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Efeitos da desnutrição proteica na percepção de contraste e acuidade visual em humanos e em ratos / Not informed by the author

Caroline Dias da Costa Alencar 29 September 2014 (has links)
O objetivo do presente estudo foi avaliar o efeito da desnutrição proteica em humanos e em modelo animal por meio de medidas comportamentais e bioquímicas. Participaram desse estudo 60 crianças com idade de 7 a 10 anos, sendo 20 eutróficas (grupo controle, GC), 20 com desnutrição atual (grupo experimental atual, GEa) e 20 com desnutrição pregressa (grupo experimental pregresso, GEp). Esses três grupos foram replicados em modelo animal, sendo cada grupo composto por 6 ratos wistar. A acuidade visual (AV) e a sensibilidade ao contraste (SC) foram medidas por meio do método psicofísico em humanos (experimento I) e em ratos (experimento II). Para a medida comportamental com animais foi desenvolvido o Labirinto de Imagens. As análises bioquímicas foram realizadas por meio da técnica de imunohistoquímica e de morfometria da retina de 5 animais de cada grupo (experimento III). Os resultados dos testes comportamentais em humanos e em animais mostraram prejuízos no desempenho dos grupos desnutridos, principalmente no GEp, mesmo com recuperação nutricional. O Labirinto de Imagens se mostrou uma ferramenta útil para medida de parâmetros visuais em roedores. Entretanto, as análises histológicas não apresentaram diferenças significantes entre os grupos, o que provavelmente se deve ao nível de análise não ser capaz de medir componentes sinápticos, arborização dendrítica ou do sistema de neurotransmissão / Not informed by the author
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Saúde ocular de escolares do ensino fundamental / Ocular health of elementary education students

Souto, Monalisa Jaime Sbampato, 1964- 08 September 2012 (has links)
Orientador: Maria Elisabete Rodrigues Freire Gasparetto / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-21T02:32:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Souto_MonalisaJaimeSbampato_M.pdf: 846337 bytes, checksum: 895d1a9a04b1a9b5c83eac080875e0c8 (MD5) Previous issue date: 2012 / Resumo: A identificação de problemas visuais em escolares deve ser preventiva e independente da idade e da apresentação de sintomas. É comum avaliar-se somente a medida da Acuidade Visual, quando é reconhecido que a visão é um processo muito mais amplo do que ver nítido; as ações devem ser feitas visando à melhoria da saúde ocular e do desempenho escolar do aluno. Decorrente disso, o objetivo geral desta pesquisa foi: Investigar a saúde ocular dos escolares que frequentavam as quatro primeiras séries do Ensino Fundamental de uma escola estadual do município de Campinas/SP no ano letivo de 2011 e os objetivos específicos: Investigar se estes escolares apresentavam dificuldades visuais; Investigar a percepção destes escolares em relação às suas dificuldades visuais; Investigar a percepção de professores sobre as dificuldades visuais dos escolares em sala de aula. Foi realizado um estudo descritivo e analítico, tipo seccional por meio de três tipos de testes: Acuidade Visual, Acuidade Estereoscópica e Motilidade Ocular. A amostra constitui-se de 128 escolares. Foram encontrados 61 escolares (47,6%) com perda visual, ressaltando que a medida da acuidade visual foi feita independentemente da notificação de sintomas, uso ou não de óculos e avaliação oftalmológica prévia. Na avaliação da acuidade estereoscópica foram encontrados 60 (47,6%) com algum tipo de alteração. Verificou-se que 40 (31,2%) relataram espontaneamente certas dificuldades visuais, como dificuldade de cópia em lousa, cefaleia pós período escolar, visão embaralhada nas atividades de perto, hiperemia, prurido ocular e diplopia. Desse total foram encontrados 12 (9,4%) escolares que faziam uso prévio de óculos. Na percepção dos professores, haviam 6 escolares que apresentavam dificuldades visuais em sala de aula. Os resultados também demonstraram que haviam 5 escolares com desvio ocular. Tanto os professores, como os pais e responsáveis foram orientados em relação a como proceder com as dificuldades visuais dos escolares durante o processo educacional. Os escolares que apresentaram alterações foram encaminhados para oftalmologistas (Rede Pública ou Conveniada), conforme a possibilidade familiar. Este trabalho sugere o mais precocemente possível uma avaliação sobre as capacidades visuais de cada escolar; o estabelecimento de um fluxo contínuo de avaliação para que estes sejam assistidos durante o processo educacional; que seja proporcionado a todos os escolares o acesso aos exames oftalmológicos; que seja realizada a capacitação dos educadores para o reconhecimento das dificuldades visuais do escolar bem como a realização de orientações periódicas aos pais e cuidadores sobre a importância da promoção de saúde e prevenção de agravos; que seja estabelecida a avaliação da Acuidade Estereoscópica como dado importantíssimo na análise da capacidade visual do escolar; que sejam criadas Políticas Públicas nos paradigmas do SUS, com o envolvimento dos Ministérios da Saúde e da Educação, para uma educação mais plena e adequada, preparando esse cidadão em formação para um futuro de maior atuação e produtividade e menor limitação de escolha / Abstract: Identifying Visual problems in school children should be preventive and regardless of age and symptoms. It is common to evaluate only the measurement of Visual acuity, when it is recognized that the vision is much broader than see crisp; the actions should be made to improve the eye health and school performance of the student. Due to this, the general objective of this research was: Investigate the eye health of students who attended the first four grades of elementary school, a State school in the municipality of Campinas/SP school year 2011 and the specific objectives: to investigate if these visual difficulties presented school; Investigate the perception of these school children in relation to their visual difficulties; investigate the perception of teachers on