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Farinha de microalga Schizochytrium sp., como fonte de ômega 3, em dieta para tilápia do Nilo (Oreochromis niloticus) na fase adulta / Microalgae Schizochytrium sp. meal, as a source of omega 3 in diet for adult Nile tilapia (Oreochromis niloticus)Jorge, Thiago Bernardes Fernandes 12 April 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-04-12 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Objetivou-se com este trabalho, avaliar a inclusão de 3,0% de farinha de microalga Schizochytrium sp., como fonte de ácidos graxos ômega 3, em dieta para tilápia do Nilo (Oreochromis niloticus) na fase adulta, por diferentes períodos, no desempenho, composição bromatólogica e qualidade de carne do filé e perfil lipídico corporal (exceto pele). Foram utilizadas 500 tilápias do Nilo, linhagem tailandesa, com peso médio inicial de 171,20 g ± 43,94 g. Os peixes foram distribuídos em delineamento inteiramente casualizado em cinco tratamentos – um controle e quatro períodos de oferecimento (15, 30, 45 e 60 dias) de dieta contendo microalga –, cinco repetições e 20 animais por unidade experimental. O período de oferecimento foi contabilizado em dias antes do abate. A unidade experimental para os parâmetros de desempenho constituiu-se dos 20 animais de cada tanque. Para as análises bromatológicas, qualidade de carne e perfil lipídico foi considerada como unidade experimental três peixes de cada tanque. Foi utilizada estufa contendo 25 tanques circulares em sistema de recirculação de água, fluxo de 120L.hora-1, com temperatura controlada (27,7 ± 1,1oC) e aeração individual. Foram formuladas duas dietas, isentas de produtos de origem animal, com similares conteúdos de proteína bruta (32,0%), energia digestível (3000 Kcal.Kg-1), lipídeos totais (7,0%), cálcio (1,05%) e fósforo (0,7%). Uma das dietas recebeu 1,5% de óleo de soja e foi considerada dieta controle. Outra dieta recebeu 3,0% de farinha de microalga Schizochytrium sp., que possuía 50% de lipídeos totais, o que correspondeu a 1,5% de lipídeos em relação à dieta, semelhante a dieta controle. As dietas foram extrusadas e fornecidas até a saciedade aparente quatro vezes ao dia (8:00, 11:00, 14:00 e 17:00 horas) durante 60 dias. Houve efeito (P < 0,05) quadrático para o consumo de alimento e peso final dos peixes alimentados por diferentes períodos com dieta contendo microalga. Não foi observado efeito (P > 0,05) para ganho de peso, conversão alimentar, rendimento de filé e taxa de sobrevivência dos peixes. Somente os teores de lipídeos totais do filé foram influenciados (P < 0,05) de modo quadrático pelo período de fornecimento de dieta contendo microalga, sendo que para umidade, proteína bruta e matéria mineral do filé não houve efeito (P > 0,05). Os parâmetros de qualidade de carne no filé: textura, perda de peso por cozimento, pH, capacidade de retenção de água, cor e luminosidade (L, a*, b*) não foram influenciados (P > 0,05) pelo período de oferecimento de dieta contendo microalga. Efeito (P < 0,05) quadrático foi observado para o somatório de ômega 3 no filé de tilápia do Nilo recebendo por diferentes períodos dieta suplementada com farinha de microalga Schizochytrium sp. Efeito linear foi observado para o somatório de ácidos graxos ômega 3 na cabeça, vísceras e espinha de tilápia do Nilo alimentada por até 60 dias com dieta contendo microalga. O oferecimento de dieta suplementada com 3,0% de farinha de microalga Schizochytrium sp. por 38 dias reduz o consumo de alimento, o peso final de tilápia do Nilo na fase adulta e reduz os teores de lipídeos totais no filé. O fornecimento de dieta contendo microalga Schizochytrium sp. por 49 dias aumenta o total de ácidos graxos ômega 3 sem alterar a qualidade de carne do filé de tilápia do Nilo. A alimentação com dieta contendo microalga Schizochytrium sp. por 60 dias aumenta o total de ácidos graxos ômega 3 na cabeça, vísceras e espinha de tilápia do Nilo na fase adulta. / The aim of this study was to evaluate the inclusion of 3.0% of microalgae Schizochytrium sp. meal, as a source of omega 3 fatty acids in diet for adult Nile tilapia (Oreochromis niloticus), for different periods, in performance, chemical composition and quality of beef filet and body lipid profile (except skin). Five hundred Nile tilapia, Thai strain, with average weight of 171.20 g ± 43.94 g were used in this experiment. Fish were distributed in a completely randomized design in five treatments - a control and four supply periods (15, 30, 45 and 60 days) diet containing microalgae - five replications and 20 animals each. The suplply period was recorded in days before slaughter. The experimental unit for the performance parameters consisted of 20 animals in each tank. For chemical analysis, meat quality and lipid profile was considered experimental unit three fish of each tank. It was used shelter of hothouse containing 25 circular tanks with water recirculation system, flow