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Reprodução em crotalíneos: Uterine Muscular Twisting in vivo / Reproduction in pitvipers: Uterine Muscular Twisting in vivo.

Silva, Diego Ferreira Muniz da 23 August 2016 (has links)
Algumas serpentes necessitam obrigatoriamente estocar espermatozoides nos ovidutos para que os oócitos sejam fecundados, isso porque nessas espécies o período de cópula é distinto do período de ovulação. Em geral essa estocagem ocorre em receptáculos de estocagem encontrados na região infundibular. Em Crotalíneos a estocagem tem sido descrita como ocorrendo na região caudal dos ovidutos (junção útero-vaginal) em uma estrutura chamada de Uterine Muscular Twisting (UMT). Essa estrutura tem sido descrita como um twisting que se forma após a cópula e permanece presente até o momento da ovulação. Aqui demonstramos que a UMT não é formado por uma torção (twist) do oviduto e sim por uma helicoide formada pelas camadas internas da junção útero-vaginal. A UMT está presente em fêmeas ao longo de todo o ano, e não somente no período pós-cópula. Nós observamos que a UMT tem diferentes graus de formação, podendo ser forte, fraca ou ausente. A UMT forte é encontrada no periodo reprodutivo da fêmea (outono e inverno austrais) e está presente independentemente de haver espermatozoides nessa região. A UMT fraca é encontrada em todas as fêmeas maduras fora do período reprodutivo. Já a ausencia de UMT é encontrada nas fêmeas prenhes e nas imaturas. Nossos resultados mostram que a UMT é formada mesmo em fêmeas ovariectomizadas com níveis basais de estradiol e que a progesterona é responsável pelo relaxamento da musculatura lisa do oviduto tornando a UMT ausente nas fêmeas / Some snakes need must store sperm in the oviduct so that the oocytes are fertilized, that because these species the mating period is distinct from ovulation period. Usually this occurs in receptacles found in the infundibular region. In pitvipers the storage has been described as occurring in the caudal region of oviduct (uterus-vaginal junction) in a structure named Uterine Muscular Twisting (UMT). This structure has been described as a twisting formed after mating and remains present until the time of ovulation. Here we demonstrate that the UMT is not formed by a twist (rotation around its own axis) of the oviduct but by a helicoid formed by the inner layers of the uterus-vaginal junction. The UMT is present in females throughout the whole year, not only in the post-copulation period. We note that the UMT has different degrees of shaping, can be strong, weak or absent. Strong UMT is found in the female reproductive period (austral autumn and winter) and is present regardless of whether sperm cells in this region. Weak UMT is found in all mature females outside the breeding season. Already the absence of UMT is found in pregnant females and the immature ones. Our results show that the UMT is formed even in ovariectomized with basal levels of estradiol and progesterone is responsible for relaxation of smooth muscle of the oviduct making UMT absent in females
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Avaliação da resposta inflamatória local após isquemia e reperfusão intestinal em ratos: efeito do tratamento com estradiol. / Local inflammatory response following intestinal ischemia and reperfusion in male rats: effect of estradiol treatment effect.

Silva, Fernanda Yamamoto Ricardo da 02 September 2015 (has links)
Para investigar a modulação do estradiol na inflamação gerada no intestino e suas repercussões sistêmicas utilizamos grupos de ratos (Wistar, 60 dias, 160g) submetidos a oclusão da artéria mesentérica superior (45 min), seguida por 2 h de reperfusão. Estudando o efeito de dois protocolos de tratamento com estradiol, terapêutico (30 min após a isquemia - 280 μg/kg, i. v.) ou preventivo (24 h antes da isquemia - 280 μg/kg, s. c.). Como controle utilizamos ratos falsamente submetidos à isquemia (Sham) e ratos não manipulados (Basal). Nossos resultados mostraram que a IR intestinal desencadeia uma inflamação local, isoladamente o intestino e de sistemicamente. Ambos protocolos diminuíram o TNF-α e leucócitos do fluido intestinal, MPO no intestino, LDH e alguns mediadores. Apenas o tratamento preventivo reduziu a permeabilidade vascular intestinal, aumento da motilidade intestinal e a contagem de células da medula óssea. O tratamento terapêutico mostrou diminuição da permeabilidade da mucosa intestinal, leucócitos circulantes, fosfatase alcalina e de mediadores. / To investigate the estradiol modulation of inflammation generated in the intestine and its systemic repercussions we used groups of rats (Wistar, 60 days, 160g) submitted to superior mesenteric artery occlusion (45 min), followed by 2 h of reperfusion. Studying two estradiol treatments protocols effects, therapeutic (30 min after ischemia - 280 μg/kg, i. v.) or preventive (24 h before ischemia - 280 μg/kg, s. c.). As control we utilized rats falsely submitted to ischemia (Sham) and rats not manipulated (Naïve). Our results show that intestinal IR triggers a local inflammation, in the intestine isolated and systemically. Both protocols reduced TNF-α and leukocytes in the intestinal fluid, intestinal MPO, LDH and some mediators (IL-1β, IL-10, VEGF, MIP-1α, MCP-1, GRO/KC e IP-10). Only the preventive treatment reduced of intestinal vascular permeability, increased intestinal motility and bone marrow cell count. The therapeutic treatment showed reduction of intestinal mucosal permeability, circulating leukocytes, alcalin fosfatase and mediators (IL-6, TNF-α e GM-CSF).
