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"Metodologia para a Estimativa e Espacialização de Variáveis do Balanço Hidríco"SILVA, K. R. 26 March 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-03-26 / O objetivo deste trabalho foi desenvolver um método que produza estimativas e cartas de aptidão climáticas dos elementos do balanço hídrico para a elaboração de um zoneamento edafoclimático para a cultura da seringueira no Estado do Espírito Santo. Foram utilizados dados de 110 estações pluviométricas com período de medição entre os anos de 1977 a 2006. As temperaturas mensais foram espacializadas utilizando-se as equações desenvolvidas por Castro (2008) e dados do modelo digital de elevação GTOPO30. A espacialização da precipitação mensal se procedeu a partir da prévia seleção dos interpoladores espaciais de maior capacidade preditiva por meio da validação cruzada. Mediante os dados de temperatura e precipitação mensal, foi realizado o balanço hídrico de forma pontual para todos os 110 postos meteorológicos. As variáveis do balanço hídrico foram espacializadas a partir da seleção de interpoladores espaciais de maior capacidade preditiva por meio da validação cruzada. Foi desenvolvida uma metodologia de espacialização das variáveis do balanço hídrico, tendo como parâmetros de entrada mapas de temperatura mensal, precipitação mensal e solos com CADs de 90, 210 e 300 mm. O desempenho dos interpoladores espaciais e da metodologia de espacialização das variáveis do balanço hídrico, foi realizada com as 14 estações observadas, possibilitando assim uma comparação entre métodos de espacialização. Baseado nos mapas temáticos de temperatura média anual, temperatura do mês mais frio, deficiência hídrica (obtidos no melhor método de espacialização) e mapa de solos foi feito uma reclassificação de acordo com as exigências climáticas da espécie e em seguida a sobreposição dessas informações, obtendo assim um mapa de zoneamento edafoclimático para a cultura da seringueira. Os resultados mostraram que o interpolador krigagem foi o mais eficientes para a espacialização das precipitações mensais. A metodologia de espacialização proposta apresentou melhores índices estatísticos para as variáveis do balanço hídrico quando comparado com os métodos tradicionais de interpolação, sendo essa metodologia utilizada para a geração do mapa de deficiência hídrica no zoneamento. Maior parte do estado apresenta restrição térmica ao cultivo da seringueira, com condições favoráveis a esporulação do fungo Microcylus ulei.
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Teste máximo de 3 minutos em ciclo-ergômetro isocinéticoLucas, Ricardo Dantas de January 2012 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Desportos, Programa de Pós-Graduação em Educação Física, Florianópolis, 2012 / Made available in DSpace on 2013-06-26T00:50:45Z (GMT). No. of bitstreams: 1
314357.pdf: 862391 bytes, checksum: 605b5935f538d3be9463e1e647ce5b3e (MD5) / A partir da relação entre cargas de trabalho e os seus respectivos tempos de exaustão pode-se estabelecer parâmetros relacionados tanto à capacidade aeróbia (potência crítica), como à capacidade anaeróbia. Recentemente foi proposto na literatura, um teste máximo (all-out) com 3 minutos de duração (3MT) em ciclo-ergômetro, a fim de estabelecer os mesmos parâmetros obtidos pelo conceito "clássico" da potência crítica, e adicionalmente mensurar também o consumo máximo de O2 ( O2max). O objetivo deste estudo, foi analisar a reprodutibilidade dos parâmetros mecânicos e também do O2pico obtidos do 3MT em um ciclo-ergômetro isocinético, utilizando duas cadências de pedalada (60rpm e 100rpm). Um segundo objetivo foi comparar as respostas obtidas no 3MT entre as duas cadências analisadas. A validade do O2pico também foi analisada. Participaram deste estudo 14 indivíduos sadios e fisicamente ativos (27,1 ± 4,5 anos de idade; 174,8 ± 5,5 cm e 77,7 ± 9,6 kg) que realizaram os seguintes testes: um teste incremental de rampa e quatro 3MT em ciclismo isocinético (dois a 60rpm e dois a 100rpm, randomizados). A partir destes testes foram determinados os seguintes índices: potência pico (PP), potência média (MP), potência média dos últimos 30 s, ou potência final (EP), índice de fadiga (IF), trabalho realizado acima da EP (WEP), trabalho total (Wtotal) e o O2pico. Para análise de reprodutibilidade foram utilizados: a análise de variânciatwo-way (testes versus cadência) de medidas repetidas, teste post hoc de Bonferroni, o teste de correlação intraclasse (ICC), além do erro típico de medida (ETM). Para comparação entre as cadências, foram utilizados: a análise de variância one-way de medidas repetidas, o teste t de Student para amostras pareadas, e o coeficiente de correlação de Pearson. Foi adotado um nível de significância de 5%.Todos os índices analisados não apresentaram diferença significante entre o teste e o reteste para cada cadência. O O2pico obtido nos 3MT foi altamente reprodutível (ICC> 0,97 e ETM< 3,2%) e não apresentou diferença com o obtido no teste incremental (p<0,05). Dentre os parâmetros mecânicos, a MP juntamente com o Wtotal foram os índices que apresentaram melhor reprodutibilidade (ICC> 0,97 e ETM<3%) para ambas as cadências, seguidas da EP (ICC> 0,91 e ETM<6%), IF (ICC>0,80 e ETM<4%), PP (ICC>0,81 e ETM<10%), e WEP (ICC>0,79 e ETM<10,5%). Além disto foi encontrada diferença significante entre as cadências (p<0,05), para todos os índices mecânicos, com exceção da WEP. Conclui-se que o tanto o perfil de potência como o O2pico obtido no 3MT isocinético são altamente reprodutíveis, nas cadências de 60 e 100 rpm. Além disto, o O2picoé uma medida válida quando obtida no 3MT isocinético. Mais pesquisas são necessárias para determinar a validade e consequentemente o significado fisiológico, em especial da EP e do WEP, obtidos em diferentes cadências.