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Avaliação multicêntrica de aspectos da capacidade vetorial de populações de Aedes aegypti do Peru quanto ao vírus dengue do sorotipo 2

Salcedo, Miriam Graciela Palomino January 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2014-05-29T12:29:56Z (GMT). No. of bitstreams: 4 license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) 69444.pdf: 2095838 bytes, checksum: 02a5948913acae987dafea2df3ee8c78 (MD5) 69444.pdf.txt: 264902 bytes, checksum: 00663fb92b8a942e802bd5a62c41249a (MD5) 69444.pdf.jpg: 1434 bytes, checksum: 19bfef2bd7e466bfeaa1474cac1077c0 (MD5) Previous issue date: 2014-05-07 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, RJ, Brasil. / A incidência de dengue e a distribuição geográfica do seu vetor no Peru têm aumentado consideravelmente na última década, necessitando-se de avaliações locais acerca da dinâmica da sua transmissão visando ao aprimoramento do seu controle. O presente estudo consiste na primeira investigação multicêntrica de aspectos da capacidade vetorial de populações peruanas de Ae. aegypti quanto ao vírus dengue, incluindo avaliações simultâneas da densidade, da competência vetorial e do perfil de resistência a inseticidas em populações naturais desse vetor das três regiões fitogeográficas e climáticas no Peru: costa, selva alta e amazônia. Para tal, fizemos amostragens de Ae. aegypti em 12 localidades, na primavera de 2011 e outono de 2012, empregando ovitrampas com dois tipos de suporte: madeira e papel. Os mosquitos da geração F2 de seis localidades foram oralmente expostos a uma amostra de vírus dengue do sorotipo 2 isolada na Amazônia peruana, em 2011 (DENV-2 Pe), para se avaliar competência vetorial. Homogenatos da cabeça dos mosquitos foram examinados por RT-PCR 14 dias após o repasto infectante (d.p.i) para a determinação da taxa de disseminação viral. Quando positivos, efetuou-se a titulação viral na cabeça por qRT-PCR Mosquitos de uma população Amazônica peruana, Punchana (PUN), foram comparativamente infectados com DENV2-Pe e com uma amostra do mesmo sorotipo e genótipo isolado no Brasil (DENV-2 Br), tendo sido examinados aos 14º e 21º d.p.i. com as mesmas técnicas. Tambem o perfil de resistência a três inseticidas foi determinado em mosquitos adultos de quatro localidades, através do teste de garrafas impregnadas com inseticidas. Não houve diferença entre os dois suportes usados nas ovitrampas quanto à eficiência na coleta de ovos. A densidade de mosquitos foi bastante heterogênea no tempo e espaço no país. A positividade de ovitrampas foi elevada, variando de 22,2% a 65,4%, sendo a maior registrada em PUN e a menor em La Curva (LCU), na costa, onde, por outro lado, encontrou-se a maior densidade de ovos por ovitrampa positiva (68,8), seguida por PUN (66,5%); a menor densidade foi verificada em Bagua Chica (30,1), na selva alta. Houve disseminação viral em mosquitos de todas as seis populações, com taxas heterogêneas, variando entre 6,7%, em LCU, na costa, e 53,3%, em Rio Negro (RNE) na selva alta. A mediana da carga viral foi de ~10 log10 cópias de RNA/cabeça (PUN e Puerto Maldonado setor 7, na Amazônia, e Bagua Grande, na selva alta) e de ~5 log10 RNA/cabeça (RNE, da selva alta, e LCU e Sanchez Cerro, da costa) A taxa de disseminação da infecção na população PUN foi menor para o DENV-2 Pe que para DENV-2 Br, tanto ao , no 14º d.p.i (16,7% versus 35,5%) quanto no 21º d.p.i. (20% versus 36,7%), embora a mediana da carga viral tenha sido maior na cabeça dos mosquitos infectados com o DENV-2 Pe. Três de quatro populações mostraram diferentes níveis de resistência para Alfacipermetrina, com mortalidade variando de 41,3% a 95,2%, todas apresentaram níveis de resistência incipiente para Deltametrina, mas foram sensíveis para Malation. Em conjunto, os resultados revelam que as populações de Ae. aegypti são consideravelmente competentes para a transmissão de dengue e apresentam-se em elevada densidade na maioria das localidades peruanas, sugerindo alto risco de ocorrência de epidemias de dengue, especialmente na amazônia. Ainda que possuam populações de Ae. aegypti competentes para transmitir o vírus dengue e com perda da susceptibilidade a piretroides, o risco de epidemias nas regiões da costa e selva alta é possivelmente ainda limitado por fatores climáticos e ecológicos / Dengue incidence and vector geographical distribution have considerably increased in the last decade in Peru. The assessment of factors concerned with local dengue transmission dynamics is required in order to improve control measures. The present study is the first multicenter investigation of some aspects of the vector capacity of Peruvian populations of Ae. aegypti to dengue virus, including simultaneous assessments of mosquito density, vector competence and profile of insecticide resistance in natural populations of this vector the three phytogeographic and climatic regions in Peru: the coast, mountain jungle Amazon. Ae. aegypti was sampled in 12 localities, during the spring 2011 and fall 2012, employing ovitraps with two types of support for mosquito egg laying: wooden paddle and towel paper. Mosquitoes of the F2 generation from six populations were orally exposed to a sample of dengue virus serotype 2 isolated in the Peruvian Amazon in 2011 (DENV-2 Pe), to assess vector competence. Head homogenates of mosquitoes were examined by RT-PCR 14 days after the infecting meal (dpi) for determining the rate of viral. When positive, the viral titer in the head was determined by qRT-PCR. Mosquitoes from one population from the Peruvian Amazon, Punchana (PUN), were comparatively exposed to DENV2 -Pe and to a strain of the same dengue virus serotype and genotype isolated in Brazil (DENV-2 Br), were examined at 14 and 21 dpi with the same techniques. The profile of resistance to three insecticides was determined in adult mosquitoes from four localities by the CDC bottle bioassay. The two kinds of support used in the ovitraps have similar efficiency in collecting Ae. aegypti eggs. Mosquito density was very heterogeneous in time and space in the country. The positivity of ovitraps was essentially high, ranging from 22.2 % to 65.4 %, with the highest and lowest recorded in PUN, in the Amazon, and La Curva, on the coast (LCU). On the other hand, the highest egg density per positive ovitrap ( 68.8 ), was detected in LCU, followed by PUN ( 66.5 % ); the lowest density was found in Bagua Chica ( 30.1 ), in mountain jungle. Dissemination of viral infection occurred in mosquitoes of all six tested populations, although with heterogeneous rates, ranging from 6.7% in LCU, on the coast, and 53.3 % in Rio Negro (RNE), in mountain jungle. The median viral load was ~10 log10 RNA copies/head in PUN and Puerto Maldonado sector 7, the Amazon, and Bagua Grande, in mountain jungle, and ~5 log10 RNA/head (RNE, the in mountain jungle, and LCU and Sanchez Cerro, the coast). Unexpectedly, the dissemination infection rates in the PUN population was lower for the DENV-2 Pe than the DENV-2 Br, both at the 14th d.p.i (16.7% versus 35.5%) and 21º d.p.i. (20% versus 36.7%), although median of viral loads were higher for the DENV-2 Pe strain. Three out of four populations displayed different levels of resistance to Alfacipermetrina, with mortality rates ranging from 41.3 % to 95.2 %. All populations showed developing levels of resistance to deltamethrin, but were all sensitive to Malathion. Together, results showed that Ae. aegypti populations are considerably competent to dengue transmission and occur in high densities in most assessed localities in Peru, suggesting high risk of dengue epidemics, especially in the Amazon. Even having Ae aegypti populations competent to transmit dengue virus and with loss of susceptibility to pyrethroids, the risk of epidemics in the coast and mountain jungle regions is possibly still limited by climatic and ecological factors.
