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Avaliação de sintomas e lesões esôfago-gastroduodenais secundários ao uso de antiinflamatórios / Evaluation of symptoms and esophageal-gastroduodenal lesions, secondary to the use of anti-inflammatory drugsDib, Ricardo Anuar 22 August 2013 (has links)
Introdução: Os antiinflamatórios não esteróides (AINEs), incluindo a aspirina, são drogas largamente utilizadas para tratamento das doenças inflamatórias e da dor, e que podem causar efeitos colaterais sérios, causando considerável morbidade e mortalidade, relacionadas á doença ulcerosa, duodenal e gástrica, particularmente ao sangramento gastrointestinal. O risco relativo global de complicações gastroduodenais é de três a dez vezes, maior nos usuários de AINEs, quando comparado com indivíduos sadios. Cerca de 25% dos usuários crônicos dos antiinflamatórios não esteroides (AINEs) deverão desenvolver doença ulcerosa, e de 2 a 4% deverão apresentar sangramento ou perfuração. Mais de 17.000.000 de norte americanos utilizam vários tipos de drogas antiinflamatórios não esteróides (AINEs) diariamente e que provocam mais de 100.000 hospitalizações e cerca de 7000 a 10.000 mortes por ano nos Estados Unidos da América do Norte, fazendo desta família de drogas uma das mais comumente usadas em todo planeta. Cerca de 50% das lesões observadas em endoscopias de controle, ocorrem sem que o paciente tenha qualquer tipo de sintoma. Acredita-se que houve recrudescimento da prevalência de lesões digestivas pela substituição dos antiinflamatórios COX-2 pelos antiinflamatórios tradicionais, principalmente pela ausência de cuidados na prevenção deste tipo de ocorrência, em populações consideradas de risco. Objetivos: a) avaliar a prevalência de lesões e complicações digestivas secundárias ao uso de AINEs; b) qual é o perfil clínico deste paciente atendido em razão de queixas digestivas e a relação destas com os achados endoscópicos. Materiais e métodos: estudo aberto, prospectivo, multicêntrico avaliando consecutivamente 1.231 pacientes submetidos a exame de endoscopia digestiva alta em virtude de queixas digestivas, única ou associadas, como: 1) pirose; 2) dor epigástrica; 3) dor abdominal; 4) náusea; 5) vômito. Antes da realização do exame de endoscopia digestiva alta, os pacientes respondiam a questionário cujo objetivo era avaliar o início e o tipo de queixa clínica, o uso de medicamentos e possíveis complicações associadas como sangramento digestivo. Os critérios de inclusão foram: pacientes de ambos os sexos com idade mínima de 18 anos e que tivessem sintomas prévios iniciados, no máximo, há 14 dias antes da realização do exame de endoscopia digestiva alta. Os critérios de exclusão foram os de pacientes que se recusaram a participar do estudo e/ou de assinar o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, os incapazes de responder ao questionário, os com idade inferior aos 18 anos, os pacientes que já haviam realizado cirurgia gástrica e pacientes portadores de insuficiência renal ou hepática. Resultados: Foram avaliados 1.213 pacientes de 18 a 82 anos sendo que 65% destes eram do sexo feminino, 13,1% eram fumantes e 15,6% referiam ingestão de bebidas alcoólicas. A utilização de AINEs foi mais frequente no sexo feminino, porém número de complicações foi maior nos pacientes do sexo masculino (sangramentos foi duas vezes maior; p=0,045 e a ocorrência de úlcera quase 1,5 vezes maior; p=0,041). Os principais sinais e sintomas relatados foram epigastralgia e pirose (67% e 62%, respectivamente). Os 1.213 pacientes foram alocados em dois grupos: Grupo I - AINE composto por 228 (18,8%) e o Grupo II - Não AINEs (NAINEs) por 985 (81,2%) pacientes.. O exame de endoscopia digestiva alta foi normal em 3,9% dos pacientes do grupo I e em 10,7% dos do grupo II (p< 0,001). A probabilidade de um paciente que não utiliza AINE ter endoscopia digestiva alta normal é 2,5 vezes maior quando comparado aos que utilizaram AINEs (p=0,001). As presenças de lesões erosivas ou ulceradas no estômago e duodeno também foram mais frequentes nos pacientes do Grupo I quando comparado aos do Grupo II. Observa-se que é maior a incidência de lesões, tanto erosivas quanto ulceradas no estômago quando comparadas ao duodeno (erosões: 49,12% vs 13,60 respectivamente, p=0,001; úlceras: 14,04% vs 11,84% respectivamente, p= 0,05). O risco de hemorragia digestiva, 12 vezes maior (6,14% vs 0,51%) nos pacientes que fizeram uso de AINEs sendo o estômago o sítio de maior prevalência de sangramento. Não se observou diferença estatística quando analisada a presença de esofagite erosiva nos dois grupos. Conclusões: Evidenciamos frequência maior de úlcera gástrica, úlcera duodenal e sangramento digestivo nos pacientes que utilizaram AINEs. Não foram encontradas relações entre os achados endoscópicos e os sintomas dispépticos. Não observamos influência dos AINEs no aparecimento de esofagite erosiva / Introduction: The non steroidal anti-inflammatory drugs (NSAID), including aspirin, are drugs widely used in the treatment of inflammatory diseases and pain. This use may cause serious side-effects, leading to considerable morbidity and mortality related to ulcer, duodenal and gastric disease, especially gastrointestinal bleeding. The overall relative risk of gastroduodenal complications is three to ten times higher in users of NSAID, compared to healthy individuals. Around 25% of the chronic users of non steroidal anti-inflammatory drugs (NSAID) will develop ulcer disease, and 2 to 4% will present bleeding or perforation. More than 17,000,000 North Americans use several kinds of non steroidal anti-inflammatory drugs (NSAID) on a daily basis. This causes more than 100,000 hospitalizations and from 7,000 to 10,000 deaths every year in the USA, which makes this drug one of the most commonly used on the planet. About 50% of the lesions observed in endoscopies occur without any kind of symptom. It is believed that there was an increase in the prevalence of digestive lesions due to the replacement of COX-2 anti-inflammatory drugs with traditional anti-inflammatory drugs, especially because of the lack of preventive care of this kind of occurrence in at-risk populations. Goals: a) Evaluate the prevalence of lesions and digestive complications, secondary to the use of NSAID; b) Evaluate the clinical profile of the patient seen for digestive complaints and the relation of these complaints with the endoscopic findings. Materials and Methods: Prospective, multi-centric, open study, evaluating consecutively 1,231 patients who underwent upper gastrointestinal endoscopy exam due to digestive complaints in isolation or associated, such as: 1) pyrosis; 2) epigastric pain; 3) abdominal pain; 4) nausea; 5) vomiting. Before performing the exam of upper gastrointestinal endoscopy, patients answered a questionnaire whose goal was to evaluate the onset and kind of clinical complaint, the use of medication and possible complications associated to digestive bleeding. The inclusion criteria were: Patients of both sexes with the minimum age of 18 and whose symptoms had begun up to 14 days before undergoing the upper gastrointestinal endoscopy. Exclusion criteria: patients who refused to participate in the study and/ or who refused to sign the Informed Consent Term, the ones who were unable to respond to the questionnaire, the ones who were under 18 years old, patients who had undergone a previous gastric surgery and patients with kidney or hepatic failure. Results: 1,213 patients with ages ranging from 18-82 were evaluated, 65% of which were female and 13,1% were smokers, 15,6% mentioned they ingested alcoholic beverages. The use of NSAID was more frequent among females. However, the number of complications was higher among males (bleeding occurred twice as much; p=0,045 and the occurrence of ulcer was almost 1,5 times higher; p=0,041). The main signs and symptoms reported were epigastralgia and pyrosis (67% and 62%). The 1,213 patients were divided into two