rate of 120L.hora-1, temperature controlled (27.7 ± 1.1°C) and individual aeration. Two diets were formulated, free of animal products, with similar crude protein content (32.0%), digestible energy (3000 Kcal.Kg-1), total lipids (7.0%), calcium (1.05%) and phosphorus (0.7%). One of diets received 1.5% soybean oil diet was considered the control. Another diet received 3.0% of microalgae Schizochytrium sp. meal, which owned 50% of total lipids, which corresponded to 1.5% of lipids in relation to diet, like diet control. The diets were extruded and supplied to the satiation four times a day (8:00, 11:00, 14:00 and 17:00) for 60 days. There was a significant (P < 0.05) quadratic for food intake and final weight of fish fed by different periods with diet containing microalgae. There was no effect (P> 0.05) for weight gain, feed conversion, fillet yield and fish survival rate. Only the contents of total fillet lipids were influenced (P <0.05) quadratic way in diet supply period containing microalgae, and for moisture, crude protein and mineral content of the fillet there was no effect (P > 0.05). Meat quality parameters in the fillet: texture, weight loss by cooking, pH, color and lightness (L, a*, b*) and water holding capacity were not affected (P > 0.05) by supply period diet containing microalgae. Quadratic effect (P < 0.05) was observed for the sum of omega 3 in the Nile tilapia fillet receiving for different periods diet supplemented with microalgae Schizochytrium sp. meal. Linear effect (P < 0,05) was observed for the sum of omega 3 fatty acids in the head, viscera and fishbone of Nile tilapia fed for 60 days with diet containing microalgae. The diet supply supplemented with 3.0% of microalgae Schizochytrium sp. meal for 38 days reduces feed intake, final weight of adult Nile tilapia and reduces the total lipid content in the fillet. The diet supplies containing microalgae Schizochytrium sp. for 49 days increases the amount of omega 3 fatty acids without changing the flesh quality of the Nile tilapia fillet. Feeding a diet containing microalgae Schizochytrium sp. for 60 days increases the amount of omega 3 fatty acids in the head, viscera and fishbone of adult Nile tilapia.
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Efeitos da suplementação de dieta com ômega-3 na carcinogênese colorretal induzida por dimetilhidrazina em ratos Wistar / Effects of diet supplementation with omega-3 on dimethylhydrazine-induced colorectal carcinogenesis in wistar ratsHenriques, Viviana Teixeira 26 March 2004 (has links)
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Previous issue date: 2004-03-26 / O estudo de nutrientes dietéticos tem sido cada vez mais necessário para o entendimento do seu papel nas doenças crônicas degenerativas não transmissíveis. Entre estas se encontra o câncer, sendo o câncer colorretal, um dos tipos mais comuns em todo o mundo, contribuindo significativamente para morbidade e mortalidade. O estudo do papel dos lipídios na etiologia e prevenção da carcinogênese colorretal tem sido um grande desafio nos últimos anos. Evidências experimentais sugerem a possibilidade dos ácidos graxos polinsaturados ômega-3 terem um papel preventivo na carcinogênese colorretal. Os efeitos dos ácidos graxos ômega-3 podem ser pesquisados através dos focos de criptas aberrantes (FCA), lesões pré-neoplásicas, que podem sofrer remodelação, inibição do crescimento, regressão ou eliminação quando tratadas por agentes específicos. O desenvolvimento da carcinogênese colorretal, através dos FCA, induzidos pela administração de quatro injeções subcutâneas da DMH, na dose de 40mg/Kg de peso, foi avaliado em ratos Wistar, machos, adultos, que receberam dieta AIN-93M suplementada com ácido graxo ômega-3 (10g/100g de dieta), sendo comparados a animais controle que tiveram o mesmo tratamento e consumiram dieta AIN-93M. O peso e o consumo dietético dos animais foram monitorados semanalmente. Os ratos foram sacrificados em diferentes períodos de intervenção dietética, sendo estes 6a, 13a e 30a semanas. O intestino grosso dos animais foi retirado para quantificação, caracterização da distribuição e categorização dos FCA em ≤ ou > que 3 criptas aberrantes. O fígado e a gordura visceral foram retirados para análise do perfil dos ácidos graxos. O peso dos animais do grupo ômega-3 apresentou-se menor (p<0,05) em relação ao grupo controle em diversas semanas experimentais, sendo verificado maior consumo de dieta pelo grupo controle. Foram encontrados FCA nos dois grupos, sendo observada diferença estatística (p<0,05) somente na 30a semana, na qual foi visualizada uma porcentagem de redução de FCA de 55,34% e de FCA > 3 de 57,14% no grupo ômega-3, em relação ao grupo controle. O maior número de FCA foi notado na região medial, seguido da região distal. Em relação ao perfil lipídico dos ácidos graxos, foram observadas baixas concentrações de EPA e DHA na gordura visceral dos animais ômega-3, com 