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Avaliação ultrassonográfica, radiológica e do perfil metabólico de ovinos tratados com diferentes protocolos de administração de ranitidina / Ultrasonographic, radiological and metabolic profile evaluation of sheep treated with different protocols of ranitidineAline Alberti Morgado 29 July 2013 (has links)
O rebanho ovino brasileiro tem se intensificado, o que predispõe à maior incidência de transtornos digestivos, como a úlcera de abomaso. A ranitidina é utilizada na prevenção e tratamento desta afecção, no entanto há pouca informação sobre a indicação parenteral deste fármaco para a espécie ovina. São escassas as informações a respeito das alterações metabólicas concomitantes, assim como do comportamento do sistema digestório. Nesse estudo foram utilizados cinco ovinos, machos, hígidos, providos de cânula ruminal e abomasal em delineamento experimental Quadrado Latino 5 x 5, com arranjo fatorial de tratamentos 2 x 2 + 1. Foram testadas as doses de 1mg/kg e 2mg/kg, administradas por via intravenosa, (IV) a cada 12 (BID) e a cada 8 horas (TID) em relação ao grupo controle, tratado com 1 mL de solução fisiológica por 25 kg, IV, BID. Maiores concentrações de proteína total, cálcio, sódio e hemoglobina, maiores atividades de AST e aumento do pH abomasal por 150 minutos foram observados em todos os animais que receberam o fármaco, independentemente de dose e frequência. No grupo tratado BID houve diminuição do número de leucócitos. Na frequência TID houve aumento das concentrações de creatinina e diminuição do cortisol plasmático. Os tratamentos 1 mg/kg TID e 2 mg/kg BID aumentaram o número de hemácias, diminuíram o intervalo entre as contrações reticulares e as concentrações séricas de pepsinogênio. Não foram observadas alterações na dinâmica dos fluidos, no pH ruminal, nas funções vitais e na amplitude das contrações reticulares. A radiografia contrastada foi útil para a avaliação da motilidade abomasal e intestinal. A ultrassonografia em modo-M revelou-se de grande valia na avaliação da amplitude e duração da curva de contração reticular e do intervalo entre as contrações. / The brazilian sheep production intensified, predisposing to increased incidence of digestive disorders such as abomasal ulcers. Ranitidine is used to prevent and treat this disease, however there is little information about the use of parenteral form of the drug in sheep. Data about the concomitant metabolic changes, as well as the behavior of the digestive system is scant. In this study, we used five healthy male sheep with ruminal and abomasal cannula. A Latin Square experiment 5 x 5 with 2 x 2 + 1factorial arrangement of treatments was run. Four levels of 1mg/kg and 2mg/kg administered intravenously (IV) every 12 (BID) and every 8 hours (TID) was compared to the control group, treated with 1 mL of saline per 25 kg, IV, BID. Higher concentrations of total protein, calcium, sodium and hemoglobin, increased AST activity and increased pH abomasum for 150 min were observed in all animals receiving the drug, regardless of dose and frequency. The BID treatment groups showed decrease the number of leukocytes. Increase of creatinine concentrations and decrease of plasma cortisol were observed in the TID group. Treatments 1 mg/kg TID and 2 mg/kg BID increased the number of red blood cells, decreased the interval between reticular contractions and serum pepsinogen. No changes were observed in fluid dynamics, the ruminal pH, vital functions and amplitude of reticular contractions. Contrast administered through abomasal cannula allowed the evaluation of abomasal and intestinal motility by radiography. The M-mode ultrasonography proved valuable in characterizing reticular contraction by the interval of contractions and a contraction curve correlating amplitude and time and.
