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Estrutura e composição de assembleias de aranhas em manchas de vegetação na porção austral da Mata Atlântica

Baldissera, Ronei January 2012 (has links)
A fragmentação de hábitats é um dos fatores mais importantes que afetam a biodiversidade em nível mundial. Os estudos da fragmentação, nos seus inícios, baseavam-se nas premissas e predições da Teoria de Biogeografia de Ilhas, a qual procura explicar a diversidade em ilhas oceânicas pelo balanço de colonizações e extinções baseadas nos seus tamanhos e isolamentos. A partir do início do século, houve o desenvolvimento do conceito de metacomunidades, juntamente com um olhar sobre o mosaico de manchas na paisagem, como um conjunto de comunidades locais ligadas pela dispersão de espécies que tem o potencial de interagir. Esse conceito expande a visão da ecologia de comunidades do nível local para diferentes escalas e considera, simplificadamente, que existem quatro tipos de metacomunidades: dinâmica de manchas, seleção de espécies, efeito de massa e neutralidade. Esses quatro modelos assumem diferenças na resposta dos atributos funcionais das espécies, desde a equivalência ecológica até forte capacidade competitiva. Esta tese teve como objetivo geral “avaliar a resposta da diversidade de espécies, de características comportamentais de seleção de habitat e da composição de espécies de assembleias de aranhas em manchas de vegetações florestais e experimentais a fatores ambientais e espaciais”. Os objetivos específicos foram: 1) Analisar a influência relativa de variáveis ambientais e espaciais nos padrões de variação da composição de espécies de aranhas de teia entre remanescentes florestais da Mata Atlântica no sul do Brasil. 2) Avaliar o padrão de seleção de microhabitats de aranhas de teia em remanescentes de Mata Atlântica no sul do Brasil e sua relação com variáveis ambientais. 3) Acessar os padrões de variação nas taxas de colonização da comunidade de aranhas em relação à manipulação da área e da diversidade de habitats em manchas de vegetação em uma paisagem experimental. As coletas de dados em campo foram realizadas em remanescentes florestais de Mata Atlântica no município de Torres, RS e em uma paisagem experimental com manchas de vegetação inseridas em uma matriz campestre na mesma localidade. Em uma paisagem de aproximadamente 26 km2 foram selecionados 16 remanescentes florestais. Foram realizadas amostragens proporcionais aos tamanhos dos remanescentes. Coletas manuais de aranhas de teia foram feitas em parcelas de 12 × 2 × 2 m, e também foram realizadas medidas de utilização de habitat de cada indivíduo coletado entre março e agosto de 2009. Adicionalmente, foram realizadas medidas da estrutura da vegeatação de cada mancha. A área, isolamento e forma dos remanescentes foram calculados a partir de um arquivo shape em software ArcView 3.0. A paisagem experimental foi formada com cinco blocos contendo quatro manchas de vegetação. Para cada mancha, foram aleatorizados dois níveis de dois tratamentos: tamanho (grande e pequeno) e diversidade de habitats (mais e menos diverso). As manchas consistiram em grupos de mudas de três espécies lenhosas nativas e uma espécie artificial. Foram realizados censos, com frequência média de 28,2 dias, ao longo de oito intervalos de tempos de todas as aranhas encontradas nas manchas. A amostragem nos remanescentes coletou 3852 aranhas de teia, distribuídos nas famílias Araneidae (N = 588), Hahniidae (9), Linyphiidae (39), Mysmenidae (4), Nephilidae (2), Tetragnathidae (1647), Theridiidae (1027) e Uloboridae (838). A abundância de adultos foi de 254 indivíduos, identificados em 55 espécies. A riqueza rarefeita e a abundância de aranhas de teia não responderam significativamente às variáveis ambientais (vegetação e paisagem). Nenhum modelo de relação espécies-área foi significativo para a metacomunidade. Três variáveis ambientais e duas variáveis espaciais influenciaram a diversidade beta de aranhas de teia nos remanescentes. Em torno de 15% da variação (valor de R ajustado) na diversidade beta foi explicada pela combinação de variáveis ambientais e espaciais. A maior parte dessa variação (12%) correspondeu à variação ambiental e a variação ambiental espacialmente estruturada. Duas variáveis de seleção de hábitat maximizaram a divergência e uma variável maximizou a convergência para o padrão de montagem da metacomunidade ao longo do gradiente ambiental. Os valores de entropia quadrática de Rao (divergência) aumentaram ao longo das comunidades locais associados com o aumento da diversidade de uso das manchas nos entornos dos fragmentos. A utilização de ramos de trepadeiras pelas aranhas de teia foi negativamente correlacionada com a quantidade de arbustos nos fragmentos. O tamanho e a diversidade de manchas de vegetação não influenciaram nas taxas de colonização. Apesar disso, houve diferenças significativas nas composições das comunidades ao longo do tempo. A riqueza e a abundância de adultos variaram temporalmente, mas não houve efeitos significativos dos tratamentos. A abundância total foi maior em manchas maiores e manchas menos diversas. Pode-se inferir que a metacomunidade em nível de paisagem não é limitada pela dispersão (isso foi corroborado no experimento manipulativo). Dessa forma, o que influencia a chegada em uma mancha, em nível regional, é a amostragem passiva, que determina um filtro para manchas irregulares (menos impactadas) com sub-bosque denso e o tamanho da mancha na menor escala (experimental). Uma vez em um remanescente florestal (comunidade local), a escolha que as espécies fazem das estruturas de habitat para fixação das teias determina se a convergência ou divergência de estruturas vegetais de fixação das teias. No primeiro caso, as espécies escolhem as mesmas estruturas vegetais: ramos de trepadeiras em remanescentes com poucos arbustos, ou seja, seus requerimentos ecológicos são semelhantes e não parece haver pressão de competição nesse caso. No segundo caso, as espécies que chegam no interior de manchas com entornos mais diversos apresentam maior divergência no uso das estruturas vegetais de folhas e ramos de arbustos. Quanto mais diverso o entorno das manchas, menor parece ser a pressão de competição pelas estruturas vegetais entre aranhas. / Habitat fragmentation is one of the major causes of biodiversity loss. Fragmentation studies, in the beginnings, based on assumptions and predictions of the Island Biogeography Theory, which explains the diversity in oceanic islands by the balance between colonizations and extinctions linked to size and distance from mainland. From the beginning of the century, the metacommunity concept was developed, allied with the landscape patch mosaic. The metacommunity is a set of local communities bounded by dispersion of potential competitor species. This concepto expands the vision of community ecology from local level to other scales and considers the existence of four types of metacommunities: patch dynamics, species sorting, mass effect and neutral. These models have different assumptions regarding the responses of functional traits of species, from ecological equivalence to strong competition. This thesis aimed to “evaluate the response of species diversity, habitat selection decisions and species composition of spider assemblages at patches of forest vegetation and experimental patches to environmental and spatial descriptors”. Specific objectives were: 1) Analyze the relative influence of environmental and spatial variables on the patterns of variation of web spider composition among remnants of Atlantic Forest in a fragmented landscape in southern Brazil. 2) Evaluate microhabitat selection convergence and divergence of web spiders in Atlantic forest patches in relation to two between-patch and one within-patch environmental gradients. 3) Examine the rates of colonization, immigration activity (abundance), richness, and composition of foliage dwelling spiders. Mensurative experiment was done at 16 remnants of Atlantic Forest in Torres, RS. Manual collections of web spiders were done in 12 × 2 × 2 m plots. Habitat selection variables were measured for each individual spider in the field. Additionally, measures of the vegetation structure of the understorys and patch vegetation were done. The patch areas, isolations and shapes were calculated from a shape file in ArcView 3.0. Manipulative experiment was performed at an experimental landscape made of vegetation patches inserted in a grassland matrix. The experimental landscape was composed of five blocks each one containing four patches of vegetation. Two treatment levels were randomly assigned to the patches: size (big and small) and diversity (more and less). The patches consisted of sets of seedlings of three native plants and one artificial seedling. All spiders colonizing the patches were collected along eight time periods (mean 28.2 days). It was collected 3852 spiders in the forest remnants, distributed in the families Araneidae (N = 588), Hahniidae (9), Linyphiidae (39), Mysmenidae (4), Nephilidae (2), Tetragnathidae (1647), Theridiidae (1027) e Uloboridae (838). A total of 254 adult spiders were identified and sorted in 55 species. The rarefied richness and the abundance of web spiders did not respond to environmental variables (between-patch and within-patch). There was no species-area relationship. Three environmental variables and two spatial variables influenced the beta diversity of web spiders in the remnants. Roughly 15% of beta diversity variation was due to a combination of environmental and spatial variables. The greater part of this variation corresponded to the environment control. Two microhabitat selection structures maximized the assembly divergence, and one maximized the assembly convergence of the metacommunities associated to an environmental gradient. The Rao‟s quadratic entropy (divergence) based on bush/tree leaves and twigs microhabitat selection, increased from local communities in patches with pasture surroundings to local communities with more diverse surroundings. The selection of vine twigs by web spiders was associated to less dense understorys. The size and diversity of experimental vegetation patches did not influence the spider colonization rates. However, the composition of spider communities varied among the time periods of the experiment, but there was no influence of size and diversity. There was a temporal effect on the variation of richness and adult abundance of spiders. On the other hand, the total abundance was higher in bigger patches, and in less diverse patches. We may infer that the metacommunity at the regional level was not limited by dispersion (it was corroborated by the mesoscale manipulative experiment). In that sense, more irregular remnants with dense understorys passively sample the dispersers at regional level. Once a spider reach a remnant (local community), the choice it makes on to use the habitat structures determines whether it will result in convergence or divergence of microhabitat selection variables. In the first case, the species chose the same vegetal structures (similar ecological requirements): vine twigs. The competition does not seem to be important. In the second case, the species showing divergence on the use of bush/tree leaves and twigs arrive at remnant interiors of patches with more diverse surroundings. In this case, more competition for these vegetal structures seems to happen between web spiders.
