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Variação de peso materno e fatores associados em diferentes ambientes intrauterinos

Cazarotto, Bianca da Rosa January 2017 (has links)
Introdução: Diferentes ambientes intrauterinos podem influenciar na variação de peso corporal materno pré-gestacional até seis meses após o parto. A variação de peso é um importante traço materno na direção do ganho de peso gestacional, uma vez que um ganho de peso insuficiente é relacionado ao parto prematuro, ao baixo peso ao nascer ou a um recém-nascido pequeno para a sua idade gestacional, enquanto o seu excesso está associado com o desenvolvimento de diabetes gestacional, parto prematuro, parto cesáreo, recém-nascidos grandes para a sua idade gestacional, retenção de peso materno e, consequentemente, sobrepeso e obesidade. Objetivo: Avaliar a variação do peso materno pré-gestacional até o sexto mês após o parto em puérperas de diferentes ambientes intrauterinos, verificando a associação de fatores sociodemográficos, obstétricos, nutricionais e comportamentais com este desfecho. Métodos: Trata-se de um estudo observacional longitudinal, utilizando uma amostra de conveniência de pares de mães e filhos divididos em quatro grupos: gestantes diabéticas (DM), hipertensas (HAS), tabagistas (TAB) e um grupo controle (CTL). A amostra foi recrutada em três hospitais públicos de Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul, no período de 2011 a 2016. Entrevistas domiciliares e no Centro de Pesquisa Clínica do Hospital de Clínicas de Porto Alegre foram realizadas para a coleta de dados. Foram coletadas informações de peso corporal materno, índice de massa corporal (IMC) pré-gestacional, ingestão alimentar, orientação nutricional durante a gestação e práticas de lactação como variáveis nutricionais-antropométricas; escolaridade materna, etnia, idade, renda familiar e estado civil, como variáveis sociodemográficas; planejamento da gestação, tipo de parto, número de consultas pré-natais e paridade como variáveis obstétricas e percepção de estresse, sintomas depressivos, e nível de atividade física durante a gestação, como variáveis comportamentais. As variáveis nutricionais-antropométricas, sociodemográficas e obstétricas foram coletadas por questionários estruturados. As variáveis comportamentais foram coletadas por meio de instrumentos validados (Escala de Estresse Percebido – 14, Escala de Depressão Pós-Parto de Edimburgo e Questionário Internacional de Atividade Física – versão curta). Regressões lineares múltiplas e modelos de estimativas generalizadas (GLMs) foram conduzidas para a identificação dos fatores associados à variação de peso materno 6 meses após o parto. Todas as análises foram realizadas no programa SPSS, versão 18.0, e o nível de significância adotado para todas as análises foi fixado em 5%, exceto para as comparações aos pares por GLMs, sendo estes em 10%. Resultados: A amostra foi composta de 124 puérperas distribuídas entre diferentes ambientes intrauterinos e um grupo controle. Para todas as GLMs, as medidas de peso materno foram ajustadas para algumas variáveis (estatura materna, paridade, escolaridade materna e tipo de parto), e foram fixadas 3 medições de tempo (peso pré-gestacional, peso antes do parto e 15 dias após o parto) para todas as análises. Os grupos DM e TAB apresentaram maior peso antes do parto, quando comparados com as demais medições. O grupo CTL apresentou maiores pesos 15 dias e 1 mês após o parto, enquanto o grupo HAS apresentou maior peso antes e 15 dias após o parto, em relação às outras avaliações. Um modelo hierárquico associou proximamente o diagnóstico materno de hipertensão arterial e o IMC pré-gestacional de sobrepeso com o ganho de peso materno aferido até o sexto mês após o parto (a diferença entre o peso materno ao sexto mês e o peso pré-gestacional). Já os IMCs pré-gestacionais maternos de desnutrição e de obesidade se associaram com a diminuição de peso corporal seis meses após o parto. Conclusões: Em uma população de diferentes ambientes intrauterinos verificou-se que o IMC de sobrepeso prégestacional e o diagnóstico de hipertensão arterial materna se relacionam com o aumento de peso corporal materno seis meses após o parto. / Introduction: Different intrauterine environments may influence maternal prepregnancy weight variation up to six months after delivery. Gestational weight gain has important maternal-infant repercussions, affecting outcomes of pregnancy and delivery. Insufficient weight gain is related to preterm birth, low birth weight and to newborns small for their gestational age, while its excess is associated with the development of gestational diabetes, preterm delivery, cesarean delivery, newborns large for their gestational age, maternal postpartum weight retention and, consequently, overweight and maternal obesity. Aim: To evaluate the prepregnancy weight gain up to the sixth month after delivery in mothers from different intrauterine environments, verifying its association with sociodemographic, obstetric, nutritional and behavioral factors. Methods: This was a longitudinal observational study, using a convenience sample of mothers and children divided according to four groups of pregnant women: diabetic (DM), hypertensive (HM), smokers (SM), and control (CM) women. The sample was recruited from three public hospitals in Porto Alegre, capital of Rio Grande do Sul, from 2011 to 2016, and the interviews were home conducted or at the Clinical Research Center of the Clinical Hospital of Porto Alegre. Data collection included information on maternal body weight, prepregnancy body mass index (BMI), food intake, nutritional orientation during gestation and lactation practices as nutritionalanthropometric variables; maternal educational level, ethnicity, age, family income and marital status as sociodemographic variables; gestation planning, type of delivery, number of antenatal care visits and parity as obstetric variables; and perceived stress, depressive symptoms, and physical activity level during gestation as behavioral variables. The sociodemographic, nutritional, anthropometric and obstetric variables were collected by structured questionnaires, and the behavioral ones by validated instruments (Perceived Stress Scale – 14, Edinburgh Postpartum Depression Scale, and the International Physical Activity Questionnaire – short version). Multiple linear regressions and Generalized estimates models (GLMs) were conducted to identify factors associated with maternal weight variation up to six months after delivery. The significance level adopted for all analyzes was set at 5%, except for the pairwise comparisons by GLMs, which were set at 10%. All analyzes were performed in the SPSS, version 18.0. Results: The samples consisted of 124 mothers distributed among the four different intrauterine environments. For all GLMs analyzes, maternal weight measures were adjusted for some variables (maternal height, parity, educational level and the type of delivery) and 3 measurements were fixed (prepregnancy, preceding delivery, and 15 days weight after delivery). The DM and SM groups presented greater weight preceding delivery when compared with all other measurements. The CM group displayed higher weights 15 days and 1 month after delivery, while the HM group presented higher weight 15 days after delivery, in relation to other evaluations. A hierarchical model associated maternal diagnosis of hypertension and prepregnancy BMI of overweight with maternal weight gain measured up to the sixth month after delivery (the difference between maternal weight at 6 months and prepregnancy weight). Maternal prepregnancy BMIs of malnutrition and obesity were associated with a decrease in body weight gain six months after childbirth. Conclusions: In a population of different intrauterine environments, it was verified that the prepregnancy overweight BMI and the diagnosis of maternal hypertension were related to maternal body weight gain six months after delivery.