groups: Group I- NSAID, made up by 228 (18,8%) and Group II- Non NSAID, made up by 985 patients (81,2%). The upper gastrointestinal endoscopy was normal in 3,9% of the patients in Group I and in 10,7% of the patients in Group II (p<0,001). A patient who does not use NSAID will be 2,5 times more likely to have normal upper gastrointestinal endoscopy than the one who used NSAID (p=0,001). The presence of erosive or ulcer lesions in the stomach and duodenum was more frequent in Group I patients when compared to those of Group II. It is observed that the incidence of lesions in the stomach, both erosive and ulcer is higher when compared to the duodenum (erosions: 49,12% vs. 13,60, p=0,001; ulcers: 14,04% vs. 11,84, p= 0,05). The risk of digestive bleeding is 12 times higher (6,14% vs. 0,51%) in patients who used NSAID, and the stomach is the site with higher prevalence of bleeding. No statistic difference was observed when the presence of erosive esophagitis in both groups was analyzed. Conclusions: We observed that the frequency of gastric ulcer, duodenal ulcer and digestive bleeding was higher in patients who used NSAID. Relations between the endoscopic findings and the dyspeptic symptoms were not found. The influence of NSAIDs on the appearance of erosive esophagitis was not observed
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Avaliação de sintomas e lesões esôfago-gastroduodenais secundários ao uso de antiinflamatórios / Evaluation of symptoms and esophageal-gastroduodenal lesions, secondary to the use of anti-inflammatory drugsRicardo Anuar Dib 22 August 2013 (has links)
Introdução: Os antiinflamatórios não esteróides (AINEs), incluindo a aspirina, são drogas largamente utilizadas para tratamento das doenças inflamatórias e da dor, e que podem causar efeitos colaterais sérios, causando considerável morbidade e mortalidade, relacionadas á doença ulcerosa, duodenal e gástrica, particularmente ao sangramento gastrointestinal. O risco relativo global de complicações gastroduodenais é de três a dez vezes, maior nos usuários de AINEs, quando comparado com indivíduos sadios. Cerca de 25% dos usuários crônicos dos antiinflamatórios não esteroides (AINEs) deverão desenvolver doença ulcerosa, e de 2 a 4% deverão apresentar sangramento ou perfuração. Mais de 17.000.000 de norte americanos utilizam vários tipos de drogas antiinflamatórios não esteróides (AINEs) diariamente e que provocam mais de 100.000 hospitalizações e cerca de 7000 a 10.000 mortes por ano nos Estados Unidos da América do Norte, fazendo desta família de drogas uma das mais comumente usadas em todo planeta. Cerca de 50% das lesões observadas em endoscopias de controle, ocorrem sem que o paciente tenha qualquer tipo de sintoma. Acredita-se que houve recrudescimento da prevalência de lesões digestivas pela substituição dos antiinflamatórios COX-2 pelos antiinflamatórios tradicionais, principalmente pela ausência de cuidados na prevenção deste tipo de ocorrência, em populações consideradas de risco. Objetivos: a) avaliar a prevalência de lesões e complicações digestivas secundárias ao uso de AINEs; b) qual é o perfil clínico deste paciente atendido em razão de queixas digestivas e a relação destas com os achados endoscópicos. Materiais e métodos: estudo aberto, prospectivo, multicêntrico avaliando consecutivamente 1.231 pacientes submetidos a exame de endoscopia digestiva alta em virtude de queixas digestivas, única ou associadas, como: 1) pirose; 2) dor epigástrica; 3) dor abdominal; 4) náusea; 5) vômito. Antes da realização do exame de endoscopia digestiva alta, os pacientes respondiam a questionário cujo objetivo era avaliar o início e o tipo de queixa clínica, o uso de medicamentos e possíveis complicações associadas como sangramento digestivo. Os critérios de inclusão foram: pacientes de ambos os sexos com idade mínima de 18 anos e que tivessem sintomas prévios iniciados, no máximo, há 14 dias antes da realização do exame de endoscopia digestiva alta. Os critérios de exclusão foram os de pacientes que se recusaram a participar do estudo e/ou de assinar o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, os incapazes de responder ao questionário, os com idade inferior aos 18 anos, os pacientes que já haviam realizado cirurgia gástrica e pacientes portadores de insuficiência renal ou hepática. Resultados: Foram avaliados 1.213 pacientes de 18 a 82 anos sendo que 65% destes eram do sexo feminino, 13,1% eram fumantes e 15,6% referiam ingestão de bebidas alcoólicas. A utilização de AINEs foi mais frequente no sexo feminino, porém número de complicações foi maior nos pacientes do sexo masculino (sangramentos foi duas vezes maior; p=0,045 e a ocorrência de úlcera quase 1,5 vezes maior; p=0,041). Os principais sinais e sintomas relatados foram epigastralgia e pirose (67% e 62%, respectivamente). Os 1.213 pacientes foram alocados em dois grupos: Grupo I - AINE composto por 228 (18,8%) e o Grupo II - Não AINEs (NAINEs) por 985 (81,2%) pacientes.. O exame de endoscopia digestiva alta foi normal em 3,9% dos pacientes do grupo I e em 10,7% dos do grupo II (p< 0,001). A probabilidade de um paciente que não utiliza AINE ter endoscopia digestiva alta normal é 2,5 vezes maior quando comparado aos que utilizaram AINEs (p=0,001). As presenças de lesões erosivas ou ulceradas no estômago e duodeno também foram mais frequentes nos pacientes do Grupo I quando comparado aos do Grupo II. Observa-se que é maior a incidência de lesões, tanto erosivas quanto ulceradas no estômago quando comparadas ao duodeno (erosões: 49,12% vs 13,60 respectivamente, p=0,001; úlceras: 14,04% vs 11,84% respectivamente, p= 0,05). O risco de hemorragia digestiva, 12 vezes maior (6,14% vs 0,51%) nos pacientes que fizeram uso de AINEs sendo o estômago o sítio de maior prevalência de sangramento. Não se observou diferença estatística quando analisada a presença de esofagite erosiva nos dois grupos. Conclusões: Evidenciamos frequência maior de úlcera gástrica, úlcera duodenal e sangramento digestivo nos pacientes que utilizaram AINEs. Não foram encontradas relações entre os achados endoscópicos e os sintomas dispépticos. Não observamos influência dos AINEs no aparecimento de esofagite erosiva / Introduction: The non steroidal anti-inflammatory drugs (NSAID), including aspirin, are drugs widely used in the treatment of inflammatory diseases and pain. This use may cause serious side-effects, leading to considerable morbidity and mortality related to ulcer, duodenal and gastric disease, especially gastrointestinal bleeding. The overall relative risk of gastroduodenal complications is three to ten times higher in users of NSAID, compared to healthy individuals. Around 25% of the chronic users of non steroidal anti-inflammatory drugs (NSAID) will develop ulcer disease, and 2 to 4% will present bleeding or perforation. More than 17,000,000 North Americans use several kinds of non steroidal anti-inflammatory drugs (NSAID) on a daily basis. This causes more than 100,000 hospitalizations and from 7,000 to 10,000 deaths every year in the USA, which makes this drug one of the most commonly used on the planet. About 50% of the lesions observed in endoscopies occur without any kind of symptom. It is believed that there was an increase in the prevalence of digestive lesions due to the replacement of COX-2 anti-inflammatory drugs with traditional anti-inflammatory drugs, especially because of the lack of preventive care of this kind of occurrence in at-risk populations. Goals: a) Evaluate the prevalence of lesions and digestive complications, secondary to the use of NSAID; b) Evaluate the clinical profile of the patient seen for digestive complaints and the relation of these complaints with the endoscopic findings. Materials and Methods: Prospective, multi-centric, open study, evaluating consecutively 1,231 patients who underwent upper gastrointestinal endoscopy exam due to digestive complaints in isolation or associated, such as: 1) pyrosis; 2) epigastric pain; 3) abdominal