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Pedófilos e infantes: pliegues y repliegues del deseoArce Vidal, Leonardo January 2016 (has links)
Tesis para optar al grado de Magíster en Estudios de Género y Cultura en América Latina / La presente tesis es la apuesta reflexiva de una consecuencia usualmente evitada por un cúmulo de reflexiones y disciplinas sobre la infancia que apelan a una nueva representación del infante como sujeto de derecho, sujeto con voz o sujeto completo. Se sostiene que dicho giro infantocéntrico que propugna dicha concepción de la infancia debiese considerar a la opinión del pedófilo dentro de sus reflexiones y pensamientos. Esto último, debido a que la idea de autonomía infantil conlleva aparejada la necesaria recuperación del cuerpo infantil, incluyendo dentro del mismo, la potencialidad del diálogo corporal entre adulto e infante. Por lo tanto, la usual contravención a esta conclusión derivada del giro infantocéntrico requerirá de un análisis crítico que se proponga explorar dichos límites del pensamiento reflexivos: esbozar sus limitaciones, palparlas, evidenciarlas y transgredirlas en sus diversos discursos, se constituirán como el dibujo de la palabra de los pliegues y repliegues de los deseos trasuntados en la presente investigación.
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Desarrollo de la memoria y el lenguaje en niños, niñas y adolescentes que han sufrido agresiones sexuales. Una aproximación desde el contexto de la entrevista investigativaRamos Troncoso, Daniela January 2016 (has links)
Magister en Psicología, mención Psicología
Clínica Infanto Juvenil / El presente estudio tuvo como objetivo la adaptación y validación del contenido teórico incluido en el Módulo: “Comprendiendo el desarrollo de la memoria y el lenguaje”, del programa deformación de entrevistadores desarrollado por la Dra. Martine Powell, desde una aproximación del contexto de la entrevista investigativa a niños, niñas y adolescentes que han sufrido agresiones sexuales, considerando el ciclo evolutivo.
En primer lugar se realizó la adaptación y validación del módulo a través de la metodología de adaptación lingüística, la cual consistió en una traducción directa de los contenidos siguiendo directrices estandarizadas. En segundo lugar, se establecieron evidencias de validez del contenido del módulo en estudio, por medio de la evaluación de jueces expertos. Para esto se construyó una pauta ad hoc, que permitió sistematizar las opiniones y observaciones de los jueces. A partir de ella, se calcularon los porcentajes de aprobación/rechazo que presentaron el conjunto de jueces frente al estadístico Kappa.
Por último, los resultados obtenidos dan cuenta de la importancia que tiene para los profesionales que desarrollan entrevistas investigativas contar con los conocimientos de las diversas destrezas y habilidades que se desarrollan durante la infancia y la compresión de cómo se manifiestan en el contexto de la entrevista
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A relação de proteção entre mãe e filha no contexto do abuso sexualCantelmo, Cláudia Aparecida 06 1900 (has links)
Tese (doutorado)-Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, 2010. / Submitted by Raquel Viana (tempestade_b@hotmail.com) on 2010-12-14T17:12:15Z
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2010_ClaudiaAparecidaCantelmo.pdf: 2457160 bytes, checksum: 4e1b29bb07fde17ca4b4e03b1dbea53b (MD5) / Esta tese trata da relação de proteção entre a mãe e a filha vítima de abuso sexual. Buscou-se compreender aspectos influentes das relações de gênero, da transgeracionalidade e do contexto socioeconômico dessas famílias na relação de proteção, tendo com base a história de vida das mães e da família atual. Abalizada na teoria sistêmica da família, nas concepções sobre gênero e na teoria de vínculo d Bowlby, foi construída uma abordagem que envolveu diferentes etapas, assim como técnicas e procedimentos na construção dos dados. A pesquisa foi realizada em uma instituição de assistência social em uma cidade periférica do Distrito Federal, tendo como contexto o Grupo Multifamiliar (GM). O método utilizado foi a pesquisa-ação associado a princípios da história de vida. Para análise e interpretação das informações construídas ao longo da pesquisa utilizamos a proposta de Investigação Qualitativa de González Rey, que possibilitou