Made available in DSpace on 2015-04-14T14:40:52Z (GMT). No. of bitstreams: 1 408790.pdf: 971847 bytes, checksum: 2901c829f3fa7b153bf070a27c0cc059 (MD5) Previous issue date: 2009-01-16 / Em face ao crescimento da import?ncia do consumo na economia e na sociedade, a din?mica da comunica??o das marcas vem se transformando significativamente e ganhando relev?ncia na concep??o das estrat?gias empresariais. O mercado saturado de ofertas e apelos publicit?rios enfrenta o intenso desenvolvimento de novas tecnologias, procurando criar novas estrat?gias de comunica??o das marcas. Dado esses fen?menos, as abordagens te?ricas amparadas na l?gica que privilegia o produto em detrimento da marca mostram-se insuficientes. A partir de uma perspectiva semi?tica, discutiu-se a evolu??o do gerenciamento de comunica??o das marcas comerciais desde sua g?nese, no in?cio do s?culo XX, at? os dias atuais, na busca de compreender o processo de evolu??o do gerenciamento das marcas, que iniciou com um paradigma de comunica??o unidirecional e chegou ao cen?rio contempor?neo em processo de alta interatividade. O percurso metodol?gico ? guiado pelo m?todo de sociologia compreensiva proposto por Michel Maffesoli. As t?cnicas empregadas foram as de Entrevista em Profundidade, que explora o assunto atrav?s do conhecimento e a experi?ncia dos entrevistados e a An?lise de Discurso, de abordagem do tipo hermen?utica, de inspira??o semiol?gica. Ao relacionar seus depoimentos com os aspectos levantados no estudo, prop?e-se tra?ar um panorama das verdadeiras mudan?as que est?o acontecendo no gerenciamento das marcas. Em uma abordagem prospectiva, essa disserta??o ressalta a necessidade da incorpora??o do consumidor nas estrat?gias de comunica??o de marcas, considerando a intera??o como o fator mais relevante desse novo contexto

Made available in DSpace on 2015-04-14T14:41:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1 413882.pdf: 2597684 bytes, checksum: 91d6062ca693dd7e0e81b316024c2507 (MD5) Previous issue date: 2009-06-16 / O acesso aos ve?culos de Comunica??o Social trouxeram v?rias implica??es para os cidad?os da atualidade. No Brasil, um pa?s subdesenvolvido, onde a exclus?o social, a falta de acesso a fatores de qualidade de vida, a Televis?o parece ser ve?culo de Comunica??o mais acess?vel, mais presente, assumindo um papel de destaque no dia a dia. Deste modo, a multiplicidade da sua realidade ideologicamente estruturada, envolve todo o corpo social, multiplicado a sua influ?ncia sobre os telespectadores. O prop?sito do presente estudo ? compreender aspectos relevantes da Campanha Institucional: O Amor ? a Melhor Heran?a. Cuide das Crian?as, da maior empresa de Comunica??o da Regi?o Sul do pa?s, a Rede Brasil Sul de Comunica??o (RBS), pertencente ? fam?lia Sirotsky. O objetivo deste trabalho ? aplicar as categorias, a priori, pertencentes ? Semiologia, de Barthes: Discurso, Estere?tipo, Poder, Imagin?rio e Cultura, buscando apoio nos significados culturais e psicol?gicos das cores, de Farina, e nos significados dos s?mbolos, de Chevalier, Lurker e Becker. Atrav?s do M?todo Estrutural, usando a Semiologia barthesiana, ? estudado a campanha, por interm?dio dos seis primeiros v?deos, produzidos para a Televis?o e a sua rela??o com os seus telespectadores, a fim de buscar a compreens?o da estrat?gia de M?dia utilizada pela RBS, para se enaltecer, institucionalmente, diante do seu p?blico. A atualidade ? invadida de est?mulos visuais e isto faz com que seja grande o perigo de se agravar ainda mais a capacidade do pensamento imaginativo de cada indiv?duo. Assim, o estudo dos s?mbolos e das cores ? usado nesse trabalho para a investiga??o das linguagens n?o verbais dos v?deos analisados, pois pode ajudar as pessoas a encontrarem meios e caminhos, para ver atr?s das coisas e deste modo ligar as manifesta??es visuais e verbais do mundo atual.