pain; 4) nausea; 5) vomiting. Before performing the exam of upper gastrointestinal endoscopy, patients answered a questionnaire whose goal was to evaluate the onset and kind of clinical complaint, the use of medication and possible complications associated to digestive bleeding. The inclusion criteria were: Patients of both sexes with the minimum age of 18 and whose symptoms had begun up to 14 days before undergoing the upper gastrointestinal endoscopy. Exclusion criteria: patients who refused to participate in the study and/ or who refused to sign the Informed Consent Term, the ones who were unable to respond to the questionnaire, the ones who were under 18 years old, patients who had undergone a previous gastric surgery and patients with kidney or hepatic failure. Results: 1,213 patients with ages ranging from 18-82 were evaluated, 65% of which were female and 13,1% were smokers, 15,6% mentioned they ingested alcoholic beverages. The use of NSAID was more frequent among females. However, the number of complications was higher among males (bleeding occurred twice as much; p=0,045 and the occurrence of ulcer was almost 1,5 times higher; p=0,041). The main signs and symptoms reported were epigastralgia and pyrosis (67% and 62%). The 1,213 patients were divided into two groups: Group I- NSAID, made up by 228 (18,8%) and Group II- Non NSAID, made up by 985 patients (81,2%). The upper gastrointestinal endoscopy was normal in 3,9% of the patients in Group I and in 10,7% of the patients in Group II (p<0,001). A patient who does not use NSAID will be 2,5 times more likely to have normal upper gastrointestinal endoscopy than the one who used NSAID (p=0,001). The presence of erosive or ulcer lesions in the stomach and duodenum was more frequent in Group I patients when compared to those of Group II. It is observed that the incidence of lesions in the stomach, both erosive and ulcer is higher when compared to the duodenum (erosions: 49,12% vs. 13,60, p=0,001; ulcers: 14,04% vs. 11,84, p= 0,05). The risk of digestive bleeding is 12 times higher (6,14% vs. 0,51%) in patients who used NSAID, and the stomach is the site with higher prevalence of bleeding. No statistic difference was observed when the presence of erosive esophagitis in both groups was analyzed. Conclusions: We observed that the frequency of gastric ulcer, duodenal ulcer and digestive bleeding was higher in patients who used NSAID. Relations between the endoscopic findings and the dyspeptic symptoms were not found. The influence of NSAIDs on the appearance of erosive esophagitis was not observed
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Estudo da interação de metalofármacos de dirutênio-anti-inflamatórios com as proteínas séricas transferrina e albumina / Study on the interaction of diruthenium-antiinflamatory metallodrugs with albumin and transferrin serum proteinsSanches, Rute Nazaré Fernandes 26 April 2016 (has links)
Metalofármacos baseados em rutênio têm se mostrado promissores com relação à atividade anticancerígena frente a diversos tipos de tumores. Nosso grupo de pesquisa dedica-se ao estudo de compostos contendo o centro dimetálico de valência mista Ru2(II,III) coordenado a ligantes derivados de Faines (Fármacos anti-inflamatórios não esteroides), tendo demostrando o potencial desses complexos frente a glioma. O entendimento do modo de ação destes complexos requer o estudo de suas interações com biomoléculas presentes no meio biológico. Neste cenário, o presente trabalho teve por objetivo investigar a interação de três complexos de dirutênio-Faines, ou RuFaines, [Ru2(ibp)4Cl], [Ru2(ceto)4Cl] e [Ru2(npx)4(H2O)2]PF6 (ibp = ibuprofenato, ceto = cetoprofenato e npx = naproxenato), e também do precursor [Ru2(O2CCH3)4Cl], RuAc, com as principais proteínas presentes no soro humano, transferrina e albumina. Os complexos foram sintetizados e caracterizados conforme metodologias desenvolvidas no grupo. A interação destes complexos com a transferrina, em suas formas apo e holo, e com a albumina foi avaliada por técnicas como espectroscopia eletrônica, dicroísmo circular, fluorescência, e realizaram-se estudos de ultrafiltração com análise do aduto formado por ICP-OES e espectrometria de massas. Além disso, fez-se um estudo de captação celular dos complexos RuFaines por células de glioma humano da linhagem U-87. Os resultados demonstraram que os complexos de dirutênio-Faines interagem com ambas as proteínas séricas (transferrina (apo e holo) e albumina), de modo semelhante, mas que é distinto daquele observado para o complexo RuAc. A presença de íons Fe(III) nos sítios específicos da transferrina não afetou a interação dos complexos RuFaines, enquanto que um comportamento diferente foi observado para o RuAc. Verificou-se que todas as proteínas avaliadas (albumina, apo-transferrina e holo-transferrina) apresentam capacidades similares de retenção dos complexos (~ 70% da quantidade de Ru adicionada inicialmente), independentemente da natureza do ligante carboxilato coordenado. Estudos de captação celular mostraram que a interação dos complexos RuFaines com a transferrina não contribuiu para modificar a capacidade de entrada desses complexos na célula, em comparação com os metalofármacos livres. Em alguns casos, inclusive, a formação de aduto com a apo-transferrina teve um efeito contrário, diminuindo a captação de rutênio. Dessa forma, concluiu-se que o ciclo da transferrina provavelmente não é a principal rota de entrada nas células para os complexos estudados. / Ruthenium metallodrugs have shown promising antitumor activity against to several tumor types. Our research group is dedicated to study compounds containing the mixed-valence Ru2(II,III) dimetallic center coordinated to NSAIDs (nonsteroidal anti-inflammatory drugs) derived ligands, and have demonstrated the potential of these complexes against glioma. The understanding of the mode of action of these complexes requires the study of their interactions with biomolecules present in biological environment. In this scenario, the present work aimed to investigate the interaction of three complexes of diruthenium-NSAIDs, or RuNSAIDs, [Ru2(ibp)4Cl], [Ru2(ceto)4Cl] and [Ru2(npx)4(H2O)2]PF6 (ibp = ibuprofenate, ceto = ketoprofenate, npx = naproxenate), and also of the precursor [Ru2(O2CCH3)4Cl], RuAc, with the major proteins present in the human serum, transferrin and albumin. The complexes were synthesized and characterized according to methods developed in our group. The interaction of these complexes with transferrin, in the two forms apo and holo, and with albumin was evaluated by techniques as electronic spectroscopy, circular dichroism, fluorescence, and ultrafiltration studies accompanied by analysis of adducts by ICP-OES and mass spectrometry. Moreover, cellular uptake studies of the RuNSAIDs complexes by U-87 human glioma cells line were performed. The results demonstrated that the diruthenium-NSAIDs complexes interact with both proteins (transferrin (apo and holo) and albumin), in a similar way, but that is distinct of that observed for the RuAc complex. The presence of Fe(III) ions in transferrin specific binding sites did not affect the interaction of the RuNSAID complexes with the protein, while a different behavior was shown by RuAc. All the proteins studied here (albumin, apo-transferrin and holo-transferrin) showed similar capabilities for retention of the complexes (~ 70 % of the initial amount of Ru added), independently of the nature of the coordinated carboxylate ligand. Cellular uptake studies showed that the interaction of the RuNSAIDs complexes with transferrin did not contribute to modify the internalization capacity of these complexes, in comparison with the free metallodrugs. In some cases, the adduct formation with apo-transferrin showed an opposite effect, leading to the decrease of ruthenium uptake. The findings led to the conclusion that transferrin cycle probably is not the main entry way to the cells for the studied complexes.