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Estrutura e composição de assembleias de aranhas em manchas de vegetação na porção austral da Mata Atlântica

Baldissera, Ronei January 2012 (has links)
A fragmentação de hábitats é um dos fatores mais importantes que afetam a biodiversidade em nível mundial. Os estudos da fragmentação, nos seus inícios, baseavam-se nas premissas e predições da Teoria de Biogeografia de Ilhas, a qual procura explicar a diversidade em ilhas oceânicas pelo balanço de colonizações e extinções baseadas nos seus tamanhos e isolamentos. A partir do início do século, houve o desenvolvimento do conceito de metacomunidades, juntamente com um olhar sobre o mosaico de manchas na paisagem, como um conjunto de comunidades locais ligadas pela dispersão de espécies que tem o potencial de interagir. Esse conceito expande a visão da ecologia de comunidades do nível local para diferentes escalas e considera, simplificadamente, que existem quatro tipos de metacomunidades: dinâmica de manchas, seleção de espécies, efeito de massa e neutralidade. Esses quatro modelos assumem diferenças na resposta dos atributos funcionais das espécies, desde a equivalência ecológica até forte capacidade competitiva. Esta tese teve como objetivo geral “avaliar a resposta da diversidade de espécies, de características comportamentais de seleção de habitat e da composição de espécies de assembleias de aranhas em manchas de vegetações florestais e experimentais a fatores ambientais e espaciais”. Os objetivos específicos foram: 1) Analisar a influência relativa de variáveis ambientais e espaciais nos padrões de variação da composição de espécies de aranhas de teia entre remanescentes florestais da Mata Atlântica no sul do Brasil. 2) Avaliar o padrão de seleção de microhabitats de aranhas de teia em remanescentes de Mata Atlântica no sul do Brasil e sua relação com variáveis ambientais. 3) Acessar os padrões de variação nas taxas de colonização da comunidade de aranhas em relação à manipulação da área e da diversidade de habitats em manchas de vegetação em uma paisagem experimental. As coletas de dados em campo foram realizadas em remanescentes florestais de Mata Atlântica no município de Torres, RS e em uma paisagem experimental com manchas de vegetação inseridas em uma matriz campestre na mesma localidade. Em uma paisagem de aproximadamente 26 km2 foram selecionados 16 remanescentes florestais. Foram realizadas amostragens proporcionais aos tamanhos dos remanescentes. Coletas manuais de aranhas de teia foram feitas em parcelas de 12 × 2 × 2 m, e também foram realizadas medidas de utilização de habitat de cada indivíduo coletado entre março e agosto de 2009. Adicionalmente, foram realizadas medidas da estrutura da vegeatação de cada mancha. A área, isolamento e forma dos remanescentes foram calculados a partir de um arquivo shape em software ArcView 3.0. A paisagem experimental foi formada com cinco blocos contendo quatro manchas de vegetação. Para cada mancha, foram aleatorizados dois níveis de dois tratamentos: tamanho (grande e pequeno) e diversidade de habitats (mais e menos diverso). As manchas consistiram em grupos de mudas de três espécies lenhosas nativas e uma espécie artificial. Foram realizados censos, com frequência média de 28,2 dias, ao longo de oito intervalos de tempos de todas as aranhas encontradas nas manchas. A amostragem nos remanescentes coletou 3852 aranhas de teia, distribuídos nas famílias Araneidae (N = 588), Hahniidae (9), Linyphiidae (39), Mysmenidae (4), Nephilidae (2), Tetragnathidae (1647), Theridiidae (1027) e Uloboridae (838). A abundância de adultos foi de 254 indivíduos, identificados em 55 espécies. A riqueza rarefeita e a abundância de aranhas de teia não responderam significativamente às variáveis ambientais (vegetação e paisagem). Nenhum modelo de relação espécies-área foi significativo para a metacomunidade. Três variáveis ambientais e duas variáveis espaciais influenciaram a diversidade beta de aranhas de teia nos remanescentes. Em torno de 15% da variação (valor de R ajustado) na diversidade beta foi explicada pela combinação de variáveis ambientais e espaciais. A maior parte dessa variação (12%) correspondeu à variação ambiental e a variação ambiental espacialmente estruturada. Duas variáveis de seleção de hábitat maximizaram a divergência e uma variável maximizou a convergência para o padrão de montagem da metacomunidade ao longo do gradiente ambiental. Os valores de entropia quadrática de Rao (divergência) aumentaram ao longo das comunidades locais associados com o aumento da diversidade de uso das manchas nos entornos dos fragmentos. A utilização de ramos de trepadeiras pelas aranhas de teia foi negativamente correlacionada com a quantidade de arbustos nos fragmentos. O tamanho e a diversidade de manchas de vegetação não influenciaram nas taxas de colonização. Apesar disso, houve diferenças significativas nas composições das comunidades ao longo do tempo. A riqueza e a abundância de adultos variaram temporalmente, mas não houve efeitos significativos dos tratamentos. A abundância total foi maior em manchas maiores e manchas menos diversas. Pode-se inferir que a metacomunidade em nível de paisagem não é limitada pela dispersão (isso foi corroborado no experimento manipulativo). Dessa forma, o que influencia a chegada em uma mancha, em nível regional, é a amostragem passiva, que determina um filtro para manchas irregulares (menos impactadas) com sub-bosque denso e o tamanho da mancha na menor escala (experimental). Uma vez em um remanescente florestal (comunidade local), a escolha que as espécies fazem das estruturas de habitat para fixação das teias determina se a convergência ou divergência de estruturas vegetais de fixação das teias. No primeiro caso, as espécies escolhem as mesmas estruturas vegetais: ramos de trepadeiras em remanescentes com poucos arbustos, ou seja, seus requerimentos ecológicos são semelhantes e não parece haver pressão de competição nesse caso. No segundo caso, as espécies que chegam no interior de manchas com entornos mais diversos apresentam maior divergência no uso das estruturas vegetais de folhas e ramos de arbustos. Quanto mais diverso o entorno das manchas, menor parece ser a pressão de competição pelas estruturas vegetais entre aranhas. / Habitat fragmentation is one of the major causes of biodiversity loss. Fragmentation studies, in the beginnings, based on assumptions and predictions of the Island Biogeography Theory, which explains the diversity in oceanic islands by the balance between colonizations and extinctions linked to size and distance from mainland. From the beginning of the century, the metacommunity concept was developed, allied with the landscape patch mosaic. The metacommunity is a set of local communities bounded by dispersion of potential competitor species. This concepto expands the vision of community ecology from local level to other scales and considers the existence of four types of metacommunities: patch dynamics, species sorting, mass effect and neutral. These models have different assumptions regarding the responses of functional traits of species, from ecological equivalence to strong competition. This thesis aimed to “evaluate the response of species diversity, habitat selection decisions and species composition of spider assemblages at patches of forest vegetation and experimental patches to environmental and spatial descriptors”. Specific objectives were: 1) Analyze the relative influence of environmental and spatial variables on the patterns of variation of web spider composition among remnants of Atlantic Forest in a fragmented landscape in southern Brazil. 2) Evaluate microhabitat selection convergence and divergence of web spiders in Atlantic forest patches in relation to two between-patch and one within-patch environmental gradients. 