está significativamente associado com a cardiopatia isquêmica nos indivíduos com ND (P = 0.03; AR = 2.5). Conclusões: Os pacientes com DM2 portadores do alelo de risco 176C do polimorfismo ITGB3 rs5918 apresentam um risco significativamente aumentado de desenvolver AVCI e DAP, enquanto que os portadores do alelo de risco 4G do polimorfismo PAI-1 rs1799768 provavelmente apresentem maior risco de desenvolver ND. Além disso, os portadores do alelo 4G e que tem ND apresentaram um risco significativamente aumentado de desenvolverem CI. / Introduction: Type 2 diabetes mellitus (T2DM) represents approximately 90% of the diabetes types, increasingly affecting the adult population and nowadays also occurring in young adults and children. Hypercaloric diets, sedentarism and genetic predisposition are the main triggering factors of chronic complications associated to T2DM. Unfortunately, these are the complications that lead to a considerable increase in morbidity and mortality, which may reach 80%, with the main complications being of micro- and macrovascular nature. The microvascular complications are diabetic retinopathy (DR), diabetic nephropathy (DN) and peripheral neuropathy (PN). The macrovascular complications include cardiovascular disease (CVD), peripheral arterial disease (PAD) and stroke. In the initial T2DM stage, patients may present a prothrombotic state that tends to worsen as the disease evolves. This prothrombotic state results mainly from the inflammatory process and from the endothelial dysfunction. Genetic polymorphisms related to the different stages of hemostasis may play a role in the increase or decrease of the risk of arterial and venous thrombus, which may affect the micro- and the macrovasculature of these individuals. Objectives: To investigate the influence of the polymorphisms related to hemostasis as risk factors for the development of micro- and macrovascular complications in T2DM patients. Methods: A nested case-control study was conducted with a cohort of unrelated T2DM patients from a multicenter study made in southern Brazil. T2DM patients were divided in two groups. The macrovascular complication group included 404 T2DM patients. Macrovascular complications were defined according to the presence of the following criteria: ischemic heart disease (IHD), ischemic stroke (IS) or PAD. The control group was formed by patients who had had T2DM for at least five years but without the respective complications. The microvascular complication group included 393 T2DM patients. Microvascular complications were defined based on the presence of the following criteria: DR, DN, or distal sensory neuropathy (DSN). The controls used in the investigation of the microvascular complications were patients who had T2DM for at least 10 years, without the respective complications. The polymorphisms investigated were analyzed by PCR with RFLP, when necessary. In total, nine polymorphisms were studied. Five polymorphisms (FGB rs1800790, F2 rs1799963, FV rs6025, F7 rs5742910 and F13A1 rs5985) were investigated for the coagulation stage, two (PLAT rs4646972 and PAI-1 rs1799768) for the fibrinolysis stage, and one (ITGB3 rs5918) for the platelet stage. The polymorphism MTHFR rs1801133, associated to hyperhomocysteinemia, which is considered a risk factor for IHD, was also investigated. The statistical analysis used the χ² test to compare genotypic and allelic frequencies. The polymorphisms presenting significant differences were tested using the Poisson regression with robust variance adjusted for the confounding variables. The χ² test with the analysis of adjusted residues was also used for microvascular complications. Results: The polymorphism of the platelet receptor ITGB3 rs5918 was associated with the outcomes IS and PAD. Considering IS, the genotype 176TC exhibited significant association [(PR = 2.04(1.11-3.73); P = 0.021], while considering PAD the association was with genotype 176CC [PR = 1.90(1.29-2.81); P = 0.001]. Regarding the microvascular complications, the only polymorphism that presented association was PAI-1 rs1799768. In this case, the polymorphism demonstrated an unexpected association with allele 4G as a protection factor when patients with and without DN [PR = 0.71(0.57-0.89); P = 0.003]. However, when the group of patients with DN was stratified in terms of severity, it was possible to demonstrate a significant decrease in 4G allele frequency only n the more advanced stage of the renal disease, using the adjusted residue of the χ2 test (P = 0.009; AR = -2.95), which suggests its involvement with a higher mortality rate in DN. It was also possible to show that the risk allele 4G is significantly associated with ischemic cardiopathy in individuals with DN (P = 0.03; AR = 2.5). Conclusions: The T2DM patients carriers of the risk allele 176C of the polymorphism ITGB3 rs5918 present a significantly increased risk of developing IS and PAD, while carriers of the risk allele 4G of the polymorphism PAI-1 rs1799768 probably present higher risk of developing DN. Apart from this, this group of subjects also presented a significant risk of developing IHD.