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Avaliação da utilização do diclofenaco sódico isolado ou associado ao carisoprodol, paracetamol e cafeína, como adjuvante no tratamento de disfunções temporomandibulares crônicas / Assessment of administration of isolated sodium diclofenac or associated to carisoprodol, acetaminophen, and caffeine, as an adjuvant in management of chronic temporomandibular disordersVaroli, Fernando Kurita 04 August 2008 (has links)
A palavra DOR é definida como uma percepção consciente do indivíduo de impulsos nociceptivos modulados que originam uma experiência emocional e sensitiva desagradável, associada à lesão tecidual real ou potencial, ou descrita em termos de tal lesão. Considerando-se que a dor é um dos motivos mais comuns que levam um paciente a procurar por atendimento em consultório odontológico, este estudo teve como objetivo quantificar e qualificar a analgesia da musculatura mastigatória e da articulação temporomandibular proporcionada por medicamentos antiinflamatórios não esteroidais, associados ou não a outros agentes terapêuticos. O estudo clínico foi desenvolvido em pacientes que sofriam de algias crônicas na musculatura mastigatória, decorrentes de disfunções temporomandibulares. Foram selecionados, após anamnese e avaliação com a ferramenta RDC/TMD traduzido para a língua Portuguesa (PEREIRA JUNIOR, 2007), 18 voluntários para avaliar o efeito terapêutico (entendendo-se como efeito terapêutico o alívio da sintomatologia dolorosa e do restabelecimento da amplitude dos movimentos bordejantes mandibulares), dos três tratamentos coadjuvantes abaixo-relacionados, sendo dois medicamentos e um placebo para eliminar o efeito psicológico. Os tratamentos avaliados foram: um antiinflamatório não-esteroidal (AINES) Flanaren® (diclofenaco sódico), uma panacéia Sedilax® composta por AINES, miorrelaxante e analgésicos (diclofenaco sódico + carisoprodol + paracetamol + cafeína), ambos produzidos pelo laboratório Teuto® ; e um placebo, que consistia de pílulas preenchidas com 110 g de amido de milho, produzidas pela Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto - USP. A administração de cada medicamento consistia de 1 unidade a cada 12 horas, durante um período de 10 dias, precedido e sucedido por avaliações de dor dos pacientes. Foi estabelecido um período de washout de 11 dias entre cada troca de tratamento. A avaliação dos tratamentos medicamentosos foi desenvolvida com diferentes ferramentas, como o McGill Pain Questionnaire (VAROLI; PEDRAZZI, 2006), para qualificar e quantificar dor não provocada, a escala visual analógica para dor à palpação, escala numérica para a quantificação da dor durante o tratamento, além de mensurações de amplitude de movimentos excursivos mandibulares. Foram colhidas também informações sobre possíveis efeitos colaterais indesejáveis relacionados aos tratamentos. O projeto foi submetido e aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa envolvendo Seres Humanos da Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto da USP, Processo n.2006.1.558.58.0, Caae n.0022.0.138.000-06. Os resultados mostraram que a analgesia para a dor em repouso foi melhor com a utilização do Flanaren® e para a dor à palpação, igual para ambos os tratamentos. Os medicamentos Sedilax® e Flanaren® reduziram significantemente a dor após três dias de tratamento, enquanto o placebo, após oito dias. Não foram observadas melhoras na amplitude dos movimentos limítrofes da mandíbula. Também não foram observados efeitos colaterais significantes estatisticamente. Concluiu-se que o tratamento utilizando o diclofenaco sódico como adjuvante reduziu a dor em repouso; todos os tratamentos promoveram analgesia à dor à palpação, mas tanto o diclofenaco isolado como associado agiram no terceiro dia e o placebo, apenas no oitavo. Nenhum efeito colateral observado foi estatisticamente significante. / The word PAIN is defined as a conscious perception of modulated nociceptive input from an unpleasant emotional and sensitive experience, associated to a real or potential, or described in terms of such lesion. Considering that pain is one of main reasons which motivate patients to search for dental treatment, the aim of this study was quantify and qualify analgesia in masticatory muscles and temporomandibular joints by administration of non steroidal anti-inflammatory drugs, isolated or associated to other therapeutic agents. This clinical trial has been developed treating patients who had been suffering with chronic pain in masticatory muscles due to temporomandibular disorders. Eighteen volunteers were selected after anamnesis exam and assessment using RDC/TMD translated to Portuguese (PEREIRA JUNIOR, 2007), to evaluate the therapeutics effect (pain relief and maximum eccentric jaw movement recovery) of three adjuvant treatment: two medicines and one placebo, to eliminate psychological effects. Assessed treatments were: a non steroidal anti-inflammatory Flanaren® (sodium diclofenac), a panacea composed by an anti-inflammatory, muscle relaxant and analgesics (sodium diclofenac + carisoprodol + acetaminophen + caffeine), both produced by pharmaceutical laboratory Teuto® ; and a placebo, that were pills filled by 110 g of corn starch, produced by Faculty of Pharmaceutical Sciences of Ribeirão Preto USP. The dosage of all medicines was one pill every 12 hours, during 10 days, preceded and succeeded by patients` pain assessment. An 11 days washout period among each therapy has been established. The assessment of drug therapies were done using distinct instruments, as McGill Pain Questionnaire (VAROLI; PEDRAZZI, 2006), to qualify and quantify unprovoked pain; visual analogue scale for pain on palpation, numerical scale to quantify pain during treatment, and measurement of range of motion during maximum eccentric jaw movements. It has been obtained information about side effects related to treatments. The research project was submitted and approved by Ethics in Research Committee of Faculty of Dentistry of Ribeirão Preto USP, Lawsuit n.2006.1.558.0, CAAE n. 0022.0.138.000-06. Data analysis has shown that relief of unprovoked pain was better using Flanaren® , and reduction of pain on palpation was equal in all treatments. Both, diclofenac alone, also diclofenac associate to other drugs, reduced significantly pain after three days of treatment, while placebo, after eight days. It has not been observed increase of range of motion during maximum jaw excursive movements, neither statistically significant side-effect. It has been concluded that treatment using diclofenac as an adjuvant reduced unprovoked pain; all therapies relief pain on palpation, but it was observed on third day for diclofenac and diclofenac associated and on eighth day for placebo. There was not any statistically significant side effect.
