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Substituição de milho por ingredientes alternativos na dieta de tourinhos confinados na fase de terminação / Substitution of byproducts for ground corn in feedlot finishing dietsEduardo Menegueli Pereira 26 August 2005 (has links)
Com o objetivo de avaliar o efeito da substituição do milho moído fino por ingredientes alternativos, foram realizados dois experimentos com tourinhos em terminação. As rações foram formuladas de acordo com o NRC (1996) para serem isoprotéicas e com balanço positivo de proteína degradável no rúmen e proteína metabolizável: No Experimento I foram utilizados 72 animais da raça Canchim (peso inicial 308 kg e idade inicial 16 meses) em um delineamento experimental em blocos casualizados com 4 tratamentos e 6 repetições. As rações continham 70% de concentrado e 30% de silagem de cana-de-açúcar tratada com aditivo microbiano Lactobacillus buchneri 50788 (Lalsil®). Os tratamentos consistiram de: 100% milho moído fino (M); 50% milho moído fino + 50% polpa cítrica (P50); 25% milho moído fino + 75% polpa cítrica (P75) e 100% polpa cítrica (P), como fontes energéticas, mais soja grão quebrada, uréia, núcleo mineral e vitamínico e monensina sódica. A ingestão de fibra em detergente neutro (P<0,05), a eficiência alimentar (P<0,05) e a energia líqüida de manutenção e de ganho (P<0,10) foram maiores no tratamento P50 em comparação ao M. Houve redução linear (P<0,05) no ganho de peso diário e na ingestão de matéria seca quando a polpa cítrica substituiu 75% e 100% do milho moído fino em comparação com 50% de substituição. De acordo com os dados obtidos, tanto a fórmula do NRC (2001) como do NRC (1996) subestimaram o valor energético da polpa cítrica em comparação com o milho moído fino. A espessura de gordura e o rendimento de carcaça não diferiram (P>0,05) entre os tratamentos. No Experimento II foram utilizados 36 tourinhos (18 Nelore e 18 Canchim), com peso inicial de 382 kg e 14 meses de idade. O delineamento experimental utilizado foi em blocos ao acaso, com os animais agrupados por raça e peso. O período experimental foi de 87 dias divididos em 3 sub-períodos. As rações continham 24% de silagem de capim Tanzânia e 76% de concentrado composto por polpa cítrica, farelo de soja, uréia, núcleo mineral e vitamínico, bicarbonato de sódio e monensina sódica, além de uma das fontes energéticas testadas. Os ingredientes testados foram: milho moído fino, farelo de trigo e farelo de glúten de milho-21. Em todas as rações foi mantida a proporção polpa cítrica:fonte testada de 50:50%. A substituição de milho moído fino por farelo de glúten de milho 21 reduziu a ingestão de matéria seca, a ingestão de fibra em detergente neutro (P<0,05) e o ganho de peso diário (P<0,10), mas não afetou a eficiência alimentar (P>0,05). A ingestão de fibra em detergente neutro aumentou (P<0,05) com a substituição do milho moído fino pelo farelo de trigo, mas não alterou a ingestão de matéria seca, o ganho de peso diário e a eficiência alimentar (P>0,05). Os valores observados de energia líquida de manutenção e de ganho das rações não diferiram (P>0,05) entre os tratamentos, o que indica que o NRC (2001) e o NRC (1996) subestimaram o valor energético dos subprodutos utilizados em comparação com o milho moído fino. / In order to evaluate the effects of the substitution of different byproducts for ground corn, two trials were performed with finishing yearling bulls. Rations were formulated according to NRC (1996) to be isonitrogenous and have positive rumen degradable and metabolizable protein balances. In trial 1 seventy two Canchim yearling bulls (308 initial body weight and 18 months of age) were used in a randomized complete block design, with 4 treatments and 6 replications. Rations contained 70% concentrate and 30% sugarcane silage, treated with microbial additive Lactobacillus buchneri 50788 (Lalsil®). Treatments were 100% ground corn (M), 50% ground corn + 50% dried citrus pulp (P50), 25% ground corn + 75% dried citrus pulp (P75), and 100% dried citrus pulp (P), as energy sources. Feed efficiency (P<0,05) and net energy for maintenance and gain (P<0,10) were greater for P50 compared to M. There was a linear reduction (P<0,05) in daily gain and dry matter intake when citrus pulp replaced 75% and 100% of ground corn, compared with P50. According to the present data, the NRC(1996) and NRC(2001) underestimated the energy value of the citrus pulp, compared to ground corn. Carcass fat depth and dressing percentage were not different (P<0,05) among treatments. In trial 2 thirty six yearling bulls (18 Nelore and 18 Canchim), averaging 382 kg initial live weight and 14 months of age, were used in a randomized complete block design. Animals were grouped by breed and initial live weight. Experimental period lasted 87 days, divided in 3 sub-periods. Rations contained 24% Tanzania grass silage and 76% concentrate, composed by citrus pulp, soybean meal, urea, vitamin-mineral mix, sodium bicarbonate and sodium monensin, plus one of the energy sources tested. Ingredients tested were: fine ground corn, wheat middling and dried corn gluten feed. All rations contained a 50:50 citrus pulp:energy source ratio. Substitution of corn gluten feed for ground corn reduced dry matter intake, neutral detergent fiber intake (P<0,05) and daily gain (P<0,10), but did not affect feed efficiency (P>0,05). Neutral detergent fiber intakes were different (P<0,05) between the ground corn and wheat middling treatments, but dry matter intake, daily gain and feed efficiency were not altered (P>0,05). Observed values for diets net energy of maintenance and gain did not differ (P>0,05) among treatments, what indicates that NRC (2001) and NRC (1996) underestimated the byproducts energy value, compared to fine ground corn.
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Desempenho, características de carcaça e qualidade de carne de bovinos Nelore estratificados pela eficiência através do consumo alimentar residual / Performance, carcass characteristics and meat quality of beef cattle for efficiency stratified by residual feed intakeYuri Baldini Farjalla 28 January 2010 (has links)
O fornecimento de alimentos é o input de maior custo nos empreendimentos pecuários. A seleção para eficiência alimentar em bovinos de corte foi ignorada principalmente pela dificuldade e custo de mensurar o consumo individual. Além disto assumiu-se por décadas que a eficiência estaria altamente correlacionada com a taxa de ganho. Um índice alternativo para medir a eficiência alimentar, não associado ao aumento do tamanho adulto, é o Consumo Alimentar Residual (CAR). Além de avaliar a variabilidade genética dentro da raça Nelore para CAR, o objetivo deste trabalho foi investigar as conseqüências da seleção para este parâmetro de eficiência sobre as características de carcaça e a qualidade da carne em novilhos Nelore terminados em confinamento. Novilhos (n=75), filhos de 8 touros, de genealogia conhecida, com aproximadamente 18 meses de idade e peso vivo médio inicial de 394,4 ± 29 kg foram confinados em baias individuais por 85 dias, após 15 dias de adaptação, recebendo dieta 25% silagem de sorgo e 75% concentrado na matéria seca. Ao final dos 85 dias os animais foram abatidos. Seguindo o critério CAR 0,5 desvio-padrão abaixo ou acima da média, 33% dos animais foram classificados como alto CAR, 28% como baixo CAR e 39% se enquadraram no grupo de médio CAR. A amplitude foi de CAR foi de -1,26 a 1,64 kg/dia e o desvio-padrão 0,71 kg/dia. Os grupos de CAR não diferiram entre si quanto ao peso inicial, final e altura de garupa (P>0,05). Os animais do grupo baixo CAR apresentaram menor consumo de matéria seca e NDT (P<0,01) e foram mais eficientes (P<0,05) em relação aos de médio e alto CAR. O ganho de peso diário não diferiu entre os grupos com valores de 1,153 e 1,215 kg/dia, para alto e baixo CAR, respectivamente. Não foram observadas diferenças entre os grupos de CAR quanto ao rendimento e peso da carcaça (P>0,01). Não houve diferença entres os grupos para características de qualidade de carne (P>0,10). Não foram detectadas diferenças (P>0,05) entre as médias das progênies de cada touro quanto a altura, peso inicial, peso final, ganho de peso, consumo de matéria seca e eficiência alimentar. As progênies de diferentes touros apresentaram diferentes rendimentos de carcaça (P<0,05) e espessura de gordura (P<0,05). Houve tendência (P<0,10) de diferença para área de olho de lombo e peso de carcaça. Progênies de diferentes touros apresentaram diferenças (P<0,05) quanto a força de cisalhamento. Quanto ao índice de fragmentação miofibrilar foi verificada tendência (P=0,06) de diferença. O teor de extrato etéreo e escore de marmoreio foram semelhantes para as progênies (P>0,05). Há variação entre animais Nelore para eficiência alimentar medida como CAR. Não houve relação entre CAR e o desempenho, peso adulto, características de carcaça e qualidade de carne de novilhos Nelore. / The supply of food is the highest cost input in livestock enterprises. Selection for feed efficiency in beef cattle was mostly ignored by the difficulty and cost of measuring individual consumption, besides the fact that efficiency is correlated with gain rate. An alternative index for measuring feed efficiency, not associated with increased adult size, would be the residual feed intake (RFI). In addition to assessing the genetic variability in Nellore to RFI, the objective of this work was to investigate the consequences of selection for this parameter of efficiency on carcass characteristics and meat quality of beef steers finished in feedlot. Nellore (n=75), progeny of 8 bulls of known pedigree, with approximately 18 months and weighting 394.4 ± 29 kg were kept in individual stalls after 15 days of adaptation receiving a 25% sorghum silage and 75 % concentrated diet. After the trial period of 85 days the animals were slaughtered to determine carcass characteristics and meat quality. According to the criterion RFI 0.5 standard deviation, 33% of the animals were classified as high-RFI, 28% as low RFI and 39% fit the group average RFI (-1.26 to 1.64 kg/day) and standard deviation (0.71 kg/day). RFI groups did not differ on hip initial and final weight (P>0.05). The animals of the low RFI had lower intake of dry matter and TDN (P<0.01) and were more efficient (P <0.05) when compared to animals of medium and high RFI. Differences in intake and feed efficiency between individuals most and least efficient was 1.74 kg DM/day, 1.49 kg TDN/day and 1.37 kg/kg. The daily weight gain did not differ between the groups with values of 1.153 and 1.215 kg/day for high and low RFI, respectively. There were no differences between groups of RFI on yield and hot carcass weight (P>0.01) and no effect of RFI on meat quality (P>0.10). There were no differences (P>0.05) among the progeny of bulls evaluated for height, initial weight, final body weight, daily weight gain, dry matter intake and feed efficiency. The progenies showed differences in carcass yield (P<0.05) and fat thickness (P<0.05). There was a tendency (P<0.10) to difference for ribeye area and hot carcass weight. The progenies showed differences on shear force (P<0.05). The myofibrillar fragmentation index was observed trend to difference (P=0.06). The lipid content and marbling scores were similar for the progeny (P>0.05). There was variation between animals for cattle feed efficiency measured as RFI. There was no relationship between RFI and performance, adult weight, carcass characteristics and meat quality of steers.
