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A saúde mental, a formação do psicólogo e as diretrizes curriculares nacionais – Territórios em aproximação?

Ribeiro, Sérgio Luiz [UNESP] 10 December 2007 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:29:04Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2007-12-10Bitstream added on 2014-06-13T19:17:12Z : No. of bitstreams: 1 ribeiro_sl_me_assis.pdf: 344502 bytes, checksum: 9904bd1cb447d78e021e4ca908533efb (MD5) / A presente pesquisa aborda a formação do psicólogo para a atuação no campo da Saúde Mental. O processo da Reforma Psiquiátrica Brasileira trouxe alterações profundas no entendimento dos transtornos mentais e nas formas de atenção às pessoas acometidas por eles e no papel social atribuído às profissões encarregadas deste cuidado. A Psicologia tem sido historicamente criticada por propiciar uma formação baseada no modelo “clínico”, centrada na doença e no indivíduo, por intermédio da psicoterapia individual em consultórios. Atualmente estão sendo implantadas as Diretrizes Curriculares da Psicologia com objetivo de oferecer ao aluno uma formação básica, científica e generalista que contemple as principais abordagens formadoras do pensamento psicológico contemporâneo. Utilizamos como procedimento a análise documental de estudos de profissionais da área, pesquisas de entidades representativas da profissão, relatórios e legislação dos Ministérios da Educação e da Saúde relacionados à formação do profissional para a Saúde Mental, da trajetória da elaboração das Diretrizes e do perfil deste profissional constante nas mesmas. A análise apontou que as Diretrizes Curriculares fazem referências genéricas sobre a atuação e as habilidades do psicólogo para atuar na Saúde Mental, sendo a única referência direta de um campo de atuação o da Saúde. As Diretrizes indicam que o psicólogo tenha o entendimento do fenômeno psicológico como complexo, multideterminado e produzido socioculturalmente. Porém, as competências e habilidades propostas para este profissional aplicadas no campo da saúde... / This research deals with the formation of the psychologist for the performance in the field of Mental Health. The process of Brazilian Psychiatric Reform brought profound changes in the understanding of mental disorders, forms of attention to people affected by them and the social role assigned to the professions charge of this care. The Psychology has been criticized for historically provide training based on the clinical model, centered on disease and the individual, through individual psychotherapy in office. Currently being deployed National Curricular Guidelines of Psychology, in order to offer the student initial training, scientific and general, which includes the main approaches forming the psychological contemporary, particularly in the area of Health. Used as a procedure to document analysis of studies of professionals in the area, surveys of representative entities of the profession, reports and legislation of the Ministry of Education and Health related to the vocational training for Mental Health, the trajectory of the preparation of Guidelines and the profile of this professional constant in them. The analysis indicated that the Curricular Guidelines make general references on the performance and skills of the psychologist for Mental Health, and the only direct reference to a field of expertise the Health. The Guidelines indicate that the psychologist has the understanding of the psychological phenomenon as complex, multidetermined and produced socioculturally. However, the actions expected of this professional, discriminated into skills and competencies, seem in the perspective of the model Preventive-Community, in particular, as regards recovery... (Abstract click electronic access below)
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Reforma psiquiátrica brasileira e atenção básica à saúde : desafios e possibilidades /

Borges, Roselania Francisconi. January 2012 (has links)
Orientador: Cristina Amélia Luzio / Banca: Charles Dalcanale Tesser / Banca: Maria Lúcia Boarini / Banca: Francisco Hashimoto / Banca: Sílvio Yasui / Resumo: Este trabalho objetiva desvelar dificuldades e possibilidades de implantar a Política Nacional de Saúde Mental e de construir o modelo de atenção psicossocial a partir de uma experiência desenvolvida na Atenção Básica no município de Itambé - PR. Esta experiência foi estabelecida pela parceria entre esse município e a Universidade Estadual de Maringá - PR para a realização de um projeto de extensão desenvolvido entre os anos 2006 e 2008. Pautado no método da análise histórica, foi realizado um estudo de caso do município a partir de pesquisa documental, entrevistas e observações descritivas. Foi possível vislumbrar algumas possibilidades que justificam a afirmação de que a experiência foi exitosa e que a Atenção Básica deve estar na centralidade do cuidado em saúde/saúde mental. Em relação aos usuários, os vínculos de confiança construídos a partir do acolhimento e do acompanhamento contínuo e a formação de um grupo de convivência deram suporte à produção de cuidado antes, durante e depois de situações de crise. As equipes de saúde pouco a pouco passaram a se envolver nas ações voltadas a estes usuários e a buscar novas formas de cuidado, marcadas por mudanças nos processos e na dinâmica de trabalho. A família passou a ter maior envolvimento e participação no processo de cuidado. Em relação aos estagiários de Psicologia, o contato frequente com pessoas em sofrimento psíquico em instituições não manicomiais e a inserção no cotidiano do serviço da Atenção Básica (UBS) puderam proporcionar-lhes importantes subsídios para a formação, quer pelo conhecimento de uma forma diferenciada de... