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A constituição local

Cardoso, Luís Fernando Cardoso e January 2008 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social. / Made available in DSpace on 2012-10-23T18:40:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1 254502.pdf: 2696026 bytes, checksum: 86a1b870791b913e6b90775be3fc2aab (MD5) / Este trabalho é uma etnografia sobre o ordenamento jurídico da Comunidade de Bairro Alto, na Ilha do Marajó, no Estado do Pará. O ordenamento jurídico local define os sujeitos de direitos locais, os laços de pertencimento ao grupo e as relações com o território. Tal aspecto se constituiu juntamente com a formação da Comunidade, gerando princípios de uso e usufruto do território com base em consangüinidade e casamento, decorrendo disso a noção de herança que demarca o espaço de cada grupo familiar na área. O território está, portanto, ordenado a partir de práticas jurídicas surgidas no processo de ocupação da terra e num conjunto de relações sociais com os fazendeiros, com outras comunidades e com o Estado. A Comunidade hoje está empenhada em reaver parte de seu território que foi perdido em confrontos com fazendeiros; para isso, ela está acionando o Artigo 68 da Constituição Federal, do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias. A organização política local se baseia na idéia de que suas noções intrínsecas de direito foram violadas, e assim buscam dialogar com o Estado a possibilidade de corrigir situações de iniqüidades que acompanham a história do grupo.
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Dos sertões da África para os do Brasil: os africanos livres da Sociedade de Mineração de Mato Grosso (Alto Paraguai-Diamantino, 1851-1865)

Moura, Zilda Alves de January 2014 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em História, Florianópolis, 2014. / Made available in DSpace on 2015-02-05T21:14:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1 327534.pdf: 2992729 bytes, checksum: 0c13246490cae5fa6807aff7c3d4e05b (MD5) Previous issue date: 2014 / No Brasil do século XIX, "africano livre" era o termo que designavam os africanos resgatados de navios negreiros apreendidos durante a campanha de repressão ao comércio de cativos. Apesar de estabelecida nas leis de 1831 e de 1850 de proibição do tráfico, a reexportação desses africanos para África nunca aconteceu e eles foram mantidos no Império brasileiro. Todo africano apreendido no tráfico ilegal era juridicamente livre, mas ficava submetido à tutela do Estado que o disponibilizava tanto para executar trabalhos públicos como para atividades a serviço de pessoas particulares. Após 1850, houve uma mudança na política de distribuição dos africanos livres para o serviço compulsório, e eles não poderiam ser distribuídos entre particulares. A maioria foi, assim, distribuída entre instituições públicas e governos provinciais. Houve, no entanto, concessões a companhias privadas de interesse público como a Companhia de Navegação a Vapor do Amazonas, do barão de Mauá, e a Sociedade de Mineração de Mato Grosso. Esta tese analisa as experiências dos africanos livres que foram cedidos à Sociedade de Mineração de Mato Grosso em 1851 a partir da análise de documentação manuscrita produzida pela Sociedade de Mineração de Mato Grosso sobre os africanos livres, arquivada no Arquivo Público de Mato Grosso ? correspondências expedidas e recebidas entre representantes do Ministério dos Negócios da Justiça do Império e presidentes da província de Mato Grosso e entre estes e os guardas dos africanos livres da Sociedade, delegados, juízes de paz e representantes da elite política da província. A pesquisa sobre a criação da Sociedade de Mineração de Mato Grosso explorou a fundação dessa Sociedade, os termos para a concessão dos terrenos mineratórios, os principais diretores e ainda a contrapartida da empresa que deveria promover construção de estrada entre o Mato Grosso e o Pará e ainda a assimilação dos indígenas nos locais a serem explorados. A análise acompanhou os africanos livres no desenvolvimento dos trabalhos designados a eles, ou seja, na exploração dos aluviões auríferos, de diamante, na produção e colheita de alimentos, em abertura de caminhos em mata fechada, extração da poaia (planta medicinal), entre outros. Além das experiências relacionadas aos trabalhos descritos, a tese