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Eficácia analgésica da cetamina administrada em infusão contínua em cadelas submetidas a mastectomia unilateral / Analgesic effects of ketamine administered by intravenous continuous infusion in bitches undergoing unilateral mastectomySilva, Jaqueline Andrade Ribeiro da 29 April 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-04-29 / This study evaluated the analgesic effects of ketamine administered by three intravenous continuous infusionprotocols (IC) in bitches undergoing mastectomy. Twenty-five bitches were distributedrandomly in three groups: intraoperative continuous infusion group (CONTROL, n=8), receiving the IC only during the intraoperative period; 12-hour continuous infusion group (IC12, n=8), receiving the IC during the intraoperative period and for 12 hours after surgery; and 24-hour continuous infusion group (IC24, n=8), receiving the IC during the intraoperative period and for 24 hours after the surgery. Cardiorespiratory evaluations were performed during the perioperative period, and two researchers evaluated the postoperative analgesia by the interactive visual analog scale (VASi) and by the Short form of Glasgow composite pain scale (GCPS-SC), 10 minutes and 2, 4, 6, 8, 12, 18 and 24 hours after extubation. Owners evaluated their dogs using a questionnaire adapted from the "Helsinki Chronic Pain Index" on the 4th and 10th daysafter the surgical procedure. Pain scores and postoperative opioid requirements did not differ among groups. Rescue analgesia was administered to 7/8, 7/8 e 6/8 bitches in CONTROL, IC12 and IC24 groups, respectively. The main adverse effects observed were tachycardia, tachypnea, hypertension and excitement. According to the owners’ criteria, the animals of IC12 and IC24 groups had lower pain scores on the 4th and 10th days after the surgical procedure. We concluded that, although some mild adverse effects could occur, IC of ketamine is an effective and safe analgesic adjuvant in the early postoperative period. However, the main benefit of the prolonged Ketamine IC is probably related to the best quality of life andrecovery in the last postoperative period. / Neste estudo foi avaliada a eficácia analgésica da cetamina, administrada em três diferentes regimes de infusão intravenosa contínua (IC), em cadelas submetidas a mastectomia unilateral. Foram incluídas no estudo 24 cadelas, distribuídas em três grupos denominados: grupo infusão contínua transoperatória (CONTROLE, n=8), nas quais a IC da cetamina foi administrada somente durante o período transoperatório; grupo infusão contínua de 12 horas (IC12, n=8), as quais receberam a IC durante o período transoperatório e 12 horas após o término da cirurgia; e grupo infusão contínua de 24 horas (IC24, n=8), as quais receberam a IC durante o período transoperatório e 24 horas após o término da cirurgia. Os parâmetros cardiorrespiratórios foram avaliados durante o período perioperatório e aanalgesia pós-operatória foi avaliada de acordo com as escalas análoga visual interativa (VASi) eComposta de Glasgow(GCPS-SC). As avaliações foram realizadaspor dois pesquisadores 10 minutos, 2, 4, 6, 8, 12, 18 e 24 horas pós-extubação.Os proprietários avaliaram seus animais por meiodo―Helsinki Chronic Pain Index‖ no 4º e no 10º diasapós o procedimento cirúrgico. Os escores de dor e o requerimento de morfina no período pós-operatório não diferiram estaticamente entre os grupos. O resgate analgésico foi administrado em 7/8, 7/8 e 6/8 animais nos grupos CONTROLE, IC12 e IC24, respectivamente. Os principais efeitos adversos da IC de cetamina observados foram taquipnéia e hipertensão. Na avaliação dos proprietários os grupos IC12 e IC24 tiveram menores escores de dor no quarto e no décimo dia de pós-operatório. Concluiu-se que, apesar de poder ocasionar efeitos adversos discretos, a IC de cetamina é eficaz como adjuvante no fornecimento de analgesia no período pós-operatório imediato, maso principal benefício de seu uso provavelmente esteja relacionado com melhor recuperação e qualidade de vida no período pós-operatório tardio.
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Estudo do mecanismo de ação da bromocriptina e de antagonistas de prolactina no tratamento do Diabetes Mellitus tipo 2 e da obesidade. / The study of the mechanisms of action of bromocriptine and prolactin antagonists to treat Type 2 Diabetes Mellitus and Obesity.Isadora Clivatti Furigo 21 October 2016 (has links)