<br> / Abstract : From the relationship between work-rates and times to exhaustion it can be determine parameters related to both aerobic (i.e. crítical power) and anaerobic capacity. Recently, it was proposed in literature, an all-out cycling test, lasting 3 minutes (3MT), in order to determine the same parameters found by the classical concept of crítical power, and also measure the maximal O2 consumption ( O2max). The aim of this study was to analyze the reliability of mechanical parameters and O2max derived from a 3MT isokinetic cycling, during two cadences (60rpm e 100rpm). Further, it was analyzed the cadence effects on responses derived from 3MT isokinetic. The validity of the 3MT O2peak was also tested. Fourteen healthy and active male subjects (27.1 ± 4.5 years; 174.8 ± 5.5 cm and 77.7 ± 9.6 kg) completed an incremental ramp testing (GXT) and four randomized 3MT (two at 60-rpm and two at 100-rpm). The following parameters were analyzed: peak power (PP), mean power (MP), end power (EP), fatigue index (FI), work performed above EP (WEP), total work (Wtotal) and O2peak. Reliability analyses were conducted by: ANOVA two-way (trials vs. cadences) with repeated measure, post hoc test of Bonferroni, intra class coefficient of correlation (ICC), and typical error of measurement (TEM). To compare between-cadence effect it was used: ANOVA one-way with repeated measure, paired t-test and Pearson#s coefficient of correlation. No difference was found for all variables between test-retest. The O2peak derived from 3MTshowed high reliability (ICC> 0.97 and TEM< 3.2%) and did not show differences with GXT O2peak (p<0.05). Regarding mechanical parameters, the MP together with Wtotal were the most reliable indices (ICC> 0.97 and ETM<3%), following by EP (ICC> 0.91 and ETM<6%), IF (ICC>0.80 and ETM<4%), PP (ICC>0.81 and ETM<10%), and WEP (ICC>0.79 and ETM<10.5%). Furthermore it was found a significant difference between cadences, for all mechanical indices, excepting WEP. In conclusion, both power profile and O2peak are highly reliable, in cadences of 60-rpm and 100-rpm. Furthermore the O2peak is a valid measure when derived from isokinetic 3MT. More researches are necessary to determine the validity and therefore the physiological meaning, especially of EP and WEP, derived from different cadences.
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Validação das equações metabólicas do Colégio Americano de Medicina do EsporteFilardo, Ronaldo Domingues January 2005 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Desportos. Programa de Pós-Graduação em Educação Física. / Made available in DSpace on 2013-07-15T23:17:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1
221482.pdf: 788857 bytes, checksum: aae67914c8b1fa686512cf4888877d9b (MD5) / A inexistência de analisadores de gases em locais diferentes dos ambientes acadêmicos e clínicos cria a necessidade de estimar o consumo de oxigênio. Para tanto, utilizam-se equações de regressão para a estimativa do consumo de oxigênio máximo e submáximo, tais como aquelas sugeridas pelo Colégio Americano de Medicina do Esporte (ACSM). Sendo assim, o objetivo desse estudo foi verificar a validade concorrente das equações metabólicas para caminhada e corrida do ACSM. A amostra foi constituída por 39 homens voluntários (alunos e usuários do CDS/UFSC) entre 20 e 30 anos de idade. Na 1ª Etapa foi mensurado o VO2máx (analisador de gases AeroSport modelo TEEM-100), com o protocolo do tipo rampa para esteira ergométrica sugerido por Tebexreni et al. (2001). Na 2ª etapa, e no mínimo 48 horas de intervalo do teste de exercício máximo, os indivíduos executaram um trabalho padronizado de 30 minutos na esteira composto por seis estágios de cinco minutos, com velocidades fixas a cada dois estágios de 4,8, 7,2 e 9,6 km/h, e inclinações de 5% no 2º, 4º e 6º estágios, pois no 1º, 3º e 5º estágios não haviam inclinação. Em todos os estágios o custo metabólico foi mensurado pelo analisador de gases e estimado pela equação sugerida pelo ACSM corresponde ao tipo de exercício executado, ou seja, pela equação de caminhada (VO2 = 3,5 + 1,8 * m/min + 0,9 * m/min * %incl) ou corrida (VO2 = 3,5 + 1,8 * m/min + 0,9 * m/min * %incl). Portanto, considerando as limitações assumidas, pode-se concluir que, a equação para corrida do ACSM apresentou r=0,63, r2=0,407, EC=-15,52 ml.kg-1.min-1, ET=17,39 ml.kg-1,min-1, EPE=7,38 ml.kg-1.min-1 na estimativa do VO2máx em relação ao analisador de gases, o que não permitiu que essa equação fosse válida para tal finalidade. Em relação a 2ª Etapa, a estimativa do VO2 pelas equações do ACSM e pelo analisador de gases não diferiu significativamente (p<0,05), mas, apresentaram r e r2 superior a 0,9 e EPE inferior a 2 ml.kg1.min-1; sendo a equação para caminhada mais precisa que a de corrida, pois ambas são adequadas para essa finalidade, quando os pressupostos linearidade e estado de equilíbrio são respeitados.