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Torta de gergelim na alimentação de frangos de cortePrimo, Amanda Peregrine 07 July 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-07-07 / The sesame cake has high protein contents and can be used on human and animal diets. Broiler industry has been concentrating its attention on the high income of carcass and the protein supplied on diets influence directly on feed conversion, quality of carcass and broilers weight gain. So, this study aimed at evaluating the performance and yield of broilers carcass, when soybean meal was replaced by sesame cake. Considering four different diets compared with the control one (0% sesame cake), in each broilers development phase, since there is a specific diet for each phase.
The experimental treatments were: control diet (0% sesame cake), 25% of sesame cake in replacement of soybean meal; 50% of substitution; 75% of substitution; and 100% of substitution (only sesame cake). The substitutions phases were: pre-initial (1 to 7 days), initial (8 to 21 days), growth (22 a 35 days) and final phase (36 a 46 days). A total of 750 male Cobb chicks of one day were used. There were five replications per treatment, with 30 broilers in each repetition. The broilers were housed in wooden boxes with wire netting in a randomized sampling distribution with 10 birds by repetition. The floor was covered with hens litter material, re-used for the fourth time. Hens and diets were weighed weekly. At 46 days, the hens were slaughtered in an industrial plant of broilers, in order to evaluate the carcass income and its parts. Data were analyzed at each change of diet, to get the models and weekly to valuation. These data were submitted to the analysis of variance and the averages were compared by Tukey test at 5% of significance. It was observed that the substitution of soybean by sesame cake increased the hens performance and their income of carcass, but it did not increase the diet consumption nor the abdominal fat rate. In the studied conditions, it was recorded that the weight and the diet consumption models were linear and the feed conversion model was polynomial. Moreover, the substitution of soybean for sesame cake was viable from 50% on broilers diet. / A torta de gergelim possui alto teor protéico e pode ser destinada à alimentação humana e animal. A indústria de frangos de corte tem se preocupado com relação ao maior rendimento de carcaça e a proteína fornecida na ração influencia diretamente a conversão alimentar, qualidade de carcaça e ganho de peso das aves. Desta forma, este estudo teve como objetivo avaliar o desempenho e o rendimento de carcaça de aves de corte a partir da substituição de farelo de soja por torta de gergelim, em quatro formulações de ração comparadas à testemunha (0% de torta de gergelim), em cada uma das fases de desenvolvimento das aves, visto que existe uma ração específica para cada uma das fases. Os tratamentos testados foram: sem substituição do farelo de soja (testemunha), 25% de substituição do farelo de soja pela torta de gergelim, substituição de 50%, substituição de 75% e substituição de 100% do farelo de soja pela torta de gergelim. As fases em que se realizaram as substituições foram pré-inicial (1 a 7 dias), inicial (8 a 21 dias), crescimento (22 a 35 dias) e final (36 a 46 dias). Foram utilizados 750 pintainhos machos de um dia da linhagem Cobb. Com cinco repetições por tratamento, contendo 30 aves em cada repetição. A separação das aves foi realizada em boxes de madeira com telas metálicas e a amostragem foi aleatória, com 10 aves por repetição. As aves foram alojadas em aviário com cama de maravalha reutilizada pela quarta vez, o peso das aves e da ração consumida foram obtidos semanalmente. Aos 46 dias, foram abatidas em uma unidade industrial de aves, com avaliação do rendimento de carcaça e suas partes. Os dados foram analisados a cada troca de ração, para a obtenção dos modelos e semanalmente para avaliação, estes dados foram submetidos à análise de variância e as médias foram comparadas pelo teste de Tukey com nível de 5% de significância. Observou-se que a substituição do farelo de soja pela torta de gergelim elevou o desempenho das aves e o rendimento de carcaça, sem elevar o consumo de ração, e a quantidade de gordura abdominal. Nas condições estudadas, concluiu-se que os modelos de peso e consumo de ração são lineares e o da variação de conversão alimentar é polinomial e que é viável a substituição de farelo de soja por torta de gergelim a partir de 50% na alimentação de aves de corte.
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Fontes nitrogenadas com diferentes taxas de degradação ruminal na alimentação de ovinos / Dietary nitrogen sources with differents ruminal degradability rates in sheep nutritionMendes, Clayton Quirino 01 February 2010 (has links)
Foram realizados três experimentos com o objetivo de determinar os efeitos do aumento da PDR da ração por meio do uso de fontes nitrogenadas com diferentes taxas de degradação ruminal. Exp. 1: 28 cordeiros da raça Santa Inês foram utilizados para avaliação do desempenho, características da carcaça e da carne e parâmetros sanguíneos. Além disso, foi avaliada a capacidade do SRNS em predizer o CMS e o GMD dos animais. O farelo de soja foi substituído pela uréia nos teores de 0,7%; 1,4% e 2,1% da MS. Não houve alteração no CMS e nos parâmetros de carcaça e da carne avaliados. Entretanto, o GMD e o peso final dos animais reduziu linearmente na medida que a uréia substituiu o farelo de soja. Por outro lado, a conversão alimentar e a concentração de nitrogênio uréico plasmático apresentou aumento linear com a adição de uréia nas rações. O modelo SRNS apresentou tendência de subestimar o CMS e superstimar o GMD. Exp. 2: 16 cordeiros da raça Santa Inês, canulados no rúmen, foram mantidos em gaiolas metálicas para ensaio de metabolismo e alimentados com as mesmas rações utilizadas no Exp. 1. Não houve diferença no consumo e nos coeficientes de digestibilidade aparente da MS, MO, PB e FDN, bem como no pH ruminal. Houve efeito quadrático para a concentração de acetato e para a produção total de AGCC, enquanto que a concentração de amônia ruminal aumentou linearmente com adição de uréia nas rações. O uso da uréia não alterou o metabolismo do nitrogênio, a excreção urinária de derivados de purina, a produção de nitrogênio microbiano e a eficiência de síntese microbiana. Embora tenha reduzido o GMD em 14,3%, a uréia pode ser utilizada com fonte exclusiva de nitrogênio na alimentação de cordeiros confinados. Exp. 3: 48 ovelhas da raça Santa Inês em lactação foram utilizadas para determinar os efeitos do uso de fontes nitrogenadas com diferentes taxas de degradação ruminal. O farelo de soja, a protenose mais uréia, o refinazil mais uréia ou a uréia foram utilizados como fontes de N, resultando em rações contendo 9,88; 10,4; 12,0 ou 13,4% de PDR, respectivamente. O CMS foi maior, a produção de leite e de leite corrigido para gordura tendeu ser maior (P<0,10) e o teor de gordura do leite foi menor para a ração contendo o farelo de soja. A produção diária de proteína foi maior e o teor de uréia no leite foi menor para as rações contendo o farelo de soja ou a protenose mais uréia como fontes nitrogenadas. A menor eficiência de utilização do N está associada com a alta taxa de degradação da proteína no rúmen, uma vez que as rações contendo 12,0 ou 13,4% de PDR resultaram na redução da produção de proteína do leite, maior concentração de uréia no leite, perda de peso e de condição corporal dos animais. Além disso, o aumento da PDR da ração com a substituição total da proteína verdadeira pela uréia comprometeu o consumo de matéria seca e a produção de ovelhas em lactação. / Three trials were conducted to evaluate the effects of increasing dietary RDP through the use of nitrogen sources with differents rumen degration rates. Trial 1: Twenty-eight Santa Ines ram lambs were used to evaluate the effects of replacing soybean meal by urea in high grain diets on performance, carcass characteristics, meat quality and blood parameters. In addition, were assessed the ability of SRNS to predict dry matter intake and average daily gain of lambs. Soybean meal in control diet was replaced by urea at 0.7; 1.4 e 2.1% on a DM basis. There were no differences among experimental diets for dry matter intake, carcass characteristics and meat parameters. However, average daily gain and final weight decreased linearly as the urea replaced soybean meal. Likewise, feed conversion and plasma urea nitrogen concentration increased linearly with the addition of urea in experimental diets. The SRNS model tended to underestimate dry matter intake and overestimate the average daily gain. Trial 2: Sixteen ruminally cannulated Santa Ines ram lambs were placed in metabolism crates and fed the same TMR used in Trial 1. There was no effect on DM intake, apparent digestibility of dry matter, organic matter, crude protein and neutral detergent fiber, as well as, ruminal pH. Acetate concentration and total short-chain fatty acids concentration showed a quadratic response, while ruminal ammonia concentration increased linearly with urea inclusion to the diet. The nitrogen metabolism, urinary excretion of purine derivatives, microbial nitrogen production and microbial protein synthesis was not influenced with the replacement of soybean meal by urea. Although decreased average daily gain in 14.3%, urea can be used as an exclusive N source in high grain diets fed to feedlot lambs. Trial 3: Forty-eight Santa Ines lactating ewes were used to determine the effects of diets containing N sources with different ruminal degradability. Soybean meal, corn gluten meal plus urea, corn gluten feed plus urea or urea were used as N source, resulting in diets with 9.88, 10.4, 12.0 and 13.4 % of RDP, respectively. Dry matter intake was higher, milk production and fat-corrected milk tended to be higher (P<0.10) and milk fat content was lower for soybean meal diet. Daily milk protein production was higher, and milk urea nitrogen content was lower for diets containing soybean meal or corn gluten meal plus urea as N source. The lower N efficiency was associated with high protein ruminal degradation rate, once the diets containing 12.0 or 13.4% RDP resulted in reduced milk protein production, higher milk urea concentration and loss of weight and body condition score. Furthermore, a higher RDP with the total replacement of the true protein by urea affected dry matter intake and milk production of lactating ewes.
