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De campamento a condominio social. Transformaciones en el ámbito comunitario

Turner Valenzuela, Karen 06 1900 (has links)
Magíster en Psicología, Mención Psicología Comunitaria
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Mobilidade urbana : políticas públicas e apropriação do espaço em cidades brasileiras

Caccia, Lara Schmitt January 2015 (has links)
A mobilidade urbana não é um tema necessariamente novo, o que se modificou com o passar do tempo são as escalas, a complexidade da técnica e dos sistemas de transportes que sustentam a circulação. A cidade é constituída por seus componentes estáticos e móveis, que se resignificam constantemente. A mobilidade possui uma dimensão transversal a todas as práticas sociais, na medida em que para se realizar qualquer ação no espaço é necessário o movimento e a apropriação dos espaços públicos da cidade. O debate proposto nesta pesquisa objetiva estabelecer uma relação entre as políticas de transporte e as transformações das condições sociais e das estruturas espaciais, evidenciando como é condicionada e materializada a apropriação do espaço através da mobilidade urbana. No texto é apresentada uma revisão teórica e metodológica sobre a mobilidade urbana e a produção do espaço, correlacionando estas duas abordagens, conferindo um enfoque geográfico às análises da mobilidade urbana. Também foi desenvolvida uma contextualização histórica e realizada uma crítica ao atual modelo de transporte urbano, identificando suas origens e o processo de conformação das cidades excludentes, onde o espaço público é produzido e apropriado de forma desigual, seja da perspectiva territorial, física ou social. A mobilidade é analisada a partir da perspectiva de um direito social que é regulado pelo Estado, dominado pelo poder econômico e muitas vezes negado à população. São apresentados também os condicionantes da mobilidade, que analisa os padrões de viagens baseados nas condições físicas, sociais, políticas e econômicas que influenciam nas decisões individuais de mobilidade, relacionando-os com o impacto que as políticas públicas têm nas decisões das pessoas para a apropriação dos espaços públicos urbanos. Nessa perspectiva, a mobilidade também é apresentada como um vetor com potencial transformação e diminuição das desigualdades territoriais e sociais, sendo analisada a partir de suas características sócio-políticas, na produção e disputa do espaço pelos diferentes atores, com demandas, interesses e influências distintas e conflitantes. Nesse sentido a mobilidade pode ser entendida como uma apropriação cotidiana do espaço e, analiticamente, pode nos auxiliar a compreender os desejos e necessidades da população a partir de seu vínculo espacial com o ambiente urbano, uma vez que o espaço ganha sentido a partir da vivência. / Urban mobility is not necessarily a new subject. What has changed with time were the scales, the complexity of techniques and transport systems, which support circulation. The city is made of its motion and motionless components that elaborate themselves constantly. Mobility has a transversal dimension to all social practices due that in order to perform any action in the space the movement and the appropriation of the city's public spaces are necessary. The debate proposed in the research is to stablish a relation between transport policies and the transformation of social conditions and spatial structures showing how the appropriation of the space through urban mobility is conditioned and materialized. A theoretical and methodological review about urban mobility and the production of space is presented in the text relating both approaches and giving a geographical focus to the urban mobility analyses. It was also developed a historical contextualization and a review about the current urban transport system model, identifying its origins and the conformation process of excluding cities where the public space is produced and appropriated in an unequal manner from a social, territorial or physical perspective. The mobility is analyzed from a social right perspective that is regulated by the State, driven by economic power and often denied to the population. Conditions to mobility which analyses travel patterns based on physical, social, political and economic conditions that have influence on individual mobility decisions, relating them to the impact that public policies have on people's decisions to public space appropriation are also presented. On this perspective, mobility is a potential vector to transformation and reduction of social and territorial inequality analyzed from its social and political characteristics, on the production and dispute of the space by different parts that have conflicting interests, influences and needs. Urban mobility can be understood as a daily appropriation of the space and it can help us understand the needs and desires of the population from its spatial bond with the urban environment once the space makes sense from experience. / La temática de la movilidad no es algo necesariamente nuevo, lo que ha cambiado con el pasar del tiempo son las escalas, la complejidad de la técnica y de los sistemas de transportes que sustentan la circulación. La ciudad es formada por sus componentes estáticos y móviles, que se resignifican