the visual difficulties in school classroom. A study was conducted analytical and descriptive, seccional type through three types of tests: Stereoscopic Acuity, Visual Acuity and Ocular Motility. The sample consists of 128 schools. Were found 61 (47.6 %) with visual loss, noting that the measure of visual acuity was made regardless of notification of symptoms, use of sunglasses and ophthalmic evaluation. On the evaluation of stereoscopic acuity 60 (47.6%) were found with some kind of change. It was found that 40 (31.2%) reported spontaneously visual difficulties, such as difficulty of copying in slate, headache powders school period, scrambled in near vision, hyperemia, ocular itching and diplopy. Of this total 12 (9.4%) found that school made use of glasses. The perception of teachers, school that had difficulties had 6 visual difficulties with school classroom. The results also showed that school with ocular deviation had 5. Both teachers, as parents and guardians were oriented in relation to how to proceed with visual difficulties school during the educational process. Students who have tabled amendments were referred to ophthalmologists (public or private), as the possibility. This work suggests the earliest an assessment about the Visual capabilities of each school; the establishment of a continuous stream of assessment for these to be assisted during the educational process; that is provided to all students access to eye exams; It is held the training of educators for the recognition of Visual difficulties at school as well as conducting periodic guidance to parents and caregivers about the importance of health promotion and prevention of diseases which is established on Stereoscopic acuity assessment as given in the school's visual capacity analysis; Public Policies are created in the paradigms of SUS, with the involvement of the ministries of health and education, for a full and proper education, preparing this citizen in training for a future of greater performance and productivity and lower limitation of choice / Mestrado / Interdisciplinaridade e Reabilitação / Mestra em Saúde, Interdisciplinaridade e Reabilitação
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Avaliação da visão funcional infantil em serviço oftalmológico universitário / Functional vision evaluation for children in university ophthalmological service

Zimmermann, Anita, 1959- 22 August 2018 (has links)
Orientadores: Keila Miriam Monteiro de Carvalho, Rodrigo Pessoa Cavalcanti Lira / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-22T10:04:39Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Zimmermann_Anita_D.pdf: 2614474 bytes, checksum: 1d6ddd4b27c92b25dfed8b28ff8b7940 (MD5) Previous issue date: 2013 / Resumo: Objetivo: Avaliar a Visão Funcional de crianças de zero a 5 anos e 11 meses de idade, após diagnóstico oftalmológico de Baixa Visão, para identificar a necessidade de Estimulação Visual no grupo estudado do Serviço de Estimulação Visual/VSN/OFTALMOLOGIA/HC/FCM/UNICAMP. Materiais e Métodos: Trata-se de estudo transversal analítico, aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa, nº 1025/2010. Foi utilizado instrumento de Avaliação da Visão Funcional Infantil, organizado após estudos na literatura de autores nacionais e internacionais, na busca por avaliações da visão funcional que contemplassem a necessidade do serviço. Considerando-se as diferentes faixas etárias infantis propostas neste estudo, com n = 143, ponderou-se sobre a efetividade de algumas avaliações pesquisadas, organizando-se instrumento avaliatório, com tópicos, desenvolvidos de maneira a se obter respostas visuais eficientes para determinar condutas em Estimulação Visual. O Instrumento de Avaliação da Visão Funcional Infantil foi aplicado em grupo controle, com mesmo n (n=143) para sua validação. Resultados: As afecções oftalmológicas, responsáveis pelas deficiências visuais do grupo estudado foram: Retinopatia da Prematuridade, Afecções de Nervo Óptico, Deficiência Visual Cortical, Coriorretinite Macular Infecciosa, Malformações Oculares, Catarata Infantil, Degenerações Primárias da Retina, Glaucoma Congênito, Ceratopatias e Trauma Ocular ou Orbitário. A distribuição por idades foi determinada pela proximidade de respostas visuais esperadas para cada faixa etária deste estudo. Em relação ao Desenvolvimento Neuro Psico Motor (DNPM), 44 (30%) crianças apresentavam Bom desenvolvimento Neuro Psico Motor (BDNPM) e 99 (70%) Retardo no Desenvolvimento Neuro Psico Motor (RDNPM). No grupo controle, 2 crianças (1,4%) apresentaram RDNPM. Após aplicação do Instrumento de Avaliação da Visão Funcional Infantil, Parte 1 e Parte 2 (Teste com Cartões de Teller), das 143 crianças estudadas, 107, representando 74% do total, receberam indicação para Estimulação Visual. No grupo controle, independente do DNPM, nenhuma criança recebeu indicação para estimulação visual. Conclusão: O Instrumento de Avaliação da Visão Funcional Infantil, em sua composição com o teste com Cartões de Teller, foi eficiente para determinar condutas em estimulação visual / Abstract: Objective: To evaluate the Functional Vision in children between zero and 5 years and 11 months old, after ophthalmological diagnosis of Low Vision, in order to identify the necessity of Visual Stimulation in the studied group from the Visual Stimulation Service/VSN/OPHTHALMOLOGY/HC/FCM/UNICAMP. Materials and Methods: This is a transversal analytical study, approved by the Research Ethics Committee, nº 1025/2010. It was used an Instrument for Functional Vision Evaluation for Children, organized after studies in the literature of national and international authors, in the search for functional vision evaluations which addressed the need for the service. Considering the different infant ages proposed on this study, with n = 143, the effectiveness of some evaluations surveyed were pondered, resulting in the organization of an evaluation instrument, with topics, developed in order to obtain efficient visual answers to determine Visual Stimulation conducts. The Instrument for Functional Vision Evaluation was applied in