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Estudo da comunidade de aranhas (Araneae: Arachnida) de solo como ferramenta de diagnóstico ambiental

Francisco, Rafael Carlo January 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T19:12:21Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000431485-Texto+Completo-0.pdf: 1043977 bytes, checksum: cfbbf45da31e26742401caede90baba1 (MD5) Previous issue date: 2011 / Several studies demonstrate the spiders potential as bioindicators. However is not well understood how we can use them for this subject in the right way. The scientific works approach has been in the goal to find single spiders species as bioindicators. This study proposes a different point of view, and demonstrates that the spider community is an excellent yardstick by which we can have useful information to developing environmental diagnostics. Ten campaigns were conducted during the period of two and a half years between January 2008 and April 2010, with total sampling effort of 1800 traps. We collected 2400 specimens of spiders, belonging to 30 families. Samples were collected using the pitfall traps method, used in three areas with forest fragment, where the traps were placed inside and outside of the fragments. The interpretation of community structure parameters such as diversity, equitability, richness and dominance can be interpreted and related to vegetation. The observed data demonstrates that spiders communities are landscape type related, responding significantly to the vegetation structural complexity. The community founded in more heterogeneous environments showed qualitatively better indexes when compared to anthropogenic environments. This connection allows the interpretation of the environment through the analysis of spider community dynamics, however the way of the data approach is fundamental and key to provide the right information that can be applied and related to environmental diagnostics. / Diversos estudos demonstram o potencial das aranhas como bioindicadores. No entanto ainda não é bem compreendido a forma como podemos utilizá-las neste sentido. O enfoque dos trabalhos tem sido no sentido de se encontrar espécies de aranhas que sejam bioindicadores. O presente estudo propõe uma abordagem diferente e demonstra que a comunidade de aranhas é um excelente parâmetro, pelo qual podemos extrair informações que podem servir como instrumento para a elaboração de diagnósticos ambientais. Foram realizadas dez campanhas durante o período de dois anos e meio entre janeiro de 2008 e abril de 2010, com esforço amostral total de 1800 armadilhas. Foram coletados 2. 400 espécimes de aranhas, distribuídas em 30 famílias. As amostragens foram feitas utilizando o método de armadilhas de queda, aplicado em três áreas com fragmento florestal, onde as armadilhas foram dispostas dentro e fora dos fragmentos. Foram realizadas análises para a obtenção de parâmetros de comunidade e comparadas estatisticamente. A interpretação da estrutura da comunidade através de parâmetros como diversidade riqueza dominância e equidade pode ser relacionada com a vegetação onde elas estão presentes. Os dados demonstram que as comunidades são características do tipo de paisagem, respondendo significativamente a complexidade estrutural da vegetação. As comunidades presentes nos ambientes mais heterogêneos apresentaram índices qualitativamente melhores em relação aos ambientes antropizados. Esta ligação permite a interpretação do ambiente através da análise da dinâmica populacional da comunidade, no entanto o tipo de abordagem dos dados é fundamental e chave para que estes forneçam as informações desejadas para que possam ser aplicadas e relacionadas.
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Revisão taxonômica de Enna (Araneae,Lycosoidea, Trechaleidae) da região neotropical

Silva, Estevam Luís Cruz da January 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T19:13:17Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000388532-Texto+Completo-0.pdf: 25148368 bytes, checksum: af35a8fc9bb7e7065de9b903e62d9d55 (MD5) Previous issue date: 2007 / The spider genus Enna was proposed by . O. P-CAMBRIDGE (1897), typespecies E. velox. The genus comprises five species: E. velox O. P. -Cambridge, 1897, E. approximata (O. P. -Cambridge, 1893), E. jullieni (Simon, 1898), E. minor Petrunkevitch, 1925 e E. nesiotes Chamberlin, 1925. SIERWALD (1990) removed Enna from Pisauridae and transferred to Trechaleidae after CARICO (1986). Recently the spider genus Hesydrus Simon, 1898 was revised by CARICO (2005a) and H. estebanensis Simon, 1898 was transferred to Enna. This genus presents a Neotropical distribution, occurring from South of México to Central Brazil. These spiders are characterized by short and straight tarsi. The median apophysis of the male palpus is concave (“spoon-like”). The ventral division of the median apophysis is conspicuous ventrally. The retrolateral tibial apophysis presents a whitish, not heavily sclerotized lateral projection (LP). The female epigynum presents a slightly projected posterior median margin and rounded to elliptical short spermathecae. Based on the information available from the specimens´s labels, indicates that this spider genus occur in the same type of environment of the other Brazilian genera of Trechaleidae. The distribution of this spider genus is restricted to Central and South America. One of the main difficulties on working with this spider genus is that, in some areas of occurrence of it, is neither collections or Arachnologists, like Panama, Bolivia, Venezuela.The main objective of this work is to redescribe the five known species: E. estebanensis (Simon), E. jullieni (Simon), E. minor Petrunkevitch, E. nesiotes Chamberlin and E. velox O. P. -Cambridge, and describe eighteen new species: E. baeza (Ecuador), E. bartica (Guyana), E. braslandia. (Brazil), E. bonaldoi (Brazil) E. caliensis (Colombia), E. chickeringi (Honduras), E. colonche (Ecuador), E. eberhardi (Costa Rica, Panama), E. hara (Peru), E. huanuco (Peru), E. huarinilla (Bolivia), E. igarape (Brazil), E. kuyuwiniensis (Guyana), E. maya (Honduras, Panama), E. paraensis (Brazil), E. pecki (Costa Rica), E. riotopo (Ecuador) and E. rothi (Ecuador). After the examination of the holotype of E. approximata (O. P. -Cambridge) was noted that the original description was based on an immature female, so it is considered as species inquirenda. / O gênero Enna foi proposto por O. P. -CAMBRIDGE (1897), tendo como espécie tipo E. velox. Atualmente é representado por cinco espécies: E. velox O. P. -Cambridge, 1897, E. approximata (O. P. -Cambridge, 1893), E. jullieni (Simon, 1898), E. minor Petrunkevitch, 1925 e E. nesiotes Chamberlin, 1925. SIERWALD (1990) retirou este gênero da família Pisauridae e transferiu-o para Trechaleidae, a partir de CARICO (1986). Em recente revisão do gênero Hesydrus, realizada por CARICO (2005a), H. estebanensis Simon, 1898 foi transferido para o gênero Enna. Este gênero apresenta distribuição Neotropical, ocorrente desde o sul do México até o centro-oeste do Brasil. Estas aranhas caracterizam-se por apresentar os tarsos curtos e não flexíveis (retos), a apófise média do palpo do macho é côncava (com formato de “colher”), a divisão dorsal da apófise média é conspícua ventralmente e a apófise tibial retrolateral apresenta uma curta projeção esbranquiçada e pouco esclerotinizada. O epígino da fêmea apresenta a margem posterior mediana levemente projetada ou recortada e espermatecas curtas. A partir dos dados provenientes dos lotes oriundos de coleções estrangeiras e nacionais, observou-se que os representantes deste gênero habitam o mesmo ambiente dos demais gêneros de Trechaleidae comumente encontrados no Brasil. A distribuição das espécies que integram este gênero é restrita às Américas Central e do Sul. Uma das grandes dificuldades de trabalhar-se com Enna, é a falta de material analítico, pois nas regiões de ocorrência deste gênero (como por exemplo, Panamá, Bolívia, Colômbia, Venezuela, etc. ) não há grupos de pesquisas em Aracnologia realizando estudos de diversidade que incluam aranhas da família Trechaleidae.Este trabalho objetiva redescrever as cinco espécies conhecidas: E. estebanensis (Simon), E. jullieni (Simon), E. minor Petrunkevitch, E. nesiotes Chamberlin e E. velox O. P. -Cambridge. Também são descritas 18 espécies novas: E. baeza (Equador), E. bartica (Guiana), E. braslandia. (Brasil), E. bonaldoi (Brasil) E. caliensis (Colômbia), E. chickeringi (Honduras), E. colonche (Equador), E. eberhardi (Costa Rica, Panamá), E. hara (Peru), E. huanuco (Peru), E. huarinilla (Bolivia), E. igarape (Brazil), E. kuyuwiniensis (Guyana), E. maya (Honduras, Panamá), E. paraensis (Brasil), E. pecki (Costa Rica), E. riotopo (Equador) and E. rothi (Equador). A partir do exame do holótipo de E. approximata (O. P. - Cambridge), notou-se que o mesmo é baseado em um exemplar jovem, sendo considerado como species inquirenda.
