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Etnoteorias parentais: um estudo com mães de diferentes gerações e níveis sociais e econômicosBarreto, Mariana Leonesy da Silveira 08 August 2012 (has links)
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Dissertação MARIANA LEONESY DA SILVEIRA BARRETO.pdf: 848353 bytes, checksum: 650d968a10392e974b4a25e844b739b5 (MD5) / Approved for entry into archive by Ana Portela (anapoli@ufba.br) on 2014-02-03T14:46:30Z (GMT) No. of bitstreams: 1
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Dissertação MARIANA LEONESY DA SILVEIRA BARRETO.pdf: 848353 bytes, checksum: 650d968a10392e974b4a25e844b739b5 (MD5) / As etnoteorias parentais são definidas como um conjunto organizado de ideias sobre
o desenvolvimento infantil, cuidados e práticas parentais, incluindo metas de
socialização: desejos e expectativas em relação ao futuro de uma criança e ao modo
mais efetivo de criá-la (Harkness e Super, 1996a). Etnoteorias parentais têm sido,
algumas vezes, pesquisadas conjuntamente com a concepção de modelo de self,
definida como um produto das representações que o indivíduo possui de si mesmo e
do modo como ele estabelece relações interpessoais (Markus & Kitayama, 1991). O
objetivo deste trabalho é entender como o modelo de self e as metas de socialização
são compartilhadas entre mães com diferentes níveis sociais e econômicos e de
diferentes gerações. Para isso, foi adotado como perspectivas teóricas o conceito de
cultura de Tooby e Cosmides (1995) e a concepção de etnoteorias parentais de
Harkness e Super (1996a, 1996b). Foi realizado um estudo descritivo e exploratório,
de abordagem quantitativa. Participaram da pesquisa 116 mães com diferentes
faixas etárias e níveis sociais e econômicos, as quais responderam as escalas de self
autônomo e relacional (Kagitçibasi, 2007), a escala de metas de socialização (Keller
et al., 2006) e um questionário sociodemográfico. As escalas de self foram
mensuradas a partir do modelo proposto por Kagitçibasi (2007), as escalas de metas
de socialização foram analisadas levando em consideração duas dimensões:
autonomia e relacionamento e os dados sociodemográficos foram tratados de acordo
com o Four Fator Scale de Hollinsghead (1975). Os resultados indicaram que a
maioria dos participantes foi enquadrada no modelo de self autônomo relacional.
Entre as mães mais jovens, prevaleceu o modelo de self autônomo separado,
enquanto que entre as mães com idade mais avançada houve uma maior aderência
ao modelo de self autônomo relacional. Ao comparar o modelo de self entre as mães
de diferentes níveis sociais e econômicos, não foram obtidas diferenças
significativas. No que se refere às metas de socialização, houve um maior
compartilhamento das metas relacionais pelas mães que estudaram por menos tempo
e pelas mães com menor renda. Houve correlações entre os modelos de self e as
metas de socialização; no entanto, como as correlações foram fracas, os resultados
permitem afirmar que há uma congruência parcial em relação à teoria dos modelos
culturais, a qual indica haver um certo padrão ao relacionar os modelos de self às
metas de socialização. A pesquisa realizada contribuiu para a discussão de conceitos
que, embora sejam amplamente discutidos, ainda carecem de estudos empíricos.
Ethnotheories are defined as an organized set of ideas regarding child development,
care and parenting practices, including socialization goals, desires and expectations
regarding the future of a child and the most effective way to create it (Harkness and
Super, 1996a). Sometimes, ethnotheories have been studied together with the
concept of self model, which is defined as a product of the representations that the
individual has of himself and how he establishes interpersonal relationships (Markus
& Kitayama, 1991). The objective of this study is to understand how the model of
self and socialization goals are shared between mothers with different social and
economic levels and different generations. Therefore, it was adopted as the
theoretical perspectives of the culture concept (Tooby & Cosmides 1995) and the
concept of parental ethnotheories (Harkness & Super 1996a, 1996b). It was
conducted a descriptive study, using a quantitative approach. The participants were
116 mothers who varied in age and with different social and economic levels, which
responded to the scales of autonomous self and relational self (Kagitçibasi, 2007),
the scale of socialization goals (Keller et al., 2006) and a sociodemographic survey.