discute a relação desse grupo de africanos livres com outros trabalhadores, com pessoas da comunidade local através de apadrinhamento de seus filhos e a organização desses trabalhadoresXIVdiante da violência, como em motins, fugas, insubordinação, assim como a emancipação definitiva que ocorreu em 1865. Com o propósito de promover o desenvolvimento e progresso pelo país, o governo imperial brasileiro apoiou e incentivou as nascentes companhias e sociedades privadas mantendo conjuntamente atividades comerciais, algumas relacionadas à agricultura, mineração, navegação, ferroviária, melhoramentos urbanos, etc. No caso da Sociedade de Mineração de Mato Grosso, ele concedeu a mão de obra de cem africanos livres. Assim como outros trabalhadores compulsórios, como os indígenas, mestiços e pobres livres, o governo imperial disponibilizou a força de trabalho dos africanos livres para empreendimentos de desenvolvimento capitalista no Império. O modo como foi implementado esse processo é explorado a partir das experiências dos africanos livres cedidos para essa Sociedade.<br> / Abstract : In nineteenth-century Brazil, the term "Free African" was used to designate the Africans rescued from slave ships during the repression of the slave trade. Despite being inscribed in both the 1831 and the 1850 abolition laws, the transportation of these persons back to Africa never happened and they were kept in Brazil. All the Africans seized from the slave trade were legally free but remained under the guardianship of the State, and were to serve private individuals or public institutions. After 1850, the policy for the assignment of Free Africans for service changed, and they would no longer serve private individuals. The vast majority of them were assigned to public institutions and public service in the provinces. However, there were concessions to private companies of public interest, such as the Amazon Steam Navigation Company of the Baron of Maua and the Mining Society of Mato Grosso.This doctoral dissertation analyses the living experiences of the Free Africans who were assigned to the Mining Society of Mato Grosso in 1851, making use of the documentation produced by this company itself. Such documentation is kept in the Public Archives of Mato Grosso ? letters sent and received between officials of the Ministry of Justice and the presidents of the province of Mato Grosso and between these presidents and the guardians of Free Africans, local sheriffs, Justices of the peace and persons representing the elite of the province. The research on the creation of the Mining Society of Mato Grosso examined details of its foundation, the agreements for the concession of lots for mining, the background of the main directors of the company and the counterpart of the company to the state, which was basically the construction of a road from the province of Mato Grosso to the province of Para, and the domestication of the Native Indians in the places to be explored. This analysis followed the Free Africans in their appointed works, that is, the exploration of gold and diamond in alluvial deposits, the production and harvest of food, the opening of paths in the dense forest, the extraction of the medicinal herbs (?poaia?) and other activities. Furthermore, the dissertation treats the relationship between the Free Africans and other workers, the relationship with persons of the local community, through the occurrence of god parenting of the children of the Free Africans, and the organization of these workers against the violence, in actions such as revolts, flights, rebellions and finally, the definitiveXVIemancipation occurred in 1865.The Brazilian Imperial Government, having the purpose to promote the development and progress throughout the country, gave support to companies and private societies and maintained with them commercial activities related with agriculture, mining, navigation, railroad and urban development. To the Mining Society of Mato Grosso, the government granted one hundred Free Africans. The same way as other compulsory workers such as Indians, mestizos and poor people, the government made available the labor force of the Free Africans to the capitalist development of the Empire. The form in which this process was implemented is analyzed here, through the living experiences of the Free Africans granted to this Society.