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Intervenção de base escolar para a promoção da aptidão cardiorrespiratória em adolescentesMinatto, Giseli January 2016 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Desportos, Programa de Pós-Graduação em Educação Física, Florianópolis, 2016. / Made available in DSpace on 2017-01-10T03:12:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1
343181.pdf: 8235983 bytes, checksum: f7cffd259318cbfee42874209d88e3c4 (MD5)
Previous issue date: 2016 / O objetivo deste estudo foi analisar intervenções publicadas e testar uma intervenção com estratégias baseadas em evidências para promover a aptidão cardiorrespiratória (ACR), bem como identificar se as mudanças observadas na ACR estão relacionadas com as mudanças nos níveis de atividade física (AF) em escolares do 6° ao 9° ano de escolas públicas municipais de Florianópolis, SC. Como base da tese foi feita uma meta-análise das intervenções de base escolar para a promoção da ACR em adolescentes. A busca dos estudos foi realizada em oito bases de dados (Medline, Web of Science, Embase, Cochrane, PsycINFO, Scopus, Lilacs [português e inglês] e SportDiscus), em agosto de 2012 e atualizada em março de 2014. Os estudos foram avaliados quanto à sua qualidade metodológica por instrumento específico para ensaios clínicos. Todas as etapas foram realizadas por pares. Quarenta publicações de 30 intervenções foram incluídas na revisão e 25 delas foram meta-analisadas. O efeito das intervenções na ACR foi moderado e significativo (SMD=0,68; IC95%=0,45; 0,90), com elevada heterogeneidade (I²=97%). O tamanho do efeito variou significativamente segundo a faixa etária, tamanho da amostra, ambiente de intervenção, estratégias no grupo intervenção (GI), prioridade da ACR no estudo, teste e indicador da ACR, duração das sessões, frequência semanal, duração da intervenção e apresentação dos resultados por sexo. Por conseguinte, foi implementada uma intervenção baseada nas evidências levantadas na meta-análise ajustada para a realidade brasileira, e testada em uma amostra do 6° ao 9° ano. A amostra foi estimada pelo tamanho do efeito encontrado na meta-análise, com acréscimo de 30% para possíveis perdas e recusas, resultando em 46 adolescentes para cada grupo (GI e grupo controle [GC]). A intervenção foi proposta para 14 semanas e envolveu estratégias educativas sobre saúde e estilo de vida, exercícios de alongamento, força e ACR nas aulas de Educação Física (EF), promoção de recreios ativos e entrega de panfletos para os pais e alunos. O GC12manteve as atividades tradicionais. A ACR foi apreciada pelo tempo que os alunos permaneceram no teste (minutos), número de voltas completadas, estágios percorridos e o consumo máximo de oxigênio (VO2max), obtidos pelo teste de vai-e-vem de 20 metros. O VO2max e a AF foram classificados segundo pontos de corte específicos. Como variáveis de controle, foram consideradas: baseline de cada medida da ACR, sexo, idade, classe econômica, maturação sexual, somatório das dobras do tríceps e subescapular, AF total e na escola e frequência nas aulas de EF. As avaliações no pré e no pós-intervenção foram conduzidas durante o primeiro semestre letivo de 2015. O tamanho do efeito da intervenção na ACR foi de 0,15 (IC 95% = -0,04; 0,34). Nas comparações intragrupo, o VO2max diminuiu significativamente no GC. Após ajuste por variáveis de controle, diferenças entre o GI vs GC não foi significante (p>0,05). Não foram encontradas interações significativas. No estudo das combinações, a chance foi menor de manter a baixa ACR combinada com a piora nos níveis de AF (RC=0,07; CI95%=0,01; 0,61, p=0,016) e maior da melhora/ manutenção da ACR e manutenção da AF <420 min/semana (RC=2,07; CI95%=1,17; 3,66, p=0,006) para o GI comparado ao GC. O ?MEXA-SE? auxiliou na manutenção da ACR, enquanto que as atividades tradicionais contribuíram para a redução do VO2max. Entretanto, os achados precisam ser interpretados com cautela dado aos desvios do estudo (por exemplo, atraso no início da intervenção, greve dos professores) que ocorreram durante a intervenção.<br> / Abstract : The aim of this study was to analyze published interventions, and test an intervention with evidence-based strategies to promote cardiorespiratory fitness (CRF) and identify whether the changes observed in CRF are related to changes in levels of physical activity (PA) in students from 6th to 9th year of public schools in Florianópolis, SC. As the basis of this thesis was made a meta-analysis of school-based interventions to promote CRF in students. The searches were carried out in eight databases (Medline, Web of Science, Embase, Cochrane, PsycINFO, Scopus, Lilacs [Portuguese and English] and SportDiscus) in August 2012 and updated in March 2014. Studies were evaluated for methodological quality by specific instrument for clinical trials. All steps were realized by peers. Forty publications of 30 interventions were included in the review and 25 of them were meta-analyzed. The effect of interventions in CRF was moderate and significant (SMD = 0.68, CI 95% = 0.45, 0.90), with high heterogeneity (I² = 97%). The effect size varied significantly according to age group, sample size, intervention environment strategies in the intervention group (IG), CRF priority in the study, test and indicator of CRF, duration of sessions, weekly frequency, intervention duration and presentation of results by sex. Therefore, an intervention based on evidence raised was implemented