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Fatores de risco sociodemográficos e clínicos associados à colecistectomia no Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (ELSA-Brasil) / Socio-demographic and clinical risk factors associated to cholecystectomy in the Brazilian Study of Adult Health (ELSA-Brasil)

Kamila Rafaela Alves 02 February 2016 (has links)
Contexto e objetivo: Avaliar a frequência de colecistectomia e fatores de risco sociodemográficos e clínicos usando os dados da linha de base e também dos dois primeiros anos de seguimento do Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (ELSA-Brasil). Delineamento e cenário: Estudo transversal que incluiu somente os participantes do Centro de Pesquisa de São Paulo. Métodos: Avaliou-se a prevalência de colecistectomia na linha de base e fatores de risco associados assim como a frequência de colecistectomia nos dois primeiros anos do seguimento e os fatores associados. Utilizou-se uma regressão logística (RC) e intervalo de confiança a 95% (IC 95%) sem ajuste, ajustada por idade e sexo e com ajuste multivariado pelos fatores de confusão. Resultados: Dos 5061 participantes de São Paulo, 4716 com informação sobre colecistectomia prévia na linha de base foram incluídos no estudo. A prevalência de colecistectomia na linha de base foi de 2,8% (132/4716=2,8%: 3,6% em mulheres; 1,8% em homens). Nos primeiros 2 anos de seguimento, 56 participantes foram submetidos à colecistectomia (56/4584=1,2%: 1,7% para mulheres e 0,6% para homens). A prevalência ao longo da vida de colecistectomia foi de 4,0% (188/4716=4,0%: 5,3% em mulheres; 2,4% em homens). A maior parte dos procedimentos foi laparoscópica e realizados de forma eletiva nas mulheres e como emergência nos homens, mas as diferenças não foram estatisticamente significativas. Os fatores de risco associados à cirurgia após a linha de base foram: sexo feminino (RC, 2,85; IC 95%, 1,53-5,32), raça indígena (RC, 2,1; IC 95%, 2,28-15,85) e índice de massa corpórea elevado (IMC) (RC, 1,10; IC 95%, 1,01-1,19); na da linha de base foram: idade (RC, 1,04; IC 95%, 1,021,06), sexo feminino (RC, 2,00; IC 95%, 1,33-3,00), raça asiática (RC, 0,12; IC 95%, 0,02-0,88), diabetes (RC, 1,99; IC 95%, 1,32-3,00), tabagismo (exfumantes) (RC, 1,64; IC 95%, 1,10-2,44) e cirurgia bariátrica (RC, 5,73; IC 95%, 1,41-23,34); e para prevalência ao longo da vida: idade (RC, 1,03; IC 95%, 1,02-1,05), sexo feminino (RC, 2,35; IC 95%, 1,65-3,33), raça asiática (RC 0,09; IC 95%, 0,01-0,65), diabetes (RC, 1,92; IC 95%, 1,34-2,76) e cirurgia bariátrica (RC, 5,37; IC 95%, 1,53-18,82). Não houve associação com gravidez prévia, paridade ou idade fértil em nenhum dos grupos avaliados. Conclusão: A prevalência de colecistectomia na linha de base e a frequência de colecistectomia nos primeiros 2 anos do seguimento foi baixa. Sexo feminino e IMC elevado permaneceram como fatores de risco associados, mas outros fatores de risco como gravidez prévia, paridade e idade fértil perderam significância. Novos fatores de risco como cirurgia bariátrica e raça indígena no Brasil ganharam importância recentemente. O uso de cirurgia laparoscópica foi o procedimento mais comum em concordância com dados previamente publicados em outros lugares do mundo / Context and objective: To evaluate the frequency of cholecystectomy and associated sociodemographic and clinical characteristics using data from the baseline and the first two years of follow-up of the Brazilian Longitudinal Study of Adult Health (ELSA-Brasil). Design and setting: Cross-sectional study using baseline data from the participants of the São Paulo Research Center. Methods: We evaluated prevalence of cholecystectomy at baseline and associated factors as well as the frequency of cholecystectomy in the first 2 years of follow-up and associated factors. A multivariate regression analyses was presented (Odds Ratio (OR); 95% Confidence Interval (95% CI)) crude, age and sex adjusted and multivariate adjusted for several confounders. Results: Of the 5061 participants in São Paulo, 4716 with information about cholecystectomy were included. Prevalence of cholecystectomy at baseline was 2.8% (132/4716= 2.8%: 3.6% in women; 1.8% in men). In the first 2 years of follow-up 56 participants underwent surgery (56/4584=1.2%: 1.7% for women and 0.6% for men). Lifetime prevalence of cholecystectomy 4.0% (188/4716=4.9%; 5.3% in women; 2.4% in men). Most of the procedures were laparoscopic and performed as an elective procedure for women and as an emergency for men, but the differences were not significant. Associated risk factors for surgery after baseline: to be woman (OR, 2.85; 95% CI, 1.53-5.32), native race (OR, 2.1; 95% CI, 2.28-15.85) and body-mass index (BMI) (OR, 1.10; 95% CI, 1.01-1.19); before the baseline were age (OR, 1.04; 95% CI, 1.02-1, 06), female gender (OR, 2.00; 95% CI, 1.33-3.00), asians (RC, 0.12; 95% CI, 0.02-0.88), diabetes (OR, 1.99; 95% CI, 1.32-3.00), smoking (exsmokers) (OR, 1.64; 95% CI, 1.10-2.44) and bariatric surgery (OR, 5.73; 95% CI, 1.41-23.34); and for lifetime surgery: age (OR, 1.03; 95% CI, 1.02-1.05), female gender (RC, 2.35; IC 95%, 1.65-3.33), asians (RC 0,09; IC 95%, 0,010,65), diabetes (OR, 1.92; 95% CI, 1.34-2.76) and previous bariatric surgery (OR, 5.37; 95% CI, 1.53-18.82). There was no association with previous pregnancy, parity or fertile age in any group assessed. Conclusion: The prevalence of cholecystectomy was lower than most of the previously published studies. Prevalence of cholecystectomy at baseline and frequency of cholecystectomy in the 2-year follow-up was low. Female sex and a high BMI remained as associated risk factors to cholecystectomy, but other risk factors as previous pregnancy, parity, and fertile age lost significance. New risk factors as bariatric surgery and native race in Brazil gain importance in recent years. The use of laparoscopic surgery as the most common are in accord with previous data worldwide
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Hipertensão arterial sistêmica referida: incidência e associação com estado nutricional e gordura abdominal, em idosos domiciliados no município de São Paulo: SABE - Saúde, Bem-estar e Envelhecimento / Self-reported hypertension: its incidence and association with both nutritional status and abdominal fat in elderly people of São Paulo: SABE Survey - Health, Wellbeing and Ageing

Marcia Samia Pinheiro Fidelix 03 May 2011 (has links)
Introdução: Segundo a literatura, a incidência de hipertensão arterial sistêmica (HAS) tem aumentado, particularmente em idosos, e as evidências epidemiológicas mostram que o estado nutricional e gordura abdominal estão associados, positivamente, com o desenvolvimento dessa doença. Objetivo: Verificar a associação entre incidência de HAS referida e estado nutricional e gordura abdominal, em idosos do município de São Paulo/Brasil - 2000 e 2006. Casuística e métodos: Trata-se de estudo de coorte, epidemiológico, de base domiciliar, realizado no município de São Paulo, utilizando dados do Estudo SABE . Saúde, Bem-estar e Envelhecimento, em 2000 (2.143 idosos), e em 2006 (1.115 idosos). A população de estudo foi constituída por idosos (&#8805;66 anos), de ambos os sexos, selecionados por amostra probabilística, e que não referiram HAS, em 2000, e que apresentaram todos os dados necessários a este estudo. As variáveis analisadas foram: HAS referida, com alternativa de resposta dicotômica (sim ou não), estado nutricional, pelo índice de massa corporal - baixo peso (IMC< 23 kg/m2) e excesso de peso (IMC &#8805;30 kg/m2), gordura abdominal (circunferência da cintura - CC &#8805; 88 cm, para mulheres, e &#8805; 102 cm, para homens; e razão cintura/quadril - RCQ &#8805; 1, para homens, e &#8805; 0,85, para mulheres) e características sociodemográficas: sexo, grupos etários (60 a 74 anos; &#8805; 75 anos), escolaridade e tabagismo. Para verificar a associação entre as variáveis, utilizou-se teste Rao & Scott, para amostra complexa, regressão logística múltipla (p<0,05) e