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Diferenças na variação da competência vetorial entre nove populações de Aedes aegypti do munícipio de Belo Horizonte, Minas Gerais, ao Dengue virus 2

Gonçalves, Caroline Macedo January 2014 (has links)
Submitted by Nuzia Santos (nuzia@cpqrr.fiocruz.br) on 2015-04-10T17:01:38Z No. of bitstreams: 1 Tese_BCM_CarolineMacedoGoncalves-pdf.pdf: 1566062 bytes, checksum: e805bc24ca1900f82d5004ef6cd9058a (MD5) / Approved for entry into archive by Nuzia Santos (nuzia@cpqrr.fiocruz.br) on 2015-04-10T17:01:48Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Tese_BCM_CarolineMacedoGoncalves-pdf.pdf: 1566062 bytes, checksum: e805bc24ca1900f82d5004ef6cd9058a (MD5) / Approved for entry into archive by Nuzia Santos (nuzia@cpqrr.fiocruz.br) on 2015-04-10T17:02:18Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Tese_BCM_CarolineMacedoGoncalves-pdf.pdf: 1566062 bytes, checksum: e805bc24ca1900f82d5004ef6cd9058a (MD5) / Made available in DSpace on 2015-04-10T17:02:18Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Tese_BCM_CarolineMacedoGoncalves-pdf.pdf: 1566062 bytes, checksum: e805bc24ca1900f82d5004ef6cd9058a (MD5) Previous issue date: 2014 / Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisa René Rachou. Belo Horizonte, MG, Brasil / No Brasil, as epidemias de dengue ainda estão difundidas por todo o país. Além da falta de conhecimento de como os surtos da doença são capazes de iniciar e sustentar o seu ciclo de transmissão, existem poucos estudos avaliando a habilidade das populações brasileiras de A. aegypti para transmitir o vírus. O objetivo do nosso estudo foi comparar a susceptibilidade de A. aegypti capturados nas nove regionais de Belo Horizonte, ao DENV-2, nos anos de 2009 e 2011. Para tal finalidade, parâmetros como a taxa de infecção (IR), competência vetorial (CV) e a taxa de infeção disseminada (DIR) foram determinadas. Os ovos dos A. aegypti de cada regional foram coletadas separadamente e colonizados em um insetário. As fêmeas adultas foram infectadas experimentalmente com DENV-2 e o vírus foi detectado através da RT-qPCR nas amostras dos corpos e cabeças dos mosquitos. Os dados foram analisados através do programa estatístico Social Sciences – versão 17. A IR variou de 40% a 82,5% em 2009 e de 60% a 100% em 2011. A CV variou de 25% a 77,5% em 2009 e de 25% a 80% em 2011. Já a DIR oscilou de 68,7% a 100% em 2009 e 38,4% a 86,8% em 2011. Os resultados foram avaliados por um modelo logístico utilizando IR como co-variável. Em 2009, as regionais Norte, Barreiro, Centro-Sul e Venda Nova mostraram uma forte associação. Em 2011, uma forte associação foi observada entre as regionais Centro-Sul, Venda Nova, Oeste e Nordeste. Utilizando a competência vetorial com co-variável, em 2009, as regionais Centro-Sul e Venda Nova apresentaram associação mais relevante. Já em 2011, as regionais Centro-Sul, Venda Nova e Barreiro apresentaram associação significativa. Quando os dados de DIR foram analisados pelos modelos de regressão logística, Pampulha, Centro-Sul, Venda Nova, Oeste, Nordeste e Leste 2009), bem como, Centro-Sul, Venda Nova e Oeste (2011) foram as regionais que apresentaram a associação mais forte. Concluí-se que as populações de A. aegypti de Belo Horizonte exibiram ampla variação na sua competência vetorial para transmitir DENV-2. Por isso, dados e estratégias de controle do vetor, de cada uma das regionais, precisam estar disponíveis para os órgãos competentes. Análises futuras precisam ser desenvolvidas para um melhor entendimento das razões pelas quais ocorre esta grande variabilidade na CV e como estes parâmetros se correlacionam com os achados epidemiológicos dos anos seguintes. / In Brazil, dengue epidemics are still diffusing throughout the country and it is unclear if outbreaks may initiate a sustainable transmission cycle. There are few studies evaluating the ability of Brazilian Aedes aegypti populations to transmit the virus. The aim of this study was to compare the DENV susceptibility of field-captured Ae. Aegypti populations from nine distinct geographic areas of the city of Belo Horizonte in 2009 and 2011. Parameters as Infection Rate (IR), Vector Competence (VC) and Disseminated Infection rate (DIR) were determined. Aedes aegypti eggs from each region were separately collected and hatched in an insectary. Adult females were experimentally infected with DENV-2 and the virus was detected by qPCR in body and head samples. Data were analyzed with the Statistical Package for the Social Sciences version 17. IR varied from 40% to 82.5% in 2009 and 60% to 100% in 2011. VC ranged from 25% to 77.5% in 2009 and 25% to 80% in 2011. DIR oscillated from 68.7% to 100% in 2009 and 38.4% to 86.8 in 2011. The results were evaluated by a logistic model using IR as covariate. In 2009, North, Barreiro, Central South and Venda Nova showed the strongest association. In 2011, the same was observed for Central South, Venda Nova, West and Northeast regions. Using VC as covariate, in 2009, Central South and Venda Nova showed the most relevant association. In 2011, Central South, Venda Nova and Barreiro presented the most revelation association. When DIR data were analyzed by logistic regression models, Pampulha, Central South, Venda Nova, West, Northeast and East (2009) as well as Central South, Venda Nova and West (2011) were the districts showing the strongest association.We conclude that A. aegypti populations from Belo Horizonte exhibit wide variation in vector competence to transmit dengue. Because of it, vector control strategies should match the available data for each region. Further analysis should be conducted to better understand the reasons for this large variability of vector competence and how these parameters correlate with epidemiological findings in the following years.
