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Hannah Arendt e Giorgio Agamben : duas visões do Estado de direito / Hannah Arendt e Giorgio Agamben : two visions of the rule of lawRovere de Godoy, Fernando Henrique, 1989- 23 August 2018 (has links)
Orientador: Yara Adario Frateschi / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas / Made available in DSpace on 2018-08-23T18:24:01Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2013 / Resumo: Neste Trabalho, o escopo é analisar como Giorgio Agamben e Hannah Arendt pensam a política contemporânea, principalmente a relação da política com o direito. A intenção é mostrar que, apesar de ambos os autores partirem de diagnósticos da modernidade bastante parecidos, chegam a lugares bem diferentes no tocante à relação do direito com a política. Ambos parecem compartilhar, à primeira vista, um diagnóstico de esvaziamento do espaço público, o predomínio da violência nas relações, uma sociedade massificada, a vida biológica ganhando centralidade nos contextos políticos, etc. Porém, com base nessas premissas, Agamben chega a teses como o Estado de Exceção permanente, o campo (de concentração) como paradigma da política contemporânea, a contiguidade entre o totalitarismo e a democracia e o caráter essencialmente violento do direito, teses essas que não podem ser aceitas por Arendt. A intenção é demonstrar que mesmo Arendt compartilhando esse diagnóstico com sua concepção de política pautada na pluralidade e na liberdade, ela enxerga outras perspectivas para a política atual, como o papel da Constituição de garantir as liberdades públicas / Abstract: This study aims to analyze how Giorgio Agamben and Hannah Arendt think the contemporary politics, chiefly the relation between politics and law. The intent is to show that, although both authors derive from very similar diagnosis of modernity, they reach well-distinct places regarding the relation between law and politics. Both of them seem to share, at first sight, a diagnosis of public space emptying, the predominance of the violence in relations, a massified society, the biological life acquiring centrality in political contexts etc. However, based on those premises, Agamben get to theses such as the state of permanent exception, camp (concentration) as a contemporary politics paradigm, the contiguity between the totalitarianism and democracy, and the essential violent character of the law, such theses which cannot be accepted by Arendt. The intent is to demonstrate that, although Arendt shared that diagnosis with his conception of politics guided by plurality and liberty, she sees other perspectives for the current politics, as the role of the constitution to assure the public liberties / Mestrado / Filosofia / Mestre em Filosofia
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A dignidade de viver entre iguais = pluralidade e persuasão na ação política em Hannah Arendt / The dignity of living among equals : plurality and persuasion in Hannah Arendt's political actionVasconcelos Junior, Luiz Diogo de, 1969- 20 August 2018 (has links)
Orientador: Yara Adario Frateschi / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas / Made available in DSpace on 2018-08-20T03:05:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2012 / Resumo: O presente trabalho tem por objetivo investigar alguns conceitos centrais na obra de Hannah Arendt. Partimos do pressuposto de que a pensadora alemã compreende a esfera política a partir de conceitos mundanos como pluralidade, persuasão e imparcialidade. A investigação discorrerá sobre a posição ocupada por estes conceitos na constituição da esfera política arendtiana: postos no mundo como experiências históricas paradigmáticas, propiciaram o surgimento de uma esfera política a partir do fato de que homens vivem e agem em comum. Particularmente, nos interessa a compreensão arendtiana do lugar ocupado pelo conceito de imparcialidade na realização de uma esfera política orientada para a pluralidade e o significado de sua exigência quando se trata de trazer a público as ações humanas, bem como seus resultados. As principais reivindicações deste trabalho são: para Arendt o mundo se constitui como o resultado da pluralidade humana em meio a uma teia de relações; nesta teia, a imparcialidade não ocorre dissociada da liberdade individual de manifestar os próprios pontos de vista e opiniões, sob risco de uma parcela do mundo se perder no esquecimento. A vida pública implica a disposição de submeter as próprias opiniões, mesmo as tidas como as mais verdadeiras, ao exame dos outros na esfera pública e plural, isto é, submeter as certezas ao modelo do