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A tradução de itens culturais-específicos (ICEs) em um livro-reportagem sobre a História do BrasilGiacobbo, Paula January 2017 (has links)
Este trabalho aborda a tradução, do português brasileiro para o inglês estadunidense, de itens culturais-específicos – entendidos como palavras ou expressões que, em um contexto, devido à falta de correspondentes precisos na língua-alvo, podem causar problemas de tradução – a partir de um estudo de caso: o livro-reportagem “1808: como uma rainha louca, um príncipe medroso e uma corte corrupta enganaram Napoleão e mudaram a História de Portugal e do Brasil”, de Laurentino Gomes. A pesquisa tem como objetivo principal a análise das escolhas tradutórias para os itens culturais-específicos presentes na obra em português. A motivação deste trabalho deve-se à necessidade de refletir sobre o papel da tradução de informações sobre a história e a cultura de um país. A obra “1808” discorre, de um modo acessível, sobre a época da vinda da corte portuguesa ao Brasil. O referencial teórico se baseia, entre outros, em Hurtado Albir (2011), que considera que não só o conhecimento sobre o público, mas também sobre o gênero textual e sobre a finalidade da tradução são fatores que um tradutor deve considerar no processo tradutório, e em Christiane Nord (2016), que enfatiza a importância da função textual, para o estudo referente à visão de tradução adotada. Adotou-se, neste trabalho, o conceito de itens culturais-específicos de Franco Aixelá (2013). Apresentaram-se também as estratégias de tradução de Franco Aixelá (2013), em comparação a técnicas de tradução de Hurtado Albir (2011), e as categorias culturais de Espindola (2005), consideradas para a análise. Quanto aos passos metodológicos, levantaram-se inicialmente candidatos a item cultural-específico. Após, separaram-se os candidatos por categorias culturais (dezesseis ao todo), levantaram-se as traduções dos candidatos e, por fim, filtraram-se os candidatos para a obtenção dos itens culturais-específicos em si. A partir disso, consideraram-se, principalmente, as estratégias de tradução propostas por Franco Aixelá (2013) para a classificação das escolhas tradutórias observadas. Quando estas não foram consideradas suficientes, utilizaram-se as técnicas de Hurtado Albir (2011) para a classificação. Franco Aixelá (2013) separa suas estratégias por estratégias de conservação e estratégias de substituição. Na análise, constatou-se um maior número de estratégias de conservação (245 vezes) em relação às de substituição (113 vezes) – além disso, classificaram-se duas escolhas como técnicas de Hurtado Albir (2011) –, porém concluiu-se que esse resultado não indica necessariamente que a tradução não tenha um caráter didático ou acessível, pois, em muitos momentos, essas escolhas tradutórias apresentam elementos que propiciam a aproximação do texto com a cultura alvo. / This study deals with the translation, from Brazilian Portuguese to American English, of culture-specific items – known as words or expressions that, in a context, due to the lack of precise correspondents in the target language, can cause translation problems – through a case study: the non-fiction book “1808: como uma rainha louca, um príncipe medroso e uma corte corrupta enganaram Napoleão e mudaram a História de Portugal e do Brasil”, by Laurentino Gomes. The main objective of the study is the analysis of the translation choices for culturespecific items in the source text. The motivation for this work comes from the necessity of reflecting on the role of translation of information about the history and the culture of a country. The book “1808” portrays, in an accessible way, the time of the arrival of the Portuguese royal family in Brazil. The theoretical framework is based, among others, on Hurtado Albir (2011), who considers that not only the knowledge about the audience, but also about the literary genre and the purpose of the translation are factors which a translator must consider in the translation process, and Christiane Nord (2016), who emphasizes the importance of the literary function, for the study of the adopted vision of translation. In this study, Franco Aixelá’s (2013) concept of culture-specific items was adopted. The strategies of translation of Franco Aixelá (2013), in comparison with the translation techniques of Hurtado Albir (2011), and the cultural categories of Espindola (2005), which were taken into consideration for the analysis, were also presented. Regarding the methodological steps, initially, prospective culture-specific items were identified. Then, the candidates were sorted through cultural categories (sixteen in total), the translations of the candidates were collected and, finally, the candidates were filtered for the obtention of the culture-specific items. From this, the translation strategies proposed by Franco Aixelá (2013) were primarily considered for the classification of the translation choices analyzed in this study. When the concept of Franco Aixelá (2013) could not comprise our analysis, Hurtado Albir’s (2011) translation techniques were used to categorize the translations. Franco Aixelá (2013) separates his strategies into strategies of conservation and strategies of substitution. In the analysis, a larger number of strategies of conservation was found (245 times) in comparison to strategies of substitution (113 times) – in addition to that, two choices were categorized as techniques of Hurtado Albir (2011) –, however, it was possible to conclude that this result is not necessarily an indication that the translation does not show a didactic or accessible nature, because, in many moments, these translation choices present elements that enable the approximation of the text to the target-culture.