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Caracterização molecular da resistência a inseticidas químicos em populações de Aedes aegypti / Molecular characterization of chemical insecticide resistance in Aedes aegypti

Paiva, Marcelo Henrique Santos January 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2015-05-22T18:39:47Z (GMT). No. of bitstreams: 2 212.pdf: 6327244 bytes, checksum: 5262b8db100e376235de2697b47a5ce3 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2013 / Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães / A resistência a inseticidas químicos representa uma das maiores limitações em programas de controle de insetos. Dentre os diferentes mecanismos que levam o inseto à resistência, os principais são as alterações do sítio-alvo e a via metabólica. Essa última é representada por enzimas de detoxificação, como esterases, glutationas S-tranferases e oxidases. Mais de 200 genes de detoxificação foram identificados em Ae. aegypti, o que torna complexa a identificação mutações pontuais envolvidas neste mecanismo. Sendo assim, o presente estudo teve como objetivo identificar e caracterizar genes envolvidos na resistência a inseticidas em Ae. aegypti. Para o mapeamento de loci de herança quantitativa (QTL), microssatélites foram utilizados para genotipar indivíduos das gerações F0 e F2, provenientes dos cruzamentos entre a linhagem resistente ao temephos RecR, e as susceptíveis Red e MoyoD. Um QTL foi mapeada no cromossomo II, respondendo a aproximadamente 97 por cento da variação da resistência ao temephos. Diferentes genes de esterase foram identificados na região de QTL, demonstrando o envolvimento de outros genes de resistência na RecR, além daqueles identificados em trabalho prévio, com um chip de microarranjos. O presente trabalho estudou a região 5' UTR do gene da oxidase CYP6N12, identificado previamente como superexpresso na linhagem RecR. A análise da região revelou na RecR a presença de um alelo (R), com 14 pb a mais, que encontrava-se associado com a resistência ao temephos (fR= 0,625). Enquanto que, o mesmo alelo foi encontrado em menor frequência na RecRev (fR = 0,12). A presença desse alelo induziu a uma expressão do gene em 10 vezes na RecR e 4 vezes na RecRev. O sequenciamento de parte do gene da acetilcolinesterase de mosquitos da RecR e da linhagem susceptível Rockefeller, demonstrou a ausência de mutações nas duas colônia. Por fim, mutações no gene do canal de sódio foram avaliadas em populações de Ae. aegypti do Ceará, resistentes à cipermetrina. A mutação Ile1011Met foi encontrada em associação com a resistência em indivíduos do Crato, enquanto que o alelo mutante 1016Ile foi detectado pela primeira vez no Crato e Juazeiro do Norte. A identificação e mapeamento dos genes de resistência a inseticidas químicos em Ae. aegypti poderão contribuir para o desenvolvimento de novos métodos de diagnóstico e manejo da resistência
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Análise da resistência a inseticidas químicos em populações de Aedes aegypti (Diptera: Culicidae), de Municípios do Estado de Pernambuco / Analysis of resistance to chemical insecticides in populations of Aedes aegypti (Diptera: Culicidae) in municipalities of Pernambuco State

Araújo, Ana Paula de January 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2015-06-08T13:58:12Z (GMT). No. of bitstreams: 2 157.pdf: 3353179 bytes, checksum: 886860343acd5f5da6e85e0f3a26a9f3 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2013 / Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães. Recife, PE, Brasil / A resistência de populações de Aedes aegypti a inseticidas químicos tem representado um desafio nos programas para seu controle. Este projeto teve como objetivos caracterizar o perfil de susceptibilidade de populações de A. aegypti de Pernambuco, relacionando-o ao histórico local de uso de tais compostos e aos mecanismos que podem estar associados à resistência. Amostras de A. aegypti de 17 municípios foram analisadas através de bioensaios com o temephos (larvicida) e diflubenzuron (regulador de crescimento) e um adulticida, a cipermetrina. Testes bioquímicos foram realizados para quantificar a atividade das enzimas acetilcolinesterase (ACE), glutationa S-transferase (GST), esterases (Alfa, Beta e PNPA) e oxidases de função mista (MFO). Também foram investigadas mutações no gene do canal de sódio: sítios 982, 1011, 1014, e 1016. Os resultados demonstraram que todas as populações estavam resistentes ao temephos, exceto a de Fernando de Noronha. A razão de resistência (RR) foi moderada apenas na população Recife, enquanto RR 100 vezes foram observadas em 10 populações. Houve uma correlação entre o consumo e a RR a este produto. Para o diflubenzuron foi construída uma linha de base dose resposta e as RR foram correlacionadas positivamente com as observadas para o temephos. A análise para a cipermetrina também apontou que todas as populações apresentam resistência a este composto. Os padrões enzimáticos se mostraram alterados para as GST, esterases alfa e PNPA. A análise molecular revelou que a mutação Ile1011Met está disseminada em todas as populações, em heterozigose, mas apenas para duas delas houve associação com a resistência. A mutação Val1016Ile esteve presente em sete populações em heterozigose, e não houve associação com a resistência Estes achados evidenciam uma situação critica para efetividade de controle do mosquito com inseticidas químicos, visto que a resistência ao temephos e à cipermetrina está disseminada nas populações pernambucanas de A. aegypti
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Interação vírus-vetorcaracterização da região 3\2019 não-codificante (NC) de vírus dengue tipo 3 (DENV-3), isolados de mosquitos e humanos, após a infecção experimental sucessiva e simultânea em mosquitos