the Control Group, with similar n (n=143) for its validation. Results: The ophthalmologic diseases, responsible for the visual deficiencies of the studied group were: Retinopathy of Prematurity, Optical Nerve Disorder, Cortical Visual Deficiency, Infectious Macular Chorioretinitis, Ocular Malformations, Child Cataract, Retinal Primary Degenerations, Congenital Glaucoma, Ceratopatias and Ocular or Orbital Trauma. The age distribution was determined by the proximity of visual responses expected for each group age on this study. Regarding to the Psycho Neuro Motor Development (PNMD), 44 (30%) of the children presented Good Psycho Neuro Motor Development (GPNMD) and 99 (70%) presented Retardation of Psycho Neuro Motor Development (RPNMD). After the application of the Instrument for Functional Vision Evaluation for Children, Part 1 and Part 2 (Test with Teller Cards), on the 143 evaluated children, 107, representing 74% of the total, received indication for Visual Stimulation. In the control group, independently from the PNMD, no children has received indication for visual stimulation. Conclusion: The Instrument for Functional Vision Evaluation for Children, in its composition with the Test with Teller Cards, was efficient to identify conducts in Visual Stimulation / Doutorado / Ciencias Biomedicas / Doutora em Ciências Médicas
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Desempenho da leitura em pacientes com glaucoma e acuidade visual de 20/20 / Reading performance in glaucoma patients with 20-20 visual acuity

Guimarães, Aron Barbosa Caixeta, 1984- 26 August 2018 (has links)
Orientadores: Keila Miriam Monteiro de Carvalho, Vital Paulino Costa / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-26T23:17:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Guimaraes_AronBarbosaCaixeta_M.pdf: 3821530 bytes, checksum: ac0531c33178347f86a1927a76e2ce56 (MD5) Previous issue date: 2015 / Resumo: Investigar a influência dos defeitos do campo visual (CV) no desempenho de leitura de pacientes com glaucoma primário de ângulo aberto (GPAA) e 20/20 de acuidade visual. Métodos: Realizou-se um estudo transversal em 35 pacientes com GPAA e 35 controles pareados por idade, todos com 20/20 de acuidade visual em pelo menos um dos olhos. Os indivíduos foram submetidos à biomicroscopia com lâmpada de fenda, tonometria de aplanação, gonioscopia, exame do nervo óptico com uma lente de 78 dioptrias e perimetria computadorizada com Humphrey Field Analyzer (Sita Standard 24-2). A velocidade de leitura monocular foi avaliada usando-se a tabela Minnesota Low Vision Reading Test (MNREAD) em uma versão traduzida e validada para o português. No grupo dos pacientes com glaucoma, caso ambos os olhos fossem elegíveis, o olho com maior defeito de CV, representado pelo menor Mean Deviation (MD) foi incluído. No grupo controle o olho participante foi escolhido aleatoriamente. Os parâmetros obtidos através do MNREAD foram a Velocidade Máxima de Leitura (VML), o Tamanho Crítico de Letra (TCL) e a Acuidade de Leitura (AL). Resultados: A média da VML nos pacientes com glaucoma (125,04 ± 38,36 palavras por minuto) foi significativamente menor do que no grupo controle (183,95 ± 15,54, p = 0,001). A média do TCL nos pacientes (0,09 ± 0,16 palavras por minuto) foi significativamente maior do que no grupo controle (-0,01 ± 0,07, p = 0,003). A média da AL nos pacientes (-0,17± 0,07) não apresentou diferença estatisticamente significativa em relação ao grupo controle (-0,19 ± 0,07, p = 0,469). A VML apresentou uma correlação positiva muito forte com MD nos pacientes com glaucoma (r = 0,954, p = 0,01). TCL teve uma correlação negativa muito forte com MD no grupo dos pacientes (r = -0,827, p = 0,01). AL apresentou uma correlação negativa substancial com MD no grupo dos pacientes (r = -0,624, p = 0,01). No grupo controle verificou-se correlação negativa baixa entre VML e MD (r = -0,132, p = 0,449), correlação negativa ínfima entre AL e MD (r = -0,076, p = 0,664) e uma correlação negativa moderada entre TCL e MD (r = -0,375, p = 0,026). Conclusões: Pacientes com glaucoma e acuidade visual 20/20 apresentam um comprometimento no desempenho de leitura que se relaciona com a gravidade do defeito no CV / Abstract: To investigate the influence of visual field defects on the reading performance of patients with primary open-angle glaucoma (POAG) and 20/20 visual acuity. Methods: This was a Cross-sectional study of 35 POAG patients and 35 age-matched controls, all with 20/20 visual acuity in at least one eye. All individuals underwent slit-lamp biomicroscopy, applanation tonometry, gonioscopy, optic nerve examination with a 78-D lens and automated perimetry performed with the Humphrey Field Analyzer (Sita Standard 24-2). Monocular reading speed was assessed using the Minnesota Low Vision Reading chart (MNREAD) in a translated and validated Portuguese version. In the patient group, if both eyes were eligible, the eye with more advanced visual field defect, characterized by the lowest Mean Deviation (MD), was included. Only one eye of each healthy participant was randomly included in the study. The parameters obtained with the MNREAD were Maximum Reading Speed (MRS), Critical Print Size Size (CPS) and Reading Acuity (RA). Results: Mean MRS in the POAG group (125.04 ± 38.36 words per minute) was significantly lower than in the control group (183.95 ± 15.54; p = 0.001). Mean CPS in the POAG group (0.09 ± 0.16 words per minute) was significantly larger than in the control group (-0.01 ± 0.07; p = 0.003). Mean RA in the POAG group (-0.17 ± 0.07) showed no statistically significant difference from the control group (-0.19 ± 0.07, p = 0.469). MRS presented a very strong positive correlation with visual field MD in the POAG group (r = 0.954, p = 0.01). CPS presented very strong negative correlation with MD in the POAG group (r = -0.827, p = 0.01). RA presented a substantial negative correlation with MD in the POAG group (r = -0.624, p = 0.01). MRS presented a weak negative correlation with visual field MD in the control group (r = -0.132, p = 0.449). RA presented a very weak negative correlation with visual field MD in the control group (r = -0.076, p = 0.664). CPS presented a moderate negative correlation with visual field MD in the control group (r = -0.375, p = 0.026). Conclusions: Glaucoma patients with 20/20 visual acuity show impairment in reading performance that correlates with the severity of the visual field defect / Mestrado / Oftalmologia / Mestre em Ciências Médicas