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: This study aims at unveiling the troubles and possibilities of establishing a National Policy of Mental Health and building a model for psychosocial care on the basis of some previous experience at the Basic Health Care Service in the county of Itambé in the State of Paraná. An academic extension project was developed between 2006 and 2008. It consisted of a case study carried out in the county of Itambé based on the method of historical analysis through documental analyses, interviews and descriptive observations. It was considered a successful experience which evidenced that the Basic Health Care Service should be primarily on the center of healthcare / mental health. Regarding its patients/users, trust was firmed from their sheltering and continuous care as well as with the formation of a sharing group which supported care before, during and after their crises. Gradually the health care teams became involved in the events related to these users and sought new means of health care resulting in some changes in the processes and work dynamics. Likewise, families were more involved and took part in the health care process. With regards to the undergraduate students / trainees in psychology, their frequent contact with psycho disabled people in non-mental handicap asylums and their insertion in the routine of the Basic Health Care Service (UBS) brought them some relevant mindset for professional education, such as, knowledge of a different way of working at UBS as a psychologist and the demystification of madness... (Complete abstract click electronic access below) / Doutor
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Do tratamento psicanalítico das psicoses em enfermaria psiquiátrica pública / The psychoanalytic treatment of psychosis in public psychiatric infirmary

Lorenna Figueiredo de Souza 08 October 2014 (has links)
Essa dissertação parte da experiência de trabalho em uma enfermaria psiquiátrica pública para investigar o tratamento psicanalítico das psicoses em dispositivo de internação. Para tal, faz um percurso sobre a função da internação psiquiátrica no contexto da reforma psiquiátrica brasileira, apresentando como a enfermaria do Centro Psiquiátrico Rio de Janeiro procura se organizar de acordo com o paradigma da atenção psicossocial. Segue indicando como a presença do psicanalista nesse serviço significa a introdução de uma nova lógica de abordagem da psicose, a lógica do inconsciente, apresentando como Freud e Lacan tomaram as psicoses a partir dessa lógica. Através de dois casos clínicos, discute-se como os elementos da clínica psicanalítica das psicoses podem ser abordados a partir do tratamento em um serviço de internação. Aponta como o tratamento em questão é fundamentalmente tratamento pelo discurso analítico, que toma o sujeito de uma forma radicalmente nova, ao convidá-lo a historicizar seu sofrimento, trazendo os significantes fundamentais de sua história. Aproximamos o trabalho do psicanalista em enfermaria do momento do início do tratamento, abordado por Lacan através das entrevistas preliminares. Isso significa acolher a fala do psicótico, instalando-se como secretário do alienado, condição necessária ao tratamento das psicoses. Isso possibilita que aquela fala passe de um testemunho singular de sua relação com a linguagem para alguma demanda de tratamento, o que ocorrerá caso ele encontre lugar no campo do Outro para sua fala, a partir da escuta do analista. Dessa forma, esse tempo inicial do tratamento pode se desdobrar em uma psicanálise. Entretanto, esse efeito não pode ser tomado como um ideal, sob risco de apagamento do sujeito em questão / This dissertation takes the experience in a public psychiatric infirmary to investigate the psychoanalytic treatment of psychosis in hospitalized device. To do this, it makes a path about the function of psychiatric hospitalization in the context of Brazilian psychiatric reform, presenting how the infirmary of Centro Psiquiátrico Rio de Janeiro seeks to organize itself accordingly to the psychosocial care paradigm. Indicates how the presence of the psychoanalyst in this service means the introduction of a new logic of psychosis approach, the logic of the unconscious, presenting how Freud and Lacan took the psychoses from this logic. Through two clinical cases, we discuss how the elements of psychoanalytic clinic of psychosis can be approached from treatment in a hospital service. We point how the treatment in question is fundamentally treatment by analytical discourse, which considers the subject of a radically new way, in inviting him to historicize his suffering, bringing fundamental signifiers of his history. We approach the work of the psychoanalyst in the infirmary as the beginning of treatment, developed by Lacan through the idea of preliminary interviews. This means listening to the speech of psychotic, establishing the psychoanalyst as secretary of alienated, necessary condition to treat psychosis. This allows that the speech of the psychotic passes from a singular testimony of his relationship with language for some demand for treatment, what will happen if he finds place in the Other to his speech, from the listening of the analyst. Thus, this initial treatment time can become a psychoanalysis. However, this effect cannot be taken as an ideal, at risk of erasure of the subject in question