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Drafting Spaces: Four Literary Visions of the Northern AdriaticWyatt, Andrew January 2023 (has links)
The question that forms the foundation of this project is quite simple: how can space help us discuss literature and vice versa? The chapters of this dissertation explore the writing of Francesco Dall’Ongaro, Italo Svevo, Pier Antonio Quarantotti Gambini, and Marisa Madieri, each of whom addresses spatial concepts in their textual representations of the northern Adriatic region.
Utilizing the related yet distinct approaches of spatial literary studies and geocriticism, paired with intellectual history, I find that the northern Adriatic region can be construed as a literary creation comprised of distinct, resistant narratives. The four texts under discussion promote a particular narrative of the region, revealing different strategies for its literary construction. Furthermore, this project aims to demonstrate that the spatially-attentive critic, no matter the discipline, has a vital role in deconstructing the process by which spaces enter the imaginary through cultural production.
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Le bivouac d’Austerlitz selon Louis-François Lejeune : les guerres napoléoniennes entre construction identitaire et construction historiqueDenis, Béatrice 08 1900 (has links)
Le peintre, soldat et mémorialiste Louis-François Lejeune (1775-1848) entendait faire de son corpus de peintures de bataille et de ses Souvenirs d’un officier de l’Empire (1851) des témoignages historiques de la période napoléonienne, destinés à la postérité. Or, cette conjugaison entre peintures et mémoires renvoie aussi à la dualité médiale de la propagande napoléonienne, qui diffuse un récit unique des événements militaires à l’aide d’organes d’information inédits tels que les Bulletins de la Grande Armée. Ce récit, déjà médiatisé comme étant historique, est repris en images par le mécénat impérial. Ce mémoire vise à démontrer comment Lejeune contribue à ce récit historicisant, d’abord à un niveau individuel en construisant son identité par rapport à sa participation aux guerres napoléoniennes, puis aussi à un niveau étatique. Son Bivouac d’Austerlitz, présenté au Salon de 1808, est une commande du gouvernement. Il sera question de la façon dont ce tableau de Lejeune s’insère d’abord dans sa carrière, ensuite dans son corpus de peintures de bataille, puis finalement dans le récit napoléonien sur Austerlitz. La forme épisodique du tableau, empruntée à la ligne narrative du 30e bulletin de la Grande Armée, où Napoléon rapporte la victoire d’Austerlitz, peut s’expliquer par la complémentarité voulue entre récit textuel et visuel. Ce tableau contribue ainsi à la construction historique de la bataille. Au milieu des transformations profondes du monde académique et de la hiérarchie des genres, la dualité peintre-soldat de Lejeune répond en tous points à la vocation historique attribuée à la peinture sous Napoléon. / Painter, soldier, and memorialist Louis-François Lejeune (1775-1848) conceived his battle paintings and his memoirs, Souvenirs d’un officier de l’Empire (1851), as historical testimonies of the Napoleonic period, destined for posterity. This twinning of paintings and memoirs mirrors the duality of Napoleonic propaganda as a whole, which disseminates a single version of military events with the help of unprecedented information tools such as the Bulletins de la Grande Armée. This written narrative, already thought of as historical, is picked up again in the paintings commissioned by the government. This master’s thesis argues that Lejeune contributes in a unique way to this historical narrative, first at an individual level by constructing his identity from his participation in the Napoleonic wars, and also at a state level. His Bivouac d’Austerlitz, presented at the 1808 Salon, was commissioned by the government as part of a larger order. It is shown that this painting fits first into Lejeune’s career, then into his cycle of battle paintings, and finally into the narrative of Austerlitz that Napoleon himself promoted. The episodic form of this painting can be explained by the deliberate pairing of written and pictorial narratives, which borrows from the 30th bulletin de la Grande Armée where Napoleon recounts the victory at Austerlitz. This painting thus contributes to the historical construction of the battle. As deep transformations threatened the academic genre hierarchy at the turn of the nineteenth century, the duality of Lejeune’s persona as soldier and painter helped promote the historical function given to paintings under Napoleon.
