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Estudo observacional e retrospectivo de macroadenomas hipofisários agressivos e sua relação com a imunoreatividade tissular para marcadores de proliferação celularZakir, Juliano Coelho de Oliveira 31 October 2016 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, 2016. / Submitted by Camila Duarte (camiladias@bce.unb.br) on 2017-01-16T21:08:19Z
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2016_JulianoCoelhodeOliveiraZakir.pdf: 2644036 bytes, checksum: 22458c760d745c99929170bb13f921be (MD5) / A grande maioria dos tumores hipofisários são benignos, no entanto, alguns adenomas podem apresentar comportamento agressivo. Ainda há controvérsias sobre fatores que possam predizer o comportamento biológico desses tumores específicos. Este estudo avaliou potenciais marcadores de invasão e proliferação em comparação com os sistemas de classificação vigentes e parâmetros epidemiogeográficos. Foram incluídos no presente estudo 50 pacientes submetidos, previamente, a tratamento cirúrgico, por tumores hipofisários maiores que 30 mm, com tempo médio de seguimento pós-operatório de 15,2 ± 4,8 anos. Parâmetros anatômicos, como invasão e extensão para estruturas adjacentes, e recrescimento/recorrência tumoral foram avaliados por meio de ressonância nuclear magnética de sela túrcica. Três biomarcadores teciduais de proliferação foram analisados: p53, Ki-67, e c-erbB2. Os tumores foram classificados de acordo com uma combinação de características histológicas e radiológicas, variando de não-invasivos e não-proliferativos (grau 1A) até invasivo-proliferativos (grau 2B). Os tumores classificados como graus 2A e 2B representaram 42% e 52% da amostra, respectivamente. Ki-67 (p-valor = 0,23) e c-erbB2 (p-valor = 0,71) não mostraram relação significativa com o status de progressão tumoral. O biomarcador p53 (p-valor = 0,003), invasão para-selar (p-valor = 0,03), e a classificação clínico-patológica, grau 2B (p-valor = 0,01), estiveram associados com o desfecho clínico desfavorável. Invasão para-selar prevalece como forte fator preditivo de recorrência tumoral. Extensão supra-selar avançada deve ser considerada como parâmetro adicional de invasão e pode ter impacto no prognóstico. Não houve fatores ambientais ou agrupamentos geográficos associados ao comportamento evolutivo tumoral. / Although some pituitary adenomas may have an aggressive behavior, the vast majority are benign. There are still controversies about predictive factors regarding the biological behavior of these particular tumors. This study evaluated potential markers of invasion and proliferation compared to current classification patterns and epidemiogeographical parameters. The study included 50 patients, operated on for tumors greater than 30 mm, with a mean postoperative follow-up of 15.2 ± 4.8 years. Pituitary magnetic resonance was used to evaluate regrowth/recurrence, invasion, and extension to adjacent tissue. Three tissue proliferation biomarkers were analyzed: p53, Ki-67, and c-erbB2. Tumors were classified according to a combination of histological and radiological features, ranging from noninvasive and nonproliferative (grade 1A) to invasive-proliferative (grade 2B). Tumors grades 2A and 2B represented 42% and 52%, respectively. Ki-67 (p-value = 0.23) and c-erbB2 (p-value = 0.71) had no significant relation to tumor progression status. The biomarker p53 (p-value = 0.003), parasellar invasion (p-value = 0.03), and clinicopathological classification, grade 2B (p-value = 0.01), were associated with worse clinical outcome. Parasellar invasion prevails as strong predictive factor of tumor recurrence. Severe suprasellar extension should be considered as additional invasion parameter and could impact prognosis. No environmental factors or geographical cluster were associated with tumor behavior.
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Relação entre função hipofisária, síndrome metabólica e pressão intra-selar média em pacientes com adenoma de hipófiseBorba, André Meireles January 2008 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, 2008. / Submitted by Ruthléa Nascimento (ruthlea@bce.unb.br) on 2008-10-30T16:19:55Z
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2008_AndreMeirelesBorba.pdf: 1660538 bytes, checksum: c73def3316ce4ede5a9909386f574365 (MD5) / Approved for entry into archive by Luanna Maia(luanna@bce.unb.br) on 2009-02-26T14:28:54Z (GMT) No. of bitstreams: 1
2008_AndreMeirelesBorba.pdf: 1660538 bytes, checksum: c73def3316ce4ede5a9909386f574365 (MD5) / Made available in DSpace on 2009-02-26T14:28:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1
2008_AndreMeirelesBorba.pdf: 1660538 bytes, checksum: c73def3316ce4ede5a9909386f574365 (MD5) / Introdução: O sistema porta-hipofisário transporta fatores liberadores e faz o aporte
sangüíneo da hipófise. Estudos sobre PIM têm registrado valores altos e relação com a
presença de hipopituitarismo. A Síndrome de Compressão da Haste Hipofisária elevaria a
prolactina sérica, associada a melhor prognóstico funcional, já que indicaria tecido hipofisário
ainda viável. De grande importância devido à alta prevalência é o estudo da relação entre a
síndrome metabólica (SM) e as alterações da PIM, pouco exploradas na literatura, mas
possivelmente relacionadas a distúrbios hipotalâmicos.
Desenho do estudo: Coorte mista analítica.
Objetivos: Avaliar a relação entre a pressão intra-selar média (PIM) e a ocorrência de SM e
hipopituitarismo no pré-operatório e em reavaliação tardia
Métodos: A PIM foi medida com cateter de fibra óptica e definida pela média dos valores a
cada 20 segundos por 10 minutos em portadores de adenoma hipofisário submetidos à cirurgia
trans-esfenoidal via sub-labial. Exames físicos e laboratoriais definiram o status endócrino e
os critérios para SM no pré-operatório e em seguimento tardio.