The scales of self were measured from the model proposed by Kagitçibasi (2007),
the scales of socialization goals were analyzed taking into account two dimensions:
autonomy and relationship, and the sociodemographic data was treated according to
the Four Factor Scale of Hollinsghead (1975). The results indicated that most
participants were included on the relational model. Among the younger mothers, the
prevailing self model was autonomous separate while between the older mothers
was a greater adherence to the autonomous relational self. A comparison of the
model of self among mothers of different social and economic differences was not
obtained.With regard to the socialization goals, there was a greater sharing of
relational goals by mothers who are less educated and for mothers with lower
incomes. Correlations were observed between the models of self and socialization
goals, however, the correlations were weak, the results indicate that there is a partial
congruence in relation to the theory of cultural models, which suggests a certain
pattern that relates the self models to the socialization goals. The research
contributed to the discussion of concepts, although widely discussed, still lacks of
empirical studies.
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Metas de socialização e práticas educativas de mães de crianças com câncer: um estudo comparativo com mães de crianças sem diagnóstico de doença / Socialization goals and educational practices of mothers of children with cancer: a comparative study with mothers of children without diagnose of diseaseJoana Lezan SantAnna 10 March 2015 (has links)
Sistemas parentais são construídos através das interações no cotidiano dos pais com seus filhos e com base nos padrões culturais vigentes, dentro de um perfil socioeconômico e da história de vida dos indivíduos. Importantes componentes dos sistemas parentais são as metas de socialização e as práticas educativas. As metas de socialização se referem a como os pais desejam que seus filhos sejam no futuro, àquilo que eles esperam que sua criação ajude a promover em seus filhos. Já as práticas educativas são as práticas de comunicar à criança a forma correta com que se espera que ela se comporte. A revisão bibliográfica evidencia que as metas de socialização e práticas educativas são afetadas pelo ambiente cultural dos cuidadores e por variáveis socioeconômicas, mas não há estudos a respeito de possíveis impactos causados por situações de vida particularmente difíceis. A presente dissertação se propôs a examinar as metas de socialização e práticas educativas de mães cujos filhos estão em tratamento oncológico, contrastando-as com as de mães de crianças saudáveis. Nesse sentido, o objetivo estabelecido foi o de investigar se havia particularidades nas metas de socialização e formas de cuidado de mães com filhos que tenham câncer devido à situação específica vivida de um tratamento oncológico. Hipotetizou-se que a vivência da experiência do câncer e a inserção em uma instituição de tratamento, no caso, o Instituto Nacional do Câncer (INCA), teriam impacto no sistema de cuidados e metas parentais. Participaram deste estudo 20 mães de crianças de três a cinco anos que estavam em tratamento oncológico no INCA e 20 mães de crianças na mesma faixa etária sem problemas de saúde diagnosticados. Todas assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Foram aplicados os formulários "Dados de identificação" e "Dados sociodemográficos", e o Questionário de Metas de Socialização. Foi também realizada com as mães uma entrevista semiestruturada, com questões abertas que buscaram investigar práticas educativas. A análise de dados contemplou uma parte de análises quantitativas em que os dados foram tratados descritivamente (médias, percentuais etc.) e empregados testes não-paramétricos para comparação entre os grupos de mães. Análises qualitativas, voltadas para as respostas ao questionário de metas de socialização e à entrevista sobre práticas de cuidado educativas foram realizadas através do método de análise de conteúdo temático-categorial. Encontrou-se que as metas de socialização das mães de crianças em tratamento oncológico apresentaram diferenças em relação às das mães de crianças sem diagnóstico de doença, refletindo uma tendência mais individualista. Também foram encontradas diferenças entre os dois grupos nas ações para atingir as metas, sendo visto um uso menor da estratégia educar e orientar por parte do grupo das mães de crianças em tratamento no INCA, refletindo uma tendência mais pragmática. Quanto às práticas educativas não foram encontradas diferenças significativas entre os dois grupos. Espera-se que esse estudo traga contribuições para a formulação de programas de intervenção, para pais e cuidadores, através da melhor compreensão das metas e práticas maternas utilizadas nesta situação particular e de grande dificuldade para as crianças e suas famílias / Parental systems are built by means of the interactions between parents and children along their daily life and on the basis of the prevailing cultural patterns within a socioeconomic profile and life story of the individuals. Important components of the parental systems are the socialization goals and educational practices. The socialization goals refer to how parents want their children to be in the future and what they expect their rearing will help to promote. On the other hand, the educational practices are the process of communicating the correct way in which the child is expected to behave. The literature review evidences that socialization goals and educational practices are affected by the cultural environment of caregivers and by socioeconomics variables, but there are no studies that concerns the possible impacts caused by particularly difficult life situations. This work aims at examining the socialization goals and educational practices of mothers whose children are undergoing cancer treatment, contrasting them with those of mothers of healthy