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Comparação entre dois modos ventilatórios em anestesia pediátrica : ventilação controlada a volume versus ventilação controlada a pressãoAjnhorn, Fabiana January 2006 (has links)
Justificativa e Objetivos: Comparar as repercussões na mecânica respiratória e na troca gasosa em pacientes pediátricos submetidos à cirurgia ortopédica em posição lateral sob anestesia geral, utilizando-se dois modos de ventilação mecânica: controlada a volume (VCV) versus controlada a pressão (PCV), pois, em anestesia, o benefício de um modo em relação ao outro não está bem estabelecido. Método: Ensaio clínico randomizado, realizado entre julho de 2003 e junho 2005 envolvendo crianças (seis meses a 5 anos) submetidas à cirurgia de correção de pé torto congênito no Hospital de Clínicas de Porto Alegre. No modo VCV o volume corrente para se obter 10ml.kg-1 foi fixado. No modo PCV a pressão de pico inspiratória para se obter 10 ml.kg-1 foi fixada. Nos dois modos os pacientes recebiam PEEP 5cmH2O e relação I:E 1:2. Os grupos foram comparados quanto aos efeitos na mecânica ventilatória e na troca gasosa em 4 momentos ao longo da cirurgia com duração de 2 a 3 horas. Os testes t de Student, ANOVA, e Quiquadrado foram utilizados para comparar os grupos. Resultados: 37 cirurgias de correção de pé torto congênito entraram no estudo, sendo 18 no grupo VCV e 19 no PCV. Observou-se redução do volume corrente expirado ao longo da cirurgia em ambos grupos: VT em M1 ~119 ml enquanto em M4 foi ~113 ml (p=0,03), correspondendo a uma redução de 5% no VT ao longo da cirurgia. O número de intervenções (ajustes na freqüência respiratória) ao longo do tempo cirúrgico foi semelhante nos dois grupos. As demais variáveis não diferiram. Conclusões: durante anestesia geral, em crianças saudáveis, o modo ventilatório não influenciou a estabilidade cardioventilatória das crianças ao longo do tempo cirúrgico no presente estudo. / Objectives: To compare the repercussions on the respiratory mechanics and on the gaseous exchange of pediatric patients submitted to orthopedic surgery in lateral position under general anesthesia using two modes of ventilation: volume control ventilation (VCV) versus pressure control ventilation (PCV), because, in anesthesiology, the superiority of one over another is not well established. Methods: Randomized clinical trial, conducted from July of 2003 through June 2005, involving children (from 6 months to 5 years of age) submitted to surgery of correction of congenital clubfoot in the Hospital de Clínicas de Porto Alegre. In the VCV mode, tidal volume to get 10ml.kg-1 was fixed. In the PCV mode, peak inspiratory pressure to get 10 ml.kg-1 was fixed. In the two ventilations modes the patients received a PEEP of 5cmH2O and relation I:E 1:2. The groups were compared in relation to the effect in the mechanical ventilatory support and the gaseous exchange at 4 times through surgery with duration of 2 the 3 hours. Student t Test, ANOVA, and Qui-square had been used to compare the groups. Results: 37 surgeries of correction of congenital clubfoot were included in study, being 18 in the VCV group and 19 in the PCV. Reduction of the exhaled tidal volume along of the surgery in both groups was observed: VT M1 ~119 ml while in M4 was ~113 ml (p=0,03), corresponding to a reduction of 5% in the VT through the surgery. The number of interventions (adjustments in the respiratory frequency) along the surgical period was similar in the two groups. Remaining variables had not differed. Conclusions: In the present study, envolving healthy children submitted to the general anesthesia using two modes of mechanical ventilation, we did not observed any interferency in the cardio respiratory stability along the surgical period.
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Administração intravenosa de emulsão lipídica de isofluorano em cãesAlmeida, Ricardo Miyasaka de [UNESP] 28 November 2008 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2008-11-28Bitstream added on 2014-06-13T20:41:23Z : No. of bitstreams: 1
almeida_rm_dr_jabo.pdf: 437070 bytes, checksum: e5cd6f576c7b9ff4974078130d3e9da5 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / A administração intravenosa de anestésicos voláteis halogenados pode ser considerada uma alternativa à aplicação pela via inalatória, e neste contexto, as formulações emulsificadas têm mostrado segurança, eficiência e bons planos anestésicos. Neste estudo, objetivou-se comparar os efeitos hemodinâmicos e respiratórios das administrações intravenosa e inalatória de isofluorano em cães, após a determinação da taxa de infusão intravenosa de 6,99 mL/kg/h deste halogenado em emulsão lipídica. Para tanto, foram utilizados oito cães, os quais formaram três grupos distintos: grupo IV – anestesia intravenosa por infusão de emulsão lipídica com isofluorano; grupo E - anestesia inalatória com isofluorano, associada à infusão intravenosa de emulsão lipídica sem o halogenado; e grupo IN - anestesia inalatória com isofluorano, associada à infusão intravenosa de solução de NaCl 0,9%. Foram evidenciadas diminuições da contratilidade cardíaca, índice cardíaco e pressão arterial sistêmica a partir de 10 e 40 minutos de anestesia, respectivamente, nos grupos IV e E. A hipotensão no grupo IV resultou em acidose metabólica, porém, hipoxemia não foi observada. O grupo IN apresentou manutenção do índice cardíaco, apesar de reduções do índice de resistência vascular sistêmica e pressão arterial. A taxa de infusão intravenosa determinada foi efetiva na manutenção de plano de anestesia cirúrgica em cães. As infusões intravenosas de isofluorano e emulsão lipídica causaram depressão cardíaca e hipotensão. Em relação à função respiratória, nenhum dos grupos mostrou efeitos deletérios. / The intravenous administration of halogenated anesthetics can be considered an alternative to the application by the inhalation route, moreover, emulsified formulations have been showing safety, efficiency and appropriated anesthetic depth. The aim of this study was to compare the effects of isoflurane anesthesia by intravenous or inhalational route on hemodynamic and respiratory variables, after the determination of the intravenous infusion rate of 6.99 mL/kg/h of this anesthetic in lipid emulsion, in dogs. Therefore, eight dogs were distributed in three different protocols: IV group – intravenous anesthesia with emulsified isoflurane; E group – inhalational anesthesia with isoflurane associated to intravenous infusion of lipid emulsion; and IN group - inhalational anesthesia with isoflurane associated to intravenous infusion of 0.9% NaCl solution. The results regarding IV and EM groups revealed decreases of heart contractility, cardiac index and systemic blood pressure starting from 10 and 40 minutes of anesthesia, respectively. The hypotension in the IV group resulted in metabolic acidosis, however, hypoxemia was not observed. The IN group demonstrated maintenance of cardiac index, despite of reduction of the blood pressure and systemic vascular resistance index. The intravenous infusion rate determined was effective in the maintenance of an anesthetic depth of general anesthesia in dogs. The intravenous infusions of isoflurane and lipid emulsion caused cardiac depression and hypotension. In relation to respiratory function, the inhalational route and the intravenous infusions of isoflurane and lipid emulsion did not result in harmful effects.