Carneiro, Thaís Chouin January 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2015-11-04T13:29:14Z (GMT). No. of bitstreams: 2 thais_carneiro_ioc_mest_2014.pdf: 1876010 bytes, checksum: 1e2c6b5de2029c4c9787f8070f8c3d9e (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2015-04-14 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / A dengue é considerada a mais importante das doenças virais transmitida por artrópodes que acomete o homem. O vírus dengue (DENV) é mantido na natureza através de replicação cíclica em hospedeiros vertebrados e mosquitos Aedes, sendo o Aedes aegypti o principal vetor. O seqüenciamento completo de DENV-3 isolado de Ae. aegypti naturalmente infectado do Rio de Janeiro em 2001 e de um caso humano em 2002, demonstrou uma similaridade de 99% com DENV-3 isolado de um caso fatal humano ocorrido no mesmo período. A análise da região 3´NC do genoma viral demonstrou uma mutação nesta região, sugerindo uma deleção de 8 nucleotídeos (nts) na inserção de 11nts, característica de DENV-3 isolados no Brasil. Neste estudo, avaliamos se as diferentes variantes de DENV-3 na interação vírus-vetor através da determinação da competência vetorial em Ae. aegypti. As cepas de DENV-3 BR74886 #5 (cepa representativa do vírus com inserção de 11nts na região 3\2019NC) e BR73356 #5 (cepa representativa do vírus com a deleção de 8 nts), apresentando títulos de 8 x 107 PFU/mL e 7,3 x 107 PFU/mL, respectivamente, mantiveram suas características na região 3\2019NC do genoma viral após cinco passagens em cultura celular e foram selecionadas para a infecção experimental. A estratégia de infecção consistiu na utilização de 2.925 fêmeas de Ae. aegypti, sendo que 2.340 da geração F1 da população de Tubiacanga (RJ) e 585 da cepa controle Paea A população experimental se mostrou competente para transmitir as duas cepas virais de DENV-3, no entanto a disseminação viral no corpo do mosquito apresentou-se de forma heterogênea, sugerindo haver vantagens para a cepa com inserção de 11 nts, uma vez que disseminou-se mais rapidamente. Quando as fêmeas de Ae. aegypti foram alimentadas com ambas as cepas, a disseminação no vetor comportou-se de maneira semelhante à observada quando alimentadas com a cepa representativa da inserção de 11 nts. A análise das cepas de DENV-3 detectadas nas cabeças das fêmeas após replicação in-vivo por 14 dias, não identificou alterações nas características de cada cepa. No entanto, a análise desta região demonstrou uma prevalência do vírus com a inserção de 11 nts quando as fêmeas foram alimentadas com as duas cepas simultaneamente. Variações entre os títulos virais foram observados nas salivas de fêmeas infectadas com as diferentes cepas virais, sugerindo que embora ambas as cepas de DENV-3 possam ser transmitidas na natureza, a cepa com a inserção de 11 nts possui maior eficácia. Os resultados indicam que diferentes cepas virais, variantes genéticas ou mutações que ocorram em um mesmo genótipo podem impactar na competência vetorial dos mosquitos, podendo afetar diretamente o potencial epidêmico de uma cepa de vírus em particular / Dengue is considered the most important arthropod - borne viral disease that affects humans. Dengue virus (DENV) is maintained in nature by a cyclic replication in vertebrate hosts and Aedes mosquitoes, with the Aedes aegypti as the main vector. The complete sequencing of a DENV - 3 strain isolated from Ae. aegypti naturally infected in Rio de Janeiro in 2001 and from a h uman case occurred in 2002 demonstrated a similarity of 99% with a DENV - 3 isolated from a human fatal case occurred in the same period. However, the analysis of the 3 Untranslated Region (UTR) of the viral genome showed a mutation in this region, suggestin g a deletion of 8 nucleotides (nts) within the 11 nucleotides insertion, characteristic of DENV - 3 isolated in Brazil. In this study, we evaluated whether the distinct DENV - 3 variants presenting those characteristics showed differences on the virus - vector i nteraction by determining the vector competence of two populations of Ae. aegypti . The DENV - 3 strain BR74886#5 (with the 11nts insert in the region 3' UTR ) and the strain BR73356#5 (with an 8 nts deletion), presented titers of 8 x 10 7 PFU/mL and 7.3 x 10 7 PF U/mL, respectively, maintained its characteristics in the 3' UTR region of the viral genome after five passages in cell culture and were selected for experimental infection. The infection strategy consisted in the use of 2,925 female Ae. a egypti : 2,340 of a F1 generation from the Tubiacanga (RJ) population and 585 Paea control mosquitoes. The experimental population proved to be competent to transmit the two DENV - 3 strains. However, the viral dissemination in the body of the mosquito presented heterogeneousl y, suggesting that there are advantages for the strain with 11 nts insertion in the 3' UTR , once disseminated more rapidly . When Ae. aegypti were fed with the both strains, the viral dissemination in the vector was similar to that observed when fed with 11 nts insertion in the 3' UTR . The analysis of the 3' UTR from the DENV - 3 strains detected in the heads of females after in - vivo replication for 14 days, did not identify changes in the 3’ UTR of each strain. However, the analysis of the females infected with two strains simultaneously detected only the presence of the strain carrying the 11 nts insertion in the 3' UTR . Viral titer differences were observed in the saliva of the experimentally infected Ae. a egypti females suggesting that even tough both variants are transmissible, the variant presenting the 11nts is more efficiently transmitted. The results indicate that different viral strains, genetic variants or mutations that occur in the same genotype may impact on the vector competence of mosquitoes, which c an directly affect the epidemic potential of a particular virus strain
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Custo biológico associado à resistência ao inseticida temephos em populações de Aedes aegypti (DIPTERA: CULICIDAE) / Fitness cost associated with resistance to insecticide temephos in Aedes aegypti populations (DIPTERA: CULICIDAE)

Diniz, Diego Felipe Araujo January 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2015-11-11T12:04:10Z (GMT). No. of bitstreams: 2 20.pdf: 2885987 bytes, checksum: 518c554f1ba5d1cc1bef717936134779 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2014 / Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães. Recife, PE, Brasil / Este estudo avaliou o desempenho biológico e reprodutivo de populações de Aedes aegypti resistentes ao organofosforado temephos, através da análise dos seguintes parâmetros: dinâmica de desenvolvimento de formas imaturas (larvas, pupas) e adultas; tamanho; fecundidade; tabela de vida de fertilidade; longevidade e reservas energéticas. Os testes foram realizados com uma população de campo (Arcoverde/PE), com elevada razão de resistência ao inseticida (RR=226,6), além de três linhagens isogenéticas, RecR (RR=303,4), RecRNEx (RR=250,5) em processo de reversão da resistência e RecRev (RR=2,32), susceptível revertida, usada como controle nos experimentos. Os resultados revelaram que a ausência de exposição ao temephos levou a redução da RR da RecRNex e a recuperação do padrão de normalidade de algumas enzimas, exceto a-esterase e GST, principais responsáveis pela resistência metabólica. Parâmetros biológicos foram comprometidos nas populações resistentes, sobretudo o tempo de desenvolvimento larval, o número de fêmeas reprodutivamente ativas e a fecundidade. A análise da tabela de vida de fertilidade confirmou desvantagens para as populações resistentes ligadas a redução nos valores da taxa líquida de reprodução, tempo geracional, capacidade inata de aumentar em número, razão finita de aumento e tempo necessário para duplicação do número de indivíduos. A longevidade também foi menor para as fêmeas resistentes, variando de 16,5 a 24,5 dias comparada a 38,9 dias para as susceptíveis. O tamanho, inferido pela morfometria alar e pelo peso úmido, bem como as reservas lipídicas, mostraram valores similares entre a RecRev e Arcoverde, e diferentes das linhagens RecRNex e RecR. A interpretação dos 20 parâmetros avaliados revelou que 13 deles estavam alterados para a RecR e a RecRNex e 12 para Arcoverde. Os resultados sugerem a existência de um elevado custo adaptativo associado à manutenção do mecanismo de resistência metabólica ao temephos nas populações investigadas