30 semanas experimentais e uma alta conversão do ácido EPA a DHA no tecido hepático desses animais. Estes resultados nos sugerem que o ômega-3 poderá atuar na diminuição da evolução na fase de promoção da carcinogênese colorretal, prevenindo o seu desenvolvimento. / It has been increasingly necessary to study diet nutrients so as to understand their role in non-transmissible degenerative chronic diseases such as malignancies. Among the latter, colorectal cancer is one of the most common types worldwide, with significant morbidity and mortality. The role of lipids in the etiology and prevention of colorectal cancer has been a great challenge in recent years. Experimental evidence suggests that omega-3 polyunsaturated fatty acids might have a preventive role in colorectal carcinogenesis. The effects of omega-3 fatty acids may be studied through the analysis of aberrant crypt foci (ACF), premalignant lesions amenable to remodelling, growth inhibition, regression, or elimination when treated with specific agents. The development of colorectal carcinogenesis, through dimethylhydrazine-induced ACF (40mg/Kg weight, 4 subcutaneous doses), was studied in male adult Wistar rats receiving omega-3 fatty acid (10g/100g diet) supplemented AIN-93M diet, with similarly treated animals receiving AIN-93M diet as controls. Weight and diet intake were monitored every week. The rats were sacrificed after 6, 13, and 30 weeks. The large bowel was removed for ACF quantification, distribution description, and classification according to the number of aberrant crypts (3 or fewer, and more than 3). The liver and visceral fat were removed for analysis of fatty acid profile. The animals in the omega-3 group weighed less (p<0.05) than controls at several weeks, the latter having had grater diet intake. ACF were found in both groups, statistically significant differences (p<0.05) being noticed only after 30 weeks, with a 55.34% reduction of ACF and a 57.14% reduction of ACF>3 in the omega-3 group compared with controls. The greatest number of ACF was in the medial region, followed by the distal one. As for the fatty acid lipid profile, low EPA and DHA concentrations were noticed in the visceral fat of omega-3 animals after 30 weeks, with a high EPA to DHA conversion rate in the liver tissue of these animals. These results suggest that omega-3 may prevent colorectal carcinogenesis by reducing evolution of the promotion phase. / Não foi localizado o cpf do autor.
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Efeitos da suplementação com ÔMEGA-3 em ratos Wistar durante o período de lactação sobre o comportamento emocional de mães e filhotes submetidos à separação materna longa / Effects of omega 3 dietary supplement during lactation on emotional behavior of rat dams and litters submitted to the long maternal separation protocolRocha, Janaina da Silva [UNIFESP] 28 April 2010 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2010-04-28 / Associação Fundo de Incentivo à Psicofarmacologia (AFIP) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / Muitos estudos têm mostrado que os ácidos graxos poliinsaturados, especialmente ômega-3 ou n-3, são importantes para a boa saúde e desenvolvimento normal. Tais compostos e seus metabólitos ativos são importantes para a manutenção estrutural e fisiológica do Sistema Nervoso Central durante todo o desenvolvimento, principalmente durante as fases iniciais da vida. Sendo assim, avaliamos os efeitos da suplementação com n-3 em mães e ninhadas submetidas ao procedimento de separação materna longa (SML) do dia pós-natal (dpn) 2 ao 14, por um período de 360 min/dia, que constitui um estresse para ambas as partes. Ratas Wistar prenhes com 10 semanas de idade foram distribuídas em 6 grupos: 1) Controle (CTL) + dieta regular; 2) CTL + óleo de soja 3) CTL + óleo de peixe (n-3); 4) Separação materna (SM) + dieta regular; 5) SM + óleo de soja; 6) SM + n-3. A suplementação foi realizada do nascimento até o desmame dos filhotes, que aconteceu no dpn 21. Três dias após o desmame, as mães foram submetidos ao teste de labirinto em cruz elevado (LCE), assim como os filhotes no dpn 31; e ainda três dias após o LCE estas foram avaliadas no teste do nado forçado (TNF). A partir dpn 83, os filhotes, machos e fêmeas, foram desafiados no LCE e TNF. As conseqüências comportamentais da separação foram expressivas em mães, porém com pouca influência na emocionalidade da prole tanto juvenil quanto e adulta. Surpreendentemente o n-3 produziu efeito ansiogênico nas mães, mas não produziu qualquer efeito sobre o comportamento dos filhotes, exceto por uma redução nas concentrações basais de corticosterona da prole feminina adulta e um aumento de reatividade ao estresse em machos e fêmeas adolescentes. / Several studies have shown that polyunsaturated fatty acids, specially omega-3, or n-3, are essential for good health and for normal development. Such compounds, along with their active metabolites, are