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Aranhas de solo do Cerro Verde (ARACHNIDA, ARANEAE), Sant'Ana do Livramento, RS, Brasil

Bitencourt, João Anacleto Gomez January 2014 (has links)
A fauna araneológica de solo forma um elo muito importante dentro das teias alimentares, servindo de alimento a muitos animais e controlando outras populações, principalmente insetos. As aranhas que vivem no solo no sul do Brasil integram a alta biodiversidade que existe nos ―campos‖ de climas temperados. Este estudo foi desenvolvido numa área rural com nome de Cerro Verde, às margens do Arroio Monserrat, município de Sant‘Ana do Livramento – RS. Objetivou-se conhecer as famílias e espécies de aranhas de solo, suas distribuições e variações sazonais nesta área inserida no Bioma Pampa. Três ambientes - mata ciliar (M), zona de transição (ZT) e campo (C) - foram amostrados e cada um recebeu por estação uma quadrícula de 216 m2 composta por 100 armadilhas de queda (pitfall) durante dois anos (2006-2008). As armadilhas na quadrícula foram distribuídas em 10 transectos distantes 2 m um do outro. Cada transecto possuía 10 armadilhas intercaladas entre si por intervalos de 1 m, formando uma malha 2 m x 1 m. Foram coletadas 10.666 aranhas que determinaram 23 famílias e 107 espécies. Desse total de indivíduos, 6.474 eram adultos, 4.192 eram jovens e entre os adultos resultaram 4.217 machos e 2.257 fêmeas. As cinco famílias mais abundantes foram Linyphiidae, Lycosidae, Hahniidae, Theridiidae e Corinnidae, totalizando 88,5% da amostragem geral. Para as análises e comparações mais específicas foram usados apenas os indivíduos adultos e a família Linyphiidae foi mais abundante na mata e na zona de transição, com predomínio da família Lycosidae no campo. As espécies dominantes foram Scolecura sp.1 (no total e na mata) e Sphecozone sp.1 (na zona de transição e no campo), ambas pertencentes à família Linyphiidae. A mata apresentou maiores abundância e riqueza absolutas, o que foi reforçado pela rarefação que mostrou uma maior riqueza de espécies na mata e no campo quando comparados com a zona de transição. Uma ANOVA one-way confirmou que tanto a abundância como a riqueza são significativamente maiores na primavera. Um ANOSIM revelou que não há diferença entre a composição dessas espécies entre as estações, o que ficou evidenciado pela ordenação através do método nmMDS usado para ilustrar a composição das espécies. A flutuação sazonal na abundância das aranhas aqui observada é o resultado da diminuição na abundância/atividade da maior parte das espécies não afetando a composição nas estações. Os resultados deste estudo mostram um número considerável de espécies quando comparado a outros estudos da araneofauna de solo realizados no Brasil e no Bioma Pampa. Estes conhecimentos são importantes e servirão como comparativos para outros estudos na tentativa de evidenciar a universalização dos padrões de abundância e riqueza das comunidades de aranhas de solo no Bioma Pampa no RS, visto que são escassas as pesquisas sobre a identidade destes animais e suas interações com seus ambientes e as estações. / The ground araneologic fauna forms a very important link in the food webs, serving as food for many animals and controlling other populations, mainly insects. The spiders that live in the soil in southern Brazil integrate the high biodiversity existing in the fields of temperate climates. This study was carried out in a rural area called ―Cerro Verde‖, on the shores of Monserrat stream, municipality of Sant'Ana do Livramento-RS. The main objective was to know the families and species of spiders, their distributions and seasonal variations in an area included in the Pampa biome. Three environments - riparian forest, edge and grassland - were sampled and each received a grid per st of 216 m2 consisting of 100 pitfall traps for two years (2006-2008). The traps in the composition of the grid were distributed in 10 transects 2 m distant from each other. Each transect had 10 traps interposed by 1 m intervals, forming a mesh 2 m x 1 m. An amount of 10,666 spiders were collected that determined 23 families and 107 species. Of this total of individuals, 6,474 were adults, 4,192 were young and among adults resulted 4,217 males and 2,257 females. The five most abundant families were Linyphiidae, Lycosidae, Hahniidae, Theridiidae and Corinnidae, totalizing 88.5% of the general sampling. For more specific comparisons and analysis, only the adults were used and the family Linyphiidae was more abundant in the riparian forest and in the edge, with predominance of the family Lycosidae in the grassland. The dominant species were Scolecura sp.1 (in total and in the riparian forest) and Sphecozone sp.1 (in the edge and in the grassland), both belonging to the family Linyphiidae. The riparian forest presented greater absolute abundance and richness, which was reinforced by the rarefaction that showed greater species richness in the riparian forest and in the grassland when compared with the edge. A one-way ANOVA confirmed, that both, the abundance and absolute richness are significantly higher in the spring. An ANOSIM revealed that there is no difference between the composition of those species between seasons, which was verified by ordering through the nmMDS method used to illustrate the composition of species. The seasonal fluctuation in abundance of spiders observed here is the result of the decrease in abundance/activity of most species without affecting the composition in the seasons. The results of this study show a considerable number of species when compared to other studies of soil spiders made in Brazil and on the Pampa biome. This knowledge is important and serves for other comparative studies in an attempt to highlight the universalization of patterns of abundance and richness of spider communities in the soil of the region of the Pampa biome in the RS, since they are scant research on the identity of these animals and their interactions with their environments and seasons.
