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Risco de apneia obstrutiva do sono detectado pelo questionário de Berlim está associado com aterosclerose coronarianaMassierer, Daniela January 2010 (has links)
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Alterações de marcadores aterotrombóticos em atletas usuários de esteróides anabolizantesSevero, Catia Boeira January 2005 (has links)
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Relação entre a dilatação mediada pelo fluxo da artéria braquial medida através da ultrassonografia com Doppler e risco cardiovascular em pacientes com Diabetes tipo 2Kasmirscki, Cristine January 2015 (has links)
A disfunção endotelial refere-se à alteração da vasodilatação dependente do endotélio e à má regulação da interação endotélio - células sanguíneas, o que gera uma inflamação localizada e, posteriormente, lesões vasculares graves e trombose. Geralmente ocorre antes das manifestações estruturais e a sua avaliação clínica pode servir como preditor de eventos cardiovasculares futuros, sendo um marcador precoce da atividade da doença aterosclerótica. O objetivo do presente manuscrito foi revisar aspectos relacionados à fisiopatologia da disfunção endotelial, os métodos empregados na sua avaliação e a relação com os desfechos cardiovasculares. Trata-se de uma revisão bibliográfica, para a qual foram selecionados artigos publicados em inglês e português na base de dados Pubmed utilizando termos de indexação relacionados ao tema de interesse: disfunção endotelial. A partir desta busca a revisão foi estruturada em quatro partes: 1. Fisiopatologia da disfunção endotelial; 2. Métodos de avaliação da função endotelial; 3. Relação entre Disfunção Endotelial e Desfechos Cardiovasculares; 4. Avaliação da função endotelial na prática clínica. Com este estudo, conclui-se que a aplicabilidade da avaliação da função endotelial na prática clínica carece da padronização de um método que seja prático, de baixo custo e que apresente boa reprodutibilidade, além do estabelecimento de pontos de corte específicos para as diferentes populações. As evidências científicas sugerem que a alteração na função endotelial ocorre bem antes das manifestações clínicas e das alterações vasculares e sua avaliação clínica pode servir como preditor de eventos cardiovasculares.
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Caracterização dos níveis da pentraxina-3 (PTX-3) em amostra de pacientes com cardiopatia isquêmica estável na população brasileira / Pentraxina-3 (PTX-3) levels in patients with stable coronary artery disease in a sample of a Brazilian populationVietta, Giovanna Grünewald January 2008 (has links)
Introdução: A Pentraxina-3 (PTX-3), produzida principalmente por macrófagos e células da vasculatura endotelial em resposta aos primeiros sinais pró-inflamatórios, tem sido apontada como um novo marcador de eventos coronarianos. Este estudo objetiva caracterizar os níveis plasmáticos de PTX-3 em pacientes com doença arterial coronariana estável em uma população brasileira, bem como sua relação com outros marcadores de risco cardiovascular e manifestação clínica de doença arterial coronariana (DAC). Métodos: Caracterização dos fatores de risco cardiovascular clássicos, e determinação dos níveis plasmáticos de PTX-3, proteína C reativa ultra-sensível (PCRus), interleucinas 18 (IL-18) e 10 (IL-10) foram realizadas numa coorte de 132 pacientes com doença arterial coronariana documentada, estáveis clinicamente. A determinação dos níveis plasmáticos de PTX-3, PCRus, IL-18 e IL-10 foi realizada pela técnica de ELISA utilizando-se kits comercialmente disponíveis. Os resultados dos valores dos marcadores inflamatórios foram comparados entre participantes que tiveram eventos clínicos ou não durante o seguimento médio de 47 meses. Resultados: Os níveis de PTX-3 e PCR-us coletados na primeira e segunda amostra foram semelhantes 3,45 e 3,84 ng/mL, e 4,89 e 4,72 mg/dL, respectivamente. A correlação de Pearson entre a primeira e segunda amostra foi maior para a dosagem de PCR-us que para o PTX3 (r=0,603 e r=0,356; p<0,001). Os níveis médios de PTX-3 em pacientes sem eventos foram 3,49±1,94ng/mL e nos pacientes que desenvolveram eventos 3,48±2,33ng/mL (p= 0,982). Para PCR, os valores foram de 5,07±8,26mg/mL e 4,60±4,66mg/dL (p= 0,737), respectivamente. Não foi encontrada associação entre níveis de PTX-3 e fatores de risco cardiovascular. Valores de PCRus foram associados com níveis séricos de LDL e a fração de ejeção do ventrículo esquerdo, não havendo relação com outros fatores de risco. Conclusões: Nesta amostra de indivíduos com DAC estável os níveis de PTX- 3 e PCR foram mais elevados do que em outras populações. Não identificamos fatores de risco relacionados com níveis aumentados de PTX-3 ou sua relação com eventos em médio prazo.