parece-me-que / Abstract: This work aims to investigate some central concepts of Hannah Arendt's work. We assume that the German thinker understands the political sphere from worldly concepts such as plurality, persuasion and impartiality. The investigation will discuss the position occupied by these concepts in the Arendtian constitution of the political sphere: they were put in the world as paradigmatic historical experiences and they provide the basis of a political sphere from the fact that men live and act in common. In particular, we are interested in the Arendtian comprehension of the role played by the concept of impartiality in the realization of a political sphere orientated by the plurality and in the meanings of its requirements when it comes to bring to the public human actions as well as their results. The main demands of this work are: for Arendt the world is constituted as the result of human plurality in the midst of a web of relationships. In this web, impartiality is not dissociated from the individual freedom to express one own views and opinions, under the risk of part of the world being lost in oblivion. The public life implies a willingness to submit one's own opinions, even those regarded as the truest, to the examination of others in the public sphere and plural, i.e., submitting the certainties to the seems to me that model / Doutorado / Filosofia / Doutor em Filosofia
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Sentir-se em casa no mundo : a vida do espirito (mind) e o dominio dos assuntos humanos no pensamento de Hannah ArendtSilva, Adriano Correia 19 February 2002 (has links)
Orientador: Oswaldo Giacoia Junior / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciencias Humanas / Made available in DSpace on 2018-08-03T11:16:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2002 / Resumo: Este trabalho é uma tentativa de reconstrução do pensamento de Hannah Arendt, tendo por referência a atividade de julgar e a ruptura do fio da tradição.Ela considera que o fio da tradição se rompeu tanto por obra de pensadores como Kant, Kierkgaard, Marx e Nietzsche como pela incapacidade dessa tradição de dar respostas às catástrofes políticas, e morais, que se abateram sobre a humanidade durante o século XX. Para ela, o fim da tradição é já um fato de relevância política, e quem quer que se ponha a buscar compreender os nossos tempos teria que partir desta constatação. Nesse sentido, ela se envolve em uma tarefa de desconstrução e reconstrução fenomenológica tanto do domínio dos assuntos humanos quanto do modo como as atividades fundamentais da vida do espírito (minel)operam. A tarefa a que ela se propõe é indicar que se a herança que recebemos não é acompanhada de qualquer testamento, temos, não obstante condições de compreender os nossos tempos, com base no livre exercício de nossas atividades espirituais e no nosso cuidado com o mundo / Abstract: In this text I try reconstruct the Hannah Arendt's political thinking, from the breakdown of tradition to the activity of judgment. She thought that the continuity of the tradition was lost as because of the works of thinkers like Kant, Kierkgaarg, Marx and Nietzsche, as because of the incapacity of this tradition answer to the political and moral disasters which fall in the mankind during the twenty century. For her, the end of the tradition is a fact of political relevance, and whomever aims understand our times must start from this point. In this sense, she involves herself in the task as of phenomenological deconstruction and reconstruction of the human things as of the way of operation of the basic activities of the life of the mind. The task is indicate which we must understand our times, based on the free exercise of our mental activitiesand on our care with the world, even if our inheritance was giveto us without testament / Doutorado / Doutor em Filosofia e Ciências Humanas
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Hannah Arendt - Simone de Beauvoir: un análisis comparativo de dos teorías de la libertadMunizaga Alfaro, Laura January 2011 (has links)
Informe de Seminario para optar al grado de Licenciada en Filosofía / El presente proyecto de investigación tiene por objetivo realizar un estudio comparatico respecto de las teorías filosóficas tanto de la filósofa alemana, Hannah Arendt, como de la filósofa francesa Simone de Beauvoir a través de una acuciosa investigación que pretenderá fijar la atención en el descubrimiento de relaciones o la estimación de diferencias y semejanzas en virtud de los ejes fundamentales que articulan el trabajo teórico de cada autora entorno al concepto de Libertad.