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Avaliação das funções visuais de recém-nascidos prematuros nos primeiros seis meses de vida / Evaluation of the visual functions of preterm infants in the first six months of life

Santos, Marcela Aparecida dos 14 May 2019 (has links)
Os primeiros meses de vida são críticos para o desenvolvimento normal do sistema visual. Nesse período, os recém-nascidos desenvolvem habilidades visuais, algumas delas presentes ao nascimento, que serão refinadas durante a infância e utilizadas ao longo de toda a vida. A literatura mostra que em recém-nascidos as habilidades visuais, como fixação visual e acuidade visual, são desenvolvidas em períodos diferentes. Embora o desenvolvimento da acuidade visual seja semelhante entre recém-nascidos prematuros e termos quando se considera a idade corrigida para a prematuridade (IGc), ou seja, o tempo em semanas que o recém-nascido teria se nascesse com 40 semanas, não se sabe ao certo como se desenvolvem outras habilidades que dependem do sistema visual nesses recém-nascidos. O presente estudo, de caráter observacional, avaliou o desempenho visual através da medida do tempo de fixação visual para a face humana, baseado nos estímulos desenvolvidos por Fantz - face construída com padrões internos semelhantes à face humana (FC) e face desconstruída com padrões internos que não formavam face humana (FD), mas com contraste e luminância idênticos à face construída. Foram incluídos no estudo apenas os recém-nascidos com acuidade visual de resolução de grades, medida através dos cartões de Teller, dentro do esperado para a idade corrigida. Os participantes foram 50 recém-nascidos, 21 (idade média = 13,1 ± 7,1 semanas; peso ao nascimento = 3109 ± 468,9 g), nascidos a partir de 37 semanas de gestação (termo; idade média = 39,1 ± 1,2 semanas), e 29 (idade média = 11,1 ± 6,8 semanas; peso ao nascimento = 1544,3 ± 505,5g), nascidos antes de 37 semanas de gestação (prematuros; idade média = 31,7 ± 2,6 semanas). Os recém-nascidos foram avaliados no Setor de Neonatologia e Pediatria do Hospital Universitário da Universidade de São Paulo (HU-USP) e no Serviço de Neonatologia e Pediatria do Hospital das Clínicas de São Paulo (HCFMUSP). Durante a avaliação os recém-nascidos eram posicionados no bebê conforto, semi-elevados frente a um anteparo que impedia visualização do entorno para o teste de fixação das características faciais e no colo do responsável durante o teste de acuidade visual de Teller. O tempo médio de fixação à FC (termo = 56,9 ± 54,4 segundos; prematuros = 49,3 ± 42,8 segundos) e à FD (termo = 34,8 ± 41,5 segundos; prematuros = 44,1± 31,1 segundos) foi semelhante para recém-nascidos a termo e prematuros (FC: p = 0,723 e FD: p = 0,637). Entretanto, o tempo de fixação à FC foi estatisticamente superior (p = 0,014) ao tempo de fixação à FD para os recém-nascidos a termo, enquanto prematuros apresentaram tempos semelhantes (p = 0,75). A atenção às características faciais humanas possui papel fundamental no contexto diário dos recém-nascidos, pois influencia o desempenho de algumas habilidades que serão desenvolvidas posteriormente, como a comunicação e a interação visual, o reconhecimento de objetos, a resposta social e a orientação espacial. Os resultados do presente estudo mostram que contrariamente aos recém-nascidos a termo cuja preferência pela face humana construída é estatisticamente maior que pela face desconstruída, recém-nascidos prematuros não apresentam preferência pela face humana construída. Os achados indicam os efeitos da prematuridade na fixação à face humana e ressaltam a importância de se identificar alterações em habilidades que poderiam ser estimuladas precocemente / The first months of life are critical for the normal development of the visual system. In this period, newborns develop visual skills, some of which are present at birth, which will be refined during childhood and used throughout the life. The literature shows that in newborns some visual abilities, such as visual fixation and visual acuity, are developed in different periods. Although the development of visual acuity is similar between preterm newborns and terms when considering the corrected age for prematurity (the time in weeks that the newborn would have been born at 40 weeks), the development of other abilities that depend on the visual system in these preterm newborns is unknown. The present observational study evaluated visual performance by measuring the time of visual fixation to the human face, based on the Fantz real face with internal patterns similar to the human face and scrambled face with internal patterns that do not form a face, but with contrast and luminance identical to the real face. Only newborns with visual acuity as expected for the corrected age, as measured by Teller cards, were included in the study. Participants were 50 infants, 21 (mean age = 13.1 ± 7.1 weeks, birth weight = 3109 ± 468.9g) born after 37 weeks gestation (terms, mean age = 39.1 ± 1.2 weeks), and 29 (mean age = 11.1 ± 6.8 weeks, birth weight = 1544.3 ± 505.5g), born before 37 weeks gestation (preterms, mean age = 31, 7 ± 2.6 weeks). The newborns were evaluated in the Neonatology and Pediatrics Sector of the University Hospital (HU-USP) and in the Neonatology and Pediatrics Service of the Hospital das Clinicas de São Paulo (HCFMUSP) at the University of São Paulo. During the evaluation the newborns were placed in the comfort baby, semi-elevated against a bulkhead that prevented visualization of the surroundings to test the time of fixation for the facial characteristics and in the lap of his/her responsible during the visual acuity test. The mean fixation time to the real