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Associação entre dor crônica músculo-esquelética e doença arterial coronariana em pacientes hipertensos e qualidade de vidaKerkhoff, Alessandra Cristina January 2013 (has links)
Introdução: Assim como a hipertensão, a aterosclerose é uma condição crônica que progride sem sintomas durante um longo período de tempo, e envolve diversos tipos de células e produção de mediadores inflamatórios. Elevada prevalência de dor músculo-esquelética crônica (DCMESQ) foi descrita entre hipertensos e a relação entre doença arterial coronariana e CMSP não é bem conhecida. Objetivo: Avaliar a associação de DAC significativa identificada por cineangiocoronariografia eletiva e dor crônica músculo-esquelética em pacientes encaminhados para investigação de dor no peito. Métodos: Análise transversal dos dados coletados no seguimento dos pacientes com suspeita de DAC submetidos à cineangiocoronariografia eletiva. O acompanhamento foi feito por meio de entrevista telefônica. O questionário inicial foi reaplicado, e dados adicionais foram coletadas. HAS foi definida como média de pressão arterial ≥ 140/90 mmHg , considerando três medidas ou o uso de medicamentos anti-hipertensivos . A presença e severidade da dor no peito foi avaliada no início do estudo. O escore syntax (SXscore) foi aplicado para avaliar a presença e gravidade de doença coronariana, e definida como lesão coronariana não- significativa (livre de doença ou estenose <50%) ou lesão coronariana significativa (pontuação > 0). A presença de CMSP nos últimos 12 meses foi avaliada por perguntas de sintomas de dor, dificuldade para se mexer, inchaço nas articulações ou ao redor delas. Resultados: A entrevista de seguimento incluiu 723 de 895 participantes da coorte. A prevalência de hipertensão foi de 85,2% (616), 54,6% (395) informaram ter DCMESQ e 52,3% (328) tinham DAC de acordo com SXscore. O risco bruto de DAC, foi de 0,84 (P = 0,05) em pacientes hipertensos com DCMESQ. A tendência para a associação estatisticamente significativa não foi mantida no modelo de análise multivariada. Dor no peito nos últimos 30 dias antes de fazer a cineangiocoronariografia estava presente em 438 dos pacientes hipertensos (71,3%) e em 19% foi observado risco de lesão coronariana significativa (RR=1,19, IC95% 0,98-1,46). Na análise estratificada por DCMESQ, houve uma associação positiva apenas entre os pacientes hipertensos sem DCMESQ. Conclusão: Não foi observada associação entre a DCMESQ e elevação da probabilidade de ter lesões coronarianas significativas. O estudo sugere associação inversa entre DCMESQ e DAC medido pelo SXscore, em pacientes hipertensos na avaliação eletiva de dor no peito. Os resultados do estudo não suportam a hipótese de que a inflamação secundária a DCMESQ reforça o processo aterosclerótico envolvido em DAC em indivíduos com hipertensão e DCMESQ.
