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L'approche pangouvernementale canadienne : étude de l'équipe provinciale de reconstruction à KandaharLeprince, Caroline 11 1900 (has links) (PDF)
Depuis 2005, le gouvernement canadien a adopté une stratégie dite « pangouvernementale » qui met à contribution l'expertise des agences nationales spécialisées et des ministères afin de mieux répondre aux situations complexes de crise et de reconstruction post-conflit. Bien que cette stratégie pangouvernementale ait été développée comme outil optimal pour intervenir dans des États fragiles, il ne peut être présumé qu'une intégration suivra naturellement entre les parties. Les diverses organisations réunies sous un effort pangouvernemental possèdent toutes une culture, des valeurs et des pratiques qui leurs sont propres. Ces différences peuvent favoriser l'émergence de tensions entre les partenaires qui partagent parfois des objectifs divergents. Cette étude s'interroge sur la manière dont ces tensions organisationnelles affectent les dynamiques d'interaction entre les principaux acteurs prenant part à l'approche pangouvernementale. Afin d'examiner les sensibilités des organisations publiques impliquées dans un contexte pangouvernemental, cette étude se fonde sur le cadre d'analyse de la culture organisationnelle, développé par Edgar H. Schein. Cette recherche s'appuie sur une étude de cas et étudie l'engagement du Canada dans l'Équipe provinciale de reconstruction (ÉPR) à Kandahar, en Afghanistan. Les résultats présentés dans le cadre de cette étude se basent sur des entrevues réalisées auprès de quatorze représentants canadiens provenant de l'ensemble des agences et ministères (i.e. MAECI, ACDI, FC, SCC et GRC) qui ont participé à l'ÉPR. Cette étude analyse plus précisément les dynamiques interministérielles qui ont lieu à l'ÉPR à Kandahar, suite à la publication du rapport du Groupe d'experts indépendant sur le rôle futur du Canada en Afghanistan, en janvier 2008. Les changements, qui ont succédé la publication de ce rapport, ont eu des retombées bénéfiques sur la mise en œuvre de l'approche pangouvernementale canadienne.
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MOTS-CLÉS DE L’AUTEUR : Afghanistan, Approche pangouvernementale, Collaboration interministérielle, Culture organisationnelle, État fragile, Équipe provinciale de reconstruction, Gouvernement du Canada, OTAN, Relations civilo-militaires.
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Klorgasbomber i Afghanistan : En jämförande fallstudie om hot och konsekvenser för svenska enheter i AfghanistanGunnvall, Björn January 2012 (has links)
Från oktober 2006 till juni 2007 genomfördes en rad attacker i Irak där man använde bilbomber lastade med klorgasbehållare. Hundratals människor exponerades för gasen och attackerna fick stora konsekvenser för koalitionens agerande. Denna uppsats granskar attackerna för att analysera de krav som ställdes på aktören som genomförde dem. Därefter appliceras kraven på den motståndare som Sveriges insats i Afghanistan möter för att belysa hotbilden för svenska enheter att bli utsatta för en liknande attack. Vidare beskrivs de konsekvenser som hotbilden får för insatsen. Resultatet av undersökningen visar att motståndaren i Afghanistan skulle kunna genomföra en klorgasattack om denne uppfyller vissa kriterier som rimligen skulle kunna uppfyllas. Konsekvenserna för den svenska insatsen är att man, om möjligt, bör undersöka motståndarens kvalitativa kapacitet kopplat mot klorgasens användande, övervaka flödet av klorgas i sitt operationsområde samt öva grundläggande soldatfärdigheter för självskydd.