Made available in DSpace on 2015-04-14T14:41:02Z (GMT). No. of bitstreams: 1 380951.pdf: 2383754 bytes, checksum: 84cf51da3e24cb6e8d044a83862c28d3 (MD5) Previous issue date: 2006-06-21 / Este estudo analisa a Organiza??o Sindical, por meio da pr?tica do Sindicato dos Professores Particulares do Rio Grande do Sul (SINPRO), considerando-se a Comunica??o, Negocia??o e Rela??es de Poder, a partir do M?todo Dial?tico Hist?rico- Estrutural, por interm?dio da perspectiva te?rica de Antonio Gramsci, nas categorias: Ideologia (poder, hegemonia e contra-hegemonia), Estado, Sociedade Civil e Intelectual Org?nico. Evidenciamos, ainda, a An?lise de Discurso, no olhar de Eliseo Ver?n, na categoria discurso, apoiados na Pesquisa Qualitativa. Nossa reflex?o conta tamb?m com o suporte de Jos? Marques de Melo, ao contemplarmos o jornalismo opinativo e os tipos de discursos, com ?nfase na subcategoria artigo. O corpus da pesquisa est? estruturado por duas edi??es da Revista Textual e tr?s Acordos Coletivos da entidade de classe. Comunica??o, Negocia??o e Rela??es de Poder: A Dial?tica Hist?rico-Estrutural na pr?xis do Sindicato dos Professores Particulares do Rio Grande do Sul ? o seu t?tulo. A investiga??o d? continuidade a um projeto de pesquisa, desenvolvido entre 1998 2000, quando defendemos a Disserta??o de Mestrado, na FAMECOS/PUCRS, intitulada A Organiza??o Sindical: Reflex?es sobre Comunica??o, Negocia??o e Rela??es de Poder a partir da Dial?tica Hist?rico-Estrutural. Naquela ocasi?o, analisamos o Sindicato dos Trabalhadores em R?dio e TV do Rio Grande do Sul (Sindicato dos Radialistas), um dos segmentos sindicais dos trabalhadores em comunica??o. Nos Radialistas, trabalhamos, durante dez anos, como assessora sindical e de comunica??o. No SINPRO, somos base da categoria, na condi??o de professora universit?ria sindicalizada, e sujeito, que optou por refletir sobre a pr?xis da entidade. A trajet?ria assumida destacou algumas evid?ncias, entre elas os Acordos Coletivos, que, em seus discursos, materializam a a??o dos Intelectuais Org?nicos do Trabalho e figuram como agentes fiscalizadores e de extens?o do fazer dos dirigentes sindicais; existem momentos em que os Intelectuais Org?nicos do Capital flexibilizam e os Intelectuais Org?nicos do Trabalho buscam alternativas poss?veis no jogo da Negocia??o, em nome da defesa das conquistas dos trabalhadores; a Revista Textual ? um dos canais em que a contra-hegemonia elabora e explora seu discurso e sua pr?xis, estabelecendo um confronto, mesmo que no mundo das id?ias, com a hegemonia, al?m de ser um meio educativo n?o formal que expressa um sentimento de classe, refletindo a pr?tica do SINPRO e o ambiente de trabalho dos Intelectuais Org?nicos do Trabalho. Nossa tese, ap?s reflex?o da pr?xis da entidade de classe analisada, aponta a Comunica??o, a Negocia??o e o Sujeito Coletivo como categorias a posteriori. Esta ?ltima, com suas subcategorias: Sujeito Coletivo do Trabalho e Sujeito Coletivo do Capital.

