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Apport de la télémétrie acoustique pour la compréhension de l'utilisation dynamique des habitats par les poissons dans un grand fleuve aménagé, le RhôneBergé, Julien 29 June 2012 (has links) (PDF)
Dans cette thèse, nous nous sommes intéressés aux réponses comportementales des poissonsd'un grand fleuve aménagé aux variations fréquentes et contrastées de l'environnement (débit,température et photopériode), de manière à comprendre (1) comment les poissons réagissent àces variations et (2) s'ils ont mis en place des stratégies comportementales en réponse à cesvariations.Le jeu de données comportementales utilisé dans cette thèse est issu d'un suivi télémétriquede 89 jours permettant l'enregistrement en continu de positions de 61 poissons, dont 23barbeaux, 19 chevaines et 11 silures. Le site d'étude est un secteur du Rhône de 2 km soumis àdes éclusées et situé au droit de la centrale nucléaire du Bugey qui rejette de l'eau échauffée enrive droite. Il est le sujet d'une modélisation hydrodynamique 2D permettant de connaitre en toutpoint du site et pour toutes valeurs du débit, les conditions abiotiques locales.De manière à connaitre la qualité des positions acquises durant le suivi télémétrique etcomprendre comment la performance du système de télémétrie est susceptible de varier au coursdu suivi des déplacements de poissons, la précision de ce système a été préalablement étudiéedans cette thèse. Pour la meilleure des combinaisons de variables intrinsèques possibles, laprobabilité de détection varie de 0 à 80 %, et l'erreur moyenne est de 3-5 m dans le chenal et <10 m en berges. La configuration géométrique des hydrophones situés autour de l'émetteuracoustique ajuste la probabilité de détection, alors que le réglage des paramètres de traitementdes signaux acoustiques ajuste l'erreur de positionnement.Les données de position couplées au modèle hydrodynamique ont permis de déterminer lespréférences d'habitat des poissons, leur distribution spatiale et leur mouvement en fonction desvariations de l'environnement (phases de la photopériode, valeur du débit et température del'eau). Les préférences d'habitat des trois espèces sont orientées vers des profondeurs < 1.4 m,des vitesses < 0.4 m.s-1 et un substrat grossier (plutôt caillou et pierre). La différence principaleest observée avec la température de l'eau : les cyprinidés préfèrent des températures < 22°C,alors que les silures préfèrent des températures > 23°C. Ces préférences d'habitat varientmajoritairement avec le débit puisque les trois espèces préfèrent à débit élevé (> 630 m3.s-1) deshabitats ayant des caractéristiques physiques hydrauliquement moins contraignantes(profondeurs et vitesses moins importantes et un substrat plus grossier). La photopériode agitprincipalement sur le mouvement des poissons (les barbeaux sont crépusculaires, les chevainesdiurnes et les silures nocturnes) alors que le débit et la température modifient la distributionspatiale des espèces. Les cyprinidés utilisent très peu la zone échauffée (< 10 % du temps) alorsque les silures passent ~ 55 % de leur temps dans cette zone. Lors des heures de débit élevé, lespoissons utilisent majoritairement les berges et exploitent rarement le chenal. Enfin, les variablesenvironnementales agissent de manière combinée sur le comportement des poissons, parexemple pour les cyprinidés qui profitent des débits faibles durant leurs phases d'activité pourexploiter temporairement des habitats devenus accessibles.Les poissons du Bugey ont donc mis en place des stratégies comportementales baséesessentiellement sur une utilisation importante des zones de berge qui leur permettent de réaliserla majorité de leurs fonctions vitales. Les différentes espèces présentent une grande fidélité àquelques habitats clé qu'ils utilisent fréquemment tout au long de la journée, mais qu'ils peuventquitter durant certaines combinaisons de variations environnementales