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A loucura sai do manicômio: dispositivos residenciais no Espírito Santo / Madness comes out the psychiatric hospital: residential devices in Espírito Santo

Camila Mariani Silva 28 June 2006 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A maneira de lidar com a loucura vem sofrendo diversas transformações. Alguns autores propõem o fim do manicômio e a assistência aos que passam pela experiência da loucura longe de enclausuramentos. No Brasil, a partir dos anos 70, percebemos uma crescente mobilização por parte dos trabalhadores em saúde mental e de familiares de usuários de serviços psiquiátricos em prol de modificações na assistência aos loucos, buscando uma sociedade sem manicômios. As políticas públicas em saúde mental têm avançado na implementação de serviços substitutivos ao internamento asilar, como os Centros de Atenção Psicossocial (Caps) e os Dispositivos Residenciais para egressos de hospícios. O processo de desinstitucionalização da loucura visa extinguir a lógica manicomial de exclusão e isolamento vigente. Não basta retirar os internos dos hospitais psiquiátricos e acabar com estes estabelecimentos. É importante trabalhar no sentido de permitir que os loucos transitem e utilizem espaços outrora proibidos a eles: parques, ruas, lojas, etc, ou seja, desmanchar todo e qualquer preconceito e isolamento em relação aos que passam pela experiência da loucura, desmanchando também os manicômios invisíveis. No Espírito Santo as duas primeiras moradias para egressos do Hospital Psiquiátrico Adauto Botelho foram implantadas em outubro de 2004 no município de Cariacica. A proposta desse estudo foi acompanhar o processo de efetivação desses dispositivos residenciais e a luta em desnaturalizar a loucura como doença mental. Acompanhamos os moradores dessas duas residências em suas atividades, realizamos entrevistas semi-estruturadas com alguns dos profissionais envolvidos nesse processo, moradores e vizinhos dessas moradias. Através desse contato podemos perceber algumas mudanças na maneira de lidar com a loucura, e outras transformações ainda estão por vir. É importante destacarmos que o processo de desinstitucionalização é mais amplo do que a saída dos pacientes do hospital psiquiátrico. Estar morando em casas fora do hospital psiquiátrico não garante que os moradores assumam de fato aquele espaço, as ruas, o território. É necessário, portanto, ampliar as discussões e debates em todos os espaços sociais, não apenas entre os trabalhadores em saúde mental e nas instituições de saúde diretamente envolvidas. É interessante trazer todo o território para essa proposta. / The way of dealing with madness has been changing. Some authors propose the end of asylums and the care for those who experience madness far from enclosing. In Brazil, since the 70s, we may realize an increasing mobilization held by professionals who work in the mental health field and the relatives of those who use psychiatric services. They fight for changes in the care for people who experience madness, seeking a society without asylums. The public policies in mental health have moved forward creating services that substitute asylum enclosing, such as the Psicossocial Attention Centers (CAPS) and the Residential Devices for those who used to live in mental institutions. Madness deinstitutionalization process aims to extinguish the asylum logic of exclusion and isolation. It is not enough to take people out of psychiatric hospitals and end these establishments. It is important to work in the sense of allowing those who experience craziness to walk around and use the spaces prohibited to them in the past, such as squares, streets, shops etc, that is, to undo all and every prejudice towards those people, destroying also the invisible asylums. In the State of Espírito Santo the two first houses for people who left the Adauto Botelho Psychiatric Hospital started functioning in October 2004, in the town of Cariacica. The proposal of this study was to accompany the implementation process of these residential devices and the struggle in denaturalizing madness as mental illness. We accompanied the dwellers of these two houses in their activities and we interviewed some of the professionals involved in this process, some of the people who live in these houses and some of their neighbors. Thorough this contact we could realize some changes in the way of dealing with madness and other changes will still happen. It is important to highlight that the real deinstitutionalization process is ampler than the exit of those patients from the psychiatric hospital. The fact that they are living in houses outside the hospital doesnt guarantee that these people will, in fact, assume that space, the streets and the territory. It is necessary, therefore, to discuss and debate about the deinstitutionalization in every social area, not only among the professionals in mental health field and in the health institutions directly involved. It is interesting to bring all the territory into this proposal.