constantemente. La movilidad tiene una dimensión transversal a todas las prácticas sociales, una vez que para realizar cualquier acción en el espacio es necesario el movimiento y la apropiación de los espacios públicos de la ciudad. La discusión propuesta por esta investigación objetiva establecer una relación entre las políticas de transporte y las transformaciones de las condiciones sociales y de las estructuras espaciales, evidenciando como se condiciona y se materializa la apropiación del espacio por medio de la movilidad urbana. El texto presenta una revisión teórica y metodológica acerca de la movilidad urbana y la producción del espacio, correlacionando los dos abordajes, dando un enfoque geográfico a los análisis de la movilidad urbana. También fue desarrollada una contextualización histórica y una crítica al actual modelo de transporte urbano, identificando sus orígenes y el proceso de conformación de las ciudades excluyentes, donde el espacio público se produce y es apropiado de forma desigual, sea en su perspectiva territorial, física o social. También se analiza la movilidad desde la perspectiva de un derecho social que es regulado por el Estado, dominado por el poder económico y muchas veces negado a la población. Además, se presentan los condicionantes de la movilidad, analizando los patrones de viajes basados en las condiciones físicas, sociales, políticas y económicas que influencian las decisiones de movilidad individuales, relacionándolos con los impactos que las políticas públicas tienen sobre las decisiones de las personas en la apropiación de los espacios públicos urbanos. Desde esta perspectiva, la movilidad también se presenta como una matriz de trasformación y reducción de las desigualdades territoriales y sociales, analizada a partir de sus características sociopolíticas, en la producción y disputa del espacio por los diferentes actores, con demandas, intereses e influencias distintas y conflictivas. En ese sentido, la movilidad puede ser entendida como una apropiación cotidiana de los espacios públicos que, analíticamente, puede ayudarnos a entender los deseos y necesidades de la población a partir de su vínculo espacial con el ambiente urbano, una vez que el espacio gana sentido a partir de la vivencia.
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Espaços de simulação: aspectos materiais e simbólicos da produção e apropriação dos loteamentos fechados ribeirinhos em Buritama, Zacarias e Penápolis, SP

Oliveira, Maria Angélica de [UNESP] 21 January 2009 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:28:26Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2009-01-21Bitstream added on 2014-06-13T20:18:11Z : No. of bitstreams: 1 oliveira_ma_me_prud.pdf: 2697145 bytes, checksum: efacf7eff94cc401bdbaa50a1400c072 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Na presente dissertação desenvolvemos uma análise sobre os aspectos materiais e simbólicos que perpassam a produção e a apropriação dos loteamentos fechados ribeirinhos – espaços fechados e de acesso controlado, destinados ao lazer dos segmentos de maior poder aquisitivo. Consideramos a produção e a apropriação desses espaços sob o ponto de vista da constituição da sociedade de consumo, analisando os loteamentos fechados ribeirinhos como mercadorias produzidas no âmbito da estandardização do consumo, que não é baseado atualmente no consumo dos objetos em si, mas no consumo das imagens e símbolos associados aos produtos, capazes de oferecer inúmeras sensações e valores distintivos. Sendo assim, para o estudo dos loteamentos fechados ribeirinhos realizamos, além de observações em campo e da análise dos materiais publicitários, entrevistas com diferentes agentes sociais, no intuito de identificar os principais símbolos associados a esses empreendimentos. Dessa maneira, identificamos como símbolos importantes para a compreensão dos loteamentos fechados ribeirinhos, porém, não os únicos, a busca por um contato mais direto com a Natureza, a busca por uma segurança total e a busca por uma identificação social e a inserção em uma “comunidade de iguais”... / En esta disertación, hacemos un análisis sobre los aspectos materiales y simbólicos que atraviesan la producción y la apropiación de los asentamientos urbanos cerrados cercanos a ríos – espacios cerrados y de acceso controlado destinados al entretenimiento de los segmentos de más alto poder adquisitivo. Consideramos la producción y apropiación de esos espacios desde el punto de vista de la constitución de la sociedad de consumo y analizamos los asentamientos urbanos cerrados como mercancías producidas en el ámbito del establecimiento de patrones de consumo que no están basados actualmente en la consumación de objetos, sino en la consumación de imágenes y símbolos asociados a los productos que son capaces de ofrecer innúmeras sensaciones y valores distintivos. De esa manera, para el estudio de los asentamientos urbanos cerrados, entrevistamos diferentes actores sociales, además de hacer observaciones en campo y análisis de materiales publicitarios, con el objetivo de identificar los principales símbolos asociados a esos emprendimientos. Por ende, identificamos como símbolos importantes para la comprensión de los asentamientos urbanos cerrados – aunque no sean los únicos – la búsqueda por un contacto más directo con la Naturaleza, la búsqueda por completa seguridad y también por una identificación social y la inserción en una “comunidad de iguales”... (Complete abstract click electronic access below)
