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Mercosul (Mercosur - Ñemby Ñemuha) passaporte para a americanide : discurso dos jornalistas correspondentes brasileiros no exterior (1995-2005)Quintão, Aylê-Salassié Filgueiras 12 May 2008 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Departamento de História, 2008. / Submitted by Kelly Marques (pereira.kelly@gmail.com) on 2009-12-02T18:14:31Z
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Previous issue date: 2008-05-12 / A pesquisa procura identificar a americanidade em matizes de matrizes identitárias contidos
nos discursos dos jornalistas correspondentes brasileiros em Buenos Aires e
Washington/Nova York quando, dos seus lugares de fala, referem-se ao Mercosul,
considerado aqui um vetor, não único, do patronímio continental. Esses matizes são
buscados, nos primeiros quinze anos de existência do bloco, na intertextualidade e na
interdiscursividade que afloram das matérias jornalísticas e dos artigos relativos ao
Mercosul, editados por esta mesma mídia, ou escritos por autoridades de governo,
parlamentares, empresários, intelectuais e sindicalistas, com o objetivo de observar a
extensão do espaço integracionista. Ambos são atravessados por representações que
desvelam marcas de uma identidade cidadã comum. A tese enfatiza, ao longo dos oito
capítulos, a perspectiva sócio-histórica e cultural do Mercosul, o mais das vezes enfocada no
viés econômico. A questão identitária e a modernização acompanham emblematicamente o
cotidiano da vida dos povos da América (Latina) desde que espanhóis e portugueses
aportaram na região nos primeiros anos do século XVI, apresentando, às vezes, uma face
centrípeta, outras, atuando de maneira centrífuga. Ao longo do tempo, essas duas vertentes
performatizadas do imaginário da América vão se confundindo, fundindo e ganhando
materialidade própria em direção a uma identidade regional, cujas moventes modulações
encontram no Mercosul um importante vetor de configuração e reconfiguração. ___________________________________________________________________________________________ RESUMEN / La investigación busca identificar la americanidad en matices de matrices identitários
contenidos en los discursos de los periodistas correspondientes brasileños en Buenos Aires y
Washington/Nova York cuando, de sus “lugares de reportaje”, refiriéndose al Mercosur,
considerado aquí un vector, no único, del patronímico continental. Esos matices son
buscados, en los primeros quince años de existencia del bloque, en la intertextualidad y en la
interdiscursividad que surgen de las matérias periodísticas y de los artículos relativos al
Mercosur, editados por esa misma prensa, los escritos por autoridades de gobierno,
parlamentares, empresarios, intelectuales y sindicalistas, con el objetivo de observar la
extensión del espacio integracionista. Ambos son atravesados por representaciones que
desvelan marcas de una identidad ciudadana común. La tesis enfatiza, a lo largo de los ocho
capítulos, la perspectiva socio-histórica y cultural del Mercosur, la mayoría de las veces
enfocada en el viés económico. La cuestión identitária y la modernización acompañan
emblemáticamente el cotidiano de la vida de los pueblos de la América (Latina) desde que
españoles y portugueses desembarcaron en la región en los primeros años del siglo XVI,
presentando, a veces, una cara centrípeta, otras, actuando de manera centrífuga. A lo largo
del tiempo esas dos vertientes del imaginario de la América, performatizadas, se van
confundiendo, fundiendo y ganando materialidad propia en dirección a una identidad
regional, cuyas movientes modulaciones encuentran en el Mercosur un importante vector de
configuración y reconfiguración. __________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / The research aims to identify the “americanidade” in matrix and shades of identity contained in the speeches of brazilian correspondents journalists in Buenos Aires, Washington and New York when they refer to the “Mercosul”. The “Mercosul” is considered in this study an array of continental common identity. The study was based on the first fifteen years of operation of Mercosul. To identify the “americanidade”, the technical analysis of speech was applied in the corresponding articles of journalists on “Mercosul” edited by the media. In search of the social extension of the idea of integration, which has a meaning very close to the “americanidade”, it was used the same strategy of analysis to assess the content of the speeches contained in articles written by authorities of government, parliamentarians, businessmen, intellectuals and trade unionist. These speeches contains depictions of a common identity. The problems of identity and modernization emblematically accompanying the daily life of the South American people since Spanish and Portuguese reached the region in the early years of the sixteenth century. They are relevant to observe the contents of articles in their different point of view. They have sometimes Centripetal interpretation in favor of the “americanidade”, sometimes Centrifuge. Over time, these problems will be confusing, merging and gaining a profile regional originality. By promoting such mergers also, “Mercosul” is becoming an important vector of configuration and reconfiguration of “americanidade”. This thesis was developed in eight chapters, and emphasizes the socio-historical and cultural perspective of “Mercosul”, often focusing on the subject of an economic argument.
