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Envelhecimento no meio rural: condições de vida, saúde e apoio dos idosos mais velhos de Encruzilhada do Sul-RS / Aging in rural areas: life conditions, health, and support of older elderly in Encruzilhada do Sul - RS.

Morais, Eliane Pinheiro de 21 September 2007 (has links)
O envelhecimento populacional é um fenômeno de abrangência mundial, traduzido pela diminuição progressiva das taxas de fecundidade, mortalidade e aumento da expectativa de vida. Dentre a população envelhecida (60 anos ou mais), são os idosos mais velhos (80 anos ou mais), a parcela que mais cresce, e com eles também aumentam as demandas sociais, de saúde e de infra-estrutura, para comportar e assegurar a qualidade de vida dessa \"elite\". Os idosos que vivem em áreas rurais, 60% em todo o mundo, devem ter especial atenção, pois as doenças que apresentam podem ser diferentes, em função das condições do ambiente, da falta de serviços de ajuda e de saúde disponíveis, e das características socioeconômicas. Trata-se de um estudo transversal que teve por objetivo descrever e analisar as condições de vida e saúde dos idosos com 80 anos ou mais residentes no meio rural do município de Encruzilhada do Sul, Rio Grande do Sul (Brasil). A população constituiu-se de 137 idosos (87 mulheres e 50 homens), que estão distribuídos em 24 microáreas definidas no Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS). Os dados foram coletados utilizando-se um instrumento multidimensional, em entrevistas domiciliares, entre março e maio de 2006, conduzidas pelos Agentes Comunitários de Saúde que atuam no meio rural, previamente treinados pela pesquisadora. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da USP. A idade média das idosas foi de 84,1 (±3,8), e dos idosos, de 85,3% (±3,5), sendo que 58,3% encontram-se na faixa etária de 80-84 anos; 30,7%, na de 85-89 anos; 9,5%, na de 90-94 e 1,5% têm mais de 95 anos. A maioria, 83,9%, dos idosos define-se como brancos. Quanto ao estado civil e à escolaridade, existe diferença significativa entre homens e mulheres, pois, do total da população, 80,0% são idosas e viúvas (p<0,001), e 77,2%, analfabetas (p=0,013). Do total dos idosos, 94,2% recebem aposentadoria rural. A média dos escores do Mini Exame do Estado Mental (MEEM), foi de 19,01 (±6,81) nas idosas, de 21,86 (±6,10) nos idosos, e de 17,78 (±5,63) nos analfabetos, mais baixa que dos escolarizados. O comprometimento cognitivo está presente em 22,5% dos analfabetos e em 14,6% dos escolarizados. A maioria, 91,2%, tem a posse das propriedades onde vivem. As moradias são de alvenaria em 76,6% dos casos; 89,1% possuem água encanada; e 74,5% possuem luz elétrica. A maioria (88,3%) dos idosos vive acompanhada. Houve diferença significativa (p<0,001) entre homens e mulheres quanto às pessoas que os acompanham, pois 75% das idosas vivem com familiares e 65,6% dos idosos vivem com as esposas. Quanto à auto-avaliação de saúde, 46,7% consideram-na regular, e 32,8%, boa; e, quando comparada com de outras pessoas da mesma faixa etária, 47,1% referem boa saúde. A maioria, 78,8%, faz uso de medicações. Do total dos idosos, 63,5% praticam alguma atividade física. Apenas 11,7% fumam, e 76,6% não consomem álcool. A maioria, 94,9%, faz mais de três refeições por dia. Problemas de audição são referidos por 40,9%, e 70,8% acusam problemas de visão. A maioria não possui nenhum dente e, destes, 29,2% não usam prótese dentária. O reumatismo é a principal patologia que interfere na vida diária, sendo a hipertensão arterial a mais relatada. Em 54,8% e em 15,3% os idosos têm as atividades básicas da vida diária e atividades instrumentais preservadas, respectivamente. O comprometimento das atividades é crescente com o avanço da idade. A procura por solução de problemas de saúde é prioritariamente dirigida a serviços particulares, em consultórios médicos. A maioria possui alguém que lhe preste cuidado em caso de doença, sendo as mulheres cuidadas pelos filhos, e os homens, pelas esposas. O grupo de idosos com comprometimento cognitivo tem maior possibilidade de apresentar sintomas de depressão clínica. Estudos como este, servem para dar maior visibilidade à parcela da população que, ao alcançar uma longevidade expressiva, pode contribuir para a compreensão da singularidade do processo de envelhecimento e da adequação das políticas públicas. / Population aging is a worldwide phenomenon, derived from the progressive decrease of fecundity and mortality rates, and from higher life expectancy. Among the elderly population (60 years of age or older), the highest increase is observed in the older elderly (80 or older) segment, which also results in higher social, health, and infrastructure demands to supply and to ensure the quality of life of this \"elite\". 60% of the world elderly population lives in rural areas. These individuals deserve special attention, as they may suffer different diseases due to environmental conditions, lack of available aid and health care services, and social-economic conditions. This transversal study aimed at assessing the social-demographic and health conditions of elderly people (80 years of age or older) living in the rural area of the municipality of Encruzilhada do Sul, Rio Grande do Sul, Brazil. The population included 137 elderly individuals (87 females and 50 males), distributed in 24 micro-areas, as defined by the Community Health Agents Program (PACS). Data were collected using a multidimensional tool in household interviews, performed by Community Health Agents, previously trained by the researcher, between March and May of 2006. The study was approved by the Ethics Committee of the School of Nursing of Ribeirão Preto/USP. Mean female and male ages were 84.1(±3.8), and 85.3% (±3.5), respectively, with age range distribution of 58.3% (80-84 years), 30.7% (85-89 years), 9.5% (90-94 years), and 1.5% were older than 95 years of age. In general (83.9%), individuals defined themselves as Caucasians. As to marital status and education level, there were significant gender differences: out of the total population, 80.0% were elderly women and widows (p<0.001), and 77.2% of the females were illiterate (p=0.013). Most elderly males (94.2%) received rural retirement pension. Mean scores in Mental Status Mini-Examination (MSME) were 19.01(±6.81) for females and 21.86(±6.10) for males, and 17.78(±5.63) for illiterates, which was lower as compared to literate subjects. Cognition was impaired in 22.5% and 14.6% of illiterate and literate individuals, respectively. Most of the elderly (88.3%) lived with someone. There was a significant difference (p<0.001) between males and females as to whom they lived with: 75% of females lived with relatives, whereas 65.6% of males lived with their wives. As to health self-assessment, 46.7% considered themselves reasonably healthy, and 32.8%, healthy, and as compared to people of the same age range, they considered