Atualmente, é crescente o interesse em estudar o potencial do Sistema Nervoso Central (SNC) como alvo de medicamentos antidiabéticos, uma vez que ele possui receptores de insulina e desempenha papel crítico na regulação da homeostase glicêmica. Nesse sentido, o Cycloset® (mesilato de bromocriptina de liberação rápida), um medicamento de ação central aprovado nos Estados Unidos para o tratamento do DMT2, atende a essa tendência atual. Trabalhos prévios mostram efeitos benéficos da bromocriptina (Bromo) sobre a hiperglicemia e hiperlipidemia em modelos de animais obesos tratados com essa droga. Por ser um agonista dopaminérgico, um dos possíveis mecanismos de ação dessa droga pode ser bloqueando a liberação e produção de prolactina (Prl). Níveis elevados de prolactina na circulação sanguínea, observados tanto em indivíduos com prolactinomas como em pessoas tratadas com medicamentos que causam hiperprolactinemia, geram anormalidades no metabolismo de carboidratos e lipídeos, o que pode levar a um quadro de síndrome metabólica. Na presente tese, testamos a hipótese de que ao menos parte dos efeitos antidiabéticos da Bromo seja mediada pela inibição da secreção de prolactina. Avaliamos os efeitos do tratamento com Bromo em camundongos machos e fêmeas geneticamente obesos e resistentes à insulina (ob/ob), bem como testamos se os efeitos benéficos do medicamento seriam revertidos com a reposição de Prl. Machos tratados com Bromo apresentaram maior sensibilidade à insulina, enquanto que a reposição de Prl manteve os animais menos sensíveis, tais como os animais do grupo controle. As fêmeas tratadas com Bromo apresentaram tendência à melhora de sensibilidade à insulina, bem como foram mais tolerantes à glicose, sendo que a reposição de Prl em animais tratados com Bromo também reverteu o efeito benéfico do medicamento. Dessa forma, demonstramos que ao menos parte dos efeitos antidiabéticos da Bromo é mediada pela inibição da secreção basal de Prl. Em um segundo conjunto de experimentos, testamos se a administração de antagonistas de prolactina (G129R-hPrlR) em machos ob/ob, por vias centrais ou periféricas, produziria efeito antidiabético. Observamos que tanto o tratamento periférico como o central diminui a curva glicêmica dos animais em testes de tolerância à glicose e melhoram a sensibilidade à insulina, embora ainda não tenhamos obtido valores significativos devido a nossa amostragem. Por fim, investigamos se a ação da Prl sobre o metabolismo ocorre por meio da interação com o receptor de estrógeno alfa (ERα). Verificamos que receptores de prolactina e de ERα são expressos em áreas comuns no SNC e que variações nos níveis circulantes de estrógeno causam mudanças na sensibilidade à prolactina. Portanto, no presente trabalho, identificamos o possível mecanismo pelo qual a Bromocriptina promove melhorias no controle glicêmico e, de forma inédita, produzimos evidências que o uso de antagonistas de prolactina pode ter potencial no tratamento do DMT2. / Type 2 Diabetes mellitus (T2DM) is a syndrome characterized by dysfunctions in the metabolism of glucose, amino acids and free fat acids. Although most of the drugs currently used to treat T2DM targets peripheral organs, a growing interest in studying the Central Nervous System (CNS) as a potential target of antidiabetic drugs is appearing. The CNS possesses insulin receptors and plays a critical role in regulating glucose homeostasis. In this sense, Cycloset® (quick release bromocriptine mesylate) a drug that acts on CNS, was recently approved in United States to treat T2DM. Previous studies have shown beneficial effects of bromocriptine (Bromo) on hyperglycemia and hyperlipidemia in obese animal models. As a dopaminergic agonist, a possible mechanism of action of this drug could be caused by a decreased prolactin (Prl) production and release. High serum prolactin levels, as observed in patients bearing prolactinomas or individuals using drugs that induce hyperprolactinemia, generate abnormalities in carbohydrate and lipid metabolism, which can lead to metabolic syndrome. In the current thesis, we tested the hypothesis that part of bromocriptine antidiabetic effects is due to an inhibition of prolactin secretion. We evaluated Bromo effects in genetically obese and insulin resistant male and female mouse (ob/ob), as well as we tested whether replacing Prl could reverse the beneficial effects of Bromo. Males treated with Bromo showed lower insulin resistence, whereas Prl replacement decreased insulin sensitivity. Females treated with Bromo showed tendency towards an improvement in their insulin sensitivity and glucose tolerance. Prl replacement also reversed the beneficial effects of Bromo in this group. Thus, we demonstrated that at least part of the antidiabetic effects of Bromo is due to inhibition of Prl secretion. In another set of experiments, we tested whether central or peripheral treatment with prolactin antagonists (G129R-hPrlR) causes antidiabetic effects in ob/ob male mice. Both peripheral and central treatment decreased the glycemic curve during glucose and insulin tolerance tests, although we still did not obtain statistically significant values with our sample size. Lastly, we investigated whether metabolic Prl action occurs due to a putative interaction with estrogen receptor alpha (ERα). We found a wide co-expression between Prl receptor and ERα in the CNS. Additionally, changes in estrogen levels decrease prolactin sensitivity. Therefore, in the present study we identified the possible mechanism by which bromocriptine promotes improvements in glycemic control, and for the first time, we obtained evidence that the use of prolactin antagonists can have a potential effect in the treatment of T2DM.