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The last Edwardsean : Edwards Amasa Park and the rhetoric of improved CalvinismPhillips, Charles W. January 2005 (has links)
Edwards Amasa Park (1808-1900) of Andover championed Edwardsean Calvinism in the United States from the Jacksonian era until the very close of the nineteenth century by employing rhetorical strategies that lent his New England theology fresh apologetic usefulness. The thesis demonstrates that Park has been incorrectly identified as a Taylorite but, extending the argument of Joseph Conforti, ought to be viewed as re-casting his inherited Hopkinsian exercise scheme into a fresh historical synthesis influenced by contemporary patterns of thought. Park’s own training at Andover in the irenic divinity of Moses Stuart and Leonard Woods, his application as rhetorician of the work of Hugh Blair and George Campbell and his exposure in Germany to the Vermittlungstheologie of Friedrich Tholuck and Julius Müller gave specific definition to his own theological project. Additionally, the thesis argues that Park ought not to be viewed as a romantic idealist in the line of Horace Bushnell or as a proto-liberal in advance of the Andover liberals who succeeded him. Park retained a life-long commitment to a commingled epistemology and methodology derived from Lockean empiricism, Baconian induction, natural theology and Scottish common sense realism. As a formidable apologist for his revivalist inheritance identified with Jonathan Edwards and Samuel Hopkins, Edwards Amasa Park conserved the substance and prolonged the influence of his beloved New England theology by securing for it modes of expression well fitted to his nineteenth-century audience.
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O aparato inalação de gases: a colaboração de James Watt (1736-1819) e Dr. Thomas Beddoes (1760-1808) / The apparatus for inhalation of gases: collaboration of James Watt (1736-1819) e Dr. Thomas Beddoes (1760 - 1808)Heilbrun, Valéria 06 October 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-10-06 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / In this dissertation we approach pneumatic studies, made by James Watt (1736-1819) that led to the construction of a portable apparatus for gas inhalation in collaboration with the medical therapies of Dr.Thomas Beddoes (1760 - 1808). This apparatus was used in the pneumatic project of Dr.Thomas Beddoes, scientific research, the Pneumatic Medical Institution in Bristol, on the potential use of gases in pulmonary diseases.
Analyzing the studies and experiments pneumatic of James Watt , focusing on his only work written in collaboration with Dr.Thomas Beddoes, Considerations on The Medicinal Use of factitious Air and Manner of Obtaining them in Large Quantities in Two Pats, 1794. At the same time we analyze the thinking of pneumatics Dr.Joseph Black English (1728 - 1799), Joseph Priestley (1733-1804) and Dr.Erasmus Darwin (1731-1802), who contributed to the study of gases developed by James Watt.
This analysis strengthens our argument that these studies have worsened the pneumatic medicine / Nesta dissertação abordamos os estudos pneumáticos, realizados por James Watt (1736-1819) que o conduziram na confecção de um aparato portátil de inalação de gases em colaboração com as terapias médicas do Dr.Thomas Beddoes (1760 - 1808). Este aparato foi utilizado no projeto pneumático do Dr.Thomas Beddoes, de investigação cientifica, o Pneumatic Medical Institution, em Bristol, sobre a potencialidade de utilização dos gases em enfermidades pulmonares.