o programa Stata/SE 10.0 for Windows. Resultados: Dos 1.115 idosos, foram reavaliados 522, sendo 164 novos casos de HAS referida (33,61/ 1.000 pessoa/ano). A maior proporção de idosos que referiram HAS era composta por mulheres (55%), do grupo de 60 a 74 anos (86%). Excesso de peso e gordura abdominal foram associadas, positivamente, com referência de HAS em homens e mulheres, com diferença estatística para CC (OR= 3,18; IC95% 1,02-9,93; p=0,04), em mulheres. Conclusão: Constatou-se que a gordura abdominal esteve associada positiva e significativamente com incidência de HAS referida, em mulheres, após 6 anos de acompanhamento. / Introduction: According to scientific literature, the incidence of hypertension (HBP- high blood pressure) has increased, particularly in the elderly, and epidemiological evidence shows that both the nutritional status and abdominal fat are positively associated with the development of this disease. Objective: To verify the association between incidence of hypertension and both the nutritional status and abdominal fat of elderly people in São Paulo / Brazil - 2000 and 2006. Casuistic and methods: This is a cohort study, epidemiological and household based study, carried out in the city of São Paulo, using data from the SABE Survey - Health, Wellbeing and Aging in 2000 (2.143 individuals), and 2006 (1115 individuals). The study population consisted of elderly people (&#8805; 66 years) of both genders, selected by probabilistic sample, who did not reported HBP in 2000 and with all the necessary data for this study. The analyzed variables were: reported HBP (yes or no), nutritional status, by body mass index - underweight (BMI <23 kg / m2) and overweight (BMI &#8805; 30 kg / m2) , abdominal fat (waist circumference - WC &#8805; 88 cm for women and &#8805; 102 cm for men, waistto- hip ratio (WHR &#8805; 1, for men and &#8805; 0.85, for women) and socio-demographic characteristics: gender, age groups (60 to 74 years, &#8805; 75 years), educational status and smoking. To verify the association among the variables, we used the Rao Scott test, for complex samples, multiple logistic regression (p<0.05) and the Stata software (Stata/SE 10.0 for Windows). Results: Out of the 1,115 elderly individuals in 2006, 522 were reassessed, resulting in 164 elderly persons who referred being new cases of hypertension (33.61 / 1,000 person/years). The majority of individuals who reported HBP were women (55%), belonging to the group among 60 to 74 years of age (86%). Overweight and abdominal fat were positively associated to hypertension in men and women, with statistical significance, according to the waist-to-hip ratio WHR of women (OR = 3.18; 95% CI=1.02 - 9.93, p = 0.04). Conclusion: abdominal fat was positively associated with the incidence of hypertension in women, after 6 years of follow-up.
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Estado nutricional e composição corporal de crianças do ensino fundamental do municipio de Vinhedo - SP / Nutritional status and body composition of children from Vinhedo - SP elementary school District

Boccaletto, Estela Marina Alves 17 February 2006 (has links)
Orientador: Roberto Vilarta / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Educação Fisica / Made available in DSpace on 2018-08-06T05:38:39Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Boccaletto_EstelaMarinaAlves_M.pdf: 1973103 bytes, checksum: a8af3a81a7a33ef4082d277fbe7fbb9b (MD5) Previous issue date: 2005 / Resumo: O objetivo deste estudo foi investigar o estado nutricional e a composição corporal de escolares do ensino fundamental do Município de Vinhedo - SP. Foram estudados 375 meninos e 369 meninas, nas faixas etárias dos 7 aos 10 anos de idade, matriculados nas escolas públicas municipais de ensino fundamental. Para tal, foram mensuradas as variáveis antropométricas de peso, estatura e as de composição corporal ¿ massa livre de gordura, massa gorda e porcentagem de gordura corporal ¿ através da bioimpedância. As medidas foram padronizadas pela estatura2 para a obtenção do índice de massa corporal (massa corporal/estatura2), índice de massa gorda (massa gorda/estatura2) e índice de massa livre de gordura (massa livre de gordura/estatura2). Os critérios de classificação utilizados foram os estabelecidos pelo Centers for Disease Control and Prevention (CDC) e pela International Obesity Task Force (IOTF). Foram aplicados os testes t-Student e o não-paramétrico Mann Whitney para a verificação das diferenças estatísticas entre as faixas etárias e sexos, o método de correlação de Pearson e o de análise de variância General Linear Models (GLM). Como resultados foram observados prevalências de baixo peso de 8,4% e sobrepeso de 13,55% entre as meninas, e entre os meninos se observou uma prevalência de obesidade de 12,8%, valores estes acima dos esperados. Foram encontrados altos níveis de adiposidade, estes superiores a 30% de gordura corporal, para ambos os sexos, entre os escolares classificados como obesos. Ambos os critérios apresentaram boa capacidade de discriminação entre suas faixas de classificação utilizando como indicador o índice de massa corporal/idade, conforme os resultados obtidos pela análise de variância segundo o modelo General Linear Models (GLM). O índice de massa corporal apresentou bons níveis de correlação com o índice de massa gorda, índice de massa livre de gordura e a porcentagem de gordura corporal, por faixa etária e sexo segundo o método de correlação de Pearson. Estes resultados identificam uma situação de transição nutricional, uma vez que foram encontradas prevalências consideráveis de baixo peso e obesidade, indicando a necessidade de adoção de ações em promoção da saúde no ambiente escolar para a prevenção e correção deste quadro / Abstract: The aim of this study was to investigate the nutritional status and the body composition of schoolchildren from Vinhedo ¿ S.P. elementary school. It was studied 375 boys and 369 girls between 7 to 10 years registered on elementary public school district. Stature and weight were measured in the standard fashion and fat-free mass, fat mass and percentage of body fat mass (%BFM) using bioelectrical impedance analysis (BIA). It was calculated from these values the body mass index (BMI), fat-free mass index (FFMI) and fat mass index (FMI). It was used reference criteria from U.S. Centers for Disease Control and Prevention (CDC) and International Obesity Task Force (IOTF). T-Student and Mann Whitney tests were done to verify statistics differences between ages and both sexes, and also Pearson correlation and General Linear Models (GLM) variance analysis. As results were observed underweight prevalence 8,4% and overweight 13,55% to the girls and obesity¿s prevalence 12,8% to the boys. These values were over expected. The body fatness among children with obesity was higher than 30% body fat mass. Both BMI criteria, CDC and IOTF, presented a good capacity to identify overweight among schoolchildren. BMI for age was well correlated with FMI, FFMI and % BMF among boys and girls in all age groups. These results identify a nutritional transition since that were found considerable underweight prevalence and obesity indicating that must be adopted actions to improve school health promotion to prevent and correct this situation / Mestrado / Mestre em Educação Física
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Associações entre Diabetes Mellitus autorreferido, medidas antropometricas, acesso aos serviços de saude e indicadores socioeconomicos / Relationship among self-reported Diabetes Mellitus, anthropometric measures, social service acess and social economic parameters

Tadoni, Maria Ines 15 August 2018 (has links)