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Estudo de propriedades físico-químicas de metalofármacos de dirutênio com anti-inflamatórios não esteroides / Study of physico-chemical properties of diruthenium metallodrugs with non-steroidal anti-inflammatory drugsCosta, Iguatinã de Melo 08 May 2014 (has links)
Complexos de rutênio, em razão da menor toxicidade e por poderem exibir atividade citotóxica ou antimetastática, tem sido considerados como alternativas potencialmente promissoras aos complexos de platina para tratamento de câncer. Nosso grupo de pesquisa tem investigado a interação de íons metálicos com fármacos anti-inflamatórios não esteroides (FAINEs) e já obteve sucesso na preparação de metalofármacos de dirutênio(II,III)-FAINEs, os quais se mostraram promissores com relação à atividade frente a modelos de glioma. Com a finalidade de contribuir para o entendimento das propriedades físico-químicas desses complexos, o presente trabalho teve como principal objetivo analisar propriedades consideradas particularmente essenciais a um potencial candidato a fármaco, tais como, estabilidade no estado sólido, lipofilicidade, solubilidade aquosa e dissolução intrínseca. Um complexo inédito de fórmula [Ru2Cl(feno)4], em que feno = fenoprofenato, foi sintetizado e caracterizado por meio de análise elementar, espectroscopia eletrônica, espectroscopia vibracional, difratometria de raios X, análise térmica e espectrometria de massas. Os complexos já testados anteriormente para atividade biológica, [Ru2Cl(ibp)4], ibp = ibuprofenato, e [Ru2(cet)4Cl], cet = cetoprofenato, foram analisados quanto à estabilidade no estado sólido por meio da determinação isotérmica de variação de massa. As lipofilicidades desses dois complexos, juntamente com a dos fármacos de origem e a do precursor sintético [Ru2(O2CH3)4Cl], foram avaliadas pelo método shake flask, e suas solubilidade aquosas foram investigadas em presença de co-solventes alcoólicos. Investigou-se ainda a velocidade de dissolução intrínseca do [Ru2Cl(ibp)4] que se encontra em estágio avançado de estudos biológicos. Os resultados obtidos trazem novas informações sobre o comportamento térmico dos complexos e sobre suas características biofarmacêutica. / Ruthenium complexes, mainly due to the lower toxicity and the cytotoxic and anti-metastatic activities, have been considered as potentially promising alternatives to platinum drugs for cancer treatment. Our research group has investigated the interactions of diruthenium metal cores with anti-inflammatory non-steroidal drugs (NSAIDs) and succeeded in preparing diruthenium(II,III)-NSAIDs metallodrugs which show promising activity against glioma models. With the aim of elucidating the physico-chemical properties of these complexes, the major objective of the present work was to investigate properties which are considered as essential for a potential candidate to drug, e.g., stability in the solid state, lipophilicity, aqueous solubility and intrinsic dissolution. A new complex of formula [Ru2Cl(feno)4], where feno = fenoprofen, was synthesized and characterized by elemental analysis, electronic spectroscopy, vibrational spectroscopy, X-rays difractommetry, thermal analysis and mass spectrometry. The complexes previously tested for biological properties, [Ru2Cl(ibp)4], ibp = ibuprofenate, and [Ru2(cet)4Cl], cet = cetoprofenate, were inv estigated for the stability in the solid state by isothermal thermogravimetry. The lipophilicity of the se complexes, as well as those of the parent drugs and of the precursor [Ru2(O2CH3)4Cl], was evaluated by the shake flask method, and their aqueous solubility in the presence of alcohol co-solvents was investigated. In addition, the intrinsic dissolution rate was determined for [Ru2Cl(ibp)4], which is undergoing advanced biological studies. The results provide important new information on the thermal behavior of the complexes and also on their biopharmaceutical propertie.
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Revisão sistemática: tratamento da osteoartrose com uso de antiinflamatórios não esteroidais em cães / Systematic review: treatment of osteoarthritis using non-steroidal anti-inflammatory drugs in dogsPimentel, Thais Spacov Camargo 21 March 2013 (has links)
INTRODUÇÃO: A terapia farmacológica de escolha para o tratamento de cães com osteoartrose é o uso de antiinflamatórios não esteroidais. Porém, sua eficácia no controle dos sinais clínicos apresentados pelos animais ainda não foi bem estabelecida em três revisões sistemáticas anteriormente publicadas. OBJETIVOS: Avaliar a qualidade metodológica dos ensaios clínicos randomizados controlados sobre o uso dos antiinflamatórios não esteroidais (AINEs) para o tratamento da dor nos cães com osteoartrose; identificar a melhor opção terapêutica; os principais efeitos adversos envolvidos na sua administração e a eficácia e segurança do tratamento a longo prazo. MÉTODOS: A busca dos artigos foi feita em agosto de 2010 no Pubmed, Cab Abstracts e Lilacs. Referências bibliográficas de revisões sistemáticas e de outros artigos relevantes também foram analisadas. Apenas estudos prospectivos, randomizados, controlados e avaliando a eficácia dos antiinflamatórios não esteroidais por meio de desfechos clínicos foram incluídos. A avaliação metodológica dos artigos selecionados seguiu as diretrizes do conselho editorial do grupo de revisão Cochrane (escala van Tulder) e também do CONSORT (Consolidated Standards of Reporting Trials). RESULTADOS: Oito artigos que avaliaram quatro AINEs (carprofen, etodolaco, meloxicam e firocoxib) preencheram os critérios de inclusão da presente revisão e foram analisados metodologicamente. No geral, há poucos artigos disponíveis na literatura e os mesmos apresentam várias limitações metodológicas. Os artigos avaliados variaram consideravelmente na forma como mediram a resposta ao tratamento e como descreveram seus resultados. Cinco estudos foram selecionados pois alcançaram a pontuação mínima requerida na avaliação segundo van Tulder. Eles avaliaram a eficácia do carprofen, meloxicam e etodolaco. Os dois artigos que avaliaram o firocoxib não atingiram os critérios mínimos quanto a qualidade metodológica. A subsequente avaliação segundo CONSORT mostrou que os cinco estudos selecionados tiveram outras importantes limitações metodológicas. Em relação a segurança, foram relatados efeitos gastrointestinais leves após o uso do carprofen e do meloxicam. Houve um caso de hepatite idiossincrática ao carprofen e os efeitos adversos após o uso do etodolaco foram urticária, hipoproteinemia e hipoalbuminemia. CONCLUSÃO: É fundamental que sejam publicados estudos de boa qualidade nessa área. Com base na literatura disponível e nos resultados de sua avaliação, pode-se indicar como melhor opção terapêutica para o tratamento de cães com osteoartrose o uso do carprofen em primeiro lugar, em seguida o meloxicam e, em terceiro lugar, o etodolaco. Há, porém ressalvas quanto a essa indicação devido a quantidade de artigos disponíveis, bem como, sua qualidade em termos metodológicos. Não há informações suficientes para que se conclua a respeito dos efeitos da terapia a longo prazo / INTRODUCTION: The pharmacologic therapy most used for treating osteoarthritis in dogs is non-steroidal anti-inflammatory drugs. However, their efficacy in controlling the clinical signs presented by these animals has not been well established in three systematic reviews. PURPOSE: To assess the methodological quality of randomized controlled trials on the use of non-steroidal anti-inflammatory drugs (NSAIDs) for treating pain in dogs with osteoarthritis, identifying