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Anestesia geral inalatória ou total intravenosa associada a anestesia subaracnóidea, em ovinos / General inhalation anaesthesia or total intravenous associated with subarachnoid anaesthesia, in sheepsLima, Marcos Paulo Antunes de 28 February 2014 (has links)
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PGCA14MA134.pdf: 1248046 bytes, checksum: af3ac6b025f01fe9a2d5a20f8a4685e3 (MD5)
Previous issue date: 2014-02-28 / The aim of this study was to compare the efficacy and safety of premedication with detomidine and morphine in sheep kept under inhalation anesthesia with isoflurane or total intravenous anesthesia with propofol, both associated with lumbosacral spinal anesthesia. Fourteen adult, female, sheep, mean weight 27,2±2,4 Kg were used. All animals were pre medicated with 0,3 mg.Kg-1 of morphine IM, and 5 minutes later received 20 mcg.Kg-1 of detomidine IV. Subsequently were assigned into two groups: GISO (n=7), which were induced with 0,5mg.Kg-1 of diazepam associated with 5 mg.Kg-1 of ketamine IV, and maintenance of anesthesia was through isoflurane diluted in 100 % oxygen; the GPRO (n=7), animals were induced with 4 mg.Kg-1 propofol and maintained with continuous infusion of propofol in the initial rate of 0,3 mg.Kg-1.min-1 and subsequently adjusted to maintain adequate depth of anesthesia. Mechanical ventilation was iniciated to maintain normocapnia during the anesthesia. All animals underwent bilateral tibial osteotomy, therefore, received 0,5mg.Kg-1 0,75% ropivacaine associated with 0,1 mg.Kg-1 morphine by the intrathecal route, and diluting to a final volume of 1 mL/7,5 Kg bodyweight with NaCl0,9% solution. The parameters were evaluated at baseline (M0), after instrumentation of the animals while held in right lateral recumbeny; 5 minutes after administration of detomidine (M1); 5 minutes after anesthetic induction (M2); 10 minutes after performing spinal anesthesia and positioning of the animal into dorsal recumbency (M3); immediately after osteotomy of the right hindlimb (M4); 30 minutes after the spinal anesthesia and positioning of the animal into dorsal recumbency (M5); immediately after osteotomy of the left hindlimb (M6); and at the end of surgery/anesthesia (M7). There was a 40% reduction in heart rate in M1 in both groups, remaining on average 23% reduced to M7. Mean arterial pressure rose in 16% in GISO at M2,
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but decreasing from M3 to M7, like at in the GPRO. The average EtISO was 0,57 V% and average infusion rate of propofol was 0,24 mg.Kg-1.min-1. Spinal block was 100% effective in all animals. We registered a respiratory acidosis in M2, and a posterior metabolic alkalosis in M3 to M7, in both groups. Reduction of potassium levels and sustained hyperglycemia were observed in M2 to M7 in both groups. A 20% decrease ocurred in hematocrit and hemoglobin were observed in both groups from M1. The total time of surgery, anesthesia and extubation were 66±9,8, 92±7,0 and 13,8±1,5 minutes in GISO and 56±2,4, 82,9±4,6 and 5,4±1,5 minutes in GPRO. We conclude that sedation provided with the association of morphine and detomidine promoted adequate sedation depth, quality of induction promoted by propofol or ketamine diazepam was excellent and the protocol of spinal anesthesia was effective in preventing the nociception during surgical stimulation, not requiring rescue analgesia. The maintenance anesthesia with propofol or isoflurane produced similar depth of anesthesia with minimal cardiovascular and hemogasometric alterations, which are well tolerated in healthy animals / O objetivo deste estudo foi comparar a eficácia e segurança da pré medicação com detomidia e morfina em ovinos mantidos sob anestesia geral inalatória com isofluorano ou anestesia total intravenosa com propofol, ambas associadas à anestesia subaracnóidea lombo-sacra. Foram utilizados 14 ovinos, fêmeas, adultas, com peso médio 27,2±2,4 Kg. Todos os animais foram pré medicados com 0,3 mg.Kg-1 de morfina pela via IM, e 5 minutos após receberam 20 mcg.Kg-1 de detomidina pela via IV. Posteriormente foram alocados em dois grupos: GISO (n=7), onde foram induzidos com 0,5 mg.Kg-1 de diazepam e 5 mg.Kg-1 de cetamina IV, e manutenção anestésica realizada através de isofluorano diluído em 100% de oxigênio; no GPRO (n=7), os animais foram induzidos com 4 mg.Kg-1 de propofol, e a manutenção foi realizada com infusão contínua de propofol na taxa inicial de 0,3 mg.Kg-1.min-1 sendo posteriormente ajustada de acordo com o plano anestésico. Todos os animais foram mantidos sob ventilação mecânica ajustada para manter normocapnia. Todos os animais foram submetidos à osteotomia bilateral de tíbia, para tanto, receberam 0,5 mg.Kg-1 de ropivacaína 0,75% associado a 0,1 mg.Kg-1 de morfina pela via subaracnóidea, diluindo-se para um volume final de 1 mL/7,5 Kg com solução NaCl 0,9%. Os parâmetros foram avaliados no momento basal (M0), este ocorrido após a instrumentação dos animais, enquanto mantidos em decúbito lateral direito; 5 minutos após a administração da detomidina (M1); 5 minutos após a indução anestésica (M2); 10 minutos após a realização da anestesia subaracnóidea e posicionamento do animal em decúbito dorsal (M3); imediatamente após a realização da osteotomia do membro pélvico direito (perfuração da cortical) (M4); 30 minutos após a realização da anestesia subaracnóidea e posicionamento do animal em decúbito dorsal (M5); imediatamente após a realização da osteotomia do membro pélvico esquerdo (perfuração da cortical) (M6); e ao término da