in the meta-analysis adjusted to the Brazilian reality, and tested in a sample from 6th to 9th year. The sample was estimated by effect size found in the meta-analysis, with 30% addition to possible dropouts, resulting in 46 students each group (IG and control group [CG]). The intervention was proposed for 14 weeks and involved educational strategies on health and lifestyle, stretching exercises, strength and CRF in Physical Education (PE), promotion of active recreation and pamphlets delivery to parents and students. The CG has maintained traditional activities. The CRF was appreciated by the time students remained in the test (minutes), number of laps completed, covered stages and the maximum oxygen consumption (VO2max), obtained by 20-meters shuttle run test.14VO2max and PA were classified according to specific cutoff points. As control variables were considered: baseline of each measure of CRF, sex, age, economic class, sexual maturity, the sum of the triceps and subscapular skinfolds, total PA and at school, and attendance in PE classes. Assessments in the pre- and post-test were conducted during the first semester of 2015. The size of the effect of the intervention in CRF was 0.15 (CI 95% = -0.04, 0.34). In intragroup comparisons, VO2max decreased significantly in the CG. After adjusting for control variables, differences between IG vs CG was not significant (p>0.05). No significant interactions were found. In the study of the combinations, the odds was less to maintaining the combined low CRF with worsening levels of PA (OR = 0.07; CI 95% = 0.01, 0.61, p=0.016) and greater improvement/maintenance of CRF and maintenance PA <420 min/week (OR = 2.07; CI 95% = 1.17; 3.66, p=0.006) for the IG compared to the CG. The "MEXA-SE" (move yourself) assisted in the maintenance of CRF, while the traditional activities contributed to the reduction of VO2max. However, the findings need to be interpreted with caution since the study of the deviations that occurred during the intervention.
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Fatores neuromusculares intervenientes na taxa de produção de forçaTamborindeguy, Aline Cavalheiro January 2016 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Desportos, Programa de Pós-Graduação em Educação Física, Florianópolis, 2016. / Made available in DSpace on 2017-04-18T04:10:46Z (GMT). No. of bitstreams: 1
345356.pdf: 1935866 bytes, checksum: 28bb813e52c1f859847e72c9fcc9d8ab (MD5)
Previous issue date: 2016 / A Taxa de Produção de Força (TPF) avalia a capacidade de produção de força em pequenos intervalos de tempo durante contrações voluntárias máximas isométricas (CVMIs). Este índice pode sofrer a interferência de diferentes aspectos neuromusculares e metodológicos. Entre os aspectos neuromusculares, ressalta-se o controle neural, a morfologia muscular e a mecânica muscular. Entre os aspectos metodológicos, destacam-se a forma de familiarização com a tarefa e a forma de instrução para a realização do teste de força máxima. Entretanto, não se sabe ao certo qual a contribuição de cada um desses aspectos para a TPF. Portanto, a presente tese teve como objetivo investigar a influência de fatores neuromusculares e metodológicos na TPF. Para tanto, a tese foi organizada em dois estudos. O Estudo 1 teve como objetivo verificar os efeitos das instruções ?o mais rápido possível? (RÁPIDO), ?o mais forte possível? (FORTE) e ?o mais rápido e forte possível? (RÁPIDO E FORTE) sobre a produção de força, ativação muscular e velocidade de encurtamento dos fascículos musculares. O Estudo 2 teve como objetivo descrever o comportamento do torque, da ativação muscular e das variáveis de arquitetura muscular durante CVMIs direcionadas para a avaliação da TPF. O sinal eletromiográfico dos músculos vastus medialis (VM), rectus femoris (RF) e vastus lateralis (VL) e as imagens ultrassonográficas do VL foram adquiridas simultaneamente ao torque produzido durante as CVMIs. Após a identificação da forma de instrução mais adequada para a avaliação da TPF (Estudo 1), os sujeitos foram devidamente familiarizados e testados utilizando feedback visual (Estudo 2). Foram avaliados 17 adultos fisicamente ativos (seis mulheres e 11 homens, 29 ± 6 anos) no Estudo 1, e oito (homens, 32 ± 5 anos) no Estudo 2. Entre os resultados ressalta-se maior TPF e impulso contrátil nos intervalos 0 a 30, 0 a 50 e 0 a 100ms e TPF pico na instrução RÁPIDO E FORTE do que na instrução FORTE (TPF: p = 0,037, p = 0,039, p = 0,033 e p = 0,013; IMPULSO: p = 0,040, p = 0,038, p = 0,035, respectivamente). A instrução FORTE apresentou maior TPF no intervalo de 150 a 300 ms do que a RÁPIDO (p = 0,002) e a RÁPIDO E FORTE (p = 0,031). O impulso da ativação no VM foi maior nos intervalos 0 a 30 ms (p = 0,021) e 0 a 100 ms (p = 0,010) na instrução RÁPIDO do que na FORTE, e no intervalo de 150 a 300 ms foi maior na instrução RÁPIDO E FORTE do que na RÁPIDO (p = 0,033). No RF o impulso da ativação nos intervalos 0 a 30, 0 a 50, 0 a 100, 0 a 150 e 0 a 200 ms foi menor na instrução FORTE do que nas instruções RÁPIDO (p = 0,046, p = 0,024, p = 0,031, p = 0,022 e p = 0,030, respectivamente) e RÁPIDO E FORTE (p = 0,025, p = 0,015, p = 0,016, p = 0,012 e p = 0,019, respectivamente). No intervalo de 0 a 250 ms o impulso da ativação foi menor sob a instrução FORTE do que RÁPIDO E FORTE (p= 0,028). No VL a instrução FORTE apresentou menor impulso de ativação no intervalo 0 a 100 ms do que na instrução RÁPIDO (p = 0,032) e a RÁPIDO E FORTE (p = 