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Por que todo mundo odeia o Chris? Uma análise discursiva sobre o imaginário de afro-americanidade na série Everybody hates Chris / Why does everybody hate Chris? A discursive analysis about the African-American imaginary in the series Everybody hates ChrisCrema, Daniele 09 March 2015 (has links)
Como telespectadores de Black sitcoms norte-americanas, temos observado, nessas séries, uma propensão à abordagem de temáticas que silenciam a luta pela dessegregação racial nos Estados Unidos. Nossa hipótese é que grande parte dos seriados tende a assimilar uma percepção homogeneizante de afro-americanidade, firmada em estereótipos e verdades supostamente inquestionáveis acerca de negritude. O negro é sempre visto pela perspectiva de um outro, cuja posição central no discurso produz sentidos de negritude. À luz de tais considerações, objetivamos problematizar os sentidos de afro-americanidade construídos no seriado Everybody hates Chris. Buscamos analisar as formas de funcionamento do discurso que legitimam determinadas posições de sujeito para o negro americano e que consequentemente produzem um imaginário de afro-americanidade que se institui como verdadeiro. Para tanto, esta pesquisa se fundamenta na perspectiva discursiva de Michel Pêcheux (1969, 1975) e de Michel Foucault (1969, 1971, 1979). O corpus de análise é composto por dez episódios de Todo Mundo Odeia o Chris. Discutimos a popularização da televisão nos Estados Unidos, desde os anos 50, momento no qual o gênero sitcom simbolizou a ratificação do protótipo de família americana idealizada. Analisamos como tal concepção de família se estende e perpassa as produções seriais até os dias de hoje, excluindo percepções de negritude que não integram o imaginário de modelo familiar do pós Segunda Guerra Mundial (anos 40 e 50). Abordamos também, o conceito de tradições inventadas, lançando um olhar sobre as formas pelas quais os rituais nelas celebrados compõem meios de excluir o que é nocivo ao que se entende por autenticidade americana. Buscamos observar como se constroem sentidos de afro-americanidade em celebrações que estabelecem a coesão nacional como fundamento, em uma sociedade na qual o negro é um sujeito periférico. Estudamos, por fim, como sentidos de afro-americanidade são incorporados ou contestados, colocando em xeque percepções totalizantes de afro-americanidade. Constatamos que os sentidos de afro-americanidade se constroem na articulação entre diversas categorias (gênero, raça, classe social). O estudo indica que a identidade afro-americana não pressupõe sentidos unívocos, pois se constroi nas diversas posições discursivas ocupadas pelo sujeito. / As spectators of North-American Black sitcoms, we have observed that these series are likely to approach themes that silence the fight for racial desegregation in the United States. Our hypothesis is that a great part of the sitcoms tend to assimilate a homogenizing perception of African-Americaness, reinforced by stereotypes and supposedly unquestionable truths about Blackness. The African-American is always viewed from the perspective of the other, whose central position in discourse produces meanings of Blackness. In the light of such considerations, we aim at problematizing meanings of African-Americaness constructed in the series Everybody hates Chris. Our goal is the analysis of the various ways of functioning of that discourse, in that they legitimize certain subjective positions for the African- American, consequently producing an imaginary of African-Americaness that is presented as truthful. On these grounds, this research is based on the discursive perspective of Michel Pêcheux (1969, 1975) and Michel Foucault (1969, 1971, 1979). The corpus of analysys is composed of ten episodes of Everybody hates Chris. We discuss the popularization of television in the United States since the 1950s, when the sitcom symbolized the ratification of the idealized American family. We analyse how such a conception of family is explored then and is perpetuated up to the present, excluding perceptions of Blackness that do not integrate the family imaginary of the post Second World War (from the 1940s and 1950s). We also discuss the concept of invented traditions, by shedding light on how the celebration of rituals allows for the exclusion of what is harmful to the so called American authenticity. We mainly seek to observe how meanings of African-Americaness are constructed in celebrations that establish national cohesion as the foundation of a society in which the African-American is a peripheral subject. We finally study how meanings of African-Americaness are incorporated or contested, questioning totalizing perceptions of Blackness. Our contention is that the meanings of Blackness are constructed in the articulation of multiple categories (gender, race, social class). The study shows that the African-American identity does not presuppose univocal meanings for it is constructed from the various discursive positions occupied by the subject.