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Morfologia, biologia e fototropismo de Batrachedra nuciferae Hodges (Lepidoptera: Coleophoridae). / Morphology, biology and phototropism of batrachedra nuciferae hodges (lepidoptera: coleophoridae).Saul Sanchez Soto 09 March 2004 (has links)
Os objetivos do trabalho foram os de descrever a morfologia externa de Batrachedra nuciferae Hodges (ovo, larvas, pupas e adultos); determinar a duração e viabilidade das fases de ovo, larval, pré-pupal, pupal e adulta, número de ínstares, razão de crescimento, relação sexual, períodos de pré-oviposição e oviposição, e fecundidade da espécie criada em flores masculinas de coqueiro (Cocos nucifera L.), bem como avaliar o efeito de diferentes comprimentos de ondas eletromagnéticas sobre adultos visando o estabelecimento de um método de monitoramento desta praga. Os estudos foram conduzidos em laboratório. O ovo é ovalado com cório reticulado, semitranslúcido quando recém-colocado, tornando-se posteriormente amarelo-laranja. Largura: 0,4 ± 0,03 mm, altura: 0,1 ± 0,01 mm. A larva neonata apresenta cabeça preta e prognata; tórax e abdome amarelo claro ou ligeiramente esbranquiçado, falsas pernas nos segmentos abdominais 3, 4, 5, 6 e 10. Comprimento: 1,1 ± 0,12 mm; largura da cápsula cefálica: 0,2 ± 0,37 mm. Larva de último ínstar com cabeça marrom-escuro, com seis estematas; primeiro segmento torácico com escudo dorsal preto e com a região lateral e ventral pigmentada de escuro; segundo e terceiro segmentos torácicos e segmentos abdominais esbranquiçados ou rosáceos nas regiões dorsal e lateral; pernas torácicas esbranquiçadas. Comprimento: 6,5 ± 0,60 mm; largura: 1,2 ± 0,11 mm; largura da cápsula cefálica: 0,7 ± 0,05 mm. Pupa subcilíndrica; de coloração creme quando recém-formada, e marrom ligeiramente escura quando madura. A fenda genital está Os objetivos do trabalho foram os de descrever a morfologia externa de Batrachedra nuciferae Hodges (ovo, larvas, pupas e adultos); determinar a duração e viabilidade das fases de ovo, larval, pré-pupal, pupal e adulta, número de ínstares, razão de crescimento, relação sexual, períodos de pré-oviposição e oviposição, e fecundidade da espécie criada em flores masculinas de coqueiro (Cocos nucifera L.), bem como avaliar o efeito de diferentes comprimentos de ondas eletromagnéticas sobre adultos visando o estabelecimento de um método de monitoramento desta praga. Os estudos foram conduzidos em laboratório. O ovo é ovalado com cório reticulado, semitranslúcido quando recém-colocado, tornando-se posteriormente amarelo-laranja. Largura: 0,4 ± 0,03 mm, altura: 0,1 ± 0,01 mm. A larva neonata apresenta cabeça preta e prognata; tórax e abdome amarelo claro ou ligeiramente esbranquiçado, falsas pernas nos segmentos abdominais 3, 4, 5, 6 e 10. Comprimento: 1,1 ± 0,12 mm; largura da cápsula cefálica: 0,2 ± 0,37 mm. Larva de último ínstar com cabeça marrom-escuro, com seis estematas; primeiro segmento torácico com escudo dorsal preto e com a região lateral e ventral pigmentada de escuro; segundo e terceiro segmentos torácicos e segmentos abdominais esbranquiçados ou rosáceos nas regiões dorsal e lateral; pernas torácicas esbranquiçadas. Comprimento: 6,5 ± 0,60 mm; largura: 1,2 ± 0,11 mm; largura da cápsula cefálica: 0,7 ± 0,05 mm. Pupa subcilíndrica; de coloração creme quando recém-formada, e marrom ligeiramente escura quando madura. A fenda genital está localizada no oitavo segmento na fêmea, e no nono segmento no macho. Comprimento da fêmea: 5,5 ± 0,45 mm, largura: 1,2 ± 0,10 mm. Comprimento do macho 4,9 ± 0,30 mm, largura: 1,1 ± 0,08. Adulto de coloração geral amarelo pálido ou palha, com escamas escuras nos palpos labiais, terço distal das antenas, nas asas anteriores e pernas. Entre o fim do primeiro terço e início do segundo terço das asas anteriores existe sempre uma mancha escura de forma mais ou menos oval ou alongada disposta longitudinalmente, e no terço distal com freqüência aparecem cerca de oito manchas escuras irregulares localizadas nas margens. O ápice do abdome é truncado com escamas brancas na