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cirurgia/anestesia (M7). Houve redução de 40% nos valores médios de frequência cardíaca em M1 em ambos os grupos, permanecendo em média 23% reduzidos até M7. A pressão arterial média elevou-se 16% em M2 no GISO, mas reduzindo-se de M3 até M7, assim como no GPRO. A EtISO média foi de 0,57V% e a taxa média de infusão do propofol foi de 0,24 mg.Kg-1.min-1. O bloqueio subaracnóideo foi 100% eficaz em todos os animais. Registrou-se acidose respiratória em M2, e posterior alcalose metabólica de M3 à M7, em ambos os grupos. Redução dos valores de potássio e hiperglicemia sustentada ocorreram de M2 a M7, em ambos os grupos. Decréscimo significativo de 20% nos valores de hematócrito e hemoglobina foram observados nos dois grupos a partir de M1. Os tempos totais de cirurgia, anestesia e para extubação foram de 66±9,8, 92±13,8 e 7,0±1,5 minutos no GISO e 56±2,4, 82,9±4,6 e 5,4±1,5 minutos no GPRO. Conclui-se que a sedação promovida pela associação de morfina e detomidina promoveu sedação adequada, a qualidade de indução promovida pelo propofol ou associação de cetamina diazepam foi excelente, o protocolo de anestesia subaracnóidea foi eficaz em prevenir a nocicepção durante o estímulo cirúrgico, não requerendo resgate analgésico trans operatório. A manutenção anestésica com isofluorano ou propofol promoveu plano anestésico similar com mínimos efeitos cardiovasculares ou hemogasométricos, os quais são bem tolerados em animais hígidos
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Comparação entre dois modos ventilatórios em anestesia pediátrica : ventilação controlada a volume versus ventilação controlada a pressãoAjnhorn, Fabiana January 2006 (has links)
Justificativa e Objetivos: Comparar as repercussões na mecânica respiratória e na troca gasosa em pacientes pediátricos submetidos à cirurgia ortopédica em posição lateral sob anestesia geral, utilizando-se dois modos de ventilação mecânica: controlada a volume (VCV) versus controlada a pressão (PCV), pois, em anestesia, o benefício de um modo em relação ao outro não está bem estabelecido. Método: Ensaio clínico randomizado, realizado entre julho de 2003 e junho 2005 envolvendo crianças (seis meses a 5 anos) submetidas à cirurgia de correção de pé torto congênito no Hospital de Clínicas de Porto Alegre. No modo VCV o volume corrente para se obter 10ml.kg-1 foi fixado. No modo PCV a pressão de pico inspiratória para se obter 10 ml.kg-1 foi fixada. Nos dois modos os pacientes recebiam PEEP 5cmH2O e relação I:E 1:2. Os grupos foram comparados quanto aos efeitos na mecânica ventilatória e na troca gasosa em 4 momentos ao longo da cirurgia com duração de 2 a 3 horas. Os testes t de Student, ANOVA, e Quiquadrado foram utilizados para comparar os grupos. Resultados: 37 cirurgias de correção de pé torto congênito entraram no estudo, sendo 18 no grupo VCV e 19 no PCV. Observou-se redução do volume corrente expirado ao longo da cirurgia em ambos grupos: VT em M1 ~119 ml enquanto em M4 foi ~113 ml (p=0,03), correspondendo a uma redução de 5% no VT ao longo da cirurgia. O número de intervenções (ajustes na freqüência respiratória) ao longo do tempo cirúrgico foi semelhante nos dois grupos. As demais variáveis não diferiram. Conclusões: durante anestesia geral, em crianças saudáveis, o modo ventilatório não influenciou a estabilidade cardioventilatória das crianças ao longo do tempo cirúrgico no presente estudo. / Objectives: To compare the repercussions on the respiratory mechanics and on the gaseous exchange of pediatric patients submitted to orthopedic surgery in lateral position under general anesthesia using two modes of ventilation: volume control ventilation (VCV) versus pressure control ventilation (PCV), because, in anesthesiology, the superiority of one over another is not well established. Methods: Randomized clinical trial, conducted from July of 2003 through June 2005, involving children (from 6 months to 5 years of age) submitted to surgery of correction of congenital clubfoot in the Hospital de Clínicas de Porto Alegre. In the VCV mode, tidal volume to get 10ml.kg-1 was fixed. In the PCV mode, peak inspiratory pressure to get 10 ml.kg-1 was fixed. In the two ventilations modes the patients received a PEEP of 5cmH2O and relation I:E 1:2. The groups were compared in relation to the effect in the mechanical ventilatory support and the gaseous exchange at 4 times through surgery with duration of 2 the 3 hours. Student t Test, ANOVA, and Qui-square had been used to compare the groups. Results: 37 surgeries of correction of congenital clubfoot were included in study, being 18 in the VCV group and 19 in the PCV. Reduction of the exhaled tidal volume along of the surgery in both groups was observed: VT M1 ~119 ml while in M4 was ~113 ml (p=0,03), corresponding to a reduction of 5% in the VT through the surgery. The number of interventions (adjustments in the respiratory frequency) along the surgical period was similar in the two groups. Remaining variables had not differed. Conclusions: In the present study, envolving healthy children submitted to the general anesthesia using two modes of mechanical ventilation, we did not observed any interferency in the cardio respiratory stability along the surgical period.