Resultados: Vinte e cinco pacientes foram estudados com 48 ±11,6 meses de intervalo entre a
primeira e a segunda reavaliação. A PIM foi de 33,3 ±12,1 mmHg e esteve acima de 30
mmHg em 56% dos casos. A SM esteve presente em 67% das vezes no pré-operatório e em
61% ao seguimento. A medida da circunferência abdominal pré-operatória em mulheres
apresentou forte correlação com a PIM (rs = 0,829; ρ = 0,04). Exceto pelo nível de tiroxina
livre (T4L) pré-operatório, com relação inversa e moderada (rs = -0,552; ρ = 0,03) com a PIM,
os demais hormônios não apresentaram correlação significativa. A presença ou a gravidade do
hipopituitarismo não se relacionou à PIM em nenhum momento avaliado. A prolactina préoperatória
foi maior, porém não significativa, no grupo com hipertensão intra-selar, o que não
ocorreu no seguimento.
Conclusões: A circunferência abdominal em mulheres e o T4L pré-operatório
correlacionaram-se com a PIM.
________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Introduction: The venous hypophiseal portal system is responsible for the blood supply to
the pituitary and for the transport of hypothalamic and systemic releasing factors. The gland is
located inside the well-defined limits of the sella turca. Reports on the pressure inside the
sella have found high values, directly related to hypopituitarism. The pituitary stalk may be
compressed and thus the serum prolactina would be raised because of interruption on
hypothalamic inhibitory tonus. That may be associated to better functional outcome,
considering it as an indication of still viable pituitary tissue. Other metabolical consequence
of hypophiseal changes may be the occurrence of the metabolic syndrome (SM), a highly
prevalent disease. Its association to intrasellar pressure is rarely discussed in literature, but
probably related to hypothalamic disturbances.
Study design: Analytical mixed cohort.
Objectives: To analyze the relationship between mean intrasellar pressure (PIM) and the
presence of metabolic syndrome and hypopituitarism at pre-operative and long term
evaluations.
Methods: Patients with pituitary adenomas were operated via transsphenoidal sublabial
approach. Physical and laboratorial exams defined pre-operative and late follow-up endocrine
status and criteria for SM. The PIM was measured right after a small opening of the sellar
dura-mater with fiberoptical catheter and defined as the mean of 30 values taken during 10
minutes with 20 second intermeasure interval.
Results: Twenty five patients were studied with a mean 48 ±11,6 months interval between
pre-op and follow-up assessment. PIM was 33,3 ±12,1 mmHg, higher than 30 mmHg in 56%
of cases. SM was seen in 67% and 61% of times in pre-operative and long term evaluations,
respectively. Female pre-op waist was strongly related to PIM (rs = 0,829; = 0,04). Except
for pre-op free tiroxine levels (T4L), with inverse and moderate relationship (rs = -0,552; =
0,03) to PIM, no other hormones presented any significant correlation. Neither the presence
nor severity of hypopituitarism correlated to PIM in any moment. In the intrasellar
hypertensive group, mean pre-op prolactina levels were higher than the group with normal
PIM, although not significantly.
Conclusions: Pre-op female waist and T4L correlated significantly to PIM.
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Expressão dos genes GNAS e BTG2 e de um painel de microRNAs em somatotrofinomas esporádicos com e sem mutação no gene GNASQuidute, Ana Rosa Pinto January 2013 (has links)
QUIDUTE, Ana Rosa Pinto. Expressão dos genes GNAS e BTG2 e de um painel de microRNAs em somatotrofinomas esporádicos com e sem mutação no gene GNAS. 2013. 138 f. Tese (Doutorado em Farmacologia) - Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2013. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2014-03-11T13:16:20Z
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Previous issue date: 2013 / Introduction: Mutations in GNAS and AIP genes are present in 35% and 3%, respectively, of the sporadic somatotropinomas. Recently, increased biological importance of microRNAs (miRNAs) has been observed in pituitary tumorigenesis. However, the molecular mechanisms involved in the pathogenesis of 60% of these tumors remain to be elucidated. Objectives: To identify the prevalence of mutations in GNAS and AIP genes in a series of sporadic somatotropinomas. Compare clinical, bioquimical parametrer at diagnosis as age, tumor size and theirs aggressiveness, pre-operative growth hormone (GH), prolactin (PRL) and insulin-like growth factor-I (IGF-1) levels and treatment responsiveness between somatotropinomas with (gsp+) and without (gsp-) GNAS mutation.To analyze the expression of GNAS and BTG2 genes and a panel of miRNAs between somatotrofinomas and normal pituitaries (NP) and the association between the expression of these genes and miRNAs with aggressiveness, as well as disease control with surgery or control with all adjuvant therapeutic approaches. Material and Methods: 26 patients with acromegaly. GH basal ≤2.5μg/L or nadir after OGTT ≤1μg/L and normal IGF-I matched for age and sex were used as diagnosis and for cure criteria after transsphenoidal surgery (TS). As control after somatostatin analogues (SA), we adopted the normalization of IGF-I matched for age and sex. Tumor size was evaluated by MRI/CT and the degree of invasiveness by Hardy score (I to IV).Tumor samples (26) were obtained during TS, processed for histopathology and stored at -70°C for molecular studies. NP (07) were obtained during autopsy. Total DNA and RNA were extracted by TRIzol®. Codons 201 and 227 of the GNAS gene and the whole AIP gene were sequenced. Relative expression of BTG2 and GNAS genes and miRNAs let-7a, miR-16a, miR-21, miR-141, miR-143, miR-15a, miR-145, miR-23a, miR-23b, and miR-24-2 was measured by qPCR (TaqMan probes) using 2-ΔΔCt method. Results: Frequencies of GNAS and AIP mutations were 35% and 3.8%, respectively. There was no difference between the mean age (39.0 ± 11.5 vs 43.6 ± 9.0 years, p=0.32), basal GH (62.4±128.1 vs 39.9 ± 48.3 μg/L; p=0.39), IGF-I (435.5 ± 230.8 vs. 556.9 ± 238.3; p=0.32) and PRL (25.7 ± 29.8 vs. 30.9 ± 32.8 ng/L, p=0.69) in plasma concentration, and tumor aggressiveness (p=1.00) between (gsp+) and (gsp-) groups. We observed that 80% (04/05) of gsp+ whereas 33% (02/06) of the gsp- achieved control (p=0.07) after