fêmea e de forma oval com pêlos brancos no macho. Envergadura da Fêmea: 10,7 ± 1,06 mm; do macho: 9,1 ± 0,88 mm. Sob condições de 25°C, 60% UR e 12 h fotofase, a duração das fases de ovo, lagarta, pré-pupa, pupa e adulto foi de 3,2 ± 0,2 dias, 9,2 ± 1,7 dias, 2,3 ± 0,8 dias, 7,5 ± 0,6 dias e 13,7 ± 2,5 dias, respectivamente. A viabilidade das fases imaturas foi de 100%, 85,4%, 95,7% e 97,7%, respectivamente. A fase larval apresentou três ínstares, sendo a média da razão de crescimento de 1,761 ± 0,003. A relação sexual de adultos foi de 1: 1,2 (♀: ♂), o período de pré-oviposição foi de 2,6 ± 1,1 dias e o de oviposição de 11,3 ± 2,3 dias, sendo a fecundidade de 31,5 ± 18,3 ovos por fêmea. Das ondas eletromagnéticas avaliadas, emitidas pelas lâmpadas fluorescentes Black Light Blue (F15T8-BLB), Black Light (F15T8-BL), Plant Light (F15T8-PL), Blue (F15T8-B), Gold (F15T8-GO) e Luz do Dia, as que mais atraíram os adultos foram as ondas ultra violetas (BLB e BL), entre as quais não houve diferença estatística significativa. / The aim of this work was to describe the outer morphology of Batrachedra nuciferae Hodges (egg, larvae, pupae and adults), to determine the duration and viability of the egg, larval, prepupal, pupal and adult stages, number of instars, growth ratio, sex ratio, preoviposition and oviposition periods, and fecundity of the species reared in male coconut (Cocos nucifera L.) flowers, as well as to evaluate the effect of different lengths of electromagnetic waves on adults in order to set a monitoring method to this pest. The studies were conducted in laboratory. The egg is oval-shaped with reticulate semitranslucid chorion, when newly laid, later becoming yellowish-orange. Width: 0.,4 ± 0.03 mm, height: 0.,1 ± 0.01 mm. The neonate larva has a black prognathous head, light yellow or slightly whitish thorax and abdomen, false legs in abdominal segments 3, 4, 5, 6 and 10. Length: 1.1 ± 0.12 mm; width of the cephalic capsule: 0.2 ± 0.37 mm. The last instar larva is dark-brown headed, with six stemmata; first thorax segment with a black dorsal shield and dark-pigmented lateral and ventral regions; whitish second and third thorax segments and abdominal segments or pinkish dorsal and lateral regions; whitish thorax legs. Length: 6.5 ± 0.60 mm; width: 1.2 ± 0,11 mm; Length of the cephalic capsule: 0.7 ± 0.05 mm. Subcylindrical pupa, beige-colored when newly formed and slightly dark brown when mature. The genital slash is located in the eighth segment in females and ninth in males. Female length: 5.5 ± 0.45 mm, width: 1.2 ± 0.10 mm. Male length: 4.9 ± 0.30 mm, width: 1.1 ± 0.08. Overall adult color is pale yellow or sand, with dark scaled in labial palpi, distal third of antennae, in fore wings and legs. Between the first third end and beginning of second third of anterior wings there is always a dark spot somewhat oval-shaped or elongated longitudinally, and on the distal third about eight irregular dark spots in the margins are often found. The top abdomen is truncated with white scales in females and is oval-shaped with white hairs in males. Female span: 10.7 ± 1,06 mm; male span: 9.1 ± 0.88 mm. Under 25°C, 60% RH and 12-hour photophase conditions, the duration of the egg, larva, prepupa, pupa and adult stages was 3.2 ± 0.2 days, 9.2 ± 1.7 days, 2.3 ± 0.8 days, 7.5 ± 0.6 days and 13.7 ± 2.5 days, respectively. The viability of the immature stages was 100%, 85.4%, 95.7% and 97.7%, respectively. The larval stage presented three instars, with mean growth ratio of 1.761 ± 0.003. The adult sex ratio was 1: 1.2 (♀: ♂), the period of preoviposition 2.6 ± 1.1 days and oviposition 11.3 ± 2.3 days, with fecundity of 31.5 ± 18.3 eggs per female. Regarding the evaluated electromagnetic waves emitted by fluorescent lamps Black Light Blue (F15T8-BLB), Black Light (F15T8-BL), Plant Light (F15T8-PL), Blue (F15T8-B), Gold (F15T8-GO) and Daylight, the more attractant to adults were the ultraviolet waves (BLB and BL), among which no significant statistical difference was found.