Analisando os estudos e experimentos pneumáticos de James Watt, enfocando sua única obra escrita em colaboração com Dr.Thomas Beddoes, Considerations on The Medicinal Use of factitious Air and Manner of obtaining them in Large Quantities in Two Pats, de 1794. Ao mesmo tempo analisamos o pensamento dos pneumáticos ingleses Dr.Joseph Black (1728 1799), Joseph Priestley (1733-1804) e Dr.Erasmus Darwin (1731-1802), que contribuíram com os estudos dos gases desenvolvidos por James Watt.
Esta análise fortalece nosso argumento de que estes estudos potencializaram a medicina pneumática
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El héroe en la novela histórico-romántica Española : (Macías, de Larra; Sancho Saldaña, de Espronceda, y Doña Blanca de Navarra, de Navarro Villoslada)Dionne, Chantal January 1996 (has links)
Literary criticism has attacked more than once the romantic historical novel condemning it because it was presenting both at a time historical events and historical fiction, what was, according to some critics, encroaching upon the verisimilitude of the historical facts introduced in this kind of novel as well as diminishing the quality of the fictional story while hindering the process of creativity of the writers. Of course, the historical Spanish novel has also suffered from these pessimistic judgements, but it has been accused too of being in no way original for it was taken mainly as an imitation of Scott's works. We do not share this opinion, however, and think on the contrary that Spain has produced great historical fictions which are original from the standpoint of their plots and their characters. / In the first part of this thesis we will show how the Spanish hero of the historical, romantic novel is far from the model of hero typically depicted by Scott. The main objective of this study will be to define the entity or the masculine Spanish protagonist of the genre in question. For this purpose, we will compare three protagonists, Usdrobal, Macias and Jimeno, from three chosen Spanish novels, between each other and with other secondary characters, especially with their antagonists. The physical and moral aspects will be particularly underlined as we examine, for example, Lavater's science and, at the same, time, the actions, reactions and attitudes of these protagonists. As a result, we will be able to establish their profile and personality. Parallels will also be made, whenever useful, with other significant Spanish and European characters. In this analysis it will be made clear that these romantic beings who suffer terribly throughout their lives are vulnerable and original in opposition to both the traditional and the Scottian heroes.
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La scuola di Melchiorre Cesarotti nel quadro del primo romanticismo europeoChiancone, Claudio 02 December 2010 (has links) (PDF)
La storia del magistero cesarottiano mostra bene quel fenomeno, tipico della "biologia" letteraria, per cui in un grande autore si ha quasi sempre una fase di ascesa, di gloria, e quindi un declino, ed offre l'esempio lampante di quella classica loro tendenza a diventare sempre più conservatori e di maniera col passare del tempo. Cesarotti si formò ribelle, ma presto, ottenuta la gloria, spaventato dai tempi e dalla propria stessa fama, si moderò e, posto di fronte alla prova degli eventi, non seppe tenersi al passo coi tempi. Il suo cinquantennale magistero, nel giro di pochi anni, perse l'iniziale vigore e combattività, e non sopravvisse alla sua morte. Di esso, fu senza dubbio lodevole il tentativo di avvicinare la propria cultura a quelle straniere, senza pregiudizi e con il gusto della scoperta. Ma dopo gli eventi della Rivoluzione, questo nobile cosmopolitismo non fu più sufficiente. Fu notevole anche la sua capacità di restare sempre a contatto con l'ultima generazione e di coadiuvarla, e nobile la sua ambizione di fare, di quei giovani, l'élite da crescere e guidare all'amore del Bello e della Virtù. Di farne l'illuminata classe dirigente dell'avvenire. Credette fermamente e sinceramente a questa missione, ma non seppe applicarla nel modo migliore. Creò una squadra, ma non seppe