SA therapy adjuvant to TS. When SA, dopamine agonists and/or external radiotherapy were associated 100% (05/05) of gsp+ group and 44% (04/09) of gsp- group (p=0.08) showed disease control.There was no difference in GNAS expression between somatotropinomas and NP (1.07 ± 0.55 vs 0.98 ± 0.28, p=0.97) as well as between somatotropinomasgsp+ and gsp- (1.04 ± 0.59 vs 1.10 ± 0.55, p=0.97, respectively). Hardy I/II tumors showed higher GNAS expression than Hardy III/IV (p=0.02), but there was no association between GNAS expression and disease control with surgery alone or associated with other adjuvant therapies. We observed hypoexpression of BTG2 and miR-16a and miR-141 in somatotropinomas compared with NP (-6.6 fold, p=0.002; -10.0 fold, p=0.01; and -50.0 fold, p=0.0003, respectively) with no difference between gsp+ and gsp- somatotropinomas. There was miR-21 overexpression in somatotropinomas compared with NP (20.2 ± 18.5 vs 2.5 ± 3.6; 10.2 fold, p=0.02), with no difference between gsp+ and gsp- somatotropinomas. However, miR-145 and miR-23b were more hipoexpressed in gsp+ compared to gsp- (-4.8fold, p=0.03 and-2.7 fold, p=0.02). There was no association between the expression of BTG2 and a panel of miRNAs with aggressiveness or disease control. Conclusion: In this series of assumed sporadic somatotopinomas, the frequencies of mutations in GNAS (35%) and AIP (3.8%) were similar to the literature. There were no differences in clinical and biochemical characteristics, aggressiveness, response to therapy, and GNAS expression in patients with gsp+ and gsp- somatotropinomas. Hypoexpression of BTG2, a tumor suppressor gene related to p53 and Rb signaling pathways, low expression of tumor suppressor miRNAs and high expression of oncomirs in somatotropinomas suggest a role in the somatotrophic tumorigenesis. / Introdução: Mutações nos genes GNAS e AIP estão presentes em 35% e 3%, respectivamente, dos somatotrofinomas esporádicos. Recentemente, observa-se importância biológica crescente dos microRNAs (miRNAs) na tumorigênese hipofisária. Entretanto, mecanismos moleculares envolvidos na patogênese de 60% desses tumores permanecem não elucidados. Objetivos: Identificar a prevalência de mutações nos genes GNAS e AIP em um grupo de somatotrofinomas esporádicos. Comparar parâmetros clínicos e bioquímicos ao diagnóstico como idade, tamanho tumoral e agressividade (escore Hardy), hormônio do crescimento (GH), prolactina (PRL) e Fator de Crescimento Insulin-Like I (IGF-1) e resposta as terapêuticas entre os grupos com (gsp+) e sem (gsp-) mutação no GNAS. Analisar a expressão dos genes GNAS e BTG2 e miRNAs entre somatotrofinomas e hipófises normais (HN) e a associação entre a expressão com agressividade, a resposta à cirurgia e a todas as terapêuticas adjuvantes disponíveis. Material e Métodos: 26 pacientes com diagnóstico de acromegalia. Tamanho tumoral foi avaliado por RNM/CT e o grau de invasibilidade pelo escore de Hardy (I a IV). GH basal ≤2.5μg/L ou nadir de GH após o GTT≤1μg/L e IGF-1 normal para idade e sexo foram utilizados como critério de cura após cirurgia transesfenoidal (CTE). Como controle com o análogo da somatostatina (AS), adotamos a normalização dos níveis de IGF-1 para idade e sexo. As amostras tumorais (n=26) foram obtidas durante a CTE, realizado histopatológico e armazenadas a -70 °C, para estudos moleculares. HN (07) foram obtidas durante autópsias. RNA e DNA total foram extraídos pelo TRIzol®. Os códons 201 e 227 do gene GNAS e o AIP completo foram sequenciados. Expressão relativa dos genes GNAS e BTG2 e dos miRNAs let-7a, miR-16a, miR-21, miR-141, miR-143, miR-15a, miR-145, miR-23a, miR-23b e miR-24-2 foi avaliada por qPCR (sondas TaqMan), pelo método 2-ΔΔCt. Resultados: A frequência de mutações no GNAS foi de 35% e no AIP 3,8%. Não houve diferença entre as médias de idade (39,0±11,5 vs 43,6±9,0 anos; p=0,32), nas concentrações plasmáticas basais de GH (62,4±128,1 vs 39,9±48,3µg/L; p=0,39), IGF-1 (435,5±230,8 vs 556,9± 238,3 %ULNR; p=0,32), PRL (25,7±29,8 vs 30,9±32,8 ng/L; p=0,69) e agressividade tumoral entre os gsp+ e gsp-(p=1,00). Ao analisar o uso do AS como terapêutica adjuvante à CTE, observamos que 04/05 (80%) dos indivíduos com somatotrofinoma gsp+ obtiveram controle da doença, enquanto que no grupo gsp- 02/06 (33%) obtiveram controle (p=0,08). Quando associamos ao AS, os agonistas dopaminérgicos e/ou radioterapia externa, observamos que 05/05 (100%) dos pacientes gsp+ tiveram critério de controle da doença, contra (04/09) 44% no grupo gsp- (p=0,09). Não houve diferença na expressão de GNAS entre os somatotrofinomas e as HN (1,07±0,55 vs 0,98±0,28; p=0,97), e entre os gsp+ e gsp- (1,04±0,59 vs 1,10±0,55; p=0,97, respectivamente). Os tumores Hardy I / II apresentaram maior expressão do GNAS do que os tumores classificados como III / IV (p=0,02). Não houve associação entre a expressão do GNAS e o controle da doença com cirurgia isolada ou com o uso de todas as terapêuticas adjuvantes. Observamos hipoexpressão do BTG2 e dos miR-16a e miR-141 em somatotrofinomas quando foram comparados com as HN (p=0,002, fold=-6,63; p=0,01, fold=-10,00; p=0,0003, fold=-50,00, respectivamente) sem diferenças entre os gsp+ e gsp-. Houve hiperexpressão do miR-21 (p=0,02;fold=10,18) em somatotrofinomas (20,16±18,48) quando comparado com as HN (2,52 ±3,56), sem diferença entre os gsp + e gsp-. Não houve diferença na expressão entre os grupos gsp+ e gsp- para os miRNAs let-7a, miR-21, miR-143, miR-15a, miR-23a e miR-24-2. Entretanto, miR-145 e miR-23b foram mais hipoexpressos no grupo gsp+ quando comparados ao gsp- (p=0,03, fold=-4,83 e p=0,02, fold=-2,77, respectivamente). Não houve associação entre a expressão do BTG2 e o painel de miRNAs com agressividade e com o controle da doença. Conclusão: Na presente série de somatotrofinomas, assumidos como esporádicos, a frequência de mutações nos genes GNAS (35%) e AIP (3,8%) foram semelhantes aos relatados na literatura. Não houve diferenças nas características clínicas e bioquímicas, agressividade, resposta às terapêuticas, e na expressão diferencial do GNAS entre os pacientes com tumores gsp+ e gsp-. Hipoexpressão de BTG2 (gene supressor tumoral relacionado às vias de sinalização do p53 e do Rb), baixa expressão de miRNAs (supressores tumorais) e alta expressão de oncomirs em somatotrofinomas sugerem um papel desses na tumorigênese somatotrófica.