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Effect of Peri-Ovulatory Endocrine Milieu in the Oviductal Physiology of Beef Cows: Regulation of the Transcriptome, Tissue Morphology, Cell Proliferation, Extracellular Matrix Remodeling, microRNAs Abundance Profile, and Oviductal Fluid Composition / Efeito do ambiente endócrino peri-ovulatorio na fisiologia do oviduto de vacas de corte: regulação do transcriptoma, morfologia do tecido, proliferação celular, remodelamento da matriz extracelular, perfil de abundância de microRNAs e composição do fluido ovidutal

Diaza, Angela Maria Gonella 26 May 2017 (has links)
In cattle, the oviduct plays an important role in the reproductive process. Oviductal secretions characterize the environment where storage and sperm capacitation, fertilization, and early embryo development take place. Because molecular control of bovine oviduct receptivity is poorly understood, this Thesis proposed a model of receptivity based on the manipulation of pre-ovulatory follicle growth (POF) used to study the effects of periovulatory endocrine profile on oviductal physiology. Growth of POF in Nelore cows (Bos indicus) was manipulated to produce two groups: cows with large POF and large corpus luteum (LF-LCL; higher fertility) and cows with small POF and small CL (SF-SCL; Lower fertility). Ampulla and isthmus samples were collected on day 4 after induction of ovulation with GnRH. In the first study, the transcriptome of the ipsilateral to CL ampulla and isthmus was determined by RNAseq, the regional expression of genes was studied by qPCR, and the distribution of the PGR and ER proteins was assessed by immunohistochemistry. Greater abundance of PGR and ER was found in the oviduct of the LF-LCL animals indicating that there is a greater availability of receptors and, possibly, of signaling-mechanisms stimulated by steroids in both oviductal regions. The transcripts profile showed enriched oviductal functional characteristics that could affect its embryo receptivity. These characteristics include changes in morphology i.e. branching morphogenesis, and changes in cell functioning i.e. cell secretion, that were enriched in the LF-LCL group. In the second study, after morphological analyses, it was concluded that the ampulla of the LF-LCL animals presented more primary folds, a larger perimeter of the luminal epithelium, and a higher proportion of secretory and proliferating cells, when compared to SF-SCL group. There was no difference in isthmus morphology between groups. In the third study, the extracellular matrix remodeling was reserched. It was concluded that in the isthmus region of the LF-LCL animals, there is less type 1 collagen fibers and greater abundance of proteins involved in extracellular matrix remodeling. In the fourth study, it was determined that the periovulatory endocrine milieu affects the expression of components of the microRNAs biosynthesis pathway and the microRNAs profile, both different between groups. Finally, in the fifth study, 205 metabolites were quantified in the oviductal fluid and 37 were found to be in different concentrations when both groups were compared. It was concluded that oviduct of cows of higher fertility presents a profile of transcripts, proteins, and metabolites that is associated with morphological and functional characteristics favorable to the survival and development of the embryo. / Em fêmeas bovinas, o oviduto apresenta um importante papel no processo reprodutivo. As secreções ovidutais representam o ambiente onde ocorrem o armazenamento e a capacitação espermática, a fecundação e o desenvolvimento embrionário inicial. O controle molecular da receptividade do oviduto em bovinos é pouco conhecido. Na presente tese, empregou-se um modelo de receptividade baseado na manipulação do crescimento do folículo pré-ovulatório (FPO) para o estudo dos efeitos do perfil endócrino periovulatório na fisiologia do oviduto. O crescimento do FPO de vacas Nelore (Bos indicus) foi manipulado com o objetivo de produzir dois grupos: vacas com FPO e corpo lúteo (CL) grandes (FG-CLG; maior fertilidade) e vacas com FPO e CL pequenos (FP-CLP; menor fertilidade). Amostras da ampola e istmo foram coletadas no dia 4 após da indução da ovulação com GnRH. No primeiro estudo, o transcriptoma da ampola e istmo do lado ipsolateral ao CL foi determinado por RNAseq, à expressão gênica regional e a distribuição das proteínas PGR e ER foram analisadas por qPCR e imunohistoquímica, respectivamente. Houve maior abundância de PGR e ER no oviduto dos animais do grupo FG-CLG, o que indica uma maior disponibilidade de receptores e possivelmente, de mecanismos intracelulares de sinalização estimulados pelos esteroides em ambas as regiões. O perfil global de transcritos mostrou enriquecimento de características funcionais do oviduto que poderiam afetar sua receptividade ao embrião. Tais características incluem mudanças morfológicas, como a ramificação morfogênica, e celulares, como a secreção, que foram aumentadas no grupo FG-CLG. No segundo estudo, após analisarem-se características morfológicas dos tecidos, concluiu-se que a ampola dos animais FG-CLG apresentou maior número de pregas primárias, maior perímetro do epitélio luminal, e maior proporção de células secretoras e de células em proliferação quando comparado aos animais do grupo FP-CLP. Não houve diferença na morfologia do istmo entre os grupos. No terceiro estudo, foi analisado o processo de remodelamento de matriz extracelular. Concluiu-se que no istmo dos animais do grupo FG-CLG existe menor quantidade de fibras de colágeno tipo 1 e maior abundância de proteínas envolvidas no remodelamento de matriz. No quarto estudo, determinou-se que o perfil endócrino periovulatório afeta a expressão de componentes da via de biossíntese e o perfil de microRNAs, que são diferentes entre os grupos. Finalmente, no quinto estudo, foram quantificados 205 metabólitos no fluido ovidutal dos animais. Destes, 37 encontram-se em concentrações diferentes entre os grupos. Concluiu-se que o oviduto de vacas de maior fertilidade apresenta um perfil de transcritos, proteínas e metabólitos que está associado a características morfológicas e funcionais favoráveis à sobrevivência e desenvolvimento do embrião.