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Epidémiologie de zoonoses du sanglier (Sus scrofa) dans un milieu méditerranéen insulaire, la CorseRichomme, Céline 03 November 2009 (has links) (PDF)
Cette thèse a pour objectif l'étude épidémiologique de zoonoses chez le sanglier en Corse afin d'éclairer l'analyse et la gestion du risque zoonotique. La première partie décrit la démarche d'analyse du risque et les données nécessaires à son estimation, met en évidence que le sanglier, porteur potentiel de nombreux agents pathogènes, est un modèle biologique intéressant pour le suivi de maladies transmissibles à l'Homme par ingestion ou manipulation de carcasses, et décrit le contexte d'étude, la Corse, notamment sur le plan cynégétique et de l'élevage. La seconde partie présente le dispositif mis en place pour la collecte des données, un réseau d'épidémiosurveillance active à l'échelle de la région insulaire, puis l'étude épidémiologique de trois agents zoonotiques (respectivement maladies) : Trichinella britovi (trichinellose), Toxoplasma gondii (toxoplasmose) et Mycobacterium bovis (tuberculose bovine). A l'issue de nos travaux, le risque de trichinellose, avéré en 2004, demeure difficile à évaluer mais plausible, nécessitant le maintien des consignes de prévention (cuisson de la viande, test des carcasses commercialisées). Le risque de toxoplasmose est fort sur l'ensemble de l'île et davantage encore dans les zones à forte densité d'exploitations agricoles. Le risque de tuberculose apparaît majeur à considérer, le bacille étant présent à la fois chez les sangliers et chez des porcs ou bovins de quatre régions corses. Nos travaux concluent en l'importance d'une meilleure gestion des carcasses et viscères d'animaux sanvages et domestiques, et la nécessité d'une coordination pérenne du dispositif mis en place pour le suivi des zoonoses en Corse.
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Etude de la structure des tissus musculaires par polarimétrie de fluorescenceLuc, Claire 14 December 2007 (has links) (PDF)
Les interactions de la lumière avec les tissus biologiques sont à l'origine de plus en plus de techniques de caractérisation. Parmi elles, la mesure de la polarisation de la fluorescence offre la possibilité d'étudier l'organisation des tissus biologiques. L'objectif de ce travail était de mettre au point une méthode de mesure de l'anisotropie de fluorescence des tissus musculaires, afin de comprendre leur évolution structurale post mortem et de tracer des pistes en vue de l'élaboration de capteurs non destructifs de la qualité des aliments. Une revue bibliographique présente la notion d'anisotropie de fluorescence et la structure et les propriétés optiques des tissus musculaires. La mise en oeuvre des dispositifs expérimentaux est décrite. Un modèle mathématique basé sur la répartion géométrique et les propriétés du trytophane est proposé. Les différents plans d'expérience menés présentent le potentiel d'application de cette méthode pour la caractérisation des produits carnés
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Danos causados por Nezara viridula (Linnaeus, 1758) e Piezodorus guildinii (Westwood, 1837) (Hemiptera: Pentatomidae) em maçãs de algodoeiro (Gossypium hyrsutum L.). / Damage by Nezara viridula (linnaeus, 1758) and Piezodorus guildinii (westwood, 1837) (hemiptera: pentatomidae) in cotton bolls (Gossypium hyrsutum L.).Cruz Junior, José Francisco Alves 23 April 2004 (has links)
Na região Centro-Oeste do Brasil, o aparecimento de percevejos migrantes da cultura da soja como Nezara viridula (Linnaeus, 1758) e Piezodorus guildinii (Westood,1873), após o processo de colheita , em lavouras de algodão, tem aumentado o interesse dos produtores em relação ao seu controle. Este trabalho teve o objetivo de verificar os tipos de danos que podem ser causados pelos percevejos N. viridula e P. guildinii nas maçãs e nas fibras do algodoeiro em três fases de desenvolvimento: até 10 dias após a florada, até 20 dias após a florada e até 30 dias após a florada. Para tanto, foram realizadas coletas na região Piracicaba, SP, além da criação em laboratório das duas espécies de pentatomídeos citadas. Os resultados obtidos evidenciaram as injúrias causadas às maçãs (externas, internas e também às fibras) por meio das sucessivas picadas dos percevejos, e permitem concluir que tanto N. viridula como P. guildinii causam queda significativa de maçãs até 10 dias após a florada e que independente da densidade de infestação, provocam danos nas características de produção e tecnológicas da fibra e do fio do algodoeiro, tendo como conseqüência não só a perda de produtividade como também da qualidade da fibra destinada à indústria. / The occurrence of migrant bugs from soybean e.g. Nezara viridula (Linnaeus, 1758) and Piezodorus guildinii (Westood, 1873), in the Centro-Oeste region of Brazil, soon after harvest in cotton farms has increased the farmers interest about tatics to control these pests. This work was carried out to verify the damage that N. viridula and P. guildinii cause in bolls and fiber at three developmental stages: until 10, 20 and 30 days after flowering. So, samples were taken at Piracicaba, State of São Paulo, Brazil, and a laboratory rearing of these two pentatomid species was set up. The results showed the damages to the bolls (external, internal and fibers) by sucessive sting bites and lead to the conclusion that N. viridula and P. guildinii cause significantly boll drop until 10 days after flowering and without relation with infestation density they damage the technological and production characteristics of cotton fiber and strings, therefore reducing yield and also the fiber industrial quality.