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Análise da expressão proteica da P53 em adenomas hipofisários / Analysis of P53 protein expression in pituitary adenomasGaido, Nadja Cruz 30 September 2016 (has links)
Submitted by Rosivalda Pereira (mrs.pereira@ufma.br) on 2017-05-17T21:24:47Z
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Previous issue date: 2016-09-30 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Fundação de Amparo à Pesquisa e ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Maranhão (FAPEMA) / The pituitary adenomas represent about 10 to 15% of intracranial tumors and are usually benign, comprising a cell population of monoclonal origin. They are classified as macroscopic and radiological aspects, functional status, dyeing, immunohistochemistry and microscopic. About 70% of human cancers have mainly a deficiency in the function gene. The p53 gene is extensively studied in tumors, showing that patients with mutations have a worse prognosis, as well, the p53 protein is critical in preventing tumor development performing change detection function in DNA and thereby fix or apoptosis. It is possible that the increase in expression of this protein is the result of an attempt to stop the cell cycle in response to deregulation by a stimulus from another source. This way, the study seeks to determine the expression of p53 protein in pituitary adenomas. an analytical study, with crosssectional was held in which were included 62 patients older than 16 years of both sexes, who were diagnosed with pituitary adenoma, from 2008 to 2016, arising from the Endocrinology Service University hospital of the Federal University of Maranhão - HUUFMA. These patients underwent surgical resection of the tumor, obtaining the samples of tumor tissue. After conventional histopathology, they were embedded in paraffin, for carrying out the immuno-histoqumico study aimed to identify the expression of p53 protein and implications correlated with biological behavior of pituitary adenomas. The analysis for p53 protein expression in adenomas was obtained by immunoenzymatic of streptoavidin-biotin or immunohistochemistry. The p53 protein immunostaining revealed no statistically significant correlation, as the clinical and demographic characteristics such as gender, age, p53 expression in tumor subtypes and tumor volume. It is necessary to obtain greater numbers of patients, so that p53 expression is effective when the real prognostic value in pituitary adenomas. / Os adenomas hipófisários representam cerca de 10 a 15% das neoplasias intracranianas e são geralmente benignos e compostos por uma população celular de origem monoclonal. São classificados conforme aspectos macroscópicos e radiológicos, status funcional, tintoriais, imuno-histoquímica e microscópicas. Cerca de 70% dos cânceres humanos possuem principalmente uma deficiência na função do gene. O gene p53 é extensivamente estudado nas neoplasias mostrando que pacientes com mutações apresentam um pior prognóstico, assim, a proteína p53 é fundamental na prevenção do desenvolvimento de tumores exercendo a função de detecção de alterações no DNA e, consequentemente, correção ou apoptose. É possível que o aumento na expressão desta proteína seja decorrente de uma tentativa de frear o ciclo celular como resposta à desregulação por um estímulo de outra origem. Dessa forma, o estudo busca avaliar a imunoexpressão da proteína p53 em adenomas hipofisários. Foi realizado um estudo analítico com delineamento do tipo transversal, no qual foram incluídos 62 pacientes com idade superior 16 anos de ambos os sexos, que apresentaram diagnóstico de adenoma hipofisário no período de 2008 a 2016, oriundos do Serviço de Endocrinologia do Hospital Universitário da Universidade Federal do Maranhão – HUUFMA. Esses pacientes foram submetidos à ressecção cirúrgica do tumor, com obtenção das amostras do tecido tumoral. Após diagnóstico histopatológico convencional, foram emblocadas em parafina, para realização do estudo imuno-histoqumico com o objetivo de identificar a imunoexpressão para proteína p53 e implicações correlacionadas ao comportamento biológico dos adenomas hipofisários. A análise para expressão da proteína p53 em adenomas hipofisários foi obtida através da reação imunoenzimática da streptoavidina-biotina-peroxidase ou imuno-histoquimica. A imunoexpressão da proteína p53 não revelou correlação estatisticamente significante, quanto aos achados clínicos e características demográficas, tais como sexo, idade, imunoexpressão da p53 para os subtipos tumorais e volume tumoral. Torna-se necessário obter números mais expressivos de pacientes para que a imunoexpressão da p53 seja efetiva, quanto ao real valor prognóstico em adenomas hipofisários.