3) Examine the rates of colonization, immigration activity (abundance), richness, and composition of foliage dwelling spiders. Mensurative experiment was done at 16 remnants of Atlantic Forest in Torres, RS. Manual collections of web spiders were done in 12 × 2 × 2 m plots. Habitat selection variables were measured for each individual spider in the field. Additionally, measures of the vegetation structure of the understorys and patch vegetation were done. The patch areas, isolations and shapes were calculated from a shape file in ArcView 3.0. Manipulative experiment was performed at an experimental landscape made of vegetation patches inserted in a grassland matrix. The experimental landscape was composed of five blocks each one containing four patches of vegetation. Two treatment levels were randomly assigned to the patches: size (big and small) and diversity (more and less). The patches consisted of sets of seedlings of three native plants and one artificial seedling. All spiders colonizing the patches were collected along eight time periods (mean 28.2 days). It was collected 3852 spiders in the forest remnants, distributed in the families Araneidae (N = 588), Hahniidae (9), Linyphiidae (39), Mysmenidae (4), Nephilidae (2), Tetragnathidae (1647), Theridiidae (1027) e Uloboridae (838). A total of 254 adult spiders were identified and sorted in 55 species. The rarefied richness and the abundance of web spiders did not respond to environmental variables (between-patch and within-patch). There was no species-area relationship. Three environmental variables and two spatial variables influenced the beta diversity of web spiders in the remnants. Roughly 15% of beta diversity variation was due to a combination of environmental and spatial variables. The greater part of this variation corresponded to the environment control. Two microhabitat selection structures maximized the assembly divergence, and one maximized the assembly convergence of the metacommunities associated to an environmental gradient. The Rao‟s quadratic entropy (divergence) based on bush/tree leaves and twigs microhabitat selection, increased from local communities in patches with pasture surroundings to local communities with more diverse surroundings. The selection of vine twigs by web spiders was associated to less dense understorys. The size and diversity of experimental vegetation patches did not influence the spider colonization rates. However, the composition of spider communities varied among the time periods of the experiment, but there was no influence of size and diversity. There was a temporal effect on the variation of richness and adult abundance of spiders. On the other hand, the total abundance was higher in bigger patches, and in less diverse patches. We may infer that the metacommunity at the regional level was not limited by dispersion (it was corroborated by the mesoscale manipulative experiment). In that sense, more irregular remnants with dense understorys passively sample the dispersers at regional level. Once a spider reach a remnant (local community), the choice it makes on to use the habitat structures determines whether it will result in convergence or divergence of microhabitat selection variables. In the first case, the species chose the same vegetal structures (similar ecological requirements): vine twigs. The competition does not seem to be important. In the second case, the species showing divergence on the use of bush/tree leaves and twigs arrive at remnant interiors of patches with more diverse surroundings. In this case, more competition for these vegetal structures seems to happen between web spiders.
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Análise cladística de Dendryphantinae (Araneae: Salticidae) / Cladistic analysis of Dendryphantinae (Araneae: Salticidae)

Ruiz, Gustavo Rodrigo Sanches 14 May 2010 (has links)
Análise Cladística de Dendryphantinae (Araneae: Salticidae) Gustavo R.S. Ruiz Resumo Salticidae (jumping spiders) é a família de aranhas mais diversa, contendo 5.245 espécies descritas (Platnick, 2010). A família é um dos poucos clados inquestionáveis dentro das aranhas, sendo caracterizada pelo par de olhos medianos anteriores bem desenvolvidos, que lhes permitem visão acurada e propiciam a evolução de comportamentos sexuais e estratégias de predação complexos. Apesar de sua monofilia, não há consenso sobre que grupo de aranhas seria o grupo-irmão dos salticídeos. Entretanto, espera-se que a posição filogenética das famílias do polifilético grupo Dionycha seja determinada em breve através dos estudos moleculares do projeto AToL. Embora pouco seja conhecido sobre as relações na base de Salticidae, trabalhos recentes sobre sua filogenia mostram que mais de 90% das espécies formam um único grande clado, os Salticoida, facilmente reconhecidos morfologicamente pela perda da unha tarsal dos palpos, entre outros caracteres. Dentro dos Salticoida, são reconhecidos atualmente três grandes clados. Um deles inclui os Astioida, as subfamílias Baviinae e Ballinae e os Marpissoida. O clado Marpissoida inclui as subfamílias Dendryphantinae, Marpissinae, Synagelinae e alguns gêneros pouco compreendidos, como Itata Peckham & Peckham. Dentre todos os salticídeos, a subfamília Dendryphantinae é um dos poucos grupos com limites bem estabelecidos, incluindo centenas de espécies com carenas na face retrolateral das quelíceras dos machos e palpos dos machos com êmbolos espirais reduzidos. Em geral, os machos também têm faixas longitudinais nas laterais da carapaça e abdômen, enquanto as fêmeas têm o dorso do abdômen marcado por pares de manchas escuras. As quelíceras e o primeiro par de pernas dos machos também são frequentemente robustos e alongados. Apesar de ser uma das maiores subfamílias de Salticidae, Dendryphantinae apresenta uma grande homogeneidade morfológica ao longo de todos seus subgrupos. A falta de caracteres diagnósticos para seus gêneros causou a descrição de um número indiscriminado de novos gêneros com limites pouco estabelecidos. Devido a isso, a classificação atual da subfamília encontra-se em um nível caótico e precisa ser revisada sob um ponto de vista filogenético. Em 2001, foi conduzida uma análise filogenética para a subfamília, utilizando dados moleculares, para investigar sua filogenia e evolução. A amostragem usada, entretanto, não permitiu muitas conclusões, e a posição de cerca de 30 gêneros de Dendryphantinae não incluídos nessa análise ainda é incerta. Baseando-se em uma filogenia mais inclusiva, problemas sobre a sistemática do grupo poderiam ser resolvidos; grupos naturais de gêneros poderiam ser revisados, permitindo sua simplificação e fácil reconhecimento. Devido à morfologia extremamente conservativa no grupo, dados moleculares são necessários para a reconstrução de sua filogenia. Os principais objetivos deste trabalho foi o seqüenciamento de quatro regiões de DNA (os nucleares 28S e Actina e os mitocondriais 16S e ND1) para dendrifantíneos ainda não amostrados em estudos anteriores, permitindo a reconstrução filogenética da subfamília inteira, bem como uma revisão preliminar dos gêneros da subfamília e estudos preliminares sobre biogeografia e evolução de caracteres no grupo. Neste estudo, tentamos amostrar a maior diversidade possível de linhagens de dendrifantíneos, incluindo quase todos os gêneros descritos, algumas espécies incertae sedis e linhagens de espécies não descritas. No total, 85 espécies inétidas de dendrifantíneos tiverem seu DNA sequenciado neste estudo. Desses táxons, a maioria provém da América Central e do Sul, mas alguns são de regiões do Velho Mundo, suplementando dados moleculares já acumulados para táxons da América do Norte. Além dos terminais de Dendryphantinae, utilizamos 40 terminais como grupo-externo, limitando a amostragem ao clado que inclui os Astioida, Baviinae, Ballinae e Marpissoida. No total, as análises contaram com 160 terminais. Para enraizar as árvores, utilizamos terminais de Astioida e Baviinae, nesta ordem de preferência, devido a sua próxima relação com o clado Marpissoida + Ballinae. Análises Bayesianas foram conduzidas utilizando o programa MrBayes (modelo GTR+I+). Foi permitida uma variação dos parâmetros do modelo entre partição de dados. Utilizamos dois conjuntos de partições, um com 8 e um conjunto com 4 partições. No primeiro, tratamos dados nucleares e mitocondriais independentemente. No segundo, tipos similares de DNA, nuclear ou mitocondrial, foram tratados como tendo padrões de evolução similares. Também inferimos árvores utilizando a Parcimônia Máxima para todos os genes independentemente e para a mesma matriz complete usada nas Análises Bayesianas. Análises de parcimônia foram conduzidas utilizando o programa TNT, tratando estados de caracteres como não-ordenados e gaps como missing data. Como resultado das Análises Bayesianas, os clados Ballinae, Marpissoida, Marpissinae, Synagelinae e Dendryphantinae foram recuperados como monofiléticos. A topologia geral encontrada pela Parcimônia Máxima para todos os genes concorda com as Análises Bayesianas: (Astioida (Baviinae (Ballinae (Synagelinae (Marpissinae (Dendryphantinae)))))). Dentro dos Dendryphantinae, o gênero Hentzia Marx é o grupo-irmão do restante da subfamília. Espécies deste gênero, juntamente com os gêneros Anicius Chamberlin, Macaroeris Wunderlich, Phanias F.O.P.