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Estudo dos efeitos antitumorais e toxicológicos do óleo essencial das folhas de Xylopia frutescens Aubl. (Annonaceae)Lunguinho, Daiene Martins 29 February 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-02-29 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Cancer is a disease of genetic material of our cells, whose initiation and progression involve steps in which the DNA accumulates a series of mutations. This disease is responsible for over 7.6 million deaths per year, representing 13% of all causes of death in the world. Many drugs currently used in chemotherapy have been isolated from plant species or derived from a natural prototype. However, antineoplastic agents, natural or synthetic, can cause serious damage to the organism, justifying the need for its toxicity. The genus Xylopia is considered one of the largest among the Annonaceae, with about 160 species, pantropical distribution. The species of this genus are known for their pharmacological activities and uses ethnomedicine. Xylopia frutescens Aubl., popularly known as "twine", "seed-to-twine" and "red-twine" is seldom reported in the literature both in aspects of phytochemical and pharmacological. Studies report that species of Xylopia and different constituents of these isolates have antitumor activity in vitro and in vivo by different mechanisms of action, a fact that arouses interest for the investigation of a possible antitumor activity of Xylopia frutescens. Additionally, essential oils isolated from different species are known to have different biological activities, among them anti-tumor activity. Given the above, this study aimed to evaluate the antitumor activity and toxicity of essential oil from leaves of X. frutescens (O.E.X.p) by means of in vitro and in vivo. Initially we evaluated the bioactivity of the oil against the brine shrimp Artemia salina. The LC50 value obtained was 180.7 mg / mL, demonstrating that this bioactive oil. The assessment of in vitro antitumor activity against sarcoma 180 cell line, the value of IC50 obtained by reduction of the MTT assay was 216.6 mg / mL. The CH50 value obtained in the experiment of cytotoxicity against erythrocytes of mice was 63.87 mg / mL, demonstrating the toxicity of the product front erythrocytes. During the acute toxicity test was no record of changes in behavior and death of the animals treated with 250 mg / kg, however at doses of 375 and 500 mg / kg these effects were observed. Based on these results, the no observed effect adverse level - NOAEL of O.E.X. was 250 mg/ kg and lowest observed effect adverse level - LOAEL was 375 mg / kg. In the evaluation of antitumor activity in vivo inhibition rates of tumor growth (sarcoma 180) was 45.1% and 65.9% for the 100 mg / kg and 150 mg / kg O.E.X. respectively. The toxicological analyzes showed hematologic, gastrointestinal (evidenced by the anorexic effect) and biochemistry toxicity, the latter demonstrated by significant changes in liver function (increased AST), and corroborated with histopathological tests, for both treated groups O.E.X. However, the changes are considered reversible and not substantial when compared to those produced by several widely used anticancer drugs in clinical medicine, including 5-FU, used with standard drug. The oil under study has not genotoxic.Therefore, it is possible to infer that O.E.X. has significant antitumor activity and moderate toxicity in experimental models evaluated, which is not a limiting factor for its possible therapeutic applicability. However, controlled studies are needed, which may help to elucidate more precisely the possible risks of their use by the population for therapeutic purposes. / O câncer é uma doença do material genético de nossas células, cuja iniciação e progressão envolvem passos nos quais o DNA acumula uma série de mutações. Esta enfermidade é responsável por mais de 7,6 milhões de óbitos por ano, o que representa 13 % de todas as causas de morte do mundo. Muitas drogas usadas atualmente na quimioterapia foram isoladas de espécies de plantas ou derivadas de um protótipo natural. Todavia, agentes antineoplásicos, naturais ou sintéticos, podem ocasionar sérios danos ao organismo, justificando a necessidade de avaliação de sua toxicidade. O gênero Xylopia é considerado um dos maiores entre as Annonaceae, com cerca de 160 espécies, com distribuição pantropical. As espécies desse gênero são conhecidas por seus usos etnomedicinais e atividades farmacológicas. Xylopia frutescens Aubl., conhecida popularmente por embira , semente-de-embira e embira-vermelha , é pouco relatada na literatura tanto do ponto de vista fitoquímico como farmacológico. Estudos relatam que espécies de Xylopia e diferentes constituintes delas isolados apresentam atividade antitumoral in vitro e in vivo por diferentes mecanismos de ação, fato que despertou interesse para a investigação de uma possível atividade antitumoral de Xylopia frutescens. Adicionalmente, óleos essenciais isolados de diferentes espécies, são conhecidos por apresentarem diferentes atividades biológicas, dentre elas atividade antitumoral. Diante do exposto, esse trabalho teve como objetivo avaliar a atividade antitumoral e toxicidade do óleo essencial das folhas de X. frutescens (O.E.X.), por meio de ensaios in vitro e in vivo. Inicialmente foi avaliada a bioatividade do óleo frente ao microcrustáceo Artemia salina. O valor de CL50 obtido foi de 180,7 μg/mL, demonstrando ser este óleo bioativo. Foi realizada avaliação da atividade antitumoral in vitro frente células da linhagem sarcoma 180, cujo valor de CI50 obtido por meio do ensaio de redução do MTT foi de 216,6 μg/mL. O valor de CH50 obtido no experimento de citotoxicidade frente eritrócitos de camundongos foi 63,87 μg/mL, demonstrando a toxicidade do produto frente eritrócitos. Durante o ensaio de toxicidade aguda não houve registro de alterações comportamentais e morte dos animais tratados com a dose de 250 mg/kg, entretanto, com as doses de 375 e 500 mg/kg tais efeitos foram observados. Com base nesses resultados, NOAEL (nível de efeito adverso não observado) do O.E.X. foi de 250 mg/kg e LOAEL (nível de menor efeito adverso observado) foi de 375 mg/kg. Na avaliação da atividade antitumoral in vivo as taxas de inibição do crescimento tumoral (Sarcoma 180) foram de 45,1 % e 65,9 % para a dose de 100 e 150 mg/kg do O.E.X, respectivamente. As análises toxicológicas demonstraram toxicidade hematológica, gastrintestinal (evidenciada pelo efeito anoréxico) e bioquímica, esta última, demonstrada por alteração significativa na função hepática (aumento de AST), e corroborada com a análise histopatológica, para ambos os grupos tratados com o O.E.X. No entanto, as alterações são consideradas reversíveis e não substanciais quando comparados àquelas produzidas por diversos antineoplásicos largamente utilizados na clínica médica, dentre eles o 5-FU, usado com droga padrão. O óleo em estudo não apresentou potencial genotóxico. Portanto, é possível inferir que o O.E.X. possui significante atividade antitumoral e toxicidade moderada nos modelos experimentais avaliados, o que não representa um fator limitante para sua possível aplicabilidade terapêutica. Entretanto, são necessários estudos controlados, que possam contribuir para elucidar mais precisamente possíveis riscos do seu uso, pela população, com fins terapêuticos.