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Trojí tvář Váchánu. Proměny tradičního způsobu života horalů žijících na území Afghánistánu, Tádžikistánu a Pákistánu / Three Faces of Wakhan Transformations of the traditional way of life of highlanders living on the territory of Afghanistan, Tajikistan and PakistanDušek, Libor January 2016 (has links)
This doctoral thesis introduces the Wakhi ethno-linguistic group living in the region of the Pamiri-Hindu Kush mountain knot on territories of Afghanistan, Tajikistan and Pakistan. As a result of the strategic economic and political rivalry and conflict between the British Empire and the Russian Empire for supremacy in Central Asia during the 19th century (the so- called Great Game), part of the so far homogeneous ethnic group was forced to leave their native Wakhan Corridor in the late 19th century. The Wakhi people then found themselves on the territory of future states with diametrically opposite development to their own. The goal of this work is a comprehensive analysis of the transformation of the material and spiritual culture of the Wakhi ethnic group or groups living on the territories of Afghanistan, Tajikistan and Pakistan with emphasis on their current status. Very important part of my work deals with the visual context that by means of images and photographs presents significant features associated with the Wakhi everyday life. My primary aim is to uncover the material and spiritual phenomena that are closely related to everyday life, historical and political contexts, socio-economic situation, Shia Ismaili, religion and affiliated features which the members of Wakhi ethno-linguistic...
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Uma análise das possibilidades de estabilização do Afeganistão : os projetos regionais de Estados Unidos, China e RússiaDini, Cassiana Borilli January 2013 (has links)
Esta dissertação realiza uma análise prospectiva das possibilidades de estabilização do Afeganistão a partir dos projetos regionais de Estados Unidos, China e Rússia, através das teorias da mudança política internacional e da estabilidade hegemônica, do realismo neoclássico, do realismo ofensivo e do neofuncionalismo. Após o anúncio de 2009 de retirada das tropas dos Estados Unidos do Afeganistão para 2014, a região vem apresentando modificações nos padrões de relações de poder. Há evidências de uma competição em curso pelo controle das rotas de escoamento, linhas de transmissão de energia, recursos e mercados afegãos entre os atores citados, sendo também demonstrada pelos diferentes projetos de reconstrução que esses três países propõem ao Afeganistão. O objetivo é melhor entender como a competição pela liderança política regional ocorre entre esses atores através dos diferentes projetos de reconstrução e integração do Afeganistão na região e qual é a importância deste país no jogo de poder regional. Para isso, a análise realiza inferências descritivas. Em primeiro lugar, a medida de presença militar desses três países no Afeganistão. Num segundo momento, a dimensão técnica dos projetos, especialmente de infraestrutura (implicações para a segurança, permeabilidade social e política; e os aspectos técnicos e estratégicos). E em terceiro, a importância das elites e a fragmentação étnica no Afeganistão são consideradas como fatores essenciais para entender a aceitação e a viabilidade política dos projetos. Nesse aspecto, a pesquisa também avalia como a criação de agências para atender esses projetos favorece o conjunto de burocracias e influência institucional de cada um dos três concorrentes regionais. Por fim, nessas variáveis são consideradas as decisões de política externa de Estados Unidos, China e Rússia para o Afeganistão, assim como o modo com que países vizinhos (Irã, Paquistão e Índia) servem como fatores de influência na política doméstica afegã. A pesquisa tem caráter qualitativo, é de tipo exploratório-descritivo e se utiliza do método hipotético-dedutivo e do rastreamento de processo para expor ao máximo o estudo de caso escolhido. Como resultado, é oferecida uma melhor contextualização da atual competição regional; e as relações de poder manifestas no caso afegão sugerem a proeminência da liderança regional dos Estados Unidos a partir do Afeganistão, devido à presença militar norte-americana no país, inibindo as tentativas de China e Rússia de aumentar sua influência na região. / This thesis undertakes a prospective analysis of the possibilities for stabilization of Afghanistan from the regional projects of the United States, China and Russia through the lens of the theories of international political change, hegemonic stability, neoclassical realism, offensive realism and neofunctionalism. After the 2009 announcement of withdrawal of the United States troops from Afghanistan by 2014, the region has been showing modifications in its patterns of power relations. There are