0,026). A velocidade de encurtamento de fascículo do início da contração ao pico de torque foi maior nas repetições sob a instrução FORTE (p = 0,013) e RÁPIDO E FORTE (p = 0,017) do que nas repetições sob a instrução RÁPIDO. Diferentemente do observado em estudos anteriores, o presente estudo indicou sistematicamente maiores valores de TPF e impulso contrátil (em especial nos 100 ms iniciais da contração muscular) para a instrução RÁPIDO E FORTE do que a instrução FORTE durante CVMIs de extensores de joelho. A observação do impulso da ativação nos diferentes músculos analisados indica uma maior interferência das formas de instrução sobre o RF do que no VM e VL. A maior velocidade e intensidade de ativação mensurada por meio do impulso da ativação dos diferentes músculos nos intervalos iniciais da contração são determinantes da maior TPF, mas difere entre os músculos do quadríceps. Já a maior velocidade de encurtamento do fascículo parece ser determinante da força máxima. Diferentes valores de espessura muscular, ângulo de penação e comprimento do fascículo foram observados em relação aos relatados na literatura para contrações voluntarias máximas isométricas e podem ser relacionados às diferentes velocidades de contração.<br> / Abstract : The Rate of Force Development (RFD) evaluates force production capacity in short periods during maximal isometric voluntary contractions (MIVCs). Different neuromuscular and methodological aspects can interfere in this index. Among neuromuscular aspects, it is important to highlight the neural control, muscle morphology, and muscle mechanics. Regarding methodological aspects, data analysis, task familiarization, and instruction are emphasized. However, the contribution of each one of those aspects to RTD is still debatable. Therefore, the aim of the present dissertation was to investigate the influence of some neuromuscular and methodological aspects on the RFD. Thus, this dissertation is organized in two studies. The Study 1 aimed to verify the effects of different instructions modes ?as fast as possible? (FAST), ?as hard as possible? (HARD), and ?as hard and fast as possible? (HARD AND FAST) on the force production, muscle activation and muscular fascicles shortening velocity. The aim of the Study 2 was to describe the behavior of torque, muscle activation, and muscle architecture during MIVCs performed in an explosive manner in order to identify related mechanisms to the RFD. The electromyography signal from the muscles vastus medialis (VM), rectus femoris (RF), and vastus medialis (VL) and ultrasound images from VL were simultaneously recorded with torque during the MIVC. The best instruction for RFD measurement identified on Study 1 was used on the Study 2 with proper familiarization and visual feedback. Were evaluated 17 (six female and 11 male), 29 (± 6) years old, physically active volunteers on Study 1; and eight males, 32 (± 5) years old on Study 2. Results from Study 1 indicated higher RTD0-30 ms, RTD0-50 ms, RTD0-100 ms, and RFDpeak during HARD AND FAST than HARD trials (p = 0.037, p = 0.039, p = 0.033 and p = 0.013, respectively). Higher contractile impulse at 0-30, 0-50 and 0-100 ms were observed during HARD AND FAST than HARD trials (p = 0.040, p = 0.038, p = 0.035, respectively). Higher RFD150-300 ms was observed during HARD than FAST (p = 0.002) and HARD AND FAST instruction (p = 0.031). VM activation impulse was higher during FAST than during HARD instruction at interval 0 to 30 ms (p = 0.021) and 0 to 100 ms (p = 0.010), but higher on HARD AND FAST than on FAST instruction during 150 to 300 ms interval (p = 0.033). RF activation impulse was lower during HARD than during FAST instructions at intervals 0-30, 0-50, 0-100, 0-150 and 0-200 ms (p = 0.046, p = 0.024, p = 0.031, p = 0.022 and p = 0.030, respectively). RF activation impulse was also lower during HARD than HARD AND FAST at intervals 0-30, 0-50, 0-100, 0-150, 0-200 and 0-250 ms (p = 0.025, p = 0.015, p = 0.016, p = 0.012, p = 0.019 and p= 0.028, respectively). VL activation impulse was lower at interval 0 to 100 ms during HARD instruction than FAST (p = 0.032) and than HARD AND FAST (p = 0.026) as well. Fascicles shortening velocity from the contraction onset to the peak torque was higher during HARD (p = 0.013) and HARD AND FAST instruction (p = 0.017) than during FAST instructions trials. On Study 2 correlations were observed between RFP0-50 ms and VL0-30 ms (rs = 0.952, p <0.001), RFD50-100 ms and rate of activation rise of VL0-75 ms (rs = 0.833, p = 0.010), RFD100-150 ms and rate of activation rise of VL0-75 ms (rs = 0.833, p = 0.010), and RFD0-300 ms and peak torque (rs = 0.976, p <0.001). Differently from other studies, the present one indicated systematically higher RFD and contractile impulse values (especially in the first 100 ms of the muscle contraction) on the HARD AND FAST than on HARD instruction during knee extensors MIVCs. The activation impulse indicates higher instruction modes interference on RF than VM and VL. The higher velocity and activation speed measured by activation impulse of the different muscles in the beginning of contraction determines higher fast force production capacity, but differs between muscles. Higher fascicle shortening velocity seems to determine maximum force. Difference in muscle thickness, pennation angle, and fascicle length values were observed when compared to previous results during maximum voluntary contractions and can be due to contraction velocity.