face (term = 56.9 ± 54.4 seconds, premature = 49.3 ± 42.8 seconds) and to the scrambled face (term = 34.8 ± 41.5 seconds, preterm = 44.1 ± 31.1 seconds) was similar for term and preterm newborns (p = 0.723 and FD: p = 0.637). However, the fixation time to the real face was statistically superior (p = 0.014) to the fixation time to the scrambled face for term newborns, whereas preterm infants presented similar times (p = 0.75). Fixation to human facial features plays a key role in the daily context of newborns, as it influences the performance of some skills that are in development, such as communication and visual interaction, object recognition, social response and spatial orientation. The results of the present study show that, contrary to the term newborns whose preference for the real human face is significantly higher than the scrambled face, preterm newborns have no preference for the real human face. The findings indicate the effects of prematurity on fixation to the human face and emphasize the importance of identifying changes in abilities that could be early stimulated
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Qualidade de vida visual em pacientes com degeneração macular relacionada à idade neovascular tratados com antiangiogênicos / Vision-related quality of life in neovascular age-related macular degeneration patients treated with antiangiogenics

Ramalho, Reinaldo Flávio da Costa 07 August 2018 (has links)
INTRODUÇÃO: A degeneração macular relacionada à idade (DMRI) é a principal causa de perda de visão irreversível e cegueira mundialmente. A perda da visão central interfere nas atividades de vida diária, como o reconhecimento facial, leitura e escrita, direção de veículos automotores e em atividades funcionais e de lazer. Esta perda de visão relaciona-se também com o desencadeamento de quadros de ansiedade e depressão. Este estudo avaliou a qualidade de vida visual em pacientes com degeneração macular relacionada à idade neovascular por meio do questionário de função visual 25-item National Eye Institute Visual Functioning Questionnaire (NEI VFQ-25). MÉTODOS: Estudo clínico observacional de 87 pacientes de ambos os sexos, com idade >= 50 anos e com o diagnóstico de DMRI neovascular unilateral ou bilateral. Todos os pacientes responderam ao questionário de função visual NEI VFQ- 25 no final do tratamento em regime Tratar e Estender ou PrONTO, com as drogas antiangiogênicas ranibizumabe ou aflibercepte. RESULTADOS: A idade dos pacientes foi a variável que menos influenciou a qualidade de vida visual dos pacientes. O gênero teve uma influência um pouco maior que a idade, no entanto, a lateralidade da doença demonstrou maior influência na qualidade de vida visual, comparada ao gênero e idade dos pacientes e foi significante para oito dos 12 domínios do questionário de função visual NEI VFQ-25. Os pacientes com acometimento bilateral tiveram pontuações mais baixas que os com doença unilateral em todos os domínios do questionário. A acuidade visual corrigida (AVc) foi a variável que apresentou o maior número de domínios com valores significantes e, portanto, foi a variável que mais se correlacionou com a qualidade de vida visual. A AVc do melhor olho (MO) foi significante para a maioria dos domínios relacionados com a visão, ao contrário do pior olho (PO) que não foi significante para nenhum domínio do questionário. CONCLUSÃO: Todas as variáveis testadas afetaram a qualidade de vida visual dos pacientes, onde a lateralidade teve uma maior influência, seguida pela idade e sexo dos pacientes. Na tomada de decisão para o tratamento de pacientes com DMRI neovascular, pelo menos para esta população, a manutenção da AVc do MO >= 0,5 (escala decimal de Snellen) foi essencial para a manutenção de boa qualidade de vida visual, independente da AVc do PO, que não teve efeito significante em nenhum domínio do questionário de função visual NEI VFQ-25 / INTRODUCTION: The neovascular age-related macular degeneration (AMD) is the main cause of irreversible loss of vision and blindness woldwide. The loss of the central visual field interferes on daily activities such as facial recognition, reading and writing, driving as well as functional and leasure activities. This loss of vision may also increases anxiety and depression for this age group. To evaluate the impact of neovascular AMD on the visual quality of life of patients using the 25-item National Eye Institute Visual Functioning Questionnaire (NEI VFQ-25). METHODS: This was an observational clinical, with 87 patients of both genders, with age >= 50 years and a clinical diagnosis of unilateral or bilateral neovascular age related macular degeneration. All patients answered the visual functioning questionaire NEI VFQ-25 at the end of the treatment with the Treat and Extend or PrONTO regimen using antiangiogenic drugs ranibizumab or aflibercept. RESULTS: The age of patients was the variable with the lower influence on the quality of life of the patients. Gender had an influence slightly higher then the age, however, the laterality of the disease had the highest influence on the quality of life, compared with age and gender, and was significant for 8 of the 12 domains of the visual functioning questionaire NEI VFQ-25. The patients with bilateral age-related macular degeneration had lower scores than patients with unilateral disease for all domains of the questionaire. Visual acuity was the variable with the higher number of domains with significant values, and therefore the variable with the higher correlation with the quality of life. The visual acuity of the best eye (BE) was significant for most of the vision related domains, in opposition the the visual acuity of the worst eye (WE) which was not significant for any domain of the questionaire. CONCLUSION: All variables tested affected the visual quality of life, where the laterality of the disease had the highest influence, followed by the age and gender of the patients. The decision process for the treatment of patients with neovascular AMD, at least for this population, keeping the visual acuity of the BE >= 0,5 (Snellen\'s decimal scale) was essential to maintain a long term quality of life, despite the visual acuity of the worst eye, that had no significant effect on any domain of the visual functioning quaestionaire NEI VFQ-25