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Traduções comentadas de três contos orais africanos coletados por Amadou Hampâté Bâ

Marinho, Mayara Matsu January 2015 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-Graduação em Estudos da Tradução, Florianópolis, 2015. / Made available in DSpace on 2015-10-13T04:06:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1 335024.pdf: 1798580 bytes, checksum: 712afffcea54324ff981ab6958ac5005 (MD5) Previous issue date: 2015 / A presente dissertação se desenvolve a partir do trabalho de tradução e paratradução de três contos da coletânea intitulada Il n?y a pas de petite querelle, publicada na França, pela primeira vez, em 1999, e recolhidos por Amadou Hampâté Bâ (1900-1991), escritor, historiador, etnólogo, poeta e contador, nascido na cidade de Bandiagara, Mali. Trata-se de uma reunião de treze contos, em língua francesa, da tradição oral da região oeste da África, dos quais três foram selecionados para traduzirmos para o português brasileiro neste trabalho: La querelle des deux lézards ou Il n?y a pas de petite querelle, La fille au masque de bois ou Le piège des apparences e Le berger bossu-bossu ou Le cavalier solitaire. O objetivo desta pesquisa consiste em discutir a tradução como mecanismo de mediação cultural, assim como analisar algumas diferentes estratégias tradutórias que permitam que o leitor, externo à cultura do texto fonte, perceba o estrangeiro africano, malinês, fula, nesses três textos fixados a partir da tradição oral. Para conduzir cientificamente a presente investigação, adotam-se as perspectivas teórico-metodológicas propostas por três teóricos da tradução: o primeiro, Antoine Berman, trata do conceito de ética em tradução; o segundo, Gérard Genette, discute aspectos paratextuais; e o terceiro, José Yuste Frías, desenvolve a noção de paratradução. Finalmente, destacamos a motivação pessoal desta mestranda em buscar sublinhar uma área ainda pouco estudada no universo literário brasileiro, que é a literatura malinesa.<br> / Résumé : La présente dissertation se développe à partir du travail de traduction et de paratraduction de trois contes de l anthologie intitulée Il n y a pas de petite querelle, publiée en France, pour la première fois, en 1999, et recueillis par Amadou Hampâté Bâ (1900-1991), écrivain, historien, ethnologue, poète et conteur, né dans la ville de Bandiagara, Mali. Il s agit d une réunion de treize contes, en langue française, de la tradition orale de la région ouest de l Afrique, dont trois ont été sélectionnés pour que nous traduisions dans ce travail : La querelle des deux lézards ou Il n y a pas de petite querelle, La fille au masque de bois ou Le piège des apparences et Le berger bossu-bossu ou Le cavalier solitaire. L objectif de cette recherche est de discuter la traduction comme mécanisme de médiation culturelle, ainsi qu analyser quelques différentes stratégies traductives qui permettent au lecteur, extérieur à la culture du texte source, de percevoir l étranger africain, malien, peul, dans ces trois textes fixés à partir de la tradition orale. Pour conduire scientifiquement cette investigation, nous adoptons trois perspectives théorique-méthodologiques proposées par trois théoriciens de la traduction : le premier, Antoine Berman, traite du concept de l éthique en traduction ; le deuxième, Gérard Genette, discute des aspects paratextuels ; et le troisième, José Yuste Frías, développe la notion de paratraduction. Finalement, nous précisons la motivation personnelle de cette étudiante à essayer de souligner un domaine encore peu étudié dans l univers littéraire brésilien, qui est la littérature malienne.
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A representação social da África e dos africanos / The social representation of Africa and africans

Claudia Freire Vaz 27 June 2011 (has links)
A África e os africanos são, sem dúvida, objetos especiais para a abordagem das Ciências Sociais e Humanas. O Brasil foi um dos países que receberam mais escravos negros oriundos da África. Houve momentos na história que a população negra e escrava suplantavam a população branca de origem européia, dona daqueles escravos. No início do século XIX, a capital do império, o Rio de Janeiro, era denominado por pequena África, tal o número da população negra existente. Devido a esta forte ligação, discursos foram criados para intermediar a relação destes dois povos. A teoria das representações sociais é convocada neste trabalho como instrumento teórico metodológico com os objetivos de investigar o processo de formação e a estrutura da representação social da África e dos africanos. Para alcançar tais finalidades foram realizados dois tipos de entrevistas: o primeiro foi uma entrevista fechada, realizada com 200 estudantes de graduação da UERJ, os sujeitos da presente pesquisa, com a finalidade de obter dados que pudessem ser analisados pela abordagem estrutural. Desses 200 entrevistados, 25 também responderam perguntas abertas, caracterizando uma entrevista semi-estruturada que visava abordar os aspectos processuais das representações. Na análise, verificou-se que a representação da África está muito ligada as mazelas, como pobreza, fome e miséria enquanto a representação social dos africanos está relacionada a aspectos mais positivos, como alegria, luta e cultura. A discrepância destes resultados gerou a necessidade de voltar a campo para investigar o porquê das gritantes diferenças entre estas duas representações. Destes 20 alunos entrevistados, 35% acreditam que as imagens negativas da África têm relação com as imagens veiculadas pela mídia e outros 30% crêem que isso é conseqüência da grande pobreza que existe lá. Já a imagem positiva dos africanos está relacionada a naturalização de aspectos positivos atribuídos aos