evidences of an ongoing competition for control of Afghan flow routes, energy transmission lines, resources and markets between the aforementioned actors, also demonstrated by the different reconstruction projects that these three countries offer to Afghanistan. The aim is to better understand how the competition for regional political leadership occurs among these actors through their different projects for reconstruction and integration of Afghanistan in the region, and what is the importance of the country in the regional power competition. For that, the analysis conducts descriptive inferences. First, it studies the measure of military presence of these three countries in Afghanistan. Second, it analyzes the technical dimensions of the projects, especially of infrastructure (and its implications towards security, social and political permeability, and the technical and strategic aspects). And third, the importance of elites and ethnic fragmentation within Afghanistan are considered as essential factors to understand the acceptance and political feasibility of the projects. In this respect, the research assesses how the creation of agencies to attend these projects favors the set of bureaucracies and institutional leverage for each of the three regional contenders. Finally, in these variables are considered the foreign policy decisions of the United States, China and Russia to Afghanistan, as well as the manner in which neighboring countries (India, Pakistan and Iran) serve as factors of influence in the Afghan domestic politics. So this is a qualitative and also exploratory and descriptive research that uses the hypothetical-deductive method and process tracing technique to expose the most of the selected case study. As a result, it is offered a better contextualization of the current regional competition; and the power relations expressed in the Afghan case suggest the prominence of the regional leadership of the United States from Afghanistan, due to the U.S. military presence in the country, inhibiting attempts from China and Russia to increase their influence in the region.
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Uma análise das possibilidades de estabilização do Afeganistão : os projetos regionais de Estados Unidos, China e RússiaDini, Cassiana Borilli January 2013 (has links)
Esta dissertação realiza uma análise prospectiva das possibilidades de estabilização do Afeganistão a partir dos projetos regionais de Estados Unidos, China e Rússia, através das teorias da mudança política internacional e da estabilidade hegemônica, do realismo neoclássico, do realismo ofensivo e do neofuncionalismo. Após o anúncio de 2009 de retirada das tropas dos Estados Unidos do Afeganistão para 2014, a região vem apresentando modificações nos padrões de relações de poder. Há evidências de uma competição em curso pelo controle das rotas de escoamento, linhas de transmissão de energia, recursos e mercados afegãos entre os atores citados, sendo também demonstrada pelos diferentes projetos de reconstrução que esses três países propõem ao Afeganistão. O objetivo é melhor entender como a competição pela liderança política regional ocorre entre esses atores através dos diferentes projetos de reconstrução e integração do Afeganistão na região e qual é a importância deste país no jogo de poder regional. Para isso, a análise realiza inferências descritivas. Em primeiro lugar, a medida de presença militar desses três países no Afeganistão. Num segundo momento, a dimensão técnica dos projetos, especialmente de infraestrutura (implicações para a segurança, permeabilidade social e política; e os aspectos técnicos e estratégicos). E em terceiro, a importância das elites e a fragmentação étnica no Afeganistão são consideradas como fatores essenciais para entender a aceitação e a viabilidade política dos projetos. Nesse aspecto, a pesquisa também avalia como a criação de agências para atender esses projetos favorece o conjunto de burocracias e influência institucional de cada um dos três concorrentes regionais. Por fim, nessas variáveis são consideradas as decisões de política externa de Estados Unidos, China e Rússia para o Afeganistão, assim como o modo com que países vizinhos (Irã, Paquistão e Índia) servem como fatores de influência na política doméstica afegã. A pesquisa tem caráter qualitativo, é de tipo exploratório-descritivo e se utiliza do método hipotético-dedutivo e do rastreamento de processo para expor ao máximo o estudo de caso escolhido. Como resultado, é oferecida uma melhor contextualização da atual competição regional; e as relações de poder manifestas no caso afegão sugerem a proeminência da liderança regional dos Estados Unidos a partir do Afeganistão, devido à presença militar norte-americana no país, inibindo as tentativas de China e Rússia de aumentar sua influência na região. / This thesis undertakes a prospective analysis of the possibilities