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Acuidade visual de resolução de grades em crianças com paralisia cerebral do tipo espástico pelo método dos potenciais visuais evocados de varredura / Grating resolution acuity in children with spatic cerebral palsy by the sweep visual evoked potential

Costa, Marcelo Fernandes da 20 December 2001 (has links)
Medimos a acuidade visual em crianças com paralisia cerebral do tipo espástica, classificadas em tetraplégicas, diplégicas e hemiplégicas, de acordo com o seu prejuízo motor, pelo método dos potenciais visuais evocados de varredura. Encontramos uma redução na acuidade visual em todos as crianças com tetraplegia e diplegia e em 94% das crianças com hemiplegia. Ambliopia foi identificada em 16% das crianças. Uma alta correlacão entre o prejuízo motor e a redução da acuidade visual foi encontrada para todas as classes. Concluímos que a acuidade visual está reduzida na paralisia cerebral espástica e que esta é de origem cortical, uma vez que o exame oftalmológico de todas as crianças era normal. / We measured the visual acuity in children with spastic cerebral palsy classified as tetraplegic, diplegic and hemiplegic according to their motor impairment by the sweep visual evoked potential method. We found a reduction in the visual acuity of all tetraplegic and diplegic and in 94% of the hemiplegic children. Ambliopia was found in 16% of children. A high correlation was found between the motor impairment and the reduction in the visual acuity. We conclude that the visual acuity was reducted in the spastic cerebral palsy and the origins are presumed to be cortical since the ophthalmological exam in all children was normal.
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Correlação entre estrutura anatômica e função visual em buraco macular e membrana epirretiniana. Efeitos da vitrectomia com peeling da membrana limitante interna / The correlation between retinal function and structure in macular hole before and after macular peeling

Perches, Ana Claudia Brancato De Lucca 18 October 2013 (has links)
Objetivos: Avaliar a função e estrutura da retina de pacientes com membrana epirretiniana (MER) ou buraco macular (BM) antes e após a cirurgia, e determinar suas relações e os valores preditivos para a acuidade visual após tratamento com vitrectomia associada a peeling da membrana limitante interna. Casuística e Métodos: Foram incluídos 51 olhos de 50 pacientes com indicação de tratamento cirúrgico de MER ou BM idiopáticos. Foi realizada avaliação oftalmológica completa, incluindo melhor acuidade visual corrigida (MAVC) no pré-operatório e nas semanas 1, 3, 8, 24 e 48 após a cirurgia, enquanto que eletrorretinografia multifocal (mfERG) e tomografia de coerência óptica (OCT) foram realizadas antes da cirurgia e dois e doze meses após o procedimento. Os resultados da mfERG serão apresentados na forma da razão entre os valores encontrados nos dois anéis centrais, normalizados pelas médias dos três anéis periféricos (denominada razão P1), para minimizar a variabilidade interpessoal desse teste e ressaltar as alterações encontradas nos anéis centrais. A OCT foi usada para calcular o quociente entre medidas da altura e base do BM (IBM). Resultados: Quarenta e cinco pacientes (46 olhos; n = 30 BM e 16 MER) completaram as 48 semanas de seguimento. No pré-operatório, a média ± SE da MAVC (logMAR) para os grupos BM e MER, respectivamente, foi: 0,93 ± 0,22 (20/170; ou 0,12 decimal) e 0,58 ± 0,11 (20/76; ou 0,26 decimal), com melhora significativa após 48 semanas de seguimento (média ± EP da diferença entre as acuidades visuais medidas em logMAR em 48 semanas e a basal) -0,25 ± 0,07 para o grupo BM e -0,29 ± 0,06 para o grupo MER. O mfERG mostrou-se alterado antes da cirurgia para BM, com melhora da razão P1 após a cirurgia. Para o BM, houve correlação entre a razão P1 no pré-operatório e o ganho da MAVC na semana 8 após a cirurgia (r = -0,42; p = 0,033), mas essa correlação não foi observada para o grupo MER. Também não houve correlação entre o IBM e a acuidade visual após a cirurgia. Conclusões: Os resultados indicam que pacientes com BM apresentando mfERG com baixa razão P1 têm menor probabilidade de ganho de visão após a cirurgia, mas essa afirmativa não é válida para a MER. / Purpose: To evaluate retinal structure and function in eyes with macular hole (MH) or epiretinal membrane (ERM) before and after pars-plana vitrectomy with internal limitant membrane (ILM) peeling, to determine function/structural interrelations and predictive values of postoperative visual acuity. Casuistic and Methods: Fifty-one eyes of 50 patients with idiopathic MH or ERM were included. Comprehensive ophthalmologic evaluation including best-corrected visual acuity (BCVA) was performe date baseline, 1, 3, 8, 24 e 48 weeks after surgery, while optical coherence tomography (OCT) and multifocal ERG was performed before and at 2 and 12 months after surgery. mfERG results are show using the ratio between the amplitude averages of the 2 central rings and the 3 peripheral rings (P1 ratio) and OCT was used to calculate the macular hole index (MHI) defined by the quotient between hole height/base. Results: Forty-five patients (46 eyes; n = 30 MH and 16 ERM) finished follow-up. Mean ± SE (logMAR) preoperative BCVA was 0.93 ± 0.22 and 0.58 ± 0.11 for MH and ERM respectively, and improved in -0.25 ± 0.07 logMAR for MH and -0.29 ± 0.06 logMAR for ERM. mfERG P1 ratio was reduced in BM, and increased significantly after surgery. There was significant correlation between preoperative P1 ratio and BCVA gainat week 8 for MH group (r = -0,42; p = 0,033), but not for ERM group. There was no correlation between preoperative MHI and postoperative BCVA. Conclusion: This data indicates that patients with MH and poor mfERG amplitudes have worse prognoses for BCVA improvement, but does not apply for ERM.