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Resposta da pressão arterial durante exercício resistido em hipertensos:influência de anlodipina. / Blood pressure responses to dynamic resistance exercise: influence of amlodipineDinoelia Rosa de Souza 09 November 2012 (has links)
O exercício resistido dinâmico é recomendado para hipertensos, mas a pressão arterial (PA) se eleva muito durante sua execução. Este estudo investigou o efeito do antagonista do canal de cálcio diidropiridínico, anlodipina, sobre a resposta da PA ao exercício resistido de diferentes intensidades. Onze hipertensos essenciais foram estudados após 4 semanas de uso de placebo e anlodipina, num desenho aleatório e duplo cego. Os voluntários realizaram o exercício de extensão de joelhos até a exaustão, seguindo os seguintes protocolos: a) 1 série em 100% de 1RM, b) 3 séries em 80% de 1RM; e c) 3 séries em 40% de 1RM. Antes e durante os exercícios, a PA foi medida diretamente na artéria radial. A anlodipina reduziu os valores absolutos da PA sistólica (225±6 vs 207±6 mmHg em 100%, 289±8 vs 273±10 mmHg em 80% e 289±10 vs 271±11 mmHg em 40%) e da PA diastólica (141± 3 vs 130±6 mmHg em 100%, 178±5 vs 169±6 mmHg em 80% e 176±8 vs 154±6 mmHg em 40%) em todas as intensidades. Ela também minimizou o aumento da PA diastólica que ocorreu na 2ª e 3ª séries do exercício realizado em 40% de 1 RM. Em conclusão, anlodipina é capaz de diminuir os valores máximos da PA atingidos durante a realização de exercícios resistidos de diferentes intensidades e minimizar o aumento progressivo da PA diastólica em exercícios mais prolongados.Estes efeitos podem reduzir o risco cardiovascular durante a execução de esforços resistidos em hipertensos / Dynamic resistance exercise is recommended for hypertensives. However, during its execution blood pressure (BP) presents a huge increase. This study investigated the effects of dyhidropyridine calcium channel antagonist, amlodipine, on BP responses during resistance exercises executed at different intensities. Eleven essential hypertensives were studied after 4 weeks of placebo and amlodipine administered at a random double blinded order. Volunteers were evaluated during the execution of the knee extension exercise performed with three different protocols: a) 1 set at 100% of 1RM (repetition maximum), b) 3 sets at 80% of 1RM, and c) 3 sets at 40% of 1RM. Before and during exercise, BP was directly measured at the radial artery. Amlodipine reduced the absolute values of systolic BP (225±6 vs 207±6 mmHg at 100%, 289±8 vs 273±10 mmHg at 80% e 289±10 vs 271±11 mmHg at 40%) and diastolic BP (141± 3 vs 130±6 mmHg at 100%, 178±5 vs 169±6 mmHg at 80% e 176±8 vs 154±6 mmHg at 40%) during all the exercise intensities. In addition, it mitigated diastolic BP increase that happened at the second and third sets of the exercise at 40% of 1 RM. In conclusion, amlodipine was able to decrease BP maximal values achieved during resistance exercise at different intensities, and minimizes diastolic BP increase in prolonged resistance exercises. These effects may confer some cardiovascular protection for hypertensives during the execution of resistance efforts
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Možnosti ovlivnění vývoje motoriky laboratorního potkana opakovaným podáváním specifického antagonisty NMDA receptoru / Possible influencing the motor performance of developing rats by repeated administration of the NMDA receptor antagonist specific for NR2 subunitKozlová, Lucie January 2016 (has links)
Nonspecific NMDA receptor antagonists induce hyperlocomotion in rats. The aim of this work is to determine whether the NMDA receptor antagonist specific for NR2 subunit exhibit similar negative effect as nonspecific antagonists. This subunit is predominant in the brain in the early postnatal period. The introduction summarizes the data on NMDA receptors and the development of rat. The experimental part deals with the action of a specific NMDA receptor antagonist Ro 25-6981 on motor performance of developing rats. Substance was repeatedly administered to rats at postnatal days 7 to 11. Spontaneous locomotion and motor performance of the animals were repeatedly tested up to adulthood by battery of tests appropriate for individual ages. Our research demonstrated that this substance does not have significant effect on motor system of laboratory rat and that it might be further tested as a possible age-bound antiepileptic drug.