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Estudo da toxidade e atividade antitumoral do óleo essencial de Croton Polyandrus Spreng. (Euphorbiaceae) em Modelo Experimental de Tumor Ascítico de Ehrlich. / Study of toxicity and antitumor activity of essential oil from Croton Polyandrus Spreng. (Euphorbiaceae) against ehrlich ascitic tumor.Pessoa, Déborah Ribeiro 28 February 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-02-28 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Cancer, a complex genetic disease is usually the result of a multifactor process which leads to successive gene changes affecting proliferation, differentiation, and cell death. Natural products are widely used in cancer therapy, and they continue to be a promising source for new anticancer agents. Croton polyandrus Spreng., known popularly as croton de tabuleiro is rarely (either in of phytochemical or pharmacological terms) reported in the literature. Recent studies have shown its antifungal activity, but no in vitro antitumor effects for the leaf s essential oil (whose major component is p-cymene), have been reported. The present study aimed to evaluate the essential oil, extracted from the leaves of C. polyandrus (O.E.C.) for in vivo antitumor activity and toxicity. Hemolysis assay with mouse erythrocytes obtained a CH50 value of 141.0 μg/mL, suggesting moderate cytotoxicity for non-tumor cells that are typically affected during cancer therapy. In acute toxicological testing with mice, the estimated LD50 was 447.18 mg/kg. When O.E.C. was acutely administrated, CNS depressive effects were observed as well as reductions in the body weights of the animals with dosages at 250 and 375 mg/kg. Although not displaying in vitro antitumor activity, as also demonstrated for ascites carcinoma cells in the Ehrlich cytotoxicity assay (IC50 = 270.6μg/ml), O.E.C. showed significant in vivo activity, in the same cell line after nine days of treatment with 100 and 150 mg/kg oil, this considering the parameters of volume, weight and tumor cell viability. There was no significant difference between the effect produced by the oil at doses of 100 and 150 mg/kg, and that produced by 5-FU (the standard drug treatment) at 25 mg/kg. There was a significant increase in the percentage of cells found in either late apoptosis or necrosis after nine days of treatment using both doses of oil. While analyzing the distribution of cells during differing phases of the cell cycle, it was observed that O.E.C. induced cycle arrest at the G0/G1 phase, and increased the sub-G1 fraction, suggesting an induction of cell death through apoptosis. There was also an increase in the median survival rate for the animals with transplanted Ehrlich tumor. The toxicological analyzes revealed (after nine days of treatment) reductions in body weight, increased activity of transaminases (AST and ALT), and hematological changes suggestive of anemia. A decrease was seen in the leukocyte and lymphocyte counts, and a thymus index reduction, which together suggest the immunosuppressive effects commonly observed after anticancer therapy. Histopathologic analysis confirmed O.E.C. hepatotoxicity at 150 mg/kg. However, the damage was moderate and reversible, and O.E.C. did not induce an increase in micronucleated erythrocytes, implying non-genotoxicity. The results for O.E.C. indicate antitumor activity in vivo with moderate toxicity, thus suggesting further preclinical study. / O câncer é uma doença genética complexa, geralmente resultado de um processo multifatorial, que ocasiona alterações sucessivas em genes relacionados à proliferação, diferenciação e morte celular. Produtos naturais são amplamente utilizados na terapia do câncer e continuam representando uma fonte promissora para a descoberta de novos agentes antineoplásicos. Croton polyandrus Spreng. é conhecida popularmente como croton de tabuleiro e é pouco relatada na literatura tanto do ponto de vista fitoquímico como farmacológico. Dados recentes mostram que o componente majoritário do óleo essencial das folhas dessa espécie é o p-cimeno, e que o referido óleo apresenta atividade antifúngica, mas não possui efeito antitumoral in vitro. Esse trabalho teve como objetivo avaliar a atividade antitumoral in vivo e toxicidade do óleo essencial das folhas de C. polyandrus (O.E.C.). No ensaio de hemólise em eritrócitos de camundongos foi obtido um valor de CH50 de 141,0 μg/mL, o que sugere moderada citotoxicidade nesse tipo de célula não tumoral, que é comumente afetada na terapia antineoplásica. No ensaio toxicológico agudo em camundongos o valor estimado da DL50 foi 447,18 mg/kg. Após administração aguda do O.E.C. foram observados efeitos depressores do SNC, bem como redução no peso corporal dos animais tratados com 250 e 375 mg/kg do óleo. Apesar de não apresentar atividade antitumoral in vitro, como também demonstrado no ensaio de citotoxicidade em células de carcinoma ascítico de Ehrlich (CI50 = 270,6 μg/mL), O.E.C. mostrou significante atividade in vivo na mesma linhagem celular, após nove dias de tratamento com 100 e 150 mg/kg do óleo, considerando-se os parâmetros volume, peso e viabilidade das células tumorais. Não houve diferença significante entre o efeito produzido pelo óleo nas doses de 100 e 150 mg/kg e àquele produzido pelo 5-FU (droga padrão) - 25 mg/kg. Houve um aumento significante na porcentagem de células em apoptose tardia/necrose após o tratamento de nove dias com ambas as doses do óleo. Na análise da distribuição das células nas diferentes fases do ciclo celular, foi observado que O.E.C. induziu parada do ciclo na fase G0/G1 e aumento da fração sub-G1, o que sugere indução de morte celular por apoptose. Observou-se ainda, aumento na média de sobrevida dos animais transplantados com tumor de Ehrlich. As análises toxicológicas indicam que, após nove dias de tratamento com O.E.C. foi observado redução no peso corporal, aumento da atividade das transaminases (AST e ALT) e alterações hematológicas sugestivas de anemia. Ainda, foi observada diminuição na contagem de leucócitos e linfócitos, bem como redução no índice de timo, dados esses que em conjunto sugerem imunossupressão, efeito comumente observado após terapia antineoplásica. A análise histopatológica confirmou o indício de hepatotoxicidade, especialmente para a dose de 150 mg/kg do O.E.C., entretanto, os danos foram considerados moderados e reversíveis. O.E.C. não induziu aumento na quantidade de eritrócitos micronucleados, no ensaio do micronúcleo, o que indica ausência de genotoxicidade. Portanto, é possível inferir que o O.E.C. apresenta atividade antitumoral in vivo com moderada toxicidade, o que não representa um fator limitante para a continuação de seus estudos pré-clínicos.