Orientador: Maria Elena Guariento / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-15T01:12:55Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Tadoni_MariaInes_M.pdf: 1368324 bytes, checksum: 5aa0a80a0d82f4ea35667ce075e41259 (MD5) Previous issue date: 2009 / Resumo: Diabetes mellitus (DM) é uma das principais síndromes crônicas que acomete o homem moderno que interfere na qualidade de vida e sobrevida dos indivíduos, especialmente os idosos, e apresenta dificuldade para manutenção do controle metabólico e para tratamento. Entretanto o DM é passível de prevenção e/ou de postergar-se seu aparecimento e suas complicações, embora nem sempre estas medidas estejam disponíveis e acessíveis à população. O presente estudo objetivou analisar, no município de Campinas, as associações entre diabetes autorreferido, medidas antropométricas: Índice de massa corpórea (IMC) e Relação cintura quadril (RCQ) e acesso aos serviços de saúde, variáveis controladas por idade, gênero, escolaridade, renda e Índice de Condições de Vida (ICV), um indicador para distinguir níveis de vulnerabilidade social. É um estudo descritivo e transversal. Os idosos, com 65 anos e mais, foram selecionados do banco de dados do "Estudo da fragilidade em idosos brasileiros" (FIBRA), estudo multicêntrico e multidisciplinar atualmente em curso. A amostra contou com 286 indivíduos, que cumpriam as condições: a) ter cerca de 100 idosos de cada um dos três estratos de ICV b) todos os casos incluídos na subamostra deveriam ter 100% de informações acerca das variáveis de interesse para esta investigação. As variáveis foram submetidas a análises descritivas de natureza univariada e para análise das principais variáveis categóricas foram utilizados os testes X2 ou exato de Fisher, o teste de Mann-Whitney, e o teste de Kruskal-Wallis. 22,38% dos idosos referiram ter diagnóstico médico de DM; não houve diferença estatisticamente significativa entre sexos, faixas etárias e níveis de renda.Encontrou-se maior referência à DM em áreas com ICV baixo e médio, com IMC alto (62,5%), com elevado risco de doença cardiovascular medido pela RCQ (50,85%) e entre os idosos com baixa ou alta escolaridade. Em caso de necessidade 53,85% dos idosos disseram usar mais o SUS e 46,15% relataram utilizar serviços privados de saúde. A maior procura pelos serviços públicos vinculados ao SUS foi dos homens (65,85%), nos idosos com menor escolaridade e renda e nos idoso que residiam em áreas com ICV baixo. Os idosos filiados a plano ou seguro de saúde eram 48,42%, com maior cobertura para mulheres (53,92%) e estes serviços eram procurados por idosos com maior numero de escolaridade formal ou maior renda. Não houve diferença estatística entre procura ou não de serviços públicos considerando-se os idosos que referiam ser diabéticos e os que não referiram. 89,47% dos idosos que referiram DM faziam tratamento. As associações encontradas realçam a importância de se ter um sistema de saúde eficiente, com mais equidade, integrado a outros setores em que o cuidado com os idosos diabéticos seja abrangente e contínuo, em que os idosos se tornem competentes para prevenir-se do diabetes e suas complicações. Sobressai a importância dos fatores ambientais e alimentares expressos pela obesidade e sobrepeso muito altos. Destaca-se, também, uma interessante forma de se pesquisar os determinantes sociais de saúde, através de índices mais próximos da realidade, como o ICV. / Abstract: Diabetes mellitus (DM) is one of the main chronic syndromes that affects modern man. This syndrome interferes with quality of life and survival of individuals, especially older people, who show difficulty in maintaining metabolic control and treatment. It's possible to reduce the risk of the disease and its complications, however there isn't always adequate care available .This study analysed, in Campinas (São Paulo), associations between diabetes self-mentioned, anthropometric measurements (BMI and WHR) and access to health services. Variables indicated age, gender, education, income and Index of Living Conditions (ILC), an indicator to distinguish different levels of social vulnerability. It is a descriptive and transversal study. The elderly, aged 65 and over, were selected from the databank "Study of Fragility in the Elderly in Brazil" (FIBER), a multicenter and multidisciplinary study. In Campinas the sample counted 286 individuals, who fulfilled the conditions: a) should be about 100 older people from each of three strata of ICV; b) all cases included in the sub-sample should have 100% of information about the variables for this research. These variables were first subjected to descriptive a univariate analysis: the main categorical variables were used the tests: X2 or Fisher exact, Mann- Whitney, and Kruskal-Wallis tests. 22.38% of the older people reported having physician-diagnosed DM; and there was no statistical significance between gender, age and income levels. There was a greater percentage of DM in areas with low and medium ICV, with high BMI (62.5 %), with high risk of cardiovascular disease measured by WHR (50.85%), and among older people with low or high education. Concerning the type of health service accessed if necessary, 53.85% of the elderly told had used more SUS, and 46.15% reported using private health services. The increased demand for public services linked to SUS were from men (65.85%), in elderly people with lower schooling and income and living in areas with low ICV. Older people with insurance were 48.42%, with greater coverage for women (53.92%), and these services were sought by those with a greater number of formal schooling or higher income. There was no statistical difference between using or not public services, considering the elderly who reported being diabetic and those that not had reported. 89.47% of the elderly who reported DM were being treated. These associations emphasize the importance of having an efficient and integrated health system, with more equity, integrated to other sectors in which the care of elderly diabetics is encompassed and continuous, in which the elderly be qualified to prevent themselves from diabetes and its complications. The importance of diet and environmental factors expressed by obesity is a key point of this study and a interesting way to research the social determinats of health, through rates closer to reality, as the ICV. / Mestrado / Gerontologia / Mestre em Gerontologia
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Frequencia da obesidade e seus fatores determinantes em crianças e adolescentes com sindrome de down atendidas em um centro de referencia / Frequency of obesity and its determinant facators in children and adolescents with Down syndrome assisted at a Center of Reference

Samur-San Martin, Juan Eduardo, 1967- 15 August 2018 (has links)
Orientador: Gabriel Hessel / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-15T13:52:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Samur-SanMartin_JuanEduardo_M.pdf: 2555830 bytes, checksum: 242b1f1b6e2f0a42e46459e7edad61d9 (MD5) Previous issue date: 2010 / Resumo: A obesidade é definida como um excesso de gordura corporal em relação à massa magra, sendo uma doença com aumento da prevalência nos últimos anos. O Objetivo desse trabalho foi estudar a frequência da obesidade e os fatores determinantes em crianças e adolescentes com síndrome de Down. Casuística e Métodos: O estudo foi realizado em 47 crianças e adolescentes matriculados no Centro de Educação Especial Síndrome de Down, divididos em 3 sub-grupos, em faixas etárias, para a análise dos resultados: A) de 5 a 10 anos; B) de 11 a 15 anos e C) de 16 a 20 anos de idade. As variáveis estudadas foram: peso, estatura, índice de massa corporal (IMC), dobra cutânea triciptal (DCT), dobra cutânea subescapular (DCSE), circunferência da cintura (CC), bioimpedância (BIA) e prática de atividade física com a interpretação pelo IPAQ versão curta. Para comparação das proporções foi empregado o teste do Qui-quadrado ou teste exato de Fischer. Para correlação entre o IMC e a DCT, DCSE, CC e BIA foi utilizado o coeficiente de correlação de Pearson. O nível de significância adotado foi de 5%. Resultados: A idade das crianças e adolescentes com SD variou de 5 a 20 anos com média de 12,17 anos. Em relação à estatura, observou-se que empregando os valores de