for stabilization of Afghanistan from the regional projects of the United States, China and Russia through the lens of the theories of international political change, hegemonic stability, neoclassical realism, offensive realism and neofunctionalism. After the 2009 announcement of withdrawal of the United States troops from Afghanistan by 2014, the region has been showing modifications in its patterns of power relations. There are evidences of an ongoing competition for control of Afghan flow routes, energy transmission lines, resources and markets between the aforementioned actors, also demonstrated by the different reconstruction projects that these three countries offer to Afghanistan. The aim is to better understand how the competition for regional political leadership occurs among these actors through their different projects for reconstruction and integration of Afghanistan in the region, and what is the importance of the country in the regional power competition. For that, the analysis conducts descriptive inferences. First, it studies the measure of military presence of these three countries in Afghanistan. Second, it analyzes the technical dimensions of the projects, especially of infrastructure (and its implications towards security, social and political permeability, and the technical and strategic aspects). And third, the importance of elites and ethnic fragmentation within Afghanistan are considered as essential factors to understand the acceptance and political feasibility of the projects. In this respect, the research assesses how the creation of agencies to attend these projects favors the set of bureaucracies and institutional leverage for each of the three regional contenders. Finally, in these variables are considered the foreign policy decisions of the United States, China and Russia to Afghanistan, as well as the manner in which neighboring countries (India, Pakistan and Iran) serve as factors of influence in the Afghan domestic politics. So this is a qualitative and also exploratory and descriptive research that uses the hypothetical-deductive method and process tracing technique to expose the most of the selected case study. As a result, it is offered a better contextualization of the current regional competition; and the power relations expressed in the Afghan case suggest the prominence of the regional leadership of the United States from Afghanistan, due to the U.S. military presence in the country, inhibiting attempts from China and Russia to increase their influence in the region.
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Terrorism : And its connection to failed statesHolmgren, Johan January 2008 (has links)
Through the increase in globalization over the last twenty years the world has become ’smaller’. The many positive aspects of the phenomenon sometimes make us overlook the negative aspects of globalization. Just as economic markets and communication has moved beyond national borders one of the most negative aspects of society has also become global, namely terrorism. As terrorism has moved on to the global spectrum so has the prevention of terrorism. National governments that are trying to combat terrorism have begun to realize that problems that other nations are facing in another continent could eventually affect their national security. Other nation states that are experiencing state failure may become a national security risk. The aim of this thesis is to examine if global terrorist organizations take advantage of the many problems that a nation faces when it is subject to state failure. It has not been to examine the phenomenon of global terrorism itself or why certain nation states fail. It has rather been to see if there is a connection between the two and if so, how do global terrorist organizations take advantage of these opportunities? The most famous, or infamous, global terrorist organization al Qaeda has on many occasions used the fact that a state is experiencing failure to their advantage. Many of the more common problems that a failed state will face (loss of territorial control, disastrous domestic economy, and bad leadership) have been exploited by al Qaeda who have been able to build an effective infrastructure, build training cams and religious schools, and gain public support in two of the most troubled nations in the world; Afghanistan and Sudan. The conclusion that can be drawn from this examination of the connection between global terrorism and failed states is that terrorist organizations have on several occasions taken advantage of the problems associated with state failure in order to become stronger and build a working infrastructure. It is, however, important to note that terrorism is very rarely the reason fore state failure. Furthermore, the fact that a sate is experiencing state failure does not automatically mean that it will be a breathing ground for global terrorism.