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Efeito in vitro de Saccharomyces cerevisiae sobre Guignardia citricarpa, agente causal da pinta preta dos citros. / In vitro effect of Saccharomyces cerevisiae on Guignardia citricarpa, causal agent of citrus black spot.Fialho, Mauricio Batista 12 January 2005 (has links)
Devido à percepção dos consumidores sobre o impacto da utilização de pesticidas sobre o ambiente e saúde humana, além da aquisição de resistência por parte dos fitopatógenos, a sociedade tem exercido pressões que levaram ao estabelecimento de políticas governamentais que restringem a utilização de fungicidas levando agricultores e pesquisadores a considerar a aplicação de técnicas de controle biológico de fitopatógenos fúngicos. Guignardia citricarpa é o agente causal da pinta preta dos citros, que é de grande importância econômica, pois interfere na produção e causa depreciação estética dos frutos, acarretando em prejuízos principalmente na comercialização de frutos in natura para o mercado externo. Neste contexto, o objetivo deste trabalho foi a avaliação in vitro do potencial de linhagens de Saccharomyces cerevisiae, utilizadas em processos fermentativos, como agentes de biocontrole contra G. citricarpa. Através de ensaio em placa, foi evidenciado que entre as linhagens de S. cerevisiae testadas (BG-1, CR-1, CAT-1, KD-1, K-1 e PE-2), a CR-1 demonstrou a maior atividade antagônica contra o fitopatógeno, causando 73% de inibição do crescimento micelial. Também foi demonstrado que as linhagens são capazes de produzir voláteis de ação fungistática inibindo em até 83% o desenvolvimento do patógeno. O filtrado de cultura autoclavado e não autoclavado, bem como as células inativadas termicamente, obtidas a partir do crescimento da linhagem CR-1 por 24 h em meio YEPD, não causaram redução do crescimento vegetativo do fungo. A produção de enzimas hidrolíticas extracelulares (quitinases, β-1,3-glucanases e proteases) pela levedura não foi detectada em meio YEPD contendo glicose ou preparação de parede celular de G. citricarpa, nos tempos de cultivo avaliados. Baseado nas informações obtidas, foi possível constatar que as linhagens de S. cerevisiae, em especial a linhagem CR-1, são potenciais antagonistas para o controle de G. citricarpa. O possível mecanismo utilizado para inibição pela levedura é a produção de voláteis, no entanto, outros mecanismos não podem ser descartados. Desta forma, o presente trabalho mostra o potencial de S. cerevisiae no controle de G. citricarpa em frutos de laranja na pós-colheita. / Due to the consumers perception about the impact caused by pesticides utilization over the environment and human health, besides the acquisition of resistance for part of the phytopathogens, the society has exercised pressures that had led to the establishment of governmental politics that restrict the use of fungicides leading agriculturists and researchers to consider the application of techniques of biological control of plant pathogenic fungi. Guignardia citricarpa is the causal agent of citrus black spot that has a great economic importance, therefore interfering in production and causing aesthetic depreciation of the fruits that can interfere with commercialization of fresh-fruit in the external market. In this context, the aim of this work was to evaluate in vitro the potential of Saccharomyces cerevisiae strains, used in fermentative process, as biocontrol agents against G. citricarpa. Through plate assay it was evidenced that among the tested strains of S. cerevisiae (BG-1, CR-1, CAT-1, KD-1, K-1 and PE-2), the strain CR-1 was the one that demonstrated the greatest antagonic activity against the phytopathogen, causing 73% of micelial growth inhibition. It was also demonstrated that the strains were able to produce volatile compounds with fungistatic action inhibiting up to 83% the development of the pathogen. The autoclaved and not autoclaved culture filtrate, as well as the termical inactivated cell obtained from the growth of strain CR-1 in YEPD medium for 24 h, did not cause reduction in the fungal vegetative growth. The production of extracellular hydrolytic enzymes (chitinases, β-1,3-glucanases and proteases) by the yeast was not detected in YEPD medium with glucose or cell wall preparation of G. citricarpa at the evaluated times. Based upon the obtained information it was possible to evidence that the strains of S. cerevisiae, specially the strain CR-1, are potentials antagonists for the control of G. citricarpa. The possible mechanism used for inhibition by yeast is the volatile production, however other mechanisms cannot be discarded. Thus, the present work shows the potential of S. cerevisiae to control G. citricarpa in orange fruits in postharvest.