the best therapeutic approaches, the main adverse effects involved in their administration, and the efficacy and safety of long-term treatments. METHODS: A broad search was made in August 2010 in Pubmed, Cab Abstracts, and Lilacs. References from systematic reviews and other relevant papers were also analyzed. Only prospective, randomized, controlled trials evaluating the non-steroidal antiinflammatory drugséffectiveness through the use of clinical outcomes were included. The paper´s methodological analysis followed the guidelines for systematic reviews of the Cochrane Collaboration Back Review Group (van Tulder scale) as well as the Consolidated Standards of Reporting Trials (CONSORT). RESULTS: Eight papers that evaluated 4 NSAIDs (carprofen, etodolac, meloxicam and firocoxib) met the inclusion criteria of this review and were methodologically analyzed. Overall, there are few papers available in the literature, and they have many methodological limitations. The assessed papers varied considerably in how they measured the response to treatment and reported their results. Five studies achieved the minimum score required in the van Tulder´s scale: they evaluated the effectiveness of carprofen, meloxicam and etodolac. The two papers that evaluated firocoxib did not reach the minimum criteria for methodological quality. The subsequent CONSORT evaluation showed that all 5 studies had other methodological limitations. Regarding safety, mild gastrointestinal effects have been reported for both carprofen and meloxicam. There was one case of idiosyncratic hepatitis after the use of carprofen. The adverse effects after the use of etodolac were urticaria, hypoproteinemia and hypoalbuminemia. CONCLUSION: The publication of methodologically sound studies is crucial in this field. Based on the limited literature and the results of this evaluation, the best therapeutic choice for treating OA in dogs is carprofen, followed by meloxicam and then etodolac. However, these results need to be interpreted with caution, due to the limited number of methodologically sound studies addressing this topic. Furthermore, not enough information is available to draw conclusions about the effects of the long-term use of these drugs
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Estudo da interação de metalofármacos de dirutênio-anti-inflamatórios com as proteínas séricas transferrina e albumina / Study on the interaction of diruthenium-antiinflamatory metallodrugs with albumin and transferrin serum proteinsRute Nazaré Fernandes Sanches 26 April 2016 (has links)
Metalofármacos baseados em rutênio têm se mostrado promissores com relação à atividade anticancerígena frente a diversos tipos de tumores. Nosso grupo de pesquisa dedica-se ao estudo de compostos contendo o centro dimetálico de valência mista Ru2(II,III) coordenado a ligantes derivados de Faines (Fármacos anti-inflamatórios não esteroides), tendo demostrando o potencial desses complexos frente a glioma. O entendimento do modo de ação destes complexos requer o estudo de suas interações com biomoléculas presentes no meio biológico. Neste cenário, o presente trabalho teve por objetivo investigar a interação de três complexos de dirutênio-Faines, ou RuFaines, [Ru2(ibp)4Cl], [Ru2(ceto)4Cl] e [Ru2(npx)4(H2O)2]PF6 (ibp = ibuprofenato, ceto = cetoprofenato e npx = naproxenato), e também do precursor [Ru2(O2CCH3)4Cl], RuAc, com as principais proteínas presentes no soro humano, transferrina e albumina. Os complexos foram sintetizados e caracterizados conforme metodologias desenvolvidas no grupo. A interação destes complexos com a transferrina, em suas formas apo e holo, e com a albumina foi avaliada por técnicas como espectroscopia eletrônica, dicroísmo circular, fluorescência, e realizaram-se estudos de ultrafiltração com análise do aduto formado por ICP-OES e espectrometria de massas. Além disso, fez-se um estudo de captação celular dos complexos RuFaines por células de glioma humano da linhagem U-87. Os resultados demonstraram que os complexos de dirutênio-Faines interagem com ambas as proteínas séricas (transferrina (apo e holo) e albumina), de modo semelhante, mas que é distinto daquele observado para o complexo RuAc. A presença de íons Fe(III) nos sítios específicos da transferrina não afetou a interação dos complexos RuFaines, enquanto que um comportamento diferente foi observado para o RuAc. Verificou-se que todas as proteínas avaliadas (albumina, apo-transferrina e holo-transferrina) apresentam capacidades similares de retenção dos complexos (~ 70% da quantidade de Ru adicionada inicialmente), independentemente da natureza do ligante carboxilato coordenado. Estudos de captação celular mostraram que a interação dos complexos RuFaines com a transferrina não contribuiu para modificar a capacidade de entrada desses complexos na célula, em comparação com os metalofármacos livres. Em alguns casos, inclusive, a formação de aduto com a apo-transferrina teve um efeito contrário, diminuindo a captação de rutênio. Dessa forma, concluiu-se que o ciclo da transferrina provavelmente não é a principal rota de entrada nas células para os complexos estudados. / Ruthenium metallodrugs have shown promising antitumor activity against to several tumor types. Our research group is dedicated to study compounds containing the mixed-valence Ru2(II,III) dimetallic center coordinated to NSAIDs (nonsteroidal anti-inflammatory drugs) derived ligands, and have demonstrated the potential of these complexes against glioma. The understanding of the mode of action of these complexes requires the study of their interactions with biomolecules present in biological environment. In this scenario, the present work aimed to investigate the interaction of three complexes of diruthenium-NSAIDs, or RuNSAIDs, [Ru2(ibp)4Cl], [Ru2(ceto)4Cl] and [Ru2(npx)4(H2O)2]PF6 (ibp = ibuprofenate, ceto = ketoprofenate, npx = naproxenate), and also of the precursor [Ru2(O2CCH3)4Cl], RuAc, with the major proteins present in the human serum, transferrin and albumin. The complexes were synthesized and characterized according to methods developed in our group. The interaction of these complexes with transferrin, in the two forms apo and holo, and with albumin was evaluated by techniques as electronic spectroscopy, circular dichroism, fluorescence, and ultrafiltration studies accompanied by analysis of adducts by ICP-OES and mass spectrometry. Moreover, cellular uptake studies of the RuNSAIDs complexes by U-87 human glioma cells line were performed. The results demonstrated that the diruthenium-NSAIDs complexes interact with both proteins (transferrin (apo and holo) and albumin), in a similar way, but that is distinct of that observed for the RuAc complex. The presence of Fe(III) ions in transferrin specific binding sites did not affect the interaction of the RuNSAID complexes with the protein, while a different behavior was shown by RuAc. All the proteins studied here (albumin, apo-transferrin and holo-transferrin) showed similar capabilities for retention of the complexes (~ 70 % of the initial amount of Ru added), independently of the nature of the coordinated carboxylate ligand. Cellular uptake studies showed that the interaction of the RuNSAIDs complexes with transferrin did not contribute to modify the internalization capacity of these complexes, in comparison with the free metallodrugs. In some cases, the adduct formation with apo-transferrin showed an opposite effect, leading to the decrease of ruthenium uptake. The findings led to the conclusion that transferrin cycle probably is not the main entry way to the cells for the studied complexes.