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Abordagem ergonômica e aptidão física de trabalhadores do setor informal em FlorianópolisJuvêncio, José de Fátima January 2002 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro tecnológico. Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção / Made available in DSpace on 2012-10-20T07:43:56Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2014-09-26T02:32:10Z : No. of bitstreams: 1
182758.pdf: 1463963 bytes, checksum: cebd097acbfa15d5d8af6bdf96e88795 (MD5) / O trabalho informal tem sido uma saída para milhares de brasileiros, que buscam alternativas para continuar a garantir seu sustento e o de sua família. Estes quando migram para o setor informal geralmente o fazem sem conhecer os riscos físicos e ergonômicos desta atividade. São condições de trabalho, algumas posturas inadequadas exigidas pelas tarefas, a regulação na intensidade e duração para o cumprimento destas tarefas e, principalmente porque este setor, por ser informal, não é fiscalizado. O objetivo deste estudo foi analisar a relação entre os fatores presentes nas condições de trabalho e a qualidade de vida relacionada à saúde dos fabricantes de pranchas de surfe ("shapers") da cidade de Florianópolis. Este estudo classificou-se como descritivo multicasos, possuindo características exploratórias. A amostra considerou fabricantes de pranchas de surfe que eram "proprietários do negócio"; e que estavam na informalidade há pelo menos dois anos. As variáveis estudadas foram: fatores humanos gerais, condições de trabalho; morfologia; e esforço percebido. Os seguintes procedimentos foram adotados: análise ergonômica do trabalho, questionários, entrevista, "checklist", antropometria e composição corporal, e escala de Borg. No tratamento estatístico utilizou-se média, desvio-padrão, mínimos e máximos; escores "z" e "T" e correlação de Pearson (r). O ruído mostrou ser o principal risco físico nos ambientes estudados, havendo necessidade de intervenção imediata em algumas "fábricas". Riscos ergonômicos foram identificados na jornada de trabalho, exigência de postura inadequada por um longo período de tempo, e outras situações de estresse psíquico. Outro risco detectado, de origem química, reside na grande quantidade de partículas do "pó de shape" dispersas no ambiente laboral os quais podem trazer severas conseqüências à saúde do operador e a circunvizinhança do posto de trabalho. Com relação á aptidão física dos sujeitos concluiu-se que a flexibilidade tronco/quadril necessita de melhora em curto espaço de tempo, por representar perda de proteção para a coluna, uma vez que as posturas nesta profissão foram identificadas como potencialmente perigosas. Os resultados para condição cardiorrespiratória evidenciaram estarem abaixo de índices regulares e também requerem, a médio prazo, implementação e melhora por parte dos sujeitos amostrados. Os resultados apontados para força muscular (abdominal e membros superiores), e preensão manual variaram muito intra-indivíduos, mas estão compatíveis com quadros de referência indicados na literatura, e valores para o percentual de gordura classificaram os sujeitos dentro da normalidade para a faixa etária.