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Um estudo histórico e conceitual sobre a clínica da reforma psiquiátrica brasileira / An historical and conceptual study on the clinic of Brazilian psychiatric reform

Jairo Roberto de Almeida Gama 25 April 2008 (has links)
Este trabalho discute os fundamentos históricos e conceituais do movimento da reforma psiquiátrica brasileira. A questão principal que se coloca é como realizar a transformação da assistência em saúde mental sem recorrer a teorias reducionistas psiquiátricas, psicanalíticas ou culturais, mas apontando para um pluralismo clínico. Para responder a essa questão percorremos os trabalhos de autores que fizeram uma abordagem Epistemológica sobre a constituição da psiquiatria colocando em debate duas idéias centrais. A primeira idéia é defendida por Foucault que considera a invenção da psiquiatria e de seu objeto, a doença mental, uma redução indesejável da loucura cuja conseqüência é sua exclusão do mundo. A segunda idéia defendida por Gauchet e Swain se opõe à anterior e procura mostrar que a psiquiatria foi um avanço no entendimento de um fenômeno complexo. No entanto, o modelo assistencial promovido pela psiquiatria baseado no manicômio faliu ao não oferecer eficácia terapêutica e inclusão social para uma grande parcela de pacientes. Em conseqüência desse processo iniciaram-se movimentos de reforma psiquiátrica na maior parte do mundo. Experiências pioneiras foram capazes de formular novas formas de tratamento, em que teorias psicanalíticas, fenomenológicas e sociológicas tiveram um importante papel. Baseadas nessas experiências foram formuladas políticas públicas em saúde mental que tentaram conciliar o tratamento com a não exclusão. Examinamos, a partir daí, as principais experiências de reforma, seu estado atual e suas influências no Brasil. Analisamos a reforma psiquiátrica brasileira e as críticas que lhe são feitas. Em seguida procuramos entender as bases teóricas que fundamentam a experiência reformista no país. Descrevemos três vertentes de pensamento que fundamentam as ações dos novos serviços criados pela reforma psiquiátrica. Essas vertentes, embora em alguns aspectos se superpõem, em outros se antagonizam frontalmente. São elas as perspectivas basagliana, lacaniana e pluralista. Visando fundamentar essa última perspectiva, discutimos autores que fazem a interface da psiquiatria com a filosofia pragmática e também aproximamos essa concepção do pensamento do psicanalista Donald Winnicott como uma forma de contribuição à clínica da reforma. O estudo considera a possibilidade de abordar a reforma psiquiátrica a partir da concepção de uma clínica plural que autorize a incorporação de outros referenciais teóricos e que sirvam como instrumentos de reflexão e ação prática na condução de situações clínicas complexas e multifacetadas. / An Historical and Conceptual Study on the Clinic of Brazilian Psychiatric Reform. This work argues the historical and conceptual foundations of the brazilian psychiatric reform. The main matter that is placed is how to accomplish the transformation of the assistance in mental health without resorting to psychiatric, psychoanalytical or cultural reductionist theories, but pointing to a clinical pluralism. To answer this matter we study authors who did an epistemological approach of the psychiatry constitution placing in debate two central ideas. The first idea is defended by Foucault who considers the invention of the psychiatry and his object, the mental disease, an undesirable reduction of the madness whose consequence is his exclusion of the world. The second idea defended by Gauchet and Swain is opposed to the previous and search to show that the psychiatry was an advance in the understanding of a complex phenomenon. However, the model of care promoted by the psychiatry based on insane asylum failed when not offered therapeutic effectiveness and social inclusion for a lot of patients. In consequence of this process have been initiated actions of psychiatric reform in the largest part of the world. Pioneering experiences were able to formulate new treatments in which psychoanalytical, phenomenological and sociological theories had an important role. Based in these experiences were formulated public politics in mental health that tried to conciliate the treatment with not exclusion. We examine, from there onwards, the reform main experiences, the current state and their influences in Brazil. We analyze the brazilian psychiatric reform and the criticisms that are done about it. Soon, we try to understand the theoretical bases of the reformist experience in the country. We describe three thought slopes that based the actions of the new services created by the psychiatric reform. These slopes, although in any aspects overlay, in other antagonize frontally. They are the basaglian, lacanian and pluralistic perspectives. Aiming base this last perspective, we argue authors who work in the interface of the psychiatry with pragmatic philosophy and we also approach this conception of the thought with the psychoanalyst Donald Winnicott as a contribution to the clinic of the reform. The work considers the possibility to board a psychiatric reform from the point of view of a plural clinic that authorizes incorporation of other theoretical references and that serve as instruments of reflection and practice action for the conduction of complex and multifaceted clinical situations.