o agrupamento dos resultados em três conjuntos de indicadores que resultaram em seis zonas de sentido, a saber: 1) histórias de pobreza e desproteções que se espelham; 2) ciclo de vida - etapas encurtadas e sobrepostas; 3) A fragmentação familiar - tudo continua com uma ruptura; 4) padrões relacionais que se repetem - conflitos e violência intrafamiliar; 5) relação com os filhos – a matriz que se re-atualiza e 6) filhos protegidos, filhos que protegem. Concluímos que a história familiar e socioeconômica das mães repercutiu na qualidade da proteção devida as suas crianças e adolescentes. Contudo, a percepção que as crianças e adolescentes possuem das mães é positiva, tendo-as como uma figura de proteção e apoio. Isso parece ocorrer, pois, apesar de todas as limitações psicossociais que jogam contra o seu papel de mãe, essas mães não são mães que maltrataram ou abandonaram essas crianças e adolescentes, e tampouco foram ausentes na vida dessas meninas. O abuso sexual do qual suas filhas foram vítimas não foi simplesmente pela falha da relação de proteção dessas mães, uma vez que são elas próprias vítimas secundárias da violência, e vítimas primárias das contingências desfavoráveis da vida nesse processo que envolve diversas outras violências. A partir do percurso que nos proporcionou esta pesquisa, podemos afirmar que a violência estrutural, compreendida aqui pelo processo de empobrecimento e exclusão sociocultural embrenhado pelas lógicas de dominação e hierarquização social (de classe, de gênero, de cor), na qual essas famílias estão imersas, interferiu e interfere profundamente nos vínculos e nas relações de cuidado na família, impondo situações de sacrifícios e insegurança nas quais as crianças e adolescentes, bem como as mulheres, são as mais atingidas. Nesses casos, o abuso sexual se tornou uma vitimização concreta frente ao conjunto de riscos possíveis a que essas famílias estão submetidas e das poucas armas que possuem para se proteger. _________________________________________________________________________________ ABSTRACT / This thesis deals with the mother and daughter protective relationship in the sexual abuse context. Based on maternal and current family history, we sought to understand the influence of gender, transgenerationality and socioeconomic aspects of these families on the protection relation. With the support of the family systems theory, the gender theory and the Bowlby's attachment theory, we built an approach that involved different steps, as well as techniques and procedures in the construction of the data. The research was conducted in a social welfare institution in a peripheral city of the District City, having the Multifamily Group as the context. The method used was the action research. For the analysis and interpretation of data we used González Rey‟s Qualitative Research, which allowed the grouping of results into three sets of indicators that resulted in six areas of meaning, namely: 1) stories of poverty and nonprotection 2) life cycle - steps shortened and overlapped, 3) The family fragmentation, 4) relational patterns that repeat themselves - conflicts and domestic violence, 5) relationship with the children - the matrix updates, and 6) protected children, protective children. We conclude that the maternal history reflected in the quality of protection due to their children. However, the perception that children have about their mothers is positive, having them as a protective and supportive mother. This seems to happen because, despite all the psychosocial limitations playing against their role as mothers, they are not mothers who abused or abandoned their children, neither had been absent in the girls‟s life. The children sexual abuse victimization was not simply the failure of the mother‟s protective relationship, since they themselves are secondary victims of violence. From the course that brought to us by this research, we can say that the structural violence, understood here by the process of impoverishment and social and cultural exclusion in which these families are immersed, interfered deeply in the family ties, requiring sacrifice and insecurity situations in which children and women are hardly hit. In such cases, sexual abuse has become a concrete victimization set against the possible risks these families are referred to and the few weapons they have to protect themselves.