-Cambridge, Homalattus White, Mabellina Chickering e Rudra Peckham & Peckham, são os únicos grupos de dendrifantíneos com fúsulos epiândricos. A perda desses fúsulos caracteriza um grande clado que inclui a maioria das espécies da subfamília. O clado dos dendrifantíneos infusulados inclui três grandes clados. O primeiro é representado pelo gênero Zygoballus Peckham & Peckham; o Segundo, tratado aqui como os Alcmenomorfos, é um grande clado que inclui Metaphidippus F.O.P.-Cambridge e vários gêneros sul-americanos, como Chirothecia Taczanowski, Ashtabula Peckham & Peckham, Lurio Simon, Alcmena C.L. Koch e Admirala Peckham & Peckham; o terceiro clado, tratado aqui como os Dendrifantomorfos, inclui os gêneros Ramboia Mello-Leitão, Parnaenus Peckham & Peckham, o grupo Bagheera (Bagheera Peckham & Peckham, Gastromicans Mello-Leitão, Selimus Peckham & Peckham e espécies do grupo limbata de Messua), o grupo Bellota (Bellota Peckham & Peckham, Paradamoetas Simon e Sassacus Peckham & Peckham, entre outros gêneros) e um grande clado da América do Norte. O clado da América do Norte inclui Ghelna Maddison, Terralonus Maddison, Dendryphantes C.L. Koch, Tutelina Simon, Phidippus C.L. Koch, Paraphidippus F.O.P.-Cambridge, Beata Peckham & Peckham, Eris C.L. Koch, Nagaina Peckham & Peckham e Pelegrina Franganillo. Apesar de a subfamília parecer ter tido sua origem no continente Americano, onde ela apresenta uma grande diversificação, os dendrifantíneos colonizaram o Velho Mundo pelo menos três vezes independentemente. Duas dessas invasões são provavelmente mais antigas e foram feitas por linhagens com fúsulos epiândricos (Macaroeris e Homalattus), enquanto a terceira parece ser mais recente, consuzida por um grupo infusulado, o gênero Dendryphantes, que ainda tem membros na América do Norte. Além de estudos biogeográficos, outros aspectos da evolução dos dendrifantíneos, como dimorfismo sexual secundário, mimetismo e evolução de estruturas sexuais, poderão ser inferidos com base na topologia apresentada. Esperamos que este trabalho aumente o interesse de aracnólogos no grupo e propicie revisões, novos trabalhos sobre filogenia e a descrição das centenas de espécies novas de Dendryphantinae que permanecem desconhecidas nas coleções aracnológicas. / The subfamily Dendryphantinae includes many hundreds of species with a carina on the retrolateral surface of the male chelicerae and male palps with a reduced spiral embolus. Despite being one of the largest subfamilies of jumping spiders, dendryphantine lineages present an unusual morphological homogeneity across the entire group. The lack of diagnostic characters for genera has caused the indiscriminate proposal of many genera with loose boundaries. Because of that, current classification of the group is chaotic and needs to be revised under a phylogenetic scope. Since morphology is especially conservative in Dendryphantinae, molecular data are of extreme importance for phylogenetic reconstructions in the group. The main goal of this work was to sequence four gene regions the nuclear 28S and Actin and the mitochondrial 16S and ND1 of dendryphantines in order to reconstruct the phylogeny of the entire subfamily, allowing future revisions of its systematics and the understanding of such large biodiversity. During this study, we tried to sample as great a diversity of dendryphantine lineages, including almost all described genera, some problematic incertae sedis species and some lineages of undescribed species. We sampled over 85 dendryphantine species that had never been used in molecular studies. These taxa are mostly from South and Central America, but also from regions in the Old World, supplementing previously gathered molecular data from North American taxa. In addition to the dendryphantine terminals, we used 40 terminals as outgroups, limiting sampling to the large clade that includes the Astioida, Baviinae, Ballinae and Marpissoida. In total, analyses counted with 160 terminals. To root the trees, we used terminals of Astioida and Baviinae, in this order of preference, due to their close relationship to the Marpissoida + Ballinae clade. 11 Bayesian analyses were done using MrBayes (GTR+I+ model). Model parameters were permitted to differ among data partitions. We had two sets of partitions, one set with 8 and one set with 4 partitions. For the first set, we treated nuclear data independently from mitochondrial. For the second set of partitions, similar DNA types, nuclear or mitrochondrial, were treated as having similar evolution patterns. We also inferred trees using Maximum Parsimony for all the genes independently and for the same complete matrix used in the Bayesian analyses. Parsimony analyses were done using TNT, treating character states as unordered and gaps as missing data. As the result of the Bayesian analyses, the clades Ballinae, Marpissoida, Marpissinae, Synagelinae and Dendryphantinae were recovered as monophyletic. The general topology found by Maximum Parsimony for the All-Genes matrix agrees with the Bayesian analyses: (Astioida (Baviinae (Ballinae (Synagelinae (Marpissinae (Dendryphantinae)))))). Within the Dendryphantinae, the genus Hentzia Marx is the sister to the rest of the subfamily. Species of this genus, along with those of Anicius Chamberlin, Macaroeris Wunderlich, Phanias F.O.P.-Cambridge, Homalattus White, Mabellina Chickering and Rudra Peckham & Peckham, are the only groups of dendryphantines that have epiandrous fusules. The loss of these fusules characterizes a large clade that includes most dendryphantines. The clade of the infusulate dendryphantines includes three major lineages. The first is the genus Zygoballus Peckham & Peckham; the second, treated here as the Alcmenomorphs (nom. nov.), is a huge clade that includes Metaphidippus F.O.P.-Cambridge and several South American genera, such as Chirothecia Taczanowski, Ashtabula Peckham & Peckham, Lurio Simon, Alcmena C.L. 12 Koch and Admirala Peckham & Peckham; the third lineage, treated here as the Dendryphantomorphs (nom. nov.), includes the genera Ramboia Mello-Leitão, Parnaenus Peckham & Peckham, the Bagheera group (Bagheera Peckham & Peckham, Gastromicans Mello-Leitão, Selimus Peckham & Peckham and species of the Messua limbata group), the Bellota group (Bellota Peckham & Peckham, Paradamoetas Simon and Sassacus Peckham & Peckham, among other genera) and a huge clade from North America. The North American clade includes Ghelna Maddison, Terralonus Maddison, Dendryphantes C.L. Koch, Tutelina Simon, Phidippus C.L. Koch, Paraphidippus F.O.P.-Cambridge, Beata Peckham & Peckham, Eris C.L. Koch, Nagaina Peckham & Peckham and Pelegrina Franganillo. Despite the fact that the subfamily seems to be a group originated on the American continent, where it presents a great diversification, dendryphantines have reached the Old World at least three times independently. Two of these invasions are probably older and were carried out by lineages with epiandrous fusules, namely Macaroeris and Homalattus (former Rhene Thorell), while the third seems to be a very recent invasion by an infusulate group, the genus Dendryphantes, who still has members in North America. Besides biogeographical studies, many other aspects of their evolution can be inferred based on this topology, such as the evolution of sexual secondary dimorphism (e.g. the chelicerae), mimicry (beetles/ants) or the evolution of male palp/epigynum structures. Based on this phylogenetic hypothesis, we will be able to revise natural groups of genera with criticism, allowing their taxonomic simplification and easier recognition. We hope that this work increases the interest of other arachnologists on the group and propitiates the description of the several hundred new species that remain unknown and unnamed.