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Efetividade do manejo da cardiopatia isquêmica aguda e crônica : dados de registros locaisFurtado, Mariana Vargas January 2013 (has links)
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Efeito sobre a perfusão esternal da utilização de ambas as artérias torácicas internas na revascularização miocárdica: avaliação através da cintilografia ósseaSANTOS FILHO, Edmilson Cardoso dos January 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006 / Objetivo: Avaliar o impacto na vascularização do esterno, através de cintilografia óssea, da utilização de ambas as artérias torácicas internas (ATI) preparadas por duas técnicas diferentes. Método: 35 pacientes coronarianos foram divididos em dois grupos: Grupo A 18 pacientes tiveram as duas ATI dissecadas de forma esqueletizada e Grupo B 17 pacientes tiveram as duas ATI dissecadas pela técnica pediculada. Não houve diferença nos dois grupos com relação a gênero, idade e características demográficas. Realizou-se cintilografia óssea 7 dias após a cirurgia obtendo-se imagens planas com 1.000.000 de contagens na projeção anterior do tórax contendo esterno, clavículas e região cervical baixa adquirida 3 horas após a administração venosa de 20mCi de MDP-TC 99m. As imagens cintiligráficas foram analisadas de formas qualitativa e quantitativa. A análise estatística foi realizada utilizando-se o teste de t de Student com significância estabelecida em 95%. Resultados: No grupo A (ATI esqueletizada) o nível de captação do esterno foi de 11,5% mais alto em comparação com a média dos 17 pacientes do grupo B (ATI pediculada), mas essa diferença não estatisticamente significante (p=0,127). Entretanto, a média dos níveis de captação do esterno nos 7 pacientes diabéticos do Grupo A (ATI esqueletiza) foi 47,4% mais alta em comparação com a média dos 7 pacientes diabéticos do grupo B (ATI pediculada) e esta diferença foi estaticamente significante (p=0,004). Conclusão: A forma de dissecção das ATI, pediculada ou esqueletizada, não altera de maneira estatisticamente significativa a perfusão esternal, avaliada por cintilografia óssea, no conjunto geral da população estudada. Entretanto, no sub-grupo de pacientes diabéticos, observou-se melhor perfusão do esterno nos pacientes submetidos à dissecção esqueletizada. A possível implicação clínica destes achados indica a necessidade do estudo ser ampliado com maior número de casos
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Avaliação da biometria fetal e dos fluxos útero-placentário e fetal em gestantes asmáticas no segundo trimestreLEITE, Debora Farias Batista 24 February 2015 (has links)
Submitted by Isaac Francisco de Souza Dias (isaac.souzadias@ufpe.br) on 2016-06-13T18:24:11Z
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Previous issue date: 2015-02-24 / Introdução: A ultrassonografia obstétrica avalia a biometria, estima o peso fetal e aplica a Dopplervelocimetria para pesquisar alterações vasculares. Gestantes asmáticas tem risco aumentado de restrição de crescimento intrauterino, baixo peso ao nascer e síndromes hipertensivas. O rastreamento destas condições pode melhorar o prognóstico gestacional. Objetivo: avaliar crescimento fetal e hemodinâmica materno-fetal em gestantes asmáticas através da ultrassonografia obstétrica com Doppler. Métodos: Estudo transversal envolvendo gestantes com asma, recrutadas no Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco, e sem asma, captadas em unidades de saúde da Região Metropolitana de Recife. Amostra obtida por conveniência entre novembro de 2013 e dezembro de 2014, com mulheres de 18 anos ou mais e com gestação única, de feto vivo, entre 20 e 24 semanas. Tamanho amostral calculado em 100 gestantes. Excluíram-se as pacientes com malformações congênitas ou que não compareceram para realizar a ultrassonografia. Variáveis demográficas, reprodutivas, socioeconômicas e relativas à asma foram obtidas pela entrevista. Avaliaram-se as medidas biométricas fetais e o índice de pulsatilidade das artérias uterinas, umbilicais, cerebrais médias e do ducto venoso. O teste t de Student comparou variáveis contínuas e os testes de Pearson e Exato de Fisher, as qualitativas. Considerou-se significante o p-valor bicaudado inferior a 0,05. As participantes assinaram o termo de consentimento e comitê de ética local aprovou o protocolo. Resultados: o Artigo 1, “Fetal biometric evaluation of asthmatic women at second trimester of pregnancy”, submetido ao The Journal of Maternal-Fetal & Neonatal Medicine, analisou 53 gestantes asmáticas e 58 não asmáticas. Os grupos foram semelhantes quanto às características demográficas, reprodutivas e socioeconômicas. As médias das medidas do diâmetro biparietal, circunferências cefálica