themselves healthy. Most subjects (78.8%) used medicines, 63.5% practiced some physical activity, only 11.7% smoked, and 76.6% did not drink alcoholic beverages. Hearing and vision problems are reported by 40.9% and 70.8% of the individuals, respectively. Most did not have any teeth, and 29.2% of these individuals did not wear dentures. Rheumatism is the main pathology interfering with daily life activities, and high blood pressure is the most frequent reported condition. Basic daily life and instrumental activities were preserved in 54.8% and 15.3% of the cases, respectively. Activity impairment increased with age. Health problems resolution was mainly sought in private medical clinics. Most individuals had someone to care for them in case of illnesses, with females being cared by their children, and males by their wives. The elderly group with cognitive impairment has a greater possibility to present symptoms of clinical depression. This kind of study provides higher visibility to a part of the population that reaches significant longevity, and may contribute to the understanding of the singularity of the aging process and to the establishment of public policies.
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Estudo comparativo das condições clínicas de adultos, idosos e muito idosos internados em unidade de terapia intensiva / Comparative study of adults, elderly and elder elderlys clinical conditions at an intensive care unit

Oliveira, Veronica Cunha Rodrigues de 31 May 2010 (has links)
Ao se considerar o aumento da expectativa de vida da população e a possibilidade da influência da idade na resposta ao cuidado intensivo, este estudo teve como objetivo: comparar as características e a evolução clínica de pacientes adultos, idosos e muito idosos admitidos em UTI, segundo comorbidades, insuficiências orgânicas, procedência, tempo de internação, condição de saída, unidade de destino e readmissão na UTI, além da gravidade e evolução, conforme o Simplified Acute Physiology Score (SAPS II) e o Logistic Organ Dysfunction Score (LODS). Prospectivamente foram analisados pacientes adultos internados em quatro UTI gerais de hospitais públicos e privados, localizados no Município de São Paulo. A casuística compôs-se de 279 pacientes categorizados como adultos (18 e < 60 anos), 216 idosos ( 60 e < 80 anos) e 105 muito idosos ( 80 anos), totalizando 600 indivíduos. Os dados coletados foram referentes as primeiras e últimas 24 horas de permanência na UTI e a evolução da gravidade, segundo o SAPS II e o LODS, foi analisada considerando a diferença do risco de morte calculado pelos índices entre o primeiro e último dia de internação do paciente na unidade. Os resultados mostraram maior frequência de indivíduos do sexo masculino (56,50%), procedentes do Centro Cirúrgico (36,06%) ou Pronto-Socorro/Atendimento (35,39%) e com antecedentes relacionados às doenças do aparelho circulatório (56,17%). A média do risco de morte do SAPS II e do LODS na admissão foi de 25,50 e 21,43 e, na alta, de 23,14 e 20,73, respectivamente e a taxa de mortalidade na UTI de 20%. Quanto à análise comparativa dos grupos, diferenças entre todos foram observadas nas variáveis procedência e comorbidades relacionadas às doenças do aparelho circulatório. Os adultos diferiram dos idosos e dos muito idosos em relação à presença das comorbidades associadas às doenças endócrinas, nutricionais e metabólicas e relacionadas aos aparelhos respiratório e geniturinário, quanto à insuficiência renal segundo LODS, unidade de destino, risco de morte calculado pelo SAPS II e LODS na admissão e alta da UTI, além da evolução, conforme o SAPS II no grupo dos sobreviventes. Houve diferença significativa entre adultos e idosos em relação ao antecedente de neoplasias, número de insuficiências orgânicas, segundo o LODS, e mortalidade. Entre adultos e muito idosos, só em relação à presença de doenças do sistema nervoso, como comorbidade, e evolução do SAPS II na amostra total. Como conclusão, os resultados apontaram para pouca diferença nas características clínicas e na evolução de idosos e muito idosos; o mesmo não foi observado em relação aos adultos que mostraram características clínicas e evolução em vários aspectos diferentes em relação aos outros dois grupos. / In view of the populations increased life expectancy and the possible influence of age on the intensive care response, this research aimed to: compare the characteristics and clinical evolution of adult, elderly and elder elderly patients admitted at an ICU according to comorbidities, organ failure, origin, hospitalization time, exit condition, destination unit and readmission at the ICU, besides severity and evolution, according to the Simplified Acute Physiology Score (SAPS II) and the Logistic Organ Dysfunction Score (LODS). Adult patients hospitalized at four general ICUs of public and private hospitals in São Paulo City were subject to prospective analysis. The sample comprised 279 patients categorized as adults (18 and < 60 years), 216 elderly ( 60 and < 80 years) and 105 elder elderly ( 80 years), totaling 600 individuals. The collected data referred to the first and last 24 hours of stay at the ICU and the severity evolution, according to SAPS II and LODS, was analyzed considering the difference in death risk calculated by the scores between the patients first and last day of hospitalization at the unit. The results showed higher frequencies of male patients (56.50%), coming from the Surgical Center (36.06%) or Emergency Care (35.39%) and with antecedents related to circulatory illnesses (56.17%). Average death risk according to SAPS II and LODS was 25.50 and 21.43 upon admission and 23.14 and 20.73 upon discharge, respectively, with a 20% mortality rate at the ICU. In the comparative analysis between the groups, differences between all groups were observed in terms of origin and comorbidities related to circulatory illnesses. Adults differed from elderly and elder elderly with regard to the presence of comorbidities associated with endocrine, nutritional and metabolic illnesses, respiratory illnesses and genitourinary illnesses regarding kidney failure according to LODS, destination unit, death risk calculated by SAPS II and LODS upon admission and discharge from the ICU, besides evolution according to SAPS II in the survival group. A significant difference was found between adults and elderly related to tumor antecedents, number of organ failures according to LODS and mortality. Differences between adults and elder elderly patients were only related to the presence of nervous system disorders as a comorbidity and SAPS II evolution in the total sample. In conclusion, the results indicate little difference between the clinical characteristics and evolution of elderly and elder elderly; the same was not observed regarding adults, who showed clinical characteristics and evolution that differed from the other two groups in various aspects.