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Estudo do perfil sérico dos hormônios esteróides (estradiol e progesterona) e do comportamento reprodutivo de fêmeas jovens de avestruz (Struthio camelus) criadas no Brasil / Study of the steroids hormones profiles (estradiol and progesterone) and the reproductive behavior of young female ostriches (Struthio camelus) farmed in Brazi

Silva, Guilherme Costa de Oliveira e 30 June 2008 (has links)
O objetivo deste trabalho foi estudar os níveis séricos dos hormônios esteróides (estradiol e progesterona) e analisar as possíveis relações destes com o desenvolvimento do comportamento reprodutivo em fêmeas jovens de avestruzes (Struthio camelus) durante a maturação sexual. No primeiro experimento, duas fêmeas jovens foram avaliadas, três vezes por semana, através de colheitas de sangue para dosagem de estradiol e progesterona e de observações para avaliação do comportamento reprodutivo. No segundo experimento, 20 fêmeas jovens foram selecionadas de acordo com a intensidade de comportamento reprodutivo e tiveram seu comportamento reprodutivo monitorado semanalmente. Foram realizadas colheitas de sangue semanais nos mesmos dias das observações comportamentais. No primeiro experimento, através da comparação das médias dos valores de estradiol nas fases de presença (CCOMP) ou ausência de comportamento reprodutivo (SCOMP), verificou-se uma igualdade entre as médias nas duas fêmeas estudadas e não foi verificada correlação entre os níveis séricos de estradiol e o comportamento reprodutivo. No segundo experimento, a comparação das médias de estradiol entre as amostras dos animais SCOMP e CCOMP apresentou diferença significativa. A comparação das médias entre as 4 categorias comportamentais estabelecidas - sem comportamento (SCOMP), com baixo comportamento (COMPBX), com alto comportamento sem aceitação de cópula (COMPALTSACC), com alto comportamento com aceitação de cópula (COMPALTCACC) - demonstraram haver diferença significativa entre os valores de estradiol encontrados, também sendo verificada correlação entre as 4 categorias e os níveis médios de estradiol (r = 0,64). Para a progesterona, no primeiro experimento, os valores médios foram significativamente maiores nas amostras SCOMP do que nas CCOMP, sendo que a progesterona apresentou uma correlação negativa com a intensidade do comportamento reprodutivo nas duas fêmeas (r = -0,54 e r = -0,33). No segundo experimento, os valores médios de progesterona foram significativamente maiores nas amostras CCOMP do que nas amostras SCOMP. As médias de progesterona das 4 categorias comportamentais apresentaram diferenças significativas e houve correlação positiva (r = 0,43) dos níveis de progesterona com as 4 categorias comportamentais. Os resultados sugerem que exista uma relação entre os níveis de estradiol e progesterona e a modulação da intensidade de comportamentos reprodutivos, mas não necessariamente entre estes níveis hormonais e a iniciação destes comportamentos e que os perfis séricos de estradiol e progesterona em fêmeas de avestruz na fase de maturação sexual apresentam semelhanças com outras espécies de aves. / The purpose of this work was to study the serum levels of estradiol and progesterone and analyze their relationship with the development of the reproductive behavior in young female ostriches (Struthio camelus) during sexual maturity. The first experiment studied two young females, through blood samples, three times a week, for measurement of estradiol and progesterone and was performed behavioral observations at the same time. In the second experiment, twenty young female ostriches had their reproductive behavior monitored weekly and blood samples were collected for hormone assays in the same days of the observations. The results of the first experiment showed no differences between the mean of estradiol levels in the two phases, with and without reproductive behavior. In the same way there were no correlations between estradiol levels and frequency of behaviors. In the second experiment, there were significant differences between the mean of estradiol levels with and without reproductive behavior. When it was considered four categories of behavior (without behavior, low behavior, high behavior and no copulation posture, and high behavior and copulation posture display), the mean estradiol levels showed significant differences. There was positive correlation between the categories and the estradiol levels (r = 0,64). Regarding progesterone, the first experiment, demonstrated significantly higher hormonal levels in the absence than in the presence of reproductive behavior and a negative correlation between the occurrence of behaviors and the hormonal levels for both females (r = -0,54 and r = -0,33). In the second experiment, the means of progesterone levels were significantly higher in the phase with behavioral displays than with none. For the four behavioral categories, the means of progesterone levels differed significantly and showed a positive correlation (r = 0,43) with the reproductive behavior. The results suggest that there is a relationship between estradiol and progesterone levels and the occurence of the reproductive behavior, but not necessarily between these hormone levels and the initiation of the process. The hormonal levels of estradiol and progesterone found in ostriches were similar to some domestic avian species.