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Custos reprodutivos em Crotalus durissus (Serpentes, Viperidae) do Estado de São Paulo, Brasil. / Reproductive costs in Crotalus durissus (Snakes, Viperidae) from São Paulo state, Brazil.Sueiro, Leticia Ruiz 17 May 2013 (has links)
A reprodução é custosa para ambos os sexos, mas a magnitude dos gastos e sua relação com o sucesso reprodutivo diferem entre os gêneros. Os custos reprodutivos são divididos em duas categorias: custos de sobrevivência e custos energéticos. Crotalus durissus possui um ciclo reprodutivo sazonal com cópula ocorrendo no outono e a parturição no final no verão. Os machos competem por fêmeas receptivas. A inferência de custos reprodutivos associados à sobrevivência foi realizada por meio de levantamentos das taxas de atividade entre machos e fêmeas. A variação da quantidade de gordura abdominal e dos substratos energéticos do fígado e dos rins foi avaliada para mensurar o custo energético. Os resultados sugerem que para fêmeas a reprodução exige um alto investimento energético evidenciado pelos maiores níveis de gordura abdominal e de lipídios no fígado durante a fase vitelogênica e o padrão de atividade diferenciada entre machos e fêmeas sugere que a estação reprodutiva embute um custo de sobrevivência maior para os machos. / Reproduction is costly for both sexes, but the magnitude of spending and its relation to reproductive success differ between genders. Reproductive costs are divided into two categories: survival costs and energy costs. Crotalus durissus has a seasonal reproductive cycle with mating occurring in the fall and parturition in late summer. The males compete for receptive females. The inference of survival costs was accomplished through surveys of activity rates between males and females. The variation of the amount of abdominal fat and energy substrates in liver and kidneys was evaluated to measure the energy cost. The results suggest that for females reproduction requires a high energy investment - evidenced by the higher levels of abdominal fat and lipids in the liver during vitellogenic phase and activity patterns differentiated between males and females suggests that the reproductive season embeds a higher cost of survival for males.
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Danos causados por Nezara viridula (Linnaeus, 1758) e Piezodorus guildinii (Westwood, 1837) (Hemiptera: Pentatomidae) em maçãs de algodoeiro (Gossypium hyrsutum L.). / Damage by Nezara viridula (linnaeus, 1758) and Piezodorus guildinii (westwood, 1837) (hemiptera: pentatomidae) in cotton bolls (Gossypium hyrsutum L.).José Francisco Alves Cruz Junior 23 April 2004 (has links)
Na região Centro-Oeste do Brasil, o aparecimento de percevejos migrantes da cultura da soja como Nezara viridula (Linnaeus, 1758) e Piezodorus guildinii (Westood,1873), após o processo de colheita , em lavouras de algodão, tem aumentado o interesse dos produtores em relação ao seu controle. Este trabalho teve o objetivo de verificar os tipos de danos que podem ser causados pelos percevejos N. viridula e P. guildinii nas maçãs e nas fibras do algodoeiro em três fases de desenvolvimento: até 10 dias após a florada, até 20 dias após a florada e até 30 dias após a florada. Para tanto, foram realizadas coletas na região Piracicaba, SP, além da criação em laboratório das duas espécies de pentatomídeos citadas. Os resultados obtidos evidenciaram as injúrias causadas às maçãs (externas, internas e também às fibras) por meio das sucessivas picadas dos percevejos, e permitem concluir que tanto N. viridula como P. guildinii causam queda significativa de maçãs até 10 dias após a florada e que independente da densidade de infestação, provocam danos nas características de produção e tecnológicas da fibra e do fio do algodoeiro, tendo como conseqüência não só a perda de produtividade como também da qualidade da fibra destinada à indústria. / The occurrence of migrant bugs from soybean e.g. Nezara viridula (Linnaeus, 1758) and Piezodorus guildinii (Westood, 1873), in the Centro-Oeste region of Brazil, soon after harvest in cotton farms has increased the farmers interest about tatics to control these pests. This work was carried out to verify the damage that N. viridula and P. guildinii cause in bolls and fiber at three developmental stages: until 10, 20 and 30 days after flowering. So, samples were taken at Piracicaba, State of São Paulo, Brazil, and a laboratory rearing of these two pentatomid species was set up. The results showed the damages to the bolls (external, internal and fibers) by sucessive sting bites and lead to the conclusion that N. viridula and P. guildinii cause significantly boll drop until 10 days after flowering and without relation with infestation density they damage the technological and production characteristics of cotton fiber and strings, therefore reducing yield and also the fiber industrial quality.