africanos, como alegres e obstinados (30%) e uma identificação entre brasileiros e africanos(25%). A análise mostra que enquanto a representação social da África é muito veiculada ao discurso midiático, a representação social dos africanos relaciona-se fortemente aos discursos politicamente corretos como a democracia racial. / Africa and Africans are undoubtedly artifacts for the approach of the Social Sciences and Humanities. Brazil was one of the countries that received more black slaves from Africa. There are moments in history that the black slave population outweighed the white population of European origin, the owner of these slaves. In the early nineteenth century, the empire's capital to Rio de Janeiro, was named for a small Africa as the number of existing black population. Due to this strong bond, speeches were designed to mediate the relationship between these two peoples. The theory of social representations is called here as a theoretical tool methodology aiming to investigate the formation process and structure of social representation of Africa and Africans. To achieve these goals were two types of interviews: the first was a closed interview, conducted with 200 undergraduate students, UERJ, the subjects of this research, in order to obtain data that could be analyzed by the structural approach. Of these 200 respondents, 25 also answered open questions, featuring a semi-structured interview that was intended to address the procedural aspects of representations. In the analysis, it was found that the representation of Africa is very much linked ills like poverty, hunger and misery while the social representation of Africans is related to more positive aspects, such as joy, struggle and culture. The discrepancy of these results generated the need to return to the field to investigate why the glaring differences between these two representations. Of 20 students interviewed, 35% believed that negative images of Africa are related to the images in the media and another 30% believe that this is a consequence of extreme poverty that exists there. Since the positive image of Africans is related to positive aspects of naturalization granted to African, as cheerful and tenacious (30%) and an identification between Brazilians and Africans (25%). The analysis shows that while the social representation of Africa is very conveyed to media discourse, the social representation of Africans is strongly correlated to the discourse as politically correct racial democracy.
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Nós não somos de origem

Ferreira, Sergio Luiz January 2006 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em História. / Made available in DSpace on 2012-10-22T07:20:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1 233233.pdf: 1487142 bytes, checksum: 671403c465ce02c462757b5be45af044 (MD5) / A tese faz uma história cultural a partir dos dados demográficos da freguesia de Nossa Senhora das Necessidades da Praia Comprida (atual Santo Antônio de Lisboa, Florianópolis, SC). A população desta freguesia foi constituída basicamente por açorianos e africanos. O comportamento demográfico e cultural da população livre no século XVIII era muito semelhante à matriz demográfica dos Açores no período. Ao longo do século XIX esta população foi se afastando dessa matriz açoriana e se "abrasileirando", a ponto de chegar ao final do século XIX sem lembrar mais de sua ascendência açoriana. No século XX esta população se proclamará "sem origem". No final do século XX, o movimento de valorização da açorianidade precisou buscar nos documentos esta ascendência que a memória já tinha esquecido. Por outro lado, estes mesmos documentos também revelaram que a presença africana não foi tão insignificante como a historiografia tradicional tem apregoado. Aos descendentes de africanos não se perguntará se têm origem, a cor de sua pele os colocam entre os descendentes de escravos, tenham sido seus antepassados escravos ou não. A origem que se lhes atribui é o cativeiro, não uma origem étnica ou geográfica. No entanto, assim como os descendentes de açorianos, os descendentes de africanos não serão considerados como "de origem", o que os coloca no rol dos "sem origem" ao lado dos descendentes de açorianos. The current to create a cultural history from demographic data collected in the district of #Nossa Senhora das Necessidades da Praia Comprida# (now called #Santo Antonio de Lisboa#), Florianópolis, SC. The population of the district was basically formed by azorean-portuguese and african people. Cultural and demographic patterns of this free population in the 18th were very similar to the Azores´ demographic matrix during this period of time. As the century went by, this population gradually mixed and #brazilianized#. By the end of the 19th Century, they didn´t remind at all of any azorean-portuguese descendence. In the 20th Century this population will claim not to have any origins. In the end of the 20th century, the movement for an azorean-portuguese descendence valorization had to search documents looking for a memory of an azorean descendence that had already been left behind. On the other hand, these same documents also revealled that the african presence was not as insignificant as the traditional historiography had stated. Historiography won´t ask the african descendants about their origins; the colour of their skin will classify them among slaves descendants, whether they had been their ancestors of not. The origins they were atttributed was not geographic or ethnic, but it was their bondage instead. However, just as the azorean-portuguese descendants, the origins of the african descendants won´t be considered, which makes them belong to the same #non-origins group# to which the azorean-portuguese descendants belong.