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Desenvolvimento de gel de absorção percutânea contendo estradiol

Silveira, Airton Monza da January 1994 (has links)
A reposição estrogênica na pós-menopausa revela-se através de benefícios na melhora da qualidade de vida, prevenção e cura da osteoporose, bem como na diminuição da incidência de doenças cardiovasculares. A via percutânea apresenta grande interesse devido a fatores como, manutenção de níveis plasmáticos e eliminação da primeira passagem hepática, responsável pelo surgimento de efeitos colaterais adversos, aliados a relativa simplicidade de desenvolvimento e produção, facilidade na aplicação e versatilidade. Neste trabalho foram viabilizadas formulações de géis hidroalcoólicos contendo estradiol com diferentes bases, adaptando e desenvolvendo metodologias para determinação de características físicas, químicas e tecnológicas, como espalhabilidade, consistência, liodisponibilidade, teor da substância ativa e conservantes, bem como ensaios preliminares de penetração na pele, e em membranas artificiais e de estabilidade física e química de estradiol e dos conservantes. Verificou-se que dois dos gíss desenvolvidos, com bases de carbômero (Carbopol 940®) e hidroxietilcelulose (Cellosize QP 100®), apresentaram características apropriadas no que diz respeito a consistência, espalhabilidade e promoção da penetração de estradiol através da pele. Esta foi avaliada através do desenvolvimento ponderal uterino de ratas castradas e determinação dos níveis séricos de estradiol por fluorimunoensaio, não havendo diferença significativa entre os produtos neste ensaio. Ambas as formulações mostraram-se estáveis fisicamente, porém, o produto desenvolvido com base de hidroxietilcelulose apresentou degradação significativa de estradiol. Os ensaios de absorção de estradiol em membranas artificiais não diferenciou significativamente as formulações quanto ao tipo de base e tempo de exposição, observou-se entretanto, que existe uma relação entre a quantidade aplicada de gel e de estradiol absorvido. / The hormonal replacement therapy for menopausal symptoms intents the healing and prevention of osteoporosis, the decrease of the incidence of cardiovascular diseases as well the improvement of life quality, affording relief from any of a long list of subjective complaints. The election of a transdermal estradiol formulation is due to its abilities to bypass the liver resulting adequate hormonal plasmatic levels. In addition, it is considerably simple to manufacture and to adapt to individual dosages. This research aims the formulation of estradiol as an hydroalcoholic gel using different gelformers. The development and adaptation of methodologies to perform the physical, chemical and biological characterization of the formulated products were also realized. Two of the formulated gels showed appropriate characteristics of consistence, spreading and skin permeation. They were prepared with carbomer (Carbopol 940) and hydroxiethylcellulose (Cellosize QP 100). Biological evaluation was performed by the essay of the uterusweight of castrated rats and by immunofluorescence assay. The statistical analysis showed no differences between the methods and gels. The stability test for the two formulations yielded good physical stability results but the hydroxyethylcellulose gel showed significant estradiol degradation. Although the gels artificial membrane absorptions didn't differ when submeted to difference contact times, it was detected a kind of relationship between the applied gel amount and the absorbed estradiol.
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Mecanismos epigenéticos em leiomiomas uterinos e o efeito da mifepristona (RU 486) na expressão gênica dos receptores de progesterona total e B

Sant'Anna, Gabriela dos Santos January 2017 (has links)
Introdução: Leiomiomas uterinos ou miomas são tumores benignos que se desenvolvem no miométrio e acometem cerca de 50% da população feminina. Têm como principais sintomas, sangramento excessivo e dor pélvica inespecífica. Convencionalmente o estrogênio é considerado o responsável pelo início da proliferação tumoral, mas recentes evidências clínicas e bioquímicas sugerem que a progesterona apresenta um papel importante no desenvolvimento desses tumores. Além disso, mecanismos epigenéticos parecem estar envolvidos na etiologia dos leiomiomas uterinos, como a metilação de DNA e acetilação de histonas. Somente nos EUA são realizadas 240 mil histerectomias/ano para tratar essa doença sendo considerado um problema de saúde pública. Frente a esses dados é imprescindível o entendimento dos mecanismos moleculares envolvidos no desenvolvimento desses tumores e a busca de tratamentos menos invasivos. A mifepristona (RU 486), um modulador seletivo dos receptores de progesterona e glicocorticoides, é capaz de diminuir o tamanho dos tumores e amenizar os sintomas associados. Objetivos: verificar se (1) nos tecidos de leiomiomas uterinos e miométrio, os mecanismos epigenéticos como a metilação global do DNA e a acetilação de histonas estão alterados (2) se em cultura primária de leiomioma uterino e miométrio o tratamento com estradiol e progesterona é capaz de modular a expressão gênica dos receptores de progesterona total e B, assim como a atividade das enzimas histona acetiltransferase e desacetilase, e (3) se a mifepristona (RU 486) é capaz de modular diretamente a expressão gênica dos receptores de progesterona total e B após tratamento com os hormônios estradiol e progesterona. Métodos: para análise de metilação global do DNA e acetilação de histonas foram utilizadas 25 amostras teciduais para cada grupo de leiomioma uterino e miométrio oriundos de pacientes submetidas à histerectomia no Hospital de Clínicas de Porto Alegre. A metilação global do DNA e a atividade da enzima histona acetiltransferase foram dosadas pelo método de ELISA e a enzima histona desacetilase por detecção fluorimétrica. Para verificar o efeito dos hormônios sexuais ovarianos e o efeito da mifepristona (RU 486) sobre a expressão gênica dos receptores de progesterona total e B foram realizadas 7 culturas primárias de leiomiomas uterinos e miométrio. Resultados: (1) Foram observadas hipermetilação (P = 0,022) e hipoacetilação (P = 0,04) em leiomiomas uterinos quando comparado ao miométrio. Não houve diferença estatística entre estes tecidos em relação à atividade da histona acetiltransferase. (2) Houve aumento da expressão gênica do receptor de progesterona total em cultura primária de leiomioma uterino quando tratado com estradiol (P = 0,028) e o receptor de progesterona B teve sua expressão aumentada quando tratado com estradiol, progesterona e estradiol + progesterona (P = 0,001). (3) O tratamento com mifepristona (RU 486) na dose de 10-6M não foi capaz de diminuir a expressão gênica dos receptores de progesterona total e B em células de leiomiomas uterinos e miométrio. A atividade da enzima histona desacetilase foi maior nas células de leiomioma uterino quando tratadas com estradiol (P = 0,034) e estradiol + progesterona + RU 486 (P = 0,001) quando comparado às células de miométrio, já a atividade da enzima histona acetiltransferase não foi detectada, devido a sua baixa quantidade. Conclusão: Nesse estudo foi observado uma hipermetilação e hipoacetilação nos tecidos de leiomiomas uterinos. Esses resultados sugerem que mecanismos epigenéticos podem estar contribuindo para a diminuição transcricional de genes relacionados ao funcionamento normal do miométrio e, com isso, colaborando para o crescimento