children. In this sense, objective was established on investigating if there were peculiarities in socialization goals and care practices of mothers of children who have cancer due to the specific situation of facing a cancer treatment. It was hypothesized that the life experience of cancer treatment in a health institution, in this case, the National Institute of Cancer (INCA) would impact the care and goals parental system. The study accessed 20 mothers of children age three to five who were undergoing cancer treatment at INCA and 20 mothers of children in the same age group without diagnosed health problems. All signed an Informed Term of Consent. Forms for Identification Data and for Demographic Data and a Questionnaire of Socialization Goals were filled by the mothers. It was also held a semi-structured interview with the mothers, with open questions that sought to investigate educational practices. Data analysis included a quantitative analysis in which, after a descriptive treatment of the data by average, percentages etc. non parametric tests for comparisons between the groups of mother were applied. Besides, a qualitative analysis, with focus on the answers to the Questionnaire of Socialization Goals and the interview on educational care practices, was performed using the method of categorical thematic analysis. It was found that the socialization goals of mothers of children undergoing cancer treatment are different from those of mothers of children with no diagnosis of disease, reflecting more individualistic features. Differences between the two groups were also found in respect to the actions used to achieve the goals, observing less use of the strategy educate and orientate by the groups of mother of children being treated in INCA, reflecting a more pragmatic tendency. For the educational practices, no meaningful differences between the two groups were detected. It is expected that the results obtained can contribute to the development of intervention programs for parents and caregivers, by the best understanding of their goals and actions used in this particular and very difficult situation for the children and their families
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Metas de socialização e práticas educativas de mães de crianças com câncer: um estudo comparativo com mães de crianças sem diagnóstico de doença / Socialization goals and educational practices of mothers of children with cancer: a comparative study with mothers of children without diagnose of diseaseJoana Lezan SantAnna 10 March 2015 (has links)
Sistemas parentais são construídos através das interações no cotidiano dos pais com seus filhos e com base nos padrões culturais vigentes, dentro de um perfil socioeconômico e da história de vida dos indivíduos. Importantes componentes dos sistemas parentais são as metas de socialização e as práticas educativas. As metas de socialização se referem a como os pais desejam que seus filhos sejam no futuro, àquilo que eles esperam que sua criação ajude a promover em seus filhos. Já as práticas educativas são as práticas de comunicar à criança a forma correta com que se espera que ela se comporte. A revisão bibliográfica evidencia que as metas de socialização e práticas educativas são afetadas pelo ambiente cultural dos cuidadores e por variáveis socioeconômicas, mas não há estudos a respeito de possíveis impactos causados por situações de vida particularmente difíceis. A presente dissertação se propôs a examinar as metas de socialização e práticas educativas de mães cujos filhos estão em tratamento oncológico, contrastando-as com as de mães de crianças saudáveis. Nesse sentido, o objetivo estabelecido foi o de investigar se havia particularidades nas metas de socialização e formas de cuidado de mães com filhos que tenham câncer devido à situação específica vivida de um tratamento oncológico. Hipotetizou-se que a vivência da experiência do câncer e a inserção em uma instituição de tratamento, no caso, o Instituto Nacional do Câncer (INCA), teriam impacto no sistema de cuidados e metas parentais. Participaram deste estudo 20 mães de crianças de três a cinco anos que estavam em tratamento oncológico no INCA e 20 mães de crianças na mesma faixa etária sem problemas de saúde diagnosticados. Todas assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Foram aplicados os formulários "Dados de identificação" e "Dados sociodemográficos", e o Questionário de Metas de Socialização. Foi também realizada com as mães uma entrevista semiestruturada, com questões abertas que buscaram investigar práticas educativas. A análise de dados contemplou uma parte de análises quantitativas em que os dados foram tratados descritivamente (médias, percentuais etc.) e empregados testes não-paramétricos para comparação entre os grupos de mães. Análises qualitativas, voltadas para as respostas ao questionário de metas de socialização e à entrevista sobre práticas de cuidado educativas foram realizadas através do método de análise de conteúdo temático-categorial. Encontrou-se que as metas de socialização das mães de crianças em tratamento oncológico apresentaram diferenças em relação às das mães de crianças sem diagnóstico de doença, refletindo uma tendência mais individualista. Também foram encontradas diferenças entre os dois grupos nas ações para atingir as metas, sendo visto um uso menor da estratégia educar e orientar por parte do grupo das mães de crianças em tratamento no INCA, refletindo uma tendência mais pragmática. Quanto às práticas educativas não foram encontradas diferenças significativas entre os dois grupos. Espera-se que esse estudo traga contribuições para a formulação de programas de intervenção, para pais e cuidadores, através da melhor compreensão das metas e práticas maternas utilizadas nesta situação particular e de grande dificuldade para as crianças e suas famílias / Parental systems are built by means of the interactions between parents and children along their daily life and on the basis