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[pt] A PEDAGOGIA DE YHWH E O SEU POVO DIANTE DA LEI: UMA ANÁLISE DE DT 31,9-13 / [en] THE PEDAGOGY OF YHWH AND HIS PEOPLE IN FRONT OF THE LAW: AN ANALYZES OF DEUT 31,9-13

DAISE GOMES DA COSTA 10 September 2021 (has links)
[pt] A presente dissertação analisa Dt 31,9-13, reconhecendo as estratégias usadas por YHWH para conduzir o seu povo no conhecimento da verdade e na prática da justiça. O livro da Lei, que foi escrito por Moisés conforme a ordem de YHWH, é um elemento singular. Esse material pedagógico foi entregue aos sacerdotes, filhos de Levi, e aos anciãos. Josué, futuro sucessor de Moisés, é, no contexto, uma figura em destaque. O livro da Lei atesta a aliança estabelecida entre YHWH, o Deus único, e Israel, o povo eleito. Se o primeiro ponto de contato de YHWH e Israel teve como propósito libertá-los e salvá-los da escravidão do Egito; o segundo ponto indica o projeto pedagógico de YHWH: deseja que Israel seja um povo livre e fiel, e se torne um paradigma para as demais nações, ou seja, quer que o seu plano salvífico se estenda à toda humanidade. A terra prometida, dom e herança, após o tempo do deserto será o grande banco de prova. Moisés foi o escolhido para a sublime missão de conduzir o povo. A palavra de ordem é: obediência; que deve se traduzir em amor e fidelidade ao Deus da Aliança. Sendo obediente, o povo alcançará as bênçãos, ao passo que, desobediente, atrairá as maldições: perda da terra e exílio. A abordagem de Dt 31,9-13 foi feita através dos passos do Método Histórico-Crítico. Contudo, a pesquisa pela abordagem sincrônica aplicada no comentário, também procurou compreender, pela lógica do conjunto, a pedagogia de YHWH frente ao povo que elegeu como sua particular propriedade. Uma história com seus altos e baixos, marcada pela fidelidade de YHWH e pelas infidelidades do povo sempre chamado a viver de acordo com a aliança. Bênçãos e maldições marcam essa história que continua válida e sendo escrita na mente e no coração de cada fiel. A preocupação com a formação das futuras gerações é o dado fundamental, a fim de que a obediência da fé seja o caminho de conformação com a vontade salvífica de YHWH. / [en] This dissertation analyzes Deut 31,9-13, recognizing the strategies used by YHWH to conduct his people by the knowledge of truth and the practice of justice. The Book of the King, that was written by Moses as it was ordered by YHWH, is a singular element. This pedagogic material was delivered to the Priests, Levi s sons and to the ancients. Josue, Moses s future successor, is, in this context, a highlighted figure. The book of the law attests the alliance established between YHWH, the one and only God, and Israel, the elected people. If the first point for the contact between YHWH and Israel had the purpose of freeing and saving them from the slavery of Egpty; The second point indicates the pedagogic project of YHWH: wishes israel s people to be free and faithful, and become a paradigm for other nations, that is, he wants his saving plan to extend to all humanity. The promised land, gift and heritage, after the time of the desert there will be the great trial. Moses was chosen for the sublime mission of conducting the people. The word of order is: obedience; that must translate into love and fidelity to the alliance s God. By being obedient, his people will reach their blessings, otherwise, by being disobedient, they will attract curses, lose their lands and will be exiled. The approach of the Dt 31,9-13 was done following the Historical and critical method, however, the research through the synchronic approach applied in the commentary, also sought to understand, through the logic, the pedagogy of YHWH in front of the people that he elected as private property. A history with its highs and lows, marked by the fidelity of YHWH and infidelities of his people always called to live according to the alliance. Blessings and curses mark this history that keeps going and being written in the mind and heart of each believer. The concern with the development of the future generations is the fundamental fact, in order for the obedience of the faith to be the way of conformation with the saving will of YHWH.
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[fr] L IMAGINATION AU POUVOIR: OBÉISSANCE POLITIQUE ET SERVITUDE CHEZ SPINOZA / [pt] A IMAGINAÇÃO NO PODER: OBEDIÊNCIA POLÍTICA E SERVIDÃO EM ESPINOSA

ANA LUIZA SARAMAGO STERN 18 July 2018 (has links)
[pt] Espinosa nos apresenta uma concepção intrinsecamente democrática do poder político, onde a constituição do mais libertário dos regimes ou da mais odiosa das tiranias encontra-se sempre nas mãos da multidão. Neste trabalho, começamos analisando como o filósofo constrói, em sua Ética, uma concepção da imanência absoluta, que o permite recusar qualquer arquétipo de poder transcendente. Em Espinosa, o poder político não se distancia de sua causa imanente, a potência da multidão. O sujeito político espinosano não se organiza pelo cálculo racional de indivíduos contratantes, mas por uma mecânica afetiva imanente que perpassa o campo social. Estudamos como, próximo da reflexão maquiaveliana, o filósofo se dispõe a analisar a experiência política como campo dos afetos e dos conflitos, e visitamos os principais conceitos e formulações espinosanos acerca da política, enunciados em seu Tratado Teológico-político e seu Tratado Político. Comentamos de que maneira o direito natural é analisado por Espinosa como potência sempre atual e positiva, e o direito civil entendido como expressão imanente das próprias relações constituintes da multidão. Por fim, chegando a nosso tema central, analisamos a obediência política, entendida pelo autor como causa imanente do poder político, e causa, portanto, de seu caráter democrático ou tirânico. Passando pela distinção entre a obediência livre do cidadão e a obediência servil do escravo, estudamos como a imaginação pode engendrar a obediência como desejo de servir e quais afetos, além do medo, podem acompanhar a servidão política. / [fr] Spinoza nous présente une conception intrinsèquement démocratique du pouvoir politique, où la constitutions de le plus libre régime ou la plus odieuses tyrannie sont toujours entre les mains de la multitude. Nous commençons notre travaile pour l etude de l Èthique, et de la une conception spinoziste de l immanence absolue, qui interdisent tout archétype d une pouvoir transcendante. Pour Spinoza la puissance de la multitude est la cause immanente de le pouvoir politique. Le sujet poitique multitude n est pas organisé par le calcul rationnel d un contract entre les individus, mais par une mécanique affective immanente qui imprègne le domaine social. Nous étudions comment le philosophe afirme l expérience politique comme un champ d affects et de conflits, et nous visitons les principaux concepts et formules spinozistes sur la politique, énoncée dans son Traité Théologique-Politique et son Traité Politique. Nous analysont de quelle façon la loi naturelle est afirmée par Espinosa comme expression de la puissance positive et actuelle de la multitude et la loi civile perçue comme une expression immanente des propres relations constitutives de la multitude. Enfin, à notre thème central, nous analysons l obéissance politique comprise par l auteur comme cause immanent du pouvoir politique et par conséquent cause de son caractère démocratique ou tyrannique. En passant par la distinction entre l obéissance libre des citoyens et l obéissance servile de l esclave, nous étudions comment l imagination peut engendrer l obéissance comme désir de servir, et les affects que, au-delà de la peur, peut accompagner la servitude politique.

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