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Uso da técnica de n-alcanos para medir o aporte de nutrientes através de estimativas do consumo de forragem em bovinos. / The use of n-alkanes technique to measure nutrient uptake through forage intake estimates in bovines.Oliveira, Dimas Estrasulas de 12 September 2003 (has links)
Os n-alcanos têm sido utilizados como indicadores em estudos de estimativas de consumo e composição botânica e/ou morfológica da dieta com ruminantes domésticos, selvagens e com animais não ruminantes. Foram realizados três experimentos, sendo que no primeiro foram avaliados a taxa de liberação de n-alcanos fornecidos via cápsulas de liberação controlada em animais fistulados no rúmen, alojados em gaiolas de metabolismo e, a validação da estimativa de consumo de forragem pelos animais submetidos a três tratamentos variando a relação volumoso : concentrado. No segundo foi avaliada a taxa de liberação de n-alcanos fornecidos via cápsula de liberação controlada com os mesmos animais em pastagem submetidos a três tratamentos com suplementação concentrada. As taxas foram medidas com o auxílio de um paquímetro removendo-se a cápsula via fístula ruminal, medindo-se a distância percorrida pelo êmbolo da cápsula que pressiona as pastilhas que contêm o indicador aos 3, 7, 10, 13 e 17 dias após a colocação no rúmen. Não houve efeito de dieta e da interação dieta e dia de medida (P>0,05) sobre a taxa diária de liberação no rúmen tanto com os animais em gaiolas de metabolismo como em pastagem. Foi possível unir as equações geradas em cada experimento resultando em uma quantidade liberada de indicador de 345 mg.dia -1 . O consumo estimado com o par C33:C32 de n-alcanos nos animais em gaiolas de metabolismo não diferiu do consumo observado (P>0,05). No terceiro experimento objetivou-se determinar o perfil de n-alcanos de Cynodon nlemfüensis Vanderyst var nlemfüensis e estimar o consumo e a composição da dieta consumida por vacas leiteiras em pastejo suplementadas com ácido linoléico conjugado (CLA) ou em grupo controle (Megalac), utilizando regressão linear entre as exigências e o consumo de energia metabolizável, por dia. Foram encontrados n-alcanos com o comprimento da cadeia de carbono variando entre 22 e 35 átomos, havendo uma predominância dos de cadeia ímpar sobre os pares, com o C33, C31 e C29 encontrados em maiores concentrações. Entre os n-alcanos de cadeia par, o C26, C28 e C30 foram encontrados em maiores concentrações. No primeiro período de estudo, o consumo médio de matéria seca de forragem não diferiu (P>0,05) entre os animais tratados com CLA ou não (CLA = 11,2 vs. MEG = 11,1 kg.dia -1 ). O consumo de matéria seca total não diferiu (P>0,05) entre os dois grupos de animais (CLA = 14,6 vs. MEG = 14,3 kg.dia -1 ). No terceiro período o consumo médio de matéria seca de forragem não diferiu (P>0,05) entre os animais tratados com CLA ou não (CLA = 11,8 vs. MEG = 12,6 kg.dia -1 ). O consumo de matéria seca total não diferiu (P>0,05) entre os dois grupos de animais (CLA = 15,4 vs. MEG = 16,2 kg.dia -1 ). No primeiro período as estimativas de consumo e de partes de plantas consumidas foram precisas e acuradas (b = 1, CV = 9,3 %). No terceiro período as estimativas foram precisas mas inacuradas ( b ≠1, CV = 5,0 %). No segundo período não foi possível estimar o consumo de forragem. Os n-alcanos naturais da dieta, C31, C33 e C35 e, C32 e C36 sintéticos fornecidos via cápsula de liberação controlada e, as relações C31:C32 e C33:C32 apresentaram variações entre turnos e entre dias nas concentrações fecais.de partes de plantas consumidas foram precisas e acuradas (b = 1, CV = 9,3 %). No terceiro período as estimativas foram precisas mas inacuradas ( b ≠1, CV = 5,0 %). No segundo período não foi possível estimar o consumo de forragem. Os n-alcanos naturais da dieta, C31, C33 e C35 e, C32 e C36 sintéticos fornecidos via cápsula de liberação controlada e, as relações C31:C32 e C33:C32 apresentaram variações entre turnos e entre dias nas concentrações fecais. / N-alkanes have been used as markers in studies of intake estimation and diet botanical and/or morphological composition with domestic and wild ruminants and non-ruminant animals. It has been done three experiments, which in the first was evaluated the n-alkanes release rate from controlled-release capsules in rumen-fistulated animals kept in metabolism cages. Also in the fist experiment was evaluated the validation of forage intake predictions for the animals allocated in three different forage : concentrate ratios. In the second experiment was evaluated the n-alkanes release-rate from controlled-release capsules with the same animals kept on pasture and allocated in three distinct treatments with concentrate supplementation. Release rates were measured with a caliper removing the capsule through ruminal fistula and measuring the distance passed through by the embolus capsule which push the tablets containing the marker at 3, 7, 10, 13, and 17 days after rumen insertion. There were not effect (P>0.05) of diet and interaction between diet and day of measure in the daily release rate both in the animals maintained on the metabolism cages as on pasture. It was possible to combine the equations generated from each experiment resulting in a marker released amount of 345 mg.d -1 . The estimated intake with the n-alkanes C33:C32 pair in the metabolism cage animals did no differ (P>0.05) from the actual intake. The objectives of the third experiment were to establish the n-alkanes profile on Cynodon nlemfüensis Vanderyst var nlemfüensis and to estimate intake and morphological composition of the forage consumed by lactating dairy cows on pasture supplemented with conjugated linoleic acid (CLA) or Megalac (MEG), using a linear regression between the requirements and the daily intake of metabolizable energy. It was found n-alkanes with the carbon chain length ranging between 22 and 35 atoms, being the odd chain prevalent over the even chain n-alkanes. The C33, C31, and C29 n-alkanes were found in higher concentrations. Among the even chain n-alkanes, the C26, C28, and C30 were found in higher concentrations. In the first study period the average forage dry matter intake did not differ (P>0.05) between the animals supplemented with CLA or controls (CLA = 11.2 vs. MEG = 11.1 kg.day -1 ). The total dry matter intake also did not differ (P>0.05) between treatments (CLA = 14.6 vs. MEG = 14.3 kg.day -1 ). In the third study period the average forage dry matter intake did not differ (P>0.05) between the animals supplemented with CLA or controls (CLA = 11.8 vs. MEG = 12.6 kg.day -1 ). The total dry matter intake also did not differ (P>0.05) between treatments (CLA = 15.4 vs. MEG = 16.2 kg.day -1 ). In the first study period, the estimates of forage intake and consumed plant parts were precise and accurate (b = 1, C.V. = 9.3 %), while in the third period the estimates were precise but inaccurate (b ≠1, C.V. = 5.0 %).