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O paradoxo da desumanização no Afeganistão: um estudo de caso do papel desumanizador da International Security Assistance Force (ISAF) no período de 2003-2014 / The Paradox of Dehumanization in Afghanistan: A Case Study of the Dehumanizing Role of the International Security Assistance Force (ISAF) in the period 2003-2014Valdevino, Deisiane da Conceição Viana de Santana 05 September 2017 (has links)
Submitted by Elesbão Santiago Neto (neto10uepb@cche.uepb.edu.br) on 2018-04-03T18:20:37Z
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Previous issue date: 2017-09-05 / CAPES / This study on dehumanization seeks to shed light on a subject little studied in the area of International Relations. The theoretical model on dehumanization encompasses two concepts of humanity – human nature and human uniqueness. Those two concepts represent two forms of humanity denial – the animalistic and the mechanistic forms. In the Afghan scenario of prolonged violence, over decades of war, destructive human relations become an exemplification of dehumanizing processes. The case study focuses on the International Security Assistance Force (ISAF), a multinational mission authorized by the UN Security Council to be the first operation to support peace building under the NATO command. Elements of the military discourse and practices provide a basis for characterizing ISAF’s role in Afghanistan as a dehumanizing agent. The dehumanization paradox exposes forms of prejudice, stereotyping, discrimination, delegitimization and objectification that interrelate and destructively impact the lives of the Afghan people. / Este estudo sobre desumanização busca dar luz a uma temática pouco estudada na área de Relações Internacionais. O modelo teórico sobre desumanização engloba dois conceitos de humanidade - natureza humana e singularidade humana. Os dois conceitos representam duas formas de negação da humanidade - as formas animalista e mecanicista. No cenário afegão de violência prolongada, ao longo de décadas de guerra, as relações humanas destrutivas se tornam uma exemplificação de processos desumanizantes. O estudo de caso se concentra na International Security Assistance Force (ISAF), que corresponde a uma missão multinacional autorizada pelo Conselho de Segurança da ONU, sendo a primeira operação de apoio à construção de paz sob o comando da OTAN. Elementos do discurso e da prática militar fornecem embasamento para caracterizar o papel da ISAF no Afeganistão como o de um agente desumanizador. O paradoxo da desumanização retrata formas de preconceito, estereótipos, discriminação, deslegitimação e objetificação que se inter-relacionam e afetam destrutivamente a vida de afegãos e afegãs.
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Uma análise das possibilidades de estabilização do Afeganistão : os projetos regionais de Estados Unidos, China e RússiaDini, Cassiana Borilli January 2013 (has links)
Esta dissertação realiza uma análise prospectiva das possibilidades de estabilização do Afeganistão a partir dos projetos regionais de Estados Unidos, China e Rússia, através das teorias da mudança política internacional e da estabilidade hegemônica, do realismo neoclássico, do realismo ofensivo e do neofuncionalismo. Após o anúncio de 2009 de retirada das tropas dos Estados Unidos do Afeganistão para 2014, a região vem apresentando modificações nos padrões de relações de poder. Há evidências de uma competição em curso pelo controle das rotas de escoamento, linhas de transmissão de energia, recursos e mercados afegãos entre os atores citados, sendo também demonstrada pelos diferentes projetos de reconstrução que esses três países propõem ao Afeganistão. O objetivo é melhor entender como a competição pela liderança política regional ocorre entre esses atores através dos diferentes projetos de reconstrução e integração do Afeganistão na região e qual é a importância deste país no jogo de poder regional. Para isso, a análise realiza inferências descritivas. Em primeiro lugar, a medida de presença militar desses três países no Afeganistão. Num segundo momento, a dimensão técnica dos projetos, especialmente de infraestrutura (implicações para a segurança, permeabilidade social e política; e os aspectos técnicos e estratégicos). E em terceiro, a importância das elites e a fragmentação étnica no Afeganistão são consideradas como fatores essenciais para entender a aceitação e a viabilidade política dos projetos. Nesse aspecto, a pesquisa também avalia como a criação de agências para atender esses projetos favorece o conjunto de burocracias e influência institucional de cada um dos três concorrentes regionais. Por fim, nessas variáveis são consideradas as decisões de política externa de Estados