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Efeito da estimulação tetânica, prévia à calibração, no início de ação e tempos de recuperação do bloqueio neuromuscular em pacientes pediátricos / Effect of tetanic stimulation, prior to calibration, on the onset of action and recovery times of neuromuscular blockade in pediatric patientsRicardo Vieira Carlos 04 December 2017 (has links)
Introdução e objetivos: a monitorização neuromuscular objetiva é prática médica baseada em evidências e deve ser empregada rotineiramente quando do uso de fármacos bloqueadores neuromusculares. Entretanto, pesquisas relacionadas a esta monitorização em pacientes pediátricos não estão vastamente documentadas como nos adultos. Em pesquisa clínica, o monitor neuromuscular deve apresentar resposta estável (menor que 5% de variação na altura de T1) por um período de dois a cinco minutos antes da administração do bloqueador neuromuscular. O tempo necessário para se alcançar esta estabilidade na resposta pode variar, mas pode ser encurtado por meio da aplicação de um estímulo tetânico por cinco segundos. Aventouse a hipótese de que a aplicação de estímulo tetânico antes da calibração poderia levar a diferenças nos parâmetros de início de ação e nos tempos de recuperação. O objetivo primário deste estudo foi comparar o tempo de início de ação e os tempos de recuperação após dose única de rocurônio 0,6 mg/kg seguido de recuperação espontânea, entre dois grupos de pacientes com sequências diferentes para a calibração (com e sem o uso de estímulo tetânico). Os objetivos secundários foram a avaliação da altura inicial e final de T1, tempo para se obter estabilidade da altura de T1 e os seguintes ajustes do monitor neuromuscular: corrente elétrica e sensibilidade. Método: consentimento informado dos responsáveis, foram incluídos no estudo 50 pacientes, estado físico 1 ou 2, de dois a 11 anos, agendados para cirurgias abdominais e/ou perineais com tempo cirúrgico estimado superior a 60 minutos. Os pacientes (25 por grupo) foram submetidos a anestesia intravenosa e alocados randomicamente para receber estímulo tetânico (grupo T) ou não (grupo C), antes da calibração do monitor. Após a calibração do monitor, a modalidade sequência de quatro estímulos foi iniciada e mantida em intervalo de 15 segundos. Resultados: não houve diferença significativa no início de ação (C: 57,5±16,9 versus T: 58,3±31,2 s; p=0,917). O tempo normalizado para as relações da sequência de quatro estímulos 0,7, 0,8 e 0,9 diferiram significativamente entre os grupos (C: 40,1 ± 7,9 versus T: 34,8±10 min; p=0,047, C: 43,8±9,4 versus T: 37,4±11 min; p=0,045 e C: 49,9±12,2 versus T: 41,7±13,1 min; p=0,026, respectivamente). O tempo necessário para a estabilização da altura de T1 não mostrou diferença estatística entre os grupos (C: 195±203 versus T: 116±81,6 s; p=0,093). Os valores de altura inicial de T1 mostraram diferença significativa entre os grupos (C: 98 versus T: 82,7%; p < 0,001). Os valores de altura final de T1 também mostraram diferença significante entre os grupos (C: 95,3 versus T: 69,3%; p < 0,001). Conclusões: o estímulo tetânico encurtou o tempo normalizado das relações da sequência de quatro estímulos 0,7, 0,8 e 0,9. As alturas inicial e final de T1 foram menores no grupo tétano. Não houve diferença estatística entre os grupos relativo ao tempo necessário para estabilização da altura de T1. Os ajustes do monitor (corrente elétrica e sensibilidade) não apresentaram diferenças entre os gruposEffect of tetanic stimulation, prior to calibration, on the onset of action and recovery times of neuromuscular blockade in pediatric patients / Background and objective: objective neuromuscular monitoring is evidence-based medical practice and should be routinely used when using neuromuscular blocking drugs. However, research related to this monitoring in pediatric patients is not widely documented as in adults. In clinical research, the neuromuscular monitor should have a stable response (less than 5% change in T1 height) for a period of two to five minutes before administration of the neuromuscular block agent. The time required to achieve this stability in response may vary, but may be shortened by the application of a tetanic stimulus for 5 seconds. It was hypothesized that the application of tetanic stimulus prior to calibration could lead to differences in the parameters of onset of action and recovery times. The primary outcome of this study was to compare time to onset and recovery times after single dose rocuronium 0.6 mg.kg-1 followed by spontaneous recovery between two groups of patients with different sequences for calibration (with and without use of tetanic stimulus). The secondary outcomes were the evaluation of the initial and final T1 height, time to obtain stability of T1 height and the following neuromuscular monitor settings: electric current and sensitivity. Methods: after approval by the Institutional Ethics Committee and obtaining the informed consent of those responsible for the patient, were included in the study 50 patients, physical status 1 or 2, from 2 to 11 years, scheduled for abdominal and/or perineal surgeries with estimated surgical time greater than 60 minutes. Patients (25 per group) underwent intravenous anesthesia and were allocated randomly to receive tetanus stimulation (group T) or not (group C) prior to calibration of the monitor. After calibration of the monitor, train-of-four mode was initiated