also important to the structural and physiological maintenance of the central nervous system throughout development, mainly during the initial phases of life. Therefore, we studied the effects of n-3 supplementation on dams and pups submitted the long maternal separation (LMS, 360 min long), from 2 to 14 post natal day (pnd). This is a stressfull stimulus to both parts. Pregnant female Wistar rats, 10-weeks old, were separated into 6 groups: 1) Control (CTL) + regular diet; 2) CTL + soy oil; 3) CTL + fish oil (n-3); 4) LMS + regular diet; 5) LMS + soy oil; 6) LMS + n-3. The supplementation was kept from birthday to weaning, which occurred on pnd 21. Three days after weaning, dams were exposed to the Elevated Plus Maze (EPM), as did the pups, on pnd 31, and three days after the Elevated Plus Maze, dams were evaluated on the Forced Swimming Test (FTS). From PND 83, male and female pups were challenged on EPM and FST. The behavioral consequences of the separation were expressive on dams, but had little influence on the emotionality of young males and females. Surprisingly, n-3 caused an ansiogenic effect on mothers, and failed to cause any effect on pups’ behavior. However, there was a reduction of the basal concentration of corticosterone in young females and an increased reactivity to stress in both male and female adolescents. / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Efeitos ansiolíticos da n-acetilcisteína e de compostos moduladores de estresse oxidativo, neuroinflamação e transmissão glutamatérgicaSantos, Patrícia January 2017 (has links)
Evidências crescentes na literatura demonstram que a fisiopatologia da ansiedade e transtornos relacionados é multifatorial, envolvendo a hiperatividade glutamatérgica, o estresse oxidativo e a neuroinflamação. Na primeira parte deste trabalho, através de uma revisão da literatura, mostramos que a N-acetilcisteína (NAC), agomelatina e os ácidos graxos ômega-3 são os principais agentes com mecanismo de ação multialvo envolvendo a modulação da hiperatividade glutamatérgica, do estresse oxidativo e da neuroinflamação que demonstram efeitos ansiolíticos tanto em estudos pré-clínicos quanto em ensaios clínicos. Os resultados dos ensaios clínicos são geralmente preliminares, mas revelam efeitos ansiolíticos promissores e um bom perfil de segurança e tolerância aos efeitos adversos desses agentes. A NAC, a agomelatina e os ácidos graxos ômega-3 mostram efeitos benéficos em condições clínicas relacionadas a ansiedade nas quais os ansiolíticos disponíveis atualmente apresentam eficácia modesta, sendo considerados candidatos promissores a ansiolíticos inovadores, efetivos e bem tolerados pelos pacientes. Mostramos também que a NAC possui efeitos ansiolíticos em camundongos nos testes de campo aberto, claro/escuro, placa-perfurada, interação social e hipertermia induzida por estresse, tanto após o tratamento agudo quanto subagudo (4 dias). Esses resultados fornecem evidências adicionais para sustentar a validade dos ensaios clínicos com NAC no contexto dos transtornos de ansiedade, destacando-se o perfil de segurança de uso da NAC em longo prazo em comparação com ansiolíticos como o diazepam. A NAC é um fármaco seguro, de baixo custo e que demonstra benefícios em outras condições psiquiátricas que frequentemente se apresentam em comorbidade com os transtornos de ansiedade. / Increasing evidence in the literature demonstrates that the pathophysiology of anxiety and related disorders is multifactorial, involving glutamatergic hyperactivity, oxidative stress, and neuroinflammation. In the first part of this work, through a review of the literature, we showed that N-acetylcysteine (NAC), agomelatine and omega-3 fatty acids are the main agents with multitarget mechanism of action involving the modulation of glutamatergic hyperactivity, oxidative stress, and neuroinflammation that demonstrate anxiolytic effects in both preclinical studies and clinical trials. Clinical trials data are generally preliminary but show promising anxiolytic effects and an adequate safety profile and tolerance to adverse effects. NAC, agomelatine and omega-3 fatty acids show beneficial effects under clinical conditions related to anxiety in which available anxiolytics show moderate efficacy, and are considered promising candidates for innovative, effective and well tolerated anxiolytic agents by patients. We also showed that NAC has anxiolytic effects in mice in the open field, light/dark, hole-board, social interaction and stress-induced hyperthermia tests, either after acute or subacute treatment (4 days). These results provide additional evidence to support the validity of NAC clinical trials in the context of anxiety disorders, highlighting the long-term safety profile of NAC use compared to anxiolytics as diazepam. NAC is a safe, low-cost agent that demonstrates benefits in other psychiatric conditions that often present in comorbidity with anxiety disorders.