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Triagem da atividade antitumoral e antimicrobiana de plantas nativas do cerrado da regi?o de Diamantina - Vale do Jequitinhonha/Minas GeraisOliveira, Fabr?cio de January 2016 (has links)
Data de aprova??o ausente. / Disponibiliza??o do conte?do parcial, conforme Termo de Autoriza??o no trabalho. / Submitted by Jos? Henrique Henrique (jose.neves@ufvjm.edu.br) on 2016-12-20T11:25:18Z
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Previous issue date: 2016 / O uso de plantas com fins terap?uticos ? uma das mais antigas formas de pr?tica medicinal da humanidade. O Brasil hospeda aproximadamente 20% de toda biodiversidade mundial e concentra o maior n?mero de esp?cies end?micas do mundo. As plantas medicinais representam uma promissora fonte de novas drogas, sendo que a regi?o do Cerrado se destaca neste contexto devido a sua vasta biodiversidade. Apesar de sua import?ncia, as plantas end?micas desse bioma s?o ainda pouco exploradas. Assim, o pa?s necessita de maiores investimentos em pesquisas com plantas medicinais, especialmente quando se tratam de doen?as cujo arsenal terap?utico ? limitado e/ou apresenta restri??es como efic?cia e efeitos colaterais, como ? o caso do c?ncer, doen?as negligenciadas como a Doen?a de Chagas e as Leishmanioses e, doen?as infecciosas causadas por bact?rias. Desta forma, este estudo prop?e uma triagem de atividades biol?gicas de extratos etan?licos de 20 plantas do Cerrado. Foram avaliados 24 extratos etan?licos das plantas da regi?o de cerrado de Diamantina, Vale do Jequitinhonha, Minas Gerais: Agarista oleifolia (partes a?reas), Ageratum fastigiatum (partes a?reas), Byrsonima dealbata (partes a?reas), Byrsonima lancifolia (folhas e caule), Byrsonima verbascifolia (partes a?reas), Croton antisyphiliticus (caule), Gomphrena arborescens (partes a?reas), Gomphrena scapigera (partes a?reas), Gomphrena vaga (caule), Gomphrena virgata (ra?zes), Kielmeyera lathrophyton (folhas e caule), Kielmeyera rubriflora (partes a?reas), Lafoensia pacari (folhas e caule), Myrsine emarginella (folhas), Norantea adamantium (partes a?reas), Qualea dichotoma (partes a?reas), Salvertia convallariodora (folhas e caule), Schefflera macrocarpa (folhas), Vochysia elliptica (partes a?reas) e Zeyheria Montana (partes a?reas). Estes foram obtidos por meio de macera??o e secagem por rotaevapora??o. A toxicidade para c?lulas normais de mam?feros foi avaliada utilizando fibroblastos de camundongo, linhagem L929. A avalia??o das atividades antitripanossomat?deos foi realizada sobre formas promastigotas das cepas BH46 de Leishmania (leishmania) infantum, M2269 de Leishmania (leishmania) amazonensis e contra formas epimastigotas das cepas Y e Colombiana de Trypanosoma cruzi. A atividade antitumoral foi realizada sobre a linhagem MDA-MB-231. A avalia??o da toxicidade sobre as linhagens celulares foi realizada por meio da t?cnica colorim?trica de MTT. A atividade antibacteriana foi avaliada sobre as esp?cies Staphylococcus aureus, Salmonella typhimurium, Escherichia coli, Klebsiella oxytoca, Proteus mirabilis, Streptococcus agalactiae, Listeria monocytogenes e Pseudomonas aeruginosa por meio da t?cnica da resazurina. Na avalia??o in vitro da atividade biol?gica dos extratos etan?licos foi verificado que todos os extratos demonstraram alguma toxicidade sobre c?lulas normais de mam?feros da linhagem L929. Entre os extratos avaliados 22 apresentaram atividade antitumoral, sendo que o mais ativo foi o de Ageratum fastigiatum (partes a?reas). Atividade tripanocida foi verificada para sete extratos sobre a cepa Y e oito sobre a cepa Colombiana, sendo que dentre estes os extratos das partes a?reas de Ageratum fastigiatum e das partes a?reas Zeyheria montana foram os mais ativos sobre a cepa Colombiana de T. cruzi. Atividade leishmanicida foi verificada para 11 extratos sobre a cepa M2269 de Leishmania amazonensis e tr?s sobre a cepa BH46 de Leishmania infantum, sendo que o mais ativo foi o extrato das partes a?reas de Ageratum fastigiatum. Atividade antibacteriana foi identificada para 11 extratos, os mais ativos foram o de Ageratum fastigiatum (partes a?reas) e Byrsonima lancifolia (folhas), sendo que a bact?ria mais suscept?vel, por ser inibida pelo maior n?mero de extratos avaliados, foi S. aureus (9 extratos) e a menos suscept?vel foi S. agalactiae (1 extrato). A partir dos resultados obtidos, sugere-se que os extratos etan?licos das partes a?reas de Ageratum fastigiatum e Zeyheria montana s?o os mais promissores para prosseguimento dos estudos, representando uma potencial fonte de subst?ncias com atividade antitripanossomat?deo e antitumoral, e os extratos de Ageratum fastigiatum (partes a?reas) e Byrsonima lancifolia (folhas) como antibacteriana, sendo necess?ria a realiza??o do fracionamento destes extratos a fim de identificar as subst?ncias respons?veis por tais atividades e pela citoxicidade. / Disserta??o (Mestrado) ? Programa de P?s-gradua??o em Ci?ncias Farmac?uticas, Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, [2016]. / The use of plants for therapeutic purposes is one of the oldest forms from medical practice to mankind. The Brazil accommodate approximately 20% of all global biodiversity and concentrate the largest number of endemic species in the world. Medicinal plants represent a promising source of new drugs, where the Cerrado region stands out for its large biodiversity. Even tought the importance, the endemic plants of this region are yet little explored. So the country needs more investment in research with medicinal plants, especially in situations where the therapeutic arsenal is limited and/or shows restriction like efficacy and side effects, such as cancer, neglected diseases (leishmaniosis and Chagas' disease) and inflammation diseases caused by bacterias. Therefore, the study consider a screening test of 24 ethanol extracts from 20 plants of Cerrado from Diamantina, Valley Jequitinhonha, Minas Gerais, state about its biological activity: Agarista oleifolia (aerial parts), Ageratum fastigiatum (aerial parts), Byrsonima dealbata (aerial parts), Byrsonima lancifolia (leaves and stems), Byrsonima verbascifolia (aerial parts), Croton antisyphiliticus (stems), Gomphrena arborescens (aerial parts), Gomphrena scapigera (aerial parts), Gomphrena vaga (stems), Gomphrena virgata (roots), Kielmeyera lathrophyton (leaves and stems), Kielmeyera rubriflora (aerial parts), Lafoensia pacari (leaves and stems), Myrsine emarginella (leaves), Norantea adamantium (aerial parts), Qualea dichotoma (aerial parts), Salvertia convallariodora (leaves and stems), Schefflera macrocarpa (leaves), Vochysia elliptica (aerial parts) e Zeyheria Montana (aerial parts). They were obtained by maceration and dry out using a rotary evaporator. The toxicity from normal mammalian cells was assessed using mouse fibroblasts (L929 lineage). The evaluation of anti trypanosomatid activities was performed on promastigotes of Leishmania strains BH46 (Leishmania) infantum, Leishmania M2269 (Leishmania) amazonensis and against epimastigotes of Y and Colombian strains of Trypanosoma cruzi. The antitumoral activity was performed on MDA-MB-231 lineage. The evaluation of the toxicity on cell lines and parasites was performed by the colorimetric MTT technique. The antibacterial activity was assessed about the species Staphylococcus aureus, Salmonella typhimurium, Escherichia coli, Klebsiella oxytoca, Proteus mirabilis, Streptococcus agalactiae, Listeria monocytogenes e Pseudomonas aeruginosa using the resazurin technique. In citoxicity assay all extracts have shown some toxicity to normal cells of mammals L929 lineage. Antitumoral activity was observed for 22 extracts, being the most active the extract of aerial parts of Ageratum fastigiatum. Trypanocidal activity was observed for seven extracts against the Y strain and eight extracts against Colombian strain, among them the most active is the aerial parts of Ageratum fastigiatum and aerial parts of Zeyheria montana. Leishmanicidal activity was observed for 11 extracts againt M2269 strain of Leishmania amazonensis and three against BH46 strain of Leishmania infantum, being the most active the extract from aerial parts of Ageratum fastigiatum. Antibacterial activity was identified for 11 extracts, the most active were the Ageratum fastigiatum (aerial parts) and Byrsonima lancifolia (leaves), while the most susceptible bacteria, inhibited by the largest number of extracts, was S. aureus (9 extracts) and the less susceptible was S. agalactiae (1 extract). The results reveals that, the ethanol extracts of the aerial parts of Ageratum fastigiatum and Zeyheria montana are the most promising for further studies, representing a potential source of substances to leismanicial, tripanocidal and antitumoral activities, and extracts of Ageratum fastigiatum (aerial parts) and Byrsonima lancifolia (leaves) as antibacterial activity, being need to perfom a fractionation of these extracts to identify the substances responsible for the activities and toxicity.