referência do Center for Disease Control and Prevention (CDC), 25/47 (51,19%) apresentaram baixa estatura. Contudo, empregando-se uma curva especifica para a síndrome de Down, curvas de Cronk et al., apenas 1/47 (2,12%) apresentou baixa estatura. A freqüência da obesidade por meio dos diferentes indicadores foi: IMC = 36,17%, DCT = 30%, DCSE = 62,50%, CC = 22,85% e BIA = 7,31%. A freqüência de obesidade por meio do IMC não apresentou diferença estatisticamente significativa nas seguintes faixas etárias: 5 a 10 anos, 11 a 15 anos e de 16 a 20 anos. O coeficiente de correlação entre o IMC e os outros métodos de avalição nutricional foi de: 0,67 com a DCT, 0,71 com a DCSE, 0,95 com a CC e 0,55 com o percentual de massa gorda da bioimpedância. Em relação à atividade física observou-se que 4/17 (23,52%) foram classificados como sedentários, 1/17 (5,88%) foram classificados como insuficiente ativo A, 5/17 (29,41%) foram classificados como insuficiente ativo B, 4/17 (23,52%) como ativo e 3/17 (17,64%) como muito ativo. Quando esses resultados foram comparados com o estado nutricional, não foi observada correlação significativa. Nas mães de crianças e adolescentes com síndrome de Down, observou-se sobrepeso em 4/10 e obesidade em 4/10. Conclusões: 1. Há baixa estatura na maioria das crianças e adolescentes se for adotada como referência a curva do CDC. 2. É alta a freqüência de obesidade nas crianças e adolescentes com SD na faixa etária de 5 a 20 anos, variando de 22,85% a 62,50%, de acordo com o método adotado (IMC, DCT, DCSE e CC). 3. Não há diferença da freqüência de obesidade em relação ao gênero nas diferentes faixas-etárias avaliadas. 4. Observou-se correlação entre IMC e os diferentes métodos aplicados para avaliação nutricional (DCT, DCSE, CC e BIA). 5. Não foi observada relação entre obesidade e nível de atividade física em 17 questionários analisados. / Abstract: Obesity is defined as an excess of body fat relative to lean body mass, is a disease with increasing prevalence in recent years. The objective of this work was to study the frequency of obesity and its determinants in children and adolescents with Down syndrome. Methods: The study was conducted in 47 children and adolescents enrolled at the Centro de Educa?o Especial S?drome de Down (Center for Special Education Down Syndrome) divided into 3 sub-groups by age, for the analysis of the results: A) from 5 to 10 years old, B) 11 to 15 years old and C) from 16 to 20 years old. The variables studied were: weight, height, body mass index (BMI), triceps skinfold, subscapular skinfold, waist circumference (WC), bioelectrical impedance analysis (BIA) and physical activity with the interpretation the IPAQ short version. To compare proportions, the chi-square or Fisher exact test were applied. For correlation between BMI and triceps skinfold, subscapular skinfold, WC and BIA used the correlation coefficient of Pearson. The level of significance was 5%. Results: The age of children and adolescents with Down syndrome ranged from 5 to 20 years old with an average of 12.17 years. About height, it was observed that using benchmarks from the Center for Disease Control and Prevention (CDC), 25/47 (51.19%) had short stature. However, using an specific curves for Down syndrome, curves Cronk et al., Only 1 / 47 (2.12%) had short stature. The frequency of obesity through the different indicators were: BMI = 36.17%, triceps skinfold = 30%, subscapular skinfold = 62.50%, WC = 22.85% and BIA = 7.31%. The prevalence of obesity by BMI did not show a statistically significant difference in the ages 5 to 10 years, 11 to 15 years and 16 to 20 years. The correlation coefficient between BMI and other methods of nutritional assessment was: 0.67 with the triceps skinfold, with subscapular skinfold 0.71, 0.95 to WC and 0.55 with percentage of fat mass in elderly women. In relation to physical activity showed that 4 / 17 (23.52%) were classified as sedentary, 1 / 17 (5.88%) were classified as insufficiently active A, 5 / 17 (29.41%) were classified as insufficient asset B, 4 / 17 (23.52%) as active and 3 / 17 (17.64%) as very active. When these results were compared with the nutritional status, there was no significant correlation. In mothers of children and adolescents with Down syndrome, overweight was observed in 4 / 10 and obesity in 4 / 10. Conclusions: 1. There's stature in most children and adolescents if adopted as a reference curve of the CDC. 2. The high frequency of obesity in children and adolescents with DS aged 5 to 20 years, ranging from 22.85% to 62.50%, according to the method adopted (BMI, skinfolds, and WC). 3. There is no difference in the frequency of obesity in relation to gender in different age-groups studied. 4. A correlation between BMI and the various methods used for nutritional assessment (triceps skinfold, subscapular skinfold, waist circumference and BIA). 5. There was no relationship between obesity and physical activity in 17 questionnaires analyzed. / Mestrado / Saude da Criança e do Adolescente / Mestre em Saude da Criança e do Adolescente
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Peso ao nascer e sua associação com pressão arterial e estado nutricional na adolescência / Birthweight and its association with blood pressure and nutritional in adolescents aged 12 to 18 years

Ferreira, Vanessa Roriz 13 December 2013 (has links)
Submitted by Erika Demachki (erikademachki@gmail.com) on 2014-10-30T18:16:57Z No. of bitstreams: 3 Dissertação Vanessa Roriz.pdf: 2725044 bytes, checksum: 87519565843f82116fe3570fc65e601f (MD5) Artigo.pdf: 178262 bytes, checksum: 802bf9eaf241956b154ee1e5d1252e2a (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) / Approved for entry into archive by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2014-10-31T09:38:26Z (GMT) No. of bitstreams: 3 Dissertação Vanessa Roriz.pdf: 2725044 bytes, checksum: 87519565843f82116fe3570fc65e601f (MD5) Artigo.pdf: 178262 bytes, checksum: 802bf9eaf241956b154ee1e5d1252e2a (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) / Made available in DSpace on 2014-10-31T09:38:26Z (GMT). No. of bitstreams: 3 Dissertação Vanessa Roriz.pdf: 2725044 bytes, checksum: 87519565843f82116fe3570fc65e601f (MD5) Artigo.pdf: 178262 bytes, checksum: 802bf9eaf241956b154ee1e5d1252e2a (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) Previous issue date: 2013-12-13 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás - FAPEG / Individuals with extreme birth weights, consequence of inadequate intrauterine development, are prone to developing diseases in adult life, phenomenon called “programming” or “fetal origin of diseases hypothesis”. The objective of this study was to investigate the association between birth weight, blood pressure and nutritional status of adolescents. It is a cross-sectional study performed in Goiânia/GO in 2010-2011. The study analyzed 829 adolescents, aged between 12 and 18, enrolled in public and private schools of the capital city. It was investigated birth weight, blood pressure, through four office measurements and through home blood pressure and nutritional status, through body mass index by age, height index for the age and waist circumference. Low (< 2.5 kg) and high birth weight (≥ 4 kg) prevalence in this population was 8.7% and 9.0%, respectively. Overweight presented high prevalence in both genders (22.9%), more sharply in boys (29.2%), compared to girls (18.1%) (p<0.01). Low weight reached less than 4% of adolescents, with similar expression between genders. Mild low height occurred in approximately 6% of adolescents, with considerable predominance in females (7.9%) in regard to males (3.9%) (p<0.018). Higher office blood pressure frequency in boys (11.0%) when compared to girls (6.6%) (p=0,029) was observed. Alterations in home blood pressure (3.8%) were significantly below those observed for office blood pressure (8.5%). Low height odds ratio was 2.4 times higher among adolescents with low birth weight (IC 95%= 1.1-5.1; p=0.027). In the simple linear regression