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Avaliação do efeito da suplementação com ácidos graxos ômega-3 em tratamentos pré e pós-natal sobre parâmetros de metabolismo energético em animais submetidos a um modelo experimental de doença de urina do xarope de bordoBlauth, Alessandra Rosa January 2016 (has links)
Dissertação de Mestrado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, da Universidade do extremo Sul Catarinense, UNESC, para obtenção do título de Mestre em Ciências da Saúde. / A doença da Urina do Xarope de Bordo (DXB) é uma doença hereditária associada a uma alteração no metabolismo dos aminoácidos de cadeia ramificada, acarretando um acúmulo desses aminoácidos (leucina, valina e isoleucina) e seus derivados, α-cetoisocaproico, α-cetometilvalérico e α-cetoisovalérico. Esse acúmulo é prejudicial ao desenvolvimento do tecido nervoso. A aparecimento da doença se dá, normalmente, logo após o nascimento, sendo de difícil diagnóstico e muitas vezes fatal. Os pacientes que sobrevivem, normalmente apresentam danos no neurodesenvolvimento. O tratamento da DXB consiste, basicamente, em uma dieta restritiva de aminoácidos de cadeia ramificada, muitas vezes complementada com fórmulas dietéticas pobres em ácidos graxos ômega-3. A suplementação do ácido graxo ômega-3 vem sendo amplamente discutida de forma terapêutica, pois minimizaria os danos neurológicos ao atuar no desenvolvimento e manutenção do sistema nervoso central. O objetivo desse estudo foi investigar os efeitos da suplementação com ômega-3 sobre a sobre a atividade dos complexos da cadeia transportadora de elétrons e da enzima creatina quinase (CK) em cérebro (córtex cerebral, estriado e hipocampo) de animais submetidos a um modelo experimental de DXB, mediante dois protocolos de administração. O primeiro protocolo baseou-se na suplementação materna com ômega-3 (0,8 g/kg peso corporal) durante o período pré-natal e seus efeitos sobre os ratos infantes. No segundo protocolo, foi investigado a suplementação da prole com ômega-3 (0,1 g/kg peso corporal) no período pós-natal. O modelo crônico de DXB aplicado à prole foi induzido quimicamente pelo pool de AACR (15,8 μL/g peso corporal). Os resultados mostraram que a suplementação materna com ômega-3 durante o período pré-natal não modificou de forma estatisticamente significativa as atividades dos complexos da cadeia transportadora de elétrons e a atividade da enzima creatina quinase (CK) no cérebro da prole com DXB. Além disso, a suplementação dos ratos infantes, também não provocou alterações significativas nas atividades dos complexos da cadeia de transporte de elétrons nas estruturas cerebrais avaliadas. Entretanto, a suplementação com ômega-3 nos ratos infantes apresentou alterações estatisticamente significativas na atividade da CK no córtex cerebral dos animais. Esses resultados reforçam a necessidade de estudos adicionais para se avaliar a efetividade da suplementação com ácidos graxos ômega 3, nos períodos pré e pós-natal e determinar sua eficácia sobre os complexos da cadeia de transporte de elétrons e sobre a enzima CK.
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Suplementação com óleo de peixe reduz níveis proteicos de moléculas inflamatórias e estresse de retículo em células mononucleares de pacientes com sobrepeso ou obesos e diabetes tipo 2Barros, Bruno Cleyton da Silva January 2017 (has links)
Dissertação de Mestrado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, da Universidade do Extremo Sul Catarinense - UNESC, para obtenção do título de Mestre em Ciências da Saúde. / A obesidade está relacionada com o desenvolvimento de processos inflamatórios os quais interferem sobre a via de sinalização da insulina levando à resistência à ação deste hormônio e ao desenvolvimento do diabetes mellitus tipo 2 (DM2). Além disso, o estado de inflamação subclínica pode comprometer a função do retículo endoplasmático, um processo conhecido como estresse de retículo endoplasmático. Diante disso, e ciente das determinantes inflamatórias para o surgimento do DM2; torna-se de grande valia explorar os efeitos dos ácidos graxos poli-insaturados ômega 3 sobre estas vias. Dessa forma, o presente estudo avaliou os efeitos da suplementação com óleo de peixe em pacientes com sobrepeso/obesos e DM2, sobre os níveis proteicos de moléculas marcadoras de inflamação e de estresse de retículo endoplásmático. Para isso, foram recrutados 32 pacientes com sobrepeso ou obesos e diagnosticados com diabetes mellitus tipo 2 há mais de um ano. Esses pacientes foram suplementados por oito semanas com óleo de peixe (2,4g/dia), ingerindo duas cápsulas pela manhã e duas à noite. Não foi orientado nenhuma modificação na alimentação durante o período de estudo, apenas a ingestão das cápsulas de óleo de peixe diariamente. Os pacientes tiveram amostras de sangue periférico coletado antes e após a intervenção. As coletas foram feitas mediante jejum de 12 horas e o não consumo de álcool nas 48 horas anteriores. Células mononucleares do sangue periférico foram isoladas por centrifugção em ficol seguida das preparação de seus extratos protéicos. Os extratos foram submetidos à eletrofosere em gel de poliacrilamida e transferência Western blot. Em seguida, foram determinados seus níveis de fosforilação por meio dos anticorpos anti NFB, JNK fosforilados, XBP1, pPERK e pEIF2. Observou-se que a suplementação com ácidos graxos poli-insaturados ômega-3, durante oito semanas, reduziu, de modo significativo, os níveis protéicos de NFB e JNK fosforilados indicando menor interferencia de sinais inflamatórios sobre a via de sinalização da insulina. O mesmo foi observado para os marcadores de estressse de retículo XBP1, pPERK e pEIF2. Em conclusão, a suplementação com ácidos graxos poli-insaturados ômega 3, na dosagem de 2,4 gramas por dia, foi eficaz para reduzir os níveis proteicos de moléculas marcadoras de inflamação e de estresse de retículo endoplasmático em pacientes com sobrepeso/obesos e DM2.