renderla autonoma. Non riuscì a fare in modo che essa potesse proseguire da sola e riformarsi dall'interno, ed in tal modo sopravvivergli. Cesarotti cadde nel difetto di affezionarsi troppo al proprio ruolo pedagogico in sé, senza pensare alle conseguenze per gli allievi, e perdendo man mano contatto con la Storia. Anziché formare gli allievi, volle replicare se stesso in loro, imponendogli il proprio modello letterario ed affettivo perché a loro volta lo ripetessero uguale. Padre troppo affettuoso, viziò i "figli" e dimenticò il ruolo fondamentale dell'educazione, ossia non quello di creare un individuo ma di aiutarlo a trovare autonomamente la propria strada. Tradì in tal modo il suo stesso insegnamento letterario: predicò dalla cattedra e dai libri di non idolatrare nessuno, ma al momento della gloria accettò di divenire oggetto di culto. Dimenticò, o forse mai comprese davvero la natura storica della letteratura, come di un continuo, un progresso, uno sviluppo di idee necessariamente destinate ad evolversi col mutare dei tempi, da insegnare parallelamente al corso degli eventi e, se possibile, di partecipare a modificarli. Non comprese che persino il cesarottismo necessitava di una riforma interna, senza la quale non sarebbe sopravvissuto alla selezione della Storia. Cesarotti ebbe grandi intuizioni, ma gli mancò il tempo di metterle in pratica, e fu circondato da una squadra di allievi non in grado di farlo al suo posto, perché mai formata a tale compito. Previde i nuovi tempi ma non volle riconoscerne l'arrivo, e ne rimase deluso e travolto. Vide il nuovo secolo, quel secolo che egli stesso aveva preconizzato ma, una volta giunto, non seppe accettarlo: gli eventi procedettero troppo veloci e superarono le sue capacità di comprensione. Volle riforme, e si ritrovò addosso una rivoluzione. In mezzo a un mare di lodi e di glorificazione, un solo allievo sembrò accorgersi per tempo di questi limiti. La critica del Foscolo è stata esemplare nel mostrare con tempismo e lucidità i limiti della scuola cesarottiana. Fu l'allievo ribelle a capire che ciò che davvero mancava in quel gruppo era qualcuno che da quel magistero, da quella teoria di apertura e di rinnovamento, ricavasse concretamente nuova poesia, la poesia dei nuovi tempi e del nuovo secolo. A capire che il gruppo cesarottiano era un'eccellente fase di rodaggio, che sapeva preparare le macchine ma che non avviava un processo di trasformazione. I fatti gli diedero ragione. Giunto il nuovo secolo, la scuola cesarottiana mostrò tutta la propria crisi. I "figli" ed allievi, una volta diventati professori, non "salirono di fama", come appunto aveva notato Foscolo, e - aggiungiamo noi - non riuscirono a fondare un magistero altrettanto incisivo ed innovatore: ebbero allievi illustri, ma nulla di anche solo vagamente simile a quello che il Cesarotti era stato capace di assemblare. Mario Pieri, ottenuta la cattedra padovana, fu freddo e impacciato in classe, e distante dagli studenti: l'eloquente racconto, da lui stesso lasciatoci, dei fischi ricevuti ad una lezione dice tutto.1179 Non ebbe a sua volta né "figli" né allievi prediletti, né seppe metter su una squadra; non divenne il mentore di nessuno, e dopo appena sette anni riuscì - bontà sua - a farsi giubilare ed a ritirarsi a vita privata, letteraria sì ma fieramente solitaria. Giuseppe Barbieri, pur titolare di un insegnamento più duraturo, mostrò gli stessi limiti. Proseguì la lezione del "padre" in analoga solitudine, anch'egli bersagliato dal suo studente più celebre e promettente. Nel complesso, ottenne molto più sèguito come predicatore quaresimale.1180 Giuseppe Greatti ottenne la direzione di un collegio ma non si ha notizia di suoi continuatori. Angelo Zendrini visse lo stesso distacco, chiuso nei propri studi. Rarissimi i contatti di questi allievi con personalità europee: i loro carteggi sono pressoché limitati alla sola Italia, con larga preferenza per il Triveneto: nulla, assolutamente nulla di paragonabile alla rete epistolare a suo tempo intessuta dal Cesarotti, intellettuale rinomato ed aperto che aveva insomma creato una generazione di piccoli ingegni "locali", isolati, oggi per lo più dimenticati o