Unidos, China e Rússia para o Afeganistão, assim como o modo com que países vizinhos (Irã, Paquistão e Índia) servem como fatores de influência na política doméstica afegã. A pesquisa tem caráter qualitativo, é de tipo exploratório-descritivo e se utiliza do método hipotético-dedutivo e do rastreamento de processo para expor ao máximo o estudo de caso escolhido. Como resultado, é oferecida uma melhor contextualização da atual competição regional; e as relações de poder manifestas no caso afegão sugerem a proeminência da liderança regional dos Estados Unidos a partir do Afeganistão, devido à presença militar norte-americana no país, inibindo as tentativas de China e Rússia de aumentar sua influência na região. / This thesis undertakes a prospective analysis of the possibilities for stabilization of Afghanistan from the regional projects of the United States, China and Russia through the lens of the theories of international political change, hegemonic stability, neoclassical realism, offensive realism and neofunctionalism. After the 2009 announcement of withdrawal of the United States troops from Afghanistan by 2014, the region has been showing modifications in its patterns of power relations. There are evidences of an ongoing competition for control of Afghan flow routes, energy transmission lines, resources and markets between the aforementioned actors, also demonstrated by the different reconstruction projects that these three countries offer to Afghanistan. The aim is to better understand how the competition for regional political leadership occurs among these actors through their different projects for reconstruction and integration of Afghanistan in the region, and what is the importance of the country in the regional power competition. For that, the analysis conducts descriptive inferences. First, it studies the measure of military presence of these three countries in Afghanistan. Second, it analyzes the technical dimensions of the projects, especially of infrastructure (and its implications towards security, social and political permeability, and the technical and strategic aspects). And third, the importance of elites and ethnic fragmentation within Afghanistan are considered as essential factors to understand the acceptance and political feasibility of the projects. In this respect, the research assesses how the creation of agencies to attend these projects favors the set of bureaucracies and institutional leverage for each of the three regional contenders. Finally, in these variables are considered the foreign policy decisions of the United States, China and Russia to Afghanistan, as well as the manner in which neighboring countries (India, Pakistan and Iran) serve as factors of influence in the Afghan domestic politics. So this is a qualitative and also exploratory and descriptive research that uses the hypothetical-deductive method and process tracing technique to expose the most of the selected case study. As a result, it is offered a better contextualization of the current regional competition; and the power relations expressed in the Afghan case suggest the prominence of the regional leadership of the United States from Afghanistan, due to the U.S. military presence in the country, inhibiting attempts from China and Russia to increase their influence in the region.
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Legítima defesa ou represália? O uso da força no conflito armado de 2001 no Afeganistão / Self-defense or reprisal? the use of force in the armed conflict of 2001 in AfghanistanRodrigo Motta Saraiva 14 May 2009 (has links)
Esta dissertação tem por objetivo analisar as ações militares lideradas pelos EUA no Afeganistão, em 2001, como resposta aos notórios ataques terroristas de 11 de setembro daquele ano contra o WTC e o pentágono, tendo como o foco confrontar os argumentos jurídico-políticos dos EUA utilizados no sentido de qualificar suas ações militares no referido conflito armado pretensamente sob a égide da legítima defesa, com os argumentos jurídicos trazidos pelas normas, usos e costumes e doutrina do direito internacional. Na primeira parte do trabalho, são relatados, mediante a utilização da doutrina internacional, e de documentos de política externa, os fatos envolvendo o conflito armado no Afeganistão de 2001, expondo os principais acontecimentos, segundo uma ordem cronológica, abordando também as Resoluções da ONU sobre tais eventos. Também será exposta uma breve síntese contendo uma contextualização histórica e geopolítica sobre o Afeganistão. Na segunda parte do trabalho, são destacadas algumas das seqüelas produzidas por tais fatos, quais sejam: a Estratégia de Segurança Nacional dos EUA, lançada em 2002, também conhecida como a \'Doutrina Bush\', com a respectiva