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Suplementação oral com óleos de linho e peixe para o tratamento da ceratoconjuntivite seca em cães / Supplementation with linseed and fish oil for treatment of keratoconjunctivitis sicca in dogsGuberman, Úrsula Chaves [UNESP] 14 August 2015 (has links) (PDF)
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000866549.pdf: 1249047 bytes, checksum: fb12f6b451fca36393121a26b2c8f5b5 (MD5) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / A ceratoconjuntivite seca (CCS) é uma afecção de caráter inflamatório, comum em cães. O uso do ômega 3 e 6 no tratamento de humanos e coelhos com CCS tem sido pesquisado devido ao potencial efeito imunomodulador desses ácidos graxos, porém não há relatos do seu uso em cães com essa afecção. Objetivou-se avaliar o efeito dos óleos de linho e peixe, produtos ricos em ômega 3 e 6, administrados por via oral, na produção lacrimal e inflamação ocular de cães com CCS. Foram utilizados 45 cães, sendo 15 sem CCS, constituindo o grupo controle (GC), e 30 com CCS. Estes foram divididos de forma randomizada e cega em dois grupos: grupo tratado com óleo de linho (GL) e grupo tratado com óleo de peixe (GP); cada animal recebeu, por via oral, uma cápsula a cada 24 horas durante 60 dias, de acordo com o seu grupo. Exame clínico, teste lacrimal de Schirmer 1, teste de ruptura do filme lacrimal e teste de fluoresceína foram realizados antes do início do tratamento (M0) e aos 15 (M15), 30 (M30), 45 (M45) e 60 (M60) dias de tratamento. A citologia de impressão de superfície ocular foi realizada no M0, M30 e M60, enquanto a biópsia conjuntival para histopatologia foi obtida antes do tratamento e no momento final de avaliação. Houve diminuição significativa da hiperemia conjuntival nos cães de ambos os grupos tratados aos 60 dias. Na análise histopatológica, detectou-se diminuição da espessura epitelial no GL e GP, diminuição da queratinização no GL e diminuição do infiltrado de células inflamatórias no GP ao final do tratamento. Não houve diferença significativa nas demais avaliações. Conclui-se que os óleos de linho e peixe não aumentam a produção lacrimal até 60 dias do tratamento, porém melhoram a qualidade da superfície ocular. O óleo de peixe reduz o quadro inflamatório. Desta forma, o tratamento com óleo de linho ou peixe pode ser indicado como terapia adjuvante para cães com CCS / The keratoconjunctivitis sicca (KCS) is inflammatory and a common disease in dogs. The use of omega 6 and 3 for treatment in humans and rabbits has been researched because of the potential immunomodulatory effect of these fatty acids, but there are no reports of its use in dogs with this condition. The aim of this study was to investigate the effect of linseed oil and fish oil, products rich in omega 3 and 6, administered orally on tear production and ocular inflammation in dogs with KCS. For this study we used 45 dogs: 15 without KCS, constituting the control group (CG) and 30 with KCS. A randomized, double-blind clinical study was performed in assigned to treatment orally with oil fish (FO) or linseed oil (LO), both once daily for 60 days. More 15 dogs with no KCS were evaluated for a control group (CG). Clinical examination of the eye, Schirmer tear tests I, tear film breakup time, fluorescein test were performed prior to treatment (M0) and at days 15 (M15), 30(M30), 45(M45) and 60(M60) after initiation of treatment. The impression cytology on ocular surface was performed at M0, M30 and M60. The conjunctival histopathological analysis was only performed prior to treatment and at day 60 after treatment. That was a significant decrease in conjunctival hyperemia in dogs of both treatments at day 60. The histopathological analysis revealed a decrease in the epithelial thickness both in FO and LO, a decrease on the degree of keratinization in LO and a decrease inflammatory cell infiltration in FO. There were no significant differences in the others evaluations in both groups. The analyzed results demonstrate that although both treatments administered orally do not increase tear production within 60 days of treatment, it improve the ocular surface. Thus, fish oil reduces eye inflammation. Therefore, treatment with linseed oil or fish may be indicated as adjunctive therapy for dogs with KCS
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A suplementação de ácido graxo poliinsaturado ômega-3 e os efeitos sobre a ativação imune materna em um modelo experimental de autismoRosa, Naiana da January 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015 / O Transtorno do Espectro Autista (TEA) e um disturbio neurocomportamental complexo desenvolvido na infancia precoce, caracterizado por varios graus de deficiencia, incluindo prejuizo nas areas do desenvolvimento pertinentes a interacao social, comunicacao, comportamento e interesse. O TEA apresenta uma prevalencia global estimada de 1 para cada 68 criancas, seu diagnostico se concentra basicamente nas avaliacoes comportamentais, nao havendo ate o momento biomarcadores para identifica-lo. Tanto fatores geneticos quanto ambientais, vem