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Correlação entre estrutura anatômica e função visual em buraco macular e membrana epirretiniana. Efeitos da vitrectomia com peeling da membrana limitante interna / The correlation between retinal function and structure in macular hole before and after macular peeling

Ana Claudia Brancato De Lucca Perches 18 October 2013 (has links)
Objetivos: Avaliar a função e estrutura da retina de pacientes com membrana epirretiniana (MER) ou buraco macular (BM) antes e após a cirurgia, e determinar suas relações e os valores preditivos para a acuidade visual após tratamento com vitrectomia associada a peeling da membrana limitante interna. Casuística e Métodos: Foram incluídos 51 olhos de 50 pacientes com indicação de tratamento cirúrgico de MER ou BM idiopáticos. Foi realizada avaliação oftalmológica completa, incluindo melhor acuidade visual corrigida (MAVC) no pré-operatório e nas semanas 1, 3, 8, 24 e 48 após a cirurgia, enquanto que eletrorretinografia multifocal (mfERG) e tomografia de coerência óptica (OCT) foram realizadas antes da cirurgia e dois e doze meses após o procedimento. Os resultados da mfERG serão apresentados na forma da razão entre os valores encontrados nos dois anéis centrais, normalizados pelas médias dos três anéis periféricos (denominada razão P1), para minimizar a variabilidade interpessoal desse teste e ressaltar as alterações encontradas nos anéis centrais. A OCT foi usada para calcular o quociente entre medidas da altura e base do BM (IBM). Resultados: Quarenta e cinco pacientes (46 olhos; n = 30 BM e 16 MER) completaram as 48 semanas de seguimento. No pré-operatório, a média ± SE da MAVC (logMAR) para os grupos BM e MER, respectivamente, foi: 0,93 ± 0,22 (20/170; ou 0,12 decimal) e 0,58 ± 0,11 (20/76; ou 0,26 decimal), com melhora significativa após 48 semanas de seguimento (média ± EP da diferença entre as acuidades visuais medidas em logMAR em 48 semanas e a basal) -0,25 ± 0,07 para o grupo BM e -0,29 ± 0,06 para o grupo MER. O mfERG mostrou-se alterado antes da cirurgia para BM, com melhora da razão P1 após a cirurgia. Para o BM, houve correlação entre a razão P1 no pré-operatório e o ganho da MAVC na semana 8 após a cirurgia (r = -0,42; p = 0,033), mas essa correlação não foi observada para o grupo MER. Também não houve correlação entre o IBM e a acuidade visual após a cirurgia. Conclusões: Os resultados indicam que pacientes com BM apresentando mfERG com baixa razão P1 têm menor probabilidade de ganho de visão após a cirurgia, mas essa afirmativa não é válida para a MER. / Purpose: To evaluate retinal structure and function in eyes with macular hole (MH) or epiretinal membrane (ERM) before and after pars-plana vitrectomy with internal limitant membrane (ILM) peeling, to determine function/structural interrelations and predictive values of postoperative visual acuity. Casuistic and Methods: Fifty-one eyes of 50 patients with idiopathic MH or ERM were included. Comprehensive ophthalmologic evaluation including best-corrected visual acuity (BCVA) was performe date baseline, 1, 3, 8, 24 e 48 weeks after surgery, while optical coherence tomography (OCT) and multifocal ERG was performed before and at 2 and 12 months after surgery. mfERG results are show using the ratio between the amplitude averages of the 2 central rings and the 3 peripheral rings (P1 ratio) and OCT was used to calculate the macular hole index (MHI) defined by the quotient between hole height/base. Results: Forty-five patients (46 eyes; n = 30 MH and 16 ERM) finished follow-up. Mean ± SE (logMAR) preoperative BCVA was 0.93 ± 0.22 and 0.58 ± 0.11 for MH and ERM respectively, and improved in -0.25 ± 0.07 logMAR for MH and -0.29 ± 0.06 logMAR for ERM. mfERG P1 ratio was reduced in BM, and increased significantly after surgery. There was significant correlation between preoperative P1 ratio and BCVA gainat week 8 for MH group (r = -0,42; p = 0,033), but not for ERM group. There was no correlation between preoperative MHI and postoperative BCVA. Conclusion: This data indicates that patients with MH and poor mfERG amplitudes have worse prognoses for BCVA improvement, but does not apply for ERM.