Made available in DSpace on 2015-04-14T14:41:02Z (GMT). No. of bitstreams: 1 419138.pdf: 1448620 bytes, checksum: 8c4bd97ba5eef790c612ec8022c0519a (MD5) Previous issue date: 2009-12-03 / O presente estudo aborda o perfil do Correio do Povo durante o comando do empres?rio Renato Bastos Ribeiro (1986-2007). Al?m das refer?ncias bibliogr?ficas sobre a hist?ria do jornal, realizamos entrevistas com personagens que participaram do ve?culo nesse per?odo ou representavam governos e puderam relatar a import?ncia do ressurgimento do centen?rio, a sua tradi??o, as rela??es com as administra??es estaduais e o dia a dia jornal?stico. Essa parte integra o primeiro cap?tulo. Para investigar as caracter?sticas do Correio do Povo, levamos em conta tamb?m algumas de suas publica??es em momentos significativos para o Rio Grande do Sul: a privatiza??o da CRT (segundo cap?tulo) e a desist?ncia da Ford de instalar uma montadora no munic?pio de Gua?ba (terceiro cap?tulo). O primeiro ? retratado em cinco mat?rias jornal?sticas (capas de 25 de julho de 1997, 26 de agosto de 1997 e 22 de junho de 1998 e duas na Editoria de Pol?tica p?gina 2 de 2 de junho de 1998) e um editorial (capa de 18 de agosto de 1997). A investiga??o sobre a sa?da da Ford se baseia em cinco mat?rias jornal?sticas (manchete na capa de 1? de abril de 1999 e quatro mat?rias da editoria de Economia em 30 de abril de 1999 p?ginas 10 e 11) e um editorial (capa de 8 de outubro de 1997). O m?todo utilizado, a Hermen?utica de Profundidade, de Thompson, por meio de Pesquisa Qualitativa, nos propicia um olhar sociol?gico sobre o objeto. Na An?lise Formal ou Discursiva, optamos pelas estrat?gias da Ideologia, tamb?m de Thompson, adequadas ao t?pico de estudo. O referencial te?rico ? composto pelas seguintes categorias a priori: M?dia, Globaliza??o, Cultura, Ideologia e Poder, todas conforme Thompson. Essa base e o foco nos fatos marcantes do per?odo Ribeiro nos permitiram constatar a influ?ncia da vis?o mercadol?gica do empres?rio nos destinos e nas escolhas do jornal. A posi??o adotada esteve relacionada aos interesses econ?micos do dono em 21 anos de Poder.

Made available in DSpace on 2015-04-14T14:41:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1 419171.pdf: 4008702 bytes, checksum: ce1487b620a6469d8cf9cedf43171b38 (MD5) Previous issue date: 2009-12-16 / Esta disserta??o tem a finalidade de compreender os mecanismos acionados no jornal Di?rio da Amaz?nia, de Porto Velho (RO), para a legitima??o de pr?ticas culturais tomadas como constituidoras da identidade de Rond?nia. Para isso privilegiam-se contribui??es de autores ligados aos Estudos Culturais: Stuart Hall, N?stor Garcia Canclini, e Jes?s Martin-Barbero. Na discuss?o ? feita a recupera??o do percurso s?cio-hist?rico da Amaz?nia e Rond?nia, e dos discursos postos em circula??o em diferentes ?pocas, principalmente a partir da d?cada de 1960, devido ? intensa imigra??o para Rond?nia, que colocou em confronto as vis?es de mundo de colonos e ribeirinhos, cen?rio sobre o qual se constitui a sociedade rondoniense. Tamb?m ? apresentado o cen?rio de Comunica??o Social e dos ve?culos que atuam no estado, especialmente do Di?rio da Amaz?nia e do grupo de empresas de comunica??o do qual faz parte, o SGC. A disserta??o considera as coberturas de festas ligadas aos complexos culturais ribeirinho e da coloniza??o, realizada pelo Di?rio da Amaz?nia entre os meses de junho e setembro de 2009, e centra-se no per?odo de uma semana para an?lise de mat?rias referentes a festas de um e outro complexo cultural. A base do percurso metodol?gico ? o Mapa das Media??es, em espec?fico as Matrizes Culturais, L?gicas de Produ??o e Formatos Industriais, e as media??es da institucionalidade e tecnicidade existente entre elas, de forma a cobrir a inst?ncia da produ??o.