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Associação entre as variáveis da monitorização ambulatorial da pressão arterial e a ocorrência de eventos cardiovasculares em octogenários com hipertensão arterial controlada / Association between ambulatory monitoring blood pressure variables and occurrence of cardiovascular events among octogenarians with controlled arterial hypertension

Andrade, Solange de Sousa 13 August 2009 (has links)
Introdução: Nos estudos sobre hipertensão em idosos, a população participante é predominantemente da faixa etária entre 60 e 79 anos enquanto aqueles mais de 80 anos pouco participam destes estudos. Nos ensaios clínicos, a monitorização ambulatorial da pressão arterial tem-se mostrado útil no acompanhamento clínico da hipertensão arterial, porém foi empregada indivíduos relativamente jovens e suas variáveis mostram valor preditivo maior para eventos cardiovasculares que a medida da pressão arterial no consultório Objetivo: avaliar hipertensos octogenários tratados com valores de pressão arterial no consultório iguais e inferiores à 140x90 mmHg e as variáveis obtidas pela MAPA e associá-las com a ocorrência de eventos cardiovasculares e cerebrovasculares. Métodos: participaram 126 octogenários hipertensos em tratamento nos últimos 3 meses e idade mediana de 83 anos. A pressão arterial no consultório foi verificada na posição sentada, supina e ortostática como também foram obtidos informações sobre comorbidades, fatores de risco cardiovasculares e medicações. Em seguida, os pacientes foram submetidos à MAPA. Esses idosos foram acompanhados no período de 23 ±5,6 meses em média e uma consulta a cada 6 meses a fim de obter informações da ocorrência de eventos cardiovasculares. Resultados: A população foi composta de 62,7% de mulheres e as doenças mais prevalentes foram a doença arterial coronariana (33,3%), o diabete melito (23,8%) e a insuficiência cardíaca (22,2%). Dentre os anti-hipertensivos, os mais utilizados foram o inibidores da enzima de conversão de angiotensina (62,7%), os diuréticos (57,9%) e os bloqueadores beta -adrenérgicos (41,3%). No consultório e na posição sentada, a média da pressão arterial foi de 130,9±9,2 mmHg x 73,3±8,9 mmHg. A hipotensão ortostática esteve presente em 31,7% dos idosos estudados. Na MAPA, a média da pressão arterial na vigília foi de 127,1±6,5 x 69,1±8,5 mmHg e durante o sono 122,8 ± 17,3 x 62,9 ± 10,4 mmHg. Para analisar as variáveis obtidas no consultório na MAPA associadas à eventos cardiovasculares, a amostra foi dividida em um grupo com e sem eventos. Durante o seguimento, ocorreram doze eventos cardiovasculares (6 coronarianos e 6 cerebrovasculares). No grupo com eventos, é significativamente maior a prevalência de AVC prévio (33.3% vs. 7.0%, p=0.016). Os fatores de risco cardiovasculares foram similares em ambos os grupos. Também, não houve diferença entre os grupos quanto às classes de anti-hipertensivos. Na análise multivariada, a carga pressórica sistólica diurna e acidente vascular cerebral prévio foram as variáveis independentes para a ocorrência de eventos cardiovasculares. Realizado um modelo de regressão logística ajustado com as variáveis AVC e carga pressórica sistólica na vigília com ponto de corte em 35% obteve-se as seguintes razão de chances (OR) e intervalos de confiança : AVC (OR: 7,669; IC: 1,629-36,098; p = 0,009) e carga pressórica sistólica na vigília (OR: 6,752; IC: 1,750; IC: 26,051; p = 0,005), sensibilidade de 66,7%, especificidade de 75,4%, valor preditivo negativo de 95,6% e acurácia de 74,6%. Conclusão: A carga pressórica sistólica diurna maior que 35% foi forte preditor de eventos cardiovasculares em octogenários hipertensos controlados, principalmente quando associado a AVC prévio / Introduction: In studies on hypertension among the elderly, the participating population is predominantly in the 60-79 year age group, while those over 80 account for an insignificant number in these studies. The evaluation of antihypertensive treatment effect has been based mainly on office BP. However, several studies have indicated that 24-hour ambulatory blood pressure monitoring (ABPM) is a better predictor of cardiovascular events than office blood pressure (BP). The objective of this study was to evaluate the variables obtained by AMBP and associate them with the occurrence of cardiovascular and cerebrovascular events among treated hypertensive octogenarians patients with blood pressure values in the office equal to or lower than 140x90 mmHg. Methods: We included 126 hypertensive elderly octogenarian (age 83.8±3.4 years) outpatients with stable antihypertensive drug treatment for at least 3 months in the office. Values of blood pressure were measured with the patient in the seated, supine and orthostatic positions as well as data about cardiovascular risk factors, comorbidities, and medications were collected. The patients were submitted to AMBP and were followed-up for an average period of 23 ±5.6 months to obtain information on the occurrence of cardiovascular events. Results: The population consisted of 62.7% women and the most prevalent diseases were coronary arterial disease (33.3%), diabetes mellitus (23.8%) and cardiac insufficiency (22.2%). Of the antihypertensive drugs, the most commonly used were angiotensin-converting enzyme inhibitors (62.7%), diuretics (57.9%) and beta-adrenergic blockers (41.3%). In the office, the average blood pressure in the seated position was 130.9±9.2 mmHg x 73.3±8.9 mmHg. Orthostatic hypotension was present in 31.7% of the elderly patients studied. In the AMBP, the average awake blood pressure was 127.1±6.5 x 69.1±8.5 mmHg, while the average during sleep was 122.8 ± 17.3 x 62.9 ± 10.4 mmHg. Twelve cardiovascular events occurred (6 coronary and 6 cerebrovascular). To analyze the variables obtained in the office and the AMBP variables associated with cardiovascular events, the sample was divided into one group with events