and maintained at interval of 15 seconds. Results: there was no significant difference in onset of action (C: 57,5±16,9 versus T: 58,3±31,2 s; p=0,917). The train-of-four normalized times 0.7, 0.8 and 0.9 differed significantly between the groups (C: 40,1±7,9 versus T: 34,8±10 min; p=0,047, C: 43,8±9,4 versus T: 37,4±11 min; p=0,045 and C: 49,9±12,2 versus T: 41,7±13,1 min; p=0,026, respectively). The time required to stabilize the T1 height did not show statistical difference between the groups (C: 195±203 versus T: 116±81,6 s; p=0,093), The initial values of T1 height showed a significant difference between the groups (C: 98 versus T: 82,7%; p < 0,001). The final T1 height values also showed a significant difference between the groups (C: 95,3 versus T: 69,3%; p < 0,001). Conclusions: the tetanic stimulus shortened the normalized time of the fourstimulus sequence ratios 0.7, 0.8, and 0.9. The initial and final T1 heights were lower in the tetanus group. There was no statistical difference between the groups regarding the time required to stabilize the T1 height. The monitor settings (electric current and sensitivity) did not show differences between groups. Trial registration: Clinicaltrials.gov identifier: NCT0249867
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A duloxetina como analgésico reduz o consumo de opioides após cirurgia de coluna, estudo duplo encoberto, aleatório e controlado / Duloxetine as an analgesic reduces opioid consumption after spine surgery: a randomized, double-blind, controlled studyAntonio Bedin 16 October 2017 (has links)
Introdução: a analgesia multimodal é amplamente usada para o controle da dor perioperatória em um esforço para reduzir o uso de opioides. A duloxetina é um inibidor seletivo da recaptação da serotonina e noradrenalina com eficácia para estados de dor crônica. O objetivo principal deste estudo foi avaliar a eficácia de duas doses orais de 60 mg de duloxetina em termos de consumo de fentanil durante o período pós-operatório em pacientes submetidos à cirurgia eletiva de artrodese de coluna lombar. Método: este estudo foi um ensaio clínico prospectivo, duplo encoberto, aleatório e controlado com placebo. Os pacientes receberam 60 mg de duloxetina ou placebo idêntico uma hora antes da cirurgia e 24 horas depois. Os sujeitos do estudo foram divididos em dois grupos: grupo C (controle) de indivíduos que receberam o placebo; e grupo D (duloxetina) de indivíduos que receberam 60 mg de duloxetina. O consumo total de fentanil administrado pelo próprio paciente em 24 e 48 horas após a cirurgia foi mensurado. Os desfechos secundários foram os escores de dor e a presença ou ausência de efeitos adversos, tais como cefaleia, náuseas, vômitos, prurido, tonturas e sonolência. Resultados: as características demográficas não diferiram entre os grupos. Houve uma diferença significativa no consumo de fentanil nas primeiras 24 horas entre os grupos C e D (diferença média, 223,11 ± 39,32 ?g; p < 0,001). O consumo de fentanil também diferiu entre os grupos C e D após 48 horas (diferença média, 179,35 ± 32,55 ug; p < 0,00). Os escores de dor em mais de 48 horas não diferiram significativamente entre os grupos. A incidência de efeitos colaterais foi semelhante nos dois grupos. Conclusão: a duloxetina foi associada à redução do consumo de fentanil no pós-operatório de cirurgias sobre a coluna lombar, portanto, sendo eficaz como adjuvante para a analgesia pós-operatória e redução do consumo de opioides / Background: Multimodal analgesia is widely advocated for the control of perioperative pain in an effort to reduce the use of opioids. Duloxetine is a selective serotonin and noradrenaline reuptake inhibitor with efficacy for chronic pain states. The main objective of this study was to evaluate the efficacy of two oral doses of 60 mg duloxetine in terms of fentanyl submitted to elective lumbar spine arthrodesis surgery. Method: This study was prospective, double blind, randomized, and placebo controlled clinical trial. Patients received duloxetine 60 mg or identical placebo one hour before surgery and 24 hours later. The study subjects were divided into two groups: group C (control) of subjects who received placebo; and group D (duloxetine) from subjects received 60 mg. The total fentanyl consumption by the patient himself at 24 and 48 hours after surgery was measured. Secondary outcomes were pain scores and the presence or absence of adverse effects such as headache, nausea, vomiting, pruritus, dizziness and drowsiness. Results: Demographic characteristics did not differ between groups. There was a significant difference in fentanyl consumption in the first 24 hours between groups C and D (mean difference, 223.11 ± 39.32 ?g; p < 0.001). Fentanyl consumption also differed between groups C and D after 48 hours (mean difference, 179.35 ± 32.55 ?g; p < 0.00). Pain scores in more than 48 hours did not differ significantly between groups. The incidence of side effects was similar in both groups. Conclusion: Duloxetine was associated with reduction of fentanyl consumption in the postoperative period of surgeries on the lumbar spine, therefore, it was effective as adjuvant for postoperative analgesia and reduction of opioid consumption