desses tumores. Além disso, nossos resultados sugerem que estradiol e progesterona são capazes de modular a expressão gênica dos receptores de progesterona total e B e o medicamento RU 486 na dose de 10-6M não foi capaz de diminuir diretamente a expressão desses receptores. / Introduction: Uterine leiomyoma, also known as fibroids, is a smooth muscle cell tumor, and is clinically apparent in up to 50% of reproductive-age women. Clinical symptoms include abnormal uterine bleeding and pelvic pain. Estrogen has been considered a primary growth promoter of uterine leiomyoma, however clinical and biochemical evidence has suggested that progesterone plays a critical role in the development of these tumors. Furthermore, epigenetic modifications may be involved with etiology of theses tumors, through DNA methylation and histone acetylation. In the United States, 240.000 hysterectomies/year are performed to treat uterine leiomyomas which is being considered to be a public public health problem. The understanding of molecular mechanisms involved in the development of uterine leiomyoma may provide not only opportunities for a diagnostic, but also generation of novel therapeutic approaches. The mifepristone (RU 486), a synthetic steroid that has affinity for progesterone and glucocorticoid receptors has been reported to induce regression of uterine leiomyoma and reduce the symptoms. Objective: verify if (1) DNA global methylation and histone acetylation patterns are altered in uterine leiomioma tissue compared with myometrium; (2) the treatment with estradiol and progesterone are able to modulated de gene expression of total and B progesterone receptors and histone acetylation patterns in primary culture of uterine leiomyoma cells and myometrium as well as (3) the mifepristone (RU 486) are able to modulate the gene expression of total and B progesterone receptors after the treatment with ovarian steroids hormones. Methods: DNA global methylation and histone acetylation patterns were analyzed in 25 tissue samples from uterine leiomioma and myometrium. The DNA global methylation and the activity of histone acetyltransferase were performed using ELISA method. In order to evaluate histone deacetylase activity fluorimetric detection was used. To verify the effect of estradiol and progesterone on total and B progesterone receptors gene expression, as well as the influence of RU486 on this parameters, seven cultured cells from uterine leiomyoma and myometrium cells were performed. Results: (1) Hypermethylation (p = 0.022) and hypoacetylation (p = 0.04) in uterine leiomioma tissues compared with myometrium were observed. There was no statistic difference between these tissues in histone acetyltransferase activity. (2) We observed increased gene expression of total progesterone receptor in culture cells of uterine leiomyoma when treated with estradiol (p = 0.028). There was an increase of B progesterone receptor mRNA when treated with hormones, estradiol and progesterone (p = 0.001). The treatment with RU 486 was not able to modulate progesterone receptors. The histone desacetilase activity was elevated in uterine leiomyoma cells when treated with estradiol (p = 0.034) and estradiol + progesterone + RU 486 (p = 0.001). The histone acetyltransferase activity was barely detectable. Conclusion: In our study we found hypermethylation and hypoacetylation in uterine leiomyoma tissues suggesting that this process may lead to a decreased transcriptional activity of important genes associated with normal myometrium function contributing to the development of these tumors. Furthermore, our results suggest that ovarian steroids hormones increase progesterone receptors expression, being mifepristone (RU 486) at dose of 10-6M unable to decrease total and B progesterone receptors in uterine leiomyoma cells.
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Estrogènes endogènes et risque cardiovasculaire chez les femmes ménopausées / Endogenous estrogens and cardiovascular risk in postmenopausal women

Scarabin-Carré, Valérie 27 March 2015 (has links)
La relative immunité des femmes vis-à-vis du risque cardiovasculaire a longtemps été attribuée aux hormones sexuelles. Néanmoins, le rôle protecteur des estrogènes dans le développement de l’athérosclérose et de ses complications a été récemment remis en cause chez les femmes ménopausées. A partir de la cohorte française des Trois Cités incluant environ 10.000 sujets de plus de 65 ans, j’ai évalué l’association entre les estrogènes endogènes et le risque de maladies cardiovasculaires chez des femmes n’utilisant pas de traitement hormonal. J’ai montré pour la première fois que des taux élevés d’estradiol plasmatique étaient associés à une augmentation du risque artériel ischémique à 4 ans, indépendamment des facteurs de risque cardiovasculaire traditionnels, notamment l’obésité ou le diabète. Dans une deuxième partie, j’ai étudié le rôle modulateur des polymorphismes génétiques des récepteurs des estrogènes α (ESR1) et β (ESR2). J’ai montré que le risque cardiovasculaire augmentait avec les taux élevés d’estradiol chez les femmes porteuses du génotype rs9340799-AA mais pas chez celles avec le génotype rs9340799-AG/GG. Des analyses complémentaires m’ont également permis de suggérer que l’effet des estrogènes était lié en partie à une hypercoagulabilité et un état inflammatoire. Dans une dernière étape, j’ai évalué le rôle prédicteur à long terme des estrogènes endogènes. J’ai confirmé la relation indépendante entre les taux élevés d’estrogènes et la survenue d’un évènement cardiovasculaire après 10 ans de suivi. Globalement, ces résultats suggèrent un effet délétère des estrogènes dans le développement des maladies artérielles ischémiques chez les femmes ménopausées après 65 ans . Si ces résultats étaient confirmés, une meilleure stratification du risque artériel pourrait être proposée chez les femmes ménopausées avec des implications potentielles dans la prévention des maladies cardiovasculaires. / The low incidence of coronary heart disease among women has often been attributed to sex hormones. However, adverse effects of estrogens on arterial disease have been recently reported in older postmenopausal women. In the French Three-City prospective cohort study of subjects over 65 years of age, I investigated the association of endogenous estradiol with cardiovascular risk among postmenopausal women who did not use any hormone therapy. In a first part, I showed that high levels of plasma estradiol were related to the 4-year incidence of ischemic arterial disease (IAD), independently of traditional cardiovascular risk factors such as obesity or diabetes. Then, I reported that the relation between estrogens and IAD risk could be modulated by estrogen receptor-α (ESR1) polymorphisms. Indeed, endogenous estrogens were positively associated with IAD risk in women carrying the ESR1 rs9340799-AA genotype but not in those carrying the ESR1 rs9340799-AG/GG genotype. Further analyses revealed that both hypercoagulability and inflammatory state might act as mediators. Finally, I assessed the long-term predictor role of endogenous estrogens in arterial disease. I showed a positive and independent association of estrogens levels with the 10-year incidence of cardiovascular disease. Overall, high plasma levels of endogenous estradiol emerge as a new significant predictor of cardiovascular disease in older postmenopausal women. If confirmed, these findings could have the potential to improve the stratification of IAD risk in postmenopausal women.