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Avaliação da acuidade visual em crianças com hidrocefalia : um estudo eletrofisiológico por potencial visual evocado de varredura / Visual acuity evaluation in children with hydrocephalus : an electrophysiological study with sweep visual evoked potential

Pereira, Silvana Alves 22 April 2008 (has links)
O objetivo do estudo foi medir a acuidade visual (AV) em crianças com diagnóstico de hidrocefalia, apresentando ou não a válvula de derivação ventricular (DVP). Participaram da pesquisa um total de 55 crianças (34 F e 21M) com diagnóstico de hidrocefalia (45 com DVP e 10 sem DVP), com idade entre zero a 291 semanas (média 74 semanas). A AV foi medida pela técnica do Potencial Visual Evocado de Varredura e os resultados foram comparados a valores de referência (Norcia, 1985b). Os diagnósticos etiológicos que levaram à hidrocefalia foram: hemorragia intracraniana (25 crianças), mielomeningocele (20 crianças) e hidrocefalia congênita (10 crianças). O diagnóstico de hidrocefalia foi estabelecido em média no 16° dia de vida. Verificamos que, 31 crianças tiveram o procedimento realizado com menos de 15 dias do diagnóstico de hidrocefalia enquanto que em 14 a válvula foi instalada após 15 dias. Das 55 crianças avaliadas no 1° exame, 18 fizeram o 2° exame, 13 fizeram o 3° exame, 10 completaram quatro exames e apenas cinco completaram as cinco avaliações. Os resultados mostram que dentre as 101 avaliações de AV realizadas em todas as crianças, 95 exames (94%) se mostraram alterados e seis normais. Não há diferença estatística entre a AV das crianças sem derivação em comparação com aquelas crianças cuja DVP foi realizada com tempo de derivação maior que 15 dias (p = 0.699). Houve, todavia, uma diferença estatística na AV, quando comparamos as crianças, cujas derivações foram realizadas em até 15 dias do diagnóstico da hidrocefalia, com aquelas cuja derivação foi realizada após 15 dias (p = 0.038) ou com aquelas que não foram derivadas (p = 0.031). Crianças que não tiveram complicações na DVP tiveram um melhor resultado de AV quando comparado com o grupo com complicação (p = 0.0001). No grupo de crianças com complicação, novamente aquelas que foram derivadas com tempo inferior a 15 dias do diagnóstico da hidrocefalia apresentou melhores resultados de AV quando comparado com aquelas crianças com complicação cuja derivação foi realizada com mais de 15 dias (p = 0.029). Nós concluímos que é possível a medida da acuidade visual de resolução pelos PVEs de varredura em crianças com diagnóstico de hidrocefalia e os valores geralmente são piores comparando aos valores normativos. O tempo da derivação e o número de complicações decorrentes da DVP parecem interferir nesta diferença. Em nosso conhecimento, este foi o primeiro trabalho a avaliar progressivamente, a acuidade visual de crianças, nos primeiros anos de vida, com hidrocefalia, com ou sem DVP e correlacionar o resultado com o tempo de derivações e número de complicações. Apesar da grande evolução tecnológica alcançada pela oftalmologia, ainda não somos capazes de prevenir as alterações visuais detectáveis pelo simples exame de AV nas crianças com hidrocefalia. O tempo para a inserção da válvula de derivação e o tratamento para as complicações ainda são medidas retardadas devido à prematuridade, instabilidade hemodinâmica e a não autorização do familiar. Estes motivos podem comprometer o desenvolvimento visual destas crianças. / The objective was to measure the visual acuity (VA) of children with the diagnosis of hydrocephalus with or without peritoneal-ventricular shunt (PVS). A total of 55 children with the diagnosis of hydrocephalus (45 with PVS and 10 without PVS) were included in the study (34F and 21M), with an age range of 0 to 291 weeks (mean=74 weeks). The VA was measured by the sweep visual evoked potential technique and the results were compared with reference values proposed by Norcia (1985b). Etiological diagnosis of the hydrocephalus was as follows: intracranial hemorrhage (25 children), meningomyelocele (20 children) and congenital hydrocephalus (10 children). The diagnosis of hydrocephalus was made in an average time of 16 days of life. After the diagnosis, the insertion of the PVS, when made, was accomplished in average on the 16th day. Of those with a PVS, in 31 the ventricular valve was inserted before 15 days after the diagnosis whereas in 14 in shunt was inserted after 15 days. Of the 55 children evaluated in the first exam, 18 were evaluated in a second exam, 13 did the third exam, 10 completed 4 exams and only 5 completed the 5 evaluations. The results of the 101 sweep visual evoked potential performed in all children, 95 exams (94%) were abnormal and only 6 were normal. There was no statistical difference in the VA of children without a ventricular shunt in comparison with those in which the shunt was inserted after 15 days of the diagnosis of hydrocephalus (p=0.699). There was, however, a statistical difference in the VA between children with a ventricular shunt inserted before 15 days of the diagnosis and children with a ventricular shunt after 15 days (p=0.038) or those without a shunt (p=0.031). Children with no complications of the ventricular shunt had a better VA as compared to those with shunt complications (p= 0.0001). In the group of children with complications, again those who had a shunt inserted before 15 days bad better VA results in comparison to those in whom the shunt was inserted after 15days (p=0.029). We concluded that measuring visual acuity by sweep visual evoked potential is feasible in children with the diagnosis of hydrocephalus and that results are usually worse comparing with reference values. The timing for insertion of a ventricular shunt and the occurrence of complications of this procedure are factors that may influence the VA. To our knowledge, this is the first study that progressively evaluated the VA in children, of early age, with hydrocephalus, with or without a ventricular shunt and correlated the VA with the timing and complications of the ventricular shunt. Despite the great technological advance in ophthalmology, we are still unable to prevent visual impairments, detectable by simple visual acuity tests, in children with hydrocephalus. The timing of the insertion of the ventricular shunt and the adequate treatment of the potential complications may be delayed due to prematurity, hemodynamic instability and family refusal. This delay may compromise the visual development of these children.

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