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Revision and phylogenetic analysis of the spider genus Glenognatha Simon, 1887 (Araneae, Tetragnathidae) / Revisão e análise filogenética do gênero Glenognatha Simon, 1887 (Araneae, Tetragnathidae)

Jimmy Jair Cabra García 23 September 2013 (has links)
A taxonomic revision and phylogenetic analysis of the spider genus Glenognatha Simon, 1887 is presented. The analysis is based on a data set including 24 Glenognatha species plus eight outgroup representatives of three additional tetragnathine genera and one metaine, scored for 82 morphological characters. Eight unambiguous synapomorphies support the monophyly of Glenognatha, all free of homoplasy. Some internal clades within the genus are well-supported and its relationships are discussed. The genus Glenognatha has a broad distribution occupying the Neartic, Neotropic, Afrotropic, Indo-Malaya and Oceania ecozones. As revised here, Glenognatha comprises 27 species, four of them only know from males. New morphological data are provided for the description of thirteen previously described species. Eleven species are newly described: G. sp. nov. 1, G. sp. nov. 3, G. sp. nov. 4 and G. sp. nov. 7 from southeast Brazil, G. sp. nov. 6, G. sp. nov. 9 and G. sp. nov. 10 from the Amazonian region, G. sp. nov. 2, G. sp. nov. 5 and G. sp. nov. 8 from northern Andes and G. sp. nov. 11 from central Mexico and Southern United States. Females of G. minuta Banks, 1898, G. gaujoni Simon, 1895 and G. gloriae (Petrunkevitch, 1930) and males of G. globosa (Petrunkevitch, 1925) and G. hirsutissima (Berland, 1935) are described for the first time. Three new combinations are proposed in congruence with the phylogenetic results: G. argyrostilba (O. P.-Cambridge, 1876), G. dentata (Zhu & Wen, 1978) and G. tangi (Zhu, Song & Zhang, 2003), all previously included in Dyschiriognatha. The following taxa are newly synonymized: Dyschiriognatha montana Simon, 1897, Glenognatha mira Bryant, 1945 and Glenognatha maelfaiti Baert, 1987 with Glenognatha argyrostilba (O. P.-Cambridge, 1876) and Glenognatha centralis Chamberlin, 1925 with Glenognatha minuta Banks, 1898. A key to species of Glenognatha and distribution maps are provided. / A revisão taxonômica e análise cladística do gênero Glenognatha Simon, 1887 é apresentada. A análise é baseada em uma matriz que inclui 24 espécies de Glenognatha, oito representantes do grupo externo, incluindo três gêneros da subfamília Tetragnathinae e um de Metainae, e 82 caracteres morfológicos. Oito sinapomorfias não ambíguas sustentam a monofilia de Glenognatha, todas não homoplásticas. Alguns clados internos dentro do gênero são bem suportados e suas relações são discutidas. O gênero Glenognatha apresenta uma ampla distribuição ocupando as regiões Neártica, Neotropical, Afrotropical, Indo-Malaya, Australasia e Oceania. Vinte e sete espécies de Glenognatha são reconhecidas, quatro delas somente conhecidas por machos. Novos dados morfológicos são fornecidos para a descrição de treze espécies previamente conhecidas. Onze espécies novas são descritas: G. sp. nov. 1, G. sp. nov. 3, G. sp. nov. 4 e G. sp. nov. 7 do sudeste do Brasil, G. sp. nov. 6, G. sp. nov. 9 e G. sp. nov. 10 da região Amazônica, G. sp. nov. 2, G. sp. nov. 5 e G. sp. nov. 8 do norte da cordilheira dos Andes e G. sp. nov. 11 da região central do México e sul dos Estados Unidos. As fêmeas de G. minuta Banks, 1898, G. gaujoni Simon, 1895 e G. gloriae (Petrunkevitch, 1930) e os machos de G. globosa (Petrunkevitch, 1925) e G. hirsutissima (Berland, 1935) são descritos por primeira vez. São propostas três novas combinações em congruência com os resultados da análise cladística: Glenognatha argyrostilba (O. P.-Cambridge, 1876), Glenognatha dentata (Zhu & Wen, 1978) e Glenognatha tangi (Zhu, Song & Zhang, 2003), todas previamente incluídas no gênero Dyschiriognatha. Quatro sinonímias são propostas: Dyschiriognatha montana Simon, 1897, Glenognatha mira Bryant, 1945 e Glenognatha maelfaiti Baert, 1987 com Glenognatha argyrostilba (O. P.-Cambridge, 1876) e Glenognatha centralis Chamberlin, 1925 com Glenognatha minuta Banks, 1898. É apresentada uma chave para a identificação e mapas de distribuição para as espécies
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Análise da diversidade funcional e dos padrões de riqueza de aranhas cavernícolas do Brasil e um modelo de mapeamento / Analysis of functional diversity and richness patterns of cave spiders from Brazil and a mapping model

Igor Cizauskas 14 November 2017 (has links)
Um dos principais desafios no estudo da biodiversidade é o mapeamento de grupos faunísticos megadiversos. O mapeamento da biodiversidade auxilia na avaliação dos padrões de distribuição e riqueza de espécies e de suas comunidades, na compreensão de características ambientais e, consequentemente, dos fatores ecológicos por trás da especialização das espécies ao meio. Nesse trabalho foi avaliada a diversidade de aranhas (Araneae) coletadas em cavernas do Brasil, com o objetivo de determinar e classificar a araneofauna de cavernas. Um banco de dados composto por 29261 aranhas adultas oriundos de 3455 cavernas do Brasil foi elaborado. Foram determinadas 179 espécies nomeadas e 428 morfoespécies, totalizando 607 espécies, distribuídas em 59 famílias. Apresentamos os dados históricos dos estudos bioespeleológicos no Brasil com ênfase em aranhas entre 1972-2015, uma nova listagem das espécies nominadas e o mapeamento da distribuição dessas espécies, sendo este disponível para consulta em uma ferramenta virtual, o AppBio. Foi avaliada a diversidade funcional das espécies determinadas com base nos comportamentos de forrageamento conhecidos para as aranhas. Uma análise de guildas foi elaborada e as espécies foram classificadas ecológico-evolutiva em grupos funcionais, determinados pelo grau de relação das populações-fonte com o ambiente cavernícola (acidental, trogloxeno, troglófilo e troglóbio), categorias clássicas propostas por Schiner-Racovitza para as espécies subterrâneas. Características morfológicas que indicam preferência pelo ambiente hipógeo (ex. anoftalmia e despigmentação corporal) e especialização à vida no ambiente subterrâneo também foram avaliadas. Os padrões de riqueza tanto dos grupos funcionais como macroecológicos (ex. latitude e altitude) foram avaliados e discutidos de forma sucinta. A riqueza regional também foi avaliada sendo agrupada pela ocorrência das espécies em cavernas de diferentes Biomas brasileiros. Uma boa base de dados e um modelo de mapeamento e disponibilização desses dados de forma virtual foram elaborados para auxiliar nos estudos da fauna de aranhas cavernícolas e para definir propostas para preservação da fauna e conservação dos ambientes subterrâneos / One of the main challenges in the study of biodiversity is the mapping of megadiverse faunal groups. Biodiversity mapping assists in assessing patterns of distribution and species richness and their communities, understanding environmental characteristics and, consequently, ecological factors behind the species\' specialization to the environment. This work evaluated the diversity of spiders (Araneae) collected in caves in Brazil, with the objective of determining and classifying the araneofauna of caves. A database consisting of 29261 adult spiders from 3455 caves in Brazil was prepared. There were 179 named species and 428 morphospecies, totaling 607 species, distributed in 59 