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Análogos da somatostatina na acromegalia: comparação da resposta clínica, laboratorial e do volume tumoral com a expressão dos subtipos dos receptores de somatostatina no tumor somatotrófico / Somatostatin analogs in acromegaly: comparison of clinic response, laboratory and tumor volume with expression of somatostatin receptor subtype in somatotroph tumorCasarini, Ana Paula Malinosk 13 August 2008 (has links)
Este estudo analisa a expressão dos subtipos de receptores da somatostatina (SSTR) em 39 adenomas secretores de GH. Em 19 pacientes acromegálicos, a resposta clínica, laboratorial e radiológica ao análogo da somatostatina (AS) octreotide-LAR foi comparada à expressão dos SSTR. O SSTR mais freqüentemente expresso foi o SSTR5, seguido pelos SSTR3, SSTR2, SSTR1 e SSTR4. O SSTR1 e SSTR2 foram mais expressos nos pacientes que normalizaram GH e IGF-I. Houve correlação positiva entre o grau de redução tumoral e a expressão dos SSTR1, SSTR2 e SSTR3. Portanto, AS específicos para os SSTR´s poderão contribuir para o tratamento de acromegálicos resistentes aos AS atualmente disponíveis / This study aimed to analyze the expression of somatostatin receptor subtypes (SSTR) in 39 GH-secreting pituitary adenomas. In 19 acromegalics the clinical, laboratorial and radiological responses to the somatostatin analog (SA) octreotide-LAR were compared to SSTR´s expression. The most expressed SSTR was SSTR5, followed by SSTR3, SSTR2, SSTR1 and SSTR4. SSTR1 and SSTR2 were more expressed in patients who achieved GH and IGF-I normalization. There was a positive correlation between the degree of tumor reduction with SSTR1, SSTR2 and SSTR3 expression. Therefore, the development of specific SA could contribute to treatment improvement in resistant acromegalics patients to available SA
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Análogos da somatostatina na acromegalia: comparação da resposta clínica, laboratorial e do volume tumoral com a expressão dos subtipos dos receptores de somatostatina no tumor somatotrófico / Somatostatin analogs in acromegaly: comparison of clinic response, laboratory and tumor volume with expression of somatostatin receptor subtype in somatotroph tumorAna Paula Malinosk Casarini 13 August 2008 (has links)
Este estudo analisa a expressão dos subtipos de receptores da somatostatina (SSTR) em 39 adenomas secretores de GH. Em 19 pacientes acromegálicos, a resposta clínica, laboratorial e radiológica ao análogo da somatostatina (AS) octreotide-LAR foi comparada à expressão dos SSTR. O SSTR mais freqüentemente expresso foi o SSTR5, seguido pelos SSTR3, SSTR2, SSTR1 e SSTR4. O SSTR1 e SSTR2 foram mais expressos nos pacientes que normalizaram GH e IGF-I. Houve correlação positiva entre o grau de redução tumoral e a expressão dos SSTR1, SSTR2 e SSTR3. Portanto, AS específicos para os SSTR´s poderão contribuir para o tratamento de acromegálicos resistentes aos AS atualmente disponíveis / This study aimed to analyze the expression of somatostatin receptor subtypes (SSTR) in 39 GH-secreting pituitary adenomas. In 19 acromegalics the clinical, laboratorial and radiological responses to the somatostatin analog (SA) octreotide-LAR were compared to SSTR´s expression. The most expressed SSTR was SSTR5, followed by SSTR3, SSTR2, SSTR1 and SSTR4. SSTR1 and SSTR2 were more expressed in patients who achieved GH and IGF-I normalization. There was a positive correlation between the degree of tumor reduction with SSTR1, SSTR2 and SSTR3 expression. Therefore, the development of specific SA could contribute to treatment improvement in resistant acromegalics patients to available SA
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Estudo das alterações em exames de ressonância magnética de pacientes em pós-operatório imediato de ressecção de tumores hipofisários por via transesfenoidal / Analysis of postoperative findings on dynamic magnetic resonance imaging of patients operated for pituitary tumors by transsfenoidal endonasal approachMilano, Jeronimo Buzetti 14 May 2010 (has links)
Exames pós-operatórios de cirurgias intracranianas são difíceis de serem interpretados por apresentarem alterações morfológicas que simulam situações patológicas, como edema e tumores residuais. Com o advento de métodos de ressonância intraoperatória essa interpretação ganhou maior importância, pelo risco de re-intervenções desnecessárias. O presente estudo objetivou estabelecer as características de exames pós-operatórios normais após remoção de tumores hipofisários pela via transesfenoidal endonasal, bem como estabelecer parâmetros de remoção tumoral radical para otimização de exames intraoperatórios. Foram estudados 40 pacientes (22 microadenomas e 18 macroadenomas) operados consecutivamente no Instituto de Neurologia de Curitiba, portadores de adenomas hipofisários, pela via transesfenoidal endonasal, e que realizaram exame de ressonância magnética (RM) dinâmica no pré-operatório, pós-operatório imediato (primeiras 24horas após o término da cirurgia) e após três meses.Foram utilizadas sequências ponderadas em T1, com cortes coronais de 3mm antes da injeção de contraste (gadopentetato dimeglumina Gd-DTPA) e a cada 90 segundos após a injeção rápida do mesmo. Os achados de RM dinâmica no pós-operatório imediato foram analisados quanto ao deslocamento da haste hipofisária, presença de material hiperintenso intrasselar, deslocamento do diafragma selar superiormente (caracterizado pela classificação de Hardy para extensões suprasselares) e quanto ao padrão de captação de contraste na RM dinâmica. Os padrões de captação foram classificados como: 1. ausência de captação de contraste, 2. realce anelar periférico, 3. captação nodular e 4. padrão misto (periférico e nodular coexistentes). No exame pós-operatório tardio, ênfase foi dada na presença de tumor residual, confirmada por alteração hormonal ou re-operação com histopatologia.As alterações de imagem foram descritas em termos de prevalência de ocorrência (porcentagem), e correlacionadas com a existência ou não de tumores residuais no pós-operatório tardio. Observouse deslocamento da haste hipofisária em 95% dos casos (90,9% dos microadenomas e 100% dos macroadenomas). Material hiperintenso intrasselar ocorreu em 77,3% dos microadenomas e 100% dos macroadenomas (87,5% do total). O deslocamento cranial do diafragma selar manteve inalterado em 16 dos 18 casos (88,9%). A padrão de captação de contraste foi o tipo 1 em 90,9% dos microadenomas, com apenas 2 casos (9,1%) com captação periférica (tipo 2) neste grupo. Nos macroadenomas, 66,7% foram tipo 1, 5,5% tipo 2, 16,7% tipo 3 e 11,1% tipo 4. No pós-operatório tardio, o material hiperintenso desapareceu em todos os casos, com a haste hipofisária retornando à posição habitual em 81,8% dos casos. Cinco pacientes apresentavam tumores residuais, confirmados por alteração hormonal em dois casos e reoperação em três. Destes, três apresentavam padrão tipo 4 de captação de contraste, e dois do tipo 3. A correlação entre o padrão de captação nodular, isolado ou combinado, com a presença de tumor residual foi de 100%. Todos os outros achados devem ser considerados normais no pós-operatório / Imaging after intracranial surgeries is difficult to evaluate because usual changes often simulates pathological findings, such as edema and residual tumors. Emerging technologies of intraoperative magnetic resonances lead to a greater interest on understanding