e abdominal, comprimento do fêmur e peso fetal estimado por idade gestacional foram estatisticamente semelhantes, bem como as relações antropométricas. A prevalência de restrição de crescimento intrauterino foi de 5,7% em asmáticas e 10,3% em não asmáticas. O Artigo 2,"Doppler study of middle trimester fetomaternal circulation in asthmatic women", foi submetido ao Ultrasound in Obstetrics and Gynecology. As médias dos índices de pulsatilidade das artérias uterinas, umbilicais, cerebrais médias e ducto venoso foram semelhantes entre os grupos, bem como presença de incisura nas artérias uterinas (asmáticas, 7,5%, e não asmáticas, 6,9%, p 1,0), pulsatilidade acima do percentil 95 para artéria uterina (3,8% e 8,6%, p 0,44) ou ducto venoso (35,8% e 25,9%, p 0,25), ou artéria cerebral média abaixo do percentil 5 (5,7% e 10,3%, p 0,49). Não houve casos de artéria umbilical alterada. Os subgrupos foram estatisticamente semelhantes quanto ao tratamento e controle da asma, porém as asmáticas graves (p 0,04) e as não asmáticas (p 0,03), comparadas às asmáticas não graves, estiveram associadas a pulsatilidade normal do ducto venoso. Conclusão: Não houve alterações significativas nas circulações materno e feto-placentárias e biometria fetal em gestantes asmáticas no segundo trimestre. É possível que a ultrassonografia só identifique os malefícios da asma numa fase mais tardia da gravidez. Os resultados apontam a necessidade de ampliar os estudos em busca de marcadores mais precoces que possam predizer os desfechos desfavoráveis da asma ao nascimento. / Background: The obstetric ultrasound examines biometry, estimates fetal weight and applies Dopplervelocimetry to search vascular abnormalities. Pregnant asthmatic women are at higher risk to fetal growth restriction, low birth weight and hypertensive disorders. Antenatal screening of these conditions can improve gestational outcomes. Objective: evaluate fetal growth and maternal-fetal hemodynamics in pregnant asthmatic women using Doppler ultrasound. Methods: Cross-sectional study including asthmatic pregnant women, recruited at Hospital das Clínicas of Universidade Federal de Pernambuco, and healthy pregnant women, enrolled at health facilities in metropolitan area of Recife. Convenience sample obtained between November, 2013 and December, 2014 with women at or beyond 18 years old and a single pregnancy of an alive fetus among 20+0 and 24+6 weeks. Sample size estimated in 100 women. Pregnant women with congenital malformations or who didn´t attend to perform ultrasound were excluded. Demographical, reproductive, socioeconomic and asthma variables were obtained by interview. Fetal biometric measurements and pulsatility index of uterine, umbilical and middle cerebral arteries, and ductus venosus, were evaluated. Student´s t-test, Pearson´s chi-squared and Fisher´s Exact tests were applied when appropriate. A two-tailed p-value less than 0,05 was considered significant. The women signed the consent form and the local ethics committee approved the protocol. Results: the 1st Article, “Fetal biometric evaluation of asthmatic women at second trimester of pregnancy”, submitted to The Journal of Maternal-Fetal & Neonatal Medicine, analyzed 53 asthmatic and 58 non asthmatic pregnant women. They were similar in demographic, reproductive, and socioeconomic traits. Average values of biparietal diameter, head and abdominal circumferences, femur length, fetal estimated weight and anthropometric ratios were statistically identical. The prevalence of fetal growth restriction was 5,7% in asthmatic and 10,3% in non asthmatic women. The 2nd Article, "Doppler study of middle trimester fetomaternal circulation in asthmatic women", was submitted to Ultrasound in Obstetrics and Gynecology. The groups were similar in: mean pulsatility indexes of uterine, umbilical and middle cerebral arteries, and ductus venosus; uterine notches (asthmatic, 7,5%, and non asthmatic, 6,9%, p 1,0), pulsatility index above 95th percentile for uterine (3,8% and 8,6%, p 0,44) or ductus venosus (35,8% and 25,9%, p 0,25), or middle cerebral artery below the 5th percentile (5,7% and 10,3%, p 0,49). Umbilical artery pulsatility index was normal in both groups. The subgroups were equal in treatment and asthma control, but severe asthmatic (p 0,04) and non asthmatic (p 0,03), compared to non severe asthmatic women, were related to normal ductus venosus pulsatility. Conclusion: There weren´t significant changes in fetal biometry and maternal and feto-placental circulations in asthmatic women at second trimester of pregnancy. Its possible that ultrasound only identifies effects of asthma in later pregnancy. The results reinforce the need to find earlier predictors of unfavorable outcomes of asthma at birth.