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Substituição do feno de "coastcross" (Cynodon spp) por casca de soja na alimentação de borregas (os) confinadas (os). / Replacement of coastcross hay by soybean hulls in diets for feedlot lambs.Morais, Janice Barreto de 03 October 2003 (has links)
A alimentação de fêmeas ovinas em crescimento deve ser de alta qualidade para obtenção do peso de cobrição aos sete meses de idade. Foram realizados três experimentos com o objetivo de avaliar a substituição do feno de "coastcross" por casca de soja sobre o desempenho de borregas confinadas (Experimento I), comportamento ingestivo (Experimento II) e digestibilidade dos nutrientes no trato digestivo total de borregos (Experimento III). Nos Experimentos I e II, foram utilizadas 48 borregas da raça Santa Inês, com peso e idade inicial de 23,1 ± 3,3 kg e 124 ± 9 dias, respectivamente, em um delineamento em blocos casualizados com quatro tratamentos e seis repetições. Os tratamentos constaram de dietas isoprotéicas e iso-FDN: 0CS; 12,5CS; 25CS e 37,5CS (0; 12,5; 25 e 37,5% de inclusão de casca de soja na MS da dieta, respectivamente). Houve efeito linear crescente (P<0,01) para consumo de matéria seca e para ganho de peso diário e efeito linear decrescente (P<0,01) para conversão alimentar com a inclusão da casca de soja. O comportamento ingestivo apresentou um efeito linear decrescente (P<0,02) nos tempos despendidos para ingestão, para ruminação e para atividade de mastigação em minutos/dia, minutos/g de MS e minutos/g de FDN, à medida que aumentou a inclusão de casca de soja na dieta. No Experimento III, foram utilizados quatro borregos da raça Santa Inês, com peso e idade inicial de 43 kg e nove meses, respectivamente, em um delineamento em quadrado latino 4x4. As dietas foram as mesmas utilizadas no Experimento I. Houve efeito linear crescente (P<0,04) entre os tratamentos para o consumo da matéria seca (MS), da matéria orgânica (MO), da fibra em detergente neutro (FDN), da fibra em detergente ácido (FDA) e da hemicelulose, e para a digestibilidade da MS, da MO, da FDN e da hemicelulose. Observou-se um efeito quadrático (P=0,02) entre os tratamentos para a digestibilidade da FDA. A casca de soja adicionada em dietas para borregas até 37,5% (da MS) aumenta a digestibilidade da MS e da MO e melhora o desempenho animal. Os resultados de comportamento ingestivo mostraram que a casca de soja possui menor quantidade de FDN fisicamente efetiva quando comparada a FDN do feno de "coastcross". / Ewe lambs need a high quality diet to attain breeding weight at 7 months of age. Three trials were conducted to evaluate the replacement of coastcross hay by soybean hulls on feedlot lambs: Trial I (performance), Trial II (ingestive behavior) and Trial III (diet digestibility). In Trials I and II, forty-eight Santa Inês ewe lambs (initial body weight 23.1 ± 3.3 kg and 124 ± 9 days old) were penned 2 by 2 in 24 pens and assigned to a randomized block design. Soybean hulls replaced hay at 12.5%, 25% or 37.5% on DM basis. All diets were isonitrogenous and isoNDF. The control diet contained 50% coarsely chopped coastcross hay and no soybean hulls. There was an increased linear response (P<0.01) on dry matter intake (DMI) and average daily gain and a decreased linear response (P<0.01) on feed conversion when soybean hulls were added to the diet. The ingestive behavior (eating, ruminating and total chewing) presented a decreased linear trend (P<0.02) for minutes/day, minutes/g of NDF intake and minutes/g of DMI as soybean hulls were added to the diet. On digestibility trial (Trial III), four Santa Inês ram lambs (43 kg BW and 9 mo) were used in a 4x4 latin square design. Experimental treatments were the same as those used on Trial I. There was an increased linear trend (P<0.04) on DM, organic matter (OM), NDF, ADF and hemicellulose intake as well as for DM, OM, NDF and hemicellulose digestibilities. There was a quadratic response (P=0.02) on ADF digestibility. When soybean hulls are added to the diet up to 37.5% (DM basis) there is an improvement on OM and DM digestibilities and animal performance. Ingestive behavior results may imply a lower NDF physical effectiveness for the soybean hulls as compared to coastcross hay.
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Performance and amino acids requirements of nellore and crossbred Angus×Nellore fed diets with different crude protein content during growing and finishing stages / Desempenho e exigências de aminoácidos de bovinos Nelore e cruzados Angus × Nelore alimentados com dietas contendodiferentes teores de proteína bruta durante os estágios de crescimento e terminaçãoAmaral, Paloma de Melo 23 September 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-09-23 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Um experimento foi realizado para avaliar se uma redução na proteína bruta na dieta e grupo genético (GG) afetam o desempenho animal, a eficiência alimentar e as características de carcaça de bovinos de corte em diferentes fases de confinamento. Quarenta e quatro animais (22 Nelore e 22 mestiças F1 Angus x Nelore), com 8 meses de idade e peso corporal em jejum (PCj) inicial = 218,6 ± 2,15 kg (Nelore = 211,5 kg; Angus x Nelore = 225,7 kg) foram utilizados neste experimento. Oito animais (4 de cada grupo genético) foram abatidos no início do experimento, tendo sido utilizados como base de referência para estimar a composição química corporal inicial. Os 36 touros restantes foram distribuídos aleatoriamente a um dos três tratamentos. O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado, com seis repetições, em esquema fatorial 2x3. Os fatores foram dois grupos genéticos (Nelore e cruzados F1 Angus x Nelore - A × N) e três teores de proteína bruta (PB) (100, 120 e 140 g / kg MS). O período experimental foi de 224 dias, sendo dividido em 2 fases (Crescimento = 112 dias, e Terminação = 112 dias). No final do período experimental, os animais foram sacrificados para avaliar a sua composição química corporal, e as características da carcaça. Mestiços A × N apresentaram um CMS (%PV) superior (19,28) em relação ao Nelore (18,26), e também maior GMD (A × N = 1,18; Nelore = 0,88 kg / d), independentemente do estágio de crescimento ou PB. Mestiços A × N tinham uma maior ingestão de todos os nutrientes, independentemente do PB ou da fase de crescimento. Mestiços A × N terminaram o experimento mais pesados do que Nellore, uma vez que apresentaram maior GMD e foram mais eficientes quando comparados com animais da raça Nelore. CMS não diferiu (P>0,05) entre os PB dentro de estágios de crescimento, no entanto, aumentou ao longo do tempo. Animais alimentados com 14% PB tiveram um CMS (%PV) inferior durante a fase de crescimento, no entanto, diferenças foram desaparecendo durante aterminação. Durante fase de crescimento, os animais alimentados com 10% PB tiveram um GMD menor em comparação com os animais alimentados com 12 e 14% PC, que não diferiram entre si. No entanto, durante a terminação, não houve diferença entre PB em GMD. As diferenças entre PB em matéria de eficiência também foram eliminados durante a fase de terminação. Nosso estudo mostra que os animais mestiços têm, não só um maior desempenho, mas também apresentam melhores características de carcaça em relação ao Nelore, representando uma opção para aumentar a produtividade. Nós também acreditamos que seja possível ajustar as dietas de acordo com a fase de confinamento. Durante a fase de crescimento, 12% da PB deve ser usado, sendo reduzido para 10% durante a fase de terminação do confinamento, sem afetar o desempenho ou as características de carcaça. Um segundo experimento teve como objetivo avaliar as exigências de aminoácidos para bovinos de corte. Espera-se poder trabalhar com exigência de AA e não de PB, a fim de proporcionar a quantidade correta de AA essenciais para satisfazer os requisitos de mantenã e de produção. Apesar dos avanços na determinação de síntese de proteína microbiana edigestibilidade dos AA no intestino delgado (Rutherfurd et al., 2016), os avanços menores foram feitas no metabolismo intermediário de AA e especialmente em exigências líquidas de AAs (Tedeschi et al., 2015). Além disso, a utilização de animais cruzados tem sido cada vez mais, no entanto, não há dados na literatura comparando requisitos AAs entre GG, ou correlacionando a eficiência com as exigências de aminoácidos. Portanto, o objetivo deste estudo foi avaliar a proporção e a retenção dos AA na carcaça, bem como determinar as exigências líquidas de AA em touros Nelore e cruzados A × N, alimentado com dietas contendo diferentes níveis de proteína. Cinquenta e dois touros, (26 Nelore e 26 mestiças F1 Angus x Nelore), com 8 meses e peso corporal em jejum (PCj) inicial = 215,0 ± 15,0 kg (Nelore = 208,0 ± 12,78 kg; Angus x Nelore = 221,9 ± 14,16 kg) foram utilizados neste experimento. Oito animais (4 de cada grupo genético) foram abatidos no início do experimento, e utilizados como base de referência para estimar a composição química corporal inicial. Os 36 touros restantes foram distribuídos aleatoriamente a um dos três tratamentos. O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado, com seis repetições, em esquema fatorial 2x3. Os fatores foram dois grupos genéticos (Nelore e cruzados F1 Angus x Nelore - A × N) e três teores de proteína bruta (PB) (100, 120 e 140 g / kg MS). O período experimental foi de 224 dias. Ao final do experimento, todos os animais foram abatidos para avaliar sua composição corporal de aminoácidos e as exigências líquidas de aminoácidos para ganho. No presente estudo, observa-se que alguns AA como lisina e fenilalanina tem alta correlação com o músculo, no entanto, outros aminoácidos (por exemplo, metionina) têm uma forte correlação com a composição do corpo. Vale ressaltar que este comportamento não é constante entre os diferentes pesos, mostrando que mais estudos como este precisam ser realizados para determinar com maior precisão as necessidades líquidas de aminoácidos para bovinos de corte. Um terceiro experimento foi conduzido com o objetivo de avaliar as exigências nutricionais de proteína e energia para mantença e ganho de peso e as eficiências de utilização da energia metabolizável para mantença e ganho de peso, usando a técnica do abate comparativo, e, ainda, estimar as exigências líquidas de energia para mantença utilizando-se a produção de calor mensurada em câmara respirométrica. Para avaliação da exigência pelo método do abate comparativo, foram utilizados 52 bovinos machos, não castrados, comida