ricordati unicamente come allievi di tanto maestro. Ma era Cesarotti stesso, in fondo, il principale responsabile di questo fallimento. Era lui a non aver saputo riconoscere il proprio continuatore. Molto più che nel docile Barbieri, era proprio nel giovane, irruento Foscolo che egli aveva avuto il migliore allievo. Non poté né volle accettarlo tra i suoi "figli": quel giovane e promettente poeta si muoveva troppo autonomamente, ne ebbe paura. In lui, Foscolo non aveva mosso solo sentimenti di paternità, ma anche di gelosia e d'impazienza. Cesarotti provò a moderarlo e a riassorbirne l'ingegno nel sicuro recinto della propria scuola, ma non riuscì ad irregimentarlo in quel tipo di educazione, in quella pedagogia letteraria da lui organizzata e affinata in cinque decenni di magistero ma che, alla fin fine, altro non lasciò in eredità al mondo poetico italiano che una breve generazione di epigoni ossianisti. Una generazione già individuata dal Foscolo, e definitivamente affossata da Luigi Carrer, lui sì degno erede, veneto e in Veneto, del magistero cesarottiano e foscoliano, come mostra il suo illuminante articolo Gli ossianeschi (1837), fine analisi della "crisi" del cesarottismo che concludeva per sempre la fase ossianica della letteratura italiana. Non Barbieri, insomma, ma Foscolo fu il vero "figlio" di Cesarotti. Ma Cesarotti non se ne accorse, non sembrò capirlo. Troppo affezionato al proprio ruolo ed al proprio modo di vedere gli affetti, e la letteratura che da quegli affetti doveva prendere ispirazione, trattò Foscolo da ribelle, e non comprese che era proprio questi ad aver assimilato e messo in pratica il suo insegnamento di proiezione verso il nuovo, di apertura al bello in ogni sua forma, di libertà creatrice scevra da qualsiasi idolatria. In questo davvero Foscolo superò il maestro. Non si fece intaccare dai pregiudizi della scuola. Apprese il metodo cesarottiano, e lo applicò sistematicamente a tutti: ad Alfieri, a Parini, a Monti, ed allo stesso Cesarotti. Tracciò la sua strada, in Italia e fuori d'Italia e, a differenza dei prediletti cesarottiani, seppe trovare elementi validi tra i propri allievi, e valorizzarli. Trovò Di Breme, Berchet, Pellico, Borsieri, e gettò con loro le basi di una nuova scuola e di un nuovo magistero adatto ai nuovi tempi e, proprio per questo, molto più duraturo.
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Terra, agua e ar nas viagens cientificas portuguesas (1755-1808) / Earth, water and air in the Portuguese scientific journeys (1755-1808)Pataca, Ermelinda Moutinho 30 January 2006 (has links)
Orientador: Silvia Fernanda de Mendonça Figueiroa / Acompanha anexo / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Geociencias / Made available in DSpace on 2018-08-06T05:28:14Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2006 / Resumo: O presente trabalho refere-se ao mapeamento e à análise das expedições científicas portuguesas despachadas para as diversas colônias do Império lusitano entre 1755 e 1808. Analisamos as expedições científicas em três momentos determinantes na dinâmica das viagens: a elaboração e preparação dos viajantes; a execução das expedições nas colônias; e o retorno à metrópole. A preparação das viagens compreendeu algumas atividades, como a elaboração de instruções e a execução de viagens preparatórias no Reino, essenciais para o direcionamento dos viajantes nas colônias. Esta fase ocorreu em instituições portuguesas, como o Jardim Botânico da Ajuda, a Universidade de Coimbra e a Academia de Ciências de Lisboa. Outras foram completamente planejadas na colônia, como é o caso da Expedição Botânica comandada por Fr. José Mariano da Conceição Veloso no Rio de Janeiro. Nas pesquisas, constatamos uma diferenciação entre as viagens científicas concebidas e executadas durante as administrações dos Ministros da Marinha e Negócios Ultramarinos, Martinho de Melo e Castro (1777-1795) e D. Rodrigo de Sousa Coutinho (1796-1802). Elaboramos um quadro geral das viagens divididas pelas administrações indicadas, ressaltando as áreas geográficas exploradas, os produtos naturais pesquisados, a composição técnico-científica, a correspondência durante as viagens, o