and a group without. In the group with events, the prevalence of previous stroke was significantly higher (33.3% vs. 7.0%, p=0.016). The cardiovascular risk factors were similar in both groups. Also, there was no difference between the groups in relation to the classes of antihypertensive drugs. In the multivariate analysis, daytime systolic pressure load and previous stroke were the independent variables for the occurrence of cardiovascular events. A logistical regression model was carried out, adjusted with the stroke variables and daytime systolic pressure load and a cut-off point of 35%, the following odds ratios and confidence intervals were obtained: stroke (OR: 7.669; IC: 1.629-36.098; p = 0.009) and daytime systolic pressure load (OR: 6.752; IC: 1.750; IC: 26.051; p = 0.005), sensitivity 66.7%, specificity 75.4%, negative predictive value 95.6% and accuracy 74.6%. Conclusion: Daytime systolic pressure load higher than 35% was a strong predictor of cardiovascular events in controlled hypertensive octogenarians, particularly when associated with previous stroke
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Rede social e envelhecimento: relação com funcionalidade e óbito / Social networking and aging: the relationship with functionality and death

Brito, Tabatta Renata Pereira de 29 April 2015 (has links)
Objetivo: Caracterizar as redes sociais dos idosos e identificar o impacto das mesmas no óbito e na funcionalidade. Método: Estudo longitudinal de base populacional que utilizou as coortes de 2006 (n=1413) e 2010 (n=990) do Estudo SABE. Para caracterização das redes sociais utilizou-se as seguintes variáveis: número de integrantes da rede; arranjo domiciliar; sexo e idade dos integrantes; co-residência com criança ou apenas com idosos; satisfação com a relação; recebimento e oferecimento de apoio social (financeiro, material, emocional, realização de tarefas dentro e fora de casa, companhia e cuidados pessoais). Utilizou-se regressão logística e modelo de riscos proporcionais de Cox para a análise dos dados. Todos os cuidados éticos foram observados. Resultados: As redes sociais dos idosos possuem, em média, 8,15 integrantes e são constituídas predominantemente por familiares com idade entre 15 e 59 anos. A maior proporção de idosos não recebe ou não oferece apoio social aos integrantes de sua rede. Tanto na rede formada por residentes no domicílio, quanto na formada por filhos que moram fora da casa, observou-se que os idosos mais dependentes recebem mais apoio material, para realização de tarefas domésticas, fora de casa e cuidados pessoais, enquanto os idosos independentes recebem mais apoio emocional e companheirismo. Já na rede composta por outros familiares e amigos, os idosos mais dependentes recebem e oferecem mais companhia. Os idosos que diminuíram o nível de dependência de 2006 para 2010 e que mantiveram a mesma condição de 2006 em 2010 recebiam e ofereciam mais apoio em 2006. Já os que aumentaram o nível de dependência passaram a receber mais cuidado pessoal e apoio para realização de tarefas domésticas em 2010. Oferecer apoio social (HR=0,66; IC95%=0,48-0,91), possuir de 9 a 11 integrantes na rede (HR=0,67; IC95%=0,46-0,97) e 12 ou mais integrantes (HR=0,58; IC95%=0,35-0,96) diminuiu o risco de óbito, independente de condições sociodemográficas e de saúde. Oferecer apoio social (OR=0,32; IC95%=0,14-0,71) diminuiu as chances de desenvolver dependência, independente de condições sociodemográficas e de saúde. Conclusão: O fortalecimento das redes sociais na velhice deve ser implementado como um hábito a ser desenvolvido e perpetuado. Os profissionais de saúde devem estimular a formação de redes sociais onde o idoso possa, efetivamente, trocar apoio. A confiança no cuidado informal, oferecido, principalmente pelas redes domiciliares, pode não ser a melhor opção para lidar com a demanda de cuidado crescente que acompanha o envelhecimento da população brasileira / Objective: To characterize the social networks of the elderly and identify their impact on death and functionality. Methods: A longitudinal population-based study, using the 2006 (n = 1413) and 2010 (n = 990) cohorts from the SABE study. To characterize the social networks the following variables were used: number of members in the network; living arrangements; sex and age of the members; co-residence with children or only elderly individuals; satisfaction with the relationships; receiving and offering social support (financial, material, emotional, performing tasks inside and outside the home, providing companionship and personal care). Logistic regression and Cox proportional hazards model were used for data analysis. All ethical guidelines were followed. Results: The social networks of elderly individuals contain an average of 8.15 members and consist predominantly of family members aged between 15 and 59 years. The highest proportion of elderly people do not receive or offer social support to members of their network. Both in networks formed by people living in the household and those formed by children living outside the home, it was observed that the most dependent elderly received more material support, help in performing household tasks, tasks outside the home and personal care, while the independent elderly received more emotional support and companionship. In the networks composed of other family members and friends, the more dependent elderly received and provided more companionship. The elderly who decreased in level of dependency from 2006 to 2010 and who maintained the same level from 2006 to 2010 received and offered more support in 2006. Those who increased in dependency received more personal care and support for domestic tasks in 2010. The offer of social support (OR=0.66; CI95%=0.48-0.91), having 9 to 11 members in the network (OR=0.67; CI95%=0.46-0.97) and 12 or more members (OR=0.58; CI95%=0.35-0.96) decreased the risk of death, regardless of sociodemographic and health conditions. The offer of social support (OR=0.32; CI95%=0.14-0.71) decreased the chances of developing dependence, regardless of sociodemographic and health conditions. Conclusion: The strengthening of social networks in old age should be implemented as a habitual practice to develop and perpetuate. Health professionals should encourage the formation of social networks where the elderly can, effectively, exchange support. Confidence in informal care, offered primarily by home networks, may not be the best option for dealing with the growing care demand that accompanies the aging Brazilian population