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Traduction et américanité dans Le Désert Mauve de Nicole BrossardParanhos, Ana Lúcia Silva January 2004 (has links)
Este estudo sobre o romance Le Désert mauve, da escritora quebequense Nicole Brossard, foi desenvolvido tendo, como instrumentos de análise, a tradução e a identidade da América ou a americanidade. Esses temas foram determinados levando-se em conta a estrutura e o tema da obra, focalizados na figura do(a) tradutor(a), figura essa representativa da era pós-moderna. Os aspectos relacionados às questões feministas foram, até certo ponto, também abordados, principalmente pelo fato de a autora ocupar posição de destaque no meio feminista. Tendo-se em vista as especificidades do corpus, apresentamos, em um primeiro capítulo, uma contextualização do Quebec, abordando a literatura, o pós-modernismo e o feminismo quebequenses. O segundo capítulo é dedicado à obra brossardiana e seu impacto sobre o meio litérario, a partir do Quebec. Nossa análise propriamente dita do romance é apresentada no terceiro capítulo. Este trabalho tem como objetivo refletir sobre a problemática da tradução partindo-se de uma abordagem transcultural, isto é, dando-se ênfase à transformação que ela provoca. Esses traços do « novo » serão colocados em diálogo com os elementos próprios da América, como as referências culturais, a mescla de gêneros, a linguagem dos espaços abertos, as utopias, as buscas. Nosso estudo fundamenta-se basicamente nas teorias de Julia Kristeva, no que diz respeito à linguagem, ao texto; nas teorias de Henri Meschonnic e Sherry Simon, para os estudos da tradução e de Gérard Bouchard, quanto às questões que se referem à americanidade.
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Jacques Ferron : o dramaturgo de um país incerto (o Quebec)Pereira, André Cesar January 2012 (has links)
Le Quebec, province francophone du Canada, acquiert aujourd’hui une grande importance en ce qui concerne les aspects économiques, sociaux et culturels. Au Brésil on développe plusieurs études à propos de l’histoire et de la culture québécoises en vue de compreendre les transformations de cette région francophone en Amérique. Ce mémoire vise à agrandir ces études à partir de l’analyse de textes produits pendant les années 50, la période qui précède un important moment de développement social et culturel de la société québécoise : la Révolution tranquille. Pour compreendre ces transformations on doit souligner les sentiments qui la précèdent et on utilise, à cet effet, une littérature en voie de transformation e d´affirmation comme littérature québécoise. Dans le but de réaliser cette analyse on utilise deux pièces de l’écrivain Jacques Ferron, présentées avant la Révolution tranquille. On choisit cet auteur par son importante production littéraire qui cherche la compréhension du Quebec; en outre, les pièces sélectionnées sont importantes car elles présentent des personnages en quête de rupture avec le passé et de valorisation des spécificités du Québec. L´objectif de la présente étude est d’analyser les pièces de théâtre de Jacques Ferron, ici présentées comme représentatives des sentiments sociaux observés au cours de la Révolution tranquille et des transformations culturelles qui étaient en train d’arriver. On met en évidence, encore, l’importance de ces pièces pour la formation d’une littérature propre au Québec, car elles développent par l’intermédiaire de ses personnages, le processus d’affirmation d’une identité proprement québécoise. / O Quebec ganha cada vez mais importância em âmbito mundial, em termos econômicos, sociais e culturais. No Brasil desenvolvem-se vários trabalhos voltados à história e à cultura quebequenses no intuito de compreender as transformações dessa região francófona na América. Nosso trabalho vem ampliar esses estudos com a análise de textos produzidos nos anos 50, período que antecede um importante momento de desenvolvimento social e cultural dessa sociedade: a Revolução Tranquila. Para compreendermos as mudanças ocorridas com essa revolução, observamos os sentimentos que a antecederam, nos baseando, para isso, em uma literatura ainda não denominada quebequense. Com o intuito de realizar essa análise, utilizamos como material de pesquisa duas peças teatrais do escritor Jacques Ferron, produzidas antes da Revolução Tranquila – momento que marca o ponto de partida para a valorização das especificidades do Canadá de língua francesa. Justificamos a escolha desse autor por seu importante trabalho voltado à compreensão do Quebec; além disso, as peças selecionadas são igualmente importantes por apresentarem personagens em busca de ruptura com o passado e de valorização de algo particular. Nosso objetivo com essa dissertação é analisar as peças de Jacques Ferron, aqui trabalhadas como antecipadoras dos sentimentos sociais eclodidos na Revolução Tranquila e como anunciadoras das transformações culturais que estavam por ocorrer. Evidenciamos, ainda, a importância desse autor para a formação de uma literatura própria do Quebec, uma vez que desenvolve, por meio de suas personagens, um processo de identificação de uma identidade dita quebequense.