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Hannah Arendt et les trésors perdus des révolutions modernesBériault, Xavier January 2012 (has links)
Cette thèse de maîtrise porte sur la pensée révolutionnaire d’Hannah Arendt. Elle a
pour objet de réfléchir à ce qu’Arendt appelle les trésors perdus des révolutions, manière
poétique de désigner des événements et des expériences politiques que la tradition
révolutionnaire aurait, selon elle, négligés. Arendt se donne comme tâche de les rescaper
de l’oubli, car elle estime qu’ils pourraient bien se révéler pertinents pour l’entreprise
entamée par Tocqueville : élaborer une nouvelle pensée politique qui permettra de se
mouvoir dans un nouveau monde.
Le premier chapitre se concentre sur le constitution-making : la pratique
révolutionnaire américaine qui a mené à l’adoption de la Constitution, acte fondateur
particulier puisqu’il rompait avec la conception traditionnelle de la fondation d’un corps
politique. Le deuxième chapitre tente de comprendre ce qu’est l’esprit révolutionnaire en
tant qu’attitude spécifique qui animait les révolutionnaires et qui constituerait également
l’une des conditions nécessaires au déclenchement de la révolution. Enfin, le dernier
chapitre se penche sur les caractéristiques du système des conseils, conçu par Arendt
comme une nouvelle forme de gouvernement qui a émergé pendant les révolutions, en
même temps que le système de démocratie représentative que nous connaissons
aujourd’hui et en conflit avec lui.
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A study of the pariah in Hannah Arendt's theory of action.Elkin, Tobi B. 01 January 1990 (has links) (PDF)
No description available.
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El concepto de mal en el pensamiento de Hannah Arendt : dimensión moral, jurídica y políticaWagon, María Elena 26 September 2019 (has links)
En el pasado siglo XX el horror que llevó a cabo el régimen totalitario nazi interpeló a
los intelectuales de todo el mundo y los instó a reflexionar sobre el problema del mal.
Hannah Arendt no fue la excepción, pues el problema del mal es un tema que, de
manera transversal, recorre la totalidad de su obra. Con el advenimiento de los
totalitarismos del siglo XX, las categorías con las que se lo pensaba quedaron obsoletas
y fueron incapaces de brindar un marco de análisis acorde con la magnitud de los
acontecimientos. Esta situación generó la necesidad de la creación de nuevas categorías
de análisis y promovió el abordaje desde diferentes perspectivas teóricas.
El mal radical es un concepto que remite, en el pensamiento arendtiano, al
intento, por parte de los regímenes totalitarios, de eliminar todo rasgo humano de los
individuos. Bajo dicho régimen se anula toda capacidad del individuo de ser espontáneo
reduciéndose su obrar a la mera reacción ante diferentes estímulos. El mal radical
convierte en superfluos a los seres humanos, los vuelve prescindibles, intercambiables,
desechables. Este tipo de mal deviene en una categoría incomprensible en tanto es
irreductible a motivaciones claras que lo expliquen. El mal banal, en cambio, es un
nuevo tipo de mal que se caracteriza por su falta de reflexión y de compromiso
ideológico. En esto radica su peligrosidad y su gran poder de propagación. En la figura
de Eichmann Arendt vio materializada una capacidad infinita para llevar a cabo los
males más horrendos por los motivos más fútiles y nimios. La pensadora deduce de su
experiencia en Jerusalén que el no ejercicio de la facultad de pensamiento puede llevar a
la humanidad a realizar el peor de los males sin inmutarse por ello. Por último, la noción
de mal ordinario que Arendt no problematiza y que es desestimada por la mayoría de los
análisis críticos, hace referencia a una tipología de mal con la que la pensadora
caracteriza los crímenes juzgados en Frankfurt y que complejiza el estudio del problema
del mal en la obra arendtiana en relación con las nociones de mal radical y mal banal.
El objetivo del presente trabajo es abordar las diferentes concepciones
arendtianas del mal, a saber: el mal radical, la banalidad del mal y el mal ordinario,
desde tres dimensiones de análisis diferentes: la moral, la jurídica y la política. Por
medio de este estudio se pretende determinar si existen continuidades en las reflexiones
sobre el mal llevadas a cabo por Arendt o si, por el contrario, hay un cambio abrupto en
su pensamiento. A diferencia de los estudios críticos existentes en los que se intenta
responder a este interrogante de manera unidimensional, en este trabajo se busca
desmenuzar las tres obras clave del corpus arendtiano en las que Arendt propone cada
una de las tres concepciones del mal mencionadas, a saber: OT, EJ y AJ, desde la óptica
tridimensional de lo moral, lo jurídico y lo político. Se concluye que el mal radical y la
banalidad del mal no son nociones excluyentes entre sí sino que fungen como
expresiones que remiten a dos niveles diferentes, uno más general y estructural y el otro
vinculado con el comportamiento de los individuos dentro de las estructuras
gubernamentales estudiadas.