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Avaliação da atividade antiinflamatória, antitumoral e antiangiogênica de compostos isolados da planta Alchornea glandulosa e de fungos endofíticos a ela relacionadosLopes, Flávia Cristine Mascia [UNESP] 26 November 2008 (has links) (PDF)
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lopes_fcm_dr_arafcf.pdf: 1909059 bytes, checksum: 974b3ea32c4f5b47c9236b3e9490981c (MD5) / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Universidade Estadual Paulista (UNESP) / Produtos naturais têm contribuído intensamente para o desenvolvimento da terapêutica moderna. As plantas produzem um vasto número de substâncias, que em estado natural ou após sofrerem transformações químicas, possuem diversas atividades farmacológicas. Fungos endofíticos, organismos que vivem no interior das plantas, também podem representar novas fontes de produtos biologicamente ativos. Atualmente, a relação causal entre inflamação, imunidade inata e câncer é largamente aceita. O envolvimento de mediadores inflamatórios, como óxido nítrico (NO) e citocinas, gerados por macrófagos ativados, na patogênese das doenças inflamatórias já está bem estabelecido. Além disso, a inibição da angiogênese tem sido reconhecida como uma promissora abordagem terapêutica para o controle do crescimento tumoral, das metástases e das doenças inflamatórias crônicas. Alchornea glandulosa Poepp & Endl. (Euphorbiaceae) é uma planta com conhecida atividade antiinflamatória que está distribuída do sudeste ao sul do Brasil, principalmente na Mata Atlântica e no Cerrado. O potencial antiinflamatório, antitumoral e antiangiogênico dos compostos obtidos a partir da planta (fração acetato de etila e os compostos puros isoquercitrina, afzelina, ácido gálico, pteroginina e pteroginidina) e de fungos endofíticos presentes no interior das suas folhas (extratos acetato de etila ALG-A, ALG-02 e ALG-03) foram estudados por meio de experimentos utilizando-se culturas de macrófagos murinos, linhagens tumorais murinas de câncer de mama (LM2) e pulmão (LP07) e culturas de células endoteliais de veia umbilical humana (HUVEC). Ensaios de determinação de óxido nítrico (reagente de Griess), citocinas pró-inflamatórias TNF-α, IL-1β, IL-6 e IL-12 (ELISA), atividade citotóxica (MTT) e avaliação da taxa de inibição do crescimento de tumores tratados com injeção... / Natural products have contributed enormously to the development of important therapeutic drugs used currently in modern medicine. Plants produce a vast number of compounds that, either directly or after chemical modifications, exert pharmacological activities. Endophytic fungi, organisms which live in plants, are also being recognized as new sources of biological active substances. Nowadays, the relationship among inflammation, innate immunity and cancer are widely accepted. Inflammatory mediators as nitric oxide (NO) and cytokines produced by activated macrophages are involved in the pathogenesis of inflammatory diseases. Besides that, angiogenesis inhibition has been accepted as a promising therapy for the control of tumor growth, metastasis and also chronic inflammatory conditions. Alchornea glandulosa Poepp & Endl. (Euphorbiaceae) is a plant that demonstrates anti-inflammatory activity. It can be found in Brazil, distributed from southeast to south, mainly in the Atlantic Forest and Cerrado. The anti-inflammatory, antitumor and antiangiogenic potential of the compounds obtained from this plant (ethyl acetate fraction and the pure compounds isoquercitrin, afzelin, gallic acid, pterogynine and pterogynidine) and from the endophytic fungi present in its leaves (ALG-A, ALG-02 and ALG-03 ethyl acetate extracts) were studied using macrophage cultures, tumor cell lines (LM2 and LP07) and human umbilical vein endothelial cells (HUVEC). To evaluate anti-inflammatory and antitumor activity, in vitro assays were utilized to determine NO (Griess reagent), TNF-α, IL-1β, IL-6 and IL-12 proinflammatory cytokines (ELISA) and cytotoxicity (MTT). Tumor growth inhibition rate was also studied in vivo. Apoptosis (TUNEL assay), proliferation (bromodeoxiuridine – BrdU), invasion (double-chamber assay), capillary-like structures formation (matrigel) and NFκB activity (ELISA) were realized to study... (Complete abstract click electronic access below)
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Estudo da toxicidade e atividade antitumoral do derivado acridínico n’-(2-cloro-6-metoxi-acridin-9-yl)-2-ciano-3-(4-dimetilaminofenil)-acrilohidrazida em modelo experimental de tumor ascítico de ehrlich / STUDY OF TOXICITY AND ANTITUMOR ACTIVITY OF DERIVED ACRIDINE N’-(2-cloro-6-metoxi-acridin-9-yl)-2-ciano-3-(4-dimetilaminofenil)-acrilohidrazida AGAINST EHRLICH ASCITIC TUMOR.Mangueira , Vivianne Mendes 27 February 2015 (has links)
Submitted by Cristhiane Guerra (cristhiane.guerra@gmail.com) on 2017-02-03T14:26:05Z
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Previous issue date: 2015-02-27 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Cancer is a major public health problem worldwide and is considered a group of diseases characterized by uncontrolled growth and multiplication of abnormal cells that can invade various tissues. Treatment has been benefited from research that seek to reduce toxicity and increase the effectiveness of different anticancer drugs. Acridine derivatives have a number of proven biological activities, and amsacrine, an antineoplastic used for the treatment of leukemias and lymphomas, is the main representative of the group. This study aimed to evaluate the toxicity and antitumor activity of acridine- derived N’-(2-chloro-6-methoxy-acridin-9-yl)-2-cyano-3-(4-dimethylaminophenyl)-acrilohydrazide (ACS-AZ10). In the assessment of cytotoxicity in mouse erythrocytes it was observed that ACS-AZ10 did not cause hemolysis at the concentrations tested (up to 1250 μg / ml), suggesting low toxicity in erythrocytes. After acute administration of ACS-AZ10 (2000 mg / kg) in mice intraperitoneally (ip), characteristic effects of changes in the central nervous system among them, writhing and abduction of the legs of the rear train, were observed. The estimated LD50 (dose that produces death in 50% of experimental animals) was around 2500 mg / kg. The ACS-AZ10 (15 or 30 mg / kg), after a nine days treatment (ip) showed significant antitumor activity in vivo in Ehrlich ascites carcinoma model (EAC), considering the volume parameters, mass, viability and total cell count. Treatment at the dose 7.5 mg/kg induced an increase in sub-G1 peak, with a consequent reduction in the percentage of cells in G0/G1 and S phases of cell cycle, suggesting death by apoptosis. However, treatment with 15 mg/kg induced cell cycle arrest in G2/M phase and a reduction of the fraction G0/G1 and S, suggesting a pre-mitotic blockade. The treatment with different doses of ACS-AZ10 significantly reduced the angiogenic capacity of the EAC, thus it can be inferred that the ACS-AZ10´s antitumor mechanism of action involves, at least in part, an anti-angiogenic effect. The toxicological analysis indicated that after nine days of treatment with ACS-AZ10, low haematological and biochemical toxicity were observed. Histopathological analysis indicated liver damage following treatment with ACS-AZ10, however, the damage was considered mild and reversible. ACS-AZ10 induced no increase in the quantity of micronucleated erythrocyte in micronucleus test, indicating the absence of genotoxic under the conditions evaluated. Therefore, it is possible to infer that the ACS-AZ10 has potent antitumor activity in vivo with low toxicity. / O câncer é um importante problema de saúde pública em nível mundial, sendo considerado um grupo de doenças caracterizadas pelo crescimento descontrolado e multiplicação de células modificadas que podem invadir diversos tecidos. Seu tratamento tem se beneficiado das pesquisas que buscam reduzir a toxicidade e aumentar a eficácia de diferentes fármacos antineoplásicos. Os derivados da acridina possuem diversas atividades biológicas comprovadas, sendo a amsacrina, um antineoplásico usado para o tratamento de leucemias e linfomas, o principal representante do grupo. Esse trabalho teve como objetivo avaliar a toxicidade e atividade antitumoral do derivado acridínico N’-(2-cloro-6-metoxi-acridin-9-yl)-2-ciano-3-(4-dimetilaminofenil)-acrilohidrazida (ACS-AZ10). Na avaliação da citotoxicidade em eritrócitos de camundongos foi possível observar que o ACS-AZ10 em concentração de até 1250 g/mL não causou dano direto a membrana de eritrócitos de camundongos, sugerindo atividade intracelular em hemácias. Após administração aguda do ACS-AZ10 (2000 mg/kg) em camundongos por