analysis, for each 100 g increase in birth weight, height increased by 0.33 cm (IC 95%= 0.23-0.43; p<0.01). After multiple analysis, the increase was of 0.28 cm (IC 95%=0.18-0.37; p<0.01). Birth weight did not influence the blood pressure (office and home) of adolescents (p>0.05). Initially, birth weight elevation increased the body mass index and the waist circumference of adolescents, however, this relation was not sustained statistically significant after adjustment for confounding variables. It is concluded that birth weight is associated to height in adolescence, reinforcing the plausibility of fetal programming. In this perspective, maternal health promotion, focusing on adequate nutrition and prenatal, would increase the survival chance of the newborn and avoid growth problems in childhood and adolescence. / Indivíduos nos extremos de peso ao nascer, consequência de um inadequado desenvolvimento intrauterino, são predispostos a desenvolver doenças na vida adulta, fenômeno denominado “programação” ou “hipótese da origem fetal das doenças”. O objetivo desse estudo foi investigar a associação do peso ao nascer com a pressão arterial e o estado nutricional de adolescentes. Trata-se de um estudo transversal, realizado em Goiânia/GO em 2010-2011. Foram estudados 829 adolescentes, com idades entre 12 e 18 anos, matriculados em escolas públicas e privadas da capital. Investigou-se o peso ao nascer, a pressão arterial, por meio de quatro medidas casuais e da monitorização residencial da pressão arterial e o estado nutricional, por meio do índice de massa corporal por idade, índice altura para idade e circunferência da cintura. A prevalência de baixo peso ao nascer (< 2,5 kg) e elevado peso ao nascer (≥ 4 kg) nessa população foi de 8,7% e 9,0%, respectivamente. O excesso de peso teve prevalência elevada nos dois sexos (22,9%), de forma mais acentuada nos meninos (29,2%), comparados às meninas (18,1%) (p<0,01). O baixo peso atingiu menos de 4% dos adolescentes, com magnitude semelhante entre os sexos. A baixa estatura leve ocorreu em cerca de 6% dos jovens, com predominância considerável no sexo feminino (7,9%) com relação ao masculino (3,9%) (p<0,018). Foi observada maior frequência de pressão arterial casual elevada nos rapazes (11,0%) que nas moças (6,6%) (p=0,029). As alterações na monitorização residencial (3,8%) ficaram muito aquém das observadas na pressão arterial casual (8,5%). A razão de chances de baixa estatura foi 2,4 vezes maior entre adolescentes com baixo peso ao nascer (IC95%= 1,1-5,1; p=0,027). Na análise de regressão linear simples, para cada aumento de 100 g no peso ao nascer, a estatura aumentou em 0,33 cm (IC 95%= 0,23-0,43; p<0,01). Após análise múltipla, o aumento foi de 0,28 cm (IC 95%=0,18-0,37; p<0,01). O peso ao nascer não influenciou na pressão arterial (casual e residencial) dos adolescentes (p>0,05). Inicialmente, a elevação do peso ao nascer aumentou o índice de massa corporal e a circunferência da cintura dos adolescentes, mas essa relação não se manteve estatisticamente significativa após ajuste por variáveis de confusão. Conclui-se que o peso ao nascer está associado à estatura na adolescência, reforçando a plausibilidade da programação fetal. Nessa perspectiva, a promoção da saúde materna, com enfoque na nutrição e pré-natal adequados, aumentaria a chance de sobrevivência do recém-nascido e evitaria problemas de crescimento na infância e adolescência.
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Análise crítica das técnicas de tratamento cirúrgico da obesidade mórbida / Critical analysis of surgical treatment techniques of morbid obesity

Marnay Helbo de Carvalho 29 March 2016 (has links)
Introdução: A obesidade é uma afecção com alta prevalência no Brasil e no mundo. É fator de risco para comorbidades como Diabetes tipo 2 (DM2), Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS), Dislipidemia, Apneia Obstrutiva do Sono (AOS), entre outras. Seu tratamento é complexo e a cirurgia bariátrica, executada por diferentes técnicas, tem sido uma das opções. Objetivo: Analisar os resultados publicados na literatura em relação às técnicas cirúrgicas de Banda Gástrica Ajustável (BGA), Gastrectomia Vertical (GV), Gastroplastia com derivação em Y de Roux (GDYR) e Derivação Biliopancreática (DBP) - técnica de \"Scopinaro\" e de \"Duodenal Switch\" quanto às complicações operatórias, à mortalidade, à perda do excesso de peso (PEP) e ao reganho, e a resolução das comorbidades após a operação. Método: Foram analisados 116 estudos selecionados na base de dados MEDLINE por meio da PubMed publicados na Língua Inglesa entre 2003 e 2014. Para comparar as diferentes técnicas cirúrgicas (BGA, GV, GDYR e DBP), realizou-se estudo estatístico por meio da análise de variância (ANOVA) aplicando os testes de Duncan e de Kruskal Wallis avaliando: complicações pós-operatórias (fístula, sangramento e óbito); perda e reganho do excesso de peso, e resolução das comorbidades. Resultados: A ocorrência de sangramento foi de 0,6% na média entre todos os estudos, sendo 0,44% na BGA; 1,29% na GV; 0,81% na GDYR e 2,09% na DBP. Já a ocorrência de fístulas foi de 1,3% na média entre todos os estudos, 0,68% para BGA; 1,93% para GV; 2,18% para GDYR e 5,23% para DBP. A mortalidade nos primeiros 30 dias pós-operatórios foi de 0,9% na média entre todos os estudos, 0,05% na BGA; 0,16% na GV; 0,60% na GDYR e 2,52% na DBP. A PEP após cinco anos na média entre todos os estudos foi de 63,86%, especificamente na BGA, foi de 48,35%; 52,7% na GV; 71,04% na GDYR e 77,90% na DBP. A taxa de DM2 resolvida foi de 76,9% na média entre todos os estudos, sendo 46,80% na BGA; 79,38% na GV; 79,86% na GDYR e 90,78% na DBP. A taxa de Dislipidemia resolvida após a operação foi de 74,0% na média de todo o estudo, sendo 51,28% na BGA; 58,00% na GV; 73,28% na GDYR e 90,75% na DBP. A taxa de HAS resolvida após a operação foi de 61,80% na média de todo o estudo, sendo 54,50% na BGA; 52,27% na GV; 68,11% na GDYR e 82,12% na DBP. A taxa de AOS resolvida após a operação foi de 75,0% na média de todo o estudo, sendo 56,85% na BGA; 51,43% na GV; 80,31% na GDYR e 92,50% na DBP. Conclusão: quando analisadas e comparada as quatro técnicas observa-se que nos primeiros 30 dias pós-operatório a taxa de sangramento é superior nos pacientes submetidos à DBP e taxa de fístula inferior nos pacientes da BGA. Quanto à mortalidade observou-se taxa mais pronunciada nos pacientes submetidos à DBP e menos nos submetidos à BGA. Quanto à PEP observou-se uma uniformidade entre os pacientes submetidos à GV, GDYR E DBP até o terceiro ano. Após esse período observa-se reganho de peso nos submetidos à GV até o quinto ano de seguimento. Já nos pacientes submetidos à BGA observou-se taxas de PEP menos pronunciadas em relação às demais desde o início do seguimento. Quanto à resolução das comorbidades observou-se taxas de resolução de DM2 inferiores nos pacientes submetidos à BGA, e não houve diferença entre nenhuma técnica quanto à resolução das demais comorbidades: HAS, AOS e dislipidemia / Introduction: Obesity is a disease with high prevalence in Brazil and worldwide. It is a risk factor for comorbidities such as type 2 diabetes (T2D), hypertension, dyslipidemia, obstructive sleep apnea, among others. Treatment is complex and bariatric surgery, performed by different techniques, has been one of the options. Objective: To analyze the surgical the results presented in the literature related to techniques of Adjustable Gastric Banding (AGB), Sleeve Gastrectomy(SG), Roux-en-Y Gastric Bypass(RYGB) and Biliopancreatic Diversion(BPD) - (\"Scopinaro\" and \"Duodenal Switch\" procedures) as to the postoperative complications, mortality, excess weight loss (EWL) and regain, and resolution of the comorbidities after surgery. Method: 116 studies were selected in MEDLINE through PubMed published in the English language between 2003 and 2014. To compare the different surgical techniques (AGB, SG, RYGB, BPD), statistical analysis was performed by analysis of variance applying Duncan