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Análise da diversidade funcional e dos padrões de riqueza de aranhas cavernícolas do Brasil e um modelo de mapeamento / Analysis of functional diversity and richness patterns of cave spiders from Brazil and a mapping model

Cizauskas, Igor 14 November 2017 (has links)
Um dos principais desafios no estudo da biodiversidade é o mapeamento de grupos faunísticos megadiversos. O mapeamento da biodiversidade auxilia na avaliação dos padrões de distribuição e riqueza de espécies e de suas comunidades, na compreensão de características ambientais e, consequentemente, dos fatores ecológicos por trás da especialização das espécies ao meio. Nesse trabalho foi avaliada a diversidade de aranhas (Araneae) coletadas em cavernas do Brasil, com o objetivo de determinar e classificar a araneofauna de cavernas. Um banco de dados composto por 29261 aranhas adultas oriundos de 3455 cavernas do Brasil foi elaborado. Foram determinadas 179 espécies nomeadas e 428 morfoespécies, totalizando 607 espécies, distribuídas em 59 famílias. Apresentamos os dados históricos dos estudos bioespeleológicos no Brasil com ênfase em aranhas entre 1972-2015, uma nova listagem das espécies nominadas e o mapeamento da distribuição dessas espécies, sendo este disponível para consulta em uma ferramenta virtual, o AppBio. Foi avaliada a diversidade funcional das espécies determinadas com base nos comportamentos de forrageamento conhecidos para as aranhas. Uma análise de guildas foi elaborada e as espécies foram classificadas ecológico-evolutiva em grupos funcionais, determinados pelo grau de relação das populações-fonte com o ambiente cavernícola (acidental, trogloxeno, troglófilo e troglóbio), categorias clássicas propostas por Schiner-Racovitza para as espécies subterrâneas. Características morfológicas que indicam preferência pelo ambiente hipógeo (ex. anoftalmia e despigmentação corporal) e especialização à vida no ambiente subterrâneo também foram avaliadas. Os padrões de riqueza tanto dos grupos funcionais como macroecológicos (ex. latitude e altitude) foram avaliados e discutidos de forma sucinta. A riqueza regional também foi avaliada sendo agrupada pela ocorrência das espécies em cavernas de diferentes Biomas brasileiros. Uma boa base de dados e um modelo de mapeamento e disponibilização desses dados de forma virtual foram elaborados para auxiliar nos estudos da fauna de aranhas cavernícolas e para definir propostas para preservação da fauna e conservação dos ambientes subterrâneos / One of the main challenges in the study of biodiversity is the mapping of megadiverse faunal groups. Biodiversity mapping assists in assessing patterns of distribution and species richness and their communities, understanding environmental characteristics and, consequently, ecological factors behind the species\' specialization to the environment. This work evaluated the diversity of spiders (Araneae) collected in caves in Brazil, with the objective of determining and classifying the araneofauna of caves. A database consisting of 29261 adult spiders from 3455 caves in Brazil was prepared. There were 179 named species and 428 morphospecies, totaling 607 species, distributed in 59 families. We present the historical data of the biospeleological studies in Brazil with a spider focus between 1972-2015, a new listing of the nominated species and the mapping of the species distribution, being available for consultation in a virtual tool, AppBio. It was evaluated the functional diversity of the determined species based on the known foraging behaviors for the spiders. An analysis of guilds was elaborated and the species were classified ecologically-evolutionary in functional groups, determined by the degrees of relation of the source populations with the cave environment (accidental, trogloxene, troglophile and troglobite), classical categories proposed by Schiner-Racovitza for subterranean species. Morphological characteristics indicating preference for the hypogeum environment (eg. anophthalmia and body depigmentation) and specialization in life in the underground environment were also evaluated. The richness patterns of both the functional and macroecological groups (eg. latitude and altitude) were evaluated and discussed succinctly. The regional richness was also evaluated by separating by the occurrence of the species in caves of different Brazilian Biomes. A good database and a model for mapping and making this data available in a virtual way were developed to assist in the study of cave spider fauna and to define proposals for preserving fauna and conserving underground environments
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Revision and phylogenetic analysis of the spider genus Glenognatha Simon, 1887 (Araneae, Tetragnathidae) / Revisão e análise filogenética do gênero Glenognatha Simon, 1887 (Araneae, Tetragnathidae)

Cabra García, Jimmy Jair 23 September 2013 (has links)
A taxonomic revision and phylogenetic analysis of the spider genus Glenognatha Simon, 1887 is presented. The analysis is based on a data set including 24 Glenognatha species plus eight outgroup representatives of three additional tetragnathine genera and one metaine, scored for 82 morphological characters. Eight unambiguous synapomorphies support the monophyly of Glenognatha, all free of homoplasy. Some internal clades within the genus are well-supported and its relationships are discussed. The genus Glenognatha has a broad distribution occupying the Neartic, Neotropic, Afrotropic, Indo-Malaya and Oceania ecozones. As revised here, Glenognatha comprises 27 species, four of them only know from males. New morphological data are provided for the description of thirteen previously described species. Eleven species are newly described: G. sp. nov. 1, G. sp. nov. 3, G. sp. nov. 4 and G. sp. nov. 7 from southeast Brazil, G. sp. nov. 6, G. sp. nov. 9 and G. sp. nov. 10 from the Amazonian region, G. sp. nov. 2, G. sp. nov. 5 and G. sp. nov. 8 from northern Andes and G. sp. nov. 11 from central Mexico and Southern United States. Females of G. minuta Banks, 1898, G. gaujoni Simon, 1895 and G. gloriae (Petrunkevitch, 1930) and males of G. globosa (Petrunkevitch, 1925) and G. hirsutissima (Berland, 1935) are described for the first time. Three new combinations are proposed in congruence with the phylogenetic results: G. argyrostilba (O. P.-Cambridge, 1876), G. dentata (Zhu & Wen, 1978) and G. tangi (Zhu, Song & Zhang, 2003), all previously included in Dyschiriognatha. The following taxa are newly synonymized: Dyschiriognatha montana Simon, 1897, Glenognatha mira Bryant, 1945 and Glenognatha maelfaiti Baert, 1987 with Glenognatha argyrostilba (O. P.