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Espaços de simulação : aspectos materiais e simbólicos da produção e apropriação dos loteamentos fechados ribeirinhos em Buritama, Zacarias e Penápolis, SP /

Oliveira, Maria Angélica de. January 2009 (has links)
Orientador: Maria Encarnação Beltrão Sposito / Banca: Eda Maria Góes / Banca: Oscar Sobarzo Miño / Resumo: Na presente dissertação desenvolvemos uma análise sobre os aspectos materiais e simbólicos que perpassam a produção e a apropriação dos loteamentos fechados ribeirinhos - espaços fechados e de acesso controlado, destinados ao lazer dos segmentos de maior poder aquisitivo. Consideramos a produção e a apropriação desses espaços sob o ponto de vista da constituição da sociedade de consumo, analisando os loteamentos fechados ribeirinhos como mercadorias produzidas no âmbito da estandardização do consumo, que não é baseado atualmente no consumo dos objetos em si, mas no consumo das imagens e símbolos associados aos produtos, capazes de oferecer inúmeras sensações e valores distintivos. Sendo assim, para o estudo dos loteamentos fechados ribeirinhos realizamos, além de observações em campo e da análise dos materiais publicitários, entrevistas com diferentes agentes sociais, no intuito de identificar os principais símbolos associados a esses empreendimentos. Dessa maneira, identificamos como símbolos importantes para a compreensão dos loteamentos fechados ribeirinhos, porém, não os únicos, a busca por um contato mais direto com a Natureza, a busca por uma segurança total e a busca por uma identificação social e a inserção em uma "comunidade de iguais"... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: En esta disertación, hacemos un análisis sobre los aspectos materiales y simbólicos que atraviesan la producción y la apropiación de los asentamientos urbanos cerrados cercanos a ríos - espacios cerrados y de acceso controlado destinados al entretenimiento de los segmentos de más alto poder adquisitivo. Consideramos la producción y apropiación de esos espacios desde el punto de vista de la constitución de la sociedad de consumo y analizamos los asentamientos urbanos cerrados como mercancías producidas en el ámbito del establecimiento de patrones de consumo que no están basados actualmente en la consumación de objetos, sino en la consumación de imágenes y símbolos asociados a los productos que son capaces de ofrecer innúmeras sensaciones y valores distintivos. De esa manera, para el estudio de los asentamientos urbanos cerrados, entrevistamos diferentes actores sociales, además de hacer observaciones en campo y análisis de materiales publicitarios, con el objetivo de identificar los principales símbolos asociados a esos emprendimientos. Por ende, identificamos como símbolos importantes para la comprensión de los asentamientos urbanos cerrados - aunque no sean los únicos - la búsqueda por un contacto más directo con la Naturaleza, la búsqueda por completa seguridad y también por una identificación social y la inserción en una "comunidad de iguales"... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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Mobilidade urbana : políticas públicas e apropriação do espaço em cidades brasileiras

Caccia, Lara Schmitt January 2015 (has links)
A mobilidade urbana não é um tema necessariamente novo, o que se modificou com o passar do tempo são as escalas, a complexidade da técnica e dos sistemas de transportes que sustentam a circulação. A cidade é constituída por seus componentes estáticos e móveis, que se resignificam constantemente. A mobilidade possui uma dimensão transversal a todas as práticas sociais, na medida em que para se realizar qualquer ação no espaço é necessário o movimento e a apropriação dos espaços públicos da cidade. O debate proposto nesta pesquisa objetiva estabelecer uma relação entre as políticas de transporte e as transformações das condições sociais e das estruturas espaciais, evidenciando como é condicionada e materializada a apropriação do espaço através da mobilidade urbana. No texto é apresentada uma revisão teórica e metodológica sobre a mobilidade urbana e a produção do espaço, correlacionando estas duas abordagens, conferindo um enfoque geográfico às análises da mobilidade urbana. Também foi desenvolvida uma contextualização histórica e realizada uma crítica ao atual modelo de transporte urbano, identificando suas origens e o processo de conformação das cidades excludentes, onde o espaço público é produzido e apropriado de forma desigual, seja da perspectiva territorial, física ou social. A mobilidade é analisada a partir da perspectiva de um direito social que é regulado pelo Estado, dominado pelo poder econômico e muitas vezes negado à população. São apresentados também os condicionantes da mobilidade, que analisa os padrões de viagens baseados nas condições físicas, sociais, políticas e econômicas que influenciam nas decisões individuais de mobilidade, relacionando-os com o impacto que as políticas públicas têm nas decisões das pessoas para a apropriação dos espaços públicos urbanos. Nessa perspectiva, a mobilidade também é