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Vertigens de uma psicanálise a céu aberto: a cidade contribuições do acompanhamento terapêutico à clínica na reforma psiquiátrica / Vertigo of na Open-Sky psychoanalysis: the city contributions of therapeutic accompaniment to the clinic in psychiatric reform

Analice de Lima Palombini 30 March 2007 (has links)
A pesquisa, interessada em precisar as ferramentas conceituais que possibilitam operar a clínica no campo da reforma psiquiátrica quando a cidade invade o setting do tratamento e vem colocar a clínica em questão tem como ponto de partida o percurso de uma experiência desenvolvida nos últimos dez anos junto à Universidade Federal do Rio Grande do Sul, em parceria com serviços de saúde mental da rede pública, tendo a atividade do acompanhamento terapêutico como vetor. Clínica e cidade foram os fios condutores desta investigação, que recorre inicialmente a leituras diversas, da história, geografia, ciências sociais, literatura, filosofia, para acompanhar desde a formação das cidades medievais até o advento das metrópoles contemporâneas. O nascimento do alienismo é inscrito nesse contexto, no momento de instauração das sociedades democráticas modernas, cuja ambição pelo governo das lamas engendra o ideal isolacionista que o asilo psiquiátrico veio presentificar, de forma que a psiquiatria e suas congêneres, nascidas na cidade, dela vêm se apartar, o que se coloca como paradoxo presente nos processos de reforma psiquiátrica contemporâneos que propugnam o retorno da loucura ao convívio nas cidades. Considerando que é esses paradoxo que o acompanhamento terapêutico, ao abrir-se à cidade, vem habita, a pesquisa busca identificar as ferramentas conceituais de que se serve o acompanhamento terapêutico em cada uma de suas vertentes em cada uma de suas vertentes teóricas referendadas seja em Lacan, em, Winnicott ou Deleuze e Guattari e o modo como essas ferramentas possibilitam à clínica a incorporação do espaço pública, através de objetos e relações, tanto simbólicos como materiais, sem fazer uso de uma relação de domínio à parte que implique em segregação com respeito à sociedade comum. Conclui-se, daí, que, se a incidência da cidade na prática do acompanhamento terapêutico configura o traço que singulariza essa prática como um dos modos de fazer clínica, ela é, ao mesmo tempo, o que leva ao seu limite paradoxal o modo como a clínica se faz, cabendo disso extrais as consequências que interessam a uma clínica conforme a radicalidade do que propõe a reforma psiquiátrica. / Concerned with the sharpening of the conceptual tools that allow the clinic to work within the field of psychiatric reform when the city invades the treatment setting and calls the clinic into question the present research has its starting point in the trajectory of an experiment carried out in the Universidade Federal do Rio Grande do Sul during the last ten years in partnership with public mental-health services, having therapeutic accompaniment as a driving force. Clinic and the city have been the guiding lines of this investigation, which initially refers to various readings of history, geography, the social sciences, literature and philosophy to understand as far back as the formation of medieval cities up to emergence of contemporary metropolises. The birth of alienism is inscribed in this context, at the very moment when modern democratic societies come into being, their ambition of soul government engendering the isolationist ideal rendered preset by the psychiatric asylum. Thus, born in the city, psychiatry and suchlike part ways with it, and this paradox is embedded in those processes of psychiatric reform that advocate bringing madness back into the conviviality of the city. Considering that therapeutic accompaniment, when it opens itself to the city, enables that paradox, the present research seeks, to identify the conceptual tools therapeutic accompaniment deploys in each of its theoretic branches be it that they refer to Lacan, Winnicott or Deleuze and Guattari and the ways these tools render appropriation of the public space feasible to the clinic through objects and relations, both symbolic and material, without resorting to a separate domain that may entail segregation from common society. I infer that if the incidence of the city in the practice of therapeutic accompaniment is the feature that distinguishes this practice as one of the modes of doing clinic, this incidence is simultaneously what takes the manner in which clinic is done to its paradoxical limit, and one must extract thence the relevant consequences for a clinic, in accordance with the radicalness of the goals of psychiatric reform.