política de ataques preventivos; e a subseqüente e polêmica invasão militar norte-americana ao Iraque em 2003, que ficou conhecida como a Segunda Guerra do Golfo. Finalmente, na terceira parte do trabalho, faz-se um enfrentamento mais direto dos argumentos utilizados pelos EUA para legitimar, sob o manto da legítima defesa individual ou coletiva, o uso da força contra o Afeganistão, expondo, para tanto, contra-argumentos lastreados no Direito Internacional vigente, contendo, em primeiro lugar, a evolução histórica da regulação do uso da força e do sistema de segurança coletiva, a imperatividade das normas internacionais que autorizam o uso da força, e suas exceções legítimas. Demonstrada a solidez dos arts. 2 (4) e 51 da Carta da ONU, e da Resolução 3314/74 da Assembléia-Geral da ONU, \"Definição de Agressão\", conclui-se pela ausência, no conflito objeto deste estudo, do elemento caracterizador da legítima defesa, o ato de agressão atribuível a um determinado Estado (o Afeganistão); da usurpação das limitações ao seu exercício: a proporcionalidade e provisoriedade da situação criada; bem como alertando-se sobre os riscos inerentes na redução dos requisitos previstos pelo artigo 51 da Carta das Nações Unidas. / This dissertation aims to analyze the actions led by the U.S. military forces in Afghanistan, in 2001, in response to the notorious terrorist attacks occurred on 11 September 2001 against the WTC and the Pentagon, mainly focusing on comparing all legal and political arguments which U.S. claim to qualify their military actions in the aforementioned armed conflict under the aegis of self-defense, with the legal arguments brought by the rules, practices and customs of international law and doctrine. In the first part of the work, by using the international doctrine, and documents of foreign policy, the facts involving the armed conflict in Afghanistan in 2001 are reported outlining the main events, according to a chronological order, and also addressing the UN Resolutions on such events. It will also be exposed on a brief contextualization of Afghanistan\'s history and geopolitical situation. In the second part of work, some of the sequels produced by such facts are highlighted, which are the following: the U.S. National Security Strategy, launched in 2002, also known as the \'Bush Doctrine\', containing its policy of preventive attacks, and also the subsequent and controversy U.S. military invasion of Iraq in 2003, which would became known as the Second Gulf War. Finally, in the third part of the work, there will be a more direct confrontation between the arguments used to legitimize the U. S. actions against Afghanistan, under the mantle of individual or collective self-defense, and therefore the counter-arguments supported by the existing international law, that will inc1ude, firstly, the historical evolution of the regulation of the use of force and the collective security system, the imperative international law that grants the legitimate exceptions for the use of force. Whereas there will be demonstrated the consistency of the artic1es 2 (4) and 51 of the UN Charter and the Resolution 3314/74 of the UN General Assembly, \"Definition of Aggression\" it is conc1uded that in this specific armed conflict, an essential element of self-defense is not present: an aggression attributable to a specific state (Afghanistan); and also are missing all the limitations required during self-defense exercise: the proportionality and the provisional character of the created situation in Afghanistan; lastly it is underlined the inherent risks of reducing the requirements established by Article 51 of the UN Charter.
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Är fred i Afghanistan möjligt? : Förslag till lösningen av den afghanska konflikenMangal, Zarghona January 2005 (has links)
Föreliggande uppsats syftar till att se om en lösning av den afghanska konflikten och en varaktig fred i landet är möjligt. Den teoretiska utgångspunkten har utgjorts av en del freds- och konfliktteorier samt en rad konfliktlösningsprinciper. Jag har med hjälp av en kvalitativ textanalys sett på fredens möjligheter i landet samt på möjliga lösningar av den afghanska konflikten. Jag har kommit fram till att landet har en oerhörd lång väg att gå för att nå en positiv fred. De principer som gör det möjligt för konfliktparter att leva med oförenliga mål, acceptera varandra och leva sida vid sida med varandra finns inte i dagens Afghanistan, vilket också gör lösningen av den afghanska konflikten svår. Etablerandet av ett system som innebär samarbete, kompromiss och tolerans mellan olika parter är nyckeln till en lösning av den afghanska konflikten och därmed en varaktig fred i Afghanistan.
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