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Idosos asilados e a prática de atividade física /Benedetti, Tânia Rosane Bertoldo January 1999 (has links)
Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Desportos. / Made available in DSpace on 2012-10-18T15:28:24Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2016-01-09T02:28:06Z : No. of bitstreams: 1
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A relação do desempenho motor em testes de campo e em situação de jogo no futebolRocha, Paulo Ricardo Higassiaraguti [UNESP] 02 March 2015 (has links) (PDF)
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000856706.pdf: 945344 bytes, checksum: 73d9d7136221d098816d52da5c717de1 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / As habilidades técnicas são fundamentais para o sucesso de uma equipe no futebol. Diversos estudos têm utilizado testes de habilidades técnicas isoladas do contexto do jogo para identificar jogadores talentosos no futebol e diferenciar jogadores de alto nível daqueles de nível inferior. Pesquisadores salientam que testes de habilidades técnicas podem ser utilizados para seleção de jogadores com potencial para atuar em alto nível. No entanto, não há evidência conclusiva sobre a relação entre o desempenho apresentado pelos jogadores em bateria de testes e o desempenho dos jogadores no próprio jogo. O propósito do presente estudo foi examinar o desempenho de jogadores de futebol em uma bateria de testes envolvendo habilidade técnicas e o desempenho dessas habilidades durante uma partida. Foram selecionados para o estudo 36 jogadores de futebol de duas equipes participantes do Campeonato Paulista de Futebol Sub-17 em 2014. A avaliação das habilidades técnicas fora do contexto do jogo foi realizada pela bateria de testes F-MARC. A análise do desempenho dos jogadores no jogo foi realizada pelo Instrumento de Avaliação do Jogador de Futebol (IAJF). No presente estudo, o IAJF foi validado quanto ao seu conteúdo por receber conceito no mínimo aceitável (3 de 5) de todos os especialistas. Além disso, o IAJF foi validado em sua fidedignidade intra e inter avaliadores, com resultados da correlação de Spearman forte (> 0,60) e concordância Kappa que variou entre boa (0,61 a 0,80) e excelente (0,81 a 1,0). O desempenho de jogadores entre as duas equipes na bateria de testes F-MARC não apontou diferença significativa em qualquer dos testes. Por último, os resultados indicaram que não há uma relação entre os desempenhos em testes específicos de habilidade técnicas com o desempenho dessas habilidades realizadas durante um jogo. Em conjunto, os resultados do presente estudo sugerem que a avaliação motora de jogadores que... / Technical skills are critical to the success of a team in soccer. Several studies have used isolated from the game context technical skills tests to identify talented players in soccer and differentiate high level players from those of lower level ones. Researchers stress out that testing technical skills can be used to select potential players to play at high levels. However, there is no conclusive evidence on the relationship between the performance shown by the players in a test battery and the performance of the players in a match. The purpose of this study was to examine the performance of soccer players by a battery of tests involving technical skill and performance of these skills during a match. Were selected for the study 36 players of two teams participating in the U-17 in Campeonato Paulista de Futebol 2014. The assessment of technical skills outside the match context was performed by the F-MARC tests. The performance analysis of the players in the match e was held at Soccer Player Assessment Instrument (SPAI). In this study, IAJF had its content validated because it received the minimum acceptable concept (3 of 5) from all experts. Furthermore, SPAI was validated in its intra and inter examiner reliability, with the Spearman's correlation coefficient results (> 0.60) and Kappa agreement ranging from good (0.61 to 0.80) and excellent (0.81 1.0). The performance of players between the two teams in the F-MARC tests showed no significant difference in any of the them. Finally, the results indicated that there is no relationship between performance on specific tests of technical skill and the performance of these skills during a match. In short, the results of this study suggest that the motor evaluation of players who are training to become professional through batteries of tests little expresses the technical skills performed during a match
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Plano de desenvolvimento organizacional a partir do mapeamento de competências individuaisCamargo, Mericler Doneda 17 June 2013 (has links)
Resumo: Pesquisa qualitativa e exploratória que visa propor um Plano de desenvolvimento organizacional a partir do mapeamento das competências individuais para os colaboradores das Unidades do Sesi, Senai de Curitiba e Região Metropolitana. Relaciona as competências organizacionais e as individuais dos trabalhadores das unidades estudadas. Identifica as lacunas existentes entre as competências apontadas pela empresa como essenciais e as que os trabalhadores consideram possuir e que aplicam nas suas tarefas rotineiras. Classifica as competências por ordem decrescente de importância para deliberação de ações de desenvolvimento para a equipe. Analisa o impacto das oficinas de aprendizagem no mapeamento das competências. O trabalho de campo para a validação prática foi baseado no procedimento teórico da pesquisa-ação. Utiliza como instrumentos de coleta de dados a análise documental, questionário, entrevista não estruturada e observação participante. Conclui que o Plano de Desenvolvimento Organizacional possibilita detectar de forma consistente as competências percebidas pelos funcionários como desenvolvidas e que o capacitam a realizar suas atividades funcionais, identificando as lacunas entre aquelas desejadas e as existentes, propondo o desenvolvimento permanente e colocando-as em prática para agregar valor ao negócio, atingir os objetivos estratégicos e adquirir ou manter a vantagem competitiva da organização.