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Avaliação da frequência do polimorfismo nos genes que codificam a lecitina ligadora da manose (MBL) e o antagonista do receptor da interleucina-1 (IL1-Ra) em mulheres portadoras de candidíase vulvovaginal recorrente / Frequency of polymorphisms in the genes coding for mannose binding ligation (MBL) and Interleukin-1 receptor antagonist (IL1- Ra) in women with recurrent vulvovaginal candidiasisWojitani, Maria Dulce Caoro Horie 31 May 2011 (has links)
A candidíase vulvovaginal corresponde a uma das mais frequentes infecções do trato reprodutivo. Estima-se que 75% das mulheres na idade reprodutiva experimentarão pelo menos um episódio de candidíase vulvovaginal durante suas vidas, a maioria evoluirá com episódios infrequentes, entretanto, 5% sofrerão recorrência, ou seja, quatro ou mais episódios de candidíase vulvovaginal comprovadas clínica e laboratorialmente no período de 1ano. Os mecanismos pelos quais as recorrências ocorrem ainda são pouco conhecidos, estando provavelmente relacionados à alterações na imunidade local. O presente estudo teve como objetivo avaliar as associações entre os polimorfismos nos genes que codificam a lecitina ligadora de manose (MBL) e do antagonista do receptor da interleucina 1 (IL1-Ra) com a candidíase vulvovaginal recorrente (CVVR) em mulheres brasileiras. Foram estudadas 100 mulheres portadoras de CVVR atendidas no Serviço de Imunologia Genética e Infecções do Trato Reprodutivo da Disciplina de Ginecologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Para a análise dos polimorfismos nos genes que codificam para a MBL e o IL1-Ra realizou-se coleta de células bucais que foram enviadas para Division of Immunology and Infectious Diseases of Weill Medical College of Cornell University Resultados: Mulheres com candidíase vulvovaginal recorrente apresentaram maior frequência de polimorfismo no códon 54 do gene que codifica a MBL quando comparadas a mulheres saudáveis. Não foram observadas diferenças estatisticamente significativas na frequência do polimorfismo do gene que codifica o IL1-Ra entre os grupos estudados / Vulvovaginal candidiasis is the most common genital infection in women during their childbearing years. About 75% of women suffer at least one syntomatic episode during their lives. Most of them will have infrequent episodes, but 5% will suffer recurrent episode of vulvovaginal candidiasis. The mechanisms responsible for recurrent vulvovaginal candidiasis (RVCC) remain a matter of speculation, although an alteration in local immunity appears to be a major factor. The aim of this study was to assess the correlation between polymorphisms in the genes coding for mannose-binding lectin (MBL) and interleukin-1 receptor antagonist (IL1-Ra) and RVCC in women from São Paulo, Brazil. The study population consisted of 100 women with RVCC, who were seen at Serviço de Infecções do Trato Reprodutivo da Disciplina de Ginecologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. To analyse for the MBL códon 54 gene polymorphism and for IL1-Ra, buccal cells were obtained with a cotton swabs and shipped to New York at ambient temperature. The polymorphisms were identified in the Division of Immunology and Infectious Diseases of Weill Medical College of Cornell University. Results: Women with RVVC present a high frequency of polymorphisms at codon 54 in the gene coding for MBL; on the other hand there were no differences in polymorphism frequency in the gene coding for IL1-Ra when compared to control women
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Efeito do hormônio tireoideano e do seu antagonista NH3 na diferenciação osteoblástica de células mesenquimais periósticas humanas portadoras de mutação no FGFR2 determinante da Síndrome de Apert. / Effect of thyroid hormone and its antagonist NH3 in osteoblastic differentiation of human periosteal mesenchymal cells with mutation in FGFR2 that cause Apert Syndrome.Costa, Cristiane Cabral 26 May 2014 (has links)
Evidências sugerem interação entre o hormônio tireoideano (T3) e os fatores de crescimento fibroblásticos (FGF) no desenvolvimento esquelético. Para estudarmos essa interação, avaliamos o efeito do T3 e do seu antagonista NH3 em células mesenquimais periósticas humanas de pacientes normais e portadores da Síndrome de Apert (SA), que é caracterizada por craniossinostose e causada por mutações no receptor de FGF tipo 2 (FGFR2). Nas células SA, o T3 aumentou o número de células e o NH3 bloqueou esse efeito do T3. O T3 e/ou NH3 aumentaram a atividade da fosfatase alcalina durante a diferenciação osteoblástica das células normais, mas não das mutadas. O T3 aumentou a diferenciação osteoblástica e o NH3 bloqueou esse efeito do T3 em células normais. Nas células mutadas, o NH3 limitou a diferenciação osteoblástica, enquanto o T3 não teve efeito. Concluímos que as células mesenquimais periósticas humanas normais e SA são responsivas ao T3 e NH3, e que o T3 e FGF podem atuar através de vias de sinalização comuns na regulação da diferenciação osteoblástica. / Evidence suggests that there is an interaction between the thyroid hormone (T3) and fibroblast growth factors (FGFs) in the skeletal development. To study this interaction, we evaluated the effect of T3 and its antagonist, NH3, in human periosteal mesenchymal cells from normal and Apert Syndrome (AS) patients, which is characterized by craniosynostosis and is caused by mutations in FGF receptor type 2 (FGFR2). In AS cells, the T3 increased the number of cells and NH3 blocked this effect of T3. T3 and/or NH3 increased the alkaline phosphatase activity in osteoblast differentiation of normal cells, but not in the mutated cells. T3 increased osteoblast differentiation and NH3 blocked this effect of T3 on normal cells. In the mutated cells, NH3 limited osteoblast differentiation while T3 had no effect. We concluded that normal and AS human periosteal mesenchymal cells are responsive to T3 and NH3, and T3 and FGF may act through common signaling pathways in the regulation of osteoblastic differentiation.