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Infancia quebrantada — acompañamiento arte terapéutico a una niña de 5 años con abuso sexualAldunce Cossio, Alejandra January 2011 (has links)
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La muñeca del bosque : "El proceso arte terapéutico con una niña víctima de vulneraciones de derecho grave"Calvo Foxley, Magdalena January 2013 (has links)
Postítulo de especialización en terapia de arte / La presente monografía consiste en la sistematización del proceso arteterapéutico individual que tuve la oportunidad de realizar con “S.”, una niña de 6 años que a su corta edad ha sido víctima de vulneraciones de derecho grave: negligencia, abuso sexual y posiblemente maltrato psicológico, frente a lo cual fue ingresada en un Hogar de Protección. El proceso se desarrolló en un Programa de Reparación de Maltrato Grave de la Región de Valparaíso.
¿Cómo experimenta y significa una niña de 6 años vulneraciones de este tipo?
La personalidad de S., junto a su edad y las complejas vivencias que ha atravesado en su vida, vuelven poco pertinente e ineficaz una terapia basada exclusivamente en la palabra. ¿Puede el arteterapia ayudar a S. en su proceso de reparación del maltrato?
Para comprender mejor el proceso, los invito a revisar algunas contribuciones teóricas sobre maltrato infantil grave, abarcando sus distintos sub-tipos, incorporando además una visión general respecto a los procesos reparatorios cuando se configura un trauma relacional. Presento también una mirada acerca de la institucionalización junto a las definiciones y orientaciones generales sobre Arteterapia y sus aproximaciones al trabajo con niños y abuso sexual. A continuación expongo el proceso arteterapéutico, el cual se enmarca en una “terapia de apoyo” (Pinsker, 2002), haciendo un recorrido por las distintas sesiones que se desarrollaron durante cuatro meses, entre Octubre de 2012 y Enero de 2013. Finalmente planteo las discusiones y conclusiones, relevando los principales aprendizajes y reflexiones del trabajo.
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Comparación de las dinámicas familiares en familias que presentan abuso sexual con otros tipos de familiasQuirós Bustamante, Paula 07 January 2006 (has links)
Psicóloga / El abuso sexual infantil, y especialmente el abuso que ocurre al interior de la familia, es un problema de considerables proporciones no sólo en términos epidemiológicos sino también por las consecuencias psicológicas y sociales que trae consigo (Martinez, J., 2000).
En la actualidad el conocimiento respecto a la generación y mantención del abuso sexual al interior de la familia no está suficientemente desarrollado existiendo poca evidencia empírica sobre la cual sustentar los postulados teóricos (Abarza, P.,2000). Por otra parte la mayoría de los estudios realizados en abuso sexual intrafamiliar se han llevado a cabo con mujeres adultas que han sido víctimas de abuso sexual en su infancia, con abusadores sexuales o a través del análisis de casos clínicos, no existiendo en Chile estudios realizados con las familias de los niños abusados sexualmente.
Considerando lo anterior, esta investigación buscó conocer y comparar las características de las pautas relacionales y de funcionamiento que tienen lugar en las familias donde ocurre abuso sexual intrafamiliar con familias que consultan por otros problemas psiquiátricos infanto-juveniles y con familias no consultantes, utilizando para ello el Genograma como instrumento de evaluación familiar. En el análisis de datos para establecer las diferencias entre los grupos se utilizó el análisis de comparación entre grupos chi cuadrado.
Se encontraron diferencias significativas entre los tres tipos de familias en cuanto a las pautas vinculares y de funcionamiento tanto en la familia nuclear como con la familia de origen, observándose en las familias con abuso sexual una disfuncionalidad en el cumplimiento parental asociado a una disfuncionalidad previa en los procesos vinculares y trastornos de apego que se transmiten de generación en generación.