via intraperitoneal (i.p.), foram observados efeitos característicos de alterações no Sistema Nervoso Central dentre estes, contorções abdominais e abdução das patas do trem posterior. O valor estimado da DL50 (dose que produz morte de 50% dos animais experimentais) foi em torno de 2500 mg/kg. O ACS-AZ10 (15 ou 30 mg/kg), após nove dias de tratamento (i.p.), mostrou significante atividade antitumoral in vivo em modelo de Carcinoma Ascítico de Ehrlich (CAE), considerando os parâmetros volume, massa, viabilidade e total celular. O tratamento na dose 7,5 mg/kg induziu um aumento do pico sub-G1, com consequente redução da percentagem de células nas fases G0/G1 e S do ciclo celular, o que sugere morte por apoptose. No entanto, o tratamento com a dose de 15 mg/kg induziu parada do ciclo celular na fase G2/M e diminuição da fração G0/G1 e S, o que sugere um bloqueio pré-mitótico. O tratamento com as diferentes doses de ACS-AZ10 diminuiu significativamente a capacidade angiogênica do CAE, desta forma, pode-se inferir que o mecanismo de ação antitumoral do ACS-AZ10 envolve, pelo menos parcialmente, um efeito antiangiogênico. As análises toxicológicas indicaram que, após nove dias de tratamento com ACS-AZ10 foi observada baixa toxicidade hematológica e bioquímica. A análise histopatológica indicou danos hepáticos após o tratamento com ACS-AZ10, entretanto, os danos foram considerados leves e reversíveis. O ACS-AZ10 não induziu aumento na quantidade de eritrócitos micronucleados no ensaio do micronúcleo, o que indica ausência de genotoxicidade, nas condições avaliadas. Portanto, é possível inferir que o ACS-AZ10 apresenta potente atividade antitumoral in vivo com baixa toxicidade.
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Estudo da toxicidade e atividade antitumoral do óleo essencial de hyptis umbrosa salzm. (lamiaceae) e da fenchona, seu componente majoritário / Study of toxicity and antitumor activity of essential oil from hyptis umbrosa salzm. (lamiaceae) and fechona, its major componentRolim, Thaísa Leite 11 September 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-09-11 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Cancer is the name given to a collection of hundreds of different diseases that result from the progressive accumulation of mutations. Its treatment has been benefited from studies that are based on research of natural sources. Several compounds and plant derivatives have shown antitumor activity, including essential oils. Hyptis umbrosa Salzm. is popularly known as aleluia do serrote and alfazema-do-mato and is rarely reported in the literature. The fenchone monoterpene is the major component of the essential oil from the leaves of this species (24.8%). This study aimed to evaluate the toxicity and antitumor activity in vitro and in vivo of O.E.H. and fenchone. In hemolysis assay of mice erythrocytes it was obtained a CH50 value of 494.9 μg/mL for O.E.H. and greater than 3000 μg/mL for fenchone, suggesting moderate and low toxicity of the samples respectively for these non-tumor cells, which are commonly affected by antineoplastic therapy. The O.E.H. showed weaker antitumor effect in vitro on human tumor cell lines, while fenchone did not alter cell viability at any of the concentrations tested. After acute administration of O.E.H. depressant and excitatory effects were observed in central nervous system of animals treated with 2000 mg/kg of oil. Although it hasn t shown antitumor activity in vitro, O.E.H. (50, 100, or 150 mg / kg) and fenchone (30 or 60 mg / kg) showed significant activity in vivo of Ehrlich ascites carcinoma model (EAC) after nine days of treatment, given the parameters of volume, weight and viability of the cells. The treatment with O.E.H. induced cycle arrest in the G0/G1 phase and increased sub-G1, suggesting induction of cell death by apoptosis. In conjunction with the results of staining with Annexin V-PI, where there was a slight increase of cells stained with Annexin V as well as with Annexin V-PI, it can be inferred that possibly apoptotic cells were phagocytosed. The fenchone induced cycle arrest in S phase, and significantly increased the percentage of cells stained with Annexin V-PI, without increasing marking only with Annexin V, wich suggests that cell death by necrosis is occurring. There was also an increase in median survival of animals transplanted with Ehrlich tumor and treated with essential oil. The toxicological analyzes show that the treatment with O.E.H caused a body weight decrease and lower hematological and biochemical toxicity after nine days. The treatment with fenchone induced changes in ALT and AST parameters suggestive of fibrosis. Histopathologic analysis confirmed the evidence of hepatotoxicity especially for OEH, however, the damage was moderate and reversible. The O.E.H. induced an increase in the number of micronucleated erythrocytes, in the micronucleus essay, only the highest dose tested (300 mg / kg). Therefore, we can infer that O.E.H. and fenchone shows an antitumor activity in vivo with moderate toxicity, which is not a limiting factor for the continuation of the pre-clinical studies. The findings suggested that fenchone is not the only component responsible for the oil activity as it showed activity only at double of the dose associated with its quantity in that oil. / O câncer é o nome dado a um conjunto de centenas de doenças distintas que decorrem do acúmulo progressivo de mutações. Seu tratamento tem se beneficiado dos estudos que se baseiam em pesquisas de fontes naturais. Vários compostos e derivados vegetais têm mostrado atividade antitumoral, dentre eles, os óleos essenciais. Hyptis umbrosa Salzm. é conhecida popularmente por aleluia do serrote e alfazema-do-mato e é pouco relatada na literatura, sendo o componente majoritário do óleo essencial das folhas dessa espécie (O.E.H.) o monoterpeno fenchona (24,8%). Esse trabalho teve como objetivo avaliar a toxicidade e atividade antitumoral do O.E.H. e da fenchona em modelos in vitro e in vivo. No ensaio de hemólise em eritrócitos de camundongos o valor de CH50 obtido foi de 494,9 μg/mL para O.E.H. e superior a 3000 μg/mL para a fenchona, o que sugere moderada e baixa toxicidade das amostras, respectivamente, para essas células não tumorais que são comumente afetadas pela terapia antineoplásica. O.E.H. mostrou fraco efeito antitumoral in vitro em linhagens de células tumorais humanas, enquanto que a fenchona não alterou a viabilidade celular em nenhuma das concentrações testadas. Após administração aguda do O.E.H. em camundongos foram observados efeitos depressores e excitatórios do Sistema Nervoso Central nos animais tratados com 2000 mg/kg do óleo. O valor estimado da DL50 foi em torno de 500 mg/kg. Apesar de não apresentar atividade antitumoral in vitro, O.E.H. (50, 100 ou 150 mg/kg) e fenchona (60 mg/kg), após nove dias de tratamento, mostraram significante atividade in vivo em modelo de carcinoma ascítico de Ehrlich (EAC), considerando os parâmetros volume, peso e viabilidade celular. O tratamento com O.E.H. (150 mg/kg) induziu parada do ciclo na fase G0/G1 e aumento da fração sub-G1, o que sugere morte celular por apoptose. Em conjunto com os resultados da marcação com Anexina V-IP, onde houve pequeno aumento de células marcadas com Anexina V, bem como com Anexina V-IP, pode-se inferir que, possivelmente, as células em apoptose foram fagocitadas. A fenchona induziu parada do ciclo na fase S e aumentou significativamente a porcentagem de células marcadas com Anexina V-IP, sem aumentar a marcação apenas com Anexina V, o que sugere que está ocorrendo morte celular por necrose. Observou-se ainda, aumento na média de sobrevida dos animais transplantados com tumor de Ehrlich e tradados com o óleo essencial. As análises toxicológicas indicam que, após nove dias de tratamento com O.E.H. foi observado redução no peso corporal e baixa toxicidade hematológica e bioquímica. O tratamento com a fenchona induziu alteração nos parâmetros AST e ALT sugestivas de fibrose. A análise histopatológica indicou danos hepáticos após tratamento com O.E.H., entretanto, os danos foram considerados moderados e reversíveis. O.E.H. induziu aumento na quantidade de eritrócitos micronucleados, no ensaio do micronúcleo, apenas na maior dose testada (300 mg/kg). Portanto, é possível inferir que O.E.H. e fenchona apresentam atividade antitumoral in vivo com moderada toxicidade, o que não representa um fator limitante para a continuação de seus estudos pré-clínicos. Os dados permitem sugerir que a fenchona não é o único componente responsável pela atividade do óleo, uma vez que, mostrou atividade apenas no dobro na dose associada com sua quantidade no referido óleo.