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Demanda assistencial de pessoas idosas residentes no município de São Paulo: necessidade de cuidado e ultilização dos serviços de saúde / Assistance requirements of elderly residents in the city of São Paulo: the need for care and use of health services

Nunes, Daniella Pires 29 April 2015 (has links)
Introdução: A presença de limitações funcionais entre os idosos determina a necessidade de cuidado. Essa necessidade aponta demandas desafiadoras para a família e para os serviços de saúde por ser um grupo complexo. Objetivo: Analisar a necessidade de cuidado, a utilização dos serviços de saúde de idosos residentes no município de São Paulo e as mudanças associadas a essa necessidade ao longo do tempo. Método: Trata-se de um estudo longitudinal e analítico, de base domiciliar, e utilizou a base de dados do Estudo SABE (Saúde, Bem estar e Envelhecimento) nos anos de 2006 e 2010. A amostra foi constituída por 1413 idosos ( 60 anos). Considerou-se como necessidade de cuidado, a dificuldade do idoso no desempenho das atividades básicas e instrumentais de vida diária de acordo com demandas de auxílio nessas atividades. Para identificar os níveis de necessidade de cuidado, utilizou-se o Escalonamento de Guttman. Para avaliar os fatores associados à necessidade de cuidados e os determinantes da mudança utilizaram-se as análises de Regressão Logística e Multinomial Múltiplas. Resultados: Quanto à hierarquia das atividades de vida diária, encontraram boa consistência interna (=0,92), coeficiente de reprodutibilidade igual a 98%, uma probabilidade de erro de 2%, um coeficiente de escalabilidade de 0,84 e reprodutibilidade mínima marginal de 0,87. Em relação à classificação da necessidade de cuidados, 53,3% eram independentes para o cuidado, 26,7% apresentavam necessidade mínima, 10,5% necessidade moderada e 9,4% necessidade máxima. Entre os idosos com necessidade de cuidado, 73,0% referiram ajuda de alguém para as suas demandas. Maiores proporções de idosos com necessidade máxima foram encontradas entre aqueles que utilizaram os serviços de saúde como consulta médica, urgência/emergência e internação (43,8%) e naqueles que usaram somente serviço de urgência/emergência e internação (54,1%). Entre os idosos independentes, os fatores determinantes para necessidade mínima foram sexo feminino (RRR=1,81; IC 95%:1,05-3,13), ter 80 anos e mais (RRR=2,84; IC 95%: 1,17-6,86), mobilidade física prejudicada (RRR=2,94; IC 95%: 1,02-8,43); para necessidade moderada, idosos com 80 anos e mais 5,58 [1,55-20,00] e declínio cognitivo (RRR=7,83; IC 95%:1,60-38,24); e, necessidade máxima, ter entre 70 a 79 anos (RRR= 2,60; IC 95%: 1,13-5,96), ter 80 anos e mais (RRR=5,59; IC 95%: 1,87-16,62) e multimorbidade (RRR= 3,50; IC 95%: 1,32-9,30). Processo de fragilização (OR=2,12; IC 95%: 1,05-4,27) e mobilidade física prejudicada (OR=1,77; IC 95%: 1,01-3,12) foram determinantes para a piora da necessidade de cuidado entre os idosos. Conclusão: A classificação da necessidade de cuidados possibilita a identificação de idosos demandantes de auxílio nas atividades cotidianas e, direcionará os profissionais de saúde na elaboração de uma linha de cuidados. Políticas públicas devem ser elaboradas aos cuidadores, considerando os serviços de saúde e sociais como suporte aos provedores de cuidado / Introduction: The presence of functional limitations in the elderly determines the need for care. This necessity represents challenging demands for the family and the health services as it presents a complex group. Objective: To analyze the need for care, utilization of health care services of elderly residents in the city of São Paulo and the changes associated with this need over time. Method: This was a longitudinal and analytical home-based study, which used the database of the SABE study (Health, Well-being and Aging) in the years 2006 and 2010. The sample consisted of 1.413 elderly individuals ( 60 years). It was considered as the need for care, the difficulty of the elderly in the performance of basic and instrumental activities of daily living according to aid demands in these activities. To identify the care need levels, we used the Guttman Scaling. To evaluate factors associated with the need for care and determinants of change, the analysis of Multiple Logistic and Multiple Multinomial regression were used. Results: Regarding the hierarchy of activities of daily living, good internal consistency was found (=0.92), a coefficient of reproducibility of 98%, an error probability of 2%, a scalability factor of 0.84 and minimum marginal reproducibility of 0.87. In relation to the classification of the need for care, 53.3% were independent for care, 26.7% had minimal need, 10.5% moderate need and 9.4% maximum need. Among the elderly in need of care, 73.0% reported having someone to help with requirements. The largest proportion of elderly maximum need were found between those used those who used health services such as medical consultations, urgent/emergency and hospitalization (43.8%) and those who used only emergency service/emergency and hospitalization (54.1%). Among the independent elderly, the determining factors for minimum need were female (RRR = 1.81, CI 95%: 1.05 - 3.13), have 80 and over (RRR = 2.84, CI 95%: 1.17 - 6.86), impaired physical mobility (RRR = 2.94, CI 95%: 1.02 - 8.43); for moderate need, aged 80 years and over (RRR= 5.58; CI 95%: 1.55 - 20.00) and cognitive decline (RRR = 7.83, 95% CI: 1.60 - 38.24); and maximum need, be between 70 to 79 years (RRR = 2.60; CI 95%: 1.13 - 5.96), have 80 and over (RRR = 5.59, CI 95%: 1.87 -16.62) and multimorbidity (RRR = 3.50; CI 95%: 1.32 - 9.30). Process of frailty (OR = 2.12; 95% CI: 1.05 - 4.27) and impaired physical mobility (OR = 1.77; 95% CI: 1.01 - 3.12) Conclusion: Classifying the need for care enables identification of elderly individuals requiring help in the activities of daily living and directs health professionals when developing a range of care. Public policies should be developed for caregivers, considering the health and social services as support for the providers of care