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Estimativa da taxa de filtração glomerular com equações baseadas na creatinina e cistatina C séricas em pacientes com diabete melito tipo 2Camargo, Eduardo Guimarães January 2011 (has links)
As diretrizes nacionais e internacionais de nefrologia e diabetologia recomendam que, em pacientes com diabete melito (DM), além da aferição anual da excreção urinária de albumina, seja realizada a estimativa da TFG por meio de equações que incluam a creatinina sérica. As equações mais empregadas e analisadas têm sido as dos estudos MDRD (Modification of Diet in Renal Disease) e CKD-EPI (Chronic kidney Disease Epidemiology Collaboration). No entanto, algumas evidências demonstram um pior desempenho dessas equações em indivíduos com DM, com acentuada subestimativa da TFG. Este desempenho limitado parece estar relacionado a peculiaridades do paciente com DM, como a presença de hiperglicemia e hiperfiltração glomerular, mas também a limitações da própria creatinina como marcador pouco sensível e específico da TFG. O uso de novos marcadores endógenos com perfil mais próximo do ideal, como é o caso da cistatina C, tem se mostrado promissor, mas a sua acurácia ainda não foi adequadamente demonstrada no DM. O objetivo desse artigo foi analisar criticamente os métodos disponíveis de medida e de estimativa da TFG em pacientes com DM, enfatizando aspectos peculiares e possíveis interferentes. / The current guidelines of Nephrology and Diabetology recommend that in patients with diabetes mellitus (DM), along with the annual measure of urinary albumin excretion, the glomerular filtration rate (GFR) should be estimated using creatinine-based equations. The most frequently recommended equations were developed by the MDRD (Modification of Diet in Renal Disease) and CKDEPI (Chronic Kidney Disease Epidemiology Collaboration) studies. However, recent evidences show a worse performance of these equations in diabetic patients, with a significant underestimation of GFR. This limited performance seems to be related to the peculiarities of the patient with DM, such as the presence of hyperglycemia and glomerular hyperfiltration, but also due to the limitations in the sensitivity and specificity of serum creatinine as GFR marker. The use of new markers with closer–to-the ideal endogenous profile, like cystatin C, has shown promise, but its accuracy has not been yet adequately demonstrated in DM. The purpose of this article was to critically analyze the current available methods of measurement and estimation of GFR in patients with DM, emphasizing its peculiarities and possible interferences.
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Síndrome metabólica : aspectos relacionados à dieta e papel das fibras alimentares em pacientes com diabete melito tipo 2 e síndrome metabólicaSteemburgo, Thais January 2007 (has links)
O papel da dieta na síndrome metabólica (SM) tem sido estudado em relação a cada um de seus componentes: obesidade, níveis pressóricos elevados, dislipidemia e alterações no metabolismo da glicose. Entretanto, poucos estudos avaliaram os efeitos da dieta na presença da SM como uma entidade clínica independente. O objetivo deste manuscrito foi revisar a importância dos fatores dietéticos e as recomendações dietoterápicas na SM. Estudos recentes demonstraram que o consumo de grãos integrais foi associado negativamente com a SM. Já alimentos com alto índice glicêmico foram associados positivamente com resistência à insulina e prevalência de SM. O seguimento de uma dieta mediterrânea foi capaz de reduzir o número de componentes da SM. Também a adoção da dieta DASH melhorou o perfil de todos os componentes da SM. Recomenda-se para pacientes com SM um valor energético total compatível com a obtenção e/ou manutenção do peso corporal desejável. O conteúdo de gordura, em especial o consumo de gordura saturada, e colesterol deve ser reduzido e o consumo de grãos integrais, frutas e vegetais, aumentado. Provavelmente as fibras alimentares tenham um papel importante no manejo dietoterápico da SM. Novos estudos que avaliem o papel da dieta na presença e no desenvolvimento da SM são necessários. / The role of diet in metabolic syndrome (MS) has been studied regarding each one of its components: obesity, high blood pressure, dyslipidemia, and abnormal glucose metabolism. However, few studies evaluated the effects of diet in the presence of MS as a unique independent disease. The aim of this manuscript was to review the role of dietary factors and dietary recommendations for MS. Recently some studies have demonstrated that intake of whole-grain foods were negatively associated with MS. Foods with high glycemic index were positively associated with insulin resistance and the prevalence of MS. Following a Mediterranean-style diet caused a reduction in the number of MS components. Also, the adoption of the DASH diet improved the profile of all MS components. A total daily energy intake to obtain and/or to maintain a desirable weight is recommended for patients with MS. The fat content, especially from saturated fat, and cholesterol, must be reduced and the intake of whole-grain foods, fruits and vegetables, must be increased. Probably, dietary fibers have an important role in the management of MS. New studies to evaluate the role of diet in the presence and development of MS are needed.
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