de média de 8 meses e peso médio inicial de 215,0±15,08 kg (Nelore = 208,0±12,78 kg; F1 Angus x Nelore = 221,9±14,16 kg). O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado com seis repetições, em esquema fatorial 2x3. Os fatores foram dois grupos genéticos (Nelore e cruzado F1 Angus × Nelore - A × N) e três conteúdos de proteína bruta (PB) (100, 120 e 140 g/kg MS). Os animais selecionados para consumo voluntário foram redistribuídos aleatoriamente em três grupos que receberam uma das 3 dietas experimentais. Os animais em manteça foram alimentados com 12g de MS por kg de peso corporal, com a dieta de 12% de PB na base da MS. Os animais designados ao grupo referência foram abatidos para avaliação do peso PCVZ inicial e da composição química inicial do PCVZ. Ao final de 225 dias os animais foram abatidos.Para a avaliação em câmara respiromética,oito animais (4 Nelores e 4 cruzados Angus × Nelore) foram enviados para a Universidade Federal de Minas Gerais, onde, a produção de calor (PC) e de metano foram mensuradas. Logo após, esses mesmos 8 animais voltaram para a UFV, onde um experimento de digestibilidade foi conduzido utilizando um QL 4 × 4. A relação entre PCJ e o PCVZ encontrada neste estudo foi de 0,925. Houve diferença (P < 0,05) entre GG para a relação GMD x GPCVZ, sendo obtida a relação média de 0,966 para animais Nelore, e 0,947 para animais cruzados. O valor encontrado para Elm foi de 74,6 Kcal/PCVZ0,75/dia, não havendo diferença entre os GG. A EMm encontrada para animais Nelore foi de 122 kcal/PCVZ0,75/dia e de 119 kcal/PCVZ0,75/dia para animais cruzados. Não houve diferença entre os GG (P > 0,05) para ELg, sendo obtida a equação: ER = 0,0643 x PCVZ0,75 x GPCVZ0,6191. As eficiências de conversão da ELm para EMm de animais Nelore e cruzados neste experimento foram, respectivamente, 61,1 e 62,7%. A equação obtida para estimar a exigência líquida de proteína para ganho foi: PR = 188,37 x GPCVZ – 9,39 x ER. A eficiência de utilização da proteína metabolizável para ganho (k) foi de 0,3302. No experimento 2, as digestibilidades aparentes dos nutrientes não diferiram (P> 0,05) entre os GG. Da mesma forma, não houve diferença para as digestibilidades aparentes dos nutrientes (P> 0,05) quando se comparou consumo restrito e voluntário. O CPB aumentou linearmente (P< 0,05) com os níveis de PB. Houve efeito linear dos níveis dietéticos de PB (P< 0,05) sobre as digestibilidades aparentes da MS e MO. Uma Elmde 85,2 kcal/PCVZ0,75/dia e uma EMm de 114 kcal/PCVZ0,75/dia foram obtidas com a utilização da câmara respirométrica, sendo esses valores superior e inferior, respectivamente, aos obtidos pelo abate comparativo. / An experiment was conducted to evaluate whether a reduction in dietary crude protein and genetic group (GG) affects animal performance, feed efficiency and carcass traits of beef cattle at different stages of feedlot. Forty-four animals (22 Nellore and 22 crossbred F1 Angus x Nellore), with 8 months and initial shrunk BW (SBW) = 218.6 ± 2.15 kg (Nellore = 211.5 kg; Angus x Nellore = 225.7 kg) were used in this experiment. Eight animals (4 from each genetic group) slaughtered at the beginning of the experiment were used as baseline reference to estimate initial chemical body composition. The 36 remaining bulls were randomly assigned to one of three dietary treatments. The experiment was conducted in a completely randomized design with six replicates, in a 2x3 factorial scheme. The factors were two genetic groups (Nellore and crossbred F1 Angus x Nellore - A×N) and three crude protein contents (CP) (100, 120 and 140 g/kg DM).The experimental period lasted 224 days, being divided in 2 growing stages (GS; Growing (GR) = 112 days, and Finishing (FS) = 112 days). At the end of the experiment, all animals were slaughtered to evaluate their chemical body composition, and carcass characteristics. Crossbred A×N had a higher DMI (%BW) (19.28) compared to Nellore (18.26), and also higher ADG (A×N = 1.18; Nellore = 0.88 kg/d), regardless of growth stage or CP. Crossbred A×N had a higher intake of all nutrients regardless theCPor growth stage. Crossbred A×N ended up the experiment heavier than Nellore, since they showed a greater ADG and were more efficient when compared to Nellore animals. DMI did not differ (P> 0.05) among CP contents within growth stages, however it increased over time. Animals fed 14% CP had a lower DMI (g/BW) during growing stage, however differences were vanished on finishing stage. During growing stage, animals fed 10% CP had a lower ADG compared with animals fed 12 and 14% CP, which did not differ between them. However, during finishing stage there was no difference among CP on ADG. Differences among CP regarding efficiency were also eliminated during finishing stage. Our study found that crossbred animals have, not only greater performance, but also show better carcass traits compared to Nellore, representing an option to increase productivity. We also found that it is possible to adjust diets according to feedlot stage. During the growing stage, 12% of CP should be used, being reduced to 10% during finishing stage of feedlot, without adversely affects performance or carcass characteristics. A second trial aimed to evaluate amino acids requirements for beef cattle. It is expected to work with AA instead of CP requirements in order to provide the correct amount of essential AA to meet maintenance and production requirements. Despite the advances in determining microbial protein synthesis and AA digestibility in small intestine (Rutherfurd et al., 2016), lesser advances were done in intermediate metabolism of AA and especially in net requirements of AAs (Tedeschi et al., 2015). Furthermore, the use of crossbred animals has been increasingly, however, there is no data in the literature comparing AAs requirements between GG, or correlating efficiency with amino acids requirements. Therefore, the objective of this study was to evaluate the retention of AA in the empty body weight and also to determine net requirements of AA in purebred (Nellore) and crossbred (A×N) bulls, fed different crude protein content. Fifty-two bulls, (26 Nellore and 26 crossbred F1 Angus x Nellore) with 8 months and initial shrunk BW (SBW) = 215.0 ± 15.0 kg (Nellore = 208.0±12.78 kg; Angus x Nellore = 221.9±14.16 kg) were used in this experiment. Eight animals (4 from each genetic group) slaughtered at the beginning of the experiment were used as baseline reference to estimate initial chemical body composition. The 36 remaining bulls were randomly assigned to one of three dietary treatments. The experiment was conducted in a completely randomized design with six replicates, in a 2x3 factorial scheme. The factors were two genetic groups (Nellore and crossbred F1 Angus x Nellore - A×N) and three crude protein contents (CP) (100,120 and 140 g/kg DM).The experimental period lasted 224 days. At the end of the experiment, all animals were slaughtered to evaluate their amino acid composition in the body and also the net requirements of amino acids for gain. In the present study it is observed that some AA as lysine and phenylalanine have high correlation with muscle, however, other amino acids (e.g. methionine) have a stronger correlation with body’s composition. It is worth mentioning that this behavior is not constant among different weights, showing that more studies like this need to be conducted to determine more precisely the net requirements of amino acids.A third experiment was divided in two trials. The objective of the first trial was to the nutritional requirements of protein and energy for maintenance and weight gain and the efficiencies of use of metabolizable energy for maintenance and weight gain using the comparative slaughter technique. In the second trial, the net energy requirements for maintenance were also estimated using the heat production measured in a respirometric chamber. In trial 1, 52 animals (26 Nellore and 25 Angus × Nellore), with 8 months and initial body weight = 215.0 ± 15.08 kg (Nellore = 208.0 ± 12.78 kg; F1 Angus x Nellore = 221.9 ± 14.16 kg). The experiment was conducted in a completely randomized design with six replicates, in a 2×3 factorial scheme. The factors were two genetic groups (Nellore and cross-breed F1 Angus × Nellore - A × N) and three crude protein contents (CP, 100, 120 and 140 g / kg DM). The animals selected for voluntary consumption were randomly assigned to one of three dietary treatments. The animals in maintenance were fed with 12g DM/kg BW, with the diet of 12% CP on the DM basis. The animals assigned to the reference group were slaughtered for evaluation of initial empty body weight (EBW) and initial chemical composition of EBW. At the end of 225 days the animals were slaughtered. Trial 2 was carried out at the Federal University of Minas Gerais, where the production of heat (PC) and methane from eight animals (4 Nellor and 4 Crusaders Angus × Nellore) were measured in a respirometric chamber. Soon after, these same animals returned to the UFV, where a digestibility experiment was conducted using a 4 × 4 Latin Square. The relationship between SBW and EBW found in this study was 0.925. There was a difference (P <0.05) between GG for the ADG x EBWG ratio, with an average ratio of 0.966 for Nellore animals and 0.947 for crossbred animals. The value found for NEm was 74.6 Kcal / PCVZ0.75 / day, with no difference between the GGs. The MEm found for Nellore animals was 122 kcal / EBW0.75 / day and 119 kcal / EBW0.75 / day for crossbred animals. There was no difference between GG (P> 0.05) for NEg, and the equation was: RE = 0.0643 x EBW0.75 x EBWG0.6191. The conversion efficiencies of NEm to MEm of Nellore and crossbred animals in this experiment were, respectively, 61.1 and 62.7%. The equation obtained to estimate the net protein requirement for gain was: RP = 188.37 x EBWG - 9.39 x RE. The efficiency of use of the metabolizable protein for gain (k) was 0.3302. In trial 2, apparent digestibilities of nutrients did not differ (P> 0.05) among GG. Likewise, there was no difference for apparent digestibilities of nutrients (P> 0.05) when comparing restricted and voluntary consumption. CPI increased linearly (P <0.05) with CP levels. There was a linear effect of dietary levels of CP (P <0.05) on the apparent digestibilities of DM and OM. An NEm of 85.2 kcal / EBW0.75 / day and an MEm of 114 kcal / EBW0.75 / day were obtained using the respirometric chamber, these values being higher and lower, respectively, than those obtained by the comparative slaughter.