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Traduction et américanité dans Le Désert Mauve de Nicole BrossardParanhos, Ana Lúcia Silva January 2004 (has links)
Este estudo sobre o romance Le Désert mauve, da escritora quebequense Nicole Brossard, foi desenvolvido tendo, como instrumentos de análise, a tradução e a identidade da América ou a americanidade. Esses temas foram determinados levando-se em conta a estrutura e o tema da obra, focalizados na figura do(a) tradutor(a), figura essa representativa da era pós-moderna. Os aspectos relacionados às questões feministas foram, até certo ponto, também abordados, principalmente pelo fato de a autora ocupar posição de destaque no meio feminista. Tendo-se em vista as especificidades do corpus, apresentamos, em um primeiro capítulo, uma contextualização do Quebec, abordando a literatura, o pós-modernismo e o feminismo quebequenses. O segundo capítulo é dedicado à obra brossardiana e seu impacto sobre o meio litérario, a partir do Quebec. Nossa análise propriamente dita do romance é apresentada no terceiro capítulo. Este trabalho tem como objetivo refletir sobre a problemática da tradução partindo-se de uma abordagem transcultural, isto é, dando-se ênfase à transformação que ela provoca. Esses traços do « novo » serão colocados em diálogo com os elementos próprios da América, como as referências culturais, a mescla de gêneros, a linguagem dos espaços abertos, as utopias, as buscas. Nosso estudo fundamenta-se basicamente nas teorias de Julia Kristeva, no que diz respeito à linguagem, ao texto; nas teorias de Henri Meschonnic e Sherry Simon, para os estudos da tradução e de Gérard Bouchard, quanto às questões que se referem à americanidade.
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Tal como somos: a configuração da identidade cultural latino-americana / Tal como somos: the setting of latin-american cultural identityDewes, Helyna 10 March 2017 (has links)
This work aims to examine the setting of Latin-american cultural identity towards televisual production, as it is presented in public, cultural and/or educational medias. The starting point is the concept that Latin-americanity questions are poorly approached by Brazilian private media, considering the multiple interests on stake at each broadcast. The question of identity is approached from Landowski, Bauman, Hall, Canclini, Martín-Barbero and Sarlo, reckoning that it is built based on difference, through interaction with the other and, also, it is defined as such due to its historical development. Having the discursive semiotics of European inspiration as theoretic-methodological basis, the premises of Saussure, Hjelmslev, Greimas, Fontanille, Duarte and Castro, that are widely developed by the COMTV research group, are presented. As empirical objective, the limited TV series Os latino-americanos, produced by Televisión América Latina (TAL), was selected as research corpus. TAL unites audiovisual content from several Latin America independent producers, releasing these productions in its website and distributing them to associated TV channels all over the continent, majorly public, cultural and/or educational ones. In Brazil, the limited series aired on TV Escola, Canal Futura and TV Câmara. The chosen program has a factual profile and it has twelve episodes, each of them showing the identity of a Latin America country. In this sense, the general objective is to verify which traits are common to these different settings, and responsible for the Latin-americanity identity representation. / O presente trabalho propõe-se a examinar a configuração da identidade cultural latino-americana na produção televisual, tal como é apresentada nas mídias públicas, culturais e/ou educativas. Parte-se do pressuposto de que as questões da latino-americanidade são pouco abordadas pela mídia privada brasileira, tendo em vista os múltiplos interesses em jogo em cada transmissão. Aborda-se a questão da identidade a partir de Landowski, Bauman, Hall, Canclini, Martín-Barbero e Sarlo, considerando que ela é construída pela diferença, em interação com o outro, e também, que se configura como tal tendo em vista o seu desenvolvimento histórico. Utilizando como base teórico-metodológica a semiótica discursiva de inspiração europeia, apresentam-se as premissas de Saussure, Hjelmslev, Greimas, Fontanille, Duarte e Castro, bastante desenvolvidas pelo grupo de pesquisa COMTV. Como objeto empírico, foi selecionado como corpus de pesquisa o seriado Os latino-americanos, produzido pela Televisión América Latina (TAL). A TAL reúne conteúdo audiovisual de vários produtores independentes da América Latina, disponibilizando essas produções em seu site e distribuindo-as a canais de televisão associados de todo o continente, em sua grande maioria, públicos, culturais e/ou educativos. No Brasil, o seriado foi veiculado pela TV Escola, Canal Futura e TV Câmara. O seriado escolhido possui caráter factual e é composto por doze episódios, cada um deles retratando a identidade de um país da América Latina. Assim, o objetivo geral é verificar que traços são comuns nessas diferentes configurações, responsáveis pela representação da latino-americanidade.