comando científico realizado por naturalistas como Júlio Mattiazzi, Domingos Vandelli, Félix de A. Brotero e Fr. Veloso. Para traçar este quadro utilizamos a documentação textual e imagética resultante das viagens, como instruções, correspondências, roteiros, mapas, desenhos, memórias e diários. As viagens foram analisadas em suas particularidades e generalidades, considerando-se a complementaridade entre a metrópole e as colônias, e as interações entre as diversas regiões coloniais. Subdividimos as áreas geográficas percorridas pelos viajantes em relação à dinâmica do espaço colonial. Analisamos as questões hidrográficas do espaço oceânico ressaltando as travessias marítimas dos viajantes e as condições de navegação fluvial da Viagem Filosófica de Alexandre Rodrigues Ferreira. As investigações terrestres dos naturalistas, principalmente as mineralógicas, foram analisadas em cada região colonial: Rio de Janeiro, Minas Gerais, Mato Grosso, Bahia, colônias africanas (Angola e Moçambique) e Pernambuco. Após a finalização das viagens alguns dos naturalistas e artistas viajantes trabalharam em Portugal nas atividades de determinação e catalogação sistemática das amostras dos três Reinos da Natureza encontrados nas colônias e na incorporação dos dados em obras científicas. Este esforço fazia parte do projeto de Vandelli de produção de uma História Natural das Colônias, dirigido por Alexandre Rodrigues Ferreira no Jardim Botânico da Ajuda, que não chegou a ser concluído, apesar de terem sido preparadas várias chapas em metal para as gravuras. Mas algumas das obras dos viajantes foram publicadas por Fr. Veloso na Tipografia do Arco do Cego, com o intuito de fomentar o desenvolvimento econômico Português / Abstract: is work refers to the survey and analysis of Portuguese scientific expeditions with departure to the Lusitanian Empire Colonies between 1755 and 1808. We have analyzed the scientific expeditions in three determinant moments in the dynamics of those travels: planning and preparation of travelers, performance of the expeditions in the colonies, and return to Portugal. The preparation of the travels has comprised some activities, such as instructions¿ elaboration and execution of preparatory travels in the Reign, which were essential to the travelers¿ directives in the Colonies. That stage has been carried out in Portuguese institutions, such as Botanic Garden of Ajuda, Coimbra University, and Science Academy of Lisbon. Other activities have been totally planned in the Colony, as it is the case for the Botanic Expedition lead by Fr. José Mariano da Conceição Veloso, in Rio de Janeiro. In our research, we have noticed a different approach between the scientific travels conceived and executed under the management of two Ministers, Navy Minister and Oversea Trade Minister, Martinho de Melo e Castro (1777-1795) and D. Rodrigo de Sousa Coutinho (1796-1802). We have then elaborated a general picture of the travels divided by the administrations indicated, highlighting the explored geographic areas, the investigated natural products, the techno-scientific composition, the letters exchanged during the travels, and the scientific leadership practiced by naturalists such as Júlio Mattiazi, Domingos Vandelli, Félix de A. Brotero, and Fr. Veloso. To assemble that picture, we have used documents with texts and images resultant from the travels, such as instructions, letters, rode-maps, maps, drawings, memories, and diaries. The travels have been analyzed under their specific and general aspects, by considering the complementarities between the Reign and the Colonies and the interactions between the diverse colonial regions. We have subdivided the geographic areas crossed by the travelers in terms of the dynamics of the colonial space. We have analyzed the hydrographic aspects of the oceanic space, emphasizing the maritime voyages and the fluvial navigation conditions for the Philosophical Travel of Alexandre Rodrigues Ferreira. The terrestrial investigations carried out by the naturalists, mainly the mineralogical ones, have been analyzed at each colonial region: Rio de Janeiro, Minas Gerais, Mato Grosso, Bahia, African Colonies (Angola