usual findings, in order to avoid unnecessary revisions. The objective of this study was to establish normal postoperative findings on dynamic magnetic resonance imaging (dMRI) after resection of pituitary tumors through endonasal transsphenoidal approach, as well as determine parameters of radical resection, thus optimizing intraoperative images. Forty patients (22 microadenomas and 18 macroadenomas) operated on the Instituto de Neurologia de Curitiba for pituitary adenomas through endonasal transsphenoidal approach were evaluated by dMNRI before, within the first 24 hours and after three months of the surgery. T1-weighted images on coronal plane, 3mm slices were performed before and on every 90 seconds after rapid injection of the paramagnetic contrast (gadopentetate dimeglumine GdDTPA). Findings analyzed at early postoperative dMRI were: lateral displacement of the pituitary stalk, hyperintense intraselar material, position of the diafragma selae (as classified by Hardy, for supraselar extensions) and the pattern of contrast enhancement: 1. no enhancement, 2. peripheral ring, 3. nodular enhancement and 4. combined peripheral and nodular. At late postoperative MRI, the regression of early findings was noted, as well as the presence of a residual tumor. This late was confirmed by hormonal essay or hystopathological examination (reoperation). Findings were first described as prevalence (%), and then related to the presence or not of a residual tumor at late postoperative MRI. Displacement of the pituitary stalk was noted in 95% of cases (90,9% in microadenomas, and 100% in macroadenomas). Hyperintense intraselar material was found in 77,3% of microadenomas and 100% of macroadenomas (87,5% of all cases). Supraselar extension remained unaltered in 16 of 18 cases (88,9%). Pattern of enhancement was type 1 in 90,9% of the microadenomas, with only two cases (9,1%) with peripheral ring. Of the macroadenomas, 66,7% had type 1 pattern, 5,5% type 2, 16,7% type 3 and 11,1% type 4. At late postoperative MRI, the hyperintense material disappeared in all cases, with the pituitary stalk returning to the midline in 81,8% of the cases. Five patients had residual tumors, confirmed by hormonal essay in two cases, and re-operated (with hystopathological confirmation) in three. Of these, three had type 4 pattern of enhancement, and two had type 3. When the nodular enhancement, alone or combined, was correlated with the presence of a residual tumor, the association was of 100%. The other findings described should be considered normal findings
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Frequência de neoplasia endócrina múltipla tipo 1 em pacientes portadores de adenomas hipofisários / Frequency of multiple endocrine neoplasia type 1 in patients with pituitary adenomasDamianse, Sabrina da Silva Pereira 15 July 2016 (has links)
Submitted by Rosivalda Pereira (mrs.pereira@ufma.br) on 2017-05-17T22:00:57Z
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SabrinaDamianse.pdf: 871013 bytes, checksum: 1d5fef56ed73d762fa195bbdb1500bab (MD5) / Made available in DSpace on 2017-05-17T22:00:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2016-07-15 / The multiple endocrine neoplasia type 1 (MEN1) is a genetic syndrome with autosomal
dominant transmission, characterized by tumors of the parathyroid, anterior pituitary and
pancreas. Primary hyperparathyroidism is the most common clinical presentation in MEN1
and evaluation of patients with pituitary adenomas for the presence of hyperparathyroidism
could identify patients with this syndrome. The aim of this study was to identify the frequency
of MEN1 by serum calcium and parathyroid hormone measurement in patients with pituitary
adenomas followed at the Endocrinology Service of the Hospital Universitário da
Universidade Federal do Maranhão (HUUFMA). This is a descriptive study with data
collected from the patients' medical charts in june 2015 to may 2016. We evaluated 300
patients with pituitary adenoma subtypes (128 prolactinomas, 67 acromegaly, 22
corticotropinomas, 3 gonadotropinomas and 80 adenomas clinically nonfunctioning) finding a
frequency of 1.3% of MEN1 patients among patients with adenomas pituitary. Patients with
MEN1 were mostly female and the average age at diagnosis of pituitary adenoma was 42.7
years, ranging between 24 and 57 years old. Pituitary tumors of these patients were more
often macroadenoma and the predominant subtype was somatotropinoma. At initial diagnosis,
our patients had apparently sporadic pituitary lesions, however, or were confirmed with
MEN1 early because they already have signs and/or symptoms of hyperparathyroidism, or
have been diagnosed very late caused mild symptoms of parathyroid disease. Therefore,
screening measures serum calcium and PTH in patients with pituitary adenomas are
recommended, primarily, because these tests are necessary to identify the most common
disease in MEN1, primary hyperparathyroidism. The study contributed to the identification of
new patients with MEN 1 in those patients with pituitary adenomas with the benefit of early
diagnosis, appropriate therapeutic approach and genetic counseling in family forms. / A neoplasia endócrina múltipla tipo 1 (NEM1) é uma síndrome genética, com transmissão autossômica dominante, caracterizada por tumores da paratireóide, da hipófise anterior e do pâncreas. O hiperparatireoidismo primário é apresentação clínica mais frequente na NEM1 e a avaliação dos pacientes com diagnóstico de adenomas hipofisários quanto à presença de hiperparatireoidismo poderia identificar pacientes com esta síndrome. O objetivo deste estudo foi identificar a frequência de NEM1 a partir das dosagens séricas de cálcio e paratormônio em pacientes portadores de adenomas hipofisários acompanhados no Serviço de Endocrinologia do Hospital Universitário da Universidade Federal do Maranhão (HUUFMA). Trata-se de um estudo descritivo com dados coletados a partir dos prontuários de atendimento dos pacientes no período de junho de 2015 a maio de 2016. Foram avaliados 300 pacientes com diagnóstico de adenoma hipofisário de diferentes subtipos (128 prolactinomas, 67 acromegálicos, 22 corticotropinomas, 3 gonadotropinomas e 80 adenomas clinicamente não-funcionantes) encontrando-se uma frequência de 1,3% de pacientes NEM1 dentre os portadores de adenomas hipofisários. Os pacientes com NEM1 eram, em sua maioria, do sexo feminino e a média de idade ao diagnóstico da lesão hipofisária foi de 42,7 anos, variando entre 24 e 57 anos de idade. Os tumores hipofisários desses pacientes eram mais frequentemente macroadenomas e o subtipo predominante foi somatotropinoma. Ao diagnóstico inicial, dos pacientes eram, aparentemente, portadores de lesões pituitárias esporádicas, no entanto, ou foram confirmados precocemente com NEM1, pois já possuíam sinais e/ou sintomas relacionados ao hiperparatireoidismo, ou foram diagnosticados muito tardiamente devidos sintomas leves da doença paratireoidiana. Portanto, o rastreio com dosagens de cálcio e PTH séricos em pacientes portadores de adenomas hipofisários é recomendado, principalmente, por serem exames necessários para identificar a doença mais frequente na NEM1, o hiperparatireoidismo primário. O estudo contribuiu para identificação de novos pacientes com NEM 1, naqueles portadores de adenomas hipofisários com o benefício do diagnóstico precoce, abordagem terapêutica adequada e aconselhamento genético nas formas familiares.