families. We present the historical data of the biospeleological studies in Brazil with a spider focus between 1972-2015, a new listing of the nominated species and the mapping of the species distribution, being available for consultation in a virtual tool, AppBio. It was evaluated the functional diversity of the determined species based on the known foraging behaviors for the spiders. An analysis of guilds was elaborated and the species were classified ecologically-evolutionary in functional groups, determined by the degrees of relation of the source populations with the cave environment (accidental, trogloxene, troglophile and troglobite), classical categories proposed by Schiner-Racovitza for subterranean species. Morphological characteristics indicating preference for the hypogeum environment (eg. anophthalmia and body depigmentation) and specialization in life in the underground environment were also evaluated. The richness patterns of both the functional and macroecological groups (eg. latitude and altitude) were evaluated and discussed succinctly. The regional richness was also evaluated by separating by the occurrence of the species in caves of different Brazilian Biomes. A good database and a model for mapping and making this data available in a virtual way were developed to assist in the study of cave spider fauna and to define proposals for preserving fauna and conserving underground environments
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Análise cladística de Dendryphantinae (Araneae: Salticidae) / Cladistic analysis of Dendryphantinae (Araneae: Salticidae)

Gustavo Rodrigo Sanches Ruiz 14 May 2010 (has links)
Análise Cladística de Dendryphantinae (Araneae: Salticidae) Gustavo R.S. Ruiz Resumo Salticidae (jumping spiders) é a família de aranhas mais diversa, contendo 5.245 espécies descritas (Platnick, 2010). A família é um dos poucos clados inquestionáveis dentro das aranhas, sendo caracterizada pelo par de olhos medianos anteriores bem desenvolvidos, que lhes permitem visão acurada e propiciam a evolução de comportamentos sexuais e estratégias de predação complexos. Apesar de sua monofilia, não há consenso sobre que grupo de aranhas seria o grupo-irmão dos salticídeos. Entretanto, espera-se que a posição filogenética das famílias do polifilético grupo Dionycha seja determinada em breve através dos estudos moleculares do projeto AToL. Embora pouco seja conhecido sobre as relações na base de Salticidae, trabalhos recentes sobre sua filogenia mostram que mais de 90% das espécies formam um único grande clado, os Salticoida, facilmente reconhecidos morfologicamente pela perda da unha tarsal dos palpos, entre outros caracteres. Dentro dos Salticoida, são reconhecidos atualmente três grandes clados. Um deles inclui os Astioida, as subfamílias Baviinae e Ballinae e os Marpissoida. O clado Marpissoida inclui as subfamílias Dendryphantinae, Marpissinae, Synagelinae e alguns gêneros pouco compreendidos, como Itata Peckham & Peckham. Dentre todos os salticídeos, a subfamília Dendryphantinae é um dos poucos grupos com limites bem estabelecidos, incluindo centenas de espécies com carenas na face retrolateral das quelíceras dos machos e palpos dos machos com êmbolos espirais reduzidos. Em geral, os machos também têm faixas longitudinais nas laterais da carapaça e abdômen, enquanto as fêmeas têm o dorso do abdômen marcado por pares de manchas escuras. As quelíceras e o primeiro par de pernas dos machos também são frequentemente robustos e alongados. Apesar de ser uma das maiores subfamílias de Salticidae, Dendryphantinae apresenta uma grande homogeneidade morfológica ao longo de todos seus subgrupos. A falta de caracteres diagnósticos para seus gêneros causou a descrição de um número indiscriminado de novos gêneros com limites pouco estabelecidos. Devido a isso, a classificação atual da subfamília encontra-se em um nível caótico e precisa ser revisada sob um ponto de vista filogenético. Em 2001, foi conduzida uma análise filogenética para a subfamília, utilizando dados moleculares, para investigar sua filogenia e evolução. A amostragem usada, entretanto, não permitiu muitas conclusões, e a posição de cerca de 30 gêneros de Dendryphantinae não incluídos nessa análise ainda é incerta. Baseando-se em uma filogenia mais inclusiva, problemas sobre a sistemática do grupo poderiam ser resolvidos; grupos naturais de gêneros poderiam ser revisados, permitindo sua simplificação e fácil reconhecimento. Devido à morfologia extremamente conservativa no grupo, dados moleculares são necessários para a reconstrução de sua filogenia. Os principais objetivos deste trabalho foi o seqüenciamento de quatro regiões de DNA (os nucleares 28S e Actina e os mitocondriais 16S e ND1) para dendrifantíneos ainda não amostrados em estudos anteriores, permitindo a reconstrução filogenética da subfamília inteira, bem como uma revisão preliminar dos gêneros da subfamília e estudos preliminares sobre biogeografia e evolução de caracteres no grupo. Neste estudo, tentamos amostrar a maior diversidade possível de linhagens de dendrifantíneos, incluindo quase todos os gêneros descritos, algumas espécies incertae sedis e linhagens de espécies não descritas. No total, 85 espécies inétidas de dendrifantíneos tiverem seu DNA sequenciado neste estudo. Desses táxons, a maioria provém da América Central e do Sul, mas alguns são de regiões do Velho Mundo, suplementando dados moleculares já acumulados para táxons da América do Norte. Além dos terminais de Dendryphantinae, utilizamos 40 terminais como grupo-externo, limitando a amostragem ao clado que inclui os Astioida, Baviinae, Ballinae e Marpissoida. No total, as análises contaram com 160 terminais. Para enraizar as árvores, utilizamos terminais de Astioida e Baviinae, nesta ordem de preferência, devido a sua próxima relação com o clado Marpissoida + Ballinae. Análises Bayesianas foram conduzidas utilizando o programa MrBayes (modelo GTR+I+). Foi permitida uma variação dos parâmetros do modelo entre partição de dados. Utilizamos dois conjuntos de partições, um com 8 e um conjunto com 4 partições. No primeiro, tratamos dados nucleares e mitocondriais independentemente. No segundo, tipos similares de DNA, nuclear ou mitocondrial, foram tratados como tendo padrões de evolução similares. Também inferimos árvores utilizando a Parcimônia Máxima para todos os genes independentemente e para a mesma matriz complete usada nas Análises Bayesianas. Análises de parcimônia foram conduzidas utilizando o programa TNT, tratando estados de caracteres como não-ordenados e gaps como missing data. Como resultado das Análises Bayesianas, os clados Ballinae, Marpissoida, Marpissinae, Synagelinae e Dendryphantinae foram recuperados como monofiléticos. A topologia geral encontrada pela Parcimônia Máxima para todos os genes concorda com as Análises Bayesianas: (Astioida (Baviinae (Ballinae (Synagelinae (Marpissinae (Dendryphantinae)))))). Dentro dos Dendryphantinae, o gênero Hentzia Marx é o grupo-irmão do restante da subfamília. Espécies deste gênero, juntamente com os gêneros Anicius Chamberlin, Macaroeris Wunderlich, Phanias F.O.P.-Cambridge, Homalattus White, Mabellina Chickering e Rudra Peckham & Peckham, são os únicos grupos de dendrifantíneos com fúsulos epiândricos. A perda desses fúsulos caracteriza um grande clado que inclui a maioria das espécies da subfamília. O clado dos dendrifantíneos infusulados inclui três grandes clados. O primeiro é representado pelo gênero Zygoballus Peckham & Peckham; o Segundo, tratado aqui como os Alcmenomorfos, é um grande clado que inclui Metaphidippus F.O.P.