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Idosos: o que conhecem sobre os medicamentos prescritos que utilizam? / Elderly: what do they know about prescribed drugs in use?

Didone, Thiago Vinicius Nadaleto 26 February 2015 (has links)
O conhecimento do paciente sobre seus medicamentos é o conjunto de informações sobre o medicamento necessárias para garantir seu uso correto. Este conhecimento é insuficiente nos idosos, que representam o segmento populacional que usa mais medicamentos e que mais cresce no Brasil. Este estudo identificou fatores relacionados ao conhecimento que pacientes muito idosos (&#8805;80 anos), atendidos no Ambulatório de Fragilidade do Hospital Universitário da USP, possuíam sobre a medicação prescrita. As 11 perguntas do questionário espanhol \"Conocimiento del Paciente sobre su Medicamento\" foram adaptadas transculturalmente ao português brasileiro, processo que incluiu etapas de tradução, retradução, pré-teste e avaliação da confiabilidade e validade de construto da versão final. Esta foi usada para medir o conhecimento sobre todos os medicamentos prescritos pelo geriatra na última consulta médica por meio de uma entrevista face a face com o paciente ou seu cuidador. O conhecimento foi explicado por variáveis relacionadas ao entrevistado, ao atendimento médico e aos medicamentos, incluídas em um modelo misto linear. Foi construído um modelo para pacientes e outro para cuidadores. O questionário adaptado mostrou equivalência conceitual, de item, semântica, operacional, de mensuração e funcional com o original. A versão brasileira apresentou confiabilidade suficiente (&#945; de Cronbach=0,736). Sua estrutura interna foi semelhante a do questionário espanhol e o conhecimento estimado esteve correlacionado à adesão ao tratamento anti-hipertensivo (rb=0,86), ao controle da pressão arterial (rb=0,46) e à complexidade da prescrição (r=-0,22). No grupo de pacientes, medicamentos usados de 0,1 a 6,0 meses (b=0,19, p=0,009), e a mais de 6 meses (b=0,12, p=0,025), foram mais conhecidos que medicamentos nunca usados. No grupo de cuidadores, medicamentos classificados como potencialmente perigosos em ambiente ambulatorial foram mais conhecidos que os outros medicamentos (b=0,16, p=0,004) e, quanto maior a categoria do nível de instrução, maior o conhecimento. Assim, recomenda-se o uso do instrumento adaptado para medir o conhecimento sobre medicamentos de uso crônico em qualquer paciente fluente na língua portuguesa. A equipe de saúde precisa prover programas contínuos de educação sobre medicamentos, os quais devem ser adaptados à rede de apoio do paciente, incluindo os medicamentos usados há muito tempo. Deve-se, também, estimular a participação ativa do paciente (empoderamento) no gerenciamento de seus medicamentos. / Patient drug knowledge is the set of drug information needed to guarantee correct drug use. This knowledge is poor in aged individuals, which is the most drug consuming and the fastest growing age group. Here, we identified factors related to the knowledge very old patients (&#8805;80 years) attending the Frailty Ambulatory of the University Hospital of USP possessed on prescribed drugs. The 11 items of the Spanish questionnaire entitled \"Conocimiento del Paciente sobre su Medicamento\" were cross-culturally adapted into Brazilian Portuguese, which included translation, back-translation, pretest, and reliability and construct validity assessment of the final version. The latter was used to measure knowledge about all geriatrician prescribed drugs in the last appointment by means of a face-to-face interview with either patient or caregiver. Drug knowledge was explained by variables related to interviewee, medical appointment, and prescribed drugs, which were included in a linear mixed model. It was obtained one model for patients and another for caregivers. The adapted questionnaire possessed conceptual, item, semantic, operational, measurement, and functional equivalence with the original. Realiability of the Brazilian version was sufficient (Cronbach´s &#945;=.736). Internal structure was similar to the Spanish questionnaire and estimated drug knowledge was correlated to adherence to antihypertensive treatment (rb=.86), blood pressure control (rb=.46), and medication regimen complexity (r=-.22). In the patient group, drugs used from 0.1 to 6.0 months (b=0.19, p=.009), and used longer than 6 months (b=0.12, p=.025) presented more knowledge than never used ones. In the caregiver group, medications classified as high-alert in ambulatory healthcare were associated with higher knowledge than other drugs (b=0.16, p=.004) and, higher the educational level category, the bigger the caregiver drug knowledge. Thus, this work recommends the utilization of adapted instrument in order to assess chronic drug knowledge of any patient fluent in Portuguese. Healthcare team have to provide continuous drug education programs, which should be tailored to the extent of patient support and cover even long time use drugs. Patients taking active part (empowerment) in the management of their medication should also be stimulated.