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Mineral release from different feeds, mineral balance for Nellore bulls, and water intake prediction by beef cattle. / Liberação de minerais em alimentos, balanço mineral em bovinos machos Nelore não castrados, e predição do consumo de água para gado de corteZanetti, Diego 28 July 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-07-28 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Para esta tese foram preparados quatro artigos científicos baseados em estudos de liberação de minerais de alimentos para ruminantes, absorção, metabolismo e equilíbrio de minerais para bovinos de corte, e ingestão de água de bovinos de corte. No primeiro artigo, o objetivo foi quantificar a digestibilidade da matéria seca (MS) e a disponibilidade de cinzas totais (CT) e liberação dos minerais de 12 alimentos concentrados e 12 volumosos comumente adotados em dietas para ruminantes, utilizando métodos in situ e in vitro. Os alimentos foram incubados no rúmen de machos não castrados por 8 deferentes tempos. Foram realizados dois ensaios, um para concentrados e outro para volumosos, com tempo máximo de incubação de 72 e 120 h, respectivamente. O resíduo das amostras incubadas durante 24 h foi tratado com pepsina e ácido clorídrico para simular a digestão no abomaso. As amostras iniciais e residuais após incubação in situ e in vitro foram avaliadas quanto aos teores de MS, CT e minerais. Um modelo assintótico foi adotado para estimar a liberação dos minerais, e as taxas de degradação da MS e CT. Foram avaliadas as correlações entre os teores nos alimentos e a liberação de cada mineral. “Clusteres” foram formados para agrupar os alimentos, em relação à liberação de CT. Observou-se grande variabilidade entre os alimentos concentrados e volumosos para todos os constituintes analisados. Grande variabilidade foi observada para a degradação ruminal efetiva da CT e para a liberação de cada mineral. Quando os alimentos foram agrupados de acordo com as estimativas α β e kd da liberação ruminal de CT, foram identificados 4 grupos. Do grupo "1" para o grupo "4", observou- se um crescimento na fração solúvel e uma redução na fração de liberação lenta e na taxa de liberação. O conteúdo de fibra de detergente neutro apresentou uma correlação negativa com a liberação de mineral no rúmen, enquanto o conteúdo de minerais apresentou correlação positiva. Esses resultados demonstram que a solubilização mineral no trato digestivo não é o fator limitante para a absorção mineral dos alimentos testados. Os objetivos do segundo e terceiro artigos foram medir os efeitos da suplementação mineral sobre ingestão de nutrientes e digestibilidade, desempenho, balanço e exigência de minerais, e concentrações de minerais no corpo de bovinos de corte Nelore alimentados com ou sem cálcio (Ca), fósforo (P ) e fontes suplementares de microminerais (MM) durante as fases de crescimento e terminação. Os animais (n = 51, Nelore, peso corporal inicial = 270,4 ± 36,6 kg, idade = 8 meses) foram atribuídos a um dos três grupos: referência (n = 5), mantença (n = 4) e desempenho (n = 42) . O grupo referência foi abatido no início do experimento para estimar a composição corporal dos demais animais. O grupo mantença foi utilizado para coletar valores de animais com baixos ganho corporal e ingestão de minerais. Os animais do grupo de desempenho foram designados para um dos seis tratamentos: cana-de-açúcar como volumoso e concentrado a base de farelo de soja e casca de soja com (SH100) e sem (SH0) suplementação de Ca, P e MM; Cana-de-açúcar como volumoso e concentrado a base de farelo de soja e milho moído com (SC100) e sem (SC0) suplementação de Ca, P e MM; e silagem de milho como volumoso e concentrado a base de farelo de soja e milho moído com (CS100) e sem (CS0) suplementação de Ca, P e MM. O experimento foi conduzido como um delineamento inteiramente casualizado com um arranjo fatorial 3 × 2, sendo 3 tipos de dietas e presença ou ausência de suplementação inorgânica de minerais. O consumo e digestibilidade de nutrientes, os parâmetros ósseos e séricos relacionados ao metabolismo de Ca e P e as concentrações hepáticas de minerais foram mensurados. Para avaliar a ingestão de cada mineral, a excreção fecal e urinária e a retenção aparente entre os tratamentos, contrastes ortogonais foram adotados. As exigências de mantença e os coeficientes de retenção verdadeiros foram calculados com o auxílio da regressão linear entre o consumo e a retenção de cada mineral. A composição mineral do corpo e as exigências para ganho de peso foram avaliados, utilizando modelos não lineares entre o conteúdo corporal e o consumo de cada mineral. Os consumos, digestibilidade e desempenho de nutrientes não foram afetados pelo fator mineral (P > 0,10). Os consumos de Ca, P, S, Cu, Zn, Mn, Co e Fe foram reduzidas na ausência de suplementação de Ca, P e MM (P < 0,05). A excreção fecal de Ca, Cu, Zn, Mn e Co também foi reduzida em tratamentos sem suplementação (P < 0,01). Em geral, os coeficientes de absorção e retenção aparentes foram reduzidos quando os minerais não foram fornecidos (P < 0,05). A resistência à ruptura dos ossos da costela e a densitometria óssea foram reduzidas (P < 0,04) na ausência de suplementação. Os parâmetros do metatarso não foram afetados (P > 0,10). O conteúdo de Cu no fígado foi reduzido (P < 0,01) em dietas sem suplementação. As exigências totais dos minerais foram menores para P, Cu e Zn e maiores para o Fe quando comparados às recomendações previamente publicadas. Portanto, a ausência de suplementação mineral não influencia o consumo e o desempenho de bovinos Nelore não castrados em confinamento. No entanto, esta ausência pode influenciar parâmetros séricos, hepáticos e ósseos de acordo com o tipo de dieta. Este estudo forneceu informações úteis sobre as exigências minerais e estratégias de fornecimento adequado de minerais para bovinos Nelore em condições tropicais. No quarto artigo, o objetivo foi validar seis equações já publicadas para predição da ingestão de água (IA) para bovinos de corte usando dados coletados em quatro experimentos realizados no Norte do Colorado (n = 1 experimento, novilhos de raça Angus) ou no Sudeste do Brasil (n = 3 experimentos, bovinos de corte Nelore). Características relacionadas ao desempenho animal, à composição da dieta e aos dados ambientais foram coletados em todos os experimentos. A predição de IA usando as equações publicadas atualmente foi testada através da regressão entre os valores previstos e mensurados. Todas as equações testadas diferiram dos dados observados. Vários fatores podem ajudar a explicar o porquê das equações publicadas não predizerem acuradamente a IA. Um dos fatores é que as equações testadas foram desenvolvidas em ambientes de clima temperado usando predominantemente animais Bos taurus taurus. A partir dos dados coletados no presente estudo, foram geradas novas equações baseadas no peso corporal metabólico, consumo de MS, umidade relativa e índice de temperatura e umidade para bovinos Nelore confinados no Sudeste brasileiro e baseadas no peso corporal metabólico, consumo de MS, temperatura máxima diária e nível de inclusão de concentrado na dieta para bovinos mestiços Angus no Norte do Colorado / For the thesis composition were prepared four scientific manuscripts based on studies with mineral release, absorption, metabolism and balance, and water intake of beef cattle. In the first manuscript the objective was to quantify the dry matter (DM) digestibility and total ash (TA) and mineral release from 12 concentrate and 12 forage feedstuffs commonly fed to cattle using in situ and in vitro methods. The concentrate and forage feedstuffs were incubated in the rumen of ruminally cannulated beef bulls at 8 different time points. Two different trials were conducted for concentrates and forages, with maximum incubation time of 72 and 120 h, respectively. The residue from samples incubated for 24 h were treated with pepsin and HCl to simulate abomasum digestion. The initial and residual samples after in situ and in vitro incubations were measured. An asymptotic model was adopted for estimating solubility of minerals, degradation rate of DM, and TA. Correlations between feedstuff contents and mineral release were evaluated. Cluster analysis was performed to group feedstuffs, in relation to TA release. Large variability was observed between concentrate and forage feedstuffs for all analyzed constituents. Large variability was observed for the effective ruminal degradation of TA, and individual mineral release. When feedstuffs were clustered according with the α, β and kd estimates of TA ruminal release, 4 groups were identified. From group “1” to group “4” was observed an increase in the soluble fraction, and a reduction in both moderate releasable fraction and release rate. Neutral detergent fiber content has a negative correlation with mineral release in the rumen, while mineral content has positive correlation. These results demonstrate that mineral solubilization in digestive tract is not the limiting factor to mineral absorption from the feedstuffs tested. The objectives of the second and third manuscripts were to measure the effects of mineral supplementation on nutrient intake and digestibility, performance, mineral balance and requirements and mineral concentrations in the body of Nellore beef cattle fed with and without calcium (Ca), phosphorus (P) and micromineral (MM) supplemental sources during the growing and finishing phases. Nellore cattle (n = 51, initial body weight = 270.4 ± 36.6 kg, age = 8 months) were assigned to one of three vigroups: reference (n = 5), maintenance (n = 4), and performance (n = 42). Reference group was slaughtered at the beginning of the experiment to measure initial mineral status. The maintenance group was used to collect values of animals at low gain and reduced mineral intake. Animals of performance group were assigned to one of six treatments: sugarcane as a roughage source and a soybean meal and soybean hull-based concentrate with (SH100) and without (SH0) Ca, P and MM supplementation; sugarcane as the roughage source and a soybean meal and ground corn-based concentrate with (SC100) and without (SC0) Ca, P and MM supplementation; and corn silage as the roughage source with a soybean meal and corn-based concentrate with (CS100) and without (CS0) Ca, P and MM supplementation. The experiment was conducted as a completely randomized design with a 3 × 2 factorial arrangement of treatments. Nutrient intake and digestibility, bone and serum parameters related to Ca and P metabolism, and liver mineral concentrations were measured. Orthogonal contrasts were adopted to compare mineral intake, fecal and urinary excretion and apparent retention among treatments. Maintenance requirements and true retention coefficients were generated with the aid of linear regression between mineral intake and mineral retention. Mineral composition of the body and gain requirements were assessed using non-linear regression between body mineral content and mineral intake. Nutrient intake, digestibility and performance were not affected by mineral factor (P > 0.10). Intakes of Ca, P, S, Cu, Zn, Mn, Co, and Fe were reduced in the absence of Ca, P, and MM supplementation (P < 0.05). Fecal excretion of Ca, Cu, Zn, Mn, and Co were also reduced in treatments without supplementation (P < 0.01). Overall, excretion and apparent absorption and retention coefficients were reduced when minerals were not supplied (P < 0.05). Rib bone breaking strength and densitometry were reduced (P < 0.04) in absence of supplementation. Metatarsus parameters were not affected (P > 0.10). Liver Cu content was reduced (P < 0.01) in diets without supplementation. Dietary mineral requirements were lower for P, Cu, and Zn and greater for Fe when compared to previously published recommendations.Therefore, absence of mineral supplementation does not influence intake and performance of Nellore beef cattle. However, this absence may influence serum, liver and bone parameters according to dietary type. This study provides useful information about mineral requirements and mineral supplementation to obtain adequate dietary mineral supply of Nellore cattle in tropical conditions. In the fourth manuscript, the objective was to validate six current water intake (WI) equations for beef cattle using water intake data from four experiments conducted in North America (n = 1 experiment; crossbred Angus beef steers) and Brazil (n = 3 viiexperiments; Nellore beef cattle). Animal performance, diet composition, and environmental data were collected for all experiments. The prediction of WI using the current published WI equations was tested though the regression between predicted and measured WI values. All tested equations differed from the measured WI data from the four experiments. Several factors can help explain why the published equations did not predict the WI obtained from the three experiments, including that the tested equations were developed in temperate climates using predominantly Bos taurus taurus. From the current data, was generated new WI equations based on metabolic BW, DMI, humidity and temperature-humidity index for Nellore cattle in Brazil and metabolic BW, DMI, maximum daily temperature, and dietary concentrate level for Angus crossbred cattle in North America