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Contribuição da Endotelina-1 para o tônus coronariano de seres humanos: experimentos com o antagonista dos receptores ET-AWainstein, Marco Vugman January 2000 (has links)
Introdução. A endotelina-1, o mais potente vasoconstritor endógeno, atua através de dois receptores de afinidades distintas, conhecidos como ETA e ETB. Os receptores ETA estão localizados predominantemente na musculatura lisa vascular e são os principais mediadores do efeito vasoconstritor da endotelina-1. Diversos estudos demonstraram que a endotelina-1 exerce um papel importante na manutenção do tônus arterial basal. Entretanto, a contribuição da endotelina-1 para o tônus coronariano basal em seres humanos, especialmente em coronárias com lesões ateroscleróticas, permanece alvo de interesse. Objetivos. Os objetivos deste estudo foram avaliar a contribuição da endotelina-1 no tônus coronariano epicárdico e na microcirculação em coronárias livres de lesões obstrutivas e em coronárias com lesões ateroscleróticas e comparar o método da contagem TIMI com o Doppler intracoronário na detecção de alterações do fluxo sangüíneo em resposta à adenosina. Métodos. Um total de 16 pacientes, sendo oito destes no grupo com coronárias livres de lesões obstrutivas e oito pacientes com lesões coronarianas obstrutivas, foram incluídos neste estudo. Todos pacientes receberam a infusão seletiva intracoronária de BQ-123, um inibidor específico dos receptores ETA da endotelina-1, durante 60 minutos. Adenosina e nitroglicerina foram administradas em bolus no tronco da coronária esquerda. O efeito do BQ-123 no diâmetro coronário epicárdico foi avaliado por angiografia quantitativa realizada a cada 15 minutos ao longo da infusão da droga. O efeito na microcirculação coronária foi avaliado por variações no fluxo sangüíneo medido por guia-Doppler e pelo método da contagem TIMI. Resultados. A infusão de BQ-123 resultou em aumento de 7% do diâmetro coronário e de 19% no fluxo sangüíneo volumétrico em pacientes com artérias livres de lesões obstrutivas (P < 0,001 para comparação com basal). O aumento do calibre do vaso ocorreu de forma progressiva e uniforme ao longo do vaso. Os pacientes com lesão aterosclerótica apresentaram um aumento de 16% (P < 0,001 para comparação com artérias livres de lesões obstrutivas) no diâmetro coronário e 28% no local da estenose. A velocidade do fluxo sangüíneo em coronárias livres de lesões obstrutivas não se alterou significativamente tanto na medida por Doppler como pelo método de contagem TIMI. Houve uma correlação de 0,67 (P < 0,05) entre o método da contagem TIMI e o Doppler para detecção de alterações na velocidade do fluxo sangüíneo em resposta à adenosina. Conclusões. A infusão seletiva intracoronária do inibidor específico dos receptores ETA da endotelina-1 em seres humanos pode ser feita de maneira segura. A endotelina-1 exerce um papel importante na manutenção do tônus coronariano basal em artérias livres de lesões obstrutivas, sendo responsável pela quase totalidade do tônus constritor aumentado presente em coronárias com lesões ateroscleróticas. O método da contagem TIMI apresenta uma boa correlação com o Doppler para medida do fluxo sangüíneo em condições de hiperêmia. / Introduction. Endothelin-1 is the most potent endogenous vasoconstricting substance and acts through two distinct receptors, known as ETA and ETB. ETA receptors are mainly located at the smooth muscle vascular wall, and are the principal mediators of endothelin-1 vasoconstricting effect. Several studies have shown that endothelin-1 has a central role in basal arterial tone. However, the contribution of endothelin-1 for the coronary arterial tone in normal individuals and patients with coronary atherosclerotic disease remains under investigation. Objectives. To evaluate the contribution of endothelin-1 in the coronary epicardial and microvascular tone in normal and in atherosclerotic arteries, and to compare the TIMI frame count method with Doppler measurements to detect blood changes in response to adenosine. Methods. Sixteen patients, 8 with smooth coronaries and 8 with coronary artery disease, were included in this study. All subjects received selective intracoronary infusion of BQ-123, a specific endothelin-1 ETA recepetor antagonist, during 60 minutes. Adenosine and nitroglycerin were given in bolus in the left main coronary. Quantitative coronary angiography was performed every 15 minutes during drug infusion to evaluate the effect of BQ-123 on coronary epicardial diameters. The effect on coronary microcirculation was evaluated based on blood flow changes measured by Doppler-wire and TIMI frame count method. Results. BQ-123 infusion resulted in 7% increase in the coronary diameter and 19% in volumetric blodd flow in patients without focal coronay disase (P < 0.001 versus baseline). Patients with coronary artery disease had 16% increase in vessel diameter and 28% at the lesion site (P < 0.001 versus normal coronaries). There was no significant change in blood flow velocity measured by Doppler and TIMI frame count method. The correlation between Doppler and TIMI frame count to detect changes in blood flow velocity in response to adenosine was 0.67 (P< 0.05). Conclusions. Selective intracoronary infusion of endothelin-1 ETA receptor antagonist can be safely performed in humans. Endothelin-1 has an important role at basal coronary tone in arteries without obstructive disease and accounts almost entirely for the enhanced vasoconstrictive tone present in atherosclerotic coronaries. TIMI frame count method has a good correlation with Doppler blood flow measurements in hyperemic conditions.