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AVALIAÇÃO DOS EFEITOS GÁSTRICO E RENAL DE ANTIINFLAMATÓRIO SELETIVO E NÃO SELETIVO PARA COX-2 EM RATOS SUBMETIDOS À BAIXA DOSE DE ÁCIDO ACETILSALICÍLICOMoro, Marcella Goetz 17 December 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-12-17 / The worldwide increase in consumption of low-dose aspirin (LDA) for preventing cardiovascular diseases has raised the frequency of patients seeking dental treatment who are chronic users of such an approach and require complementary acute anti-inflammatory medication. Considering the lack of
literature evaluating this interaction, this study aims to analyze the possibility of gastric and renal effects caused by the use, in conjunction, of LDA, a nonsteroidal anti-inflammatory drug (NSAID) that is Ibuprofen, and a coxib (Etoricoxib). Male Wistar rats were divided into 6 experimental groups (n=8 animals/group) and submitted to prolonged (42 days) use of LDA and posterior interaction with COX-2-selective or non-selective NSAIDs during 3 days by gavage (groups: 1-Carboxymethyl cellulose – CMC; 2-LDA; 3-LDA+Ibuprofen;4-Ibuprofen; 5-LDA+Etoricoxib; 6-Etoricoxib). After the experimental period,
analyses of gastric and renal damage (macroscopy) and quantification of serum creatinine (renal function) were done. Although the results have demonstrated that the Ibuprofen, LDA+Ibuprofen, and LDA+Etoricoxib groups presented
statistically significant gastric damage in relation to the CMC group (ANOVA,Tukey, p<0.05), when compared among one another, there was a visible increased extension of the lesion in the groups that interacted with LDA.Concerning the renal system, no drug/interaction has provoked any significant
alteration (p>0.05). It is concluded that the biggest percentages of gastric lesion were observed as stemming from the prolonged use of LDA in association with a non-selective NSAID, and with a coxib. Alternatively, no group was capable of
provoking significant alteration upon renal function and tissue. / Com o aumento mundial do consumo da baixa dose de aspirina (BDA) para prevenção de doenças cardiovasculares, torna-se cada vez mais frequente o atendimento odontológico de pacientes usuários crônicos desta terapêutica que necessitam de medicação anti-inflamatória complementar de forma aguda. Considerando que a literatura é escassa em trabalhos que avaliem esta interação, o objetivo deste estudo foi avaliar os possíveis efeitos gástricos e renais que a interação da BDA com um anti-inflamatório não esteroidal (AINE) (Ibuprofeno) e um coxibe (Etoricoxibe) pode ocasionar. Para isso, ratos Wistar machos foram divididos em 6 grupos experimentais (n=8 animais/grupo) e submetidos ao uso prolongado (42 dias) de BDA e posterior interação com AINE seletivo e não seletivo para COX-2 durante 3 dias pelo método da gavagem (Grupos: 1-Carboximetilcelulose – CMC; 2-BDA; 3-BDA+Ibuprofeno;4-Ibuprofeno; 5-BDA+Etoricoxibe; 6-Etoricoxibe). Após período experimental, foram realizadas avaliações de lesão gástrica e renal (macroscopia) e quantificação sérica de creatinina (função renal). Embora os resultados tenham demonstrado que os grupos Ibuprofeno, BDA+Ibuprofeno e BDA+Etoricoxibe apresentaram lesão gástrica estatisticamente significativa em relação ao grupo CMC (ANOVA, Tukey, p<0,05), ao serem comparados entre si, observou-se uma maior extensão desta lesão para os grupos em que ocorreu a interação com BDA. No sistema renal, nenhum fármaco/interação provocou alteração significativa (p>0,05). Conclui-se que as maiores porcentagens de lesão gástrica foram observadas quando do uso prolongado da BDA em associação com um AINE não seletivo e com um coxibe. Por outro lado, nenhum grupo foi capaz de provocar alteração significativa sobre o tecido e função renal.
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Avaliação da atividade anti-inflamatória e toxicidade de Valeriana glechomifolia Meyer (Valerianaceae)Almeida, Tielle Moraes de January 2016 (has links)
Um estudo prévio de nosso grupo de pesquisa demonstrou que uma fração eriquecida em valepotriatos obtida a partir de partes aéreas e subterrâneas de V. glechomifolia submetida à extração com CO2 supercrítico (VAL) possui efeito antidepressivo e prevenção do comportamento de doente (sickness behavior) induzido por LPS. Além disso, alguns estudos revelaram propriedades antiinflamatórias de V.wallichii e de V.amurensis. Estes dados da literatura sugerem que os valepotriatos podem ser utilizados no desenvolvimento de novos farmácos. Entretanto, dados sobre toxicidade, segurança e atividade anti-inflamatória de valepotriatos ainda são escassos. Considerando isso, o objetivo deste estudo foi investigar a atividade anti-inflamatória periférica e a toxicidade oral aguda e de doses repetidas de VAL. A atividade anti-inflamatória foi avaliada por meio do teste de formalina em camundongos CF1 e o ensaio de migração de leucócitos em ratos Wistar. Além disso, os estudos de toxicidade seguiram as normativas 423 e 407 da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OECD). Diferentes grupos de camundongos foram tratados com VAL (1, 10 e 30 mg/kg), diclofenaco 50 mg/kg (controle positivo) ou saline (controle negativo) 1 h antes da injeção de formalina. No ensaio de quimiotaxia, os leucócitos foram tratados com concentrações de 0,1-1,0 μg/mL de VAL, indometacina ou diclofenaco (1 μg/mL). No estudo de toxicidade aguda, três camundongos CF1 machos foram tratados com uma dose única de VAL (2000 mg/kg, v.o.) e observados durante 14 dias. Já para o estudo de toxicidade de doses repetidas, diferentes grupos de animais (n = 10) receberam doses únicas diárias de VAL (30, 150 e 300 mg/kg, v.o.) ou veículo durante 28 dias. No teste de formalina, VAL inibiu o comportamento do tipo nociceptivo na segunda fase do teste de forma dose-dependente. O efeito da dose mais elevada de VAL foi comparável com o diclofenaco na dose de 50 mg/kg (v.o.). VAL (0,1-1 μg/mL) também inibiu a migração de leucócitos induzida por LPS (65 μg/mL) de modo dependente da concentração. Este efeito foi comparável ao efeito de indometacina (0,1 - 1 μg/mL) e superior ao efeito do diclofenaco (1 μg/mL). No estudo de toxicidade aguda apenas uma morte foi detectada, o que classifica VAL como segura (categoria 5), de acordo com a OECD-normativa 423. O estudo toxicidade de doses repetidas demonstrou que VAL na dose de 300 mg/kg retardou o ganho de peso e reduziu o consumo de ração dos animais deste grupo na primeira semana de tratamento, provavelmente devido aos efeitos sedativos da mesma. As outras doses não alteraram o ganho de peso e ingesta de ração. Nenhuma das doses de VAL alterou qualquer parâmetro comportamental, urinário, bioquímico, hematológico, anatômico ou histológico. Em conclusão, estes resultados demonstram pela primeira vez que valepotriatos, uma classe especial de terpenos que ocorrem apenas no gênero Valeriana, apresentam atividade anti-inflamatória periférica e são seguros em doses pré-clínicas eficazes, por via oral. / A previous study by our research group demonstrated that an enriched fraction obtained from the aerial and subterranean parts of V. glechomifolia submitted to supercritical CO2 extraction (VAL) shows antidepressant-like effect and prevented LPS-induced sickness behavior. Also, some studies revealed anti-inflammatory properties of V.wallichii and V.amurensis. Altogether, these findings suggest that the valepotriates scaffold might be useful to develop new antidepressant and antiinflammatory drugs. However, data about the toxicity, safety and anti-inflammatory activity of valepotriates from V. gelchomifolia are still scarce. Considering this, the aim of this study was to investigate the peripheral anti-inflammatory activity and the oral acute and repeated toxicity of VAL. The anti-inflammatory activity was assessed by using the formalin test in CF1 mice and Wistar rat’s leukocytes migration assay. Besides, the toxicity studies followed the Organization for Economic Cooperation and Development (OECD) toxicity studies guidelines 423 and 407. Different groups of mice were treated with VAL (1, 10 and 30 mg/kg), diclofenac 50 mg/kg (positive control) or saline (negative control) 1 h before the formalin injection. In the chemotaxis assay, the leukocytes were treated with a range of 0.1-1.0 μg/mL of VAL, indomethacin or diclofenac (1 μg/mL). In the acute toxicity, three CF1 mice were treated with a single dose of VAL (2000 mg/kg, p.o.) and observed for 14 days. To perform the repeated toxicity study, separated group of animals (n=10) received single daily doses of VAL (30, 150 and 300 mg/kg, p.o.) or vehicle during 28 days. In the formalin test, VAL inhibited the nociceptive behavior in the late phase in a dose dependent manner at 30mg/kg dose. The effect of the VAL highest dose was comparable to diclofenac 50 mg /kg (p.o.). VAL (0.1 - 1 μg/mL) inhibited the leukocyte migration induced by LPS (65 μg/mL) in a concentration dependent manner. This antichemotatic effect was comparable to indomethacin (0.1 – 1μg/mL) and better than diclofenac (1 μg/mL) effect. In the acute toxicity study only one death was detected, which classify VAL as safe (category 5), according to OECD-guideline 423. The repeated dose toxicity study demonstrated that VAL 300 mg/kg delayed the weight gain and reduced the food consumption in the first week, probably due to sedative effects. The other doses had no effect on weight gain and food consumption. None of doses altered any behavioral, urinary, biochemical, hematological, anatomic or histological parameters. In conclusion, these results demonstrate for the first time that valepotriates, a special class of terpenes occurring only in Valeriana genus, present peripheral anti-inflammatory activity and are safe at effective pre-clinical doses, by oral route.