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Estudo do potencial antitumoral do óleo essencial das folhas de Lippia microphylla Cham. (Verbenaceae) e sua toxicidadeXavier, Aline Lira 23 April 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-04-23 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Cancer is a complex genetic disease that is a major public health problem worldwide accounting for about seven million of deaths each year. Many anticancer drugs currently used in clinical medicine have been isolated from plant species, or they are based on substances isolates of these species. But natural products, as anticancer agents, can also cause damage to the organism, requiring toxicity studies. Lippia microphylla is a plant popularly known as alecrim-de-tabuleiro, rarely reported in literature. There are several reports of constituents isolated from species of this genus that have antitumor activity, which sparked interest in the investigation of a possible antitumor activity of Lippia microphylla. Additionally, essential oils isolated from different species are known to have different biological activities, among them anticancer activity. Therefore this study aimed to evaluate the antitumor activity and toxicity of essential oil of this species through in vitro and in vivo. Initially was evaluated the in vitro antitumor activity against cell lines sarcoma 180 and K562. The IC50 values obtained were 100, 1 μg/mL and 60.05 μg/mL for the two strains respectively. Investigation of the mechanism of cytotoxicity (intrinsic pathway of apoptosis and involvement of oxidative stress) through supplementation of culture medium with cyclosporin A and the antioxidants glutathione and N-acetylcysteine resulted in IC50 of 118,3 μg/mL, 107,3 μg/mL e 109,2 μg/mL for sarcoma 180 respectively, and 51.94 μg/mL, 55.49 μg/mL and 94.18 μg/ml for K562, respectively. The CH50 value obtained in the experiment of cytotoxicity against erythrocytes was 300.2 μg/mL. In the evaluation of antitumor activity the in vivo inhibition rates of tumor growth were 38.2% for the dose of 50 mg/kg and 59.8% for 100 mg/kg of essential oil of Lippia microphylla (OEL). The toxicological analysis showed moderate gastrointestinal and hematological toxicity, and alterations in liver function, as evidenced by an increase in AST and ALT, corroborated with histopathological analysis, for both groups treated with OEL. However the changes are reversible and not considered substantial when compared with several widely anticancer drugs used in clinical medicine. Therefore, we can infer that the O.E.L. displays antitumor activity in vitro and in vivo with moderate toxicity, which is not a limiting factor for its possible pharmacology applicability. / O câncer é uma doença genética complexa que constitui um importante problema de saúde pública em todo mundo sendo responsável por cerca de sete milhões de óbitos a cada ano. Muitos dos fármacos antineoplásicos utilizados atualmente na clínica médica foram isolados de espécies vegetais ou são baseados em protótipos isolados das mesmas. Porém, agentes antineoplásicos, naturais ou sintéticos, podem ocasionar sérios danos ao organismo, o que justifica a necessidade de avaliação de sua toxicidade. Lippia microphylla é uma planta conhecida popularmente como alecrim-de-tabuleiro e é pouco relatada na literatura. Existem vários relatos de constituintes isolados de espécies desse gênero que apresentam atividade antitumoral, o que despertou o interesse para a investigação de uma possível atividade antitumoral de Lippia microphylla. Adicionalmente, óleos essenciais isolados de diferentes espécies, são conhecidos por apresentarem diferentes atividade biológicas, dentre elas atividade antitumoral. Diante disso, esse trabalho teve como objetivo avaliar a atividade antitumoral e toxicidade do óleo essencial das folhas de L. microphylla (O.E.L.), através de ensaios in vitro e in vivo. Inicialmente foi avaliada a atividade antitumoral in vitro frente células das linhagens sarcoma 180 e K562. Os valores de CI50 obtidos foram de 100,1 μg/mL e 60,05 μg/mL para as duas linhagens, respectivamente. A investigação do mecanismo de citotoxicidade (via intrínseca da apoptose e envolvimento de estresse oxidativo) por meio da suplementação do meio de cultura com ciclosporina A (um inibidor do poro de transição de permeabilidade mitocondrial) e os antioxidantes glutationa e N-acetilcisteína resultou em CI50 de 118,3 μg/mL, 107,3 μg/mL e 109,2 μg/mL para a linhagem sarcoma 180, respectivamente, e 51,94 μg/mL, 55,49 μg/mL e 94,18 μg/mL para a linhagem K562, respectivamente. O valor de CH50 obtido no experimento de citotoxicidade frente eritrócitos de camundongos foi 300,2 μg/mL. Na avaliação da atividade antitumoral in vivo as taxas de inibição do crescimento tumoral foram de 38,2 % e 59,8 % para a dose de 50 mg/kg e 100 mg/kg do O.E.L., respectivamente. As análises toxicológicas demonstraram leve toxicidade gastrointestinal e hematológica, e alteração significativa na função hepática, evidenciada por aumento de AST e ALT, e corroborada com a análise histopatológica, para ambos os grupos tratados com o O.E.L. No entanto, as alterações são consideradas reversíveis e não substanciais quando comparados àquelas produzidas por diversos antineoplásicos largamente utilizados na clínica médica. Portanto, é possível inferir que o O.E.L. apresenta atividade antitumoral in vitro e in vivo com moderada toxicidade, o que não representa um fator limitante para sua aplicabilidade terapêutica.