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Entre a fábrica e a senzala: um estudo sobre o cotidiano dos africanos livres na Real Fábrica de Ferro São João do Ipanema - Sorocaba - SP (1840-1870)

Ribeiro, Mariana Alice Pereira Schatzer [UNESP] 26 June 2014 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-01-26T13:21:14Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2014-06-26Bitstream added on 2015-01-26T13:30:57Z : No. of bitstreams: 1 000804505.pdf: 1285645 bytes, checksum: c17083dd263b25180184a7d2768b563a (MD5) / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Esta dissertação pretende analisar a experiência dos africanos livres em um ambiente fabril imperial, a Fábrica de Ferro São João do Ipanema- Sorocaba-SP. Buscando vê-los como sujeitos históricos, inseridos nas relações escravistas e atuantes à resistência de tal sistema. Esta pesquisa é uma continuidade do trabalho feito na iniciação científica desenvolvida durante o ano de 2010, na qual analisamos a vida dos escravos operários entre 1835 a 1838. Como já realizamos um trabalho com os escravos, ditos crioulos, nossa intenção agora é estudar os africanos livres, grupo de trabalhadores importantes para a história do Brasil oitocentista. Desse modo, observaremos suas origens étnicas, funções ocupadas, fugas, conflitos, saúde, doenças, arranjos familiares, bem como as suas concepções de liberdade. As fontes principais para o estudo são os ofícios, as listagens e correspondências oriundas do estabelecimento, os quais estão sob a guarda do Arquivo Público do Estado de São Paulo. O exame da documentação mostrou também que o relacionamento dos trabalhadores levava à criação e ao fortalecimento dos laços entre companheiros. Na prática, africanos e escravos não sofreram diferenciações no cotidiano, como tarefas, alimentação, moradia entre outros fatores. Por conseguinte, o direito à liberdade após os 14 anos de serviços prestados muitas vezes não se efetivou, comprovando assim, a ideia de que sua condição foi somente um status jurídico da “lei para inglês ver” / This thesis intend to analyze the experience of free Africans in an imperial factory environment, the Fábrica de Ferro São João do Ipanema, located in Sorocaba – SP, searching to see them as historical subjects, inserted in the slavery and active resistance of such a system relations. This study is a sequence of work done in scientific research developed during the year of 2010, which we examine the life of slave laborers between 1835-1838. As already held a work with the slaves, called Creoles, our intention now is to study the free Africans, a group of important workers to the history of 1880’s year Brazil. Thus, will be observed their ethnic origins, occupied functions, leaks, conflict, health, diseases, family arrangements, and their conceptions of freedom. The main sources for the study are the crafts, listings and correspondence arising from the establishment, which are under the custody of the Public Archive of Sao Paulo State. An examination of documentation also showed that the relationship of workers led to the creation and strengthening of the bonds between mates. In practice, African and slaves suffered no differences in daily life, such as jobs, food, housing and other factors. Therefore, the right to freedom after 14 years of service was not often effective, which confirms the idea that their condition was only a legal status of law for show / FAPESP: 11/03675-3
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Aspectos prosódicos na aquisição do português brasileiro por africanos francófonos