-Cambridge e vários gêneros sul-americanos, como Chirothecia Taczanowski, Ashtabula Peckham & Peckham, Lurio Simon, Alcmena C.L. Koch e Admirala Peckham & Peckham; o terceiro clado, tratado aqui como os Dendrifantomorfos, inclui os gêneros Ramboia Mello-Leitão, Parnaenus Peckham & Peckham, o grupo Bagheera (Bagheera Peckham & Peckham, Gastromicans Mello-Leitão, Selimus Peckham & Peckham e espécies do grupo limbata de Messua), o grupo Bellota (Bellota Peckham & Peckham, Paradamoetas Simon e Sassacus Peckham & Peckham, entre outros gêneros) e um grande clado da América do Norte. O clado da América do Norte inclui Ghelna Maddison, Terralonus Maddison, Dendryphantes C.L. Koch, Tutelina Simon, Phidippus C.L. Koch, Paraphidippus F.O.P.-Cambridge, Beata Peckham & Peckham, Eris C.L. Koch, Nagaina Peckham & Peckham e Pelegrina Franganillo. Apesar de a subfamília parecer ter tido sua origem no continente Americano, onde ela apresenta uma grande diversificação, os dendrifantíneos colonizaram o Velho Mundo pelo menos três vezes independentemente. Duas dessas invasões são provavelmente mais antigas e foram feitas por linhagens com fúsulos epiândricos (Macaroeris e Homalattus), enquanto a terceira parece ser mais recente, consuzida por um grupo infusulado, o gênero Dendryphantes, que ainda tem membros na América do Norte. Além de estudos biogeográficos, outros aspectos da evolução dos dendrifantíneos, como dimorfismo sexual secundário, mimetismo e evolução de estruturas sexuais, poderão ser inferidos com base na topologia apresentada. Esperamos que este trabalho aumente o interesse de aracnólogos no grupo e propicie revisões, novos trabalhos sobre filogenia e a descrição das centenas de espécies novas de Dendryphantinae que permanecem desconhecidas nas coleções aracnológicas. / The subfamily Dendryphantinae includes many hundreds of species with a carina on the retrolateral surface of the male chelicerae and male palps with a reduced spiral embolus. Despite being one of the largest subfamilies of jumping spiders, dendryphantine lineages present an unusual morphological homogeneity across the entire group. The lack of diagnostic characters for genera has caused the indiscriminate proposal of many genera with loose boundaries. Because of that, current classification of the group is chaotic and needs to be revised under a phylogenetic scope. Since morphology is especially conservative in Dendryphantinae, molecular data are of extreme importance for phylogenetic reconstructions in the group. The main goal of this work was to sequence four gene regions the nuclear 28S and Actin and the mitochondrial 16S and ND1 of dendryphantines in order to reconstruct the phylogeny of the entire subfamily, allowing future revisions of its systematics and the understanding of such large biodiversity. During this study, we tried to sample as great a diversity of dendryphantine lineages, including almost all described genera, some problematic incertae sedis species and some lineages of undescribed species. We sampled over 85 dendryphantine species that had never been used in molecular studies. These taxa are mostly from South and Central America, but also from regions in the Old World, supplementing previously gathered molecular data from North American taxa. In addition to the dendryphantine terminals, we used 40 terminals as outgroups, limiting sampling to the large clade that includes the Astioida, Baviinae, Ballinae and Marpissoida. In total, analyses counted with 160 terminals. To root the trees, we used terminals of Astioida and Baviinae, in this order of preference, due to their close relationship to the Marpissoida + Ballinae clade. 11 Bayesian analyses were done using MrBayes (GTR+I+ model). Model parameters were permitted to differ among data partitions. We had two sets of partitions, one set with 8 and one set with 4 partitions. For the first set, we treated nuclear data independently from mitochondrial. For the second set of partitions, similar DNA types, nuclear or mitrochondrial, were treated as having similar evolution patterns. We also inferred trees using Maximum Parsimony for all the genes independently and for the same complete matrix used in the Bayesian analyses. Parsimony analyses were done using TNT, treating character states as unordered and gaps as missing data. As the result of the Bayesian analyses, the clades Ballinae, Marpissoida, Marpissinae, Synagelinae and Dendryphantinae were recovered as monophyletic. The general topology found by Maximum Parsimony for the All-Genes matrix agrees with the Bayesian analyses: (Astioida (Baviinae (Ballinae (Synagelinae (Marpissinae (Dendryphantinae)))))). Within the Dendryphantinae, the genus Hentzia Marx is the sister to the rest of the subfamily. Species of this genus, along with those of Anicius Chamberlin, Macaroeris Wunderlich, Phanias F.O.P.-Cambridge, Homalattus White, Mabellina Chickering and Rudra Peckham & Peckham, are the only groups of dendryphantines that have epiandrous fusules. The loss of these fusules characterizes a large clade that includes most dendryphantines. The clade of the infusulate dendryphantines includes three major lineages. The first is the genus Zygoballus Peckham & Peckham; the second, treated here as the Alcmenomorphs (nom. nov.), is a huge clade that includes Metaphidippus F.O.P.-Cambridge and several South American genera, such as Chirothecia Taczanowski, Ashtabula Peckham & Peckham, Lurio Simon, Alcmena C.L. 12 Koch and Admirala Peckham & Peckham; the third lineage, treated here as the Dendryphantomorphs (nom. nov.), includes the genera Ramboia Mello-Leitão, Parnaenus Peckham & Peckham, the Bagheera group (Bagheera Peckham & Peckham, Gastromicans Mello-Leitão, Selimus Peckham & Peckham and species of the Messua limbata group), the Bellota group (Bellota Peckham & Peckham, Paradamoetas Simon and Sassacus Peckham & Peckham, among other genera) and a huge clade from North America. The North American clade includes Ghelna Maddison, Terralonus Maddison, Dendryphantes C.L. Koch, Tutelina Simon, Phidippus C.L. Koch, Paraphidippus F.O.P.-Cambridge, Beata Peckham & Peckham, Eris C.L. Koch, Nagaina Peckham & Peckham and Pelegrina Franganillo. Despite the fact that the subfamily seems to be a group originated on the American continent, where it presents a great diversification, dendryphantines have reached the Old World at least three times independently. Two of these invasions are probably older and were carried out by lineages with epiandrous fusules, namely Macaroeris and Homalattus (former Rhene Thorell), while the third seems to be a very recent invasion by an infusulate group, the genus Dendryphantes, who still has members in North America. Besides biogeographical studies, many other aspects of their evolution can be inferred based on this topology, such as the evolution of sexual secondary dimorphism (e.g. the chelicerae), mimicry (beetles/ants) or the evolution of male palp/epigynum structures. Based on this phylogenetic hypothesis, we will be able to revise natural groups of genera with criticism, allowing their taxonomic simplification and easier recognition. We hope that this work increases the interest of other arachnologists on the group and propitiates the description of the several hundred new species that remain unknown and unnamed.