apresentada como um vetor com potencial transformação e diminuição das desigualdades territoriais e sociais, sendo analisada a partir de suas características sócio-políticas, na produção e disputa do espaço pelos diferentes atores, com demandas, interesses e influências distintas e conflitantes. Nesse sentido a mobilidade pode ser entendida como uma apropriação cotidiana do espaço e, analiticamente, pode nos auxiliar a compreender os desejos e necessidades da população a partir de seu vínculo espacial com o ambiente urbano, uma vez que o espaço ganha sentido a partir da vivência. / Urban mobility is not necessarily a new subject. What has changed with time were the scales, the complexity of techniques and transport systems, which support circulation. The city is made of its motion and motionless components that elaborate themselves constantly. Mobility has a transversal dimension to all social practices due that in order to perform any action in the space the movement and the appropriation of the city's public spaces are necessary. The debate proposed in the research is to stablish a relation between transport policies and the transformation of social conditions and spatial structures showing how the appropriation of the space through urban mobility is conditioned and materialized. A theoretical and methodological review about urban mobility and the production of space is presented in the text relating both approaches and giving a geographical focus to the urban mobility analyses. It was also developed a historical contextualization and a review about the current urban transport system model, identifying its origins and the conformation process of excluding cities where the public space is produced and appropriated in an unequal manner from a social, territorial or physical perspective. The mobility is analyzed from a social right perspective that is regulated by the State, driven by economic power and often denied to the population. Conditions to mobility which analyses travel patterns based on physical, social, political and economic conditions that have influence on individual mobility decisions, relating them to the impact that public policies have on people's decisions to public space appropriation are also presented. On this perspective, mobility is a potential vector to transformation and reduction of social and territorial inequality analyzed from its social and political characteristics, on the production and dispute of the space by different parts that have conflicting interests, influences and needs. Urban mobility can be understood as a daily appropriation of the space and it can help us understand the needs and desires of the population from its spatial bond with the urban environment once the space makes sense from experience. / La temática de la movilidad no es algo necesariamente nuevo, lo que ha cambiado con el pasar del tiempo son las escalas, la complejidad de la técnica y de los sistemas de transportes que sustentan la circulación. La ciudad es formada por sus componentes estáticos y móviles, que se resignifican constantemente. La movilidad tiene una dimensión transversal a todas las prácticas sociales, una vez que para realizar cualquier acción en el espacio es necesario el movimiento y la apropiación de los espacios públicos de la ciudad. La discusión propuesta por esta investigación objetiva establecer una relación entre las políticas de transporte y las transformaciones de las condiciones sociales y de las estructuras espaciales, evidenciando como se condiciona y se materializa la apropiación del espacio por medio de la movilidad urbana. El texto presenta una revisión teórica y metodológica acerca de la movilidad urbana y la producción del espacio, correlacionando los dos abordajes, dando un enfoque geográfico a los análisis de la movilidad urbana. También fue desarrollada una contextualización histórica y una crítica al actual modelo de transporte urbano, identificando sus orígenes y el proceso de conformación de las ciudades excluyentes, donde el espacio público se produce y es apropiado de forma desigual, sea en su perspectiva territorial, física o social. También se analiza la movilidad desde la perspectiva de un derecho social que es regulado por el Estado, dominado por el poder económico y muchas veces negado a la población. Además, se presentan los condicionantes de la movilidad, analizando los patrones de viajes basados en las condiciones físicas, sociales, políticas y económicas que influencian las decisiones de movilidad individuales, relacionándolos con los impactos que las políticas públicas tienen sobre las decisiones de las personas en la apropiación de los espacios públicos urbanos. Desde esta perspectiva, la movilidad también se presenta como una matriz de trasformación y reducción de las desigualdades territoriales y sociales, analizada a partir de sus características sociopolíticas, en la producción y disputa del espacio por los diferentes actores, con demandas, intereses e influencias distintas y conflictivas. En ese sentido, la movilidad puede ser entendida como una apropiación cotidiana de los espacios públicos que, analíticamente, puede ayudarnos a entender los deseos y necesidades de la población a partir de su vínculo espacial con el ambiente urbano, una vez que el espacio gana sentido a partir de la vivencia.