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Avaliação da influência da expressão da indoleamina 2,3-dioxigenase no ciclo celular de células placentárias e embrionárias murinas e de ratas em cultivo celular, frente à ação de hormônios e citocinas / Evaluation of the influence of the expression of indoleamine 2,3-dioxygenase on the cell cycle of murine and rat embryonic cells and placental cells in culture supplemented with hormones and cytokines

Santos, Graziela Menck Ferreira 19 December 2012 (has links)
A indoleamina 2,3-dioxigenase (IDO) desempenha um papel importante na tolerância materno-fetal devido á sua ação de catabolizar o triptofano e, consequentemente, impedir a proliferação de linfócitos T, que necessitam desse aminoácido para se manter. Hormônios da reprodução também participam do processo de sobrevivência do feto alogênico, como a progesterona que bloqueia o estímulo mitogênico da proliferação de células T, modula a produção de anticorpos, favorece a produção de IL-10, etc. e o estradiol, que pode modular o perfil imune Th1 ou Th2 na gestação, dependendo de sua concentração. Contudo, a existência ou não de correlação da ação da IDO com esses hormônios ou vice-versa ainda encontra-se pouco evidenciada. Desta forma este trabalho verificou a influência da expressão da IDO e às ações de hormônios da reprodução e citocinas no ciclo celular de células oriundas de fetos e placenta de gestação a termo de fêmeas de ratas e camundongos em cultivo. Este estudo foi realizado em complementação a um trabalho anterior, no qual foi realizada uma avaliação da expressão da IDO por citometria de fluxo em células uterinas, de placentas e de embriões de ratas e camundongos fêmeas prenhes e não prenhes que foram mantidas em cultivo e suplementadas com estradiol, progesterona, interferon γ, triptofano e 1-metil-DL- triptofano. A avaliação das fases do ciclo celular foi realizada pela citometria de fluxo. De acordo com os resultados, em relação ao efeito dos tratamentos no comportamento das células no ciclo celular, podemos observar que, em ratas prenhes e não prenhes, ao adicionar estradiol, houve maior predominância das células em fase G1 nos períodos de 4 e 24 horas, bem como no grupo de camundongos fêmeas prenhes. Algumas células uterinas de ratas não prenhes tratadas com estradiol, assim como as tratadas com progesterona e interferon γ progrediram no ciclo para fase de síntese nos tempos de 24 e 48 horas. Com a adição de triptofano podemos notar nos grupos de ratas não prenhes, camundongos fêmeas prenhes e não prenhes, um aumento da quantidade de células na fase G1 nos três períodos analisados. No grupo de ratas prenhes foi observado uma predominância celular em fase G1 nos tempos de 4 e 24 horas, sendo que em 48 horas, as células sofreram fragmentação de DNA. As células que foram suplementadas com 1- metil DL - triptofano + triptofano mantiveram o mesmo comportamento no ciclo celular , se mantendo em fase G1 nos tempos de 4, 24 e 48 horas grupos prenhes e não prenhes de ratas e nos tempos de 4 e 24 horas nos grupos de camundongos fêmeas prenhes e não prenhes, estando com seu DNA fragmentado e em fase de síntese, respectivamente, no tempo de 48 horas. A suplementação dos diversos fatores aos cultivos celulares permitiu observar alterações na dinâmica do ciclo celular, representada principalmente por um aumento de células em fase G1 nos grupos de células placentárias e embrionárias que receberam progesterona, estradiol, interferon γ e triptofano e apresentaram um significativo aumento da expressão de IDO, e que permite inferir que provavelmente a síntese de RNAm esteja correlacionada à produção da IDO. / The indoleamine 2,3-dioxygenase (IDO) plays an important role in maternal-fetal tolerance due to its capacity to catabolize tryptophan and thereby preventing the proliferation of T lymphocytes, necessary for their maintenance. Reproductive hormones are also involved in the process of survival of semi-allogeneic fetus, as progesterone that blocks mitogenic stimulation of T cell proliferation, modulates antibodies production, promotes production of IL-10, etc. and estradiol, that can modulate the Th1 or Th2 immune profile during pregnancy, depending on its concentration. However, there is very few evidences regarding a possible correlation between IDO expression and these hormones; thus this study examined the influence of the expression of IDO and the actions of reproductive hormones and cytokines in the cell cycle of cells derived from fetuses and placenta at term gestation of female rats and mice in culture. This study was conducted as a complement to an earlier work, in which an evaluation was made of the IDO expression by flow cytometry in uterine cells, placentas and embryos of pregnant rats and mice and non-pregnant females that were maintained in culture and supplemented with estradiol, progesterone, interferon γ, tryptophan and 1-methyl-DLtryptophan. The cell cycle evaluation was conducted by flow cytometry. According to the results, regarding the effect of treatments on the behavior of the cells in the cell cycle, it was observed that in pregnant and non-pregnant rats after the addition of estradiol, there is a greater predominance of cells in G1 phase at periods of 4 and 24 hours, that also was noted in the group of pregnant female mice. Uterine cells from non-pregnant female rats treated with estradiol and progesterone as well as treated with interferon γ progressed to the phase of synthesis on the cycle, at 24 and 48 hours. With the addition of tryptophanin the groups of non-pregnant rats, pregnant and non-pregnant mice , an increased amount of cells in the G1 phase were observed in the three periods analyzed. In the group of pregnant rats a predominance of cells in the G1 phase was observed in periods of 4 and 24 hours, and 48 hours, where the cells undergone DNA fragmentation. In pregnant and non-pregnant rats the cells supplemented with 1 - methyl - DL - tryptophan + tryptophan remained at G1 phase in periods of 4, 24 and 48 hours and 4 and 24 hours for cells from pregnant and non-pregnant mice , that show ragmented DNA followed by synthesis at 48 hours period. Supplementation of the various factors to cell cultures allowed to observe dynamic changes in the cell cycle, represented primarily by an increase of cells in G1 phase in groups of embryonic and placental cells that received progesterone, estradiol, interferon γ and tryptophan and showed a significant increase in the expression of IDO, that allows us to infer that the mRNA synthesis is probably correlated to the production of IDO.