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Jacques Ferron : o dramaturgo de um país incerto (o Quebec)Pereira, André Cesar January 2012 (has links)
Le Quebec, province francophone du Canada, acquiert aujourd’hui une grande importance en ce qui concerne les aspects économiques, sociaux et culturels. Au Brésil on développe plusieurs études à propos de l’histoire et de la culture québécoises en vue de compreendre les transformations de cette région francophone en Amérique. Ce mémoire vise à agrandir ces études à partir de l’analyse de textes produits pendant les années 50, la période qui précède un important moment de développement social et culturel de la société québécoise : la Révolution tranquille. Pour compreendre ces transformations on doit souligner les sentiments qui la précèdent et on utilise, à cet effet, une littérature en voie de transformation e d´affirmation comme littérature québécoise. Dans le but de réaliser cette analyse on utilise deux pièces de l’écrivain Jacques Ferron, présentées avant la Révolution tranquille. On choisit cet auteur par son importante production littéraire qui cherche la compréhension du Quebec; en outre, les pièces sélectionnées sont importantes car elles présentent des personnages en quête de rupture avec le passé et de valorisation des spécificités du Québec. L´objectif de la présente étude est d’analyser les pièces de théâtre de Jacques Ferron, ici présentées comme représentatives des sentiments sociaux observés au cours de la Révolution tranquille et des transformations culturelles qui étaient en train d’arriver. On met en évidence, encore, l’importance de ces pièces pour la formation d’une littérature propre au Québec, car elles développent par l’intermédiaire de ses personnages, le processus d’affirmation d’une identité proprement québécoise. / O Quebec ganha cada vez mais importância em âmbito mundial, em termos econômicos, sociais e culturais. No Brasil desenvolvem-se vários trabalhos voltados à história e à cultura quebequenses no intuito de compreender as transformações dessa região francófona na América. Nosso trabalho vem ampliar esses estudos com a análise de textos produzidos nos anos 50, período que antecede um importante momento de desenvolvimento social e cultural dessa sociedade: a Revolução Tranquila. Para compreendermos as mudanças ocorridas com essa revolução, observamos os sentimentos que a antecederam, nos baseando, para isso, em uma literatura ainda não denominada quebequense. Com o intuito de realizar essa análise, utilizamos como material de pesquisa duas peças teatrais do escritor Jacques Ferron, produzidas antes da Revolução Tranquila – momento que marca o ponto de partida para a valorização das especificidades do Canadá de língua francesa. Justificamos a escolha desse autor por seu importante trabalho voltado à compreensão do Quebec; além disso, as peças selecionadas são igualmente importantes por apresentarem personagens em busca de ruptura com o passado e de valorização de algo particular. Nosso objetivo com essa dissertação é analisar as peças de Jacques Ferron, aqui trabalhadas como antecipadoras dos sentimentos sociais eclodidos na Revolução Tranquila e como anunciadoras das transformações culturais que estavam por ocorrer. Evidenciamos, ainda, a importância desse autor para a formação de uma literatura própria do Quebec, uma vez que desenvolve, por meio de suas personagens, um processo de identificação de uma identidade dita quebequense.