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Avaliação da influência da Wolbachia na infecção e transmissão vertical do vírus dengue em mosquitos Aedes aegypti

Pacidônio, Etiene Casagrande January 2015 (has links)
Submitted by Nuzia Santos (nuzia@cpqrr.fiocruz.br) on 2015-11-20T17:24:52Z No. of bitstreams: 1 PACIDÔNIO.pdf: 32476477 bytes, checksum: a96cf41a7daea427bc40612b36dfc340 (MD5) / Approved for entry into archive by Nuzia Santos (nuzia@cpqrr.fiocruz.br) on 2015-11-20T17:25:04Z (GMT) No. of bitstreams: 1 PACIDÔNIO.pdf: 32476477 bytes, checksum: a96cf41a7daea427bc40612b36dfc340 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-11-20T17:25:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1 PACIDÔNIO.pdf: 32476477 bytes, checksum: a96cf41a7daea427bc40612b36dfc340 (MD5) Previous issue date: 2015 / Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisa Rene Rachou. Belo Horizonte, MG, Brasil / A dengue é um problema médico crescente em países subtropicais e tropicais. A dengue é uma infecção viral que apresentem quatro sorotipos distintos, DENV-1 a - 4, sendo recentemente relatado o quinto sorotipo, DENV-5, na Malásia. Estes são transmitidos pela picada de mosquitos infectados do gênero Aedes, sendo o Aedes aegypti o principal vetor. Atualmente, a prevenção e controle da dengue dependem exclusivamente de medidas de combate ao vetor, e estas apresentam-se ineficientes, principalmente em países em desenvolvimento. Nesse contexto, há a necessidade da busca de novas estratégias que possam ser utilizadas concomitantemente com as formas de controle já existentes. A Wolbachia é uma bactéria intracelular, amplamente conhecida por promover o fenótipo de bloqueio do vírus dengue em mosquitos A. aegypti. Apesar disto, não se conhece se a Wolbachia é capaz de interferir na infecção da progênie de mosquitos infectados com o vírus dengue, fenômeno conhecido como transmissão vertical. A transmissão vertical pode estar associada com a manutenção do vírus em períodos interepidêmicos ou em locais nos quais a transmissão ativa está diminuída. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar se a Wolbachia introduzida na linhagem brasileira de A. aegypti influencia a transmissão vertical da dengue. Duas metodologias de infecção foram utilizadas: infecção oral e nanoinjeção intratorácica, onde utilizou-se o DENV-4 e DENV-1,-3 e -4, respectivamente. Para estes experimentos, foram comparados mosquitos com Wolbachia (Mel) e uma linhagem de mosquitos tratada com antibiótico e portanto, livre da bactéria (Tet). Os ovos dos mosquitos infectados foram coletados em um período de 20 e 11 dias após a infecção, oral e injeções, respectivamente. A fecundidade e fertilidade, de forma geral, foram diminuídas na co-infecção da Wolbachia com o vírus dengue. Em todos os mosquitos infectados, não se observou diferenças na suscetibilidade ao vírus, porém a carga viral foi diminuída pela Wolbachia no DENV-4, em ambas as formas de infecção. Foi possível a detecção de pools positivos independente da forma de infecção, demonstrando que a transmissão vertical do vírus dengue ocorreu, porém a proporção de pools positivos entre os grupos Mel e Tet não foi alterada. Entretanto, pudemos observar uma diminuição da carga viral nos pools positivos Mel. Os ovários na infecção oral, interessantemente, tiveram uma forte diminuição da suscetibilidade conferida pela Wolbachia. A carga viral dos ovários foi diminuída em DENV-1 e DENV-4, em ambas as formas de infecção. Os dados obtidos nestes experimentos apontam que a transmissão vertical do vírus dengue ocorreu em pequenas taxas. Independente da forma de infecção utilizada, as taxas não variaram, mostrando que os mecanismos que regulam a ocorrência da transmissão vertical precisam ser explorados. Concluímos que, a Wolbachia pode potencialmente ser responsável pela redução da transmissão vertical em campo. Isto é considerado um grande avanço no controle da dengue, se realmente for comprovada que a transmissão vertical é a responsável pela manutenção do vírus em períodos inter-epidêmicos. / Dengue is a growing medical problem in subtropical and tropical countries. Dengue is a viral infection which is known four distinct serotypes, DENV-1 to -4, recently being reported the fifth serotype DENV-5 in Malaysia. These are transmitted by the bite of infected mosquitoes of the genus Aedes, being the main vector Aedes aegypti. Currently, prevention and control of dengue rely solely on anti-vector measures, and these have to be inefficient, especially in developing countries. In this context, there is the need to search for new strategies that can be used concurrently with the forms of existing control. Wolbachia is an intracellular bacterium The widely known for promoting the virus lock phenotype in dengue mosquitoes A. aegypti. Despite this, it is not known if the Wolbachia is able to interfere in the progeny of infected mosquitoes, known as vertical transmission. Vertical transmission may be associated with the maintenance of the virus in inter-epidemic periods or active sites that transmission is decreased. The objective of this study was to evaluate whether Wolbachia introduced in the Brazilian strain of A. aegypti influences the vertical transmission of dengue. Two methods were used for infection: Oral nanoinjeção intrathoracic infection and, where used DENV-4 and DENV-1, -3 and -4 respectively. For these experiments, mosquitoes were compared with Wolbachia (Mel) and a strain of mosquitoes treated with antibiotics and therefore free of bacteria (Tet). The eggs of infected mosquitoes were collected over a period of 20 and 11 days after infection, orally and injections, respectively. The fecundity and fertility, in general, were reduced in the