sendo ligados diretamente ao TEA. A heterogeneidade de suas manifestacoes faz com que os tratamentos tornam-se ineficazes. Novas alternativas terapeuticas tem sido sugeridas para melhorar os sintomas, entre eles o acido graxo poliinsaturado (AGP) omega 3 (¿Ö-3), tem apresentado resultados positivos no tratamento de doencas neurologicas e psiquiatricas. O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos da suplementacao de AGP ¿Ö-3, sobre os parametros comportamentais e bioquimicos em um modelo experimental de autismo induzido por lipopolissacarideo (LPS) a partir da ativacao imune materna. A suplementacao AGP ¿Ö-3 ou solucao salina foi administrada na prole a partir do dia pos-natal (PND) 30, na dose de 0,8 g/kg, via oral. No PND 52 os animais realizaram testes comportamentais, apos foram eutanasiados e as estruturas do encefalo dissecado e analisado em niveis de: enolase especifica do neuronio (NSE), fator neurotrofico derivado do cerebro (BDNF) e fator de transformacao do crescimento beta (TGF-¿À). Os resultados deste estudo indicaram que a ativacao imune materna causou na prole alteracoes comportamentais e neuroquimicas condizentes com o TEA, e a suplementacao com o AGP ¿Ö-3 apresentou resultados positivos, tanto comportamentais como neuroquimicos. / The Autism Spectrum Disorder (ASD) is a complex neurodevelopmental disorder developed in early childhood, characterized by several degrees of deficiency, including deficits in the areas of the development relevant to social interaction, communication, behavior and interest. The ASD has an estimated global prevalence of 1 per 68 children , its diagnosis focuses basically on behavioral assessments, and there is no biomarkers to identify it so far. Both genetic and environmental factors, have been linked directly to the ASD. The heterogeneity of its manifestations causes the treatments to become ineffective. New therapeutic approaches have been suggested to improve symptoms, including polyunsaturated fatty acid (PUFA) omega-3 (ù-3), has shown positive results in the treatment of neurological and psychiatric diseases. The objective of this study was to evaluate the effects of PUFA ù-3 supplementation on the behavioral and biochemical parameters in an experimental model of autism induced by lipopolysaccharide (LPS) from the maternal immune activation. The PUFA ù-3 supplementation or saline solution was administered in offspring from postnatal day (PND) 30, at a dose of 0.8 g/kg, orally. At PND 52, animals underwent behavioral tests, were euthanized after and the brain structures dissected and analyzed for levels: neuron specific enolase (NSE) , brain-derived neurotrophic factor (BDNF) and transforming growth factor beta (TGF-â). The results of this study indicate that maternal immune activation caused behavioral and neurochemical changes in the offspring consistent with the ASD, and supplementation with PUFA ù-3 showed positive results, both behavioral and neurochemical.
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Fontes de óleo na dieta e sua importância no desempenho e na imunidade de frangos de corte /Ribeiro, Sheila Cardoso. January 2010 (has links)
Resumo: Foi avaliado o efeito do uso de óleos ricos em ácidos graxos polinsaturados ômega-3 na dieta de frangos de corte sobre o desempenho e a resposta imune humoral e celular à vacinação. Foram comparadas dietas formuladas com óleo de soja (OS), linhaça (OL) ou sardinha (OP), fornecidas a 240 frangos da linhagem Cobb, divididos em 24 grupos de 10 aves cada, num arranjo experimental 3x2 (3 tipos de óleo e 2 situações vacinais) e 4 repetições. O consumo de ração, o ganho de peso e a conversão alimentar foram avaliados aos 21, 35 e 42 dias. Metade dos grupos foi vacinado contra doença de Newcastle. A produção de anticorpos, avaliada 15 dias após a vacinação pelo método de ELISA e expressa em densidade óptica a 450nm (D.O.450nm), foi maior entre as aves alimentadas com ração com OS (P<0,05). Nos grupos alimentados com OL e OP as médias de D.O.450nm não diferiram significativamente entre vacinados e não vacinados (P>0,05). A resposta linfoproliferativa das aves vacinadas foi maior independente do tipo de óleo utilizado (P<0,05). Na análise de desempenho não houve interferência da fonte de óleo ou da vacinação sobre o ganho de peso e peso vivo. Entre as aves vacinadas a pior média de conversão alimentar correspondeu à dieta com OS. Além disso, entre as aves que receberam dieta com OS, a vacinação piorou significativamente a conversão alimentar, considerando todo o período experimental (P<0,05). Já entre as aves que receberam dieta com OL ou OP, não houve diferença na conversão alimentar entre os grupos vacinados e não vacinados (P>0,05). Estes resultados demonstram que a reação maior ao desafio vacinal prejudicou o desempenho das aves alimentadas com OS. / Abstract: The effect of the use of oils rich in omega-3 polyunsaturated fatty acids in the diet of broiler on performance and humoral immunity and cellular response to vaccination were evaluated. Diets were compared with soybean oil (OS), linseed (OL) or sardine (OP), supplied