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Mobilidade urbana : políticas públicas e apropriação do espaço em cidades brasileiras

Caccia, Lara Schmitt January 2015 (has links)
A mobilidade urbana não é um tema necessariamente novo, o que se modificou com o passar do tempo são as escalas, a complexidade da técnica e dos sistemas de transportes que sustentam a circulação. A cidade é constituída por seus componentes estáticos e móveis, que se resignificam constantemente. A mobilidade possui uma dimensão transversal a todas as práticas sociais, na medida em que para se realizar qualquer ação no espaço é necessário o movimento e a apropriação dos espaços públicos da cidade. O debate proposto nesta pesquisa objetiva estabelecer uma relação entre as políticas de transporte e as transformações das condições sociais e das estruturas espaciais, evidenciando como é condicionada e materializada a apropriação do espaço através da mobilidade urbana. No texto é apresentada uma revisão teórica e metodológica sobre a mobilidade urbana e a produção do espaço, correlacionando estas duas abordagens, conferindo um enfoque geográfico às análises da mobilidade urbana. Também foi desenvolvida uma contextualização histórica e realizada uma crítica ao atual modelo de transporte urbano, identificando suas origens e o processo de conformação das cidades excludentes, onde o espaço público é produzido e apropriado de forma desigual, seja da perspectiva territorial, física ou social. A mobilidade é analisada a partir da perspectiva de um direito social que é regulado pelo Estado, dominado pelo poder econômico e muitas vezes negado à população. São apresentados também os condicionantes da mobilidade, que analisa os padrões de viagens baseados nas condições físicas, sociais, políticas e econômicas que influenciam nas decisões individuais de mobilidade, relacionando-os com o impacto que as políticas públicas têm nas decisões das pessoas para a apropriação dos espaços públicos urbanos. Nessa perspectiva, a mobilidade também é apresentada como um vetor com potencial transformação e diminuição das desigualdades territoriais e sociais, sendo analisada a partir de suas características sócio-políticas, na produção e disputa do espaço pelos diferentes atores, com demandas, interesses e influências distintas e conflitantes. Nesse sentido a mobilidade pode ser entendida como uma apropriação cotidiana do espaço e, analiticamente, pode nos auxiliar a compreender os desejos e necessidades da população a partir de seu vínculo espacial com o ambiente urbano, uma vez que o espaço ganha sentido a partir da vivência. / Urban mobility is not necessarily a new subject. What has changed with time were the scales, the complexity of techniques and transport systems, which support circulation. The city is made of its motion and motionless components that elaborate themselves constantly. Mobility has a transversal dimension to all social practices due that in order to perform any action in the space the movement and the appropriation of the city's public spaces are necessary. The debate proposed in the research is to stablish a relation between transport policies and the transformation of social conditions and spatial structures showing how the appropriation of the space through urban mobility is conditioned and materialized. A theoretical and methodological review about urban mobility and the production of space is presented in the text relating both approaches and giving a geographical focus to the urban mobility analyses. It was also developed a historical contextualization and a review about the current urban transport system model, identifying its origins and the conformation process of excluding cities where the public space is produced and appropriated in an unequal manner from a social, territorial or physical perspective. The mobility is analyzed from a social right perspective that is regulated by the State, driven by economic power and often denied to the population. Conditions to mobility which analyses travel patterns based on physical, social, political and economic conditions that have influence on individual mobility decisions, relating them to the impact that public policies have on people's decisions to public space appropriation are also presented. On this perspective, mobility is a potential vector to transformation and reduction of social and territorial inequality analyzed from its social and political characteristics, on the production and dispute of the space by different parts that have conflicting interests, influences and needs. Urban mobility can be understood as a daily appropriation of the space and it can help us understand the needs and desires of the population from its spatial bond with the urban environment once the space makes sense from experience. / La temática de la movilidad no es algo necesariamente nuevo, lo que ha cambiado con el pasar del tiempo son las escalas, la complejidad de la