co-infection of Wolbachia with the dengue virus. In all infected mosquitoes, no differences were observed in susceptibility to the virus, but the viral load was reduced by Wolbachia in DENV-4 in both forms of the infection. Independent positive pools of detection was possible the form of infection, demonstrating that vertical transmission of dengue virus occurred, but the proportion of positive pools between Mel and Tet group was unchanged. However, we observed a decrease in viral load in positive pools Mel. Ovaries in the oral infection, interestingly, had a strong decrease in susceptibility conferred by Wolbachia. The viral load in the ovaries was decreased DENV-1 and DENV-4 in both forms of the infection. The data from these experiments indicate that vertical transmission of dengue virus occurred in small fees. Independent of the infection used, the rates did not change, showing that the mechanisms that regulate the occurrence of vertical transmission need to be explored. We conclude that the Wolbachia could potentially be responsible for the reduction of vertical transmission in the field. This is considered a major breakthrough in dengue control, if it is really proven that vertical transmission is responsible for virus maintenance in inter-epidemic periods
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A influência dos ciclos de temperatura na sincronização do relógio circadiano e amplitude de atividade do mosquito Aedes aegypti

Freitas, Rayane Teles de January 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2016-03-01T13:50:54Z (GMT). No. of bitstreams: 2 rayane_freitas_ioc_mest_2015.pdf: 2814197 bytes, checksum: 266f348b6b9d4af76ccdbcb2de423f6a (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2016-02-23 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / Mosquitos apresentam ritmos de atividade locomotora e alimentação sanguínea, que são cruciais para a transmissão de diversos patógenos e estão sob o controle de um relógio circadiano endógeno. Estímulos externos exercem uma importante modulação neste relógio, possibilitando o ajuste das funções endógenas com o ambiente. Um dos principais indicadores ambientais capaz de sincronizar o relógio circadiano são os ciclos de temperatura. Em laboratório, pesquisas no modelo Drosophila melanogaster vêm mostrando que ciclos de temperatura retangulares (com mudanças abruptas de temperatura) produzem um perfil de atividade diferente de ciclos com variações de temperatura graduais mais próximas ao natural. Assim, procuramos estabelecer um regime seminatural que fosse o mais próximo possível das variações diárias de temperatura ao longo de um dia no Rio de Janeiro. Escolhemos como modelo o mosquito Aedes aegypti, o principal vetor da dengue no Brasil. Essa espécie é conhecida por apresentar hábitos diurnos com picos de atividade durante o amanhecer e o crepúsculo. Os ciclos de temperatura graduais que produzimos foram capazes de sincronizar a atividade de Ae. aegypti, porém com um perfil diferente do que era observado em ciclos de temperatura retangulares. Na presença dos ciclos de claro/escuro, os ciclos temperatura graduais foram determinantes para amplitude dos picos de atividade e fase do pico principal (pico vespertino) As alterações nos padrões de comportamento parecem refletir alterações moleculares na expressão de genes que compõem o relógio circadiano. Possivelmente os genes da primeira alça (per, tim e cry2) seriam importante para a amplitude, enquanto genes da segunda alça (vri, Pdp1 e cyc) participariam do ajuste de fase do pico principal. Nossos resultados sugerem ainda que os ciclos de temperatura sincronizem o relógio através dos órgãos cordotonais. Mosquitos silenciados pela técnica de RNA de interferência para um gene importante no funcionamento dessas estruturas (nocte) apresentaram prejuízos na sincronização de sua atividade pelos ciclos de temperatura. Assim, concluímos que os ciclos de temperatura graduais que construímos são eficientes para a sincronização de Ae. aegypti e possivelmente poderão contribuir nos estudos de comportamento, permitindo em laboratório uma abordagem mais próxima ao natural. A utilização dos ciclos de temperatura graduais confirma a atuação desse indicador ambiental em sinergia com os ciclos de claro/escuro na promoção da completa sincronização dos ritmos de atividade e expressão circadiana dos organismos / Mosquitoes present locomotor activity and blood feeding rhythms, which are crucial for the transmission of many pathogens and are under the control of an endogenous circadian clock. External stimuli play an important modulation in this clock, enabling adjustment of the endogenous fun ctions with the environment. One of the main environmental indicators able to synchronize the circadian clock are temperature cycles. In laboratory, research in Drosophila melanogaster model ha s shown that rectangular temperature cycles (with abrupt temper ature changes) produce a locomotor activity pattern different from cycles with gradual temperature variations, which are closer to those organism in nature . Thus we tried to establish a semi - natural system that was as close as possible to the daily tempera ture variations observed along one day in Rio de Janeiro. We choose as model the mosquito Aedes aegypti , the main dengue vector in Brazil. This species is known to have diurnal activity with peaks at dawn and dusk. The gradual temperature cycles we produce d were able to synchronize the activity of Ae. aegypti , but with a different profile from the one observed for rectangular temperature cycles. In the presence of light / dark cycles, the gradual temperature cycles were determinat in the amplitude of the pe aks of activity and in the phase of the main peak (evening peak). Changes in the behavior patterns seem to reflect molecular alterations in the expression of the circadian clock genes. Possibly, genes from the first regulatory loop ( per , tim and cry2 ) woul d be important for the amplitude, while the genes from the second regulatory loop ( vri , Pdp1 and cyc ) would participate in the phase adjustment of the main peak. Our results also suggest that temperature cycles synchronize the clock through chordotonal org ans. Mosquitoes silenced by RNA interference assay for a n important gene in the functioning of these structures ( nocte ) presented loss in the synchronization of their activity temperature cycles. Thus, we conclude that the gradual temperature cycles we produced are effective for synchronizing Ae. aegypti and may possibly contribute to studies of behavior, allowing a more natural app roach in the laboratory. The use of gradual temperature cycles confirms the importance of this environmental indicator in synergy with the cycles of light / dark to promote full synchronization of the organisms circadian expression and activity rhythms