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A "produção de autonomia e cidadania" em saúde mental : problematizações e construções possíveis a partir de uma pesquisa em associação

Chassot, Carolina Seibel January 2017 (has links)
Esta tese toma como problema a "produção de cidadania e autonomia do usuário de saúde mental'·. Esta formulação. bastante recorrente mas pouco discut ida dentro do campo da saúde mental. é tomada como uma espécie de '·missão'· da reforma psiquiátrica. Cidadania e autonomia. nesta formulação apresentam-se como algo a ser produzido no "usuário". seja em se rviços de saúde. em espaços polít icos. em associações de saúde mental. Esta noção é estr nhada. primeiramente apartir do contraste estabelecido entre um movimento social estrangeiro o movimento bri técnico de sobreviventes e o usuá rio de saúde mental" dentro da reforma psiquiátrica. Colocando estas d uas realidades lado a lado. pro curamos evidenciar que. sob os ideais pouco d iscut idos de cidad a nia e a utonomia. encontram-se práticas que muitas vezes reforçam ae o silenciamento da experiência dos "usuários". As associações de saúde mental emergem no campo problemático como ent idades onde cidadania e a utonomia ocupam um lugar central. visto q ue acumulam dema ndas de inclusão social. defesa de direitos geração de renda e autonomização dos "usuários". A aposta metodológica na pesquisa-intervenção possibilitou que pmticipássemos diretamente da const it uição de uma associação de saúde mental. a Associação Construção. Explicitou-se então o caráter paradoxal da proposta de produzir cidada nia e a utonomia. visto que a sobrecarga de demandas e a fragilidade do contexto social em que se inserem as associações fazem com que elas se vejam facilmente a prisionadas em relações verticais. Algo que experimentamos no processo mesmo em meio a tentativas de imprimir horizontalidade às relações. de produzir autonomia e cidadania. A partir desta experiência inicial propusemos um novo dispositivo dentro da associação que pudesse modificar as relações de saber/poder entre usuários e profissionais. Os associados foram convidados a compartilhar a atividade de pesquisa. em um aprofundamento da dimensão participativa da pesquisa-intervenção. Nesta pesquisa. realizada ao longo de um ano um saber distinto se produz pa rt ir do agenciamento entre saberes. pert urba ndo ident idades. transversa lizando o colet ivo. A exper iência de pesquisar perm itiu reconfigurar o problema da tese. colocando a q uestão da a utonomia e da cidada nia de outra forma. Não mais lgo a ser produzido no usuário mas em uma perspectiva micropolítica na qual só se tornam possíveis como exercícios realizados entre os sujeitos envolvidos. em uma relação de a fetação mút ua e de invenção ou seja em associação. / This thesis takes as a problem the produ tion of itizenship and autonomy of the men- tal health servi e user . This formulation, quite re urrent but not very oftenly dis ussed within the eld of mental health, is taken as a kind of mission of the brazilian psy hi- atri reform. Citizenship and autonomy are interrogated and investigated to emerge as something to be produ ed from an external, instrumental a tion. The entral argument of the thesis is that what we all autonomy and itizenship are nothing more than exer ises, than relationships. We propose to think of itizenship and autonomy in a mi ropolit- i al perspe tive, in whi h they only be ome possible between the subje ts involved, in their asso iation, that is, in a relationship of mutual a e tation and invention. From the ontrast between the British survivor movement and the pla e of mental health servi e users within the psy hiatri reform, we try to show that under the ideals of itizenship and autonomy may be hidden pra ti es that reinfor e the tutoring and silen ing of the user experien e. Mental health asso iations in Brazil, usually omposed of users , pro- fessionals and family members, re eive demands for so ial in lusion, advo a y, in ome generation, and empowerment of the users , making them relevant pla es to resear h this problem. The methodologi al tool of intervention-resear h allowed the resear her to par- ti ipate in the onstitution of a mental health asso iation, alled Asso iação Construção. In this experien e, it be ame possible to re ognize diverse for es that ross the prob- lemati eld, explaining the paradoxi al hara ter of the aforementioned mission. The overload of demands and the fragility of the so ial ontext in whi h the asso iations are inserted make them easily trapped in verti al relations, something that was experien ed by the resear her, despite attempts to a hieve horizontality. From this initial experien e, the asso iates were invited to ondu t a parti ipatory resear h. Deepening the parti i- patory dimension of intervention- resear h was thought as a devi e, as something that ould modify the relationships that had been established within the group, in reasing its oe ient of transversality. From the parti ipatory resear h experien e, displa ements were produ ed that allowed to rethink the gures of itizenship and autonomy, from its mi ropoliti al dimension.