técnica y de los sistemas de transportes que sustentan la circulación. La ciudad es formada por sus componentes estáticos y móviles, que se resignifican constantemente. La movilidad tiene una dimensión transversal a todas las prácticas sociales, una vez que para realizar cualquier acción en el espacio es necesario el movimiento y la apropiación de los espacios públicos de la ciudad. La discusión propuesta por esta investigación objetiva establecer una relación entre las políticas de transporte y las transformaciones de las condiciones sociales y de las estructuras espaciales, evidenciando como se condiciona y se materializa la apropiación del espacio por medio de la movilidad urbana. El texto presenta una revisión teórica y metodológica acerca de la movilidad urbana y la producción del espacio, correlacionando los dos abordajes, dando un enfoque geográfico a los análisis de la movilidad urbana. También fue desarrollada una contextualización histórica y una crítica al actual modelo de transporte urbano, identificando sus orígenes y el proceso de conformación de las ciudades excluyentes, donde el espacio público se produce y es apropiado de forma desigual, sea en su perspectiva territorial, física o social. También se analiza la movilidad desde la perspectiva de un derecho social que es regulado por el Estado, dominado por el poder económico y muchas veces negado a la población. Además, se presentan los condicionantes de la movilidad, analizando los patrones de viajes basados en las condiciones físicas, sociales, políticas y económicas que influencian las decisiones de movilidad individuales, relacionándolos con los impactos que las políticas públicas tienen sobre las decisiones de las personas en la apropiación de los espacios públicos urbanos. Desde esta perspectiva, la movilidad también se presenta como una matriz de trasformación y reducción de las desigualdades territoriales y sociales, analizada a partir de sus características sociopolíticas, en la producción y disputa del espacio por los diferentes actores, con demandas, intereses e influencias distintas y conflictivas. En ese sentido, la movilidad puede ser entendida como una apropiación cotidiana de los espacios públicos que, analíticamente, puede ayudarnos a entender los deseos y necesidades de la población a partir de su vínculo espacial con el ambiente urbano, una vez que el espacio gana sentido a partir de la vivencia.
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Apropiaciones sociodeportivas de espacios públicos urbanos. El caso de la comunidad cochabambina en Barcelona

Borrás Tissoni, Omar 20 February 2013 (has links)
Estudio cualitativo y cuantitativo de las apropiaciones de espacios públicos y semipúblicos de Barcelona y poblaciones limítrofes para la práctica del deporte por parte de colectivos de trabajadores extranjeros procedentes preferentemente de la región de Cochabamba, en Bolivia. Una parte del trabajo investigador se realizó en las poblaciones bolivianas de origen, con el fin de establecer qué pautas se reproducen y cuáles se modifican o se generan de nuevo en Catalunya. La investigación hace el inventario y registra las características de cuarenta espacios abiertos, algunos deportivos convencionales y otros improvisados e informales. La aproximación cualitativa se centra en tres de esos espacios para observar cómo se desarrollan en ellos un amplia gama de actividades que trascienden de largo las meramente deportivas o lúdicas e involucran aspectos estratégicos de las dinámicas de incorporación y asentamiento en la sociedad de recepción. La tesis también recoge los conflictos resultantes de la desconsideración que este tipo de usos hacían objeto de las normativas municipales vigentes en materia de espacio público y los procesos de negociación con las autoridades que este tipo de desajustes suscitaba. / Qualitative and quantitative study (survey) regarding appropriation of public and semi-public spaces of Barcelona and neighbouring towns in order to practice sports by foreign groups of workers mainly from the region of Cochabamba, Bolivia. One part of the investigation was carried out in the original Bolivian villages in Cochabamba in order to establish which patterns are reproduced and which modified or recreated in Catalunya. The investigation surveys and registers the characteristics of forty open spaces, some conventional sports grounds, others improvised and informal. The qualitative approach is focused on three of those spaces in order to observe how a wide range of activities which transcend the merely sporting or recreational ones are developed in them and involve strategic aspects of incorporation and settling into the receiving society. The thesis also gathers the conflicts resulting from the disregard for municipal regulations in force regarding the public space, and the processes of negotiation derived from this type of disruptions.

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