of the prevailing cultural patterns within a socioeconomic profile and life story of the individuals. Important components of the parental systems are the socialization goals and educational practices. The socialization goals refer to how parents want their children to be in the future and what they expect their rearing will help to promote. On the other hand, the educational practices are the process of communicating the correct way in which the child is expected to behave. The literature review evidences that socialization goals and educational practices are affected by the cultural environment of caregivers and by socioeconomics variables, but there are no studies that concerns the possible impacts caused by particularly difficult life situations. This work aims at examining the socialization goals and educational practices of mothers whose children are undergoing cancer treatment, contrasting them with those of mothers of healthy children. In this sense, objective was established on investigating if there were peculiarities in socialization goals and care practices of mothers of children who have cancer due to the specific situation of facing a cancer treatment. It was hypothesized that the life experience of cancer treatment in a health institution, in this case, the National Institute of Cancer (INCA) would impact the care and goals parental system. The study accessed 20 mothers of children age three to five who were undergoing cancer treatment at INCA and 20 mothers of children in the same age group without diagnosed health problems. All signed an Informed Term of Consent. Forms for Identification Data and for Demographic Data and a Questionnaire of Socialization Goals were filled by the mothers. It was also held a semi-structured interview with the mothers, with open questions that sought to investigate educational practices. Data analysis included a quantitative analysis in which, after a descriptive treatment of the data by average, percentages etc. non parametric tests for comparisons between the groups of mother were applied. Besides, a qualitative analysis, with focus on the answers to the Questionnaire of Socialization Goals and the interview on educational care practices, was performed using the method of categorical thematic analysis. It was found that the socialization goals of mothers of children undergoing cancer treatment are different from those of mothers of children with no diagnosis of disease, reflecting more individualistic features. Differences between the two groups were also found in respect to the actions used to achieve the goals, observing less use of the strategy educate and orientate by the groups of mother of children being treated in INCA, reflecting a more pragmatic tendency. For the educational practices, no meaningful differences between the two groups were detected. It is expected that the results obtained can contribute to the development of intervention programs for parents and caregivers, by the best understanding of their goals and actions used in this particular and very difficult situation for the children and their families
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Understanding African American Parents’ Beliefs Regarding Socialization Goals, Parenting, and Early Childhood CareRichardson, Belinda 05 October 2009 (has links)
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Metas de socialização maternas e estilos de interação mãe-bebê no primeiro e segundo ano de vida da criançaMartins, Gabriela Dal Forno January 2014 (has links)
O presente estudo investigou a relação entre as metas de socialização maternas e os estilos de interação mãe-bebê, no primeiro e segundo ano de vida da criança, bem como eventuais mudanças longitudinais neste período. Além disto, investigou-se a relação entre características maternas (ex. idade e escolaridade) e do bebê (ex. sexo e desenvolvimento infantil) e as metas de socialização e os estilos de interação mãe-bebê, durante o mesmo período. Participaram 25 mães (M=33,2 anos; DP=5,73) e seus filhos, que no início do estudo estavam no primeiro ano de vida (M=6,7 meses; DP=1,74). As mães responderam a uma entrevista sobre suas metas de socialização e as díades foram observadas durante interação livre visando examinar seus estilos de interação. O desenvolvimento dos bebês foi avaliado através das Escalas Bayley III. No segundo ano de vida dos bebês, esses procedimentos de coleta de dados foram repetidos. Os resultados apoiaram parcialmente a hipótese inicial de que, independente da idade do bebê, metas de socialização que enfatizam a autonomia estariam relacionadas a um estilo de interação focalizado na autonomia do bebê; e metas de socialização que enfatizam a “relação” estariam relacionadas a um estilo de interação focalizado no direcionamento materno. Somente no primeiro ano do bebê, correlações significativas entre metas de socialização e estilos de interação mãe-bebê foram na direção esperada. Por outro lado, os resultados corroboraram a hipótese de que características maternas e do bebê estariam mais relacionadas aos estilos de interação mãe-bebê do que às metas de socialização, tendo em vista que estas últimas representam valores culturais mais amplos, enquanto os estilos de interação são mais dependentes de fatores contextuais e individuais envolvendo a própria díade mãe-bebê. O sexo do bebê foi a única variável que se relacionou às metas de socialização, mas só no primeiro ano. Por sua vez, diversas características da mãe e do bebê relacionaram-se aos estilos de interação, tanto no primeiro quanto no segundo ano do bebê. Juntos, os resultados do presente estudo ressaltam as limitações de pressupostos lineares e unidirecionais sobre a relação entre metas e estilos de interação, que ainda são destacados na literatura, mas precisam ser superados. Como foi evidenciado, diversos fatores possivelmente permeiam esta relação, com destaque para características da díade mãe-bebê ao longo do processo de desenvolvimento. / The