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Estudo das alterações em exames de ressonância magnética de pacientes em pós-operatório imediato de ressecção de tumores hipofisários por via transesfenoidal / Analysis of postoperative findings on dynamic magnetic resonance imaging of patients operated for pituitary tumors by transsfenoidal endonasal approachJeronimo Buzetti Milano 14 May 2010 (has links)
Exames pós-operatórios de cirurgias intracranianas são difíceis de serem interpretados por apresentarem alterações morfológicas que simulam situações patológicas, como edema e tumores residuais. Com o advento de métodos de ressonância intraoperatória essa interpretação ganhou maior importância, pelo risco de re-intervenções desnecessárias. O presente estudo objetivou estabelecer as características de exames pós-operatórios normais após remoção de tumores hipofisários pela via transesfenoidal endonasal, bem como estabelecer parâmetros de remoção tumoral radical para otimização de exames intraoperatórios. Foram estudados 40 pacientes (22 microadenomas e 18 macroadenomas) operados consecutivamente no Instituto de Neurologia de Curitiba, portadores de adenomas hipofisários, pela via transesfenoidal endonasal, e que realizaram exame de ressonância magnética (RM) dinâmica no pré-operatório, pós-operatório imediato (primeiras 24horas após o término da cirurgia) e após três meses.Foram utilizadas sequências ponderadas em T1, com cortes coronais de 3mm antes da injeção de contraste (gadopentetato dimeglumina Gd-DTPA) e a cada 90 segundos após a injeção rápida do mesmo. Os achados de RM dinâmica no pós-operatório imediato foram analisados quanto ao deslocamento da haste hipofisária, presença de material hiperintenso intrasselar, deslocamento do diafragma selar superiormente (caracterizado pela classificação de Hardy para extensões suprasselares) e quanto ao padrão de captação de contraste na RM dinâmica. Os padrões de captação foram classificados como: 1. ausência de captação de contraste, 2. realce anelar periférico, 3. captação nodular e 4. padrão misto (periférico e nodular coexistentes). No exame pós-operatório tardio, ênfase foi dada na presença de tumor residual, confirmada por alteração hormonal ou re-operação com histopatologia.As alterações de imagem foram descritas em termos de prevalência de ocorrência (porcentagem), e correlacionadas com a existência ou não de tumores residuais no pós-operatório tardio. Observouse deslocamento da haste hipofisária em 95% dos casos (90,9% dos microadenomas e 100% dos macroadenomas). Material hiperintenso intrasselar ocorreu em 77,3% dos microadenomas e 100% dos macroadenomas (87,5% do total). O deslocamento cranial do diafragma selar manteve inalterado em 16 dos 18 casos (88,9%). A padrão de captação de contraste foi o tipo 1 em 90,9% dos microadenomas, com apenas 2 casos (9,1%) com captação periférica (tipo 2) neste grupo. Nos macroadenomas, 66,7% foram tipo 1, 5,5% tipo 2, 16,7% tipo 3 e 11,1% tipo 4. No pós-operatório tardio, o material hiperintenso desapareceu em todos os casos, com a haste hipofisária retornando à posição habitual em 81,8% dos casos. Cinco pacientes apresentavam tumores residuais, confirmados por alteração hormonal em dois casos e reoperação em três. Destes, três apresentavam padrão tipo 4 de captação de contraste, e dois do tipo 3. A correlação entre o padrão de captação nodular, isolado ou combinado, com a presença de tumor residual foi de 100%. Todos os outros achados devem ser considerados normais no pós-operatório / Imaging after intracranial surgeries is difficult to evaluate because usual changes often simulates pathological findings, such as edema and residual tumors. Emerging technologies of intraoperative magnetic resonances lead to a greater interest on understanding usual findings, in order to avoid unnecessary revisions. The objective of this study was to establish normal postoperative findings on dynamic magnetic resonance imaging (dMRI) after resection of pituitary tumors through endonasal transsphenoidal approach, as well as determine parameters of radical resection, thus optimizing intraoperative images. Forty patients (22 microadenomas and 18 macroadenomas) operated on the Instituto de Neurologia de Curitiba for pituitary adenomas through endonasal transsphenoidal approach were evaluated by dMNRI before, within the first 24 hours and after three months of the surgery. T1-weighted images on coronal plane, 3mm slices were performed before and on every 90 seconds after rapid injection of the paramagnetic contrast (gadopentetate dimeglumine GdDTPA). Findings analyzed at early postoperative dMRI were: lateral displacement of the pituitary stalk, hyperintense intraselar material, position of the diafragma selae (as classified by Hardy, for supraselar extensions) and the pattern of contrast enhancement: 1. no enhancement, 2. peripheral ring, 3. nodular enhancement and 4. combined peripheral and nodular. At late postoperative MRI, the regression of early findings was noted, as well as the presence of a residual tumor. This late was confirmed by hormonal essay or hystopathological examination (reoperation). Findings were first described as prevalence (%), and then related to the presence or not of a residual tumor at late postoperative MRI. Displacement of the pituitary stalk was noted in 95% of cases (90,9% in microadenomas, and 100% in macroadenomas). Hyperintense intraselar material was found in 77,3% of microadenomas and 100% of macroadenomas (87,5% of all cases). Supraselar extension remained unaltered in 16 of 18 cases (88,9%). Pattern of enhancement was type 1 in 90,9% of the microadenomas, with only two cases (9,1%) with peripheral ring. Of the macroadenomas, 66,7% had type 1 pattern, 5,5% type 2, 16,7% type 3 and 11,1% type 4. At late postoperative MRI, the hyperintense material disappeared in all cases, with the pituitary stalk returning to the midline in 81,8% of the cases. Five patients had residual tumors, confirmed by hormonal essay in two cases, and re-operated (with hystopathological confirmation) in three. Of these, three had type 4 pattern of enhancement, and two had type 3. When the nodular enhancement, alone or combined, was correlated with the presence of a residual tumor, the association was of 100%. The other findings described should be considered normal findings