Made available in DSpace on 2015-04-14T14:41:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1 422346.pdf: 7963199 bytes, checksum: 309efbc3e4fb4aa0a1e1fe4ac33271fb (MD5) Previous issue date: 2010-03-03 / As implica??es do mundo p?s-moderno est?o repercutindo no ambiente organizacional, cada vez mais (inter) dependente ?s varia??es e altera??es no relacionamento com os p?blicos. Essa complexa realidade de rela??es sociais e valores ef?meros, em que os quadros de refer?ncia que davam certa estabilidade aos indiv?duos no mundo social est?o abalados e os sujeitos parecem buscar sentido em tudo o que fazem, confirma a necessidade de um (re) pensar sobre pr?ticas de comunica??o que ressaltem os elementos n?o transit?rios da Identidade Organizacional, estimulando o senso de pertencimento e a partilha de significados. O presente trabalho se prop?s a evidenciar a Mem?ria Institucional como possibilidade de Comunica??o Organizacional para (re) construir relacionamentos de valor com os p?blicos de interesse, utilizando como caso as pr?ticas de mem?ria realizadas pelo Ex?rcito Brasileiro. Intencionou, tamb?m, discutir sobre o lugar da Mem?ria Institucional na organiza??o, entender como esta compreende as pr?ticas que desenvolve e contribuir para o campo da Comunica??o Organizacional, a partir da sinaliza??o da relev?ncia da tem?tica para essa ?rea. Esta pesquisa explorat?ria com abordagem qualitativa foi ancorada pelo Paradigma da Complexidade (MORIN, 1999; 2003; 2006; 2007; 2007b; 2008). Atrav?s das lentes dos princ?pios recursivo, dial?gico e hologram?tico, investigamos as pr?ticas de mem?ria realizadas pela organiza??o e, como um recorte aproximativo, de que forma esta tem?tica se processa no Comando Militar do Sul. Para tanto, as comemora??es planejadas para o Bicenten?rio de Nascimento do Marechal Osorio (1808-2008) se apresentaram como exemplo dessa din?mica em ?mbito local. Na busca por essa compreens?o, utilizamos como estrat?gia de a??o o estudo de caso e como instrumentos de coleta de dados, o levantamento bibliogr?fico, a an?lise documental, o question?rio semi-estruturado e a entrevista em profundidade. As conclus?es poss?veis a que chegamos a respeito deste objeto, ratificam o car?ter identit?rio dessas pr?ticas, bem como a profunda rela??o existente entre Comunica??o Organizacional, Cultura Organizacional e Mem?ria Institucional.

Made available in DSpace on 2015-04-14T14:41:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1 422568.pdf: 1484310 bytes, checksum: b6db2df6555254a29ed4029a01e8e51a (MD5) Previous issue date: 2010-03-23 / Este trabalho tem como objetivo buscar a compreens?o de como se d? a rela??o entre o tempo representado no cinema e o imagin?rio. As quest?es envolvendo o tempo s?o frequentes no cotidiano das pessoas e ? o tempo tamb?m o objeto da manipula??o da montagem cinematogr?fica. Levantando os recursos poss?veis na montagem para a representa??o temporal, bem como os entendimentos poss?veis do tempo, chega-se ?s liga??es entre cinema, tempo e imagin?rio (Aumont, 1993, 1995, 2003, 2008; Bazin, 1991; Eisenstein, 2002). A metodologia est? centrada na an?lise f?lmica de Vanoye e Goliot-L?t? aliada a conceitos de representa??o temporal propostos por Jacques Aumont. Os conceitos aqui tratados s?o ilustrados com sequ?ncias de filmes de refer?ncia tais como Um C?o Andaluz (Um Chien Andalou), Cidad?o Kane (Citzen Kane) e Acossado (A Bout De Souffle). O entendimento final ? de que existe uma interrela??o entre o cinema e o imagin?rio nas quest?es temporais, e que essa constru??o m?tua passa pela montagem.