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Structural characterization and antitumor activity of polysaccharide extracted from Morinda citrifolia Linn (Noni) fruit / CaracterizaÃÃo estrutural e atividade antitumoral de polissacarÃdeo extraÃdo do fruto de Morinda citrifolia Linn (Noni)Lorena Almeida Oliveira 25 August 2014 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de NÃvel Superior / FundaÃÃo de Amparo à Pesquisa do Estado do Cearà / O cÃncer tem se configurado como um grande problema de saÃde pÃblica mundial. Como alternativa terapÃutica, muitos produtos naturais tÃm sido avaliados para seleÃÃo de compostos ativos com menos efeitos indesejÃveis e capazes de reduzir tumores malignos de modo mais eficiente. Morinda citrifolia, conhecida popularmente como noni, à uma espÃcie nativa do sudeste asiÃtico e da AustrÃlia que tem sido utilizada popularmente para diversos fins terapÃuticos e nutricionais. O polissacarÃdeo extraÃdo da polpa do fruto de Morinda citrifolia Linn (Noni-ppt 1) foi purificado por reprecipitaÃÃo em Ãlcool etÃlico, originando as subfraÃÃes: Noni-ppt 3 e Noni-ppt 5. O objetivo do presente trabalho foi investigar a atividade antitumoral in vitro e in vivo do Noni-ppt, bem como realizar sua caracterizaÃÃo fÃsico-quÃmica utilizando tÃcnicas de cromatografia lÃquida de alta eficiÃncia (CLAE), espectroscopia de infravermelho (FT-IR), cromatografia de permeaÃÃo em gel (GPC), anÃlise termogravimÃtrica (TGA), anÃlise elementar de nitrogÃnio e ressonÃncia magnÃtica nuclear de 13C (RMN). A atividade citotÃxica in vitro das trÃs fraÃÃes de Noni-ppt (50 μg/mL) foi avaliada sobre trÃs linhagens de cÃlulas tumorais (HCT-116; SF-295 e OVCAR-8) por meio do mÃtodo colorimÃtrico brometo de 3-(4,5-dimetiltiazol-2-il)-2,5-difeniltetrazolio (MTT). O efeito antitumoral in vivo do Noni-ppt 3 foi analisado em camundongos com tumor Sarcoma 180 nas doses de 25 e 50 mg/Kg/dia por via oral e intraperitoneal. As anÃlises fÃsico-quÃmicas demonstraram que o Noni-ppt à composto por 12,1-13,7% de proteÃnas, 44,2-58,8% de Ãcidos urÃnicos e 65,4-71,3% de carboidratos totais. A anÃlise da composiÃÃo monossacarÃdica demonstrou que o Noni-ppt à um heteropolissacarÃdeo constituÃdo, predominantemente, por ramnose, arabinose, galactose e Ãcido galacturÃnico. Os resultados da avaliaÃÃo da atividade antitumoral in vitro demonstraram que as amostras de Noni-ppt 1, 3 e 5 nÃo apresentam nenhuma atividade citotÃxica direta sobre as cÃlulas tumorais na concentraÃÃo testada. AlÃm disso, nÃo foi observada qualquer inibiÃÃo do tumor nos camundongos inoculados com as cÃlulas tumorais. / Currently, cancer is a global public health problem. As an alternative therapy, many natural products have been evaluated for selection of active and with less undesirable effects capable of reducing malignant tumors more efficiently compounds. Morinda citrifolia, commonly known as noni, is a species native to Southeast Asia and Australia that has been popularly used for many therapeutic and nutritional purposes. The polysaccharide extracted from the pulp of Morinda citrifolia Linn fruits (Noni-ppt 1) was purified by reprecipitation in ethanol, yielding the subfractions: Noni-ppt 3 and Noni-ppt 5. The objective of this study was to investigate the antitumor activity in vitro and in vivo of Noni-ppt and carry out their physico-chemical characterization by high performance liquid chromatography (HPLC), gas chromatography (GC), fourier transform infrared spectrometry (FTIR), gel permeation chromatography (GPC), thermal gravimetric analysis (TGA), elemental analysis and 13C nuclear magnetic resonance (NMR). The in vitro cytotoxic activity of the three fractions of Noni-ppt (50 μg/mL) was evaluated on three tumor cell lines (HCT-116, SF-295 and OVCAR -8) by colorimetric method bromide 3-(4,5-dimethylthiazol-2-yl)-2,5-diphenyltetrazolium bromide (MTT). The in vivo antitumor effect of Noni-ppt 3 was analyzed in mice with tumor Sarcoma 180 at doses of 25 and 50 mg/kg/day orally and intraperitoneally. The physico-chemical analyzes showed that Noni-ppt consists of protein (12.1-13.7%), uronic acids (44.2-58.8%) and of total carbohydrates (65.4-71.3%). The monosaccharide composition analysis showed that Noni-ppt is a heteropolysaccharide composed predominantly of rhamnose, arabinose, galactose and galacturonic acid. The Noni-ppt samples showed no direct cytotoxic activity against tumor cells in vitro. Moreover, the treatment with Noni-ppt 3 did not show any inhibition of tumor growth in mice inoculated with Sarcoma 180 cells.
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Complexos de platina(II), paládio(II) e ouro(I) com aril-tiossemicarbazonas: investigações em química de coordenação e química medicinalTavares, Tatiane Teixeira 07 April 2014 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2016-02-25T13:05:33Z
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Previous issue date: 2014-04-07 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O câncer é considerado uma das principais causas de óbito no mundo todo, sendo que seu
tratamento pode ser realizado através da radioterapia, cirurgia e quimioterapia. A partir da
descoberta da atividade anticancerígena da cisplatina, a investigação a respeito do uso de
complexos metálicos como fármacos cresceu de forma expressiva. No intuito de melhorar o
espectro de atividade antitumoral, diminuir os efeitos colaterais e a resistência celular, o
desenvolvimento de novos complexos metálicos têm sido de grande interesse em pesquisas
científicas.
A química de coordenação das tiossemicarbazonas tem se destacado devido à sua capacidade
quelante, diversidade estrutural e aplicações biológicas. Além da atividade antitumoral,
algumas tiossemicarbazonas vêm sendo utilizadas no desenvolvimento de drogas
antibacterianas, tendo também apresentado boa atividade antiviral.
As interações das tiossemicarbazonas com íons metálicos têm sido muito estudadas devido ao
interesse em suas propriedades biológicas e químicas, além do estudo da atividade biológica
de seus complexos metálicos. Tais estudos têm sido direcionados principalmente para a
identificação de grupos diretamente ligados ao metal e no estabelecimento da estrutura
formada por estes compostos de coordenação.
Visando obter novos compostos de platina(II), paládio(II) e ouro(I) que apresentem atividade
biológica, este trabalho promove a síntese de vinte e quatro complexos utilizando seis ligantes
do grupo das tiossemicarbazonas. Os complexos obtidos foram caracterizados por análise
elementar, Raman, IV, UV-vis, espectroscopia de RMN, espectrometria de massa, TG/DTA e
voltametria cíclica.
Os efeitos citotóxicos dos complexos foram investigados frente a células de carcinoma de
cólon de camundongo (CT26.WT) e melanoma (B16-F10) e células sadias de rim (BHK-21).
Alguns dos complexos estudados apresentaram citotoxicidade comparável ou melhor do que a
da cisplatina, principalmente os complexos de ouro e trifenilfosfina.
A atividade antibacteriana dos compostos foi também avaliada contra Staphylococcus aureus,
Pseudomonas aeruginosa, Salmonella enterica subsp. entérica serovar Typhimurium e
Escherichia coli. A coordenação ao íon metálico fez aumentar a atividade antibacteriana,
principalmente para os complexos de ouro(I).
Todos os ligantes tiossemicarbazonas e seus respectivos complexos de ouro, com e sem o
grupo fosfina, foram avaliados quanto à capacidade em inibir a atividade da enzima
tiorredoxina redutase (TrxR). Os complexos de ouro não fosfínicos demonstraram ser
inibidores mais eficazes da TrxR na menor concentração testada (5 μM) do que seus
respectivos complexos fosfínicos. Entretanto, ambos os grupos de complexos (ouro com
fosfina e ouro sem o grupo fosfina) foram inibidores da enzima TrxR mais eficientes do que
seus respectivos ligantes livres. / Cancer is considered one of the main causes of death around the world. This disease can be
treated using radiotherapy, surgery, and chemotherapy. The development of novel compounds
which are more active and less toxic and which could eventually become antitumor drugs
constitutes a research area of great relevance. Since the discovery of the anticancer activity of
cisplatin, studies involving the use of metal complexes as drugs have grown substantially.