Fernandes, Eugênia Magnólia da Silva 20 March 2015 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Letras, Departamento de Linguística, Português e Línguas Clássicas, Programa de Pós-Graduação em Linguística, 2015. / Submitted by Marília Freitas (marilia@bce.unb.br) on 2015-10-29T12:27:53Z No. of bitstreams: 1 2015_EugeniaMagnoliadaSilvaFernandes.pdf: 2210460 bytes, checksum: afd0cebabab53a2bf81d1f13504b356f (MD5) / Approved for entry into archive by Patrícia Nunes da Silva(patricia@bce.unb.br) on 2016-01-08T10:39:33Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2015_EugeniaMagnoliadaSilvaFernandes.pdf: 2210460 bytes, checksum: afd0cebabab53a2bf81d1f13504b356f (MD5) / Made available in DSpace on 2016-01-08T10:39:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2015_EugeniaMagnoliadaSilvaFernandes.pdf: 2210460 bytes, checksum: afd0cebabab53a2bf81d1f13504b356f (MD5) / A proposta deste estudo foi identificar as interferências das línguas africanas da família nigero-congolesa na aquisição do Português Brasileiro por africanos francófonos. Para responder às perguntas da pesquisa, sete colaboradores contribuíram para a coleta de dados, incluindo um para controle, falante nativo do PB. Falantes de línguas tonais da família nigero-congolesa, esses colaboradores apontaram as línguas usadas com mais frequência no contato com outros falantes, uma vez que todos eles apresentam uma competência multilinguística. O estudos teóricos acerca das línguas fon, lingala e ewondo evidenciaram o predomínio de sistemas tonais e contrastes significativos no campo segmental em comparação ao PB. A coleta de dados foi baseada na leitura de enunciados para a segmentação e análise acústica das unidades VV (vogal a vogal), determinantes da estrutura rítmica do PB (BARBOSA, 2006). A fragmentação dos enunciados também proporcionou a aplicação de rótulos aos contornos entoacionais com base no sistema DaTo (LUCENTE, 2012), que adota uma perspectiva dinâmica e funcional para os movimentos contínuos de f0 (frequência fundamental). Com base no sistema, foi possível constatar que embora os colaboradores façam marcações de proeminência em pontos próximos de um falante nativo, a variação de f0 evidencia discrepâncias. Observou-se que não há distinções significativas no contraste entre os colaboradores por tempo de imersão, mas há dados relevantes no contraste entre os grupos por línguas maternas faladas e pela modalidade dos enunciados (injuntiva, declarativa ou interrogativa). A principal característica que distingue a produção dos colaboradores da estrutura rítmica do PB é a duração das unidades VV, que, para esses sujeitos, alonga-se até mais de 120 milissegundos em comparação ao falante nativo do PB. / The goal of this study was to identify the interferences of the African languages of the family Niger-Congo in the acquisition of Brazilian Portuguese by Francophone Africans. In order to answer the research questions proposed, seven people collaborated for the data collection, including one who served as the control group, a native speaker of Brazilian Portuguese. Since the collaborators, speakers of the tonal languages of the Niger-Congo family, also have a multilingual competency, they pointed to the languages which were used more often while in contact with Brazilian Portuguese speakers. The studies made about the languages Fon, Lingala and Ewondo show the predominance of the tonal system and also significant contrasts in the segmental field in comparison to Brazilian Portuguese. The data collection was based on the reading of statements for the segmentation and acoustical analysis of the VV (vowel to vowel) units, determinants of the rhythmic structure of Brazilian Portuguese (Barbosa, 2006). The fragmentation of the statements also provided the application of labels to the intonation contour based on the DaTo system (Lucente, 2012), which adopts a dynamic and functional perspective for the continuous movements of f0 (fundamental frequency). The DaTo system showed however, that the collaborators make marks of prominence in fragments, in most of the data, close to a native speaker, the variation of f0 shows discrepancy. It was observed that there are no significant distinctions by comparing the collaborators for time of immersion. However, there are relevant data by comparing groups according to their first languages and the type of statement (mandatory, declarative or interrogative). The main characteristic that distinguishes the production of the collaborators of the rhythmic structure of Brazilian Portuguese is the duration of the VV units. Within this group, the VV units stretch even more than 120 milliseconds in comparison with the native speaker of Brazilian Portuguese.