Made available in DSpace on 2015-04-14T14:41:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1 422672.pdf: 11458708 bytes, checksum: b4c6e2d6a85c66b0321a83fcae19573e (MD5) Previous issue date: 2010-03-12 / A pesquisa tem por objetivo a an?lise da imagem da viol?ncia urbana no cinema document?rio brasileiro, utilizando como objeto de estudo, um grupo de cinco document?rios, realizados entre 2002 e 2004: ?nibus 174 (Jos? Padilha, 2002), Fala tu (Guilherme Coelho, 2003), O c?rcere e a rua (Liliana Sulzbach, 2004), O prisioneiro da grade de ferro (Paulo Sacramento, 2004) e Justi?a (Maria Augusta Ramos, 2004). O trabalho se concentrar? em longas metragens produzidos no Brasil e que chegaram ao circuito comercial. Trata-se de um recorte espec?fico e representativo de um aspecto da produ??o audiovisual nacional, que se refere ? rela??o do document?rio com a viol?ncia urbana. Neste sentido, ser?o examinadas as quest?es da representa??o e da impress?o de realidade proporcionadas pelas imagens cinematogr?ficas, servindo como suporte para o estudo das obras. Na an?lise dos cinco document?rios, se objetiva o exame das particularidades da viol?ncia, buscando compreender a rela??o dos elementos culturais e cinematogr?ficos que conduzem ? constitui??o de um imagin?rio. Partindo desta constata??o, ser?o esbo?adas duas no??es que contribuir?o para este estudo, que s?o o espa?o urbano e a alteridade. O m?todo utilizado ser? a an?lise tem?tica proposta por Francesco Casetti.

Made available in DSpace on 2015-04-14T14:41:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1 422821.pdf: 397379 bytes, checksum: 7aa8327a49194eba900ccf5fdea8ed2e (MD5) Previous issue date: 2010-03-25 / Com a introdu??o do Sistema Brasileiro de TV Digital (SBTVD), as ag?ncias de publicidade ter?o que se adaptar ? nova realidade e ?s in?meras possibilidades promovidas pela interatividade. Novas estrat?gias dever?o ser empregadas, com o objetivo de garantir a fidelidade de um p?blico que passa a ter a op??o de assistir, ou n?o, a um comercial. Esta pesquisa pretende observar as experi?ncias adotadas pelo Terra TV, na internet, buscando visualizar perspectivas para a publicidade na televis?o digital interativa. O estudo de caso, desenvolvido por Robert Yin (2005), conduzir? a an?lise, cuja interpreta??o ser? realizada atrav?s das teorias de Marshall McLuhan (1964), Dominique Wolton (1996, 2004, 2007) e Henry Jenkins (2009).

Made available in DSpace on 2015-04-14T14:41:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1 422986.pdf: 4052011 bytes, checksum: 3f6776112cbecbdb6b1cde5f5e223a52 (MD5) Previous issue date: 2010-03-29 / Design entre aspas ? uma tese que parte dos pressupostos de que toda a comunica??o se baseia em rela??es de alteridade, de que s?o indissoci?veis os sujeitos e seus objetos e, sendo assim, de que a autoria (ou a neutralidade) presente no portf?lio de um comunicador ? efeito intencional das interlocu??es estabelecidas. Neste cen?rio, se questiona: Que ind?cios de autoria podem ser verificados nos diferentes projetos de identidade visual de um mesmo designer em que as rela??es de comunica??o e alteridade entre ele e seus clientes diferem? Na tentativa de buscar respostas ? quest?o a tese objetiva construir uma estrat?gia te?ricometodol?gica para o entendimento do processo de design e do circuito da comunica??o gr?fica com o intuito de verificar ind?cios de autoria em projetos de marcas. A partir da perspectiva da sociologia compreensiva que estimula v?rios ?ngulos de an?lise para cada objeto de an?lise a pesquisa problematiza o design autoral explorando-o e analisando-o em suas dimens?es contextuais, te?ricas e emp?ricas num recorte que perpassa os ?ltimos quarenta anos. Contextualmente, examina o imagin?rio coletivo no que se refere a marcas projetadas a datar de 1965 atrav?s da pesquisa bibliogr?fica e documental. Teoricamente, pesquisa a autoria em design e seus efeitos comunicacionais pelo interior de variados dispositivos criativos tais como as discuss?es p?s-estruturalistas acerca de autoria, os discursos estadunidenses e brit?nicos por elas instaurados, a teoria semi?tica, os estudos acerca de identidade cultural e identidade visual e, enfim, as teorias e m?todos projetuais em design. Empiricamente, descreve, analisa e interpreta marcas gr?ficas de designers de renome nacional por meio da experi?ncia factual de entrevistas com eles realizadas, de onde emergem simultaneamente generaliza??es e particulariza??es coerentes, ainda que pol?micas, com a pesquisa p?s-moderna em design gr?fico.