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Efeito in vitro de Saccharomyces cerevisiae sobre Guignardia citricarpa, agente causal da pinta preta dos citros. / In vitro effect of Saccharomyces cerevisiae on Guignardia citricarpa, causal agent of citrus black spot.Mauricio Batista Fialho 12 January 2005 (has links)
Devido à percepção dos consumidores sobre o impacto da utilização de pesticidas sobre o ambiente e saúde humana, além da aquisição de resistência por parte dos fitopatógenos, a sociedade tem exercido pressões que levaram ao estabelecimento de políticas governamentais que restringem a utilização de fungicidas levando agricultores e pesquisadores a considerar a aplicação de técnicas de controle biológico de fitopatógenos fúngicos. Guignardia citricarpa é o agente causal da pinta preta dos citros, que é de grande importância econômica, pois interfere na produção e causa depreciação estética dos frutos, acarretando em prejuízos principalmente na comercialização de frutos in natura para o mercado externo. Neste contexto, o objetivo deste trabalho foi a avaliação in vitro do potencial de linhagens de Saccharomyces cerevisiae, utilizadas em processos fermentativos, como agentes de biocontrole contra G. citricarpa. Através de ensaio em placa, foi evidenciado que entre as linhagens de S. cerevisiae testadas (BG-1, CR-1, CAT-1, KD-1, K-1 e PE-2), a CR-1 demonstrou a maior atividade antagônica contra o fitopatógeno, causando 73% de inibição do crescimento micelial. Também foi demonstrado que as linhagens são capazes de produzir voláteis de ação fungistática inibindo em até 83% o desenvolvimento do patógeno. O filtrado de cultura autoclavado e não autoclavado, bem como as células inativadas termicamente, obtidas a partir do crescimento da linhagem CR-1 por 24 h em meio YEPD, não causaram redução do crescimento vegetativo do fungo. A produção de enzimas hidrolíticas extracelulares (quitinases, β-1,3-glucanases e proteases) pela levedura não foi detectada em meio YEPD contendo glicose ou preparação de parede celular de G. citricarpa, nos tempos de cultivo avaliados. Baseado nas informações obtidas, foi possível constatar que as linhagens de S. cerevisiae, em especial a linhagem CR-1, são potenciais antagonistas para o controle de G. citricarpa. O possível mecanismo utilizado para inibição pela levedura é a produção de voláteis, no entanto, outros mecanismos não podem ser descartados. Desta forma, o presente trabalho mostra o potencial de S. cerevisiae no controle de G. citricarpa em frutos de laranja na pós-colheita. / Due to the consumers perception about the impact caused by pesticides utilization over the environment and human health, besides the acquisition of resistance for part of the phytopathogens, the society has exercised pressures that had led to the establishment of governmental politics that restrict the use of fungicides leading agriculturists and researchers to consider the application of techniques of biological control of plant pathogenic fungi. Guignardia citricarpa is the causal agent of citrus black spot that has a great economic importance, therefore interfering in production and causing aesthetic depreciation of the fruits that can interfere with commercialization of fresh-fruit in the external market. In this context, the aim of this work was to evaluate in vitro the potential of Saccharomyces cerevisiae strains, used in fermentative process, as biocontrol agents against G. citricarpa. Through plate assay it was evidenced that among the tested strains of S. cerevisiae (BG-1, CR-1, CAT-1, KD-1, K-1 and PE-2), the strain CR-1 was the one that demonstrated the greatest antagonic activity against the phytopathogen, causing 73% of micelial growth inhibition. It was also demonstrated that the strains were able to produce volatile compounds with fungistatic action inhibiting up to 83% the development of the pathogen. The autoclaved and not autoclaved culture filtrate, as well as the termical inactivated cell obtained from the growth of strain CR-1 in YEPD medium for 24 h, did not cause reduction in the fungal vegetative growth. The production of extracellular hydrolytic enzymes (chitinases, β-1,3-glucanases and proteases) by the yeast was not detected in YEPD medium with glucose or cell wall preparation of G. citricarpa at the evaluated times. Based upon the obtained information it was possible to evidence that the strains of S. cerevisiae, specially the strain CR-1, are potentials antagonists for the control of G. citricarpa. The possible mechanism used for inhibition by yeast is the volatile production, however other mechanisms cannot be discarded. Thus, the present work shows the potential of S. cerevisiae to control G. citricarpa in orange fruits in postharvest.