and Kruskal Wallis tests assessing: postoperative complications (leak, bleeding and death); EWL and regained, and resolution of comorbidities after surgery. Results: The incidence of bleeding was in average 0.6% from all studies; 0.44% in AGB; 1.29% for SG; 0.81% RYGB and 2.09% for BPD. The average incidence of leaks was 1.3% in all studies; 0.68% for AGB; 1.93% in SG; 2.18% RYGB and 5.23% for BPD. Average mortality in the first 30 postoperative days was 0.9% in all studies; 0.05% for AGB; 0.16% in SG; 0.60% in RYGB and 2.52% in BPD. The average percentage of EWL after five years in all studies was 63.86%, specifically in AGB it was 48.35%; 52.7% in SG; 71.04% in RYGB and 77.90% in BPD. The rate of T2D resolved was in average 76.9% across all studies, 46.80% for AGB; 79.38% for SG; 79.86% RYGB and 90.78% for BPD. The rate of dyslipidemia resolved was in average 74.00% across all studies, 51.28% for AGB; 58.00% for SG; 73.28% RYGB and 90.75% for BPD. The rate of hypertension resolved was in average 61.80% across all studies, 54.50% for AGB; 52.27% for SG; 68.11% for RYGB and 82.12% for BPD. The rate of apnea resolved was in average 75.00% across all studies, 56.85% for AGB; 51.43% for SG; 80.31% for RYGB and 92.50% for BPD. Conclusion: After analyzing and comparing the four techniques it was observed that in the first 30 postoperative days the bleeding rate is higher in patients undergoing BPD and lower fistula rate in patients undergoing AGB. Regarding mortality was observed higher rate in patients undergoing BPD and smaller in patients undergoing AGB. As for EWL there was uniformity among patients submitted to SG, RYGB and BPD until the third year. After this period there has been regained weight in the patients submitted to SG until the fifth year. The patients undergoing AGB have lower rates of EWL. As for the resolution of comorbidities, observed T2D resolution rates were lower in patients undergoing AGB, and there was no difference between the techniques regarding: hypertension, dyslipidemia and obstructive sleep apnea
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Associação entre índice de massa corporal, circunferência da cintura, relação cintura estatura e os níveis pressóricos de crianças entre dois e cinco anos de idade / Association between body mass index, waist circumference and waistheight ratio and blood pressure levels in children of two to five years old

Schincaglia, Raquel Machado 10 February 2015 (has links)
Submitted by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2015-10-09T13:02:31Z No. of bitstreams: 2 Dissertação - Raquel Machado Schincaglia - 2015.pdf: 1283183 bytes, checksum: adb0e52d28de35e4194a70f1c77d39b5 (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) / Approved for entry into archive by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2015-10-09T13:04:29Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Dissertação - Raquel Machado Schincaglia - 2015.pdf: 1283183 bytes, checksum: adb0e52d28de35e4194a70f1c77d39b5 (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-10-09T13:04:29Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Dissertação - Raquel Machado Schincaglia - 2015.pdf: 1283183 bytes, checksum: adb0e52d28de35e4194a70f1c77d39b5 (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) Previous issue date: 2015-02-10 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás - FAPEG / In the last decades the prevalence of hypertension has increased among children. Lack of diagnosis of the disease in this age group and hence the lack of treatment, can anticipate the appearance of damage to vital organs such as kidneys and heart and increase the chance of maintenance of high blood pressure in adulthood. It is known that the development of hypertension is related to several factors among which we can mention the excess weight. The objective of this study was to investigate the association between waist-height ratio, body mass index and waist circumference with blood pressure levels in children between two and five years. It is cross-sectional study on a household basis that evaluated 279 children aged between two and five years. Anthropometric indices were investigated (waist-height ratio, body mass index and waist circumference), sociodemographic characteristics (age, maternal age, maternal education, economic status) and outcomes systolic and diastolic blood pressure. Associations were estimated by multiple linear regression analysis and predictive capacity by the area under the ROC curve (Receiver- Operating Characteristic). The median age was 3.5 years (2.9 to 4.3). Observed prevalence of high blood pressure 21.5%, 69.2% ratio increased height-waist, 11.5% of overweight and 21.1% of increased waist circumference. Children with increased height-waist ratio or overweight had a higher prevalence of high blood pressure (p <0.05). The increase of one unit of height-waist ratio was associated with increased of 1.78 and 3,53mmHg in systolic and diastolic, respectively, while the one-unit increase in body mass index was associated with increase of 1,0mmHg systolic (p <0.05). Increased waist circumference was not associated with systolic and diastolic pressures. The waist-height ratio showed higher area under the ROC curve 0.70 (0.63-.078) followed by body mass index 0.62 (0.54-0.70)(p <0.05). We conclude that relationship height-waist ratio and body mass index showed positive associations with blood pressure levels of children aged between two and five years. These indices show good predictive ability for high blood pressure in these children. / Nas últimas décadas, a prevalência de hipertensão arterial tem aumentado entre as crianças. A ausência de diagnóstico da doença nesta faixa etária e, consequentemente a falta de tratamento, pode antecipar o aparecimento de lesões em órgãos vitais como rins e coração e ampliar a chance de manutenção de níveis pressóricos elevados na idade adulta. Sabe-se que o desenvolvimento da hipertensão arterial está relacionado a alguns fatores dentre os quais cita-se o excesso de peso. O objetivo deste estudo foi investigar a associação entre a relação cintura-estatura, índice de massa corporal e circunferência da cintura com os níveis de pressão arterial em crianças entre dois e cinco anos. Trata-se de estudo transversal de base populacional e domiciliar, no qual foram avaliadas 279 crianças com idade entre dois e cinco anos. Foram investigados índices antropométricos (relação cintura-estatura, índice de massa corporal e circunferência da cintura), características sociodemográficas (idade, idade materna, escolaridade materna, classe econômica) e os desfechos pressão arterial sistólica e diastólica. As associações foram estimadas pela análise de regressão linear múltipla e a capacidade preditiva pela área da curva ROC (Receiver-Operating Characteristic). A mediana de idade das crianças foi 3,5 anos (2,9-4,3). Observou-se prevalência de pressão arterial elevada de 21,5%, 69,2% de relação cintura-estatura aumentada, 11,5% de excesso de peso e 21,1% de circunferência da cintura aumentada. As crianças com relação cintura-estatura aumentada ou excesso de peso apresentaram maiores prevalências de pressão arterial elevada (p<0,05). O aumento de uma unidade de relação cintura-estatura estava associado à elevação de 1,78 e 3,53mmHg nas pressões sistólica e diastólica, respectivamente, enquanto que o aumento de uma unidade no índice de massa corporal estava associado à elevação de 1,0mmHg na pressão sistólica (p<0,05). O aumento da circunferência da cintura não apresentou associação com as pressões sistólica e diastólica. A Relação cintura-estatura apresentou maior área sob a curva ROC 0,70(0,63-0,78) seguida pelo índice de massa corporal 0,62(0,54-0,70)(p<0,05). Conclui-se que a relação cintura-estatura e o índice de massa corporal apresentaram associações positivas com os níveis pressóricos de crianças com idade entre dois e cinco anos. Estes índices apresentam boa capacidade preditiva para a pressão arterial elevada nestas crianças.