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Diversidade de Araneae e Scorpiones de um fragmento de Mata Atlântica de Pernambuco em diferentes estágios sucessionais

Silva Filho, Arthur Alvaro Costa 31 January 2012 (has links)
Submitted by Danielle Karla Martins Silva (danielle.martins@ufpe.br) on 2015-03-03T14:06:21Z No. of bitstreams: 2 2012_ Silva Filho, Arthur Alvaro Costa CORRIGIDA.pdf: 3089944 bytes, checksum: 32ce0229078f0b190a9fe954629bd74e (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-03T14:06:21Z (GMT). No. of bitstreams: 2 2012_ Silva Filho, Arthur Alvaro Costa CORRIGIDA.pdf: 3089944 bytes, checksum: 32ce0229078f0b190a9fe954629bd74e (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2012 / UFPE ; CNPq ; FACEPE / A Mata Atlântica abriga uma parcela expressiva da diversidade biológica do planeta. Devido ao seu elevado número de espécies endêmicas, às constantes agressões e ameaças de destruição dos habitats é um dos oito “hotspots” da conservação mundial. Por conta disso, se faz necessário a criação de indicadores biológicos que gerem respostas sobre seu estado de conservação. As aranhas e os escorpiões possuem exigências específicas em relação ao seu micro-habitat. Podem, portanto, ser bons indicadores da riqueza de espécies e saúde de comunidades bióticas. Nesse estudo caracterizou-se a comunidade de escorpiões e aranhas em dois ambientes com diferentes históricos de uso e diferentes estágios de sucessão secundária. O estudo foi conduzido em duas áreas na Mata do CIMNC, maior conjunto de fragmentos de Floresta Atlântica de Pernambuco. Uma das áreas apresenta histórico de cultivo de cana-de-açúcar e hoje se encontra em estágio menos avançado de regeneração. A outra área não foi usada para o cultivo, porém apresenta histórico de queimadas e corte seletivo, hoje, se encontra em um estágio mais avançado de regeneração. Foram comparadas a abundância, riqueza, similaridade e estrutura das populações nos diferentes ambientes utilizando como métodos análises do tipo NMDS e ANOSIM. Foram utilizados quatro métodos de coleta para a caracterização da fauna dos aracnídeos: armadilhas de queda, triagem de serapilheira, coleta ativa noturna e coleta ativa com luz ultravioleta. As aranhas foram classificadas em guildas tróficas e comparadas suas abundâncias entre os tipos de ambientes. Analisou-se também o padrão de ocorrência estacional da fauna. No total foram coletadas 4.592 aranhas de 169 morfoespécies pertencentes a 40 famílias. Deste total, 3.104 animais eram jovens (67,7%) e 1.489 adultos (32,3%). Os escorpiões (n = 355) foram distribuídos em três gêneros e seis espécies. A riqueza e abundância de aranhas da área em estágio de regeneração secundária menos avançado, utilizada no passado para o cultivo da cana-de-açúcar foi maior comparada à área cujos remanescentes encontram-se em estágios mais avançados. Variáveis climáticas afetaram significativamente a abundância de aranhas e escorpiões com predominância no período seco, entretanto, a riqueza de aranhas foi maior no período chuvoso. Os resultados colocam a Mata do CIMNC como ambiente de destaque e que apresenta grande riqueza e abundância de aracnídeos da Mata Atlântica do nordeste. A grande plasticidade ecológica e alta capacidade de adaptação desses artropodes a ambientes perturbados, assim como a maior oferta de recursos em ambientes heterogêneos pode ter sido o fator determinante para a predominância desses aracnídeos no ambiente com estágio menos avançados de regeneração.
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BIOLOGIA E ECOLOGIA POPULACIONAL DE CTENUS FASCIATUS MELLO-LEITÃO E ENOPLOCTENUS CYCLOTHORAX (BERTKAU) EM CAVERNAS DO ALTO RIBEIRA, IPORANGA, SP (ARANEAE: CTENIDAE) / Population ecology and biology of CTENUS FASCIATUS and ENOPLOCTENUS CYCLOTHORAX in the Upper Ribeira karst are, southeastern Brazil (Araneae: Ctenidae)

Franco, Flavia Pellegatti 31 January 2005 (has links)
Ctenus fasciatus e Enoploctenus cyclothorax (Araneae: Ctenidae) foram estudadas em cavernas da área cárstica do Alto Ribeira, município de Iporanga, sul de São Paulo, abordando a distribuição no meio subterrâneo, ecologia populacional, deslocamentos, alimentação e reprodução e crescimento. A primeira espécie foi estudada na Gruta da Lage Branca, localizada no Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira (PETAR), e em quatro cavernas do Parque Estadual Intervales (Grutas da Barra Bonita, do Tatu, do Fóssil Desconhecido e Toca Detrás), enquanto que E. cyclothorax foi estudada apenas nas cavernas mencionadas do PEI. Utilizou-se o método de marcação e recaptura em viagens mensais e os dados obtidos foram analisados pelo método de Jolly-Seber para se estimar o tamanho das populações. Observou-se que as populações são sazonais, com pico no número de exemplares encontrados coincidindo com o período reprodutivo, que ocorre no verão (novembro a março) para C. fasciatus e no inverno (maio a outubro), para E. cyclothorax. A população de C. fasciatus estudada na Lage Branca apresentou uma acentuada queda de um ano para o outro, o que foi atribuído às constantes enxurradas que ocorreram no período de estudo e às atividades turísticas descontroladas. Também houve queda populacional para essa espécie no conjunto das cavernas do PEI, entretanto em menor escala, a qual foi interpretada como flutuação natural das populações. No caso de E. cyclothorax, o estudo populacional no PEI sugere que a população de exemplares adultos se renova anualmente, com indivíduos machos mais errantes e fêmeas sedentárias. Concluiu-se que estas últimas são trogloxenas não obrigatórias, enquanto aranhas C. fasciatus são troglófilas, distribuídas por todo o interior das cavernas e raramente encontradas no meio epígeo. Estas últimas são caracteristicamente errantes, observando-se deslocamentos de até 140 m em períodos máximos de 4 e 5 meses. Exemplares das duas espécies foram transportados ao laboratório, em sala climatizada no Departamento de Zoologia da USP, onde foram mantidos para acompanhamento do comportamento reprodutivo e desenvolvimento pós-embrionário. Aranhas de uma outra espécie da mesma família (Isoctenus sp.), coletada na Lapa do Angélica, situada no Parque de Terra Ronca (PETER), município de São Domingos (GO), reproduziram-se em laboratório e também foram acompanhadas com relação ao desenvolvimento pós-embrionário. O desenvolvimento tanto de C. fasciatus como de Isoctenus sp. é longo (três a quatro anos), e essas aranhas só atingem a vida adulta após 17 ou 18 mudas. Não foi possível acompanhar o desenvolvimento pós-embrionário de E. cyclothorax, pois os exemplares jovens não suportaram as condições de laboratório. Após a cópula, as fêmeas de C. fasciatus sempre se alimentam dos machos para suportar longos períodos sem alimentação até o nascimento e dispersão dos filhotes. E. cyclothorax pode alimentar-se dos machos ou não, já que elas abandonam suas posturas periodicamente para buscar alimento. As ootecas das três espécies são fixas ao substrato rochoso, em superfícies verticais, e nascem aproximadamente 400 a 500 aranhiços de cada ooteca. / Ctenus fasciatus e Enoploctenus cyclothorax (Araneae: Ctenidae) from caves in the Alto Ribeira karst area, Iporanga Co., southern State of São Paulo, were studied with focus on their distribution in the subterranean habitat, population ecology, movements, feeding, and reproduction and growth. The populations of C. fasciatus from Lage Branca Cave, in the Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira (PETAR), and from four caves in the Parque Estadual Intervales (Barra Bonita, do Tatu, do Fóssil Desconhecido e Toca Detrás), as well as those of E. cyclothorax found in the latter, were investigated using mark-recapture techniques. These populations are seasonal, with a peak in the number of observed specimens coincident with the reproductive season, which occurs in the summer (November to March) for