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Determinação dos níveis séricos de corticosterona e hormônios esteróides sexuais, induzidos pelo estresse da contenção física e da extração de veneno, em Bothrops jararaca (Ophidia: Viperidae). / Determination of serum levels of corticosterone and sexual steroid hormones, stress-induced by physical restraint and venom extraction, on Bothrops jararaca (Ophidia: Viperidae)

Grego, Kathleen Fernandes 30 October 2006 (has links)
Neste estudo foram utilizadas 30 serpentes da espécie B. jararaca com três anos de idade, nascidas no Laboratório de Herpetologia do Instituto Butantan e divididas em 3 grupos experimentais, cada qual contendo 10 animais. A média do peso e do comprimento rostro cloacal dos machos e das fêmeas, respectivamente, foi de 97 gramas e 75 centímetros, e 281 gramas e 99 centímetros. Os animais do Grupo A não tiveram o seu manejo diário modificado, permanecendo na mesma sala durante todo o experimento. Os animais dos Grupos B e C foram transferidos, no início do experimento, para uma mesma sala de produção de veneno, sendo os animais do Grupo C eram submetidos à rotina de extração de veneno. A cada dois meses, por um período de 1 ano, 2 mL de sangue foram colhidos pela veia caudal, em dois momentos distintos, para a realização de exames hematológicos e dosagens séricas de estradiol, testosterona e corticosterona, pela técnica de radioimunoensaio. A primeira amostra de sangue foi colhida 120 segundo após a primeira contenção física e a segunda amostra 90 minutos após a contenção física e/ou a extração de veneno. As serpentes dos três grupos apresentaram níveis séricos elevados de corticosterona em resposta ao procedimento de contenção e/ou da extração, demonstrando que estes procedimentos podem ser considerados agentes estressantes. Embora não tenha sido observada correlação significante entre os níveis de corticosterona e os de hormônios esteróides sexuais, os níveis de testosterona (nos machos) e os de estradiol (nas fêmeas) diminuíram nos animais que apresentaram maiores valores de corticosterona. A relação heterófilo/linfócito não se mostrou um bom sinalizador para detectar estresse nas jararacas do estudo. / In the present studies, 30 snakes of the species B. jararaca with three years old, born in captivity at the Laboratório de Herpetologia - Instituto Butantan - were divided into 3 experimental groups, each one containing 10 animals. The mean weight and snout vent length of males and females were 97 grams and 75 centimeters and 281 grams and 99 centimeters, respectively. The Group A animals did not have their daily management modified since their birth, staying at the same room through all experiment. The Groups B and C animals were transferred, at the beginning of the studies, to the same venom extraction room, but only snakes of Group C were submitted to milking routine. Each two months for a period of a year 2 ml of blood were collected by ventral caudal venipuncture, at two different moments, for hematological exams and serum measurement of estradiol, testosterone and corticosterone by RIA (radioimmunoassay). The first blood samples were collected 120 seconds after physical restraint and the second blood samples occurred 90 minutes after physical restraint and/or milking routine. Snakes of the three groups showed high serum levels of corticosterone response for the restraint and/or milking procedure, indicating that these procedures can be considered stress agents. Although it has not been observed a significant correlation between levels of corticosterone and sexual steroids hormones, testosterone concentration in males and estradiol concentration in females diminished in animals showing higher levels of corticosterone. The heterophil/limphocyte relation could not be considered a good stress indicator in pitvipers of our studies.