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Abuso sexual infantil y psicoterapia. Análisis crítico del concepto "reparación"Martínez Bernal, María Josefina 03 1900 (has links)
Autor no autoriza el acceso a texto completo de su documento / El
presente
trabajo
tiene
por
objetivo
discutir
el
significado
del
término
“reparación”
y
analizar
las
implicancias
clínicas
de
su
aplicación
a
la
psicoterapia
con
niños
y
niñas
que
han
sufrido
abuso
sexual,
desde
una
perspectiva
constructivista.
Se
trata
de
una
investigación
de
carácter
teórico
y
exploratorio,
que
utiliza
la
revisión
documental
como
técnica
de
trabajo.
Para
cumplir
con
este
objetivo,
en
primer
lugar
se
describe
la
problemática
del
abuso
sexual,
identificando
las
consecuencias
de
esta
experiencia
y
aquellos
elementos
que
favorecen
la
superación
de
las
mismas.
En
un
segundo
momento
se
describe
el
significado
del
concepto
“reparación”
en
diversas
disciplinas
de
las
ciencias
sociales,
revisando
el
uso
que
se
da
al
término
desde
las
perspectivas
jurídica,
social
y
psicológica.
Analizando
desde
una
mirada
constructivista
los
diversos
significados
asignados
al
concepto
en
estudio,
se
concluye
que
a
pese
a
que
la
psicoterapia
puede
tener
importantes
efectos
reparatorios,
la
aplicación
del
término
al
trabajo
clínico
en
casos
de
abuso
sexual
resulta
poco
conveniente.
Su
fuerte
asociación
a
temas
de
daño,
considerados
además
irreparables,
es
contraria
a
los
objetivos
de
una
psicoterapia
constructivista
que
busca
abrirse
a
la
esperanza
y
a
las
posibilidades
de
cambio.
A
partir
del
análisis
realizado,
se
discuten
implicancias
para
los
lineamientos
terapéuticos
en
casos
de
agresión
sexual
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Cambio terapéutico en niños y niñas que han sido víctimas de agresiones sexuales: narrativas de sus psicoterapeutasÁguila Manríquez, Daniela 06 1900 (has links)
Magister en Psicología, mención Psicología Clínica
Infanto Juvenil / La presente investigación pretende comprender el cambio en psicoterapia en casos
de altas terapéuticas de niños/as que han sido víctimas de agresiones sexuales,
desde las narrativas de los/as psicólogos/as tratantes. Se llevó a cabo una
investigación de carácter cualitativo, que consistió en la construcción de narrativas
por parte de los/as psicólogos/as que han intervenido con niños/as que han sido
víctimas de agresiones sexuales. Se utilizaron entrevistas en profundidad y un grupo
focal, los cuales fueron analizados desde un marco de análisis narrativo y de
contenido respectivamente. A partir de los resultados de este estudio, se destaca la
conceptualización del cambio terapéutico en niños/as que han sido víctimas de
agresiones sexuales, como un proceso que implica una transformación global del sí
mismo y su entorno, ligada a la resignificación de la experiencia abusiva,
promoviendo el desarrollo, crecimiento y fortalecimiento de éstos/as, al hacer sentido
a esta vivencia. Este cambio se desarrolla en un proceso progresivo, que implica
tres momentos y en el cual el/a terapeuta se ve involucrado. Asimismo, los/as
participantes destacan que la terapia y la figura del/a psicólogo/a favorecerían el
cambio en psicoterapia, mientras que, por el contrario, las políticas públicas lo
dificultarían. Se discuten las implicancias de estos resultados, desde las mismas
narrativas de los/as psicólogos/as, aportando herramientas teórico prácticas a la
labor clínica psicológica infantil que podrán tener alcances en las políticas públicas
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Violencia sexual infantil: La pedofilia en el entorno social del menor.Castro, Andrés, Contreras, Carolyn, Núñez, Amelia, Saavedra, Ricardo January 2004 (has links)
Memoria (licenciado en ciencias jurídicas y sociales) / Dada la connotación social que ha adquirido en este último tiempo el tema del abuso sexual infantil, su gravedad y el bajo nivel de estudio que presenta es que nos proponemos en esta investigación abordar esta temática tomando en consideración tanto sus aspectos criminológicos, victimológicos como jurídico-penales; ello con el fin de obtener una visión, lo más global y sistemática posible, del fenómeno en estudio. Consideramos que lo anterior debiera contribuir a la elaboración de políticas tendientes, por una parte a prevenir o evitar la ocurrencia de este tipo de violencia y por otra a enfrentar esta situación una vez que se haya producido.