present study investigated the relationship between maternal socialization goals and mother-infant interaction styles in the first and second year of the child's life, as well as possible longitudinal changes in this period. Furthermore, I studied the relations among maternal (eg. age and education) and infant (eg. gender and child development) characteristics and socialization goals and mother-infant interaction styles during the same period. Twenty five mothers (M=33,2 anos; SD=5,73) and their children participated in the study; the latter, at the beginning of study, were in their first year of life (M=6,7 meses; DP=1,74). Mothers were interviewed about their socialization goals and the dyads were observed during free interaction with the aim of examining their interaction styles. The infants’ development was assessed by Bayley Scales III. In the second year of the infants’ life, these data collecting procedures were repeated. The results partially supported the initial hypothesis that, regardless of the infant’s age, socialization goals that emphasize autonomy would be related to an interaction style focused on his or her autonomy, and socialization goals that emphasize relatedness would be are related to an interaction style focused on maternal directives. In the infant’s first year (although not the second) significant correlations between socialization goals and mother-infant interaction styles were in the expected direction. Moreover, the results supported the hypothesis that maternal and infant characteristics would be more related to mother-infant interaction styles than to the socialization goals, considering that the latter represent broader cultural values, whereas interaction styles are more dependent on contextual and individual factors involving the mother-infant dyad. The infant's gender was the only variable that was related to the socialization goals, but only in the first year. By contrast, several characteristics of the mother and infant were related to interaction styles, either in the first or second year of the infant. Together, the results of the present study highlight the limitations of linear and unidirectional assumptions about the relationship between goals and interaction styles, which are still emphasized in the literature, but need to be overcome. As evidenced, several factors probably underlie this relationship, especially characteristics of the mother-infant dyad throughout the development process.
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Metas de socialização e práticas parentais em famílias com diferente número de filhos / Socialization goals and parental practices in families with different number of childrenCarlos, Karla Alves 14 March 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-03-14 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The socialization goals and educational practices used by parents have an important influence
on interactions that are established and consequently on child development. The objective of
this study is to investigate the Socialization s Goals and Parental Educational Practices in
families with one child and families with two or three children. The study included 41
mothers of medium socio-economic status, married or cohabiting, with at least secondary
education, with one or two or three children, living in the city of João Pessoa. We applied a
semi-structured interview related to Socialization s Goals, a Parental Practices Inventory and
a questionnaire for socio-demographic characteristics. The data were treated to compare the
results of both groups of mothers and highlighted the importance of educational level of the
mother to offspring education provided. The results showed there is no statistically
significant difference between the two groups of mothers who have lower average among
mothers with one child and two and three children in the instrument of parental practices in
social involvement and responsibility. In an interview about socialization goals the difference
was indicated by the higher frequency sub-group of only-child mother related to social
aspects and responsibilities of parents towards their children. It is emphasized that, despite
the literature pointing out that the father is more involved, it is still attributed to the mother
most of the responsibility and reference for the children s education. The influences for their
children's education are independent of family size and do not occur unilaterally, being
influenced by the child s birth order, gender, personality, age, and other characteristics as
well as support networks for children care, such as grandparents. Thus the attitudes and
educational decisions are made individually for each child, regardless of the number of
children. / As metas de socialização e as práticas educativas utilizadas pelos pais têm importante
influência nas interações que são estabelecidas e consequentemente no desenvolvimento
infantil. O objetivo deste trabalho consistiu em investigar as Metas de Socialização e as
Práticas Parentais Educativas em famílias com filho único e famílias com dois a três filhos
através do relato materno. Participaram deste estudo 41 mães, de nível sócio-econômico
médio, casadas/conviventes com ao menos ensino médio completo, com 1 a 3 filhos, estes
entre 4 anos e meio a 7 anos de idade, residentes na cidade de João Pessoa-PB. Foram
aplicadas uma entrevista semi-estruturada sobre Metas de Socialização, um Inventário de
Práticas Parentais e um Questionário Sócio-demográfico para caracterização das mães. Os
dados foram tratados de forma a comparar os resultados dos dois grupos de mães e
destacaram a importância do nível educacional da mãe para a educação proporcionada a
prole. Os resultados revelaram que não existe diferença significativa estatisticamente entre os
dois grupos de mães que apresentam médias menores entre as mães de filho único e dois e
três filhos no instrumento de práticas parentais no envolvimento social e de responsabilidade.