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Aux origines de la condition humaine : de la naissance selon Hannah Arendt à l'enfance chez Gaston BachelardDelot, Anne 18 April 2018 (has links)
La tradition philosophique a défini l'être humain par sa faculté de penser qui, face à cette fatalité qu'est la mort, le caractérise comme le seul être conscient de sa finitude. Hannah Arendt, au lendemain de l'expérience totalitaire, cherchait à reconstruire philosophiquement ce qui avait été ébranlé, à savoir le sens et la valeur de la vie humaine. Or, pour contrer l'hypothèse totalitaire de la super fuite de l'homme, il lui fallait un fondement indiscutable, un fondement ontologique, qu'elle trouva dans un élément occulté par l'ensemble de la tradition philosophique : la naissance. La question que pose Arendt est la suivante : en quoi la naissance détermine-t-elle la condition humaine ? Selon son hypothèse, la naissance engendrerait la faculté d'agir et, par extension, le monde ainsi que la liberté. Cette analyse possède le mérite de traiter, par le biais de la naissance, de l'enfant en soi, alors que ce dernier est généralement envisagé en philosophie à travers la question de l'éducation. Sur ce point, Arendt rejoint Gaston Bachelard, dont les travaux relatifs aux spécificités de l'enfance viendraient compléter et confirmer sa théorie de la natalité.
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La crise de l'éducation : un regard arendtien sur la situation québécoiseCayouette-Guilloteau, Valérie 24 April 2018 (has links)
Toute l'œuvre de Hannah Arendt est une interpellation à « penser ce que nous faisons », pour reprendre ses mots. Ce travail poursuit le même objectif : s'arrêter un instant et réfléchir à nos pratiques. En continuité avec son intérêt - rarissime en philosophie - pour la question de la natalité, nous circonscrivons notre champ de recherche à l'une des dimensions les plus importantes d'une communauté politique : l'éducation. Adoptant la perspective d'une citoyenne prenant part à son monde commun, nous nous intéressons davantage à la situation concrète du système éducatif québécois, le nôtre. À partir de la présentation d'une constellation de problèmes circonstanciels, nous en venons à accepter un constat plus général de crise. À la suite de Hannah Arendt, nous revenons aux fondements de l'éducation et en interrogeons les finalités. Ainsi, nous espérons échapper à une nostalgie simpliste et mieux identifier ce que nous voulons pour le Québec contemporain en ce domaine. Dans une première partie, nous retraçons brièvement l'histoire du système éducatif québécois et les nombreuses transformations de ses intentions et pratiques pédagogiques. Puis, nous dégageons quelques problématiques importantes vécues et rapportées par les acteurs et actrices du milieu : les difficultés croissantes du modèle de l'« ascenseur social », le réductionnisme scientifique et la technicisation croissante de cette activité et l'influence hégémonique du management. Dans un deuxième temps, nous référant principalement au célèbre texte La crise de l'éducation, nous situons l'œuvre de Hannah Arendt dans son contexte historique, clarifions sa toile conceptuelle et établissons son appartenance à une tradition éducative libérale. Reprenant les constats de la première partie, nous étudions plus avant l'idée de crise en général et dans le domaine de l'éducation en particulier. Pour ce faire, nous nous référons aux travaux du phénoménologue Edmund Husserl que nous considérons comme une influence importante pour notre auteure. Finalement, toujours en dialogue avec la pensée arendtienne, nous défendons l'idée de refonder l'éducation québécoise sur un modèle humaniste renouvelé. Celui-ci, désirant dépasser les oppositions simplistes entre transmission des connaissances et développement des compétences, propose une sorte de conservatisme progressiste. L'éducation ainsi conçue poursuit la double finalité de la transmission d'un solide socle culturel commun et du développement des aptitudes nécessaires à la participation de tous et toutes à la vie démocratique. Nous allons chercher du côté de Normand Baillargeon, Paul Hirst, John Dewey, Martha C. Nussbaum et Georges Leroux les prolongements contemporains dont nous avons besoin pour réactualiser la pensée arendtienne en éducation. Mots-clés : Éducation; Hannah Arendt; Crise; Humanisme; Québec