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O silêncio da menina-mãe: uma leitura crítica da cobertura sobre o aborto em caso de abuso sexual infantil em jornais do Brasil e do Chile. / El silencio de la niña-madre: una lectura crítica de la cobertura sobre aborto en caso de abuso sexual infantil en periódicos de Chile y BrasilMarcelle Cristine de Souza 12 May 2017 (has links)
Esta dissertação trata de uma leitura crítica sobre a cobertura dos jornais chilenos La Tercera e El Mercurio e dos brasileiros Folha de S.Paulo e O Globo, entre os anos de 2009 e de 2014, sobre a possibilidade de aborto quando a gravidez é resultante de abuso sexual infantil. O objetivo principal deste trabalho é verificar se a cobertura sobre aborto em caso de abuso sexual infantil, no período e nos jornais selecionados no Brasil e no Chile, se aproximou da complexidade da experiência das meninas e mulheres que passaram por esse tipo situação. Para tanto, utilizamos uma abordagem metodológica complexa, inter e transdisciplinar, com ferramentas de leitura cultural (narrativa de protagonismo, diagnósticos e prognósticos, contexto social e histórico do caso tratado) associadas à análise do discurso. Além disso, foram realizadas entrevistas em profundidade com mulheres que passaram pela experiência do aborto e/ou do abuso sexual infantil. A partir de tal metodologia, verificamos que os jornais priorizaram as fontes médicas, religiosas, do Executivo e do Legislativo, em detrimento do protagonismo das vítimas. Reduziram o debate entre pró versus contra o aborto, sem se aprofundarem nas consequências do abuso e da gravidez para a criança ou a adolescente em questão. Nos poucos casos em que as mulheres foram ouvidas, percebe-se que as reportagens alcançaram um debate mais humano, contextualizado e complexo sobre o tema. / Esta tesis de maestría trata de una lectura crítica sobre la cobertura de los periódicos chilenos La Tercera y El Mercurio y de los brasileños Folha de S.Paulo y O Globo, desde el año de 2009 hasta el año de 2014, sobre la posibilidad del aborto cuando el embarazo es resultante del abuso sexual de niñas. El principal objetivo de este trabajo es verificar si la cobertura sobre el aborto en caso de abuso sexual, en el lapso y en los periódicos seleccionados en Brasil y Chile, se acerca a la complejidad de la experiencia de las niñas y mujeres que pasaron por este tipo de situación. Por lo tanto, utilizamos un abordaje metodológico complejo, inter e transdisciplinário, con herramientas de lectura cultural (narrativa de protagonismo, diagnósticos y prognósticos, contexto social e histórico en el caso tratado), asociadas a algunas herramientas de análisis del discurso. Además, realizamos entrevistas en profundidad con mujeres que pasaron por la experiencia del aborto y/o del abuso sexual cuando niñas. A partir de esta metodología, verificamos que los periódicos priorizaron las fuentes médicas, religiosas, del Ejecutivo y del Parlamento, en desventaja del protagonismo de las víctimas. Estos periódicos redujeron el debate entre pro versus contra el aborto, sin profundizar en las consecuencias del abuso y el embarazo para niñas o adolescentes. En los escasos momentos en que los periódicos oyeron las mujeres, percibimos que los reportajes desarrollaron un debate más humano, contextualizado y complejo sobre el tema.
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