-Cambridge, 1876) and Glenognatha centralis Chamberlin, 1925 with Glenognatha minuta Banks, 1898. A key to species of Glenognatha and distribution maps are provided. / A revisão taxonômica e análise cladística do gênero Glenognatha Simon, 1887 é apresentada. A análise é baseada em uma matriz que inclui 24 espécies de Glenognatha, oito representantes do grupo externo, incluindo três gêneros da subfamília Tetragnathinae e um de Metainae, e 82 caracteres morfológicos. Oito sinapomorfias não ambíguas sustentam a monofilia de Glenognatha, todas não homoplásticas. Alguns clados internos dentro do gênero são bem suportados e suas relações são discutidas. O gênero Glenognatha apresenta uma ampla distribuição ocupando as regiões Neártica, Neotropical, Afrotropical, Indo-Malaya, Australasia e Oceania. Vinte e sete espécies de Glenognatha são reconhecidas, quatro delas somente conhecidas por machos. Novos dados morfológicos são fornecidos para a descrição de treze espécies previamente conhecidas. Onze espécies novas são descritas: G. sp. nov. 1, G. sp. nov. 3, G. sp. nov. 4 e G. sp. nov. 7 do sudeste do Brasil, G. sp. nov. 6, G. sp. nov. 9 e G. sp. nov. 10 da região Amazônica, G. sp. nov. 2, G. sp. nov. 5 e G. sp. nov. 8 do norte da cordilheira dos Andes e G. sp. nov. 11 da região central do México e sul dos Estados Unidos. As fêmeas de G. minuta Banks, 1898, G. gaujoni Simon, 1895 e G. gloriae (Petrunkevitch, 1930) e os machos de G. globosa (Petrunkevitch, 1925) e G. hirsutissima (Berland, 1935) são descritos por primeira vez. São propostas três novas combinações em congruência com os resultados da análise cladística: Glenognatha argyrostilba (O. P.-Cambridge, 1876), Glenognatha dentata (Zhu & Wen, 1978) e Glenognatha tangi (Zhu, Song & Zhang, 2003), todas previamente incluídas no gênero Dyschiriognatha. Quatro sinonímias são propostas: Dyschiriognatha montana Simon, 1897, Glenognatha mira Bryant, 1945 e Glenognatha maelfaiti Baert, 1987 com Glenognatha argyrostilba (O. P.-Cambridge, 1876) e Glenognatha centralis Chamberlin, 1925 com Glenognatha minuta Banks, 1898. É apresentada uma chave para a identificação e mapas de distribuição para as espécies
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Aranhas de solo do Cerro Verde (ARACHNIDA, ARANEAE), Sant'Ana do Livramento, RS, Brasil

Bitencourt, João Anacleto Gomez January 2014 (has links)
A fauna araneológica de solo forma um elo muito importante dentro das teias alimentares, servindo de alimento a muitos animais e controlando outras populações, principalmente insetos. As aranhas que vivem no solo no sul do Brasil integram a alta biodiversidade que existe nos ―campos‖ de climas temperados. Este estudo foi desenvolvido numa área rural com nome de Cerro Verde, às margens do Arroio Monserrat, município de Sant‘Ana do Livramento – RS. Objetivou-se conhecer as famílias e espécies de aranhas de solo, suas distribuições e variações sazonais nesta área inserida no Bioma Pampa. Três ambientes - mata ciliar (M), zona de transição (ZT) e campo (C) - foram amostrados e cada um recebeu por estação uma quadrícula de 216 m2 composta por 100 armadilhas de queda (pitfall) durante dois anos (2006-2008). As armadilhas na quadrícula foram distribuídas em 10 transectos distantes 2 m um do outro. Cada transecto possuía 10 armadilhas intercaladas entre si por intervalos de 1 m, formando uma malha 2 m x 1 m. Foram coletadas 10.666 aranhas que determinaram 23 famílias e 107 espécies. Desse total de indivíduos, 6.474 eram adultos, 4.192 eram jovens e entre os adultos resultaram 4.217 machos e 2.257 fêmeas. As cinco famílias mais abundantes foram Linyphiidae, Lycosidae, Hahniidae, Theridiidae e Corinnidae, totalizando 88,5% da amostragem geral. Para as análises e comparações mais específicas foram usados apenas os indivíduos adultos e a família Linyphiidae foi mais abundante na mata e na zona de transição, com predomínio da família Lycosidae no campo. As espécies dominantes foram Scolecura sp.1 (no total e na mata) e Sphecozone sp.1 (na zona de transição e no campo), ambas pertencentes à família Linyphiidae. A mata apresentou maiores abundância e riqueza absolutas, o que foi reforçado pela rarefação que mostrou uma maior riqueza de espécies na mata e no campo quando comparados com a zona de transição. Uma ANOVA one-way confirmou que tanto a abundância como a riqueza são significativamente maiores na primavera. Um ANOSIM revelou que não há diferença entre a composição dessas espécies entre as estações, o que ficou evidenciado pela ordenação através do método nmMDS usado para ilustrar a composição das espécies. A flutuação sazonal na abundância das aranhas aqui observada é o resultado da diminuição na abundância/atividade da maior parte das espécies não afetando a composição nas estações. Os resultados deste estudo mostram um número considerável de espécies quando comparado a outros estudos da araneofauna de solo realizados no Brasil e no Bioma Pampa. Estes conhecimentos são importantes e servirão como comparativos para outros estudos na tentativa de evidenciar a universalização dos padrões de abundância e riqueza das comunidades de aranhas de solo no Bioma Pampa no RS, visto que são escassas as pesquisas sobre a identidade destes animais e suas interações com seus ambientes e as estações. / The ground araneologic fauna forms a very important link in the food webs, serving as food for many animals and controlling other populations, mainly insects. The spiders that live in the soil in southern Brazil integrate the high biodiversity existing in the fields of temperate climates. This study was carried out in a rural area called ―Cerro Verde‖, on the shores of Monserrat stream, municipality of Sant'Ana do Livramento-RS. The main objective was to know the families and species of spiders, their distributions and seasonal variations in an area included in the Pampa biome. Three environments - riparian forest, edge and grassland - were sampled and each received a grid per st of 216 m2 consisting of 100 pitfall traps for two years (2006-2008). The traps in the composition of the grid were distributed in 10 transects 2 m distant from each other. Each transect had 10 traps interposed by 1 m intervals, forming a mesh 2 m x 1 m. An amount of 10,666 spiders were collected that determined 23 families and 107 species. Of this total of individuals, 6,474 were adults, 4,192 were young and among adults resulted 4,217 males and 2,257 females. The five most abundant families were Linyphiidae, Lycosidae, Hahniidae, Theridiidae and Corinnidae, totalizing 88.5% of the general sampling. For more specific comparisons and analysis, only the adults were used and the family Linyphiidae was more abundant in the riparian forest and in the edge, with predominance of the family Lycosidae in the grassland. The dominant species were Scolecura sp.1 (in total and in the riparian forest) and Sphecozone sp.1 (in the edge and in the grassland), both belonging to the family Linyphiidae. The riparian forest presented greater absolute abundance and richness, which was reinforced by the rarefaction that showed greater species richness in the riparian forest and in the grassland when compared with the edge. A one-way ANOVA confirmed, that both, the abundance and absolute richness are significantly higher in the spring. An ANOSIM revealed that there is no difference between the composition of those species between seasons, which was verified by ordering through the nmMDS method used to illustrate the composition of species. The seasonal fluctuation in abundance of spiders observed here is the result of the decrease in abundance/activity of most species without affecting the composition in the seasons. The results of this study show a considerable number of species when compared to other studies of soil spiders made in Brazil and on the Pampa biome. This knowledge is important and serves for other comparative studies in an attempt to highlight the universalization of patterns of abundance and richness of spider communities in the soil of the region of the Pampa biome in the RS, since they are scant research on the identity of these animals and their interactions with their environments and seasons.