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Ambiente construído e nível de atividade física de adolescentes de Curitiba-PrLopes, Adalberto Aparecido dos Santos January 2014 (has links)
Orientador : Prof. Dr. Rodrigo Siqueira Reis / Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Educação Física. Defesa: Curitiba, 26/03/2014 / Inclui referências : f. 120-130 / Área de concentração: Exercício e esporte / Resumo: Maiores níveis de atividade física na adolescência estão relacionados com benefícios à saúde, porém, uma grande proporção de jovens apresenta níveis insuficientes de atividade física. A saúde dos jovens é afetada por uma ampla e complexa rede de fatores sociais, culturais e ambientais. Os atributos do ambiente construído parecem ser potencialmente relacionados com a atividade física de adolescentes. Assim, compreender esses atributos pode favorecer a criação de estratégias baseadas em evidencias, a fim de aumentar as possibilidades dos adolescentes aderirem a um estilo de vida mais fisicamente ativo. O presente estudo tem como objetivo analisar a associação entre o ambiente construído e o nível de atividade física de adolescentes da cidade de Curitiba-PR. Os dados de interesse deste estudo fazem parte do projeto internacional intitulado IPEN-Study, desenvolvido em Curitiba-PR entre os meses de agosto e dezembro de 2013. Como unidade primária de amostragem foram selecionados, de forma intencional, 32 setores censitários considerando os extremos de renda e walkability através de dados geoprocessados. A amostra foi composta por 381 adolescentes de 12 a 17 anos de idade e seus pais/responsáveis maiores de 18 anos, os quais passaram por fases de recrutamento, entrevista e mensuração antropométrica. As residências dos respondentes e as escolas em que os adolescentes reportaram estudar foram georreferenciadas e em seguida traçado um buffer de 500 metros no entorno das estruturas, a fim de se obter os atributos do ambiente construído, mensurados através de SIG (Sistema de Informação Geográfica), com a utilização do software ArcGIS versão 10.1. O nível de atividade física dos adolescentes foi analisado através de um questionário multidimensional. Para análise dos dados foi realizado em um primeiro momento, distribuição de frequências absoluta e relativa e teste de quiquadrado (x2) de heterogeneidade e tendência linear para as variáveis individuais e de atividade física. Em seguida foi utilizada a estatística descritiva de média, mediana, desvio padrão, mínimo e máximo para as variáveis do ambiente construído, ambas as análises foram geradas através do software estatístico SPSS 17,0 mantendo um nível de significância de 5%. Para realização das análises mais robustas de associação utilizou-se a regressão de Poisson através do software estatístico STATA 11.0, mantendo um nível de significância de 5%. Os resultados demonstram que os meninos têm uma proporção 21% maior de realizar ao menos um dia por semana de atividade física de lazer (IC95%:1,10-1,34), 79% maior de atingir as recomendações (IC95%:1,34-2,38) e 26% maior de realizar deslocamento ativo para a escola (IC95%:1,06-1,24). Ainda, conforme aumenta a nivel socioeconomico e a escolaridade do responsável diminui a proporção de adolescentes ativos no deslocamento para a escola. A alta densidade populacional dentro do buffer parece aumentar os níveis de atividade física dos adolescentes, entretanto, locais com maior renda tende a diminuir a proporção de jovens fisicamente ativos. Conforme aumenta a distância entre a residência e a escola diminui a proporção de deslocamento ativo para a escola, assim como maiores quantidades de pontos de ônibuss presentes dentro do buffer menor a proporção de adolescentes que vão e/ou voltam da escola caminhando, pedalando ou de skate. Com esses achados é possível melhor compreender os atributos do ambiente construído que estão relacionados com o comportamento de atividade física dos adolescentes, norteando futuros estudos, propiciando a interrelação entre profissionais de diversas áreas do conhecimento. Palavras-chave: Nível de atividade física; Ambiente construído; Sistema de Informação Geográfica (SIG); Adolescentes. / Abstract: Higher levels of physical activity in adolescence are related to health benefits; however, a large proportion of young people has insufficient levels of physical activity. Young people's health is affected by a large and complex network of social, cultural and environmental factors. The attributes of the built environment seem to be potentially related to physical activity in adolescents. Thus, understanding these attributes may favor the creation of evidence -based strategies in order to increase the chances of adolescents adhere to a style more physically active lifestyle. The present study aims to analyze the association between the built environment and physical activity levels of adolescents in the city of Curitiba - PR. The data of interest are part of the international project titled IPEN Study, developed in Curitiba - PR between August and December 2013. As primary sampling unit were selected intentionally, 32 census tracts considering the extremes of income and walkability through geoprocessed data. The sample consisted of 381 adolescents 12-17 years of age and their parents / carers over 18 years which have passed through phases of recruitment, interview and anthropometric measurement. The residences of the respondents and the schools in which adolescents reported study were georeferenced and then traced a 500 meter buffer surrounding structures in order to obtain the attributes of the built environment, measured through GIS (Geographic Information System) with the use of ArcGIS software version 10.1. The level of physical activity among adolescents was analyzed using a multidimensional questionnaire. Data analysis was carried out on a first date, distribution of absolute and relative frequencies and chi- square test (x2) for heterogeneity and linear trend for individual variables and physical activity. Then the descriptive statistics of mean, median, standard deviation, minimum and maximum for the variables of the built environment was used, both analyzes were generated using the statistical software SPSS 17.0 maintaining a significance level of 5% . To perform the most robust association analyzes, we used Poisson regression using the STATA 11.0 statistical software, while maintaining a level of significance of 5%. The results show that boys have a 21 % higher proportion of performing at least one day per week of leisure time physical activity (CI95%:1,10-1,34), 79% higher to achieve the recommendations (CI95%:1,34-2,38) and 26% higher performing active commuting to school (CI95%:1,06-1,24). Yet with increasing socioeconomic level and education of the head decreases the proportion of assets in adolescents commuting to school. The high population density within the buffer appears to increase levels of physical activity among adolescents; however, places with higher income tend to decrease the proportion of physically active young people. With increasing distance between home and school decreases the proportion of active commuting to school, as well as larger amounts of bus points present within the buffer lower the proportion of teenagers going and / or return from school walking, cycling or skateboarding. With these findings it is possible to better understand the attributes of the built environment that are related to the physical activity behavior of adolescents, guiding future studies, providing the interrelationship between professionals from different fields of knowledge. Keywords: Physical activity level; Built environment; Geographic Information System (GIS); Adolescents.
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