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O bem estar subjetivo em nonagenarios : um estudo qualitativo / Subjective well-being in nonagenarians : a qualitative study

Vieira, Sara Ponzini 02 October 2018 (has links)
Orientador: Paulo Dalgalarrondo / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-10-02T11:41:13Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Vieira_SaraPonzini_M.pdf: 1302458 bytes, checksum: 64a4e82da3b76d287120db989a9c13f9 (MD5) Previous issue date: 2009 / Resumo: Em consideração do aumento populacional de indivíduos muito idosos no Brasil, bem como da carência de estudos qualitativos com esta faixa etária, este trabalho se propõe investigar a realidade subjetiva de pessoas nonagenárias, mentalmente e cognitivamente saudáveis, e em condições de se comunicar de forma adequada. Através de entrevistas semi-estruturadas, investigamos a percepção que pessoas muito idosas têm de suas histórias de vida, do processo de envelhecer, da morte e do sentido da vida, a presença de bem estar subjetivo e o processo da gerotranscendência, que prevê uma transição de uma perspectiva materialista para uma visão de vida mais cósmica e transcendente com o envelhecimento. As narrativas dos 20 sujeitos entrevistados foram subdividas em 3 níveis de Bem Estar Subjetivo. Os dados desta amostra revelaram que, na velhice avançada, podem ser encontradas condições de bem estar bastante heterogêneas, e que o maior bem estar subjetivo está associado a fatores de caráter psicológico (perceber a própria vida como significativa), afetivo (ter pessoas queridas com quem se relacionar) e espiritual (ter fé e esperança em relação à finitude), como também ao estado de saúde e a alguns fatores sociodemográficos. A dimensão da transcendência mostrou-se presente e positivamente relacionada ao maior bem estar, mas esta não mostrou estar associada ao processo de envelhecimento. / Abstract: Considering demographic increasing number of very old people in Brazil, as well as the lack of qualitative studies with this age group, this work purposes to investigate clearheaded, capable of verbal communication nonagenarians' subjective reality. Through half-structured interviews, we investigated the perception that the oldest old have on their life stories, aging process, death and meaning of life, presence of well-being and the gerotranscendent process, considered a transition from a materialistic perspective into a more cosmic and transcendent view of life, accompanying the process of aging. The narratives of the 20 individuals were divided into 3 levels of Subjective Well-being. Data of this group revealed that, in very old age, heterogenous conditions of SWB can be found, and that greater SWB is related to psychological factors (such as viewing one's life as meaningful), affective factors (having significant persons to count on), and spiritual (being faithful and hopeful about finitude), as well as the health state and some social-demografic factors. Transcendent dimension was met in some individuals and positively associated to greater well-being, but didn't show association with the aging process. / Mestrado / Mestre em Gerontologia
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Idosos: o que conhecem sobre os medicamentos prescritos que utilizam? / Elderly: what do they know about prescribed drugs in use?

Thiago Vinicius Nadaleto Didone 26 February 2015 (has links)
O conhecimento do paciente sobre seus medicamentos é o conjunto de informações sobre o medicamento necessárias para garantir seu uso correto. Este conhecimento é insuficiente nos idosos, que representam o segmento populacional que usa mais medicamentos e que mais cresce no Brasil. Este estudo identificou fatores relacionados ao conhecimento que pacientes muito idosos (&#8805;80 anos), atendidos no Ambulatório de Fragilidade do Hospital Universitário da USP, possuíam sobre a medicação prescrita. As 11 perguntas do questionário espanhol \"Conocimiento del Paciente sobre su Medicamento\" foram adaptadas transculturalmente ao português brasileiro, processo que incluiu etapas de tradução, retradução, pré-teste e avaliação da confiabilidade e validade de construto da versão final. Esta foi usada para medir o conhecimento sobre todos os medicamentos prescritos pelo geriatra na última consulta médica por meio de uma entrevista face a face com o paciente ou seu cuidador. O conhecimento foi explicado por variáveis relacionadas ao entrevistado, ao atendimento médico e aos medicamentos, incluídas em um modelo misto linear. Foi construído um modelo para pacientes e outro para cuidadores. O questionário adaptado mostrou equivalência conceitual, de item, semântica, operacional, de mensuração e funcional com o original. A versão brasileira apresentou confiabilidade suficiente (&#945; de Cronbach=0,736). Sua estrutura interna foi semelhante a do questionário espanhol e o conhecimento estimado esteve correlacionado à adesão ao tratamento anti-hipertensivo (rb=0,86), ao controle da pressão arterial (rb=0,46) e à complexidade da prescrição (r=-0,22). No grupo de pacientes, medicamentos usados de 0,1 a 6,0 meses (b=0,19, p=0,009), e a mais de 6 meses (b=0,12, p=0,025), foram mais conhecidos que medicamentos nunca usados. No grupo de cuidadores, medicamentos classificados como potencialmente perigosos em ambiente ambulatorial foram mais conhecidos que os outros medicamentos (b=0,16, p=0,004) e, quanto maior a categoria do nível de instrução, maior o conhecimento. Assim, recomenda-se o uso do instrumento adaptado para medir o conhecimento sobre medicamentos de uso crônico em qualquer paciente fluente na língua portuguesa. A equipe de saúde precisa prover programas contínuos de educação sobre medicamentos, os quais devem ser adaptados à rede de apoio do paciente, incluindo os medicamentos usados há muito tempo. Deve-se, também, estimular a participação ativa do paciente (empoderamento) no gerenciamento de seus medicamentos. / Patient drug knowledge is the set of drug information needed to guarantee correct drug use. This knowledge is poor in aged individuals, which is the most drug consuming and the fastest growing age group. Here, we identified factors related to the knowledge very old patients (&#8805;80 years) attending the