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Por que todo mundo odeia o Chris? Uma análise discursiva sobre o imaginário de afro-americanidade na série Everybody hates Chris / Why does everybody hate Chris? A discursive analysis about the African-American imaginary in the series Everybody hates ChrisDaniele Crema 09 March 2015 (has links)
Como telespectadores de Black sitcoms norte-americanas, temos observado, nessas séries, uma propensão à abordagem de temáticas que silenciam a luta pela dessegregação racial nos Estados Unidos. Nossa hipótese é que grande parte dos seriados tende a assimilar uma percepção homogeneizante de afro-americanidade, firmada em estereótipos e verdades supostamente inquestionáveis acerca de negritude. O negro é sempre visto pela perspectiva de um outro, cuja posição central no discurso produz sentidos de negritude. À luz de tais considerações, objetivamos problematizar os sentidos de afro-americanidade construídos no seriado Everybody hates Chris. Buscamos analisar as formas de funcionamento do discurso que legitimam determinadas posições de sujeito para o negro americano e que consequentemente produzem um imaginário de afro-americanidade que se institui como verdadeiro. Para tanto, esta pesquisa se fundamenta na perspectiva discursiva de Michel Pêcheux (1969, 1975) e de Michel Foucault (1969, 1971, 1979). O corpus de análise é composto por dez episódios de Todo Mundo Odeia o Chris. Discutimos a popularização da televisão nos Estados Unidos, desde os anos 50, momento no qual o gênero sitcom simbolizou a ratificação do protótipo de família americana idealizada. Analisamos como tal concepção de família se estende e perpassa as produções seriais até os dias de hoje, excluindo percepções de negritude que não integram o imaginário de modelo familiar do pós Segunda Guerra Mundial (anos 40 e 50). Abordamos também, o conceito de tradições inventadas, lançando um olhar sobre as formas pelas quais os rituais nelas celebrados compõem meios de excluir o que é nocivo ao que se entende por autenticidade americana. Buscamos observar como se constroem sentidos de afro-americanidade em celebrações que estabelecem a coesão nacional como fundamento, em uma sociedade na qual o negro é um sujeito periférico. Estudamos, por fim, como sentidos de afro-americanidade são incorporados ou contestados, colocando em xeque percepções totalizantes de afro-americanidade. Constatamos que os sentidos de afro-americanidade se constroem na articulação entre diversas categorias (gênero, raça, classe social). O estudo indica que a identidade afro-americana não pressupõe sentidos unívocos, pois se constroi nas diversas posições discursivas ocupadas pelo sujeito. / As spectators of North-American Black sitcoms, we have observed that these series are likely to approach themes that silence the fight for racial desegregation in the United States. Our hypothesis is that a great part of the sitcoms tend to assimilate a homogenizing perception of African-Americaness, reinforced by stereotypes and supposedly unquestionable truths about Blackness. The African-American is always viewed from the perspective of the other, whose central position in discourse produces meanings of Blackness. In the light of such considerations, we aim at problematizing meanings of African-Americaness constructed in the series Everybody hates Chris. Our goal is the analysis of the various ways of functioning of that discourse, in that they legitimize certain subjective positions for the African- American, consequently producing an imaginary of African-Americaness that is presented as truthful. On these grounds, this research is based on the discursive perspective of Michel Pêcheux (1969, 1975) and Michel Foucault (1969, 1971, 1979). The corpus of analysys is composed of ten episodes of Everybody hates Chris. We discuss the popularization of television in the United States since the 1950s, when the sitcom symbolized the ratification of the idealized American family. We analyse how such a conception of family is explored then and is perpetuated up to the present, excluding perceptions of Blackness that do not integrate the family imaginary of the post Second World War (from the 1940s and 1950s). We also discuss the concept of invented traditions, by shedding light on how the celebration of rituals allows for the exclusion of what is harmful to the so called American authenticity. We mainly seek to observe how meanings of African-Americaness are constructed in celebrations that establish national cohesion as the foundation of a society in which the African-American is a peripheral subject. We finally study how meanings of African-Americaness are incorporated or contested, questioning totalizing perceptions of Blackness. Our contention is that the meanings of Blackness are constructed in the articulation of multiple categories (gender, race, social class). The study shows that the African-American identity does not presuppose univocal meanings for it is constructed from the various discursive positions occupied by the subject.