Aiming to improve the spectrum of antitumor activity, decrease side effects and cellular
resistance, the development of new metallic complexes is considered of great importance.
The coordination chemistry of thiosemicarbazones has great interest considering their variable
donor ability, structural diversity and biological applications. Besides anticancer activity,
some thiosemicarbazones have been used in the development of antibacterial drugs, and
others have demonstrated antiviral activity.
Aiming to obtain novel platinum(II), palladium(II) and gold(I) complexes that exhibit
biological activity, we have synthesized twenty four complexes using thiosemicarbazones as
six ligands. The interactions between thiosemicarbazones and metal ions have been
investigated due to the interest in their biological and chemical properties. Investigations have
been conducted to identify the groups directly bound to the metal and the structure of the
coordination compounds formed.
The novel complexes that were developed have been characterized by elemental analyses,
Raman, IR, NMR spectroscopy, mass spectrometry, TG/DTA and Cyclic Voltammetry.
The cytotoxities of the compounds have been investigated against tumor cell lines (B16-F10
and CT26.WT) and non-tumor cell line (BHK-21). Some of the studied complexes have
shown cytotoxicity comparable to or better than that of cisplatin, mainly gold complexes with
triphenylphosphine.
The antibacterial activities of the compounds have been assayed against Staphylococcus
aureus, Pseudomonas aeruginosa, Salmonella enterica subsp. entérica serovar Typhimurium
e Escherichia coli. Coordination to metallic ion has proven to be a good strategy for
improving the antibacterial activity, especially for the gold(I) complexes.
All thiosemicarbazone and their respective gold(I) complexes were evaluated for their ability
to inhibit the activity of the thioredoxin reductase (TrxR) enzyme. The non-substituted
phosphines turned out to be effective inhibitors of TrxR at the lower concentration tested
(5μM) when compared to the gold phosphine complexes. Both complexes, in most of the
cases, were more efficient TrxR inhibitors than the ligands.
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Morita-Baylis-Hillman em síntese : diversidade estrutural e avaliação biológica de espiro-hexadienonas / Morita-Baylis-Hillman em síntese : diversidade estrutural e avaliação biológica de espiro-hexadienonasMartins, Lucimara Julio, 1979- 25 April 2014 (has links)
Orientadores: Fernando Antônio Santos Coelho, Marcelo Lancellotti / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Química / Made available in DSpace on 2018-08-27T15:24:47Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2014 / Resumo: Substâncias que possuem em sua estrutura um padrão espiro-hexadienona, normalmente apresentam importantes atividades biológicas. Na maioria dos casos, essa atividade biológica está intimamente associada à presença desse padrão estrutural. Neste trabalho de doutorado descrevemos a síntese de espiro-hexadienonas com diferentes padrões estruturais e a avaliação do perfil biológico dessas substâncias como agentes anti-bacterianos e anti-tumorais. Tomando por base uma metodologia previamente descrita pelo nosso grupo de pesquisa e otimizada nesse trabalho, sintetizamos uma série de espiros com diferentes substituintes, com rendimentos globais que variaram de 12-43%. A metodologia utilizada se baseia em uma reação de oxidação fenólica, mediada por reagentes de iodo hipervalente, de 'beta'-cetoésteres adequadamente funcionalizados em posição'alfa', com um substituinte 4-hidroxibenzil. Esses últimos foram preparados, de forma eficiente e direta, através de uma reação de Mizoroki-Heck, utilizando adutos de Morita-Baylis-Hillman na presença de um catalisador de paládio, desenvolvido por Nájera. A síntese de uma série de espiro-hexadienonas mono- e dibromadas também foi descrita nesse trabalho. Para atingirmos esse objetivo, os mesmos ?-cetoésteres funcionalizados foram seletivamente bromados no anel fenólico. Esses produtos bromados foram também utilizados como substrato para etapa de oxidação fenólica, fornecendo espiro-hexadienonas mono- e dibromadas com rendimentos que variaram de 5 a 44%. A estrutura das espiro-hexadienonas dibromadas foi confirmada por análise de difração de raios-X. Descrevemos, ainda, a síntese de compostos aza-espiros utilizando oximas com configuração Z. Essas oximas foram utilizadas como substrato na oxidação fenólica, fornecendo espiro-hexadienonas contendo em sua estrutura uma nitrona. A estrutura destes aza-compostos também foi confirmada por análises de difração de raios-X. A avaliação do perfil biológico da biblioteca de compostos sintetizados demonstrou que estas moléculas são altamente citotóxicas, e que exibem atividade antibacteriana contra bactérias Gram positivas, incluindo linhagens de S. aureus resistentes à Meticilina. Interessados em avaliar a relação estrutura-atividade, realizamos a redução do intermediário 'alfa'-(4-hidroxibenzil)-'beta'-cetoéster visando obter um espiro com o anel de cinco membros saturado. O espiro obtido desta redução perdeu completamente a atividade antibacteriana, sugerindo que a olefina na posição 2-3 faça parte de um grupo farmacofórico. A atividade antitumoral das espiro-hexadienonas sintetizadas também foi testada, demonstrando um excelente perfil anti-proliferativo. Algumas dessas moléculas inibem a tubulina, aparentemente no sítio de ligação da colchicina. Por fim, é possível afirmar que este trabalho permitiu a síntese e avaliação biológica de novas moléculas espiro, que futuramente poderão servir como protótipos para o desenho de novos fármacos antibacterianos e/ou antitumorais / Abstract: Based on a methodology of synthesis for spirohexadienones preparation, recently developed in our lab, this work was done aiming to increase spirohexadienones' structural diversity and to make an antimicrobial and antitumor biological analysis of these molecules. This way, a series of spiros was synthesized with different substituents, optimizing the previous strategy developed, aiming to improve global yields. Two sequences of analogs were prepared through bromination of phenolic rings of the intermediary 'alpha'-(4-hydroxybenzyl)-'beta'-ketoesters, which were later cyclized to afford the corresponding spirohexadienones. The spiro di- and mono-brominated were obtained through this method. The structures of the di-brominated spiros were confirmed by X-ray diffraction analysis. Also oximes were prepared from the 'alpha'-(4-hydroxybenzyl)-'beta'-ketoesters that enabled access to aza-spiros, containing nitrones. These aza-compounds structures were also confirmed by X-ray diffraction analysis. The evaluation of the biological profile of the synthesized compounds library demonstrated that these molecules are highly cytotoxic and that they exhibit antibacterial activity against Gram positive bacteria, including strains of S. aureus resistant to Methycillin. In order to evaluate the relation structure-activity, the reduction of the intermediary 'alpha'-(4-hydroxybenzyl)-'beta'-ketoesters was made to obtain a spiro with the saturated ring of five members. The spiro obtained employing this reduction completely lost the antibacterial activity. The antitumor activity of the synthesized spirohexadienones was also tested, demonstrating an excellent antiproliferative profile. Some of these molecules inhibited tubulin, apparently in the binding site of colchicine. Lastly, it is possible to affirm that this work provided the synthesis and biological evaluation of new spiro molecules, which hereafter may serve as prototype for the design of new antibacterial and/or antitumor drugs / Doutorado / Quimica Organica / Doutora em Ciências
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