Frailty Ambulatory of the University Hospital of USP possessed on prescribed drugs. The 11 items of the Spanish questionnaire entitled \"Conocimiento del Paciente sobre su Medicamento\" were cross-culturally adapted into Brazilian Portuguese, which included translation, back-translation, pretest, and reliability and construct validity assessment of the final version. The latter was used to measure knowledge about all geriatrician prescribed drugs in the last appointment by means of a face-to-face interview with either patient or caregiver. Drug knowledge was explained by variables related to interviewee, medical appointment, and prescribed drugs, which were included in a linear mixed model. It was obtained one model for patients and another for caregivers. The adapted questionnaire possessed conceptual, item, semantic, operational, measurement, and functional equivalence with the original. Realiability of the Brazilian version was sufficient (Cronbach´s &#945;=.736). Internal structure was similar to the Spanish questionnaire and estimated drug knowledge was correlated to adherence to antihypertensive treatment (rb=.86), blood pressure control (rb=.46), and medication regimen complexity (r=-.22). In the patient group, drugs used from 0.1 to 6.0 months (b=0.19, p=.009), and used longer than 6 months (b=0.12, p=.025) presented more knowledge than never used ones. In the caregiver group, medications classified as high-alert in ambulatory healthcare were associated with higher knowledge than other drugs (b=0.16, p=.004) and, higher the educational level category, the bigger the caregiver drug knowledge. Thus, this work recommends the utilization of adapted instrument in order to assess chronic drug knowledge of any patient fluent in Portuguese. Healthcare team have to provide continuous drug education programs, which should be tailored to the extent of patient support and cover even long time use drugs. Patients taking active part (empowerment) in the management of their medication should also be stimulated.
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Occupational Engagement among Older People : Evaluation, Repertoire and Relation to Life satisfaction

Nilsson, Ingeborg January 2006 (has links)
Occupational engagement among older people is important to investigate as older people are the fastest growing segment in our society, and because occupational engagement is viewed within occupational therapy as one of the basic premises for health. Three perspectives of engagement are highlighted in this thesis: evaluation of occupational engagement, the repertoire of occupational engagement, and finally, the relation between occupational engagement and life satisfaction. The overall aim of this thesis was to study aspects of occupational engagement among older people, with a special focus on evaluation of the experiences of an occupation-based group programme, evaluation of leisure, the leisure repertoire, and the relation between occupational engagement and life satisfaction. The thesis is comprised of four studies which all contribute in different ways to an increasing understanding of occupational engagement among older people. In the first study (Study I), three older persons participated in a group activity programme and were interviewed about their experiences of occupational engagement. The qualitative interviews were done with each participant after each group session, in total 15 interviews. The other three studies (Studies II-IV) were based on a subgroup of a population studied in a cross-sectional population-based study, the Umeå 85+ study. Very old people with an MMSE score of 20 or more were included in Studies II, III, and IV (n=156). During home visits, they were interviewed about their occupational engagement (ADL and leisure) and their life satisfaction. The qualitative interviews analysed using a Grounded theory approach, revealed two different dimensions of experiences while engaged in a group programme. The participants described experiences of activation, with a creative force and a place for learning, but also experiences of transformation with reflection, adaptation, and finally, a personal synthesis. Evaluation of occupational engagement through measurement using the modified NPS Interest Checklist (MNPS) was made possible using Rasch analysis. The results revealed preliminary evidence for internal scale validity and person response validity. Scale and person reliability were Rasch equivalents of Cronbach alpha of .98 for items and .66 to .75 for persons, respectively. In their leisure repertoire, very old people were more likely to endorse Social and Cultural activities and least likely to endorse Ballgames and Equipment sport. Traditional gender differences and some differences between older persons in rural versus urban areas and between persons with different cognitive levels were also found. Finally, significant correlations were found between life satisfaction and both engagement in ADL (r =.31) and engagement in leisure (r =.34) among very old people. A forced entry regression revealed that both variables together explained slightly more (12.4%) than leisure alone (11.2%). As a conclusion and in relation to evaluation of occupational engagement during therapy, the experiences of engagement are described by the respondents from both a perspective of action and a perspective of inner reflection, and together they might support the developmental process among older people. Through using Rasch analysis, it was possible to convert ordinal data into linear measures and also to organize leisure occupations into a hierarchical repertoire of engagement. This repertoire gives further understanding for specific tasks and about the general relation between leisure dimensions. Finally, the contribution of occupational engagement to life satisfaction is likely essential, but explains only about 12% of total life satisfaction among very old people.
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Falls in older people in geriatric care settings : predisposing and precipitating factors /

Kallin, Kristina, January 2004 (has links)
Diss. (sammanfattning) Umeå : Univ., 2004. / Härtill 5 uppsatser.

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