and Moçambique), and Pernambuco. After the end of the travels, some naturalists and artists worked in Portugal to determine and systematically catalogue the samples of Three Nature Reigns collected in the Colonies, and to incorporate that data in scientific work. Such effort was part of Vandelli¿s project of producing a Natural History of the Colonies, supervised by Alexandre Rodrigues Ferreira in the Botanic Garden of Ajuda, which has not been concluded, despite of the preparation of many metal plates for the illustrations. However, Fr. Veloso has published some work of the travelers, in the Arco do Cego Typography, to promote the Portuguese economic development / Doutorado / Educação Aplicada as Geociencias / Doutor em Ciências
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El héroe en la novela histórico-romántica Española : (Macías, de Larra; Sancho Saldaña, de Espronceda, y Doña Blanca de Navarra, de Navarro Villoslada)Dionne, Chantal January 1996 (has links)
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La Amazonía desde la mirada de tres viajeros en el siglo XIX: Giuseppe Castrucci, Gaetano Osculati y Antonio RaimondiMigliori Ceffalo, Antonio Francesco 08 May 2024 (has links)
Esta tesis presenta los puntos de vista sobre la vida, los paisajes y los territorios de
Amazonía formulados por tres viajeros europeos en el Perú del siglo XIX: Giuseppe
Castrucci, Gaetano Osculati y Antonio Raimondi. En este trabajo se muestra como
construyeron un imaginario sobre un mundo amazónico exótico a través de la producción
textual y visual de sus viajes y que cumple un rol importante la noción de lo “pintoresco”. Se
trata de tres representaciones relevantes porque amplios públicos europeos conocieron la
región a través sus relatos, grabados, acuarelas y mapas. No obstante, a pesar del común fondo
exotista, los tres viajeros también expresaron intereses y enfoques distintos en sus
aproximaciones a la Amazonía como objeto de estudio. En el caso de Castrucci, su obra se
enfocó en describir a los pobladores del oriente peruano y sus costumbres, que consideraba
salvajes e incivilizadas. Osculati, por su lado, se interesó en explorar locaciones nuevas y
exóticas, a la vez que perseguía ser reconocido en el ámbito científico como un expedicionario
nacionalista. Finalmente, Raimondi trató de informar al público, a las autoridades y al mundo
científico sobre las potencialidad de la región oriental para impulsar el desarrollo del país.
Estas tres empresas científicas ocurrieron en un contexto muy específico del siglo XIX: el
creciente nacionalismo y el del trabajo científico prestigios que se fundaba en la organización
de exposiciones y gabinetes, y en la formación de asociaciones y colecciones científicas. / This thesis presents Giuseppe Castrucci, Gaetano Osculati and Antonio Raimondi’s
approaches to the life, landscapes, and territory of the Amazon region. They were European
travelers working in Peru during the 19th Century. My research shows how they produce an
imaginary about an exotic Amazonian world through their traveler’s textual and visual
productions. They were relevant because of their stories, engravings, watercolors, and maps
were known and praised as real portraits of Peruvian wild nature by European public.
Although Castrucci, Osculati, and Raimondi share a common exotifying point of view, they
also expressed different emphasis and interests on their approaches to the Amazon region as
an object of inquiry. In the case of Castrucci, he focused on depicting Amazon’s peoples and
customs, that he considered savage and uncivilized. Osculati, in the other hand, was interested
in exploring new and exotic places pursuing scientific recognition as a nationalist
expeditionary. Finally, Raimondi wanted to inform the public, authorities, and the scientific
world about the Amazonian region’s potential to boost Peruvian development. These three
travelers’ endeavors flourished in a very specific 19th century context: the growing
nationalism that included the use of science to gain prestige through exhibitions, cabinets,
scientific associations, and scientific collections.
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