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Morfina subaracnóidea associada à anestesia geral para revascularização miocárdica: efeitos sobre a função respiratória, a analgesia, o consumo de morfina e seus níveis plasmáticos no pós-operatório / Intrathecal morphine plus general anesthesia in cardiac surgery: effects on pulmonary function, postoperative analgesia, morphine consumption and plasma morphine levelsLuciana Moraes dos Santos 23 March 2009 (has links)
INTRODUÇÃO: Existem poucas evidências de benefícios da analgesia regional na disfunção respiratória observada no pós-operatório (PO) de cirurgia cardíaca. Os objetivos deste estudo foram avaliar os efeitos da morfina intratecal sobre a função respiratória, a analgesia, o consumo de morfina e seus níveis plasmáticos no PO de pacientes submetidos à anestesia geral para revascularização do miocárdio (RM). MÉTODOS: Foram estudados 42 pacientes submetidos à RM com circulação extracorpórea e randomizados para receberem anestesia geral associada ou não a morfina intratecal na dose de 400 g (grupo controle, n=22 e grupo morfina, n=20). A anestesia geral foi padronizada com sufentanil e isoflurano e no PO imediato, instalou-se dispositivo de analgesia controlada pelo paciente, com bolus de 1 mg, em livre demanda e dipirona se necessário. Com espirômetro digital, avaliou-se a capacidade vital forçada (CVF), o volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1), a relação VEF1/CVF e, pela análise da gasometria artérial, calculou-se a relação PaO2/FIO2 no pré-operatório, primeiro e segundo dias de PO. A intensidade da dor, avaliada com escala visual numérica (0-10), o número de solicitações e o consumo de morfina venosa, assim como seus níveis plasmáticos, foram avaliados até 36 horas de PO. A análise estatística consistiu de análise de variância para medidas repetidas e teste de Mann-Whitney, considerando-se significativo p<0,05. RESULTADOS: Em ambos os grupos houve redução da CVF (grupo controle=1,45 L e 1,38 L, grupo morfina= 1,18 L e 1,26 L no primeiro e segundo dias de PO, respectivamente), sem diferença entre os mesmos (p=0,06). Não foram observadas diferenças entre os grupos no VEF1 (p=0,085), nas relações VEF1/CVF (p=0,68) e PaO2/FiO2 (p=0,08) nos tempos avaliados. O grupo morfina apresentou valores significativamente menores de dor no repouso e inspiração profunda e, principalmente, durante a tosse após 18 horas (grupo controle=4,73 e grupo morfina=1,80, p=0,001), 24 horas (grupo controle=4,41 e grupo morfina=1,40, p=0,022) e 36 horas (grupo controle=3,09 e grupo morfina=1,55, p=0,015) de PO. Observou-se redução do consumo cumulativo de morfina venosa após 18 horas (grupo controle=20,14 mg e grupo morfina=14,10 mg, p=0,037) e 24 horas de PO (grupo controle= 27,8 mg e grupo morfina= 13,55 mg, p=0,028). Após 24 horas de PO, o grupo que recebeu opióide intratecal apresentou menores níveis plasmáticos de morfina (grupo controle=16,41 ng/mL e grupo morfina=4,08 ng/mL, p=0,029). CONCLUSÕES: O efeito central da morfina intratecal não minimizou a disfunção respiratória mas promoveu redução da intensidade da dor, com diminuição do consumo venoso e menores níveis plasmáticos de morfina no PO de pacientes submetidos à cirurgia de RM. / BACKGROUNDS: Few evidence exists on beneficial effects of intrathecal analgesia in lung dysfunction observed in postoperative (PO) of cardiac surgery. The objective of this study was to evaluate the effects of intrathecal morphine on pulmonary function, analgesia, morphine consumption and plasma morphine levels in PO of patients undergoing coronary artery bypass graft surgery (CABG). METHODS: Were studied 42 patients undergoing on-pump CABG randomized (control group, n=22 and morphine group, n=20) to receive general anesthesia with or not 400 g of intrathecal morphine. Anesthesia was standardized and in immediate PO, patients received a patient controlled-analgesia pump, 1 mg bolus of morphine, free demand and dipirone if necessary. Forced vital capacity (CVF), expiratory forced volume in first second (EFV1) and EFV1/FVC ratio were measured using spirometry and arterial blood samples obtained preoperatively, in first and second PO days. Intensity of pain, evaluated using visual numeric scale (0-10), morphine solicitation and consumption and plasma morphine levels were evaluated until 36 hours of PO. Statistical analysis was done with repeated measures analysis of variance and Mann-Whiney test (*p<0.05). RESULTS: Both groups had reduction of FVC in PO (control group=1.45 L and 1.38 L, and morphine group=1.18 L and 1.26 L, respectively in first and second PO (p= 0.06) without differences between them. There were no differences in EFV1 (p=0.085), VEF1/CVF (p=0.68) and PaO2/FiO2 ratio between groups (p=0.08). In morphine group was observed reduction in intensity of pain at rest and profound inspiration but most significatively at cough after 18 hours PO (control group=4.73 and morphine group=1.80, p=0.001), 24 hours (control group=4.41 and morphine group=1.40, p=0.022) and 36 hours (control group=3.09 and morphine group=1.55, p=0.015). Was observed reduction in morphine consumption after 18 hours PO (control group=20.14 mg and morphine group=14.10 mg, p=0.037) and after 24 hours (control group=27.8 mg and morphine group= 13.55, p=0.028). After 24 hours of PO, morphine group has reduced plasma morphine levels (control group=16,41 ng/mL and morphine group=4.08 ng/mL, p=0.029). CONCLUSIONS: Central neuraxial effect of morphine did not reduced postoperative pulmonary dysfunction but promoted better postoperative analgesia, reducing pain scores, venous morphine consumption and lower plasma morphine levels in CABG.