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Insectes et maladies émergentes : contacts hôte/Culicoides en région paléarctique et leurs implications dans la transmission de la fièvre catarrhale ovineViennet, Elvina 28 October 2011 (has links) (PDF)
La découverte du rôle des insectes en tant que vecteurs de pathogènes, établi depuis plus d'un siècle, a été l'élément moteur de la discipline " entomologie médicale et vétérinaire ". Malgré le succès de nombreuses campagnes de prévention et de programmes de lutte, nous assistons depuis une trentaine d'années à l'émergence et à la recrudescence de maladies à transmission vectorielle. Le virus de la fièvre catarrhale ovine (FCO) (Reoviridae : Orbivirus) est un très bon exemple de virus émergent en Europe dont les mécanismes de transmission sont encore peu connus dans cette région. Ce virus est transmis par des moucherons hématophages du genre Culicoides (Diptera : Ceratopogonidae) aux ruminants sauvages et domestiques. En Europe, la FCO a été pendant longtemps considérée comme une maladie exotique. À partir de 1998, plusieurs incursions apparaissent dans l'ouest du bassin méditerranéen en lien avec la remontée vers le nord de populations de Culicoides imicola, le principal vecteur afrotropical. À partir d'août 2006, l'apparition et la transmission du sérotype 8 dans le nord de l'Europe, dans des zones où C. imicola est absent, révèle l'importance des espèces autochtones et la nécessité de comprendre leur rôle vecteur. Ce travail s'intéresse aux mécanismes de transmission du virus de la FCO en Europe non méditerranéenne, en i) présentant un état de l'art de la biologie et l'écologie des Culicoides adultes, ii) en évaluant les conditions possibles d'utilisation de pièges pour estimer le taux de piqûre et iii) en décrivant les comportements trophiques pour les espèces d'intérêt vétérinaire.
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Fopius arisanus, le droit à l'erreur : spécificité parasitaire et sélection de l'hôte chez un parasitoïde ovo-pupal de mouches des fruits TephritidaeRousse, Pascal 26 February 2007 (has links) (PDF)
La famille des Tephritidae comprend de nombreux ravageurs des cultures fruitières d'importance majeure. Leur contrôle nécessite des outils de lutte utilisables dans un contexte de développement durable de l'agriculture, telle que la lutte biologique. Fopius arisanus (Sonan) été introduit fin 2003 à La Réunion afin d'y limiter les populations des huit espèces de Tephritidae d'importance économique. Cette étude regroupe les travaux menés sur le comportement de sélection de l'hôte des femelles de F. arisanm. Elles parasitent toutes les espèces locales de Tephritidae nuisibles , mais préfèrent les espèces de la tribu des Dacini. Elles répondent à des infochimiques variés. Ce comportement généraliste peut les amener sur des fruits ou des Tephritidae non hôtes. Nous supposons que les interactions hôte-parasitoïde sont modelées par des mécanismes génériques. Nous discutons de l'adéquation entre ce comportement et la variabilité de son environnement originel.