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Polimorfismos dos genes dos receptores de dopamina D2 e de somatostatina subtipos 2 e 5 e resposta ao tratamento medicamentoso de pacientes portadores de adenomas hipofisários / The influence of dopamine receptor type 2 and somatostatin receptors type 2 and 5 polymorphisms in medical treatment of pituitary adenomasBueno, Cristina Bellotti Formiga 04 November 2016 (has links)
Os adenomas hipofisários podem ser tratados clinicamente com agonistas dopaminérgicos (AD) e/ou ligantes dos receptores de somatostatina (LRS). Alguns estudos apontam para o papel de polimorfismos dos genes DRD2, SSTR2 e SSTR5 na eficácia desses tratamentos clínicos. O objetivo do estudo foi avaliar o papel dos polimorfismos no gene DRD2 em pacientes com prolactinomas (n=118), corticotrofinomas (n=15), adenomas clinicamente não funcionantes (ACNF) (n=35) e somatotrofinomas (n=40), bem como de polimorfismos nos genes SSTR2 e SSTR5 em pacientes com somatotrofinomas (n=88), na resposta ao tratamento clínico com AD e LRS. Adicionalmente, comparar a frequência desses polimorfismos em pacientes portadores de adenomas hipofisários, de diferentes naturezas, a indivíduos saudáveis. Os polimorfismos foram genotipados por PCR em tempo real (sistema TaqMan) e seqüenciamento automático (método Sanger). Todos os genótipos estavam em equilíbrio de Hardy-Weinberg. Em nosso estudo, não houve correlação entre os polimorfismos de DRD2, SSTR2 e SSTR5 e a resposta ao tratamento clínico, com cabergolina (CAB) e/ou octreotida-LAR (OCT-LAR) respectivamente, em pacientes com prolactinomas, somatotrofinomas e corticotrofinomas. Nossos dados estão de acordo com estudos prévios em acromegálicos, no entanto não confirmaram associação de polimorfismo de DRD2 (rs6275) com resistência à CAB, anteriormente descrita em prolactinomas. Adicionalmente, os polimorfismos rs1800497 (alelo T) e rs1076560 (alelo A) de DRD2 foram correlacionados a macroadenomas, este último fator preditivo de resistência à CAB em prolactinomas. Quanto aos ACNF, nossos dados são inéditos e o polimorfismo rs6275 (alelo T) de DRD2 se correlacionou à progressão tumoral nos casos tratados com CAB. Comparando os adenomas hipofisários com indivíduos saudáveis, a presença do alelo raro A de rs1079597 de DRD2 foi inversamente associada à frequência de ACNF, enquanto que nos outros tipos tumorais não houve diferença. Em conclusão, os polimorfismos rs1079597 e rs6275 de DRD2 podem estar associados à tumorigênese e à resposta a CAB, no grupo ACNF respectivamente. Outros estudos ainda são necessários para definir o papel das variantes genéticas desses genes como um mecanismo envolvido na resistência aos AD e LRS e na tumorigênese hipofisária / Medical treatment of pituitary adenomas is mainly performed with dopamine agonist (DA) and/or somatostatin ligant receptor (SLR) drugs. In addition to dopamine receptor 2 (DRD2) and somatostatin receptors 2 and 5 (SSTR2 and SSTR5) tumor density, results of some studies pointed to the role of polymorphisms in the efficacy of clinical treatment. One of the goals of this study was to evaluate the association between DRD2 polymorphisms in patients with prolactinomas (n=118), corticotrophinomas (n=15), clinically nonfunctioning pituitary adenomas (CNFPA) (n=35) and somatotrophinoma (n=101) and polymorphisms in STTR2 and SSTR5, only in the last group; and response to treatment with DA and/or SLR. Another objective was to evaluate the frequency of polymorphisms in patients with different types of pituitary adenomas and compare them to healthy subjects. Polymorphisms were genotyped by real-time PCR (TaqMan system) and Sanger sequencing. All genotypes were in Hardy-Weinberg equilibrium. In patients with prolactinomas, somatotrophinomas and corticotrophinomas there was no association between genetic variants in DRD2 and response to treatment, like data in literature. However, an association between rs6275 (allele T) in DRD2 and CAB resistance in prolactinomas has been proposed. In addition, there was an association betweenrs1800497 (allele T) and rs1076560 (alelle A) in DRD2 and macroprolactinomas, this one predictive factor related to CAB resistance. The presence of rs6275 (allele T) in DRD2 was correlated with tumoral progression in CNFPA treated with CAB, never published previously. Comparing pituitary adenomas and health subjects, the presence of rs1079597 (allele A) was inversely associated with the frequency of CNFPA, otherwise there was no association for others pituitary adenomas. In conclusion, rs1079597 and rs6275 DRD2 polymorphisms might have an influence in tumorigenesis and CAB efficacy in patients with CNFPA, respectively. However, the results in the literature are conflicting and more studies are necessary to determine the role of these genetic variants like a mechanism involving in dopamine and somatostatin resistance and pituitary tumorigenesis
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