C. fasciatus and in the winter for E. cyclothorax. There was an accentuated decrease in the population of C. fasciatus in the Lage Branca Cave from the first to the second study year (2001 to 2002), possibly due to floodings and/or poorly controlled touristic visitation. A less accentuated population decrease was also observed for C. fasciatus in caves from the PEI, possibly representing a natural fluctuation. For E. cyclothorax, the study in the PEI indicates that the males are errant and the females tend to be sedentary, and that the adult population renews every year. Females of E. cyclothorax are non-obligatory trogloxenes (aparently males do not use the hypogean habitat), whereas C. fasciatus is a typical troglophile rarely found in the epigean environment. The latter is found throughout the caves, in different substrata (walking on the floor, on rocky walls, hidden in crevices or log); 140 m long movements within 4-5 months were observed for two individuals. Individuals of both species, as well as Isoctenus sp. from a cave in São Domingos karst area, State of Goiás, Central Brazil, were kept in laboratory for study of reproduction and postembryonic development. Development in C. fasciatus and Isoctenus sp. Takes a long time (three to four years till the sexual maturity) and a relatively high numbers of moults (at least 17-18). It was not possibly to describe the postembryonic development in E. cyclothorax because the spiderlings did not survive in laboratory. C. fasciatus females usually eat the male after copulating, probably as an adaptation to survive the long time of parental care without leaving the egg sac to feed. Females of E. cyclothorax may or may not eat the males, and may leave temporarily the egg sac to eat.
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BIOLOGIA E ECOLOGIA POPULACIONAL DE CTENUS FASCIATUS MELLO-LEITÃO E ENOPLOCTENUS CYCLOTHORAX (BERTKAU) EM CAVERNAS DO ALTO RIBEIRA, IPORANGA, SP (ARANEAE: CTENIDAE) / Population ecology and biology of CTENUS FASCIATUS and ENOPLOCTENUS CYCLOTHORAX in the Upper Ribeira karst are, southeastern Brazil (Araneae: Ctenidae)

Flavia Pellegatti Franco 31 January 2005 (has links)
Ctenus fasciatus e Enoploctenus cyclothorax (Araneae: Ctenidae) foram estudadas em cavernas da área cárstica do Alto Ribeira, município de Iporanga, sul de São Paulo, abordando a distribuição no meio subterrâneo, ecologia populacional, deslocamentos, alimentação e reprodução e crescimento. A primeira espécie foi estudada na Gruta da Lage Branca, localizada no Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira (PETAR), e em quatro cavernas do Parque Estadual Intervales (Grutas da Barra Bonita, do Tatu, do Fóssil Desconhecido e Toca Detrás), enquanto que E. cyclothorax foi estudada apenas nas cavernas mencionadas do PEI. Utilizou-se o método de marcação e recaptura em viagens mensais e os dados obtidos foram analisados pelo método de Jolly-Seber para se estimar o tamanho das populações. Observou-se que as populações são sazonais, com pico no número de exemplares encontrados coincidindo com o período reprodutivo, que ocorre no verão (novembro a março) para C. fasciatus e no inverno (maio a outubro), para E. cyclothorax. A população de C. fasciatus estudada na Lage Branca apresentou uma acentuada queda de um ano para o outro, o que foi atribuído às constantes enxurradas que ocorreram no período de estudo e às atividades turísticas descontroladas. Também houve queda populacional para essa espécie no conjunto das cavernas do PEI, entretanto em menor escala, a qual foi interpretada como flutuação natural das populações. No caso de E. cyclothorax, o estudo populacional no PEI sugere que a população de exemplares adultos se renova anualmente, com indivíduos machos mais errantes e fêmeas sedentárias. Concluiu-se que estas últimas são trogloxenas não obrigatórias, enquanto aranhas C. fasciatus são troglófilas, distribuídas por todo o interior das cavernas e raramente encontradas no meio epígeo. Estas últimas são caracteristicamente errantes, observando-se deslocamentos de até 140 m em períodos máximos de 4 e 5 meses. Exemplares das duas espécies foram transportados ao laboratório, em sala climatizada no Departamento de Zoologia da USP, onde foram mantidos para acompanhamento do comportamento reprodutivo e desenvolvimento pós-embrionário. Aranhas de uma outra espécie da mesma família (Isoctenus sp.), coletada na Lapa do Angélica, situada no Parque de Terra Ronca (PETER), município de São Domingos (GO), reproduziram-se em laboratório e também foram acompanhadas com relação ao desenvolvimento pós-embrionário. O desenvolvimento tanto de C. fasciatus como de Isoctenus sp. é longo (três a quatro anos), e essas aranhas só atingem a vida adulta após 17 ou 18 mudas. Não foi possível acompanhar o desenvolvimento pós-embrionário de E. cyclothorax, pois os exemplares jovens não suportaram as condições de laboratório. Após a cópula, as fêmeas de C. fasciatus sempre se alimentam dos machos para suportar longos períodos sem alimentação até o nascimento e dispersão dos filhotes. E. cyclothorax pode alimentar-se dos machos ou não, já que elas abandonam suas posturas periodicamente para buscar alimento. As ootecas das três espécies são fixas ao substrato rochoso, em superfícies verticais, e nascem aproximadamente 400 a 500 aranhiços de cada ooteca. / Ctenus fasciatus e Enoploctenus cyclothorax (Araneae: Ctenidae) from caves in the Alto Ribeira karst area, Iporanga Co., southern State of São Paulo, were studied with focus on their distribution in the subterranean habitat, population ecology, movements, feeding, and reproduction and growth. The populations of C. fasciatus from Lage Branca Cave, in the Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira (PETAR), and from four caves in the Parque Estadual Intervales (Barra Bonita, do Tatu, do Fóssil Desconhecido e Toca Detrás), as well as those of E. cyclothorax found in the latter, were investigated using mark-recapture techniques. These populations are seasonal, with a peak in the number of observed specimens coincident with the reproductive season, which occurs in the summer (November to March) for C. fasciatus and in the winter for E. cyclothorax. There was an accentuated decrease in the population of C. fasciatus in the Lage Branca Cave from the first to the second study year (2001 to 2002), possibly due to floodings and/or poorly controlled touristic visitation. A less accentuated population decrease was also observed for C. fasciatus in caves from the PEI, possibly representing a natural fluctuation. For E. cyclothorax, the study in the PEI indicates that the males are errant and the females tend to be sedentary, and that the adult population renews every year. Females of E. cyclothorax are non-obligatory trogloxenes (aparently males do not use the hypogean habitat), whereas C. fasciatus is a typical troglophile rarely found in the epigean environment. The latter is found throughout the caves, in different substrata (walking on the floor, on rocky walls, hidden in crevices or log); 140 m long movements within 4-5 months were observed for two individuals. Individuals of both species, as well as Isoctenus sp. from a cave in São Domingos karst area, State of Goiás, Central Brazil, were kept in laboratory for study of reproduction and postembryonic development. Development in C. fasciatus and Isoctenus sp. Takes a long time (three to four years till the sexual maturity) and a relatively high numbers of moults (at least 17-18). It was not possibly to describe the postembryonic development in E. cyclothorax because the spiderlings did not survive in laboratory. C. fasciatus females usually eat the male after copulating, probably as an adaptation to survive the long time of parental care without leaving the egg sac to feed. Females of E. cyclothorax may or may not eat the males, and may leave temporarily the egg sac to eat.