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Associação entre os níveis séricos de proteína S100beta; e enolase específica de neurônio e a ocorrência de disfunção cognitiva após revascularização miocárdica com circulação extracorpórea / Association between serum levels of S100beta protein and neuron specific enolase and occurrence of cognitive impairment after coronary artery bypass graftingFernando Cássio do Prado Silva 21 June 2013 (has links)
Introdução: A resposta inflamatória sistêmica após cirurgia cardíaca está relacionada com aumento dos marcadores de lesão cerebral e o desenvolvimento de disfunção cognitiva pós-operatória (DCPO). O objetivo deste estudo foi avaliar a potencial associação entre DCPO e os níveis séricos de proteína S100beta e enolase específica de neurônio (NSE) após cirurgia de revascularização do miocárdio (RM) com circulação extracorpórea (CEC). Métodos: Foram investigados 73 pacientes submetidos à RM com CEC. A função cognitiva foi avaliada por psicólogas no pré-operatório e nos 3º, 7º, 21º, 90º e 180º dias após a cirurgia, utilizando-se testes neurocognitivos específicos para o reconhecimento de déficits de atenção, memória, função executiva e linguagem. Os níveis séricos de proteína S100beta e NSE foram medidos no pré-operatório, após a indução da anestesia, ao final da cirurgia e seis e 24 horas após a cirurgia. Para se avaliar a associação entre DCPO e os níveis séricos de proteína S100beta e NSE, utilizou-se ANOVA e ANOVA com medidas repetidas. As diferenças encontradas foram analisadas pela comparação múltipla de Tukey. Os resultados foram significantes quando p < 0,05. Resultados: DCPO foi observada em 63,1% dos pacientes após 21 dias e em 21,7% após seis meses da cirurgia. Na primeira semana após a cirurgia, 46,6% dos pacientes apresentaram delirium pósoperatório. Os maiores níveis séricos de proteína S100beta (1,8 ng/mL) e NSE (18,2 ng/mL) foram vistos no final da cirurgia e seis horas após a cirurgia, respectivamente. No entanto, não foi observada significante associação entre DCPO e aumento dos níveis séricos dos marcadores de lesão cerebral. Conclusões: O presente estudo observou uma elevada prevalência de DCPO. Adicionalmente, detectou-se um aumento dos níveis séricos de proteína S100beta e NSE no pós-operatório. Contudo, embora RM com CEC esteja significativamente relacionada a DCPO e níveis séricos elevados de proteína S100beta e NSE, o aumento dos níveis destes marcadores de lesão cerebral não foi associado à DCPO / Background: Systemic inflammatory response after cardiac surgery is associated with increased brain injury markers and development of postoperative cognitive dysfunction (POCD). The aim of this study was to evaluate the association between POCD and serum levels S100beta protein and neuron-specific enolase (NSE) after coronary artery bypass grafting (CABG) with cardiopulmonary bypass (CPB). Methods: 73 patients undergoing CABG surgery with CPB were investigated. Cognitive function was assessed by psychologists preoperatively and at 3, 7, 21, 90 and 180 days after surgery, using neurocognitive tests for specific recognition deficits in attention, memory, executive function and language. Serum levels S100beta protein and NSE were measured preoperatively, after induction of anesthesia, in the end of surgery, and 6 and 24 hours after surgery. Association between POCD and serum levels S100beta protein and NSE was assessed with ANOVA and ANOVA with repeated measurements. Differences were analyzed by Tukey\'s multiple comparison. Results were significant at p <0.05. Results: The mean age of patients was 61.8 ± 9.1 years. POCD was observed in 63.1% of patients after 21 days and 21.7% after 6 months of surgery. Postoperative delirium was seen in 46.6% of patients in the first week after surgery. The highest serum levels of S100beta protein (1.8 ng/mL) and NSE (18.2 ng/mL) were seen at the end of surgery and 6 hours after surgery, respectively. However, this study not observed a significant association between POCD and increased serum levels brain injury markers. Conclusions: The present study observed a high prevalence of POCD. Additionally, serum levels S100beta protein and NSE increased postoperatively. However, while CABG surgery with CPB is significantly related to POCD and elevated serum levels S100beta protein and NSE, the increased levels of such brain injury markers was not associated with POCD
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Comparação entre dois modos ventilatórios em anestesia pediátrica : ventilação controlada a volume versus ventilação controlada a pressãoAjnhorn, Fabiana January 2006 (has links)
Justificativa e Objetivos: Comparar as repercussões na mecânica respiratória e na troca gasosa em pacientes pediátricos submetidos à cirurgia ortopédica em posição lateral sob anestesia geral, utilizando-se dois modos de ventilação mecânica: controlada a volume (VCV) versus controlada a pressão (PCV), pois, em anestesia, o benefício de um modo em relação ao outro não está bem estabelecido. Método: Ensaio clínico randomizado, realizado entre julho de 2003 e junho 2005 envolvendo crianças (seis meses a 5 anos) submetidas à cirurgia de correção de pé torto congênito no Hospital de Clínicas de Porto Alegre. No modo VCV o volume corrente para se obter 10ml.kg-1 foi fixado. No modo PCV a pressão de pico inspiratória para se obter 10 ml.kg-1 foi fixada. Nos dois modos os pacientes recebiam PEEP 5cmH2O e relação I:E 1:2. Os grupos foram comparados quanto aos efeitos na mecânica ventilatória e na troca gasosa em 4 momentos ao longo da cirurgia com duração de 2 a 3 horas. Os testes t de Student, ANOVA, e Quiquadrado foram utilizados para comparar os grupos. Resultados: 37 cirurgias de correção de pé torto congênito entraram no estudo, sendo 18 no grupo VCV e 19 no PCV. Observou-se redução do volume corrente expirado ao longo da cirurgia em ambos grupos: VT em M1 ~119 ml enquanto em M4 foi ~113 ml (p=0,03), correspondendo a uma redução de 5% no VT ao longo da cirurgia. O número de intervenções (ajustes na freqüência respiratória) ao longo do tempo cirúrgico foi semelhante nos dois grupos. As demais variáveis não diferiram. Conclusões: durante anestesia geral, em crianças saudáveis, o modo ventilatório não influenciou a estabilidade cardioventilatória das crianças ao longo do tempo cirúrgico no presente estudo. / Objectives: To compare the repercussions on the respiratory mechanics and on the gaseous exchange of pediatric patients submitted to orthopedic surgery in lateral position under general anesthesia using two modes of ventilation: volume control ventilation (VCV) versus pressure control ventilation (PCV), because, in anesthesiology, the superiority of one over another is not well established. Methods: Randomized clinical trial, conducted from July of 2003 through June 2005, involving children (from 6 months to 5 years of age) submitted to surgery of correction of congenital clubfoot in the Hospital de Clínicas de Porto Alegre. In the VCV mode, tidal volume to get 10ml.kg-1 was fixed. In the PCV mode, peak inspiratory pressure to get 10 ml.kg-1 was fixed. In the two ventilations modes the patients received a PEEP of 5cmH2O and relation I:E 1:2. The groups were compared in relation to the effect in the mechanical ventilatory support and the gaseous exchange at 4 times through surgery with duration of 2 the 3 hours. Student t Test, ANOVA, and Qui-square had been used to compare the groups. Results: 37 surgeries of correction of congenital clubfoot were included in study, being 18 in the VCV group and 19 in the PCV. Reduction of the exhaled tidal volume along of the surgery in both groups was observed: VT M1 ~119 ml while in M4 was ~113 ml (p=0,03), corresponding to a reduction of 5% in the VT through the surgery. The number of interventions (adjustments in the respiratory frequency) along the surgical period was similar in the two groups. Remaining variables had not differed. Conclusions: In the present study, envolving healthy children submitted to the general anesthesia using two modes of mechanical ventilation, we did not observed any interferency in the cardio respiratory stability along the surgical period.