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Avaliação da frequência do polimorfismo nos genes que codificam a lecitina ligadora da manose (MBL) e o antagonista do receptor da interleucina-1 (IL1-Ra) em mulheres portadoras de candidíase vulvovaginal recorrente / Frequency of polymorphisms in the genes coding for mannose binding ligation (MBL) and Interleukin-1 receptor antagonist (IL1- Ra) in women with recurrent vulvovaginal candidiasisMaria Dulce Caoro Horie Wojitani 31 May 2011 (has links)
A candidíase vulvovaginal corresponde a uma das mais frequentes infecções do trato reprodutivo. Estima-se que 75% das mulheres na idade reprodutiva experimentarão pelo menos um episódio de candidíase vulvovaginal durante suas vidas, a maioria evoluirá com episódios infrequentes, entretanto, 5% sofrerão recorrência, ou seja, quatro ou mais episódios de candidíase vulvovaginal comprovadas clínica e laboratorialmente no período de 1ano. Os mecanismos pelos quais as recorrências ocorrem ainda são pouco conhecidos, estando provavelmente relacionados à alterações na imunidade local. O presente estudo teve como objetivo avaliar as associações entre os polimorfismos nos genes que codificam a lecitina ligadora de manose (MBL) e do antagonista do receptor da interleucina 1 (IL1-Ra) com a candidíase vulvovaginal recorrente (CVVR) em mulheres brasileiras. Foram estudadas 100 mulheres portadoras de CVVR atendidas no Serviço de Imunologia Genética e Infecções do Trato Reprodutivo da Disciplina de Ginecologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Para a análise dos polimorfismos nos genes que codificam para a MBL e o IL1-Ra realizou-se coleta de células bucais que foram enviadas para Division of Immunology and Infectious Diseases of Weill Medical College of Cornell University Resultados: Mulheres com candidíase vulvovaginal recorrente apresentaram maior frequência de polimorfismo no códon 54 do gene que codifica a MBL quando comparadas a mulheres saudáveis. Não foram observadas diferenças estatisticamente significativas na frequência do polimorfismo do gene que codifica o IL1-Ra entre os grupos estudados / Vulvovaginal candidiasis is the most common genital infection in women during their childbearing years. About 75% of women suffer at least one syntomatic episode during their lives. Most of them will have infrequent episodes, but 5% will suffer recurrent episode of vulvovaginal candidiasis. The mechanisms responsible for recurrent vulvovaginal candidiasis (RVCC) remain a matter of speculation, although an alteration in local immunity appears to be a major factor. The aim of this study was to assess the correlation between polymorphisms in the genes coding for mannose-binding lectin (MBL) and interleukin-1 receptor antagonist (IL1-Ra) and RVCC in women from São Paulo, Brazil. The study population consisted of 100 women with RVCC, who were seen at Serviço de Infecções do Trato Reprodutivo da Disciplina de Ginecologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. To analyse for the MBL códon 54 gene polymorphism and for IL1-Ra, buccal cells were obtained with a cotton swabs and shipped to New York at ambient temperature. The polymorphisms were identified in the Division of Immunology and Infectious Diseases of Weill Medical College of Cornell University. Results: Women with RVVC present a high frequency of polymorphisms at codon 54 in the gene coding for MBL; on the other hand there were no differences in polymorphism frequency in the gene coding for IL1-Ra when compared to control women
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