Na entrevista sobre metas de socialização a diferença foi indicada pela frequência superior
em subcategorias no grupo de mães de filho único relacionadas aos aspectos sociais e de
responsabilidade dos pais para com os filhos. Enfatiza-se que, apesar da literatura apontar que
o pai está mais participativo, ainda é atribuída à mãe a maior parte da responsabilidade e
referência para a educação das crianças. As influências para a educação dos filhos
independem do tamanho da família e não ocorre de forma unilateral, sendo influenciadas pela
ordem de nascimento, gênero, personalidade, idade e características da criança, etc. bem
como, das redes de apoio para o cuidado dos filhos, como as avós. Desse modo as atitudes e
decisões educacionais são tomadas de forma individual para cada criança, independentemente
do número de filhos.
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Metas de socialização maternas e estilos de interação mãe-bebê no primeiro e segundo ano de vida da criançaMartins, Gabriela Dal Forno January 2014 (has links)
O presente estudo investigou a relação entre as metas de socialização maternas e os estilos de interação mãe-bebê, no primeiro e segundo ano de vida da criança, bem como eventuais mudanças longitudinais neste período. Além disto, investigou-se a relação entre características maternas (ex. idade e escolaridade) e do bebê (ex. sexo e desenvolvimento infantil) e as metas de socialização e os estilos de interação mãe-bebê, durante o mesmo período. Participaram 25 mães (M=33,2 anos; DP=5,73) e seus filhos, que no início do estudo estavam no primeiro ano de vida (M=6,7 meses; DP=1,74). As mães responderam a uma entrevista sobre suas metas de socialização e as díades foram observadas durante interação livre visando examinar seus estilos de interação. O desenvolvimento dos bebês foi avaliado através das Escalas Bayley III. No segundo ano de vida dos bebês, esses procedimentos de coleta de dados foram repetidos. Os resultados apoiaram parcialmente a hipótese inicial de que, independente da idade do bebê, metas de socialização que enfatizam a autonomia estariam relacionadas a um estilo de interação focalizado na autonomia do bebê; e metas de socialização que enfatizam a “relação” estariam relacionadas a um estilo de interação focalizado no direcionamento materno. Somente no primeiro ano do bebê, correlações significativas entre metas de socialização e estilos de interação mãe-bebê foram na direção esperada. Por outro lado, os resultados corroboraram a hipótese de que características maternas e do bebê estariam mais relacionadas aos estilos de interação mãe-bebê do que às metas de socialização, tendo em vista que estas últimas representam valores culturais mais amplos, enquanto os estilos de interação são mais dependentes de fatores contextuais e individuais envolvendo a própria díade mãe-bebê. O sexo do bebê foi a única variável que se relacionou às metas de socialização, mas só no primeiro ano. Por sua vez, diversas características da mãe e do bebê relacionaram-se aos estilos de interação, tanto no primeiro quanto no segundo ano do bebê. Juntos, os resultados do presente estudo ressaltam as limitações de pressupostos lineares e unidirecionais sobre a relação entre metas e estilos de interação, que ainda são destacados na literatura, mas precisam ser superados. Como foi evidenciado, diversos fatores possivelmente permeiam esta relação, com destaque para características da díade mãe-bebê ao longo do processo de desenvolvimento. / The present study investigated the relationship between maternal socialization goals and mother-infant interaction styles in the first and second year of the child's life, as well as possible longitudinal changes in this period. Furthermore, I studied the relations among maternal (eg. age and education) and infant (eg. gender and child development) characteristics and socialization goals and mother-infant interaction styles during the same period. Twenty five mothers (M=33,2 anos; SD=5,73) and their children participated in the study; the latter, at the beginning of study, were in their first year of life (M=6,7 meses; DP=1,74). Mothers were interviewed about their socialization goals and the dyads were observed during free interaction with the aim of examining their interaction styles. The infants’ development was assessed by Bayley Scales III. In the second year of the infants’ life, these data collecting procedures were repeated. The results partially supported the initial hypothesis that, regardless of the infant’s age, socialization goals that emphasize autonomy would be related to an interaction style focused on his or her autonomy, and socialization goals that emphasize relatedness would be are related to an interaction style focused on maternal directives. In the infant’s first year (although not the second) significant correlations between socialization goals and mother-infant interaction styles were in the expected direction. Moreover, the results supported the hypothesis that maternal and infant characteristics would be more related to mother-infant interaction styles than to the socialization goals, considering that the latter represent broader cultural values, whereas interaction styles are more dependent on contextual and individual factors involving the mother-infant dyad. The infant's gender was the only variable that was related to the socialization goals, but only in the first year. By contrast, several characteristics of the mother and infant were related to interaction styles, either in the first or second year of the infant. Together, the results of the present study highlight the limitations of linear and unidirectional assumptions about the relationship between goals and interaction styles, which are still emphasized in the literature, but need to be overcome. As evidenced, several factors probably underlie this relationship, especially characteristics of the mother-infant dyad throughout the development process.