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Aranhas de solo do Cerro Verde (ARACHNIDA, ARANEAE), Sant'Ana do Livramento, RS, Brasil

Bitencourt, João Anacleto Gomez January 2014 (has links)
A fauna araneológica de solo forma um elo muito importante dentro das teias alimentares, servindo de alimento a muitos animais e controlando outras populações, principalmente insetos. As aranhas que vivem no solo no sul do Brasil integram a alta biodiversidade que existe nos ―campos‖ de climas temperados. Este estudo foi desenvolvido numa área rural com nome de Cerro Verde, às margens do Arroio Monserrat, município de Sant‘Ana do Livramento – RS. Objetivou-se conhecer as famílias e espécies de aranhas de solo, suas distribuições e variações sazonais nesta área inserida no Bioma Pampa. Três ambientes - mata ciliar (M), zona de transição (ZT) e campo (C) - foram amostrados e cada um recebeu por estação uma quadrícula de 216 m2 composta por 100 armadilhas de queda (pitfall) durante dois anos (2006-2008). As armadilhas na quadrícula foram distribuídas em 10 transectos distantes 2 m um do outro. Cada transecto possuía 10 armadilhas intercaladas entre si por intervalos de 1 m, formando uma malha 2 m x 1 m. Foram coletadas 10.666 aranhas que determinaram 23 famílias e 107 espécies. Desse total de indivíduos, 6.474 eram adultos, 4.192 eram jovens e entre os adultos resultaram 4.217 machos e 2.257 fêmeas. As cinco famílias mais abundantes foram Linyphiidae, Lycosidae, Hahniidae, Theridiidae e Corinnidae, totalizando 88,5% da amostragem geral. Para as análises e comparações mais específicas foram usados apenas os indivíduos adultos e a família Linyphiidae foi mais abundante na mata e na zona de transição, com predomínio da família Lycosidae no campo. As espécies dominantes foram Scolecura sp.1 (no total e na mata) e Sphecozone sp.1 (na zona de transição e no campo), ambas pertencentes à família Linyphiidae. A mata apresentou maiores abundância e riqueza absolutas, o que foi reforçado pela rarefação que mostrou uma maior riqueza de espécies na mata e no campo quando comparados com a zona de transição. Uma ANOVA one-way confirmou que tanto a abundância como a riqueza são significativamente maiores na primavera. Um ANOSIM revelou que não há diferença entre a composição dessas espécies entre as estações, o que ficou evidenciado pela ordenação através do método nmMDS usado para ilustrar a composição das espécies. A flutuação sazonal na abundância das aranhas aqui observada é o resultado da diminuição na abundância/atividade da maior parte das espécies não afetando a composição nas estações. Os resultados deste estudo mostram um número considerável de espécies quando comparado a outros estudos da araneofauna de solo realizados no Brasil e no Bioma Pampa. Estes conhecimentos são importantes e servirão como comparativos para outros estudos na tentativa de evidenciar a universalização dos padrões de abundância e riqueza das comunidades de aranhas de solo no Bioma Pampa no RS, visto que são escassas as pesquisas sobre a identidade destes animais e suas interações com seus ambientes e as estações. / The ground araneologic fauna forms a very important link in the food webs, serving as food for many animals and controlling other populations, mainly insects. The spiders that live in the soil in southern Brazil integrate the high biodiversity existing in the fields of temperate climates. This study was carried out in a rural area called ―Cerro Verde‖, on the shores of Monserrat stream, municipality of Sant'Ana do Livramento-RS. The main objective was to know the families and species of spiders, their distributions and seasonal variations in an area included in the Pampa biome. Three environments - riparian forest, edge and grassland - were sampled and each received a grid per st of 216 m2 consisting of 100 pitfall traps for two years (2006-2008). The traps in the composition of the grid were distributed in 10 transects 2 m distant from each other. Each transect had 10 traps interposed by 1 m intervals, forming a mesh 2 m x 1 m. An amount of 10,666 spiders were collected that determined 23 families and 107 species. Of this total of individuals, 6,474 were adults, 4,192 were young and among adults resulted 4,217 males and 2,257 females. The five most abundant families were Linyphiidae, Lycosidae, Hahniidae, Theridiidae and Corinnidae, totalizing 88.5% of the general sampling. For more specific comparisons and analysis, only the adults were used and the family Linyphiidae was more abundant in the riparian forest and in the edge, with predominance of the family Lycosidae in the grassland. The dominant species were Scolecura sp.1 (in total and in the riparian forest) and Sphecozone sp.1 (in the edge and in the grassland), both belonging to the family Linyphiidae. The riparian forest presented greater absolute abundance and richness, which was reinforced by the rarefaction that showed greater species richness in the riparian forest and in the grassland when compared with the edge. A one-way ANOVA confirmed, that both, the abundance and absolute richness are significantly higher in the spring. An ANOSIM revealed that there is no difference between the composition of those species between seasons, which was verified by ordering through the nmMDS method used to illustrate the composition of species. The seasonal fluctuation in abundance of spiders observed here is the result of the decrease in abundance/activity of most species without affecting the composition in the seasons. The results of this study show a considerable number of species when compared to other studies of soil spiders made in Brazil and on the Pampa biome. This knowledge is important and serves for other comparative studies in an attempt to highlight the universalization of patterns of abundance and richness of spider communities in the soil of the region of the Pampa biome in the RS, since they are scant research on the identity of these animals and their interactions with their environments and seasons.
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The orb-weaving spider Eustala described from southern Brazil: (Araneae, Araneidae)

Poeta, Maria Rita Muniz January 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T19:12:01Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000448295-Texto+Completo-0.pdf: 3166188 bytes, checksum: 78b30e245d8415352de177d0d902a767 (MD5) Previous issue date: 2013 / The Araneidae Clerck, 1757 has 3029 species in 168 genera. They are common in nature, weaving orbicular bidimensional webs on trees and bushes and, apparently, have nocturnal habits. Spiders of Eustala Simon, 1895 occur throughout all American continent and it seems to be the most speciose Neotropical Araneidae genus. The genus contains about 90 species, 16 of which have been described from Brazil. The male is characterized by the palpus with only one patellar macroseta; conic, whitish hanging down posteriorly median apophysis and the terminal apophysis is a sclerotinized extension, resting on a transparent, baloon-like, subterminal apophysis. The females are characterized by the epigynum with ringed scape pointed anteriorly. The most common pattern color on the abdomen dorsum is a folium. However, this could vary from specimen to specimen, being more or less pigmented. Although frequently collected, species of this genus are poorly known, at present, there are just a few studies on the genus from South America. Thus this study aims to contribute to the knowledge of the Brazilian species of Eustala, through diagnosis and illustrations of species from Southern Brazil, giving continuity to the work initiated about the genus on Rio Grande do Sul state. In order to carry out this study, Eustala material from several arachnological collections was analyzed. Illustrations were made with the aid of camera lucida coupled to the stereoscopic microscope. The left male palpus was illustrated on mesal and ventral views; the epigynum was illustrated on ventral, posterior and lateral views. In current study Eustala ulecebrosa (Keyserling, 1892), from Rio Grande do Sul and E. mourei Mello-Leitão, 1947, from Paraná are illustrated and redescribed. Eight new species from Southern Brazil are described: E. guarani sp. nov., from Paraná; E. catarina sp. nov., from Santa Catarina and E. ericae sp. nov., E. cidae sp. nov., E. lisei sp. nov., E. cuia sp. nov. and E. farroupilha sp. nov, all based on males and females and E. eldorado sp. nov., based only on males, from Rio Grande do Sul. Eustala albiventer (Keyserling, 1884), E. taquara (Keyserling, 1892), E. minuscula (Keyserling, 1892), E. itapocuensis Strand, 1916, E. photographica Mello-Leitão, 1944, E. levii and E. palmares, Poeta, Marques & Buckup, 2010 present new distribution records from Brazil and E. perfida Mello-Leitão, 1947 has a first record in Uruguay. / A família Araneidae Clerck, 1757 agrega 3029 espécies em 168 gêneros. Aranhas comuns na natureza, tecem teias orbiculares bidimensionais na vegetação arbustiva e arbórea e, aparentemente, têm hábitos noturnos. Eustala Simon, 1895 ocorre em todo o continente Americano e parece ser o gênero Neotropical de Araneidae com maior riqueza de espécies. O gênero contém cerca de 90 espécies, das quais 16 são descritas do Brasil. O macho caracteriza-se pelo palpo com única macrocerda patelar, apófise média cônica e esbranquiçada, voltada posteriormente e pela apófise terminal que é um prolongamento esclerotinizado sobre a apófise subterminal, em forma de balão transparente. As fêmeas se caracterizam pelo epígino com escapo dirigido anteriormente, podendo ser liso ou anelado. O padrão de colorido frequente no dorso do abdômen é o fólio, no entanto, muitos espécimes variam na coloração, podendo ser mais ou menos pigmentados. Apesar de frequentemente colecionadas as espécies desse gênero são pouco conhecidas, visto que são escassos os trabalhos taxonômicos do gênero para a América do Sul. Assim, este estudo visa contribuir para o conhecimento das espécies brasileiras de Eustala, através da diagnose e ilustração das espécies dos estados da região Sul do Brasil, dando continuidade ao trabalho iniciado sobre o gênero no estado do Rio Grande do Sul. Para a execução deste projeto, o material de Eustala depositado nas coleções aracnológicas das regiões Sudeste e Sul do Brasil foram examinados. As ilustrações foram realizadas com o auxílio de câmara-clara acoplada ao microscópio estereoscópio. O palpo esquerdo foi ilustrado nas vistas ventral e mesial e o epígino nas vistas ventral, posterior e lateral. No presente trabalho são redescritas Eustala ulecebrosa (Keyserling, 1892), do Rio Grande do Sul e E. mourei Mello-Leitão, 1947, do Paraná. Oito novas espécies são descritas do Sul do Brasil: E. guarani sp. nov., do Paraná; E. catarina sp. nov., de Santa Catarina e E. ericae sp. nov., E. cidae sp. nov., E. lisei sp. nov., E. cuia sp. nov. e E. farroupilha sp. nov., todas baseadas em machos e fêmeas, e E. eldorado sp. nov., baseada em exemplar macho, do Rio Grande do Sul. As espécies Eustala albiventer (Keyserling, 1884), E. taquara (Keyserling, 1892), E. minuscula (Keyserling, 1892), E. itapocuensis Strand, 1916, E. photographica Mello-Leitão, 1944, E. levii e E. palmares, Poeta, Marques & Buckup, 2010 apresentam novos registros de ocorrência no Brasil e E. perfida Mello-Leitão, 1947, tem primeiro registro para o Uruguai.