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Revisão e análise cladística das espécies do gênero Moyosi Miller, 2007 (Araneae, Linyphiidae, Erigoninae) / Revision and cladistic analysis of species from genus iMoyosi Miller, 2007 (Araneae, Linyphiidae, Erigoninae).

Lemos, Rafael Yuji 31 October 2013 (has links)
O gênero Moyosi Miller, 2007 tem como espécie-tipo Moyosi prativaga (Keyserling, 1886), descrita originalmente sob Erigone Audouin, 1826, M. chumota Miller, 2007 e M. rugosa (Millidge, 1991), descrita originalmente sob Sphecozone O. P.-Cambridge, 1870 e conhecida apenas pela fêmea. Moyosi, assim como Sphecozone e Psilocymbium, carecem do paracímbio, um estrutura importante dentre os Erigoninae Neotropicais, que foi perdida nos machos deste grupo. Hipóteses sobre essa perda foram elaboradas com base na história filogenética da família e os resultados apontam como perdas independentes que ocorreram por duas vezes, de acordo com o estudo da origem do paracímbio. Pela primeira vez, Moyosi é testado em uma análise cladística e sua relação interna com demais gêneros e dentro do grupo de espécies são aqui investigadas. A análise cladística foi realizada a partir de uma matriz contendo 19 táxons e 87 caracteres (58 sexuais e 29 somáticos). O grupo-externo foi selecionado a partir de uma análise preliminar da matriz completa original, com uma espécie de Moyosi incorporada, e foi composto por 11 espécies: Ceratinopsis interpres (O. P.-Cambridge, 1874), Dolabritor spineus Millidge, 1991, Gonatoraphis lysistrata Miller, 2007, Grammonota pictilis (O. P.-Cambridge, 1875), Intecymbium antarcticum (Simon, 1895), Psilocymbium acanthodes Miller, 2007, Sphecozone bicolor (Nicolet, 1849), Sphecozone crassa (Millidge, 1991), Sphecozone rubescens O. P.-Cambridge, 1870, Sphecozone spadicaria (Simon, 1894), Tutaibo phoeniceus (O. P.-Cambridge, 1894), todas espécies pertencente ao um clado onde houve perda ou redução do paracímbio. Para o grupo-interno, além de M. prativaga e M. chumota, representantes com ambos os sexos descritos, a análise contou com mais seis espécies novas brasileiras aqui descrita e diagnosticadas: Moyosi sp.n.01, conhecida para Santa Catarina, Moyosi sp.n.02, para Rio Grande do Sul, Moyosi sp.n.03 e sp.n.06, para São Paulo, Moyosi sp.n.04, com registro para Minas Gerais, e Moyosi sp.n.05, para Rio de Janeiro. Os resultados obtidos apresentaram apenas uma árvore mais parcimoniosa que comprovam a monofilia do gênero, com base em seis sinapomorfias, além de propor como grupo-irmão o gênero monotípico Intecymbium Miller, 2007. A topologia obtida também corrobora a hipótese de que Moyosi está intimamente relacionado com Psilocymbium, Intecymbium, Dolabritor e Gonatoraphis, com base na perda do paracímbio / The genus Moyosi Miller, 2007 has as type-species Moyosi prativaga (Keyserling, 1886), originally described under Erigone Audouin, 1826, M. chumota Miller, 2007, and M. rugosa (Millidge, 1991), originally described under Sphecozone O. P.- Cambridge, 1870 and known only by the female. As in Sphecozone and Psilocymbium, Moyosi also lacks of paracymbium, an important structure among Neotropical Erigoninae, which was lost in the males of this group. Hypotheses about this loss were based on phylogenetic history of the family and the results points to independent losses that occurred twice, according to the study of the origin of paracymbium. For the first time, Moyosi is included in a cladistic analysis and its internal relationship with other genera and species within the group are investigated. A cladistic analysis was performed from a matrix containing 19 taxa and 87 characters (58 sexual and 29 somatic). The outgroup was selected from a preliminary analysis of the original matrix, including one species of Moyosi, and was composed of 11 species: Ceratinopsis interpres (O. P.-Cambridge, 1874), Dolabritor spineus Millidge, 1991, Gonatoraphis lysistrata Miller, 2007, Grammonota pictilis (O. P.-Cambridge, 1875), Intecymbium antarcticum (Simon, 1895), Psilocymbium acanthodes Miller, 2007, Sphecozone bicolor (Nicolet, 1849), Sphecozone crassa (Millidge, 1991), Sphecozone rubescens O. P.-Cambridge, 1870, Sphecozone spadicaria (Simon, 1894), Tutaibo phoeniceus (O. P.-Cambridge, 1894), all species belonging to the clade in which paracymbium was lost or reduced. For the ingroup, besides M. prativaga and M. chumota, species with both sexes described, the analysis included six new Brazilian species described and diagnosed here: Moyosi sp.n.01, known from Santa Catarina, Moyosi sp.n.02, from Rio Grande do Sul, Moyosi sp.n .08 and sp.n.06, from São Paulo, Moyosi sp.n.04, from Minas Gerais, and Moyosi sp.n.05 from Rio de Janeiro. The results presented only one most parsimonious tree that corroborates the monophyly of the genus, based on six synapomorphies, and propose as sister group the monotypic genus Intecymbium Miller, 2007. The topology corroborates the hypothesis that Moyosi is closely related to Psilocymbium, Intecymbium, Dolabritor and Gonatoraphis, based on the loss of paracymbium

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