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Aos pés de uma árvore lavei meus olhos para enxergar o mistério : experiência na educação infantil /

Santos, Alberto Rodrigues dos, 1974- January 2016 (has links)
Orientadora: Luiza Helena da Silva Christov / Banca: Valeria Peixoto de Alencar / Banca: Maria Aparecida Guedes Monção / Resumo: O trabalho em questão tem como tema central a Lei 10.639/03 nas aulas de Artes, especificamente, na educação infantil. Nele, são questionadas possibilidades de implementar tal lei em um sistema de ensino baseado na educação tradicional, tendo como metas ações que estimulem novas formas de aprendizado. Neste trabalho, proponho uma experiência étnico-racial a partir da contação de histórias de mitos africanos aos pés das árvores localizadas no jardim da EMEI Moacir Faria, em Piraju-SP. Engendramos um processo com vários caminhos possíveis de se percorrer o território africanidade, criando uma rede, ou rizoma, de elementos motivacionais contidos no próprio meio natural em que se deu a experiência. Assim, baseado nos griôs, e em minha trajetória de vida, reflito sobre esta experiência aos pés das árvores. É neste entrelaçamento de mitos contados aos pés de árvores, com a experimentação artística de forma performática, por vezes pelo jogo, ora ritualística, ora artesanal, que se propicia, com a imaginação criadora, a construção do conhecimento e a criação artística em vias de mãos duplas: alunos e professor. / Abstract: This work of research is focused on the Law 10,639 / 03, about Art classes, specifically in early childhood education. It calls into question the possibility to implement this law in an education system based on European methods, aiming to propose actions to encourage new forms of learning. In this paper we propose an ethnic-racial experience from storytelling of African myths at the foot of trees located in the garden of Moacir Faria kindergarten, in Piraju, state of São Paulo. We engendered a process with many possible ways to navigate the territory of africanity, creating a network or rhizome of motivational elements in the own natural environment where the experience occurred. Thus, based on "griôs", we propose an experiment under the trees of our school reinventing the custom of africans gathered around baobab trees to know the stories of their ancestors. And in this interweaving of myths told under the trees with artistic experimentation, sometimes in a performatic way, or through the game, sometimes in a ritualistic way, sometimes on handmade works, which provides, through the creative imagination of children, building knowledge and creating art . / Mestre
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Entre a fábrica e a senzala : um estudo sobre o cotidiano dos africanos livres na Real Fábrica de Ferro São João do Ipanema - Sorocaba - SP (1840-1870) /

Ribeiro, Mariana Alice Pereira Schatzer. January 2014 (has links)
Orientador: Lúcia Helena Oliveira Silva / Banca: Paulo César Gonçalves / Banca: Jaime Rodrigues / Resumo: Esta dissertação pretende analisar a experiência dos africanos livres em um ambiente fabril imperial, a Fábrica de Ferro São João do Ipanema- Sorocaba-SP. Buscando vê-los como sujeitos históricos, inseridos nas relações escravistas e atuantes à resistência de tal sistema. Esta pesquisa é uma continuidade do trabalho feito na iniciação científica desenvolvida durante o ano de 2010, na qual analisamos a vida dos escravos operários entre 1835 a 1838. Como já realizamos um trabalho com os escravos, ditos crioulos, nossa intenção agora é estudar os africanos livres, grupo de trabalhadores importantes para a história do Brasil oitocentista. Desse modo, observaremos suas origens étnicas, funções ocupadas, fugas, conflitos, saúde, doenças, arranjos familiares, bem como as suas concepções de liberdade. As fontes principais para o estudo são os ofícios, as listagens e correspondências oriundas do estabelecimento, os quais estão sob a guarda do Arquivo Público do Estado de São Paulo. O exame da documentação mostrou também que o relacionamento dos trabalhadores levava à criação e ao fortalecimento dos laços entre companheiros. Na prática, africanos e escravos não sofreram diferenciações no cotidiano, como tarefas, alimentação, moradia entre outros fatores. Por conseguinte, o direito à liberdade após os 14 anos de serviços prestados muitas vezes não se efetivou, comprovando assim, a ideia de que sua condição foi somente um status jurídico da "lei para inglês ver" / Abstract: This thesis intend to analyze the experience of free Africans in an imperial factory environment, the Fábrica de Ferro São João do Ipanema, located in Sorocaba - SP, searching to see them as historical subjects, inserted in the slavery and active resistance of such a system relations. This study is a sequence of work done in scientific research developed during the year of 2010, which we examine the life of slave laborers between 