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Variação espacial e temporal dos vetores do Dengue Aedes (Stegomyia) albopictus (Skuse, 1894) e Aedes (Stegomyia) aegypti (Linnaeus, 1762) na área urbana do município de Letícia, (Amazonas-Colômbia) e sua associação com a transmissão do Dengue na tríplice fronteira Amazônica (Colômbia-Brasil-Peru)

Carvajal Córtes, José Joaquin January 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2016-03-01T13:59:40Z (GMT). No. of bitstreams: 2 jose_cortes_ioc_mest_2013.pdf: 6709071 bytes, checksum: 60de5f909a8221f0d6b48fd932e9c808 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2016-02-23 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / O vírus do Dengue é transmitido naturalmente pelo mosquito Aedes aegypti, seu vetor principal no mundo, e em algumas regiões, também pelo mosquito Ae. albopictus. Segundo a OMS, o Dengue tornou-se a mais importante arbovirose transmitida por vetores no mundo, causa anualmente cerca de 390 milhões de infecções no mundo, e põe em risco uma população de cerca de 2,5 a 3 bilhões de pessoas. O Dengue é endêmico de regiões tropicais como o sudeste asiático, sul do Pacífico, África Oriental, Caribe e América Latina. Na Colômbia, o primeiro surto de Dengue na cidade de Letícia (Amazonas), fronteira com o Brasil, foi em 2011 com 540 casos notificados de Dengue, bem como em 2012, foram notificados 533 casos. No Brasil, Tabatinga (Amazonas, Brasil), município na fronteira com a Colômbia, notificou 418 casos da Dengue em 2012. Em 1996, Ae. albopictus foi registrado na cidade de Tabatinga, mas foi rapidamente erradicado. O primeiro registro de Ae. albopictus na Colômbia foi no bairro de La Esperanza (Letícia, Amazonas) em 1998. por outro lado, em Tabatinga Ae. aegypti foi encontrado em 2008 no porto civil, e na cidade de Letícia em 2009 no bairro de La Union. Se estudou e avaliou a distribuição espaço-temporal dos criadouros positivos e as populações de Ae. albopictus e Ae. aegypti e sua associação com os fatores climáticos e os casos de Dengue na área urbana do município de Letícia-Amazonas (Colômbia). Se realizaram análises descritivas e inferenciais, mapas temáticos da distribuição de ambos vetores, os casos de Dengue, e o risco potencial de transmissão do Dengue no município Ae. albopictus apresentou maior preferência por recipientes descartáveis e tanques baixos, enquanto Ae. aegypti foi mais frequente em tanques baixos e recipientes descartáveis, respectivamente. Ae. albopictus mostrou um padrão menos sazonal que Ae. aegypti, e dentre as variáveis meteorológicas investigadas, as mais importantes foram a precipitação e a exposição à luz solar. A precipitação encontrou-se positivamente correlacionada com os pindices de infestação de ambas espécies, contrário à exposição à luz solar, que encontrou-se negativamente correlacionada. Os índices de infestação de Ae. aegypti foram significativamente mais associados a esses fatores, comparado ao encontrado com Ae. albopictus. Observou-se uma importante redução de criadouros positivos e dos índices de infestação para Ae. albopictus, após a introdução de Ae. aegypti em 2009. Por outro lado, encontrou-se evidência significativa de deslocamento de Ae. albopictus para a periferia da área urbana de Letícia, após a introdução de Ae. aegypti em 2009. Baseando-se na ocorrência de Ae. aegypti e Dengue nos quarteirões da área urbana do município de Letícia, concluiu-se que os níveis mais altos de transmissão se encontram nos bairros fronteiriços ou periféricos da cidade. Finalmente, o difícil controle e a vigilância ao longo da faixa de fronteira continuará sendo um desafio para reduzir os índices de infestação e a transmissão da doença na cidade, pelas reinfestações, pelos serviços de saneamento precários, entre outros fatores, que contribuem para a manutenção do vírus do Dengue / The virus of the Dengue is transmitted naturally by the mosquito Ae. aegypti , its main vector in the world, and in some regions, also by the mosquito Ae. albopictus . According to the WHO, the Dengue became the most important arbovirose transmitted by vectors in the world, cause annually nearly 390 million infections in the world, and it puts at risk a population of around 2,5 to 3 billion persons. The Dengu e is endemic of tropical regions like the South - East Asia, Pacific South, Oriental Africa, Caribbean and Latin America. In Colombia, the first Dengue outbreak in the city of Leticia (Amazon), borders with Brazil, was in 2011, with 540 notified cases of Den gue, as well as in 2012, 533 cases were notified. In Brazil, Tabatinga (Amazon, Brazil), county in the frontier with Colombia, notified 418 cases of Dengue in 2012. In 1996, Ae. albopictus was registered in the city of Tabatinga, but it was quickly eradica ted. The first register of Ae. albopictus in Colombia was in the Neighborhood of La Esperanza (Leticia, Amazon) in 1998. On the other side, in Tabatinga Ae aegypti was found in 2008 in the civil port, and in the city of Letícia in 2009 in the neighborhood of La Union. It was studied and evaluated the distribution of the positive breeding sites in the space and time and the Ae. albopictus and Ae. aegypti populations and its association with the climatic factors and cases of Dengue at the urbane area of the c ounty of Leticia - Amazonas (Colombia). It was made descriptive analyses and inferentials, thematic maps of both vectors distribution, the cases of Dengue, and the potential risk of transmission of the Dengue in the county. Ae. albopictus presented bigger pr eference for disposable containers and low tanks, while Ae. aegypti was more frequent in low tanks and disposable containers, respectively. Ae. albopictus showed a less seasonal standard behaviour than Ae. aegypti , and among the investigated meteorological variables, the most important one was rainnig and the exposure to solar light. Rainning was positively correlated with the infestation rates of both species, opposite to the exposure to the solar light, which was negatively correlated. Infestation rates o f Ae. aegypti were significantly more associate to these factors, compared to the find with Ae. albopictus . It was observed an important reduction of positive breeding sites and of the infestation rates for Ae. albopictus , after the introduction of Ae. aeg ypti in 2009. On the other side, it was found significative evidences of dislocation of Ae. albopictus for the periphery of the urbane area of Letícia, after the introduction of Ae. aegypti in 2009. Based in the incident of Ae. aegypti and Dengue in the bl ocks of the urbane area of the county of Letícia, it was concluded that the highest transmission levels are in the frontier or peripheric neighborhoods of the city. Finally, the difficult control and the vigilance along the frontier belt will keep being a challenge to reduce the infestation rates and disease transmission at the city, by reinfestations, by precarious sanitation services, among other factors, which contribute for keeping the virus of Dengue