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Biodiversidade de aranhas de solo em uma área de restinga do Parque Estadual de Itapuã, Viamão, Rio Grande do Sul, Brasil

Ferreira, Ana Carla Kaross January 2005 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T19:11:56Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000385934-Texto+Completo-0.pdf: 1739090 bytes, checksum: 2c3b145b20a80e2a200480fc7acb6423 (MD5) Previous issue date: 2005 / In this work, it is reported the results of the study of the taxocenosis of the soil spiders of an area of restinga, composed merely by dunes and forest, in the “Parque Estadual de Itapuã, Viamão, Rio Grande do Sul, Brazil”. The abundance, richness and composition of the araneofauna obtained in the period comprised between June 2003 and July 2004, was estimated. For the experiment it was used 25 pitfall traps installed across 5 parallel transects, with a distance of 15 meters between both, each transect and each trap. In this period, it were collected 3026 spiders belonging in 32 family and 117 species. From this total, 1491 are adult specimens representing 49. 27%. The immature were 1535 which correspond to 50. 73%. Among the adults 24. 95% were collected on the dunes, 44. 47% in the forest and the remaining in the transition area between both. Applying the “t” test it was evidenced a significative difference in the abundance of spiders between the two studied areas. The more abundant families, on the dunes, were respectively Lycosidae and Linyphiidae. From the total of specimens collected, 70. 94% were collected on the dunes and 59. 83% in the forest. On both fragments, the family with more representative number of species was Linyphiidae with a percentage of 35%. The more abundant species, on all area were Caponina alegre with 6. 24%, Cybaeodamus sp. 1 with 6. 17% and Pikelinia sp., with 5. 30%. On the area of dunes it was observed a high number of singletons representing 55. 42% of the total while, in the forest, these correspond to 31. 43%. On the months of December and January it was collected the higher number of individuals, approximately 13% from the total and the lover one on the month of August with only 4%. From the total of collected specimens of spiders, more than 60% were represented by males. The probable reasons for the differences on the composition and richness of species, on both areas, are discussed. / O presente trabalho aborda o estudo da taxocenose de aranhas de solo ocorrente em uma área de restinga, composta por dunas e mata, no Parque Estadual de Itapuã, Viamão, Rio Grande do Sul. Estimou-se sua abundância, riqueza e composição, no período compreendido entre julho de 2003 a junho de 2004. O experimento foi feito com a utilização de 25 armadilhas do tipo pitfall trap em cinco transectos paralelos, com distância de 15 metros entre estes e entre as armadilhas. Neste período foram coletadas 3026 aranhas distribuídas em 32 famílias e 117 morfoespécies. Deste total 1491 são espécimes adultos, representando 49,27%, os imaturos somaram 1535 correspondente a 50,73% do total. Dentre os adultos 24,95% foram capturados nas dunas, 44,47% na mata e o restante, na área de transição entre estas. Através do teste t, constatou-se uma diferença significativa de abundância entre as duas áreas propostas. As famílias mais abundantes no ambiente de dunas e no de mata foram Lycosidae e Linyphiidae, respectivamente. Do total, 70,94% das morfoespécies são oriundas do ambiente de dunas e 59,83% do de mata. Em ambos os fragmentos a família mais representativa foi Linyphiidae com um percentual de 35%. As espécies mais abundantes em toda área foram: Caponina alegre com 6,24%, Cybaeodamus sp. 1 com 6,17% e Pikelinia sp., com 5,30%. Na área de dunas foi observado um elevado número de singletons, representando 55,42%, enquanto na mata, estes corresponderam a 31,43%. Nos meses de dezembro e janeiro foi coletado o maior número de indivíduos, aproximadamente 13% do total, enquanto que o menor ocorreu no mês de agosto, com apenas 4%. Do total de aranhas coletadas, mais de 60% deste está representado por espécimes machos. As possíveis razões para as diferenças na composição, abundância e riqueza de espécies nas duas áreas são discutidas.
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Diversidade de aranhas (Araneae) de solo de uma área de mata ciliar, junto ao rio Ibicuí-Mirim, em Itaara, Rio Grande do Sul, Brasil

Ferro, Carlos Eduardo January 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T19:12:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000412330-Texto+Completo-0.pdf: 3562290 bytes, checksum: 30043bebe15c0f364809faa65dc0c95f (MD5) Previous issue date: 2008 / Studies focusing the ecology of spiders are still far from being satisfactory on its Neotropical embracement an so need much more attention and engagement of the arachnologist. The goal of this work is sample spiders from the soil of Itaara (30º03’35’’ S e 51º10’30’’ W), located in the central region of Rio Grande do Sul. Samplings were made monthly during the period of november 2006 to september 2007. It were installed 30 pitfall traps on an area of riparian vegetation along the river Ibicuí-Mirim. 1369 adult spiders were collected, distributed into 24 families, 41 genera and 78 species. The family Linyphiidae was the most abundant with 613 individuals (45%), followed by Theridiidae with 296 individuals (22%) and Amaurobiidae with 154 individuals (11%). Scolecura cambara (Linyphiidae) was the most abundant species, with 225 individuals, followed by Sphecozone castanea (Linyphiidae), with 184 individuals, and Chrosiothes niteroi (Theridiidae), with 175 individuals. Regarding the sex ratio, there was a higher frequency of male (60%) compared with females (40%). We performed an analysis of functional groups (guilds). In this work, we proposed eight different guilds that are classified as orb weavers, space web builders, sheet web builders, stalkers, wandering, ground-live, aerial ambushers and ground ambushers. / Estudos envolvendo a ecologia de aranhas ainda estão longe de serem considerados satisfatórios em sua abrangência Neotropical e por isto requerem uma muito maior atenção e empenho por parte dos aracnólogos. O objetivo deste trabalho é amostrar a araneofauna de solo de Itaara (30º03’35’’ S e 51º10’30’’ W), localizado na região central do Rio Grande do Sul. Foram realizadas saídas mensais no período de novembro de 2006 a setembro de 2007, sendo colocadas 30 armadilhas de solo em uma área de mata ciliar junto ao rio Ibicuí-Mirim. Foram coletadas 1369 aranhas adultas, distribuídas em 24 famílias, 41 gêneros e 78 espécies. A família Linyphiidae foi a mais abundante com 613 indivíduos (45%), seguido de Theridiidae com 296 indivíduos (22%) e Amaurobiidae com 154 indivíduos (11%). Scolecura cambara (Linyphiidae) foi a espécie mais abundante, com 225 indivíduos, seguida de Sphecozone castanea (Linyphiidae), com 184 indivíduos, e Chrosiothes niteroi (Theridiidae), com 175 indivíduos. No tocante à proporção sexual, houve uma maior freqüência de machos (60%) em relação às fêmeas (40%). Foi realizada uma análise dos grupos funcionais (guildas) com os representantes das famílias amostradas. Estabeleceram-se oito guildas distintas, classificadas como tecedoras orbiculares, tecedoras espaciais, tecedoras de lençol, espreitadoras, errantes, epigéicas, emboscadoras aéreas e emboscadoras de solo.

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