1835-1838. As already held a work with the slaves, called Creoles, our intention now is to study the free Africans, a group of important workers to the history of 1880's year Brazil. Thus, will be observed their ethnic origins, occupied functions, leaks, conflict, health, diseases, family arrangements, and their conceptions of freedom. The main sources for the study are the crafts, listings and correspondence arising from the establishment, which are under the custody of the Public Archive of Sao Paulo State. An examination of documentation also showed that the relationship of workers led to the creation and strengthening of the bonds between mates. In practice, African and slaves suffered no differences in daily life, such as jobs, food, housing and other factors. Therefore, the right to freedom after 14 years of service was not often effective, which confirms the idea that their condition was only a legal status of "law for show" / Mestre
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Busca de princípios para uma atuação a partir de estudos sobre o griots africanos e os jograis medievais europeus /

Rodrigues, Ricardo Alexandre Ribeiro. January 2011 (has links)
Orientador: Berenice Albuquerque Raulino de Oliveira / Banca: Marcos Aurélio Bulhões Martins / Banca: José Manuel L. de Ortecho Ramirez / Resumo: Esta pesquisa parte de algumas experiências cênicas no trabalho com canções, poemas e histórias, que despertaram questionamentos sobre um tipo de atuação que integra aspectos do ofício do ator, do músico, do contador ou cantador de histórias e do recitador de poemas. Tais questionamentos levaram-me a pesquisar determinados princípios éticos e estéticos presentes na atuação dos griots africanos e dos jograis medievais europeus, dentre os quais destaco: um fazer artístico mais autônomo e menos fragmentado em funções como as de dramaturgo, intérprete e encenador; a integração entre teatro, música e literatura; o trabalho sobre memórias e imaginários a partir de repertórios poéticos, narrativos e musicais; a itinerância; a intervenção em espaços públicos e de convívio comunitário; e a possibilidade de um diálogo mais próximo, direto, com o público. Os princípios destacados desse estudo teórico foram vivenciados em duas etapas práticas, resultando em criações e intervenções cênicas apresentadas de forma itinerante em São Paulo, Minas Gerais e no Chile. Essas experiências foram registradas por meio de um diário de bordo e de recursos audiovisuais, e posteriormente sistematizadas. A relação entre teoria e prática mostrou-se extremamente dinâmica: por um lado, a teoria ofereceu princípios para a prática, contribuindo também para sua sistematização; por sua vez, a prática possibilitou uma elaboração teórica que integra aspectos racionais, sensoriais e afetivos, ou seja, preenchida pelas marcas da experiência. Nesse processo, o sentido do termo "atuação" foi sendo ampliado para além de uma presença cênica, referindo-se à presença do artista na sociedade, ao conjunto de interações que estabelece em seus caminhos, à sua intervenção no mundo / Resumen: Esta investigación se inició a partir de algunos experimentos escénicos con canciones, poemas y historias, que han levantado algunas preguntas acerca de un tipo de actuación que incorpora aspectos del oficio del actor, del músico, del cuenta cuentos o cantante de historias y el recitador de poemas. Estas preguntas despertaran mi interés acerca de ciertos aspectos éticos y estéticos en la actuación de los griots africanos y de los juglares de la Europa medieval, entre los que subrayo: una manera de trabajar más autónoma y menos fragmentada en funciones tales como dramaturgo, actor y director; la integración entre teatro, música y literatura; el trabajo con memorias y imaginarios, a partir de repertorios narrativos, poéticos y musicales; la itinerancia; la intervención en espacios públicos y de la vida comunitaria; y la posibilidad de un diálogo más estrecho y directo con el público. Los principios subrayados en este estudio teórico se experimentaron en dos etapas prácticas, generando creaciones e intervenciones presentadas en una gira escénica por Sao Paulo, Minas Gerais y Chile. Estas experiencias fueron registradas a través de un libro de registro y recursos audiovisuales, y sistematizadas más adelante. La relación entre la teoría y la práctica fue extremamente dinámica: por un lado, la teoría ofreció principios a la práctica y contribuyó a su sistematización; a su vez, la práctica permitió una elaboración teórica que integra aspectos racionales, sensoriales y afectivos, es decir, completada por las marcas de la experiencia. En este proceso, el sentido del término "actuación" se amplía más allá de una presencia escénica, refiriéndose a la presencia del artista en la sociedad, el conjunto de interacciones que establece en sus caminos, su intervención en el mundo / Mestre

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