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Metas de socialização maternas e estilos de interação mãe-bebê no primeiro e segundo ano de vida da criançaMartins, Gabriela Dal Forno January 2014 (has links)
O presente estudo investigou a relação entre as metas de socialização maternas e os estilos de interação mãe-bebê, no primeiro e segundo ano de vida da criança, bem como eventuais mudanças longitudinais neste período. Além disto, investigou-se a relação entre características maternas (ex. idade e escolaridade) e do bebê (ex. sexo e desenvolvimento infantil) e as metas de socialização e os estilos de interação mãe-bebê, durante o mesmo período. Participaram 25 mães (M=33,2 anos; DP=5,73) e seus filhos, que no início do estudo estavam no primeiro ano de vida (M=6,7 meses; DP=1,74). As mães responderam a uma entrevista sobre suas metas de socialização e as díades foram observadas durante interação livre visando examinar seus estilos de interação. O desenvolvimento dos bebês foi avaliado através das Escalas Bayley III. No segundo ano de vida dos bebês, esses procedimentos de coleta de dados foram repetidos. Os resultados apoiaram parcialmente a hipótese inicial de que, independente da idade do bebê, metas de socialização que enfatizam a autonomia estariam relacionadas a um estilo de interação focalizado na autonomia do bebê; e metas de socialização que enfatizam a “relação” estariam relacionadas a um estilo de interação focalizado no direcionamento materno. Somente no primeiro ano do bebê, correlações significativas entre metas de socialização e estilos de interação mãe-bebê foram na direção esperada. Por outro lado, os resultados corroboraram a hipótese de que características maternas e do bebê estariam mais relacionadas aos estilos de interação mãe-bebê do que às metas de socialização, tendo em vista que estas últimas representam valores culturais mais amplos, enquanto os estilos de interação são mais dependentes de fatores contextuais e individuais envolvendo a própria díade mãe-bebê. O sexo do bebê foi a única variável que se relacionou às metas de socialização, mas só no primeiro ano. Por sua vez, diversas características da mãe e do bebê relacionaram-se aos estilos de interação, tanto no primeiro quanto no segundo ano do bebê. Juntos, os resultados do presente estudo ressaltam as limitações de pressupostos lineares e unidirecionais sobre a relação entre metas e estilos de interação, que ainda são destacados na literatura, mas precisam ser superados. Como foi evidenciado, diversos fatores possivelmente permeiam esta relação, com destaque para características da díade mãe-bebê ao longo do processo de desenvolvimento. / The present study investigated the relationship between maternal socialization goals and mother-infant interaction styles in the first and second year of the child's life, as well as possible longitudinal changes in this period. Furthermore, I studied the relations among maternal (eg. age and education) and infant (eg. gender and child development) characteristics and socialization goals and mother-infant interaction styles during the same period. Twenty five mothers (M=33,2 anos; SD=5,73) and their children participated in the study; the latter, at the beginning of study, were in their first year of life (M=6,7 meses; DP=1,74). Mothers were interviewed about their socialization goals and the dyads were observed during free interaction with the aim of examining their interaction styles. The infants’ development was assessed by Bayley Scales III. In the second year of the infants’ life, these data collecting procedures were repeated. The results partially supported the initial hypothesis that, regardless of the infant’s age, socialization goals that emphasize autonomy would be related to an interaction style focused on his or her autonomy, and socialization goals that emphasize relatedness would be are related to an interaction style focused on maternal directives. In the infant’s first year (although not the second) significant correlations between socialization goals and mother-infant interaction styles were in the expected direction. Moreover, the results supported the hypothesis that maternal and infant characteristics would be more related to mother-infant interaction styles than to the socialization goals, considering that the latter represent broader cultural values, whereas interaction styles are more dependent on contextual and individual factors involving the mother-infant dyad. The infant's gender was the only variable that was related to the socialization goals, but only in the first year. By contrast, several characteristics of the mother and infant were related to interaction styles, either in the first or second year of the infant. Together, the results of the present study highlight the limitations of linear and unidirectional assumptions about the relationship between goals and interaction styles, which are still emphasized in the literature, but need to be overcome. As evidenced, several factors probably underlie this relationship, especially characteristics of the mother-infant dyad throughout the development process.