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Dinâmica folicular de vacas da raça guzerá submetidas a três protocolos de sincronização da ovulação

FRAGA JÚNIOR, Antônio Matos Fraga 08 February 2011 (has links)
Submitted by (lucia.rodrigues@ufrpe.br) on 2017-02-07T16:28:31Z No. of bitstreams: 1 Antonio Matos Fraga Junior.pdf: 1236085 bytes, checksum: 13e7f8734f0795648537ab792eac5d87 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-02-07T16:28:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Antonio Matos Fraga Junior.pdf: 1236085 bytes, checksum: 13e7f8734f0795648537ab792eac5d87 (MD5) Previous issue date: 2011-02-08 / This study aimed to assess the follicular dynamics of Guzerat cows treated with three protocols for synchronization of ovulation where they used vaginal implant impregnated with progesterone or the Ovsynch protocol, besides the use of estradiol benzoate or GnRH to induce ovulation.There were used 18 PO Guzerat cows, multiparous non-lactating, aging between four and seven years, good body score condition, ranging from 3.0 to 4.0, The animals were kept in extensive management, where the diet provided met the nutritional requirements including protein mineral salt and water "ad libitum". The animals were divided into three groups, in group 1 (n = 6) it was applied at the D0, an intravaginal device CIDR® along with 2 mg of estradiol benzoate, at D8 it was administered 300 mg of a prostaglandin analogue and 300 IU of eCG besides intravaginal device removal, at D9 it was administered 1 mg of estradiol benzoate and at D11 artificial insemination was carried out. In group 2 (n = 6) it was used the same protocols as in group 1 except for the induction of ovulation when it was used 17 mg of a GnRH analogue and at D11 artificial insemination was carried. In group 3 (n = 6) was applied at D0, 200 mg of GnRH analogue, 0.530 mg of prostaglandin analogue at D7, at D9 it was administered 100 mg of GnRH analogue and at D10 artificial insemination was carried. From D0 to D8 animals were examined daily (24/24 h) by transrectal ultrasound .After removal of the implant on D8 in groups 1 and 2 and application of prostaglandin D7 (group 3) animals were assessed four times a day (6/6 hours) until D10 of the Protocol. A new follicular wave emergence for groups 1, 2 and 3 was observed respectively, 2.6 ± 0.16; 2.7 ± 0.18 and 2.9 ± 0.16 days, with no statistical difference (P < 0.05) between groups .There was statistical difference for groups 1, 2 and 3 in the range of wave emergence and ovulation in days, 7.1  0.18; 6.37 0.31; 5.33 0.66, the interval between implant removal and ovulation in hours, 64.2 6.99, 61.0 12.36, interval between the application of inducing ovulation and in hours, 43.6 6.89, 41.0 11.25, 38.2 7.89, greatest diameter of the DF (day 8), 10.71 0.30, 9.41 0.24, 9.75 0.35, greatest diameter of the DF (day 10), 13.1 0.23, 11.7 0.22, 12.0 0.34, Average follicle growth until day 8 - (mm / day), 1.36 0.07, 0.92 0.10, 1.10 0.11, Average follicle growth of 8-10 days - (mm / day), 2.40 0.08, 2.28 0.11, 2.23 0.10 and the percentage of animals that ovulated, 83.34% (5/6) , 66.67% (4/6), 50% (3/6). So the protocols of experimental groups 1 and 2 were moreeffective in promoting the synchronization of ovulation and are indicated to be used in a program of fixed-time artificial insemination in Guzerat cows. / Este trabalho teve por objetivo avaliar a dinâmica folicular de vacas da raça Guzerá tratadas com três protocolos para sincronização da ovulação onde se utilizaram implantes vaginais impregnados com progesterona ou o protocolo Ovsynch, além da utilização de benzoato de estradiol ou GnRH como indutor da ovulação. Foram utilizadas 18 vacas PO da raça Guzerá, multíparas, não-lactantes, com idades entre quatro e sete anos, escore de condição corporal de 3,0 a 4,0 (escala de 1 a 5). Os animais foram mantidos em regime extensivo, onde a dieta fornecida supriu as exigências nutricionais, receberam sal mineral proteinado e água “ad libitum”. Os animais foram divididos em três grupos, No grupo 1 (n=6) foi aplicado no D0, mesmo dia do dispositivo intravaginal CIRD®, 2 mg de benzoato de estradiol, no dia oito (D8), foram aplicados 0,530 mg de análogo de prostaglandina, 300 UI de eCG e foi retirado o dispositivo intravaginal, no dia nove (D9) foi aplicado 1 mg de benzoato de estradiol. No grupo 2 (n=6) foi aplicado no D0, mesmo dia do dispositivo intravaginal CIRD®, 2 mg de benzoato de estradiol, no dia oito (D8), foram aplicados 0,530 mg de análogo de prostaglandina, 300 UI de eCG IM e foi retirado o dispositivo intravaginal, no dia nove (D9) foi aplicado 17 μg de um análogo do GnRH. No grupo 3 (n=6) foi aplicado no D0, 200 μg de análogo do GnRH, 0,530 mg de análogo da prostaglandina no dia sete (D7) no dia nove (D9) foi aplicado 100 μg de análogo do GnRH. A partir do dia zero até o dia 8 os animais foram examinados diariamente (24/24 h) por via trans-retal com auxílio de ultrassom. Após a retirada do implante no dia 8 (grupos 1 e 2) e aplicação da prostaglandina no dia 7 (grupo 3) os animais foram avaliados 4 vezes por dia (6/6 horas) até o dia 10 do protocolo. Uma nova emergência da onda folicular para os grupos 1, 2 e 3 ocorreu respectivamente, em 2,6 ± 0,16; 2,7 ± 0,18 e 2,9 ± 0,16 dias, não havendo diferença estatística (P <0,05) entre os grupos (Tabela 1). Houve diferença estatística para os grupos 1, 2 e 3 no intervalo entre emergência da onda e ovulação em dias, 7,1  0.18; 6,37 0,31; 5,33 0,66; intervalo entre a retirada do implante e a ovulação em horas, 64,2 6,99; 61,0 12,36; intervalo entre a aplicação do indutor e a ovulação em horas, 43,6 6,89; 41,0 11,25; 38,2 7,89, maior diâmetro do FD (dia 8), 10,71 0,30; 9,41 0.24; 9,75 0,35, maior diâmetro do FD (dia 10), 13,1 0,23; 11,7 0,22; 12,0 0,34; Média de crescimento do folículo até dia 8 – (mm/dia), 1,36 0,07; 0,92 0,10; 1,10 0,11; Média de crescimento do folículo do dia 8-10 – (mm/dia), 2,40 0,08; 2,28 0,11; 2,23 0,10 e na porcentagem de animais que ovularam, 83,34% (5/6), 66,67% (4/6), 50% (3/6). Portanto os protocolos dos grupos experimentais 1 e 2 se mostraram mais eficientes em promover a sincronização da ovulação e são indicados para utilização em programa de inseminação artificial em tempo fixo em vacas da raça Guzerá.

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