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Da maquinaria mortífera do manicômio judiciário à invenção da vida : saídas possíveis

Brasil, Rafaela Schneider January 2012 (has links)
A resposta penal para a junção entre crime e loucura é a medida de segurança contra o perigo. Forjado na costura entre os saberes médico e jurídico instituídos, a montagem ficcional do louco perigoso foi sendo criada a partir do século XIX e o seu destino acabou selado na maquinaria do manicômio judiciário como resposta normativa aos dispositivos de segregação na vigência da estratégia complexa de controle dos corpos na gestão biopolítica da nossa sociedade. Essa pesquisa parte da aposta e esperança na produção de uma outra saída e, para tanto, buscamos explicitar o que fez essa maquinaria se armar da forma com que se armou e quais as perspectivas de desarmá-la, fazendo uma genealogia sócio-histórica das bases epistêmicas que sustentam, ainda nos dias de hoje, a existência do manicômio judiciário. E, ao fazer esse caminho procuramos responder recorrendo a cenas-imagensmemórias, apresentando os efeitos no real da experiência, como as palavras afetam os corpos. Isto é, a forma pela qual essa ficção, que envolve os conceitos de crime e loucura juntos, incide sobre o sujeito. No desfazer a forma do manicômio judiciário trouxemos os movimentos da reforma psiquiátrica e a contribuição da psicanálise, quando o que se quer não é apontar a periculosidade, mas oferecer ao sujeito uma possibilidade de saída, colocando ele e suas respostas na centralidade da amarra discursiva que estão em jogo nessa engrenagem. / The criminal law response to the junction between crime and insanity is the measure of security against danger. Forged on the seam between the instituted medical and legal knowledge, the fictional mounting of the dangerous madman started being created as from the nineteenth century and its fate ended up sealed in the machinery of the judiciary psychiatric hospital as normative response to the devices of segregation in the validity of complex strategy to control the bodies in the bio-political management of our society. This research emerges from the betting I make on the hope of a different way out and, to this end, I seek the answer to what made this machinery arm itself the way it did and what are the prospects for disarming it, doing a social-historical genealogy of epistemic bases that support, to this very day , the existence of the judiciary psychiatric hospital. And in walking this path we seek to answer, recurring to scenes/images/memories, and showing the effects of real experience how words affect bodies. That is, the way in which this fiction, that involves the concepts of crime and madness together, acts on the subject. On the undoing of the judiciary psychiatric hospital we brought the psychiatric reform movements and the contribution of psychoanalysis, when what we want is not to point out dangerousness but to give the subject the possibility of an exit, putting him and his answers on the core of the discursive ties that are at stake in this mechanism.