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Alternativas de manejo do capim-tifton 85 sob pastejo por cabras leiteiras em lotação rotativa / Management alternatives of bermudagrass (tifton 85) under grazing dairy goats in intermittent stockingCutrim Junior, José Antônio Alves January 2011 (has links)
CUTRIM JUNIOR, José Antônio Alves. Alternativas de manejo do capim-tifton 85 sob pastejo por cabras leiteiras em lotação rotativa. 2011. 148 f. Tese (Doutorado em Zootecnia)-Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2011. / Submitted by Vitor Campos (vitband@gmail.com) on 2016-10-06T22:31:28Z
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Previous issue date: 2011 / Was conducted this study to evaluate management alternatives grazing Bermuda grass (Tifton 85), grazing by dairy goats in intermittent stocking, carried at Embrapa Goats and Sheeps in Ceara (3º40’42” latitude, 40º16’50.5” longitude and 79 m high). The management were combinations of residual height and nitrogen doses (N), consisted of Conventional (height 10 cm and residual without fertilization), Lightweight (20 cm residual height and unfertilized), Moderate (residual height 20 cm and fertilizer equivalent to 300 kg N/ha x year) and Intensive (height 10 cm and residual fertilizer equivalent to 600 kg N / ha x year). A randomized design was used with repeated measures over time (grazing cycles), in two periods of the year, with four replicates on management. There were four replicates per management throughout the year for characteristics of the pasture. For animal characteristics were four replications during the rainy period and five repetitions during the dry period. Was established the entry criteria of the animals at light intercepted by the canopy, where it achieved 95% of photosynthetic active radiation (PAR). The grazing period consisted of four days. Among the characteristics of the biomass flow measured the leaf elongation rate (LER) was greatly influenced by managements (P<0,05), with less elongation on Light management during the dry period under irrigation (1.54 cm/day x tiller), period wich had lower average LER in all managements. The rates of leaf senescence earlier (LSRe), posterior (LSRp) and total leaf senescence (TLS) were higher (P<0,05) during the rainy season (1.04, 0.55 and 1.59 cm/day x tiller, respectively). The higher leaf appearance rate (LAR) was observed in the Intensive management during the dry season under irrigation with 0.38 leaves/day. Among the structural features of the tiller density population (TDP) was higher during the dry season under irrigation in all managements, enhanced by nitrogen fertilizer due to higher TDP in the Intensive management in this period. The dry mass total herbage (DMTH) and dry mass green herbage (DMGH) were higher in Moderate management of the average periods of the year with 7292 and 5118 kg/ha, respectively. Was also this mentioned in these residual mass provided. Along with Moderate management, the Intensive management has a high dry mass green leaves (1849 kg/ha – DMGL) but a lower dry mass green stem (2541 kg/ha – DMGS), which favored greater leaf/stem relationship for this management, also showed in residual condition. The weight of the animals during the rainy period was decreasing unlike than the score that presented little variation. Was effect of managements under weight and body scores of animals in dry period under irrigation, with less weight for the animals in Intensive management. There was a great fluctuation in weight of animals during the dry period under irrigation, as well as for the score, but this has been a growing from the month of December. There was a high frequency of grade Famacha® 3 along the dry period under irrigation, having started with immediately increased rainfall. During the dry period under irrigation control worms Famacha® method was more effective. There was also a large number of deworming Moderate for management in the rainy period, showing the high incidence of parasitism occurred reflecting the lower body condition score of the animals of this management. Was higher stocking rate for Intensive management (P<0.05) both in the rainy period and during the dry period under irrigation. The management without fertilizer had a lower stocking rate. The total milk yield and lactation length in the rainy period were higher for Conventional management, unlike in the dry period under irrigation was not different managements for this feature. As for productivity in all characteristics, the Intensive management was superior to other management. In what refers to individual production, Conventional management presented values above other managements in both rainy and dry period under irrigated with an average of 0.782 and 1.453 kg of milk/goat x day, for the periods, respectively. The lactation curve in the rainy period showed up short in all management, with peak lactation in the first week of lactation and production slump soon after. In the dry period under irrigation the lactation curve was more extensive, with peak times between the different managements, with higher peak lactation Light management with 2243 kg of milk/goat x day. Was observed higher MLR in the Intensive management both in systems for 1 and 3 hectares, without discarding the milk with hand milking. With mechanical milking there was a decrease in monthly income in all simulations. The Intensive management in areas 1 and 3 hectares with hand milking show with good economic indicators. Goats Milk production in Bermuda grass (Tifton 85) pasture appears to be more efficient in Intensive management conditions of the pasture maximized by irrigation during the dry period of the year due to improved environmental conditions of grazing and lower problems with worms. / O presente estudo foi conduzido com o objetivo de avaliar alternativas de manejo da pastagem de capim-tifton 85, sob pastejo por cabras leiteiras em lotação rotativa, realizado na Embrapa Caprinos e Ovinos no Ceará (3°40´58.42” latitude sul; 40°16’50.5” longitude e 79 m de altitude).Os manejos foram combinações entre altura residual e doses de nitrogênio (N), consistiram em Convencional (altura residual 10 cm e sem adubação), Leve (altura residual 20 cm e sem adubação), Moderado (altura residual 20 cm e adubação equivalente a 300 kg de N/ha x ano) e Intensivo (altura residual 10 cm e adubação equivalente a 600 kg de N/ha x ano). Utilizou-se um delineamento inteiramente casualizado, com medidas repetidas no tempo (ciclos de pastejo) em dois períodos do ano. Foram quatro repetições por manejo ao longo do ano para as características do pasto. Para as características animal foram quatro repetições no período chuvoso e cinco repetições no período seco sob irrigação. O critério de entrada dos animais foi estabelecido em função da luz interceptada pelo dossel, quando esta atingia 95% da radiação fotossinteticamente ativa (IRFA). O período de pastejo consistiu em quatro dias. Dentre as características do fluxo de biomassa avaliadas a taxa de alongamento foliar (TAlF) foi bastante influenciada pelos manejos (P<0,05), apresentando menor alongamento no manejo Leve durante o período seco sob irrigação (1,54 cm/perf x dia), período este que apresentou menor TAlF na média de todos os manejos. As taxas de senescência foliar anterior (TSFa), posterior (TSFp) e senescência total (TST) foram maiores (P<0,05) durante o período chuvoso (1,04; 0,55 e 1,59 cm/perf x dia, respectivamente). A maior taxa de aparecimento foliar (TApF) foi observada no manejo Intensivo durante o período seco sob irrigação com 0,38 folhas/dia. Dentre as características estruturais a densidade populacional de perfilhos (DPP) foi maior durante o período seco sob irrigação em todos os manejos, potencializada pela adubação nitrogenada devido à maior DPP no manejo Intensivo neste período. As massas seca de forragem total (MSFT) e forragem verde (MSFV) foram superiores no manejo Moderado na média dos períodos do ano com 7292 e 5118 kg/ha, respectivamente. Fato também observado nessas mesmas massas na condição residual. Juntamente com o manejo Moderado, o manejo Intensivo apresentou elevada massa seca de lâmina foliar verde (1849 kg/ha, MSLV), mas uma menor massa seca de colmo verde (2541 kg/ha - MSCV) o que favoreceu maior ralação folha/colmo para este manejo, observado também na condição residual. O peso dos animais ao longo do período chuvoso foi decrescente ao contrário do escore que apresentou pouca variação. Houve efeito dos manejos sobre o peso e o escore dos animais no período seco sob irrigação, com menor peso para os animais do manejo Intensivo. Houve uma grande oscilação do peso dos animais ao longo do período seco sob irrigação, assim como para o escore, mas este apresentando uma crescente a partir do mês de Dezembro. Houve uma grande frequência de graus Famacha® 3 ao longo do período seco sob irrigação, tendo iniciado logo com o aumento das chuvas. No período seco sob irrigação o controle da verminose pelo método Famacha® foi mais efetivo. Verificou-se ainda um elevado número de vermifugações para o manejo Moderado no período chuvoso, mostrando a elevada incidência de verminose ocorrida refletindo no menor escore de condição corporal dos animais desse manejo. Foi observada maior taxa de lotação para o manejo Intensivo (P<0,05) tanto no período chuvoso quanto no período seco sob irrigação. A produção total de leite e a duração da lactação no período chuvoso foram maiores para o manejo Convencional, diferentemente no período seco sob irrigação que não apresentou diferença entre os manejos para tal característica. Quanto à produtividade, em todas as características analisadas, o manejo Intensivo foi superior aos outros manejos. Já no que se refere à produção individual, o manejo Convencional apresentou valores acima dos outros manejos tanto no período chuvoso quanto no período seco sob irrigação com média de 0,782 e 1,453 kg de leite/animal x dia, nos períodos, respectivamente. A curva de lactação no período chuvoso apresentou-se curta em todos os manejos, com picos de lactação logo na primeira semana de lactação e queda brusca de produção logo em seguida. Já no período seco sob irrigação a curva de lactação foi mais extensa, apresentando momentos de pico diferenciados entre os manejos, tendo maior pico de lactação no manejo Leve, com 2243 kg de leite/anima x dia. A RLM foi observada no manejo Intensivo tanto para sistemas com 1 e 3 hectares, sem o descarte do leite com ordenha manual. Com ordenha mecânica observou-se uma diminuição nas receitas mensais em todas as simulações. O manejo Intensivo em áreas com 1 e 3 ha com ordenha manual mostra-se com bons indicadores econômicos. A produção de leite de cabras em pastagem de capim-tifton 85 mostra-se mais eficiente em condições de manejo Intensivo do pasto, maximizado no período seco pela irrigação do ano devido a melhores condições do ambiente de pastejo e menores problemas com verminose.