to 240 broiler, Cobb, divided into 24 groups of 10 birds each in a 3x2 factorial arrangement (3 types of oil and two vaccine situations) and 4 replications. Feed intake, weight gain and feed conversion were evaluated at 21, 35 and 42 days. Half of the groups were vaccinated against Newcastle disease. The production of antibodies evaluated 15 days after vaccination by ELISA and expressed as optical density at 450 nm (D.O.450nm) was higher in birds fed OS (P<0.05). In groups fed OL and OP, the mean of D.O.450nm did not differ significantly between vaccinated and unvaccinated (P>0.05). The lymphoproliferative response of vaccinated birds was higher, regardless of the type of oil used (P<0.05). In the performance analysis, there was no interference from the source of oil or of vaccination on weight gain and body weight. Among those vaccinated, the worst average feed conversion corresponded to the diet OS. Moreover, among the birds fed OS, vaccination has significantly worsened feed conversion, considering the entire experimental period (P<0.05). Among the birds fed OL or OP, there was no difference in feed conversion between vaccinated and unvaccinated groups (P>0.05). These results demonstrate that the greatest reaction to the challenge vaccine affected performance of birds fed OS. / Orientador: Marcos Franke Pinto / Coorientador: Valéria Marçal Felix de Lima / Banca: Antonio Carlos de Laurentiz / Banca: Manoel Garcia Neto / Mestre
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Efeitos ansiolíticos da n-acetilcisteína e de compostos moduladores de estresse oxidativo, neuroinflamação e transmissão glutamatérgicaSantos, Patrícia January 2017 (has links)
Evidências crescentes na literatura demonstram que a fisiopatologia da ansiedade e transtornos relacionados é multifatorial, envolvendo a hiperatividade glutamatérgica, o estresse oxidativo e a neuroinflamação. Na primeira parte deste trabalho, através de uma revisão da literatura, mostramos que a N-acetilcisteína (NAC), agomelatina e os ácidos graxos ômega-3 são os principais agentes com mecanismo de ação multialvo envolvendo a modulação da hiperatividade glutamatérgica, do estresse oxidativo e da neuroinflamação que demonstram efeitos ansiolíticos tanto em estudos pré-clínicos quanto em ensaios clínicos. Os resultados dos ensaios clínicos são geralmente preliminares, mas revelam efeitos ansiolíticos promissores e um bom perfil de segurança e tolerância aos efeitos adversos desses agentes. A NAC, a agomelatina e os ácidos graxos ômega-3 mostram efeitos benéficos em condições clínicas relacionadas a ansiedade nas quais os ansiolíticos disponíveis atualmente apresentam eficácia modesta, sendo considerados candidatos promissores a ansiolíticos inovadores, efetivos e bem tolerados pelos pacientes. Mostramos também que a NAC possui efeitos ansiolíticos em camundongos nos testes de campo aberto, claro/escuro, placa-perfurada, interação social e hipertermia induzida por estresse, tanto após o tratamento agudo quanto subagudo (4 dias). Esses resultados fornecem evidências adicionais para sustentar a validade dos ensaios clínicos com NAC no contexto dos transtornos de ansiedade, destacando-se o perfil de segurança de uso da NAC em longo prazo em comparação com ansiolíticos como o diazepam. A NAC é um fármaco seguro, de baixo custo e que demonstra benefícios em outras condições psiquiátricas que frequentemente se apresentam em comorbidade com os transtornos de ansiedade. / Increasing evidence in the literature demonstrates that the pathophysiology of anxiety and related disorders is multifactorial, involving glutamatergic hyperactivity, oxidative stress, and neuroinflammation. In the first part of this work, through a review of the literature, we showed that N-acetylcysteine (NAC), agomelatine and omega-3 fatty acids are the main agents with multitarget mechanism of action involving the modulation of glutamatergic hyperactivity, oxidative stress, and neuroinflammation that demonstrate anxiolytic effects in both preclinical studies and clinical trials. Clinical trials data are generally preliminary but show promising anxiolytic effects and an adequate safety profile and tolerance to adverse effects. NAC, agomelatine and omega-3 fatty acids show beneficial effects under clinical conditions related to anxiety in which available anxiolytics show moderate efficacy, and are considered promising candidates for innovative, effective and well tolerated anxiolytic agents by patients. We also showed that NAC has anxiolytic effects in mice in the open field, light/dark, hole-board, social interaction and stress-induced hyperthermia tests, either after acute or subacute treatment (4 days). These results provide additional evidence to support the validity of NAC clinical trials in the context of anxiety disorders, highlighting the long-term safety profile of NAC use compared to anxiolytics as diazepam. NAC is a safe, low-cost agent that demonstrates benefits in other psychiatric conditions that often present in comorbidity with anxiety disorders.
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