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Idade pulmonar está relacionada à alterações estruturais carotídeas em pacientes hipertensos = Lung age is related to carotid structural alterations in hypertensive subjects / Lung age is related to carotid structural alterations in hypertensive subjectsKiyota, Tatiana Alves, 1974- 07 November 2014 (has links)
Orientador: Wilson Nadruz Júnior / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-25T13:35:23Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2014 / Resumo: Pacientes hipertensos exibem aumento do risco para desenvolvimento de eventos cardiovasculares e redução da função pulmonar quando comparados com a população geral. Contudo, ainda não está claro se esta associação se origina da coexistência de doenças altamente prevalentes ou de ações diretas ou indiretas de mecanismos fisiopatológicos em comum. Este estudo investigou a associação entre características das artérias carótidas e função pulmonar em hipertensos não fumantes com função pulmonar supostamente normal. Pacientes hipertensos (n=67) foram avaliados transversalmente por análises clínicas, hemodinâmicas, laboratoriais e ultrassom de carótidas. A capacidade vital forçada (CVF), o volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1) e no sexto segundo (VEF6) e a idade pulmonar foram medidos por espirometria. Os indivíduos com anormalidades ventilatórias de acordo com o consenso da American Thoracic Society/ European Respiratory Society foram excluídos. Análises bivariadas mostraram que a idade pulmonar e o percentual do previsto para parâmetros espirométricos correlacionaram-se com espessura íntima-média, diâmetro e rigidez da artéria carótida comum. Níveis séricos de Proteína C-reativa e metaloproteinases 2 e 9 não influenciaram esta relação. Na análise de regressão tipo stepwise, a idade pulmonar foi o parâmetro espirométrico que exibiu os coeficientes de regressão mais significativos com as características carotídeas. Em conclusão, o declínio da função pulmonar, particularmente quando avaliado pela idade pulmonar, está independentemente associado com alterações estruturais carotídeas em indivíduos hipertensos não fumantes com função pulmonar supostamente normal / Abstract: Hypertensive patients exhibit higher cardiovascular risk and reduced lung function compared to the general population. Whether this association stems from the coexistence of two highly prevalent diseases or from direct or indirect links of pathophysiological mechanisms is presently unclear. This study investigated the association between lung function and carotid features in non-smoking hypertensive subjects with supposed normal lung function. Hypertensive patients (n=67) were cross-sectionally evaluated by clinical, hemodynamic, laboratory and carotid ultrasound analysis. Forced vital capacity, forced expired volume in 1s and in 6s and lung age were estimated by spirometry. Subjects with ventilatory abnormalities according to current guidelines were excluded. Bivariate analysis showed that lung age and the percentage of predicted spirometric parameters correlated with common carotid intima-media thickness, diameter and stiffness. C-reactive protein and matrix-metalloproteinases-2/9 levels did not influence this relationship. At stepwise regression analyses, lung age was the spirometric parameter exhibiting the most significant regression coefficients with carotid features. In conclusion, decline in lung function, particularly when assessed by lung age, is independently associated with carotid structural alterations in non-smoking hypertensive subjects with supposed normal lung function / Mestrado / Clinica Medica / Mestra em Clínica Médica
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