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Selênio levedura em rações para frangos de corte em diferentes ambientes térmicos / Selenium yeast in diets for broilers in different thermal environmentsFigueiredo, Érika Martins de 20 May 2016 (has links)
Submitted by Reginaldo Soares de Freitas (reginaldo.freitas@ufv.br) on 2016-06-21T10:29:28Z
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Previous issue date: 2016-05-20 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Foram utilizados 720 frangos de corte machos sexados da linhagem Cobb® em dois experimentos para avaliar níveis de selênio de fonte orgânica (SeO) em rações para frangos de corte, no período de 1 a 46 dias de idade, mantidos em ambiente de terrmoneutralidade e de alta temperatura. Em cada experimento 360 aves foram distribuídas em delineamento experimental inteiramente casualizado com cinco tratamentos (uma ração controle com 0,30 ppm de selênio de fonte inorgânica (SeI) na forma de selenito de sódio e quatro rações com SeO), oito repetições e nove aves por unidade experimental. Os níveis de SeO nas rações experimentais foram: 0,19; 0,30; 0,41 e 0,52 ppm. Aos 21 dias de idade, três aves de cada gaiola, com peso mais distante da média da gaiola (±10%), foram retiradas permanecendo 240 aves em cada experimento. No experimento 1 os pintos com 1 dia de idade e peso inicial de 44 ± 0,11g, foram alojados em câmaras climáticas com temperatura de 31,9 ± 1,09oC e umidade relativa de 65 ± 3,8%, que resultaram em um ITGU calculado de 82 ± 1,4, caracterizando ambiente de termoneutralidade. Não se observou efeito dos níveis de SeO e das fontes de selênio no consumo de ração (CR), ganho de peso (GP) e conversão alimentar (CA) dos frangos de corte de 1 aos 21 e 1 aos 46 dias de idade. Da mesma forma, os níveis de SeO não influenciaram os rendimentos de carcaça, peito, coxa e sobrecoxa das aves aos 46 dias de idade. Os níveis de SeO da ração não influenciaram as atividades das enzimas superóxido dismutase (SOD) e glutationa peroxidase (GSH-Px), enquanto a suplementação com SeI proporcionou maiores valores nas atividades destas enzimas. Os níveis de SeO da ração, influenciaram de forma quadrática a concentração de glutationa reduzida (GSH) no plasma das aves que diminuiu até o nível estimado de 0,31 ppm. Constatou-se aumento na concentração plasmática da GSH com a suplementação de SeO. Os níveis de SeO não influenciaram os valores de malonaldeído (MDA) no plasma das aves. Por outro lado, a concentração de MDA plasmático aumentou quando se utilizou SeI em relação à fonte orgânica. Não se observou variação nos valores dos hormônios tiroxina (T4) e triiodotironina (T3) em razão do aumento dos níveis de SeO e da fonte utilizada nas rações dos frangos de corte aos 46 dias de idade. No experimento 2, os pintos com 1 dia de idade e peso inicial de 42 ± 0,12g, foram alojados em câmaras climáticas com temperatura de 34,3 ± 0,63oC e umidade relativa de 65 ± 5,1%, que resultaram em um ITGU calculado de 85 ± 1,0, caracterizando ambiente de alta temperatura. Não foi observado efeito dos níveis de SeO, quanto das fontes de selênio em nenhum dos parâmetros de desempenho, no período de 1 aos 21 dias de idade. No entanto, no período de 1 a 46 dias, enquanto o GP e a CA não foram influenciados pelos níveis de SeO, o CR das aves aumentou de forma quadrática até o nível estimado de 0,35 ppm. O CR no período total, também variou com a fonte de selênio, que foi menor nas aves suplementadas com SeO nas concentrações de 0,19 e 0,52 ppm em relação às que receberam suplementação com SeI. Não se verificou efeito dos níveis de SeO e das fontes de selênio da ração nos rendimentos de carcaça, peito, coxa e sobrecoxa das aves. Com relação aos marcadores oxidativos, constatou- se aumento linear nas atividades das enzimas da SOD e da GSH-Px em razão dos níveis de SeO da ração. Não houve efeito da fonte de suplementação na atividade da enzima SOD. Em contrapartida maior atividade da enzima GSH-Px foi observada no plasma das aves suplementadas com 0,52 ppm de SeO, em relação a fonte inorgânica. Os níveis de SeO influenciaram de forma linear decrescente a atividade da enzima catalase, enquanto a mesma não variou em função da fonte de suplementação. A concentração da molécula glutationa reduzida GSH no plasma dos frangos não foi influenciada pelos níveis e nem pela fonte de selênio utilizada. Os níveis de SeO diminuíram linearmente a concentração do hormônio T3 no soro das aves, enquanto a fonte orgânica proporcionou menores valores de T3 sérico em relação à inorgânica. Conclui-se que o nível 0,19 ppm de selênio de fonte orgânica suplementado na ração, atende a exigência dos frangos de corte e não compromete os constituintes do sistema antioxidantes das aves em ambiente de termoneutralidade e de estresse por calor. / We used 720 sexed male broilers of Cobb® lineage in two experiments to evaluate organic selenium levels (SeO) in diets for broilers, from 1 to 46 days of age kept in terrmoneutralidade environment and high temperature. In each experiment 360 birds were distributed in a completely randomized design with five treatments (one control diet with 0,30 ppm inorganic selenium (SeI) in the form of sodium selenite and four diets with SeO), eight replicates and nine birds per experimental unit. The levels of SeO the experimental diets were: 0,19; 0,30; 0,41 and 0,52 ppm. At 21 days of age three birds, with the longest average weight of the cage (± 10%) were removed from each cage. After this 240 birds remaining in each experiment. In experiment 1 the chickens at 1 day of age and initial weight of 44 ± 0,11g, were housed in climatic chambers with temperature of 31,9 ± 1,09oC and relative humidity of 65 ± 3,8%, which resulted in one BGHI calculated 82 ± 1,4, featuring the thermal neutral environment. There was no effect of SeO levels and sources of selenium (Se) in feed intake (FI), weight gain (WG) and feed conversion (FC) of broilers from 1 to 21 and 1 to 46 days age. Similarly, SeO levels did not influence the carcass yield, breast, thigh and drumstick birds at 46 days of age. The SeO levels in the diet did not affect the activities of superoxide dismutase (SOD) and glutathione peroxidase (GSH-Px), while supplementation with SeI provided higher values in the activities of these enzymes. SeO levels of feed, had a quadratic effect the concentration of reduced glutathione (GSH) in plasma of birds rose up to the level of ppm. It found an increase in plasma concentrations of GSH supplementation with SeO. The SeO levels did not influence the values malondialdehyde (MDA) in plasma of birds. On the other hand, the plasma MDA concentration increased when using SeI in relation to the organic source. There was no variation in the amounts of hormones thyroxine (T4) and triiodothyronine (T3) due to the increase of SeO levels and the font used in the feed of broilers at 46 days of age. In experiment 2, chickens at 1 day of age and initial weight of 42 ± 0,12 g, were housed in climatic chambers with temperature of 34,3 ± 0,63oC and relative humidity of 65 ± 5,1%, which resulted BGHI calculated in a 85 ± 1,0, characterizing the high temperature environment. There was no effect of SeO levels and sources of Se in any of the performance parameters evaluated from 1 to 21 days. However, in the period 1- 46 days, while the WG and FC were not influenced by levels of SeO, the FI birds increased quadratically up to the level of ppm. The CR total period also varied with the source of Se, which was lower in birds supplemented with SeO at concentrations of 0,19 and 0,52 ppm in relation to that received supplementation SeI. There was no effect of SeO levels and dietary sources of Se in the carcass, breast, thigh and drumstick of birds. Regarding the oxidative markers, there was a linear increase in the activities of SOD and GSH-Px because of SeO levels in the diet. There was no effect of supplementation source in the SOD enzyme activity. In contrast higher activity of GSH-Px enzyme was observed in plasma of birds supplemented with 0,52ppm SeO, for inorganic source. The levels of SeO influenced decreasing linearly the activity of catalase, while it did not change depending on the supplemental source. The concentration of reduced glutathione GSH molecule in the plasma of chickens was not influenced by the levels nor the selenium source used. The SeO levels linearly decreased the concentration of T3 in serum of birds, while the organic source provided lower serum T3 values relative to the inorganic. It is concluded that the level of 0,19 ppm organic selenium supplemented in the diet, meets the demand of broilers and does not compromise the constituents of the antioxidant system of birds in thermoneutral environment and heat stress.
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