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Perfil antropométrico e alimentar de professores do ensino fundamental em 16 municípios do Estado do Amazonas

Pereira, Cristiana Augusto 17 March 2008 (has links)
Submitted by Geyciane Santos (geyciane_thamires@hotmail.com) on 2015-08-07T15:30:05Z No. of bitstreams: 1 Dissertação - Cristiana Augusto Pereira: 1119341 bytes, checksum: e1d9a3149e8633032dc04f8bcaf68a4e (MD5) / Approved for entry into archive by Divisão de Documentação/BC Biblioteca Central (ddbc@ufam.edu.br) on 2015-08-12T18:24:45Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertação - Cristiana Augusto Pereira: 1119341 bytes, checksum: e1d9a3149e8633032dc04f8bcaf68a4e (MD5) / Approved for entry into archive by Divisão de Documentação/BC Biblioteca Central (ddbc@ufam.edu.br) on 2015-08-12T18:28:42Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertação - Cristiana Augusto Pereira: 1119341 bytes, checksum: e1d9a3149e8633032dc04f8bcaf68a4e (MD5) / Made available in DSpace on 2015-08-12T18:28:42Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertação - Cristiana Augusto Pereira: 1119341 bytes, checksum: e1d9a3149e8633032dc04f8bcaf68a4e (MD5) Previous issue date: 2008-03-17 / Não informada / The evaluation of nutritional status has as goal to identify the nutritional disorders with intention to make possible an adequate intervention and to assist in the recovery and/or maintenance of the status of health of the individuals. Thus, the nutritional status can be measured mainly by anthropometrics and dietary parameters. The objective of the present study was to analyze the anthropometric and alimentary profile in teachers of basic education in 16 cities of the interior of Amazon. Participated for free demand, 1,691 teachers with 18 years or more and both sex, they were enrolled in the program of mediated actual education (PROFORMAR), in the period July to September of 2003. The participants had been evaluated according to body mass index (BMI) from standardized procedures during the activities in the course. The data on the alimentary consumption had been registered in the 24h recall questionnaire (R24h) being also enclosed the variable such as weight, height, city of origin, age and gender. For analysis of the alimentary intakes it was constructed a food list including only items that had showed a percentage equal or bigger 10% report of alimentary frequency consumption. The data had been tabulated in Epi Info 6.0 and analyzed in the Statistical Analysis Systems® program, stratifying according to sex and city. The results showed a total of 1,391 participants (25.66% men and 74.33% women) evaluated. Malnutrition showed important percentages only in some cities (33.33% men and 13.79% women). The overweight was prevalent in the majority of the interior cities, in both the sex (31.13% men and 29.11% women) and the obesity showed minor frequency (8.88% women and 8.96% men), but it was present in almost all the evaluated interior cities. But, it was not different among sex (P>0,005). The dietary evaluation showed a low consumption of fruits and regional vegetables, milk and derivatives foods and poor about the variety of animal food consumption. The caloric food distributions disclosed to caloric adequacy in both the sex. However, it was observed a high consumption of carbohydrates and proteins, but deficient in of lipid consumptions and fibers. The vitamin consumption, mainly acid folic was lower in both the sex. The vitamin C deficiency was observed only between the women. Moreover, the mineral consumption such as calcium and magnesium showed deficient, in both sex. The present research suggest that the overweight was the more prevalent nutritional problems among teachers of basic education of the 16 interior cities from Amazon and it alerts for the acquisition of good alimentary habits, over all for choice of food sources of vitamin, also the vegetables adequate in minerals and in macronutrients in order to prevent co-morbidities associated with food disorders. / A avaliação do estado nutricional tem como objetivo identificar os distúrbios nutricionais de forma a possibilitar uma intervenção adequada e auxiliar na recuperação e/ou manutenção do estado de saúde do indivíduo. O estado nutricional pode ser medido principalmente por parâmetros antropométricos e dietéticos. O objetivo do presente estudo foi traçar o perfil antropométrico e alimentar de professores do ensino fundamental em 16 municípios do interior do Amazonas. Participaram por livre demanda, 1.691 professores com 18 anos ou mais, de ambos os sexos, inscritos no programa de ensino presencial mediado (PROFORMAR), no período julho a setembro de 2003. Os indivíduos foram avaliados segundo o índice de massa corporal (IMC) a partir de procedimentos padronizados durante as atividades acadêmicas previstas no curso. Os dados sobre o consumo alimentar foram registrados no recordatório de 24h (R24h) sendo também incluídas variáveis como peso, altura, município de origem, idade e sexo. Para análise da ingestão alimentar foi construída uma lista de alimentos incluindo somente aqueles que apresentaram um percentual igual ou maior a 10% de freqüência de ingestão alimentar. Os dados foram tabulados no Epi Info 6.0 e analisados no programa Statistical Analysis Systems®, estratificando-se segundo o sexo e município. O estudo resultou em um total de 1.391 professores (25,66% homens e 74,33% mulheres) avaliados. A desnutrição mostrou percentuais importantes apenas em alguns municípios (33,33% homens e 13,79% mulheres). O sobrepeso foi prevalente na maioria dos municípios, em ambos os sexos (31,13% homens e 29,11% mulheres) e a obesidade apresentou os menores percentuais (8,88% mulheres e 8,96% homens) do estudo, mas esteve presente em quase todos os municípios avaliados. A avaliação dietética mostrou um baixo consumo de frutas e hortaliças, leite e derivados, alimentos regionais e uma baixa variedade no consumo de alimentos de origem animal. A distribuição calórica dos alimentos revelou adequação calórica em ambos os sexos, um alto consumo de carboidratos e proteínas e um consumo deficiente de lipídios e fibras. Quanto ao consumo de vitaminas, o ácido fólico apresentou-se deficiente em ambos os sexos e a deficiência de vitamina C ocorreu apenas entre as mulheres. O consumo de minerais revelou-se deficiente para o cálcio e o magnésio, em ambos os sexos. A presente pesquisa evidencia que o sobrepeso foi o agravo nutricional mais importante entre os professores dos 16 municípios do Amazonas e alerta para a aquisição de bons hábitos alimentares, sobretudo pela ingestão de alimentos fontes de vitaminas e sais minerais e adequados em macronutrientes a fim de prevenir co-morbidades relacionadas a uma má alimentação.

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