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Efeito da umidificação dos gases anestésicos nas propriedades físicas e transportabilidade do muco respiratório durante anestesia geral / Effects of inspired gases humidity on respiratory mucus in patients under general anesthesiaYagi, Claudia Simeire Albertini 09 October 2006 (has links)
Introdução: Em pacientes sob intubação endotraqueal os mecanismos fisiológicos de climatização do ar inspirado são anulados. Durante anestesia geral, quando os gases inspiratórios são ofertados secos e frios, a manutenção da umidade das vias aéreas é condição importante para prevenção de lesões da mucosa respiratória e ressecamento das secreções. Os sistemas de anestesia possuem propriedades de umidicação inerentes, decorrentes do sistema respiratório circular e a presença do absorvedor de CO2. Entretanto, os níveis de umidificação, durante a anestesia, dependem de vários fatores incluindo o tipo de ventilador anestésico, montagem do sistema respiratório e o fluxo de gás fresco utilizado. Porém não há dados na literatura que tenham investigado o efeito nos níveis de umidade do gás inspirado nas propriedades físicas e de transportabilidade do muco respiratório. Objetivo: Avaliar os níveis de Temperatura (T), umidade absoluta (UA) e umidade relativa (UR) do ar inspirado durante anestesia geral oferecidos pelo sistema circular valvular com absorção de CO2 e com a adição do HME em dois tipos de ventiladores (Dräger e Takaoka). Avaliar os efeitos do HME sobre os níveis de Temperatura e Umidade dos gases inspirados ofertados pelos dois equipamentos. Avaliar o impacto da umidade sobre as propriedades físicas e de transportabilidade do muco respiratório. Método: Foram selecionados 44 pacientes da Clínica Cirúrgica II do Departamento de Gastroenterologia do HCFMUSP com indicação de cirurgia abdominal eletiva e anestesia geral com duração superior a 4 horas. Os pacientes foram alocados em 4 grupos conforme o tipo do ventilador utilizado (Dräger ou Takaoka) e a presença ou ausência do HME. O muco respiratório e os dados de temperatura, UR e UA do gás ofertado foram coletados logo após a intubação endotraqueal, e a cada duas horas até o final da cirurgia. A análise do muco respiratório foi realizada através dos seguintes métodos: Transportabilidade mucociliar (MCT), em palato de rã; Transportabilidade pela tosse (TT), através da máquina simuladora da tosse e as propriedades de superfície, através do Ângulo de contato (AC). Resultado: O ventilador Dräger foi significantemente mais efetivo em ofertar níveis mais altos de T, UA e UR comparado ao ventilador Takaoka. A adição do HME aumentou a T e UA nos dois equipamentos. A UR aumentou somente no ventilador Takaoka. Houve um aumento do TMC e da TT no grupo que apresentou níveis mais altos de umidade (i.e. Dräger + HME). O AC não mostrou diferenças entre os quatro grupos. A análise longitudinal mostrou que o TMC foi positivamente afetado com o aumento da UA e UR. A TT foi positivamente afetada com a adição do HME. Conclusão: Nossos resultados mostram que o ventilador Dräger produziu níveis significantemente mais altos de umidade comparados ao ventilador Takaoka e que a adição do HME aumentou os níveis de umidade nos dois equipamentos estudados. Os equipamentos anestésicos e a adição do HME afetaram os níveis de umidade ofertados ao paciente durante a anestesia geral, e essas mudanças influenciaram a transportabilidade do muco respiratório / Background: In patients who are intubated, the natural mechanism of gas climatization by the nose and the upper airway is bypassed. During anesthesia, when the inspiratory gases are cold and dry, humidification of gases is recommended to prevent drying of the mucosal epithelium and respiratory secretions. The anesthesia systems have inherent humidifying properties as a result of the valvular rebreathing of some of the expired humidity and of the production of water in the CO2 absorber. However, the level of moisture in anesthetic ventilation is critically dependent on several factors that include the equipment, the arrangement of the circle breathing system and the fresh gas flow. To date the effect of humidity on respiratory mucus properties and transportability was not investigated. Objectives: The objective of this study was to measure the humidity and temperature of the inspired gas from a circle absorber system in two different ventilators (Dräger and Takaoka) and the effect of a heat and moisture exchanger (HME) on the inspired gas. Furthermore, we also evaluated the impact of humidity on in vitro mucus transportability and physical properties. Methods: We studied 44 patients with no pulmonary disease scheduled for elective surgery that were randomly allocated in four groups according to the anesthetic equipment (Dräger or Takaoka) and the absence or presence of HME. Respiratory mucus was collected and Temperature (T), absolute humidity (AH), relative humidity (RH) of inspired gases were recorded immediately after intubation (T0) and every 2 hours. In vitro respiratory mucus was studied by mucociliary transportability (MCT) by the frog palate method; cough clearance (CC) by the cough equipment, and contact angle (CA) by direct observation. Results: Dräger equipment delivered significantly higher levels of RH and AH when compared to Takaoka. The addition of HME increased AH and T in both equipments. RH was improved only in the Takaoka equipment. MCT, CC showed a non-significant trend to be higher in the group that provided the highest humidity (i.e Dräger + HME). CA did not change among groups. Longitudinal analysis showed that MCT was positively affected by an increase in AH and RH. CC was positively affected by the addition of HME. Conclusion: Our results showed that Dräger equipment was more effective in humidifying anesthetic gas than Takaoka. The performance of both equipments was improved when HME was added. The anesthetic equipment and the addition of HME affect the humidity delivered to the patient that in turn influences in vitro respiratory mucus transportability
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