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Entre doces e travessuras : a produção de infância no CAPSi

Cervo, Michele da Rocha January 2010 (has links)
Esta pesquisa tem como objetivo problematizar a produção da infância a partir das práticas de cuidado no Centro de Atenção Psicossocial para infância e adolescência (CAPSi). A infância, no decorrer da história, foi ocupando lugar na produção do saber e do poder psiquiátrico, tornando-se alvo de investimentos das políticas públicas. No Brasil, a institucionalização do Sistema Único de Saúde (SUS), do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e da Reforma Psiquiátrica, constituemse em marcos para a reorganização do cuidado em saúde mental para crianças e adolescentes. A compreensão da produção da infância passa pelos processos de desinstitucionalização das práticas de cuidado, do reconhecimento da criança como sujeito, e a potência de criação de cada encontro. Utilizamos a cartografia como estratégia metodológica, enfatizando o estudo da dimensão processual da subjetividade e de seu processo de produção. Acompanhamos as atividades do CAPSi por quatro meses realizando observações das ações desenvolvidas no CAPS, e grupos com os integrantes da equipe. Observamos que a patologização, a institucionalização e as linhas de invenção são modos pelos quais a infância é produzida no CAPSi. As crianças, nos diversos encontros com os profissionais, e com outras crianças, considerando as condições de possibilidade de cada momento, podem tornar-se outras crianças: criança-resistência, criança-defesa, criançaexperimento, criança-rejeição, criança-potência, criança-invenção. Defendemos o encontro como poder de afetar, criar, inventar outras formas de agir e de viver. / This research aims to problematize the production of childhood from the practice of care in the Centre of Psychosocial Attention to childhood and adolescence (CAPSi). Childhood, in the course of history, was taking place in the production of knowledge and power psychiatric, becoming target investment of public policy. In Brazil, the institutionalization of the Health System (SUS), of the Statute of the child and adolescent (ECA) and the psychiatric reform, constitute in milestones for the reorganization of mental health care for children and adolescents. Understanding the production of childhood is replaced by the processes of de-institutionalisation care practices, recognition of the child as a subject, and the power of creation of each meeting. We use the cartography as methodological strategy, emphasizing the study of procedural dimension of subjectivity and its production process. We monitor the activities of CAPSi for four months performing observations of actions undertaken in caps, and also five (5) groups with team members. We note that the pathologisation, the institutionalisation and lines of invention are ways in which childhood is produced on CAPSi. Children in the various meetings with professionals, and with other children, taking into account the conditions of possibility of each moment, can become other children: child-resistance, child protection, child-experiment, childrejection, child-power, child-invention. We advocate the meeting as to affect, create and invent other ways to act and to live.
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Produção de documentário : imagens e polifonias da desinstitucionalização da loucura na cidade

Oliveira, Rafael Wolski de January 2012 (has links)
As transformações que a Reforma Psiquiátrica possibilitou na relação entre a cidade e a loucura trouxe aos usuários de saúde mental, antes confinados nos manicômios, uma abertura para a diversidade de relações e acontecimentos no espaço urbano. Ao mesmo tempo, nessa relação, existe a possibilidade de que a presença antes interdita do louco no espaço urbano possa ser agente de novos modos de ser e habitar a cidade. O contato do louco com a polis e vice-versa permite que todos os habitantes possam estar em contato com o estranhamento, proporcionando um terreno fecundo para irrupção de novas formas de ser, de estar e habitar a cidade. Baseado nesta relação e nesta mudança de perspectiva desencadeada pela desinstitucionalização da loucura, surgiu a produção de um documentário que retrata justamente este cenário contemporâneo, este momento singular no processo da reforma psiquiátrica, em que pessoas deixam de ocupar o manicômio e habitam a vida comum da cidade. Esta produção, iniciada no ano de 2008, inspirada na itinerância de Abel, morador de um serviço substitutivo ao manicômio, e através do depoimento de algumas pessoas que o conheciam, é o balizador desta dissertação. A partir de pensadores sobre o cinema como Deleuze, Vertov, Benjamin, Comolli, Lins, Ramos, entre outros, aos quais se soma a análise da produção do documentário "Eu Conheço o Abel", procurouse elementos para analisar a produção de cinema documental como agente de transformação do real, e não como retratação do real, como sugerem algumas correntes da produção de documentários. A partir desta análise, puderam ser estabelecidas ressonâncias com a ética e a pesquisa em psicologia social. / The transformations that enabled the Psychiatric Reform in the relationship between the city and madness brought to users of mental health, before confined in asylums, an openness to the diversity of relationships and events around the city. At the same time, this relationship, the possibility exists that prohibits the presence before the mad in urban space can be an agent of new ways of being and living the city. The contact with the polis crazy and vice versa allows all residents can stay in contact with the strangeness, providing a fertile ground for emergence of new forms of being, living and inhabit the city. Based on this relationship and this change of perspective triggered by deinstitutionalization, appeared to produce a documentary that depicts precisely this contemporary setting, this unique moment in the process of psychiatric reform, in which people fail to take the asylum and live the common life of city. This production, which began in 2008, inspired by the roaming Abel, a resident of a substitute service to the asylum, and through the testimony of some people who knew of this dissertation is the yardstick. From thinkers as Deleuze on cinema, Vertov, Benjamin, Comolli, Lins, Ramos, among others, plus analysis of the production of the documentary "I know Abel," we tried to analyze the elements for production of documentary film as an agent transformation of the real, and not as a portrayal of reality, as suggested by some strands of documentary filmmaking. From this analysis, could be established resonances with the ethics and research in social psychology.

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