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Avaliação da utilização do diclofenaco sódico isolado ou associado ao carisoprodol, paracetamol e cafeína, como adjuvante no tratamento de disfunções temporomandibulares crônicas / Assessment of administration of isolated sodium diclofenac or associated to carisoprodol, acetaminophen, and caffeine, as an adjuvant in management of chronic temporomandibular disordersFernando Kurita Varoli 04 August 2008 (has links)
A palavra DOR é definida como uma percepção consciente do indivíduo de impulsos nociceptivos modulados que originam uma experiência emocional e sensitiva desagradável, associada à lesão tecidual real ou potencial, ou descrita em termos de tal lesão. Considerando-se que a dor é um dos motivos mais comuns que levam um paciente a procurar por atendimento em consultório odontológico, este estudo teve como objetivo quantificar e qualificar a analgesia da musculatura mastigatória e da articulação temporomandibular proporcionada por medicamentos antiinflamatórios não esteroidais, associados ou não a outros agentes terapêuticos. O estudo clínico foi desenvolvido em pacientes que sofriam de algias crônicas na musculatura mastigatória, decorrentes de disfunções temporomandibulares. Foram selecionados, após anamnese e avaliação com a ferramenta RDC/TMD traduzido para a língua Portuguesa (PEREIRA JUNIOR, 2007), 18 voluntários para avaliar o efeito terapêutico (entendendo-se como efeito terapêutico o alívio da sintomatologia dolorosa e do restabelecimento da amplitude dos movimentos bordejantes mandibulares), dos três tratamentos coadjuvantes abaixo-relacionados, sendo dois medicamentos e um placebo para eliminar o efeito psicológico. Os tratamentos avaliados foram: um antiinflamatório não-esteroidal (AINES) Flanaren® (diclofenaco sódico), uma panacéia Sedilax® composta por AINES, miorrelaxante e analgésicos (diclofenaco sódico + carisoprodol + paracetamol + cafeína), ambos produzidos pelo laboratório Teuto® ; e um placebo, que consistia de pílulas preenchidas com 110 g de amido de milho, produzidas pela Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto - USP. A administração de cada medicamento consistia de 1 unidade a cada 12 horas, durante um período de 10 dias, precedido e sucedido por avaliações de dor dos pacientes. Foi estabelecido um período de washout de 11 dias entre cada troca de tratamento. A avaliação dos tratamentos medicamentosos foi desenvolvida com diferentes ferramentas, como o McGill Pain Questionnaire (VAROLI; PEDRAZZI, 2006), para qualificar e quantificar dor não provocada, a escala visual analógica para dor à palpação, escala numérica para a quantificação da dor durante o tratamento, além de mensurações de amplitude de movimentos excursivos mandibulares. Foram colhidas também informações sobre possíveis efeitos colaterais indesejáveis relacionados aos tratamentos. O projeto foi submetido e aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa envolvendo Seres Humanos da Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto da USP, Processo n.2006.1.558.58.0, Caae n.0022.0.138.000-06. Os resultados mostraram que a analgesia para a dor em repouso foi melhor com a utilização do Flanaren® e para a dor à palpação, igual para ambos os tratamentos. Os medicamentos Sedilax® e Flanaren® reduziram significantemente a dor após três dias de tratamento, enquanto o placebo, após oito dias. Não foram observadas melhoras na amplitude dos movimentos limítrofes da mandíbula. Também não foram observados efeitos colaterais significantes estatisticamente. Concluiu-se que o tratamento utilizando o diclofenaco sódico como adjuvante reduziu a dor em repouso; todos os tratamentos promoveram analgesia à dor à palpação, mas tanto o diclofenaco isolado como associado agiram no terceiro dia e o placebo, apenas no oitavo. Nenhum efeito colateral observado foi estatisticamente significante. / The word PAIN is defined as a conscious perception of modulated nociceptive input from an unpleasant emotional and sensitive experience, associated to a real or potential, or described in terms of such lesion. Considering that pain is one of main reasons which motivate patients to search for dental treatment, the aim of this study was quantify and qualify analgesia in masticatory muscles and temporomandibular joints by administration of non steroidal anti-inflammatory drugs, isolated or associated to other therapeutic agents. This clinical trial has been developed treating patients who had been suffering with chronic pain in masticatory muscles due to temporomandibular disorders. Eighteen volunteers were selected after anamnesis exam and assessment using RDC/TMD translated to Portuguese (PEREIRA JUNIOR, 2007), to evaluate the therapeutics effect (pain relief and maximum eccentric jaw movement recovery) of three adjuvant treatment: two medicines and one placebo, to eliminate psychological effects. Assessed treatments were: a non steroidal anti-inflammatory Flanaren® (sodium diclofenac), a panacea composed by an anti-inflammatory, muscle relaxant and analgesics (sodium diclofenac + carisoprodol + acetaminophen + caffeine), both produced by pharmaceutical laboratory Teuto® ; and a placebo, that were pills filled by 110 g of corn starch, produced by Faculty of Pharmaceutical Sciences of Ribeirão Preto USP. The dosage of all medicines was one pill every 12 hours, during 10 days, preceded and succeeded by patients` pain assessment. An 11 days washout period among each therapy has been established. The assessment of drug therapies were done using distinct instruments, as McGill Pain Questionnaire (VAROLI; PEDRAZZI, 2006), to qualify and quantify unprovoked pain; visual analogue scale for pain on palpation, numerical scale to quantify pain during treatment, and measurement of range of motion during maximum eccentric jaw movements. It has been obtained information about side effects related to treatments. The research project was submitted and approved by Ethics in Research Committee of Faculty of Dentistry of Ribeirão Preto USP, Lawsuit n.2006.1.558.0, CAAE n. 0022.0.138.000-06. Data analysis has shown that relief of unprovoked pain was better using Flanaren® , and reduction of pain on palpation was equal in all treatments. Both, diclofenac alone, also diclofenac associate to other drugs, reduced significantly pain after three days of treatment, while placebo, after eight days. It has not been observed increase of range of motion during maximum jaw excursive movements, neither statistically significant side-effect. It has been concluded that treatment using diclofenac as an adjuvant reduced unprovoked pain; all therapies relief pain on palpation, but it was observed on third day for diclofenac and diclofenac associated and on eighth day for placebo. There was not any statistically significant side effect.
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