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Traduction et américanité dans Le Désert Mauve de Nicole BrossardParanhos, Ana Lúcia Silva January 2004 (has links)
Este estudo sobre o romance Le Désert mauve, da escritora quebequense Nicole Brossard, foi desenvolvido tendo, como instrumentos de análise, a tradução e a identidade da América ou a americanidade. Esses temas foram determinados levando-se em conta a estrutura e o tema da obra, focalizados na figura do(a) tradutor(a), figura essa representativa da era pós-moderna. Os aspectos relacionados às questões feministas foram, até certo ponto, também abordados, principalmente pelo fato de a autora ocupar posição de destaque no meio feminista. Tendo-se em vista as especificidades do corpus, apresentamos, em um primeiro capítulo, uma contextualização do Quebec, abordando a literatura, o pós-modernismo e o feminismo quebequenses. O segundo capítulo é dedicado à obra brossardiana e seu impacto sobre o meio litérario, a partir do Quebec. Nossa análise propriamente dita do romance é apresentada no terceiro capítulo. Este trabalho tem como objetivo refletir sobre a problemática da tradução partindo-se de uma abordagem transcultural, isto é, dando-se ênfase à transformação que ela provoca. Esses traços do « novo » serão colocados em diálogo com os elementos próprios da América, como as referências culturais, a mescla de gêneros, a linguagem dos espaços abertos, as utopias, as buscas. Nosso estudo fundamenta-se basicamente nas teorias de Julia Kristeva, no que diz respeito à linguagem, ao texto; nas teorias de Henri Meschonnic e Sherry Simon, para os estudos da tradução e de Gérard Bouchard, quanto às questões que se referem à americanidade.
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Jacques Ferron : o dramaturgo de um país incerto (o Quebec)Pereira, André Cesar January 2012 (has links)
Le Quebec, province francophone du Canada, acquiert aujourd’hui une grande importance en ce qui concerne les aspects économiques, sociaux et culturels. Au Brésil on développe plusieurs études à propos de l’histoire et de la culture québécoises en vue de compreendre les transformations de cette région francophone en Amérique. Ce mémoire vise à agrandir ces études à partir de l’analyse de textes produits pendant les années 50, la période qui précède un important moment de développement social et culturel de la société québécoise : la Révolution tranquille. Pour compreendre ces transformations on doit souligner les sentiments qui la précèdent et on utilise, à cet effet, une littérature en voie de transformation e d´affirmation comme littérature québécoise. Dans le but de réaliser cette analyse on utilise deux pièces de l’écrivain Jacques Ferron, présentées avant la Révolution tranquille. On choisit cet auteur par son importante production littéraire qui cherche la compréhension du Quebec; en outre, les pièces sélectionnées sont importantes car elles présentent des personnages en quête de rupture avec le passé et de valorisation des spécificités du Québec. L´objectif de la présente étude est d’analyser les pièces de théâtre de Jacques Ferron, ici présentées comme représentatives des sentiments sociaux observés au cours de la Révolution tranquille et des transformations culturelles qui étaient en train d’arriver. On met en évidence, encore, l’importance de ces pièces pour la formation d’une littérature propre au Québec, car elles développent par l’intermédiaire de ses personnages, le processus d’affirmation d’une identité proprement québécoise. / O Quebec ganha cada vez mais importância em âmbito mundial, em termos econômicos, sociais e culturais. No Brasil desenvolvem-se vários trabalhos voltados à história e à cultura quebequenses no intuito de compreender as transformações dessa região francófona na América. Nosso trabalho vem ampliar esses estudos com a análise de textos produzidos nos anos 50, período que antecede um importante momento de desenvolvimento social e cultural dessa sociedade: a Revolução Tranquila. Para compreendermos as mudanças ocorridas com essa revolução, observamos os sentimentos que a antecederam, nos baseando, para isso, em uma literatura ainda não denominada quebequense. Com o intuito de realizar essa análise, utilizamos como material de pesquisa duas peças teatrais do escritor Jacques Ferron, produzidas antes da Revolução Tranquila – momento que marca o ponto de partida para a valorização das especificidades do Canadá de língua francesa. Justificamos a escolha desse autor por seu importante trabalho voltado à compreensão do Quebec; além disso, as peças selecionadas são igualmente importantes por apresentarem personagens em busca de ruptura com o passado e de valorização de algo particular. Nosso objetivo com essa dissertação é analisar as peças de Jacques Ferron, aqui trabalhadas como antecipadoras dos sentimentos sociais eclodidos na Revolução Tranquila e como anunciadoras das transformações culturais que estavam por ocorrer. Evidenciamos, ainda, a importância desse autor para a formação de uma literatura própria do Quebec, uma vez que desenvolve, por meio de suas personagens, um processo de identificação de uma identidade dita quebequense.
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