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Análise da expressão protéica e de peptidases em formas pré-imaginais e imagos de Aedes aegypti e Aedes albopictus

Matilde, Leonardo Saboia Vahia January 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-07T13:23:13Z (GMT). No. of bitstreams: 2 leonardo_matilde_ioc_dout_2013.pdf: 10262111 bytes, checksum: 343b14b4b2a15acbb6b250c4067d32ff (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2013 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / Os mosquitos Aedes albopictus (Skuse, 1894) e Aedes aegypti (Linnaeus, 1762) apresentam significativa importância epidemiológica dentro da família Culicidae por serem os principais vetores da febre amarela e dos quatro sorotipos do vírus da dengue. As peptidases ou proteases são enzimas que clivam ligações peptídicas. No sistema digestivo de invertebrados as peptidases, especificamente aquelas da classe das serino-peptidases, são abundantes e participam de vários processos fisiológicos, desempenhando um papel principal na hidrólise de proteínas destinadas à nutrição. Estas enzimas podem apresentar características espécie-específicas e essas diferenças são respostas adaptativas a diferentes estilos de vida, ambientes e habilidade de sobrevivência entre as espécies. Neste trabalho descreve-se a caracterização das atividades proteolíticas detectadas em extratos totais das formas pré-imaginais de A. aegypti e A. albopictus por enzimografia em uma dimensão. A estabilidade da expressão de peptidases nessas espécies foi avaliada pela comparação do perfil proteolítico de formas larvais obtidas de ovos de insetos recém coletados no ambiente com ovos de insetos mantidos em colônia por longo período. Foram também comparados os perfis proteolíticos das pupas com seus respectivos imagos, bem como a estabilidade térmica das peptidases detectadas. Observaram-se complexos perfis de serino-peptidases do tipo tripsina em ambas as espécies vetoras Contudo esses perfis apresentam diferenças espécie-específicas e também diferenças entre os distintos estágios evolutivos dentro de uma mesma espécie. Também, neste trabalho, descreve-se a caracterização das atividades proteolíticas detectadas no intestino médio de fêmeas de A. albopictus alimentadas com açúcar bem como o primeiro mapa proteô mico e a identificação de peptidases por eletroforese bi-dimensional e espectrometria de massas neste órgão. São discutidas aqui as estratégias usadas para analisar as peptidases expressas nesse tecido. As proteínas expressas no intestino médio de A. albopictus foram identificadas por similaridade com as sequencias de genoma de A. aegypti e distintas ferramentas bioinformáticas foram usadas para obter informação funcional de muitas dessas sequencias que estão pobremente anotadas. Foram identificadas 59 proteínas entre v Resumo as quais três serino-peptidases, e dessas, duas do tipo tripsina e uma quimiotripsina. Os resultados obtidos nos permitiram atribuir de maneira confiável um local de expressão para os genes de tripsina, tripsina alfa e quimotripsina. Em outras palavras, podemos afirmar que os genes acima mencionados se expressam no intestino médio de fêmeas adultas de A. albopictus alimentadas com açúcar. Este achado representa um pequeno, mas importante passo, para a atribuição funcional, ao nível de proteína, de genes codificantes para serino-peptidases do tipo tripsina e quimiotripsina no gênero Aedes / The mosquitoes Aedes albopictus (Skuse, 1894) and Aedes aegypti (Linnaeus, 1762) have significant epidemiological importance within the family Culicidae because they are the main vectors of the yellow fever virus and the four serotypes of Dengue virus. Peptidases or proteases are enzymes that hydrolyze peptide bonds. In the digestive system of invertebrates, the peptidases, specifically those from the class of serine peptidases, are abundant and participate in various physiological processes, playing a major role in the hydrolysis of proteins destined to nutrition. These enzymes may have species-specific characteristics, and such differences reflect adaptive responses to different lifestyles and environments. In this work we describe the characterization, using zymography, of the proteolytic activities detected in total extracts of larval forms of A. aegypti and A. albopictus. The stability of expression of peptidases in these species was evaluated by comparing the proteolytic profile of larval forms obtained from eggs of newly collected insects to that from eggs of insect kept in colony for a long period. We also compared the proteolytic profiles of pupae as well as the thermal stability of the peptidases detected. Complex profiles of trypsin-like serine peptidases were observed in both species. However, these profiles differ between species and also differences between the different evolutionary stages were detected within the same species. Also, in this work, we describe the characterization of the proteolytic activities detected in the midgut of A. albopictus females fed on sugar as well as the first proteome map and proteomic identification of peptidases in this organ, using two-dimensional electrophoresis and mass spectrometry. The strategies used to analyze the proteases expressed in this tissue are discussed here. The proteins expressed in the midgut of A. albopictus were identified by similarity with the genome sequences of A. aegypti and various bioinformatic tools were used to obtain functional information for many of these sequences that are poorly annotated. We identified 59 proteins including three serine peptidases, and among these, two types of trypsin-like and one chymotrypsin. The results obtained here allowed us to reliably assign a localization for the expression of trypsin, trypsin-alpha and chymotrypsin genes. In other words, we can say that the above mentioned genes are expressed in the midgut of adult females of A. albopictus fed with sugar. This finding represents a small but important step for the functional assignment, at the protein level, of the genes coding for trypsin-like and chymotrypsin serine peptidases of the Aedes genus.

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