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Parental belief systems, conflict resolution strategies, and cultural orientation in the mother-child interactive context: a comparative study of two Costa Rican samplesRosabal-Coto, Mariano 09 November 2004 (has links)
This document discusses and analyzes the theoretical implications as of developmental psychology, relating to variables that are essential for the study of socialization, such as parental ethno-theories and the context of the mother-child interaction, from the specificity of a cultural context. A relevant subject for psychology is approached, focusing on subjects of cultural, trans-cultural, and developmental psychology. Parental beliefs, conflict resolution strategies, and cultural orientation were assessed in two Costa Rican samples, a rural (n=14) and an urban (n=14). 28 mothers and their pre-school children were assessed in three interaction episodes (free play and two scenario conflict situations). Collectivis Scale (Yamaguchi, 1984), Family Allocentrism Scale (Lay & others, 1998) and Socialization Goals Inventory (Harwood, 1992) plus a semi-structured interview were applied. Interdependent cultural orientation among Costa Rican mothers and differences among zone were tested. Despite an interdependent cultural orientation, urban and rural samples showed certain variability concerning interactive compenents, parental beliefs and cultural values related to conflict resolution and conflict resolution styles. Results allow to detail certain cultural specific values concernin parenting, interaction patterns, parental beliefs and social values related to conflict resolution.
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[pt] ETNOTEORIAS PARENTAIS: A PARENTALIDADE EM CASAIS HOMOAFETIVOS MASCULINOS / [en] PARENTAL ETHNOTHEORIES: SAME-SEX MALE COUPLE S PARENTINGJESSICA MORAES ROSA 15 March 2021 (has links)
[pt] Diante das inúmeras modificações sofridas ao longo da história, a sociedade ocidental deparou-se com o surgimento de novos modelos de configurações familiares, dentre eles as famílias homoparentais. Diante dessas transformações, a parentalidade surge para se repensar a família, indo além dos vínculos biológicos, considerando a importância do aspecto social nas funções parentais, principalmente no tocante às práticas educativas das crianças, referindo-se aos valores e crenças das pessoas responsáveis pela educação destes, que exercem o papel parental. O objetivo da presente pesquisa consistiu em investigar a valorização dos sistemas de cuidado parental, bem como das metas de socialização em homens cuidadores residentes da cidade do Rio de Janeiro, que estejam em relações homoafetivas e que possuam filhos com idade até 11 anos. A partir de uma entrevista semi-estruturada e da aplicação de um inventário de metas de socialização em 20 sujeitos, o presente estudo apontou para uma preferência pelo modelo autônomo-relacional quanto ao desenvolvimento do self dos filhos desses cuidadores, implicando a valorização tanto da independência da criança como das relações que ela estabelecerá com o social; além da valorização dos sistemas de cuidados parentais de contato corporal e contato face-a-face, ressaltando a importância do afeto na constituição dessas famílias. / [en] In view of the countless transformations underwent throughout history, Western society has faced the emergence of new family configuration models, among them the homoparental families. On this matter, the concept parenting comes up to rethink the family, comprising beyond biological bonds, pointing out to the importance of social factors on parental roles, mostly in relation to children s education practices, regarding the parents values and beliefs.This reaserch aims to investigate the appreciation in both parental care systems and the socialization goals set by male parents from Rio de Janeiro, who are currently in a same-sex relationship and who have children under 11 years old. Based on a semi-structured interview as well as on the application of an inventory containing socialization goals, both conducted on 20 subjects, the present study has pointed out to their preferring of the autonomous-relational model regarding the development of their children s self, implying the valorization of both the independence of the child and the relations that he will establish with the social; besides the appreciation of parental care systems which comprise body and face-to-face contact, highlighting the importance of affection in the constitution of these families.
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