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Finitude et nouveauté : promesses et périls du nouveau au XXe siècleLepage, Dominique 20 April 2018 (has links)
Cette thèse prend pour point de départ la valorisation croissante de la nouveauté qui s’impose au cours de la modernité, et se radicalise au XXe siècle. Nous faisons le constat que l’omniprésence de cette notion à la fois puissante et familière soulève les questions du sens et de la valeur de la nouveauté, au-delà même de son appropriation moderne. Du point de vue du sens, la question est de savoir comment traiter l’irréductible polysémie de la nouveauté. Nous montrons d’abord que, sous ses diverses modalités, la nouveauté se distingue non seulement par la différence avec le passé mise de l’avant par le discours moderniste, mais plus encore par sa dimension de commencement, que nous analysons comme introduction de puissance et ouverture d’avenir. Cela constitue le critère premier de toute nouveauté, et ce qui en fait un enjeu humain fondamental. La nouveauté est au cœur de notre expérience du temps, de la manière dont nous vivons notre finitude et particulièrement notre mortalité. Cependant, cela ne fait pas de la nouveauté une valeur à proprement parler. Ce lien doit être interrogé à travers la pluralité des temps et des activités humaines. Nous considérons donc ensuite comment se décline la nouveauté, concrètement, au sein de l’existence humaine. Ce deuxième volet est développé à travers un dialogue avec la pensée de Hannah Arendt. Par sa conception de l’homme comme être de naissance et d’innovation, et par l’articulation des multiples temporalités corrélatives de l’activité humaine, Arendt nous permet de poser les bases d’une articulation différentielle et raisonnée de la polysémie de la nouveauté, en lien avec les conditions de natalité et de mortalité. La question de la valeur de la nouveauté se pose alors en fonction du contexte et de la réalité où elle s’inscrit. Il apparaît que plus on s’approche de la dimension de la liberté humaine, plus se radicalise la nouveauté, en même temps que le jugement de valeur devient plus problématique, et se présente comme une tâche et une exigence pour le jugement. Mots-clés : Nouveauté; Modernité; Temps; Innovation; Rénovation; Philosophie; Hannah Arendt. / This dissertation stems from the growing importance of the new throughout modernity, and its radicalization during the 20th century. The overwhelming presence of a notion so potent and yet so familiar raises the questions of the definition and of the value of novelty itself, beyond its modern appropriation. The problem with establishing its meaning lies in the polysemous nature of the notion. We show that novelty, in its multiple modalities, distinguishes itself not only as different from the past, something modernist discourses consistently insist upon, but more importantly, as a beginning. We understand this feature as a gain of power and an opening into the future. We also show that this constitutes the prime criteria for any novelty, and makes it a fundamental human issue. Novelty is at the core of how we experience time, our finitude and particularly our mortality. It does not follow, however, that novelty is a value or has value in itself. This must be examined through a study of the plurality of human temporalities and activities. Thus we also examine how novelty concretely manifests itself in human existence. This part of the dissertation is developed through a dialog with the thought of Hannah Arendt. Her conception of man as a being of birth and innovation, and her articulation of the multiple temporalities pertaining to human activity allows us to establish a differential and reasoned approach to the multiple meanings of novelty, in relation with the conditions of natality and mortality. The question of the value of novelty thus arises in relation to the context and reality in which it appears. As we get closer to the issue of human freedom, the more radical novelty gets, and the more the question of its value appears as a problem and as a task with which our judgment must deal. Keywords: Novelty; Modernity; Time; Innovation; Renovation; Philosophy; Hannah Arendt.
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