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L'inflammation génitale post-partum de la vacheDeguillaume, Laure 14 December 2010 (has links) (PDF)
Les bovins se distinguent des autres espèces de mammifères par une contamination microbienne inévitable de l'utérus au moment du vêlage, à l'origine d'une mobilisation de l'immunité génitale de l'animal. Cependant, alors que l'inflammation utérine post-partum est systématique et physiologique, sa persistance au-delà de 21 jours post-partum (JPP) devient pathologique. Le but de ce travail était de décrire chez la vache Prim'Holstein, l'inflammation utérine et cervicale post-partum, physiologique et pathologique, en utilisant l'examen cytologique comme technique de référence. Nous avons tout d'abord validé la fiabilité de lecture de cet examen par l'observation d'une bonne concordance inter- (ρc = 0,91 ; IC95%, 0,89 - 0,94) et intra-opérateur (ρc = 0,88 ; IC95%, 0,80 - 0,97). Des prélèvements réalisés en différents sites (col, corps utérin, corne droite et corne gauche) ont cependant montré l'hétérogénéité de l'inflammation au sein du tractus génital femelle. Le statut inflammatoire n'était pas non plus le reflet de la colonisation bactérienne de la lumière utérine, mise en évidence par les techniques de bactériologie conventionnelles. Les granulocytes neutrophiles constituant la sous-population leucocytaire dominante des frottis génitaux (médiane, 100% ; écart interquartile, 89% - 100%), le taux de neutrophiles (%N ; proportion de neutrophiles parmi les 200 cellules comptées) a donc été utilisé pour caractériser le statut inflammatoire cervical et utérin. Nous avons ensuite défini l'inflammation pathologique : une proportion de neutrophiles endométriaux ≥ 6% entre 21 et 35 JPP était associée à une diminution du taux de gestation dans les 300 JPP (RRa, 0,4 ; IC95%, 0,2 - 0,7 ; P < 0,01) ; moins de sept jours avant la mise à la reproduction, un %N ≥ 1% était associé à une diminution du taux de réussite à l'insémination. Par ailleurs, l'inflammation du col était également associée à court terme (au seuil de 2%N dans les sept jours précédents l'insémination) et à long terme (au seuil de 5%N entre 21 et 35 JPP) à une réduction des performances de reproduction. Col et utérus sont apparus comme deux compartiments séparés, 31% des vaches qui présentaient une inflammation pathologique de l'utérus n'étaient en revanche pas affectées par une inflammation du col. L'inflammation pathologique était de forte prévalence, comprise entre 36 et 41% pour le col et entre 43 et 57% pour l'utérus, selon le moment du prélèvement. Les inflammations endocervicale et endométriale avaient un effet additif, leur présence simultanée avant 35 JPP étant plus délétère pour la fertilité que la présence de chacune d'elles séparément. Nous nous sommes aussi intéressés à la cinétique d'évolution de l'inflammation génitale post-partum. Le schéma global d'évolution était une décroissance du %N en post-partum précoce (diminution de près de 20%N entre 21 et 35 JPP), suivi d'une stabilisation du %N à un niveau basal jusqu'à la mise à la reproduction. Cependant, l'étude des profils individuels a révélé l'existence de pics de réactivation de l'inflammation (intenses et fugaces) au delà de 45 JPP. Les cinétiques d'évolution des %N endocervicaux et endométriaux sont apparus tout à fait similaires au cours du temps. Dans l'étude des facteurs associés à l'inflammation, il a été impossible de conclure quant à un impact des stéroïdes sexuels ou du statut énergétique de l'animal sur le %N génitaux. Enfin, nous nous sommes intéressés au diagnostic des inflammations utérines sur le terrain par les vétérinaires et les éleveurs français. Les procédures couramment utilisées étaient la palpation transrectale, l'examen vaginal et l'échographie utérine. Or, par comparaison avec l'examen cytologique, nous avons montré que le seul critère fiable dans le diagnostic des inflammations génitales était l'observation de pus (sécrétions mucopurulentes à purulentes) suite à l'examen du contenu vaginal (Se = 56%, Sp = 88%, VPP = 85%, VPN = 63%). Cette méthode ne permettait cependant pas le diagnostic des formes subcliniques d'inflammation génitale, qui représentaient plus de 40% des vaches déclarées saines. En conclusion, ce travail propose le concept d'inflammation génitale, correspondant à une atteinte de l'utérus et/ou du col, plutôt que celui d'inflammation utérine seule.
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